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A prefeita do Recife em exercício, Isabella de Roldão, anunciou o envio de um projeto de lei para a Câmara de Vereadores que amplia a licença paternidade de 20 para 30 dias. A proposta foi assinada por Isabella nessa segunda-feira (30).

Como exigência para a execução da licença de 30 dias, o projeto pede que o servidor realize e comprove a participação em cursos sobre a Primeira Infância e Paternidade Responsável. "Dentro da temática de uma cidade não-sexista que o Recife assume até 2037, encaminhamos hoje para a Câmara Municipal do Recife o PL que aumenta a licença paternidade dos servidores municipais de 20 para 30 dias”, ressalta Isabella.
“A gestão municipal entende como importante para a estrutura familiar esse tempo a mais do pai com seu filho e também no apoio à família. A licença não pode ser encarada como férias, ela é um direito fundamental para que o pai participe ativamente do processo. Assim, está atrelado ao gozo de 10 dias a mais a realização de um curso de formação sobre a Primeira Infância, sobre a paternidade responsável e ativa", emendou a prefeita em exercício.

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Um pedido de vista da presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Rosa Weber, interrompeu o julgamento sobre a eventual omissão do Congresso para legislar sobre a licença-paternidade. Ainda não há previsão para que o assunto volte à pauta.

O tema era julgado no plenário virtual do Supremo, em que os ministros têm um prazo para votar eletronicamente, sem deliberação presencial. Nesse caso, a análise havia começado em junho, antes do recesso judicial de meio de ano, e seria concluída nesta segunda-feira (7).

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O julgamento foi interrompido já com maioria de seis votos favoráveis a que o Supremo declare a omissão do Congresso. Esse tipo de decisão costuma estabelecer um prazo para os parlamentares deliberarem sobre a questão, bem como as consequências pelo descumprimento. Nesses pontos ainda não há maioria formada.

Ao menos quatro ministros - Edson Fachin, Luís Roberto Barroso, Dias Toffoli e Gilmar Mendes - concordaram com o prazo de 18 meses para que o Congresso legisle sobre a licença-paternidade. Eles divergem, contudo, sobre as consequências pelo estouro desse prazo.

Hoje a Constituição, em seus artigos 7 e 10, garante cinco dias de licença paternidade aos trabalhadores formais, “até que a lei venha a disciplinar” o direito. Desde 1988, contudo, o Congresso não regulamenta o benefício.

Pelo entendimento da maioria, passou da hora de o tema ser melhor regulamentado, de modo a equipar os direitos a licença paternidade e maternidade. Em geral, as mães com carteira assinada, por exemplo,  recebem 120 dias de afastamento remunerado. Tal discrepância é anacrônica é inaceitável, escreveu, por exemplo, o ministro Luís Roberto Barroso.

Para o ministro, “a radical diferença entre os prazos atuais das licenças-maternidade e paternidade produz impactos negativos e desproporcionais sobre a igualdade de gênero e sobre os direitos das crianças”. Ele acrescentou ser preciso “combater o estereótipo socialmente enraizado de que o cuidado com os filhos é um dever da mulher e não uma responsabilidade igualmente compartilhada entre os genitores".

O ministro Dias Toffoli frisou as transformações na sociedade desde 1988 e que é tempo de o Congresso evoluir em relação ao prazo transitório de cinco dias para a licença paternidade.

“O exíguo prazo de 5 (cinco) dias para o gozo da licença-paternidade não mais se compatibiliza com a realidade das famílias brasileiras, sob diversos aspectos, visto que a ideia de família não é mais a mesma que existia em 1988”, escreveu Toffoli.

O banco will anunciou nesta terça-feira (24), que a licença parental de 180 dias oferecida pela empresa após o nascimento ou adoção de uma criança passará a valer para todos os colaborados que tenham filhos biológicos, adotivos ou por reprodução assistida, não importando a identificação de gênero.

De acordo com a empresa, o colaborador terá direito à licença mesmo que a composição familiar seja monoparental, em que há apenas uma pessoa, podendo ser uma mulher cis ou trans, um homem cis ou trans e/ou uma pessoa que não se identifica com nenhum gênero, ou biparental, composta por duas pessoas, podendo ser uma mulher cis ou trans, como também um homem cis ou trans

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“Acreditamos que as empresas privadas têm o compromisso social e a capacidade de avançar na pauta sobre a desigualdade de gênero, mesmo antes da legislação brasileira. Temos uma visão igualitária, na qual as responsabilidades sobre uma criança são as mesmas para todas as pessoas”, afirmou Gisele Candido, diretora de Pessoas e Cultura do will Bank.

“Nosso objetivo é buscar uma solução que atenda todas as configurações familiares e identidades de gênero da mesma forma. Todas as composições familiares são contempladas e os períodos serão os mesmos para todos”, completou a diretora de Pessoas e Cultura do banco digital.

A aderência ao benefício é opcional, com possibilidade de usar a licença de uma só vez ou dividir em mais períodos.

“Este é um benefício singular e disruptivo. Ao analisarmos o mercado de trabalho, estamos falando de humanismo, empatia e amor. Vou tirar alguns dias logo após o nascimento da minha filha, em janeiro, em seguida vou me programar com minha esposa para dividirmos todas as tarefas e equilibrarmos as funções de casa e do trabalho”, afirmou o gerente de marketplace, Gustavo Garcia, que aguarda o nascimento de sua primeira filha, Liz.

O Morada da Paz, crematório, cemitério e funerária, estende período de licenças-maternidade e paternidade dos funcionários. De acordo com a empresa, a iniciativa é uma contribuição para a construção de vínculos entre a criança e os responsáveis e faz parte da 'Política de Respeito à Vida'.

Logo, os colaboradores, que participam da capacitação, passam de 120 dias, para licença-maternidade, para 180. Já os homens, que a princípio tem cinco dias do benefício, estende-se a 20 dias para os participantes do evento.

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“Entendemos a importância desse direito para a saúde e o desenvolvimento das famílias. Diante dessa realidade, o encontro possibilitará que esses períodos se tornem mais longos e, portanto, reforça o nosso compromisso com as políticas de apoio às famílias", explica, por meio da assessoria, o gerente de Gente & Gestão do Grupo Morada, Eudes Rocha.

Em projeto de lei complementar (PLC) nº 2897/2021, aprovado pela Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe) nesta terça-feira (14), foi concedido assim como no caso de filhos biológicos, o benefício de licença maternidade remunerada por 180 dias para servidoras de Pernambuco que tenham adotado crianças e adolescentes de qualquer idade. A medida foi aprovada com 38 votos a favor e nenhum contrário.

Além da ampliação do benefício às mães adotivas, foi também  incorporada ao projeto uma emenda da deputada Priscila Krause (DEM), que estabelece que em caso de gestante ou bebê internados, a contagem do período de licença só será iniciada após a alta de ambos. Até o momento, a legislação estabelece uma licença de 180 dias para crianças de até 1 ano de idade e 60 dias para crianças de quatro a oito anos.

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Segundo a deputada na sessão, a emenda teve objetivo de ampliar às servidoras públicas o benefício que já é estabelecido para as profissionais cobertas pelo CLT, em que o Supremo Tribunal Federal (STF) já compreende em casos de internação, problemas de saúde, seja da mãe ou do bebê, que a licença maternidade só contará a partir do momento de alta do hospital.

Além de reformular a licença maternidade, o projeto também ampliou a garantia de licença paternidade de 15 para 20 dias em todos os casos, sejam filhos biológicos ou adotivos. A medida é válida para servidores públicos da administração direta, autárquica e fundacional. Em caso de falecimento da mãe da criança, o servidor passa a receber o direito de 180 dias de licença.

Visando a igualdade e diversidade de gênero a Diageo, proprietária de marcas como Johnny Walker e Smirinoff, anunciou que vai adotar uma nova política de licença maternidade/paternidade. Agora, os funcionários da empresa em nível global vão poder usufruir de 26 semanas de licença.

A decisão também passa a beneficiar casais homoafetivos que, antes, tinham direito a apenas 20 dias de dispensa. A lei brasileira obriga as empresas a oferecerem licença maternidade de 16 semanas e licença paternidade de 5 dias.

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De acordo com a Diageo, os custos com salários vão retornar em forma de engajamento por parte dos funcionários. Hoje, 32 mil pessoas trabalham na marca em todo o mundo. No Brasil, a sede da Diageo fica em São Paulo.

A campanha presidencial do governador Eduardo Campos (PSB) em 2014 deverá ser comandada pelo publicitário argentino Diego Brandy. As informações são da colunista do Poder Online, Luciana Lima.

De acordo com a jornalista, o pré-candidato tem mantido conversas regulares com o publicitário e já avisou sua intenção a integrantes do PSB. Campos e Brandy mantém ligação desde que o socialista era ministro da Ciência e Tecnologia do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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O argentino, que mora no Recife desde 2007 e comanda o instituto de pesquisas Cipec, avaliou o nome de Eduardo Campos nas eleições em 2006 e foi responsável pela campanha vitoriosa de Geraldo Julio (PSB) à Prefeitura do Recife em 2012. 

Além deste profissional, a colunista cita também o publicitário Edson Barbosa, que há anos atende o PSB com a direção dos programas de TV e deverá se ocupar das mídias sociais da campanha socialista.

Licença paternidade – Cumprindo agendas públicas a todo vapor, mesmo em meio aos recessos de órgãos públicos como a Câmara do Recife e a Assembleia Legislativa de Pernambuco, por exemplo, o governador afirmou recentemente numa rádio local que não parará as atividades neste final de ano. No entanto, a previsto uma pausa de Campos no início de janeiro.

O socialista de 49 anos será pai pela quinta vez do filho que será batizado de Miguel em homenagem ao avô Miguel Arraes. O nascimento do bebê está previsto para a primeira quinzena de janeiro.

 

 

A Comissão de Saúde na Câmara Municipal do Recife aprovou o projeto de lei que delibera sobre a licença paternidade de 30 dias consecutivos para os servidores da Prefeitura da cidade, de autoria da vereadora Vera Lopes (PPS). O projeto de lei prevê a criação da licença em caso de nascimento de filho ou adoção.

De acordo com a vereadora, que também é médica, este tempo concedido ao pai é primordial para acompanhamento ao lado da esposa e filho para exames médicos, tais como o teste do pezinho, a primeira consulta pós-parto e vacinas.

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"Nossa lei foi aprovada na Comissão de Saúde e tenho expectativa positiva da aprovação geral na Câmara. O pai tem que estar dedicado ativamente neste primeiro mês da criança ou na adaptação de um filho adotivo, além do que a mãe que está com restrições médicas necessita de ajuda para cuidar do bebê, principalmente aquelas que passaram por uma cesariana”, afirma a autora do projeto.

Vera reforça que a lei, também, tem o objetivo unir a família e para que o pai possa cuidar do seu filho. "Não basta ser pai tem que participar ativamente", complementa a vereadora.

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