Tópicos | Juninho Pernambucano

Juninho Pernambucano revelou nesta quarta-feira que deixará o cargo de diretor esportivo do Lyon ao fim da temporada. O brasileiro disse que está "esgotado mentalmente" e apenas cumprirá o contrato de três anos firmado em 2019. Depois, vai se aventurar na carreira de treinador. Só não disse se vai ser na Europa ou em clubes brasileiros.

"Espero terminarmos a temporada bem, e no fim do contrato, sair. Eu havia dito três temporadas (quando assinei). Pensarei com muito cuidado ao final da temporada, mas na minha cabeça são três anos", afirmou Juninho Pernambucano à RMC, convicto que já contribuiu o suficiente com o clube francês, onde fez história como jogador, enfileirando conquistas.

##RECOMENDA##

"Para muitas pessoas, um diretor esportivo não faz muita coisa, mas há enorme fadiga mental", avaliou. "Não quero ir além do limite. Não é uma ameaça, eu amo o clube, tenho muito respeito pelo presidente e pela instituição, porém também já dei muito ao Lyon e isso não pode ser esquecido."

Apesar de revelar um cansaço com a função de dirigente, Juninho anunciou na entrevista que está disposto a se aventurar na beirada de campo como treinador. As "aulas" ele já vem tendo com o técnico Peter Bosz, do Lyon.

"Na vida você nunca consegue tudo o que deseja. Se for possível e eu tiver oportunidade, vou tentar. Aprendi muito com o Peter Bosz. Prefiro tentar e não ter sucesso, do que dizer para mim mesmo, 10 anos depois: por que você não tentou? Tenho medo de muitas coisas, mas não de tentar."

E revelou o motivo de querer a mudança de cargo. "Gosto de futebol, treino, tática... Gosto de discutir coisas." Vascaínos já imaginam uma possível volta do astro ao time carioca para um resgate na Série B de 2022.

Um dia depois de ser duramente criticado por Rudi Garcia, técnico que foi demitido no início da semana após o final da temporada 2020-2021, o brasileiro Juninho Pernambucano, diretor esportivo do Lyon, rebateu as declarações dada pelo treinador, que em entrevista ao jornal francês L'Equipe expôs a relação difícil com o dirigente e listou uma série de episódios de desentendimentos.

O ídolo do time francês usou a TV oficial do Lyon para se manifestar. E acusou Rudi Garcia de falta de empatia.

##RECOMENDA##

"Rudi mostra que é forte, duro, dá respostas erradas. Ele tem prazer em se ver falando. Se ele pudesse se ver falando, ele adoraria. Acho que minha maneira de ser incomodava o Rudi. Ele é realmente frio como ser humano, não tem sentimento. Rudi tem o hábito de cansar as pessoas, de se impor. Eu aceito as coisas, mas em um momento eu vou explodir. Foi o que aconteceu", afirmou Juninho Pernambucano. "Rudi era forte só com os mais fracos. Temos que ser fortes com os mais fortes".

O brasileiro ainda relatou problemas que teve com o treinador por conta do volante brasileiro Jean Lucas, ex-Santos e Flamengo, que foi emprestado por insistência de Rudi Garcia.

"Ele (Garcia) disse que tinha deficiências táticas, que não era inteligente, que precisava progredir. Jean é um monstro nos treinos, ele estava esperando por sua chance. O Rudi insistiu em emprestá-lo porque disse que não estava progredindo taticamente, eu insisti pelo contrário. Pedi a ele que lhe desse uma oportunidade com os melhores", comentou.

"Eu perguntei as estatísticas e ele tinha estatísticas melhores do que muitos meio-campistas antes da chegada de Paquetá. Estava começando a atrapalhar e fazer a cabeça do Jean Lucas, mas ele nunca parava de trabalhar. Falei com o Jean, o pai dele e os agentes dele, foi melhor ele ir embora", apontou Juninho Pernambucano.

Por fim, o dirigente brasileiro ainda cutucou Rudi Garcia, afirmando que não se sentiu traído por não serem próximos. "Somos traídos por verdadeiros amigos. Não éramos próximos", finalizou.

Rudi Garcia chegou ao Lyon em outubro de 2019 e deixou o comando do Lyon ao final desta temporada após não renovar o contrato. Campeão francês com o Lille, Christophe Galtier é cotado para assumir a equipe.

Demitido do Lyon após a última rodada do Campeonato Francês, realizada no domingo passado, o treinador Rudi Garcia - que foi contratado em outubro de 2019 no lugar de Sylvinho, agora no Corinthians - não poupou o brasileiro Juninho Pernambucano de críticas. Ídolo do Vasco, além de ser um dos grandes nomes da história do clube francês, o ex-meia é diretor esportivo do time da cidade de Lyon.

Em entrevista ao jornal francês L'Équipe, Rudi Garcia disse que Juninho Pernambucano "não ficava feliz" quando jogadores brasileiros eram preteridos na escalação e afirmou que o dirigente fazia "jogo sujo".

##RECOMENDA##

"Descobri que quando as contratações brasileiras não jogavam, ele (Juninho) não ficava contente. Ele preferia ganhar com os seus jogadores", afirmou.

O agora ex-treinador do Lyon falou especificamente sobre o caso do volante Bruno Guimarães (ex-Athletico-PR), que em alguns momentos foi opção no banco de reservas, e também de Jean Lucas, outro volante (ex-Santos e Flamengo) emprestado ao Brest. Outro brasileiro citado na entrevista foi o meia Lucas Paquetá (ex-Flamengo), mas que foi classificado como "indispensável".

"O Paquetá foi indispensável e continuou (no time). Mas quando o Bruno jogou um pouco menos, isso criou um problema. Tive que administrar. Ele (Juninho Pernambucano) faz as coisas pelas minhas costas, fala com os jogadores pelas minhas costas, permite que alguns me critiquem, como Jean Lucas. Faltou objetividade e igualdade de tratamento", prosseguiu.

Atualmente, além de Lucas Paquetá, Bruno Guimarães e Jean Lucas (que volta de empréstimo), o Lyon conta com o volante Thiago Mendes e o lateral-direito Marcelo como brasileiros no elenco. O próximo da lista deverá ser o lateral-esquerdo Henrique, que está de saída do Vasco.

O presidente do Lyon, Jean-Michel Aulas, se manifestou em seu perfil oficial no Twitter, defendeu Juninho Pernambucano e criticou o relato feito por Rudi Garcia.

"Muito decepcionado com a política de terra arrasada de Rudi Garcia, que está reescrevendo a história, esquecendo que ele tinha o melhor elenco. Pena que Rudi não soube trabalhar com Juni, que mesmo assim o escolheu e o acompanhou. Juni tem todo o nosso apoio. Que péssimas desculpas Rudi!", publicou o dirigente.

Bruno Guimarães também reagiu. Contratado por Juninho Pernambucano no início de 2020, era titular e foi para o banco de reservas no meio da atual temporada. O ex-Athletico-PR republicou um trecho da entrevista de Garcia e o acusou de ter sido incoerente. "Tudo começou a não funcionar quando faltou coerência da sua parte!", escreveu.

Semifinalista da última edição da Liga dos Campeões da Europa - foi derrotado pelo Bayern de Munique, que conquistou o título -, o Lyon tem ambições maiores no futuro. Para isso, quer se reforçar com nomes de peso no futebol mundial e um já revelado é um desejo do brasileiro Juninho Pernambucano, ídolo e atual diretor do clube francês: o centroavante Karim Benzema, do Real Madrid.

Em entrevista ao canal de TV francês RMC Sport, Juninho Pernambucano abriu a possibilidade do atacante retornar ao futebol francês em alguns anos e se aposentar no time que começou a carreira. "O sonho que temos é que Karim Benzema se aposente conosco. É o sonho de todos os torcedores do Olympique (Lyon) fazê-lo regressar por duas temporadas, para jogar a Champions League (Liga dos Campeões) conosco, ser líder, marcar gols e nos trazer a sua experiência para vencermos jogos", afirmou.

##RECOMENDA##

Em abril desse ano, o atacante do Real Madrid, de 32 anos, confessou que gostaria de voltar ao Lyon, "mas não agora". Benzema tem contrato com o Real Madrid até junho de 2022 e vive um dos melhores momentos da sua carreira. Desde a saída do português Cristiano Ronaldo para a Juventus em 2018, o francês se tornou a grande referência no ataque - são 513 partidas e 249 gols feitos.

Juninho Pernambucano disse ainda que o Barcelona ainda não fez nenhuma proposta pelo atacante Memphis Depay. Contudo, avisou que se ela chegar o Lyon pretende "pensar". "Não recebemos nenhuma proposta oficial do Barça, mas se vier teremos de pensar nisso", afirmou o brasileiro.

O diretor do Lyon comentou que Depay está em "uma posição forte" com o Barcelona querendo levá-lo para a Espanha. "Podemos mantê-lo por um ano como capitão e perdê-lo de graça no próximo ano", informou Juninho Pernambucano, se referindo ao contrato do holandês que acaba em 2021.

Recentemente vinculado ao Lyon como moeda de troca nesta possível negociação de Depay, o zagueiro francês Samuel Umtiti foi comentado pelo dirigente brasileiro. "O salário de Umtiti a nível contratual é impossível para nós. Se ele é um jogador que quer ir para casa e diz isso, vamos trazê-lo de volta imediatamente", completou.

Adversário do Sport na segunda rodada do Brasileirão, o Vasco da Gama tem uma relação especial com jogadores de Pernambuco. Vários craques deixaram o futebol do estado para vestir a camisa do Cruz-Maltino. A CBF entrevistou o ex-jogador Ricardo Rocha para falar um pouco sobre essa relação.

O Xerife, como ficou conhecido durante toda sua carreira, nasceu em Recife e começou a carreira vestindo as camisas do Santo Amaro e do Santa Cruz, no começo como lateral-direito. Depois de viajar o mundo e defender clubes como São Paulo, Sporting e Real Madrid, Ricardo Rocha desembarcou no Rio de Janeiro em 1994 para vestir a camisa do Vasco e se somar a tantos outros ídolos pernambucanos. O carinho dos torcedores já lhe dava um pressentimento bom sobre o que estava por vir.

##RECOMENDA##

"É impressionante, o Vasco tem essa relação com jogadores pernambucanos. O Juninho, eu, Zé do Carmo, Almir Pernambuquinho, Vavá, Ademir Queixada, o Vasco tem essa relação de muitos anos. É muito legal esse carinho do torcedor. Quando eu vim para o Vasco, eu já sabia dessa ligação com os jogadores de Pernambuco. Então você já chega achando que vai dar certo, que vai caminhar bem. E eu fui muito bem recebido por todos", recordou.

Logo em sua primeira grande competição com o Vasco, Ricardo Rocha escreveu seu nome na história do time. No Campeonato Carioca de 1994, o clube se sagrou tricampeão do estado pela primeira e única vez até os dias de hoje. O Xerife foi campeão ao lado de jogadores como Carlos Germano, Jardel, Valdir e de Dener, que faleceu antes da conquista do título.

Mesmo com a experiência que Ricardo já carregava de uma carreira de alto nível (ele chegou ao Vasco com status de zagueiro de Seleção), a passagem pelo clube lhe deixou boas lembranças, que vão além do título.

"Eu já tinha uma experiência de vida, eu não cheguei novo. Cheguei ao Vasco em 94, tinha de 31 para 32 anos. Já não era garoto, já tinha jogado no Maracanã, enfrentado Vasco, Fluminense, Botafogo. Mas para mim foi um apoio muito grande. E com aquele time de 94 a gente foi tricampeão, o Vasco só tem esse. Para mim, ficou uma história muito bonita", declarou.

"Juninho não queria ir para o Vasco"

Como se não bastasse sua passagem vitoriosa por São Januário, Ricardo Rocha ainda deixou ao clube uma espécie de "herança pernambucana". Foi ele quem indicou a Eurico Miranda, então vice-presidente de futebol do Vasco, a contratação de dois jovens talentos. O atacante Leonardo e o meio-campista Antônio Augusto Ribeiro Reis Júnior, ou melhor, Juninho Pernambucano.

Se hoje Juninho é um imortal na história do clube, eternizado em canções e pinturas nas paredes de São Januário, um pouco se deve ao esforço de Ricardo Rocha. A negociação não foi tão fácil e, a princípio, os dois não queria se transferir para o Gigante da Colina. Mas o Xerife entrou em campo para dar o empurrãozinho que faltava.

"Eu indiquei o Juninho e o Leonardo para o Vasco. E eles vieram e foram muito bem. Mas eles não queriam vir, porque naquele tempo o jogador tinha direito a 15% da transferência e o Eurico não queria pagar à vista, só em três vezes. Eu me recordo de ir para a Seleção achando que estava tudo certo e quando eu voltei, não estava, a coisa não tinha caminhado. Eurico disse: 'Ó, Ricardo, eu só pago em três vezes. Se não, eu prefiro nem fazer o negócio". Aí eu conversei com Juninho e com Léo e eles aceitaram e vieram", descreveu.

Afinal, como o próprio Ricardo Rocha definiu, é um sentimento mútuo, que tem muita história e, como todo vascaíno sabe, não pode parar.

"É amor. É um amor que o Vasco tem pelos nordestinos e que os nordestinos também têm pelo Vasco", concluiu.

Da assessoria da CBF

Juninho Pernambucano, em entrevista ao jornal inglês The Guardian, teceu críticas ao governo Bolsonaro, a Neymar e disse que não fala com cerca de 80% a 90% de sua família por divergências políticas. "Bolsonaro é um filho do WhatsApp e fake news", disse.

O ex-atleta criticou as medidas de combate ao novo coronavírus tomadas pelo governo federal. "Eu sinto uma profunda tristeza. Desespero. Estamos fazendo tudo errado, indo contra tudo que o resto do mundo está fazendo. sou brasileiro, eu sei que somos um país pobre e nosso povo precisa trabalhar, mas isso é uma questão de vida. Se tivéssemos um lockdown, poderíamos estar perto do fim disso, mas não, é desesperador ver nosso país agora", afirmou.

##RECOMENDA##

Atual dirigente do Lyon e residindo na França, Juninho  declarou que não está mais em contato com 80% a 90% de sua família por causa de desentendimentos sobre a política de Bolsonaro. "As pessoas que apoiavam Bolsonaro eram maioria e foi minha decisão me afastar delas. Eu sei que alguns estão se arrependendo de suas decisões agora. Eles acreditavam que Bolsonaro era a única opção."

"Bolsonaro é o resultado de um juiz orgulhoso como Moro no caso de Lula, uma cultura de ódio contra o Partido dos Trabalhadores e notícias falsas", completou.

Juninho disse que o Twitter, Facebook e WhatsApp decidiram a eleição no Brasil. O ex-jogador relatou que denuncia fake news constantemente. "Observe quantos canais de extrema-direita existem no YouTube. Eles ganham muito dinheiro para espalhar fake news, mas eles são autorizados pelo YouTube. Eu denuncio quase todo dia, mas eu raramente recebo uma resposta."

Na entrevista, Juninho também falou sobre a violência contra jovens negros na periferia no país. "Há milhares de George Floyds no Brasil e milhares de outros que têm sofrido em silêncio e nós não sabemos". A frase foi uma referência ao deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL), que disse não haver casos no Brasil como o de George Floyd, homem negro que morreu em abordagem policial nos Estados Unidos. "É desumano dizer que nós não temos George Floyds no Brasil. Os tiroteios acontecem todo dia. Gays são perseguidos também e essa é uma das coisas que mais fazem eu me irritar com apoiadores de Bolsonaro. No entanto, ninguém pode vencer o tempo. Algum dia todos descobrirão quem você realmente é."

O ex-atleta criticou Neymar e fez um paralelo entre o jogador e a sociedade brasileira, que seria gananciosa. "Ele foi para o PSG apenas por causa de dinheiro. O PSG deu tudo a ele, tudo que ele queria, e agora ele quer sair antes do fim do contrato. Mas agora é hora de devolver, de demonstrar gratidão. É uma troca. Neymar precisa dar tudo que ele pode no campo, mostrar dedicação total, responsabilidade e liderança. O problema é que o establishment no Brasil tem a cultura de ganância e sempre quer mais dinheiro. Isso é o que nos foi ensinado e o que nós aprendemos."

Ele continuou: "Eu preciso diferenciar entre Neymar como um jogador e Neymar como pessoa. Como jogador, ele está no top 3 do mundo, no mesmo nível de Cristiano Ronaldo e Leo Messi. Ele é rápido, forte, pode fazer gol e assistência como um verdadeiro número 10. Mas como pessoa, eu penso que ele é culpado porque precisa se questionar e crescer. No momento, porém, ele está fazendo o que a vida ensinou ele a fazer."

O morador de rua Anderson - que teve sua imagem compartilhada na internet ao ser agredido nas ruas de Sinop, Mato Grosso -,  voltou a ser visto em um vídeo que circula nas redes sociais, neste sábado (11), mas dessa vez, de forma positiva. Ele gravou uma mensagem para o ex-jogador Juninho Pernambucano que se comprometeu em ajudá-lo para largar o vício das drogas. 

Anderson ficou conhecido no Brasil por conta de um vídeo no qual ele aparece levando um tapa no rosto após pedir ajuda para se alimentar. As imagens causaram indignação em muita gente e alguns se solidarizaram com o rapaz e decidiram, de fato, ajudá-lo. O professor de direito e advogado, Rogério Pereira, vai cuidar do processo contra os agressores de forma gratuita e o ex-atleta Juninho Pernambucano vai custear a internação do rapaz em uma clínica para tratamento de dependência química.

##RECOMENDA##

No novo vídeo, postado pelo próprio Juninho, Anderson já aparece com um visual mais cuidado, de cabelos cortados e roupas novas, e agradece ao ex-jogador pela ajuda. “E aí Juninho Pernambucano, eu sou o Anderson, tô aqui para agradecer a ajuda que você está me dando. Estou indo para a clínica , para a recuperação lá. E, tenho só que agradecer  esta ajuda aí. Muito obrigado por tudo o que você tem feito".

[@#video#@]

O ex-jogador Juninho Pernambucano foi apenas um dos brasileiros que se indignou com as imagens que viralizaram na internet, nesta sexta (10), de um homem sendo agredido nas ruas de Sinop, no Mato Grosso. O ex-atleta compartilhou o vídeo em suas redes sociais e, em seguida, revelou aos seguidores que vai prestar auxílio à vítima. Juninho contou, através de seu Twitter, que vai ajudar a custear um tratamento para dependência química para o jovem. 

Em uma sequência de tweets, Juninho Pernambucano contou que, ao entrar em contato com o professor de processo penal e advogado, Rogério Pereira, descobriu que o nome do rapaz agredido é Anderson e que ele é dependente químico. O ex-atleta decidiu, então, se unir a uma pequena força-tarefa que vai ajudar o rapaz. “Não adianta darmos a ele, as doações que muitos de nós, queríamos fazer, pois claro, ele não suportaria a tentação do uso. Se ele precisar ficar 1 ano, ficará, mas queremos ele recuperado e de volta a sociedade como exemplo para outros”. Rogério vai cuidar da parte jurídica do caso de agressão sofrida por Anderson. 

##RECOMENDA##

Juninho fez questão de, mais uma vez, mostrar sua indignação em relação à violência praticada contra o jovem. “Quanto a agressão sofrida, será muito, mas muito mais difícil esquecê-la. Depois da tortura (imensurável, inexplicável) a humilhação é a pior agressão feita ao ser humano, ela agride muito mais que o tapa em si. Sobre isso, o Rogério Pereira se responsabilizará do processo. Agradecendo a todos a intenção de ajuda, seja ela por sentimento ou doações”. 

Segundo Juninho, a internação será feita com o consentimento de Anderson, e de sua família,  ainda nesta sexta (10). A princípio, o rapaz deve ficar três meses internado. “Assim, o ajudaremos a trabalhar, se alimentar e seguir seu caminho. Vai dar certo ? Não sabemos. Mas é o único provável caminho que poderá recuperá-lo e reintegrá-lo à sociedade”.  

O ídolo do Vasco e do Lyon, Juninho Pernambucano, concedeu sua primeira entrevista após ter saído com polêmicas da Rede Globo, onde trabalhava como comentarista desde 2014. Em entrevista ao "El País", o ex-meia revelou ter sofrido censuras por parte da emissora ao questionar o trabalho da imprensa, principalmente o dos setoristas.

“Grande parte da imprensa joga contra a evolução do futebol. Eles (jornalistas) precisam da gente, os ex-jogadores, para complementar o que não conseguem enxergar. Fui censurado na Globo por denunciar que tinha setorista vendido, que se envolve com sacanagem. É o setorista que pauta o noticiário, porque cobre de perto os jogos e treinamentos. Quando ele se prostitui, fode o ambiente no clube”, relembrou enquanto explicava a situação.

##RECOMENDA##

O ex-jogador criticou o nível de trabalho dos jornalistas que fazem a cobertura dos clubes atualmente, durante o programa Seleção SporTV, no fim de abril.

“É preciso combater o que tá errado lá embaixo na cadeia de produção do jornalismo para pautar coisas mais sérias. E aí, em pleno ano de 2018, sofri censura ao vivo na TV. Nenhum jornalista me defendeu. Pelo contrário, ainda fui humilhado pelo Milton Neves, que deu uma tuitada me ridicularizando. Antes, já tinha recebido ameaças de torcedores. Se eu fui censurado e ameaçado, significa que toda a imprensa também foi, meu amigo. E ninguém compreendeu isso, talvez por ignorância ou medo de perder o emprego”, expressou o ex-meia.

Na ocasião, a direção de jornalismo do SporTV, canal fechado de esportes da Globo, emitiu uma nota oficial, que foi lida ao vivo, condenando os comentários do craque, o que resultou no pedido de demissão feito pelo comentarista após repercussão da polêmica.

“Aquela nota interrompendo o programa para me censurar partiu de um diretor covarde, que eu ainda não sei o nome. Foi a gota d’água. Na mesma semana, decidi não prestar mais serviços à Globo e pedi para sair”, disse.

“Meu contrato iria até o fim do ano que vem. Durante esse período até o episódio da minha saída, seria injusto dizer que eu fui impedido de falar. Mas briguei com os três principais narradores e o principal repórter da casa. Briga grande, discussão pesada, de apontar o dedo na cara e tudo mais em reuniões. Só não teve vias de fato. Queria dar minha opinião e não aceitavam. Diziam que eu falava muito, que interrompia demais. Balançavam a cabeça achando ruim se eu me alongava no comentário durante a transmissão. Sofria pressão por querer dizer o que penso”, revelou.

Aos 43 anos e morando nos Estados Unidos, Juninho também relembra um dos episódios que mais o entristeceram quando era comentarista. O ex-atleta afirma ter sido vítima de ameaças de morte por parte da torcida do Flamengo, em fevereiro, e que não recebeu nenhum apoio dos jornalistas com quem trabalhava.

“A relação azedou quando eu critiquei o Vinicius Junior. Fui ameaçado de morte pela torcida do Flamengo, dei queixa na delegacia. Esperava um suporte, mas não recebi apoio de ninguém na emissora. A partir dali a coisa não ficou legal. Como já estava tudo esquematizado para eu ir pra Rússia, não quis deixar os caras na mão. Mas eu abandonaria o barco depois da Copa”, expôs o ex-comentarista.

Em nota, a Rede Globo, negou ter censurado Juninho Pernambucano e se posicionou contrária sobre a falta de apoio durante as ameaças da torcida do Flamengo que o ex-funcionário afirma ter recebido.

Confira a resposta da emissora na íntegra:

“Como funcionário do Esporte da Globo, Juninho Pernambucano foi tratado sempre com profissionalismo e respeito, e jamais sofreu qualquer tipo de censura. A nota citada por ele na entrevista ao EL PAÍS e divulgada pela Globo afirmava, sem deixar margem à dúvida, que Juninho tinha direito à sua opinião, que era e continuaria sendo livre. O texto apenas deixava claro que o canal SporTV não concordava com as críticas, as acusações e a generalização feitas pelo então comentarista contra um grupo de profissionais, que incluía seus próprios companheiros de trabalho. E reforçava a confiança nos mais de 30 setoristas que trabalham no Grupo Globo. A nota foi lida ao vivo e diante do próprio Juninho, o que não caracteriza a “covardia” que ele relaciona ao episódio.

Sobre outro episódio citado na entrevista, Juninho Pernambucano relatou, em fevereiro, ter sofrido ameaças de torcedores do Flamengo após uma discussão nas redes sociais. Por isso, pediu para não comentar a final da Taça Guanabara, para a qual estava escalado. Em respeito ao profissional, o pedido foi imediatamente atendido e ele foi retirado da equipe que trabalhou na partida”

Por Thiago Herminio

O ex-jogador e comentarista de TV, Juninho Pernambucano iniciou um discussão política no twitter, nesta terça-feira (3), que acabou indo parar nos trending topics, área em que aparecem os assuntos mais comentados na rede social. Tudo isso por envolver o deputado federal Jair Bolsonaro (PSC).

"Não sabia que bolsominions me seguiam. Por favor não me sigam. Não quero quantidade de seguidores e sim qualidade humana e caráter deles!", escreve em seu post. Juninho ainda completou em outras duas postagens: "Só pra esclarecer, to tuitando sem sono 33 mil pés. Assumo tudo que disse e peço, vaza bolsominions. Te respeito fora de meu Twitter!Apenas"; "Só confirmando, eu escrevo o q quero aqui. Apenas fiz 1 pedido pra não me seguirem quem tiver qualquer tipo d preconceito! Não escolhi lado!"

##RECOMENDA##

Entre várias respostas de entusiatas do pré-candidato à presidência, uma acabou chamando atenção e sendo respondida pelo comentarista, a do deputado estadual do Rio de Janeiro e filho de Jair Solsonaro, Flávio Bolsonaro (PSC). "Impressiona como você realmente não enxerga que está sendo o preconceituoso ao julgar alguém sem nem conhecê-lo", disse o político.

A conversa, porém, não partiu para mais polêmicas. O parlamentar ofereceu uma cópia do seu livro sobre a carreira do pai e o ex-jogador aceitou, informando ainda que havia enviado seu telefone para ele.

 

Gratidão é o sentimento que Juninho demonstrou ao ficar sabendo da convocação para o Torneio de Toulon, na França, nesta quinta-feira (11). O atacante irá participar de uma tradicional competição para jogadores de base, vestindo as cores do Brasil. Na hora de comentar o feito alcançado, o atacante apenas agradeceu.

"Eu estou muito feliz. Só tenho que agradecer a Deus, minha família e dois amigos que são especiais na minha vida, Vinicius e Igor", disse. A estreia brasileira será no dia 31 de maio, contra a Indonésia. Depois, o time encara Escócia e República Tcheca. Como não poderia ser diferente, Juninho está ansioso pela sua segunda oportunidade no Brasil.

##RECOMENDA##

Em 2016, o atleta da base rubro-negra participou de um período de treinos com a seleção brasielira Sub-18. "Quero aproveitar muito essa oportunidade e também agradecer esse clube maravilhoso que é o Sport. Não posso esquecer do professor Ney, do preparador físico Tacão e de toda a comissão técnica", afirmou.

Juninho é o quarto atleta do Leão convocado para disputar o tradicional torneio de base. Antes dele, Juninho Pernambucano, Leonardo e Adriano já tiveram participações em Toulon. 

Leiajá também

---> Juninho, do Sport, é convocado para a seleção brasileira sub-20

Se a torcida do Santa Cruz já conhecia, o resto do país se informa aos poucos da fama de grande cobrador de faltas de Anderson Salles. Neste sábado (1º), o zagueiro voltou a decidir em favor do Santa diante do Itabaina e rendeu até elogios do comentarista e ex-jogador da seleção brasileira Juninho Pernambucano, através do Twitter.

[@#video#@]

##RECOMENDA##

O zagueiro ficou lisonjeado com as palavras de Juninho e fez questão de devolver o reconhecimento, mas está ciente de que aumenta a pressão sobre si. "Agradeço o Juninho que foi um gênio na bola parada, receber elogio de um cara desses me deixa muito feliz. Aumenta minha responsabilidade, principalmente em um momento tão bom que estou vivendo", respondeu.

Sem negar a boa fase, Anderson acredita que o segredo de seu sucesso está na dedicação, apesar de achar que já tinha uma pré-disposição para as cobranças. "Acho que sou um especialista sim. Eu procuro trabalhar bastante para me aperfeiçoar, não dá para ser perfeito, mas chegar o mais próximo disso. O talento é natural, mas é o treino que faz a diferença. Tudo que faço na minha vida quero que seja o melhor possível", contou.

Responsável por trazer muito torcedor para o Sport e conhecido pela habilidade que sempre demonstrou no comando ofensivo da equipe, o ex-atacante Leonardo, falecido na tarde desta terça-feira (1º), foi homenageado por companheiros do mundo da bola. A reportagem do Portal LeiaJá entrou em contato com quatro personagens que conheceram de perto o baixinho. São eles: os ex-zagueiros Sandro Barbosa, Adriano e Lima, além do também ídolo rubro-negro Roberto Coração de Leão, um dos mais emblemáticos goleadores da história do clube, ao lado do amigo vítima de falência múltipla de órgãos.

Afora os depoimentos exclusivos, outros dois nomes de peso falaram sobre Leonardo. Puxando a fila, Juninho Pernambucano, em seu perfil no Facebook, mandou seu recado de lamentação e admiração para o ex-atacante. Depois, a parte mais curiosa. Maior ídolo da história recente do Náutico, Kuki, atual auxiliar técnico no Timbu, declarou, com evidente emoção, que sempre teve o companheiro de posição e amigo como referência em sua profissão.

##RECOMENDA##

Confira os depoimentos sobre a carreira e a personalidade de Leonardo:

Roberto Coração de Leão (no momento, está afastado do Sport, recuperando-se de uma cirurgia, mas atua como auxiliar técnico na categoria Sub-20)

“Essa notícia nos pegou de surpresa. Tinha um futuro brilhante na comissão técnica da base do Sport (Leonardo era preparador técnico nas categorias reveladoras de atletas). Mas Deus sabe a hora de cada um. Que a família dele fique em paz. Gostaria de dizer que  ele era uma excelente pessoa, que tinha o carinho de todos. Era realmente um sujeito cativante. Fez sua parte bem feita durante a vida, em todos os aspectos.”

Sandro Barbosa (no momento, sem ligação com o futebol)

“Recebi a notícia da morte com a maior tristeza do mundo, apesar de ter acompanhado de perto o período que Leonardo esteve internado na Restauração. Tínhamos um grupo grande de amigos no Sport, incluindo companheiros como Adriano, Lima, Givaldo, Aroldo, Chiquinho e muitos outros. Éramos um grupo unido, com uma amizade fortíssima. Todos estamos sem acreditar no ocorrido. Ele foi criado comigo dentro da Ilha do Retiro. Tem aquele jeito matuto, mas sempre foi um moleque, no sentido bom da palavra.”

Lima (atualmente, sem clube, mas já estreou como técnico, ano passado, no Ipojuca Atlético Clube, da Série A2 do Campeonato Pernambucano)

“Ficávamos orando pela recuperação de Leonardo. Infelizmente, não foi possível. É uma notícia extremamente triste. Mas Deus é bom e sabe o que faz. Sobre a nossa amizade, não há o que falar. Vivemos grandes momentos, dentro e fora de campo. Ele sempre se mostrou uma pessoa espetacular. Simples e de grande carisma.”

Adriano (no momento, auxiliar técnico no Santa Cruz)

“Leonardo era praticamente meu irmão. Crescemos juntos, humana e profissionalmente. Sempre buscamos vencer e, felizmente, conseguimos. A morte é encarada como um baque muito grande. Mas o que conforta é saber que, pelo menos, acabou o sofrimento. A situação dele estava bem complicada. Ele merece seguir em paz, pois sempre foi um gigante, que conseguiu alavancar o futebol pernambucano e nunca deixou de expor um sorriso no rosto.”

Juninho Pernambucano (atual comentarista esportivo)

“Meus pêsames à toda família. Descanse em paz, Leonardo, e que Deus conforte todos os familiares e amigos nesse momento de enorme tristeza.”

Kuki (auxiliar técnico no Náutico)

“Preciso respirar antes de falar de Leonardo. Quando cheguei em Pernambuco, eu tinha dois ídolos: Nildo e Leonardo. Joguei contra eles e também ao lado de Nildo. Eu tinha um carinho muito grande por Leonardo. Fico bastante triste com o acontecido.”

[@#video#@]

Faleceu nesta manhã de quinta-feira (9), o pai do ídolo de Sport e Vasco, Juninho Pernambucano. Antônio Augusto Ribeiro Reis foi vítima de um Acidente Vascular Cerebral (AVC) hemorrágico. Ele estava internado desde o dia 29 de março, no hospital Esperança, no Recife. Com complicações no quadro nesta manhã, o pai de Juninho, que era ex-militar, não resistiu.

Antônio Augusto tinha 82 anos e era pai de cinco filhos. O velório vai ocorrer no Cemitério Morada da Paz, em Paulista, e o corpo será cremado nesta sexta-feira (10), sem horário definido. Os demais detalhes serão decididos quando a família estiver toda reunida no Recife. Juninho deve chegar ainda hoje.

##RECOMENDA##

Juninho Pernambucano oficializou sua aposentadoria como jogador de futebol nesta segunda-feira, em entrevista coletiva, mas avisou que não vai se afastar do esporte. Apesar de querer um tempo de férias, o agora ex-atleta, de 39 anos, avisou que deverá comentar a Copa do Mundo por uma emissora de TV e que pretende trabalhar como treinador.

"Eu não me vejo fora do futebol. Gostaria de aproveitar uns dias de férias mais prolongadas, mas claro que quero voltar ao futebol. Ser treinador sempre passou pela minha cabeça. A tendência é que eu possa comentar futebol. Já me convidaram para trabalhar durante a Copa do Mundo. A tendência é continuar no futebol", disse ele.

##RECOMENDA##

Depois, revelou que foi convidado pela Rede Globo. Ainda não assinou contrato, mas ser comentarista "é uma possibilidade real". Sobre o trabalho como treinador, indicou que não pretende fazer como Seedorf e voltar à Europa por conta da ligação com o Lyon.

"Gostaria de seguir no Brasil para me preparar mais. Claro que minha ligação com o Lyon é forte. Já comecei de alguma forma na França. Todas as quintas tenho um programa, mas a preferência, no momento, é ficar no Brasil", explicou.

Sobre a decisão pela aposentadoria, explicou que não conseguia treinar no ritmo que se espera de um jogador profissional. Juninho estava sem jogar desde novembro, quando se machucou numa partida contra o Santos, no Maracanã. Ele chegou a cogitar parar, mas foi convencido pelo presidente do Vasco, Roberto Dinamite, e pelo novo executivo de futebol, Rodrigo Caetano, a fazer a pré-temporada. Ali, viu que não teria condições de voltar.

"Quando os treinos ficaram mais fortes, quando se acelerou o ritmo, eu tinha mais dificuldade para treinar no outro dia. Repetir os exercícios estava difícil. Fiz um coletivo de 60 minutos e fiquei dois dias sem treinar. No começo da semana passada avisei à comissão técnica que havia tomado a decisão de parar de jogar", revelou Juninho.

O agora ex-jogador chorou na sua fala inicial, quando discursou para contar que estava se aposentando. "Para fazer pela metade, sem a minha condição real, não iria fazer. Foi por isso que decidi parar de jogar. Não é fácil, mas acredito que está sendo mais fácil do que eu imaginava. Chegou a hora. Se o Roberto parou, Romário, Zico, para mim também chegaria esse dia."

O choro veio quando Juninho lembrou dos títulos vencidos no fim da década de 1990 e no começo do século. "Praticamente todos os anos conquistei alguma coisa. Fica a lembrança daquela geração maravilhosa entre 97 e 2001. Todos esses jogadores com quem joguei aqui", disse, antes de parar para tentar segurar as lágrimas.

Juninho também falou do Sport. "Sou grato pelo início da carreira, mas foi aqui onde me realizei e onde me tornei um jogador completo. Minha formação não era completa. Foi aqui onde aprendi tudo. Sou nordestino, vim de Recife, e nunca vou deixar de ser", comentou.

Sobre o Bom Senso FC, garantiu que continuará ativo. "O Bom Senso luta para se firmar. Deixei bem claro que se eles precisassem estaria à disposição. Não é porque vou parar de jogar que vou mudar a forma de pensar. A seleção vai ser sempre uma das melhores do mundo, mas nossos campeonatos precisam melhorar em todos os aspectos", cobrou Juninho.

Pela primeira vez desde que o Vasco foi rebaixado no Campeonato Brasileiro, Juninho Pernambucano falou com a imprensa nesta quarta-feira em Pinheiral, onde o clube carioca realiza a sua pré-temporada. O jogador, que completa 39 anos no final de janeiro, renovou seu contrato com os vascaínos, mas não garante nem que disputará o Campeonato Carioca. Ele está sem entrar em campo desde 10 de novembro, quando machucou a coxa direita num jogo diante do Santos.

Na coletiva, Juninho mostrou serenidade ao comentar até mesmo a possibilidade de o Brasileirão do ano que vem ter 24 clubes, numa forma de encerrar a disputa judicial promovida por Fluminense e Portuguesa. O Vasco seria um dos beneficiados pela virada de mesa.

##RECOMENDA##

"Sou a favor de 20 equipes, sou contra a virada de mesa. Futebol tem que ser resolvido dentro do campo, como foi o nosso caso. Acabamos em 18º lugar, lamentavelmente fiz parte desse grupo, e também tenho minha parcela de culpa. É muito mais honroso jogar a Série B e voltar no campo", opinou Juninho.

O veterano também não poupou críticas à CBF. Um dos líderes do Bom Senso FC, Juninho reforça a ameaça de o grupo realizar uma greve durante o Brasileirão se não tiver suas reivindicações atendidas.

"A CBF não recebeu o Bom Senso como deveria e não respeitou o movimento. A tendência é a de que o Brasileirão tenha uma paralisação de jogos e não mais protestos. Se a CBF não ouvir o Bom Senso, o campeonato vai ser paralisado. Não agora no Estadual, porque assim prejudicaríamos os jogadores dos times pequenos que mais precisam, mas no Brasileiro a intenção é essa", alertou.

APOSENTADORIA - Na coletiva, Juninho também falou do seu atual momento no futebol. "Eu tinha decidido parar. O Rodrigo Caetano (diretor executivo) e o (presidente) Roberto Dinamite me ligaram e argumentaram que eu deveria tentar voltar a jogar no Campeonato Carioca e ter a oportunidade de terminar a carreira com uma imagem que não daquela lesão. Eu estou muito atrás do grupo, está sendo difícil fazer essa pré-temporada. O combinado é que se eu não conseguir eu vou parar. Futebol não se joga só com o nome."

O veterano ainda não assinou nem o contrato que lhe colocaria em condições de jogar o Carioca. Assim, ainda não pensa em renovar para ficar para o Brasileirão. "Meus últimos contratos sempre de seis meses. É difícil prometer qualquer coisa, nem sei se vou jogar bem o Carioca. Se não tiver condição de correr, lutar, você vai acabar prejudicando a equipe. Mas a tendência maior é que, mesmo conseguindo jogar bem, eu pare no fim do Carioca."

O Vasco vai entrar nesta quarta-feira com um recurso no Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) para tentar livrar Juninho Pernambucano da suspensão de dois jogos impostas pela corte na segunda. Um novo julgamento deve ser marcado para a semana que vem, mas, se a procuradoria aceitar o recurso, o meia vascaíno pode ser agraciado com um efeito suspensivo até lá.

O ídolo vascaíno foi condenado na segunda-feira, pelo STJD, pelo ocorrido no clássico com o Flamengo, disputado em Brasília, no início deste mês. Ele recebeu a pena por uma entrada violenta em Paulinho, na qual recebeu apenas o cartão amarelo do árbitro Ricardo Marques Ribeiro, e por ter feitos gestos obscenos na direção da torcida rival - um jogo para cada infração.

##RECOMENDA##

Apesar disso, Juninho Pernambucano deve ficar de fora do importante jogo contra a Ponte Preta, domingo, em Campinas, pelo Brasileirão. Ele será um dos poucos titulares do Vasco a atuar nesta quinta-feira, diante do Goiás, no Maracanã, pelas quartas de final da Copa do Brasil, e, em tese, não teria fôlego para jogar três dias depois - o meia tem 38 anos.

Ameaçado pelo rebaixamento, o Vasco vai priorizar a disputa do Brasileirão. Derrotado no jogo de ida em Goiânia, por 2 a 1, o time carioca precisa vencer o Goiás por 1 a 0, nesta quinta-feira, para avançar na Copa do Brasil - jogando com todos os titulares, perdeu para o rival goiano na semana passada, por 2 a 0, em Macaé (RJ), pelo Campeonato Brasileiro.

No treinamento desta terça-feira, jogadores e comissão técnica se reuniram no vestiário para uma conversa de uma hora, na qual fizeram um pacto para evitar o segundo rebaixamento do Vasco para a Série B no espaço de apenas cinco anos.

Juninho Pernambucano viu o primeiro tempo de seu Vasco contra o Botafogo, no domingo, do banco de reservas. Resultado: 2 a 0 para os botafoguenses. O meia entrou na segunda etapa. Resultado: 2 a 0 para os cruzmaltinos, o que garantiu o empate por 2 a 2 e salvou um ponto para o time na luta contra o rebaixamento no Campeonato Brasileiro.

Mas Juninho não estará em campo em dois jogos absolutamente fundamentais para o Vasco evitar uma nova queda para a Série B. O veterano perderá os confrontos com a Ponte Preta, domingo, no Moisés Lucarelli, e o Coritiba, no dia 3 de novembro, como mandante, por falta violenta e atitude hostil à torcida do Flamengo no clássico disputado em Brasília, no início deste mês.

##RECOMENDA##

Na noite desta segunda-feira, o Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) julgou Juninho por uma entrada violenta em Paulinho, na qual recebeu apenas o cartão amarelo do árbitro Ricardo Marques Ribeiro, e por ter feitos gestos obscenos na direção da torcida rival.

Em ambos os artigos, o meia foi punido com um jogo de suspensão, totalizando duas partidas de gancho. Com isso, o técnico Dorival Júnior estará privado de seu principal jogador em duas partidas que podem decretar o rebaixamento cruzmaltino.

Dorival também foi indiciado por ofensas ao árbitro que levaram à sua expulsão, mas foi absolvido por unanimidade. Ricardo Marques Ribeiro, julgado por não ter aplicado a regra adequadamente (cartão vermelho em Juninho pela falta), também foi absolvido.

Juninho não esteve presente ao julgamento, ao contrário de Dorival e de Ricardo Marques Ribeiro.

O Vasco terá o reforço de Juninho Pernambucano para o jogo contra o Goiás, quinta-feira (16), em Macaé, pelo Campeonato Brasileiro. O veterano treinou nesta segunda-feira, em São Januário, enquanto o restante do elenco folgava após a derrota por 3 a 2 para o Criciúma.

Juninho não atuou naquela partida por causa de dores musculares na panturrilha. No treinamento desta segunda, porém, não sentiu nada e, salvo um retrocesso, está liberado para encarar o Goiás.

##RECOMENDA##

A diretoria do clube decidiu levar o jogo da volta pela Copa do Brasil contra o mesmo Goiás, no próximo dia 24, para o Maracanã. A partida estava inicialmente prevista para São Januário. Derrotado por 2 a 1 na ida, o Vasco busca maior apoio de seu torcedor e maior renda com a bilheteria.

O meia Juninho Pernambucano sempre foi conhecido como um jogador sereno, que não se envolvia em polêmicas. Mas, no último domingo, contra o Flamengo em Brasília, o vascaíno perdeu o controle ao ser xingado pelos flamenguistas em uma cobrança de escanteio. Discretamente, Juninho fez um gesto obsceno aos rivais, com os dedos médios em riste. O gesto também simboliza a torcida organizada da equipe cruzmaltina.

A imagem foi feita por um torcedor que estava atrás do jogador, o que não quer dizer que Juninho vá se livrar de uma punição. O Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) deve julgar o meia no artigo 258, por provocação ao público. A pena mínima é de duas partidas e pode chegar até seis.

##RECOMENDA##

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando