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O judô brasileiro atingiu um nível de excelência que o coloca entre os melhores do mundo na atualidade. Por isso, cada detalhe pode trazer alguma vantagem na luta por medalhas nas principais competições. Agora, por exemplo, os judocas da seleção estão fazendo testes até mesmo durante o sono, com "o objetivo de conhecer melhor o descanso e, consequentemente, a recuperação de cada um".

Durante o período de concentração que está acontecendo nesta semana em São Paulo, um grupo de 33 judocas que representam a seleção brasileira está passando pela polissonografia, que faz o registro completo da atividade elétrica cerebral, da respiração e de sinais indicativos de relaxamento muscular, movimentos oculares, oxigenação sanguínea e batimento cardíaco durante uma noite de sono.

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"No treinamento do atleta, um dos principais fundamentos é a recuperação, o descanso dele, e, por isso, é importante saber se o atleta realmente está tendo um sono recuperativo. Se o atleta não descansa bem depois de um treino desgastante, esse cansaço pode se acumular e causar outros transtornos, como lesões", disse o dirigente da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), Ney Wilson.

"Foi difícil dormir (com os equipamentos instalados no corpo para medir as possíveis alterações), mas sei que é importante o trabalho realizado pelos profissionais, visando não só a nossa melhoria como atletas profissionais mas também como a qualidade do nosso descanso no dia a dia", disse Breno Alves, um dos judocas que já passou pelos testes, que defende a seleção na categoria até 60kg.

Líder do ranking mundial na categoria até 78kg, Mayra Aguiar foi operada nesta quinta-feira, em São Paulo. De acordo com a Sogipa, clube no qual ela treina, a brasileira medalhista de bronze nos Jogos de Londres/2012, passou por uma cirurgia no cotovelo esquerdo e outra no joelho direito.

Ainda segundo o clube gaúcho, o procedimento foi realizado pelo médico Breno Schor, chefe do departamento médico da Confederação Brasileira de Judô (CBJ), e as cirurgias foram bem sucedidas. Mayra começa a fazer fisioterapia imediatamente e a volta aos treinos normais deve ocorrer no início do próximo ano.

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"Infelizmente, as lesões fazem parte da rotina dos atletas. Agora, quero me recuperar o mais rápido possível para voltar ao tatame e fazer o que mais gosto, que é praticar judô e representar o Brasil em competições pelo mundo", afirmou Mayra, logo depois da cirurgia. Ela fica em São Paulo até segunda-feira e volta a Porto Alegre para as festas de fim de ano.

O Circuito Mundial de Judô começa apenas em fevereiro, com o European Open de Sofia, entre os dias 1 e 2. Logo no fim de semana seguinte acontece o Grand Slam de Paris, principal torneio do primeiro semestre.

Com o encerramento do Grand Slam de Tóquio, neste domingo, chegou ao fim também a temporada de 2013 do judô. E a última atualização do ano no ranking da Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês) mostra 21 brasileiros dentro da zona de classificação olímpica, que compreende os 22 melhores no masculino e as 14 primeiras no feminino.

São quatro brasileiros liderando o ranking mundial: Rafael Silva (+100kg), Sarah Menezes (até 48kg), Rafaela Silva (até 57kg) e Mayra Aguiar (até 78kg). Tanto Rafael quanto Rafaela pularam para o primeiro lugar após Tóquio. Ele porque foi prata e contou com a ausência de Teddy Riner, que é o melhor do mundo mas vai a poucas competições. Ela porque também viu suas rivais não viajarem ao Japão. A própria Rafaela ficou sem medalhas no Grand Slam.

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Outros cinco brasileiros estão entre os cinco melhores de suas categorias. Felipe Kitadai (até 60kg) e Charles Chibana (até 66kg) em quinto, Victor Penalber (até 81kg) e Erika Miranda (até 52kg) em terceiro e Maria Suellen Altheman (+78kg) em segundo.

Pelos critérios de classificação adotados para os Jogos de Londres/2012 e que devem ser mantidos para o Rio, o Brasil conseguiria classificar judocas em todas as categorias. Na até 70kg no feminino, nenhuma brasileira está entre as 14 melhores do ranking. Mas Maria Portela, em 16.º, ficaria com uma vaga por conta do limite de dois atletas por país. Além dela, Nádia Merli é a 17ª.

A zona de classificação olímpica é importante ao fim de cada ano porque determina quem tem assegurada permanência na seleção brasileira para a temporada seguinte. Atingiram esse critério, além dos já citados: Diego Santos (até 60kg, em 14º), Luiz Revite (66kg, 14º), Bruno Mendonça (73kg, 14º), Alex Pombo (73kg, 21º), Tiago Camilo (90kg, 11º), Renan Nunes (100kg, 15º), Luciano Corrêa (100kg, 18º), Rafael Buzacarini (100kg, 22º), David Moura (+100kg, sétimo), Walter Moura (+100kg, oitavo), Mariana Barros (63kg, nono) e Ketleyn Quadros (57kg, sexto).

Por conta do número menor de vagas no feminino, vão ter que disputar a seletiva nacional, no dia 14, no Flamengo, atletas que estiveram no Mundial como Eleudis Valentim (52kg, 18º) e Katherine Campos (63kg, 16º). A olímpica Mariana Silva (63kg, 20º) e a campeã da Universíade Rochele Nunes (+78kg, 20º) também não têm vaga garantida na seleção.

No masculino, a ausência mais sentida nessa lista é Leandro Cunha, que teve um ano ruim e hoje é apenas o 44º do mundo na categoria até 66kg. Hugo Pessanha sofreu com lesão na mudança de categoria e foi o 40º na até 100kg. Leandro Guilheiro se recupera de cirurgia, não competiu no ano, mas tem lugar assegurado na seleção por ser medalhista olímpico.

TÓQUIO - Apesar de ter ficado apenas no quinto lugar no quadro de medalhas em Tóquio, com três de prata e uma de bronze, a CBJ comemorou o desempenho brasileiro. "O resultado em Tóquio foi bom e dentro do esperado. Trouxemos uma equipe mesclada com atletas jovens e outros mais experientes para dar vivência aos novatos e também para que todos pudessem buscar pontos no ranking mundial para começar bem 2014", comentou o coordenador técnico da CBJ, Ney Wilson.

Para ele, o ano foi produtivo. "De maneira geral, tivemos nosso melhor primeiro ano de ciclo olímpico, com conquistas importantes. Também tivemos atletas mostrando evolução, como a Maria Suellen, no pesado, e o surgimento de novos nomes, como o Chibana, no meio-leve", completou ele.

O Brasil esteve perto de subir no lugar mais alto do pódio no último dia do Grand Slam do Circuito Mundial de Judô, em Tóquio, neste domingo (1°), com Rafael Silva, o Baby, na categoria para lutadores acima de 100kg. Mas o judoca perder a final contra o sul-coreano Sung-Min Kim e acabou ficando apenas com a prata.

Com isso, a equipe brasileira terminou a competição na quinta colocação geral. Foram quatro medalhas no total, sendo três de prata (com Rafael Silva, Charles Chibana e Erika Miranda) e uma de bronze (com Sarah Menezes). Donos da casa, os japoneses dominaram o quadro de medalha, vencendo 11 das 15 categorias disputadas. Eles ainda conseguiram mais duas pratas e 14 bronzes.

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Rafael Silva chegou para este domingo como grande favorito, já que Teddy Riner, seu principal adversário e considerado o melhor judoca do mundo na atualidade, não foi para o Japão. E o brasileiro foi passando por seus adversários. O ucraniano Stanislav Bondarenko, os japoneses Hisayoshi Harasawa e Masaru Momose ficaram pelo caminho. Mas na decisão, Baby acabou perdendo para Sung-Min Kim por um yuko.

Na mesma categoria, David Moura venceu sua primeira luta, mas acabou perdendo na sequência e, então, novamente na repescagem, ficando fora da briga por medalha. A principal decepção brasileira no dia, no entanto, ficou por conta de Maria Suelen Altheman. Segunda colocada no ranking da categoria para judocas com mais de 78kg, ela caiu logo na estreia para a japonesa Sara Asahina e sequer conseguiu brigar por um lugar no pódio.

Também na categoria para lutadoras com mais de 78kg, Rochele Nunes foi um pouco melhor e venceu sua estreia contra a alemã Fraziska Konitz, mas acabou perdendo para a cubana Idalys Ortis, líder do ranking. Na repescagem, caiu contra a chinesa Qian Qin logo na primeira luta.

Os outros quatro brasileiros que lutaram neste domingo sequer conseguiram chegar na repescagem. Na categoria até 90kg, Eduardo Santos até venceu sua primeira luta, contra o australiano Sebastian Temesi, mas perdeu na sequência para o russo Grigorii Sulemin. Já Eduardo Silva caiu logo na estreia para o polonês Jakub Zarzeczny.

Entre os lutadores com até 100kg, Rafael Buzacarani perdeu sua primeira luta para o canadense Kyle Reyes. Já Renan Nunes, depois de folgar na primeira rodada, foi derrotado na estreia pelo japonês Yusuke Kumashiro.

A seleção brasileira de judô encerrou neste sábado (23) a sua participação no Grand Prix de Abu Dabi sem conquistar medalhas. No segundo e último dia de competição nos Emirados Árabes Unidos, o melhor resultado do Brasil foi o quinto lugar de Samanta Soares (até 78kg), assim como tinha acontecido na sexta-feira com Diego Santos (até 60kg).

Após somar duas vitórias e uma derrota, Samanta Soares chegou a lutar pela medalha de bronze neste sábado, mas perdeu para a russa Anastasiya Dmitrieva e terminou na quinta colocação da sua categoria. O dia ainda teve outros quatro judocas brasileiros em ação no Grand Prix de Abu Dabi, mas todos foram eliminados logo no começo da disputa.

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Neste sábado, Hugo Pessanha (até 100kg), Luciano Corrêa (até 100kg) e Bárbara Timo (até 70kg) foram eliminados logo na estreia da competição. Já Mauro Moura até que conseguiu vencer a primeira luta na categoria até 81kg, diante do iraniano Saeed Moradi, mas perdeu na sequência para o alemão Sven Maresch e também ficou longe do pódio.

O judô brasileiro não foi bem no segundo dia do Grand Prix de Qingdao, na China. Seis atletas do País lutaram nesta quinta-feira, mas só dois deles conseguiram medalha. Eduardo Katsuhiro Barbosa, na categoria até 73kg, e Vinicius Panini, na até 81kg, terminaram no terceiro lugar, com o bronze.

Nova esperança da categoria até 73kg, a que tem pior desempenho nesta temporada, Eduardo Katsuhiro ganhou a primeira chance no Circuito Mundial e conquistou sua primeira medalha. O judoca do Pinheiros venceu um chinês e um sul-coreano, levou ippon do alemão Igor Wandtke na semifinal, e acabou com o bronze depois de vencer o também brasileiro João Macedo, por dois yukos.

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Também atleta do Pinheiros, Vinicius Panini chegou ao bronze na categoria até 81kg com campanha parecida. Venceu as duas primeiras lutas, contra representantes da Coreia do Sul e da Alemanha, perdeu para Sergio Toma (EAU), na semifinal, mas venceu o chinês Xuewn Wang na disputa pela medalha.

No feminino, participação ruim. Depois de estrear na seleção adulta durante o World Combat Games, há duas semanas, na Rússia, Ana Carla Grincevicus, do Minas, perdeu logo na primeira luta em Qingdao, mas, por conta da chave pequena, foi à repescagem. Ali, venceu uma atleta de Taiwan e acabou derrotada na disputa pelo bronze, pela chinesa Cuijuan Shi.

Já na categoria até 70kg o Brasil tinha duas esperanças de medalha, com Nadia Merli e Bárbara Timo, que venceram (após confronto direto) as duas últimas etapas do Circuito. Mas as duas concorrentes decepcionaram. Nadia, também do Pinheiros, perdeu as duas lutas que fez. A flamenguista Bárbara Timo venceu na estreia, foi à semifinal, mas também sofreu duas derrotas e foi eliminada.

O Grand Prix de Qingdao chega ao fim na sexta-feira com quatro brasileiros lutando: Eduardo Gonçalves (até 90kg), Rafael Buzacarini (até 100kg), Gabriel Santos (+100kg) e Isadora Pereira (+78kg). Desses, só Rafael não faz sua estreia internacional.

Na sua primeira competição do Circuito Mundial de Judô desde o título mundial do Rio, Rafaela Silva decepcionou. Nesta quarta-feira (30), no esvaziado Grand Prix de Qingdao (China), ela terminou apenas com a medalha de prata, derrotada na final da categoria até 75kg por Corina Caprioriu, da Romênia, por ter recebido uma advertência contra nenhuma da rival.

No caminho, havia vencido a russa Irina Zabludina (um wazari e um yuko) e a chinesa Ying Zhou (um yuko). Desde o Mundial, Rafaela já havia disputado também o Campeonato Brasileiro (que venceu sem dificuldades) e o World Combat Games, competição por equipes em que o Brasil foi prata, há duas semanas, na Rússia.

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Rafaela é a única titular do Brasil numa competição bastante esvaziada, que só conta com 13 países, a maioria deles asiáticos. De resto, praticamente apenas atletas estreantes, que ganham a primeira chance na seleção brasileira. Duas delas ganharam medalha de bronze nesta quarta.

É o caso de Milena Mendes, do Palmeiras, que pela primeira vez lutou fora do Brasil no Circuito Mundial. Na categoria até 52kg, ela venceu três confrontos para ficar com a medalha de bronze. Na disputa do terceiro lugar, bateu a romena Andreaa Chitu, bronze no Mundial de Paris, em 2011.

Também na categoria até 52kg, Luana Pinheiro, modelo profissional que se divide entre os ensaios e os treinos no Minas, fez sua estreia no Circuito. Perdeu para Chitu na segunda luta, foi até a repescagem, mas voltou a ser derrotada, desta vez por uma chinesa.

Sparring de Rafaela Silva no título mundial, Tamires Crude venceu suas duas primeiras lutas na China, onde faz sua estreia, acabou derrotada por Caprioriu na semifinal, mas ficou com o bronze depois de superar Lorelana Ohai, também da Romênia.

Entre os homens, a estreia não foi tão boa. Raphael Maique (até 60kg) perdeu na primeira luta, enquanto Marcelo Fuzita até venceu o primeiro confronto, diante de uma atleta de Hong Kong, mas depois sofreu duas derrotas e ficou sem medalha.

Na quinta-feira o Grand Prix prossegue com mais brasileiros no tatame: Eduardo Barbosa, João Macedo (até 73kg), Vinicius Panini (até 81kg), Ana Carla Grincevicus (até 63kg), Nadia Merli e Bárbara Timo (até 70kg).

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GOIÂNIA - O judô feminino de Pernambuco terminou bem a sua participação nos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), em Goiânia. Neste domingo, (27), no SESI Ferreira Pacheco, a UNINASSAU conquistou a medalha de bronze na disputa por equipes. O ouro ficou com a Unisul (SC) e a prata com a Unip (SP).

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O grupo do técnico Clayton Alves perdeu os duelos contra a Unisul e a Unip. Contudo, venceu a Celso Lisboa (RJ) e ficou com na terceira colocação. A equipe foi formada com: Tatyane Diniz, Ana Cláudia, Rebeka Isabely e Helda Paula.

Masculino

Na disputa entre de equipes entre os homens, a UNINASSAU terminou na 7º posição ao perder para o Pará na estreia.

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GOIÂNIA - O ippon é o golpe perfeito no judô, o que dá a vitória e leva à conquista. E foi com três ippons que a UNINASSAU conquistou três bronzes, na tarde deste sábado (25), nos Jogos Universitários Brasileiros, em Goiânia. Os triunfos vieram para Pernambuco com Leandro Moura, Ana Cláudia Santos e Igor Nascimento.

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Na categoria ligeiro até 60 kg, Leandro Moura enfrentou Giovani Góis (RS) e aplicou o perfeito golpe para vencer e ficar com o bronze. Ainda no masculino, mas na categoria absoluto, Igor Nascimento venceu Luiz Souto (SC). E no feminino, também na categoria absoluto, Ana Cláudia dos Santos derrotou Jamile Carlos (RJ) com outro belo ippon.

O técnico da UNINASSAU, Clayton Alves, comemorou o bom resultado de seus atletas. “Tivemos muitos atropelos e dificuldades. Alguns judocas não puderam vir por lesão e isso atrapalhou um pouco. Então, o resultado foi acima da expectativa”, afirmou.

No domingo, acontece a disputa por equipes de judô, no SESI Ferreira Pacheco, e o treinador está confiante. “No feminino, como só tem quatro equipes,  já temos uma medalha garantida. E no masculino, com nove equipes, vamos começar contra o Pará e buscar o pódio”, concluiu.

GOIÂNIA - A final da categoria meio-leve até 52 kg do judô feminino no JUBs foi a mesma do ano passado. A pernambucana Rebeka Isabelly dos Santos, da UNINASSAU (PE), enfrentou a paulista Eleudes de Souza, da UNIP. E o resultado foi o mesmo de 2012. Pior para Pernambuco. Com um Ippon, a representante de São Paulo ficou com o ouro.

A disputa foi equilibrada no começo e a pernambucana foi uma dura adversária para Eleudes. Entretanto, não foi possível segurar toda a luta e a paulista venceu na reta final. A medalhista de ouro está no ciclo olímpico e é a segunda colocada no ranking brasileiro. Ela já foi campeão mundial no Marrocos, em 2011.

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Os bronzes da categoria ficaram com Regiane Nayara, da UNISUL-SC, e Rafaela de Araújo Barbosa, da UNIP-AM.

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GOIÂNIA –
No primeiro dia efetivo de competições dos Jogos Universitários Brasileiros (JUBs), em Goiânia, Pernambuco já conquistou a primeira medalha e foi de bronze. A conquista veio no tatame com a guerreira Tatiane Diniz, da categoria meio-médio, até 63 KG.

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A pernambucana da UNINASSAU disputou três lutas. Na primeira, ela venceu a representante do Mato Grosso com um Ippon. No entanto, na segunda contra Dione Barbosa, da UNIP-SP, saiu derrotada. Na repescagem, contra a catarinense Adriane Alberta, outra vitória e a medalha de bronze garantida.

“Estou muito feliz. Vim com o objetivo de subir no pódio. Claro que queria mais, mas sair daqui com uma medalha é muito importante. Valeu a pena toda a preparação e o treinamento intenso realizado em Recife”, afirmou a judoca.

Pernambucana com sotaque paulista

A medalhista de ouro da mesma categoria de Tatiane Diniz foi Dione Barbosa. Hoje, ela compete pela UNIP, de São Paulo, mas nasceu em Pernambuco, mais precisamente em Olinda. Com a conquista, ela se classificou para a seletiva olímpica para 2016.

“Esse resultado foi muito bom, porque estou me preparando para a seletiva olímpica. E sair de uma competição difícil como essa com o ouro me ajuda a chegar embalada”, afirmou.

A pernambucana de sotaque paulista venceu, na final, Laísa Santana, do Rio de Janeiro.

Serão 14 categorias no judô. Valem 14 medalhistas de ouro. A arte marcial é uma das modalidades que mais premia nos Jogos Universitários Brasileiros. É a chance de subir no ranking geral ou aumentar a vantagem no quadro de medalhas. E Pernambuco vai à Goiânia com uma equipe forte. Um atleta em cada categoria, 12 da UNINASSAU e dois da Faculdade Salesiana. Portanto, são 14 representando apenas uma bandeira.

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Na última edição do JUBs, Luana Cruz e Rebeka Santos foram vice-campeãs e este ano estarão de novo em busca de pódio. Ao lado delas, Ana Cláudia Santos e Igor Tavares, que também estiveram em Foz do Iguaçu, são as grandes esperanças da UNINASSAU.

“Temos uma equipe muito boa e além desses já citados, temos Luiz Henrique da categoria pesado e outros também que vão brigar por medalhas”, afirmou o técnico Cleiton Alves.

No judô, a delegação pernambucana é completada com os dois atletas da Faculdade Salesiana: Marcus Gavei (na categoria até 81 kg) e Raphael Teixeira (até 73 kg). Este último quase ficou de fora da competição. Digamos que ele entrou aos 45 do segundo tempo ou no “golden score” - a prorrogação do judô.

“Não esperávamos que o Raphael fosse disputar, porque ele foi o 3° nos Jogos Universitários de Pernambuco (JUPs). No entanto, os dois primeiros tiveram problemas e, pelo bom desempenho, Raphael Teixeira foi convocado”, contou o técnico Robson Bacelar, que está confiante nos atletas.

 “A expectativa é grande, principalmente com o Marcus Gavei. Ele tem um histórico forte em competições nacionais e também internacionais. Foi atleta do Pinheiros e tem boas chances de conquistar medalhas. Assim como Raphael”, concluiu o treinador.

Assim como aconteceu no dia anterior com as mulheres, a seleção brasileira masculina de judô subiu ao pódio do World Combat Games, competição que reúne 1.300 atletas competindo em 15 diferentes esportes de combate, neste domingo, em São Petersburgo, na Rússia. Enquanto a equipe feminina conquistou a medalha de prata, os homens ficaram com o bronze.

No World Combat Games, o judô tem apenas a disputa por equipes. No sábado, a seleção brasileira perdeu a final feminina para o Japão, mesmo resultado que teve no Mundial do Rio, em setembro. Neste domingo, foi a vez da competição masculina, na qual o Brasil perdeu para os japoneses por 4 a 1, mas ganhou da Geórgia (3 a 2) e da Alemanha (4 a 1).

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O Brasil começou a competição masculina com derrota para a forte equipe japonesa. Depois, porém, levou a melhor na repescagem com a Geórgia e foi para a disputa do bronze contra a Alemanha. No Mundial de Judô, em setembro, no Rio, a seleção brasileira tinha sido eliminada logo na estreia pelos alemães. Dessa vez, deu o troco e venceu.

Na disputa do bronze, o Brasil ganhou as lutas de Charles Chibana (até 66kg), Eduardo Katsuhiro (até 73kg), Victor Penalber (até 81kg) e Rafael Silva (acima de 90kg), enquanto Eduardo Bettoni (até 90kg) sofreu a única derrota para os alemães. O pódio foi completado com ouro para o Japão, prata para Mongólia e bronze para Rússia.

A Confederação Brasileira de Judô (CBJ) decidiu levar praticamente força máxima para o World Combat Games, evento que reúne mais de mil atletas de 15 diferentes modalidades de luta em São Petersburgo, na Rússia. No judô, a disputa é apenas por equipes e o Brasil embarca nesta quarta-feira com sete titulares, um reserva, e dois novatos.

Mesmo sem terem sido aprovados na seletiva feita em dezembro passado para a seleção, Ana Carla Grincevicus, na categoria até 63kg, e Eduardo Katsuhiro, na até 73kg, vão defender o Brasil na Rússia. Isso porque as duas categorias foram as que tiveram pior resultado no Mundial do Rio, com Katherine Campos e Bruno Mendonça, respectivamente. A CBJ procura jovens atletas para substituí-los.

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"Estou indo como a mais nova da equipe, mas também com uma vontade muito grande. Quero fazer o melhor e, com a ajuda de todo mundo porque é uma equipe, buscar o melhor resultado. Vou estar lá para lutar mas também para torcer", diz Ana Carla, de apenas 19 anos, derrotada por Mariana Silva, Rafaela Silva (que depois mudou de categoria) e Mariana Silva na seletiva de dezembro.

Já Eduardo Katsuhiro, que faz 22 anos em novembro, venceu o Brasileiro, no começo do mês, em Manaus, e vai defender o Brasil na categoria até 73kg, que tem na seleção Alex Pombo, Marcelo Contini e Bruno Mendonça. Ele nem esteve na seletiva para compor a seleção em 2013.

De resto, praticamente força máxima. No masculino o Brasil terá Charles Chibana (66kg), Victor Penalber (81kg), Eduardo Bettoni (90kg) e Rafael Silva (+90kg). O grande desfalque é Tiago Camilo, machucado. No feminino vão Érika Miranda (52kg), Rafaela Silva (57kg), Maria Portela (70kg) e Maria Suelen Altheman (+70kg), vice-campeãs mundiais por equipes no Rio.

"A expectativa é sempre muito boa, ainda mais porque estamos indo com uma equipe muito forte. Como é uma competição nova que a gente nunca disputou, esperamos participar bem, fazendo boas lutas. Independentemente de sermos campeãs é importante ter sempre a sensação de que você deu o máximo de si", disse a campeã mundial Rafaela Silva.

A competição terá oito times em cada naipe. No masculino, o Brasil enfrentará Rússia, Japão, Geórgia, Coreia do Sul, França, Usbequistão e Alemanha. Entre as mulheres, o Brasil medirá forças com Japão, China, Cuba, Rússia, Mongólia, França e Coreia do Sul.

A judoca belga Charline Van Snick revelou nesta segunda-feira que deu positivo para cocaína em um exame antidoping realizado durante o último Mundial, disputado em agosto, no Rio. A lutadora da categoria até 48kg, a mesma da campeã olímpica Sarah Menezes, porém, alega inocência.

Van Snick explicou que foi informada do resultado do exame antidoping pela Federação Internacional de Judô. No Rio, a judoca belga conquistou a medalha de bronze. O resultado foi o mesmo dos Jogos Olímpicos de Londres, no ano passado, quando perdeu nas semifinais para Sarah.

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A belga, porém, garante ser inocente e nega ter utilizado substâncias ilegais de forma consciente. "A notícia me surpreendeu totalmente", disse, em entrevista à uma rádio belga, Van Snick, que solicitou a análise da contraprova e pode ser suspensa por até dois anos, além de perder a medalha conquistada no Rio, em razão do caso de doping.

O sábado foi quase perfeito para as mulheres do judô brasileiro no Grand Prix de Tashkent (Usbequistão). Das cinco judocas do País que lutaram, quatro conquistaram medalha. E nas três categorias disputadas neste sábado, em todas o ouro ficou com uma brasileira. Apenas Mariana Silva, que foi aos Jogos de Londres, não subiu ao pódio.

Na categoria até 57kg, Ketleyn Quadros fez apenas três lutas para ficar com o ouro. Venceu todas por ippon, ficando menos do que 5 minutos no tatame. Na final, superou a norte-americana Hana Carmichael. Brasileira naturalizada israelense, Camila Minakawa chegou à semifinal, mas acabou sem medalha.

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Mariana Barros aproveitou bem a chance que teve na seleção. A judoca do Palmeiras, que já havia sido campeã em Almaty (Casaquistão), na semana passada, venceu também em Tashkent na categoria até 63kg, a única em que a vaga de titular da seleção feminina ainda está em aberto. Sua concorrente, Mariana Silva perdeu duas lutas, venceu só uma, e ficou sem medalha.

Já na categoria até 70kg, revanche entre Nádia Merli e Bárbara Timo. Depois de se enfrentaram na semifinal no Casaquistão, desta vez o confronto brasileiro foi na final. E quem levou a melhor foi Timo. Uma semana antes, Merli havia vencido.

No masculino, só um brasileiro lutou neste sábado. Eduardo Bettoni perdeu logo na estreia da categoria até 90kg, para Kamoliddin Kholmamatov, do Usbequistão, e acabou eliminado. No Casaquistão, ele também havia ficado sem medalha. Os resultados preocupam a CBJ porque a entidade procura um reserva para Tiago Camilo.

A seleção brasileira de judô encerrou neste domingo (29) a sua participação no Grand Prix de Almaty, no Casaquistão, com a conquista de mais quatro medalhas. Nádia Merli (até 70kg) faturou o ouro, Rafael Buzacarini (até 100kg) ficou com a prata e David Moura (mais de 100kg) e Bárbara Timo (até 70kg) conquistaram o bronze.

Bárbara Timo e Nádia Merli se enfrentaram nas semifinais, com vitória de Nádia por wazari. Na decisão, ela derrotou a israelense Lior Wildikan por yuko. Na disputa pelo bronze, Bárbara aplicou um ippon na casaque Dinara Kudarova para faturar a sua medalha.

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Rafael Buzacarini perdeu a sua final para o casaque Maxim Rakov, campeão mundial em 2009, por ter uma punição a mais. Já David Moura garantiu o bronze ao derrotar por ippon o russo Stepan Sarkisyan.

Eduardo Bettoni, na categoria até 90kg, perdeu na disputa pelo bronze para o russo Khusen Khalmurzaev por ter recebido uma punição a mais do que o seu adversário. Assim, foi o único judoca do País que não subiu ao pódio neste domingo.

Com esses resultados, o Brasil terminou a sua participação no Grand Prix de Almaty na segunda colocação no quadro geral de medalhas, com quatro ouros, duas pratas e três bronzes. Apenas o anfitrião Casaquistão teve desempenho melhor, com cinco medalhas de ouro, cinco de prata e sete de bronze.

A renovada equipe que o Brasil enviou para o Grand Prix de Almaty, no Casaquistão, começou bem a sua participação. Neste sábado (28), cinco dos sete judocas do País que competiram subiram ao pódio, com três medalhas de ouro, uma de prata e outra de bronze.

Na categoria até 63kg, a final foi brasileira, com vitória de Mariana Barros sobre Mariana Silva com um ippon. Alex Pombo, na categoria até 73kg, derrotou na decisão o casaque Yertugan Torenov por yuko. A terceira medalha de ouro do Brasil em Almaty foi conquistada por Ketleyn Quadros, que venceu a brasileira naturalizada israelense Camila Minakawa por imobilização.

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Além dos três ouros e da prata de Mariana Silva, o Brasil também faturou um bronze, na categoria até 52kg, com Raquel Silva. Na disputa pela medalha, ela superou a casaque Olessya Kutsenko. Assim, apenas Diego Santos (até 60kg) e Leandro Cunha (até 66kg) não foram ao pódio neste sábado.

O Grand Prix de Almaty prossegue neste domingo, quando serão disputadas as categorias até 70kg, até 78kg, mais de 78kg, para mulheres, até 81kg, até 90kg, até 100kg e mais de 100kg para homens.

Depois do desempenho abaixo das expectativas no Mundial do Rio, encerrado no começo de setembro, quando conquistou apenas uma medalha de prata com Rafael Silva, a seleção brasileira masculina de judô fez algumas alterações nos treinamentos, intensificando agora o trabalho específico por categoria. Assim, os judocas dos três pesos mais pesados (até 90kg, até 100kg e acima de 100kg) estão reunidos nesta semana em Belo Horizonte, treinando sob o comando dos técnicos Luiz Shinohara e Mário Sabino.

No Mundial do Rio, o único pódio da seleção masculina do Brasil foi com Rafael Silva, na categoria acima de 100kg, quando perdeu a final para o astro francês Teddy Riner. Enquanto isso, as judocas brasileiras tiveram desempenho fantástico, com cinco medalhas individuais - Rafaela Silva (até 57kg/ouro), Érika Miranda (até 52kg/prata), Maria Suelen Altheman (acima de 78kg/prata), Sarah Menezes (até 48kg/bronze) e Mayra Aguiar (até 78kg/bronze) - e uma prata na disputa por equipes.

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Uma das alterações na equipe masculina foi a contratação do técnico Mário Sabino - um ex-judoca da categoria até 100kg, que já foi da seleção -, para trabalhar junto com Luiz Shinohara. "É um treinador que pode trazer algo a mais para os atletas que têm esse tipo físico, mais altos e pesados, que é o mesmo dele. Já vínhamos investindo em atividades especiais separadas por categoria de peso e, depois do resultado do Mundial, acreditamos que devemos investir ainda mais nesse tipo de treinamento", explicou Ney Wilson, gestor de alto rendimento da Confederação Brasileira de Judô (CBJ).

"Esse treinamento está sendo importante porque, como é logo depois do Mundial, você já consegue começar a trabalhar nos erros que cometeu. Ter o Mário Sabino como um dos técnicos é interessante, porque ele pode trazer algo diferente já que competiu entre os atletas mais pesados. Na nossa categoria, às vezes precisamos mais de força do que de técnica", disse Eduardo Santos, que representou o Brasil no peso até 90kg no campeonato no Rio - foi eliminado logo na estreia.

O Brasil continua com três lutadoras na liderança do ranking mundial de judô, que teve a sua atualização publicada nesta terça-feira pela Federação Internacional de Judô (IJF, na sigla em inglês), após a realização do Grand Prix de Rijeka, na Croácia, no último fim de semana. Na lista, Sarah Menezes, Mayra Aguiar e Maria Suelen Altheman ocupam a primeira colocação.

Sarah está na primeira posição na categoria até 48kg com 2.454 pontos e mais de 500 de vantagem para a segunda colocada, a mongol Urantsetseg Munkhbat. Mayra lidera entre as judocas de até 78kg, com 2.380 pontos, mais de 300 à frente da húngara Abigel Joo. Já Maria Suelen é a número 1 na categoria mais de 78kg, com 2.756 pontos, apenas 26 a mais do que a cubana Idalys Ortiz.

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O País ainda tem outras duas judocas entre as três melhores do mundo. Érika Miranda é a vice-líder da categoria até 52kg, com 1.670 pontos, contra os 2.980 de Majlinda Kelmendi, do Kosovo.

Já a campeã mundial Rafaela Silva caiu para o terceiro lugar na categoria até 57kg, com 1.918 pontos, ao ser ultrapassada pela alemã Miryam Roper, com 1.994, medalhista de ouro no último fim de semana na Croácia. A primeira colocação da lista segue sendo da francesa Automne Pavia, com 2.230 pontos.

Entre os judocas, o Brasil ten dois vice-líderes. Victor Penalber, na categoria até 81kg, com 1.556 pontos, atrás do georgiano Avtandili Tchrikishvili, com 1.994, e Rafael Silva, na categoria mais de 100kg, com 2.280 pontos, 20 a menos do que o francês Teddy Riner.

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