"Andar pela cidade e sentir o cheiro da morte, ao pensar que sob os escombros existiam pessoas que não foram salvas". Foram dez dias imersa num cenário caótico. No mínimo, desolador. A então graduanda Jullimária Dutra embarcou para o Haiti não apenas com o propósito de produzir um trabalho de conclusão de curso, mas com um “projeto de vida”, como afirma a jornalista, orientadora, Mariana Oliveira. Na noite desta terça-feira (27), Jullimária - hoje repórter especial do Portal Leia Já – realizou noite de autógrafos e lançamento da obra que pode ser considerada como importante pontapé inicial para sua carreira de repórter internacional. O evento aconteceu na Livraria Cultura, no bairro do Recife Antigo.

“Caro Haiti” revela não apenas a reconstrução de Porto Príncipe (capital que foi arrasada por terremoto em 2010), mas de todo o país. A publicação traz relatos sangrentos e ao mesmo tempo humanizados das vidas dos haitianos. “Ela na verdade, não fez um TCC, o que sugere um nível experimental de trabalho. O trabalho de Julli foi profissional, um projeto de vida mesmo. O espírito de que o jornalismo pode fazer alguma coisa pelo mundo e pode mudar algo, a própria função social da profissão que ela traçou a partir do livro”, aponta Mariana Oliveira. Mariana Oliveira esteve presente no lançamento da edição de “Caro Haiti” (publicação que inicialmente dispôs de 400 cópias).

Além dela, a também jornalista Marcela Sampaio, que acolheu o pré-projeto da aluna, também esteve presente. “Sensibilidade e ousadia desse projeto. Quando a gente encontra a oportunidade de fazer daquilo marcante, é possível fazê-lo desde que tenham dois elementos na realização. A sensibilidade, como antes foi citado, e a objetividade. São esses dois pontos que trazem para um livro-reportagem o equilíbrio necessário entre as informações: faz parte do trabalho jornalístico jogar a luz num problema e ajudá-lo a se resolver, contar a história das pessoas a partir da gente. O jornalista é um mediador disso aí”, comentou Marcela em palestra ao lado da autora do livro.

No auditório da Livraria Cultura, pouco antes dos autógrafos, Jullimária ao lado das professoras que acompanharam de perto a produção do projeto, apresentou seu trabalho. Explicou para uma plateia atenta e curiosa a divisão do livro em três momentos (Luta, Morte e Reconstrução) e atribuiu às Forças de Paz das Nações Unidas (ONU), Ministério da Defesa, Exército Brasileiro e Cruz Vermelha a viabilização de seu trabalho como repórter -  tais órgãos incentivaram e apoiaram-na  em seu projeto. 

Na ocasião, anunciou ainda que assina reportagem especial Amazônia, a ser publicado nos próximos dias no Portal LeiaJá e sua próxima viagem como correspondente internacional, dessa vez em visita ao Líbano, onde deverá permanecer por 15 dias e produzir reportagem com exclusividade também para o LeiaJá.

Confira a galeria de fotos da noite de lançamento da obra. Também vídeo especial Haiti: dois anos de devastação, de Jullimária DutraJullimária Dutra, com edição de Raquel Monteath.

O brasileiro Eric Ladd foi um dos primeiros a botar as mãos no aguardado novo iPad na manhã dessa sexta-feira, 16/3. Para isso, ele voou para os Estados Unidos na noite de quinta, para chegar e ficar em oitavo lugar na fila da famosa loja da Quinta Avenida, em Nova York, às 2 da manhã de sexta. 

Em entrevista ao site CNET, Ladd contou que pretende dar o seu iPad 2 para sua mãe para que possam se falar por meio do recurso de videochamadas FaceTime, da Apple. Além disso, o brasileiro revelou que compraria dois iPads na loja da Apple, um para uso próprio e outro que venderia para um amigo, dinheiro que ajudará a pagar o custo da viagem.

_{Brasileiro viajou até os EUA para ser um dos primeiros a colocar as mãos no novo iPad}

Demora e preço alto são motivos

Entre as razões para ter ido até os EUA em busca do novo iPad, Ladd citou a possível demora para o produto chegar ao Brasil, além do preço, que provavelmente será “o dobro do cobrado nos Estados Unidos”. Vale lembrar que o iPad 2 demorou cerca de três meses para chegar por aqui em 2011. Quanto ao valor, a Apple manteve os mesmos preços de lançamentos dos modelos anteriores, 499 dólares nos EUA para o modelo básico (1.630 reais no Brasil).

Obras do escritor e sociólogo Gilberto Freyre serviram de pontapé inicial para o antropólogo Raul Lody discutir temas como ecologia, gastronomia, estética, religiosidade e outros aspectos encontrados nos cenários sociais nordestinos, particularmente em Pernambuco.  A análise resultou no livro “Caminhos do açúcar”, pela editora Topbooks, que será lançad no dia 20 de março, às 19h, na Arte Plural Galeria.

Além de admirador, Lody é intérprete e pesquisador da obra de Gilberto Freyre, o que proporciona aos leitores a passear por referências freyrianas. A começar de um modo geral e partindo depois para particularidades e peculiaridades.

Festividades como São João, natal, carnaval e semana santa são algumas dos motes de pesquisa utilizados por Raul para traçar o perfil da culinária e religiosidade nordestina. Os modos de vestir e dançar e a relação existente com a África, sobretudo o legado deixado pelas culturas do Magreb, do norte africano.

A relação entre e Freyre foi além da academia. A amizade entre os dois também é relatada no livro, inclusive vivências e encontros dos dois em festas na casa de Gilberto, em Apipucos.

SERVIÇO

Lançamento do livro “Caminhos do Açúcar”, de Raul Lody

20 de março, às 19h.

Arte Plural Galeria (Rua da Moeda, 140, Bairro do Recife - Recife – PE)

Informações: (81) 3424.4431

A luta da imprensa durante a ditadura militar ainda é viva na memória do povo brasileiro, especialmente para os profissionais da área. Para mantê-la intacta, o Instituto Vladimir Herzog criou um projeto onde mais de 300 capas de jornais alternativos, clandestinos e produzidos em exílio durante o regime militar no Brasil, são reunidas em uma publicação. O livro As Capas desta História resgata a dificuldade e perseguição da imprensa nos anos de chumbo e foi lançado nesta quarta-feira (14), em Brasília.

Por meio da Lei Rouanet, a Lei Federal de Incentivo à Cultura, do Ministério da Cultura (MinC) o projeto Resistir é Preciso foi possibilitado. E a partir dele, Vladimir Saccheta (pesquisa), José Luiz Del Roio (Contexto), Carlos Azevedo (Consultor) e José Maurício de Oliveira (editor de texto) realizaram um trabalho de pesquisa que compreende o período entre o início do golpe militar (1964) e a época da aprovação da Lei da Anistia, em 1979.

O corpo do livro é dividido em sessões: Capas de jornais que rodaram no exílio, Jornais clandestinos, Jornais de movimento operário e estudantil e outras vertentes, entre mais e menos conhecidos. Além disso, depoimentos de 60 jornalistas que vivenciaram a ditadura militar ao driblar negação da liberdade de imprensa, compõem coletânea de 12 DVD’s associada ao livro.

*Com informações de Carolina Cruz

A última quarta-feira (7) foi dia de lançamento literário. A artista plástica Bete Paes lançou, na Livraria Cultura, o livro “Estampa Brasileira”. O evento contou com presenças ilustres como a da pirmeira-dama de Pernambuco, Renata Campos, da Presidente da Fundação de Cultura Cidade do Recife, Luciana Félix, além da coordenadora editorial do livro, Joana Lira.

Bete passou quase 3 horas autografando seus livros, que traz apenas dois textos e muitas imagens, dos seus 30 anos de carreira como artista plástica, arquiteta e designer de objetos. Luciana Félix ressaltou, em entrevista para o Na Social, da TV LeiaJá a importância de Bete para a cultura do Recife, lembrando do seu último trabalho, a Grife do Carnaval do Recife, que foi um sucesso.

A gerente de Projeto do livro, Catharina Perez, comentou que a ideia inicial de Bete Paes era fazer um livro sobre outro artista plástico, mas a convenceu a focar na sua própria obra. O resultado deste mergulho no trabalho da artista pode ser apreciado em “Estampa Brasileira”.

Bete, esbanjando felicidade, brincou: “Vou colocar minha mão de molho no gelo, mas estou muito feliz!”

Quinta-feira (8) é o dia internacional da mulher e em celebração a essa data, a jornalista Wanessa Campos lança livro sobre a cangaceira Maria Bonita no Centro Cultural Correios, às 19h. O livro brinda às mulheres incomuns, que ainda na adversidade não perdem a força comum ao gênero, e conta a história da mulher que viveu no sertão, acompanhada por cangaceiros, e nem assim perdeu a essência da feminilidade. A publicação “A Dona de Lampião” conta com depoimentos da única filha do casal de cangaceiros, Expedita Ferreira, hoje com 72 anos e residente em Aracaju. O livro brinda às mulheres incomuns, que ainda na adversidade não perdem a força comum ao gênero.

SERVIÇO
Lançamento do livro "A dona de Lampião", de Wanessa Campos
Centro Cultural Correios (Av. Marquês de Olinda, 262 - 3º andar - Sala 05 - Bairro do Recife)
Sexta-feira, 8 de março, às 19h
 

Fãs do guitarrista Slash, já podem comemorar. O quarto álbum solo do ex-Guns N’ Roses se chama Apocalyptic Love e deve ser lançado no dia 22 de maio, pela Warner Music e possui participações dos músicos Myles Kennedy (do Alter Bridge, composições e vocais), Brent Fitz (do Alice Cooper, na bateria) e Todd Kerns (do Sin City Sinners, no baixo).

É o segundo disco gravado em estúdio. O primeiro foi o homônimo Slash (2010). Além desses, o guitarrista havia lançado Live in Manchester (2010) e Made in Stoke 24/7/11 (2011), ambos ao vivo.

Os trabalhos solos são frutos das pausas do Velvet Revolver – grupo que possui Duff McKagan e Matt Sorum, também ex-Guns, e o guitarrista Dave Kushner. Slash é considerado como um dos principais guitarristas do mundo e  se afastou do Guns N’ Roses em 1996.

Acabou a especulação a respeito da próxima geração do tablet da companhia de Cupertino. A Apple acaba de anunciar um evento especial sobre o iPad, que acontecerá na próxima quarta-feira (7/3), na Califórnia, nos EUA. 

A Apple começou a enviar à imprensa os convites para, com uma  imagem que mostra a tela de um iPad com um ícone de calendário com a data e a frase "Temos algo que você realmente tem que ver. E tocar", deixando claro que se trata do aguardado lançamento do iPad 3.

O evento será realizado às 10 da manhã (horário do pacífico), 3 da tarde no horário do Brasil. O local é o Yerba Buena Center for the Arts, tradicional palco para o lançamento de produtos da empresa, como o iPad original.

Curiosamente, o convite dá força aos rumores de que o novo iPad terá uma tela "retina" de altíssima resolução: os ícones na tela do iPad são claramente mais nítidos do que nos iPads atuais. O site iFixIt recentemente obteve uma tela que seria do iPad 3, e através de análise em um microscópio confirmou que ela tem o dobro da resolução da tela atual, ou seja, 2048 x 1536 pixels.

_{Convite deixa a entender que tela do aparelho será mais poderosa}

Vale lembrar que o primeiro iPad foi apresentado em janeiro de 2010, sendo lançado três meses depois nos EUA (no Brasil chegou apenas em dezembro). Entretanto, a segunda versão do tablet, que chegou ao mercado americano em março, desembarcou no brasil no fim de maio, cerca de dois meses após seu lançamento. 

Por volta do início do mês de fevereiro, vários rumores surgiram afirmando que um evento desse tipo seria realizado para a apresentação da próxima geração do tablet da Apple. O site All Things Digital, do jornal Wall Street Journal, arriscou que o anúncio seria realizado na primeira semana de março, citando "fontes próximas". 

O Centro de Artes Visuais (Cefav), um dos equipamentos culturais da Prefeitura do Recife no Pátio de São Pedro, recebe nesta quinta-feira (9), o lançamento do livro 80 anos dos blocos Banhistas do Pina e Batutas de São José, pela Fundação de Cultura da Cidade do Recife. O evento faz parte da série de comemorações pelo Dia do Frevo e reúne as histórias de dois grandes blocos líricos do carnaval pernambucano. A publicação, em formato dois em um - com duas capas, na primeira parte traz a história do Banhistas “Serenos...Serenatas...Carnavais!” e a história dos Batutas vem em “Sabe lá o que é isso!”.

São 130 páginas assinadas pelos historiadores e antropólogos Carmem Lélis, Hugo Menezes e Leilane Nascimento. Na publicação é abordado o contexto histórico e social da criação do Batutas de São José e do Banhistas do Pina em 1932. Além de destacar - através de fotos, memórias, documentos e depoimentos - diferenças e semelhanças entre o vermelho Batutas e o azul Banhistas do Pina.

Além do livro, uma exposição fica em cartaz até a sexta (17). Acontece exibição de documentários e lançamento dos Cds dos homenageados que trazem no nome suas raízes. Além de Show com a Orquestra Evocações e corais das duas agremiações fechando a noite.

Serviço
Lançamento da publicação 80 anos dos blocos Batutas de São José e Banhistas do Pina
Centro de Formação em Artes Visuais (CFAV), casa 11, Pátio de São Pedro, Bairro de São José
Quinta-feira (9), às 19h
Acesso gratuito