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A mudança do filho 02, Carlos Bolsonaro, para ficar mais perto da campanha do pai, o presidente Jair Bolsonaro, em Brasília, vem gerando atritos com o irmão mais velho, Flávio Bolsonaro, o 01. O presidente da República, por sua vez, se comprometeu em conversar com os filhos para evitar episódios de discussões ao longo das próximas semanas, o que também pode prejudicar a campanha presidencial. 

As brigas têm ocorrido porque cada um quer impor um caminho para a campanha do pai. O senador Flávio defende que o pai escute os marqueteiros e profissionais da área, deixando a ala ideológica de lado. Já o vereador Carlos diz que o diferencial é a espontaneidade do pai. Para ele, o ideal seria resgatar as estratégias adotadas na campanha de 2018, que levou Bolsonaro à Presidência da República, com discursos ideológicos sobre aborto, legalização das drogas e defesa da família. 

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O presidente vem adotando uma postura para tentar agradar os dois filhos: na televisão, ele dialoga com os indecisos e com os eleitores que mais o rejeitam, como as mulheres e os pobres, e deve defender as ações do seu governo com um tom moderado. 

Já nas lives e comícios, o chefe do Executivo deve agitar os apoiadores com críticas aos adversários e aos ministros do Supremo Tribunal Federal. 

O presidente centrista Emmanuel Macron e a candidata de extrema-direita Marine Le Pen retomam nesta segunda-feira (11) a campanha para convencer os eleitores que não votaram neles no primeiro turno da eleição, visando o segundo turno que promete ser acirrado em 24 de abril.

"Nada está decidido" e o debate dos próximos 15 dias "será decisivo para nosso país e para a Europa", declarou Macron a seus simpatizantes no domingo à noite, depois de obter quase 28% dos votos no primeiro turno, um pouco acima das previsões das pesquisas.

Para Marine Le Pen, que recebeu 23,5% dos votos em sua terceira candidatura à presidência, "o que estará em jogo em 24 de abril será uma escolha de sociedade e de civilização". A França precisa de "uma grande alternância", disse.

A França repetirá o duelo de 2017, quando Macron recebeu 66,1% de votos no segundo turno e derrotou a herdeira da Frente Nacional. De acordo com as pesquisas divulgadas no domingo, a vantagem do presidente centrista agora seria de 2 a 10 pontos.

E o país mudou muito. Em cinco anos foram registrados grandes protestos contra a política de Macron para as classes populares, uma pandemia deixou milhões de pessoas confinadas e nas últimas semanas a guerra na Ucrânia sacudiu a Europa.

A ofensiva russa na Ucrânia ofuscou a campanha do primeiro turno, mas suas consequências nos preços da energia provocaram a alta da inflação e reforçaram a principal preocupação dos franceses: a perda de poder aquisitivo.

Mas agora "é uma nova eleição que começa", declarou ao canal France 2 o prefeito de Perpignan (sul), Louis Aliot, um dos líderes do partido partido de Le Pen, p Reagrupamento Nacional (RN).

O tradicional debate na televisão entre os candidatos está programado para 20 de abril.

- "Internacional dos populistas" -

Reforçado por sua imagem de presidente estável em períodos de crise, o candidato do partido A República Em Marcha (LREM), de 44 anos, tenta posicionar o debate no impacto que a chegada de Le Pen ao poder teria para as alianças internacionais.

A candidata do RN, de 53 anos, propõe abandonar o comando integrado da Otan, que estabelece a estratégia militar da Organização do Tratado do Atlântico Norte, e sua vitória representaria outro duro revés para a União Europeia (UE) após a reeleição do primeiro-ministro húngaro Viktor Orban na semana passada.

Macron, no momento em que o país exerce a presidência semestral da UE, rejeitou uma "eventual França que fora da Europa só teria como aliados a internacional dos populistas e xenófobos".

O liberal deseja retomar a imagem de radical que a candidata de extrema-direita apagou durante a campanha do primeiro turno, quando deixou de lado as propostas sobre migração e se apresentou como defensora do poder aquisitivo e das classes populares.

Marine Le Pen defendeu no domingo sua visão de "reunir os franceses ao redor da justiça social e da proteção, garantida por um âmbito fraternal em torno da ideia milenar de nação, que opôs à "divisão, injustiça e desordem impostas por Macron em benefício de poucos".

- Rivais apoiam Macron -

A maioria dos rivais derrotados pediu voto para o presidente centrista ou que os eleitores impeçam que a extrema-direita chegue ao poder.

"Não se deve dar um único voto a Le Pen", afirmou o esquerdista Jean-Luc Mélenchon, o terceiro candidato mais votado (21,95%), sem pedir explicitamente votos para Macron.

Comunistas, socialistas e ecologistas expressaram apoio a Macron, assim como a candidata de direita Valérie Pécresse a título pessoal.

Mas o alcance do apoio é incerto, devido à personalidade divisiva entre os eleitores de esquerda do presidente, que em caso de reeleição tentará retomar o projeto impopular de aumento da idade da aposentadoria, de 62 para 65 anos.

Para tentar acabar com as dúvidas, Macron deu a entender que buscará criar uma espécie de estrutura para "um grande movimento político de unidade e ação, além das diferenças".

"Não buscamos uma coalizão de partidos", explicou uma de suas principais aliadas, a ministra Amélie de Montchalin, que descartou compromissos sobre o programa eleitoral.

A morte de um jovem judeu atropelado por um bonde invadiu a eleição presidencial na França e levou o presidente Emmanuel Macron a entrar em contato com sua família, diante da pressão de seus adversários que veem no episódio uma possível agressão antissemita.

O gabinete de Macron telefonou para o pai e para a mãe de Jeremy Cohen na segunda-feira (4), a pedido do presidente, grande favorito nas eleições marcadas para 10 e 24 de abril, informou a Presidência francesa nesta terça (5).

Os pais foram informados de que "serão usados todos os meios de investigação para identificar os autores deste ataque e esclarecer este caso", acrescentou o Palácio Eliseu, confirmando informação publicada pelo jornal Le Figaro.

Os fatos remontam a 16 de fevereiro, quando um bonde atropelou o jovem, no momento em que ele atravessava os trilhos em Bobigny, a nordeste de Paris. Em entrevista à Rádio Shalom, sua família disse que ele tinha uma deficiência não visível.

Jeremy, que já havia sido agredido por vários jovens, morreu no hospital após sofrer parada cardiorrespiratória e traumatismo craniano. A Justiça solicitou uma investigação para que as causas do óbito sejam determinadas.

"A Justiça deve ficar encarregada. Tudo deve ser esclarecido", declarou Macron durante um ato eleitoral em Spézet, no extremo-oeste do país, ressaltando que este tipo de tragédias não deve gerar "manipulações políticas".

Imagens do drama inundaram as redes sociais na segunda-feira. Os oponentes de Macron na eleição presidencial reagiram rapidamente, pedindo que se esclareça se, por trás da morte, há uma possível agressão antissemita.

Em segundo lugar nas pesquisas de intenções de voto, a ultradireitista Marine Le Pen tuitou ontem que pode ter-se tratado de um "homicídio antissemita" e, em declarações à na Rádio France Inter nesta terça, questionou se não houve uma tentativa de "esconder" o caso.

"Por que as famílias têm de realizar as investigações? Normalmente é a polícia", afirmou Jean-Luc Mélenchon (esquerda radical), em entrevista à Rádio Sud, reforçando o coro por esclarecimentos sobre se houve "uma motivação antissemita".

Em um comunicado divulgado ontem, o procurador de Bobigny, Éric Mathais, disse que, na investigação aberta em 29 de março, "levou-se em conta, é claro, a hipótese de que a vítima atravessou os trilhos do bonde para escapar de seus agressores".

burs-tjc/pc/tt

O candidato do Partido Democrata à eleição presidencial de novembro nos Estados Unidos, Joe Biden, anunciou nesta terça-feira (30) que não realizará atos públicos de campanha devido à atual pandemia de coronavírus, em contraste com a estratégia de seu rival republicano, o presidente Donald Trump.

"Vou seguir as ordens dos médicos - não apenas por mim, mas também pelo país - e isso implica que não realizarei nenhum comício", disse o ex-vice-presidente em coletiva de imprensa no estado de Delaware (costa leste dos EUA).

Biden, de 77 anos , que foi vice-presidente de Barack Obama (2009-2017), anunciou sua opção em um momento em que os Estados Unidos - o país com mais mortes por COVID-19 com 126.000 óbitos - registraram um aumento acentuado de infecções no oeste e no sul, incluindo estados altamente populosos, como Califórnia, Arizona, Texas e Flórida.

"Esta é a campanha mais incomum da história moderna", disse Biden, que criticou veementemente a gestão da crise pelo presidente. "Donald Trump falhou", disse o candidato democrata.

Há dez dias, Trump realizou um comício em Tulsa, Oklahoma, e foi duramente criticado após um aumento de infecções no estado.

"Quando viajo, apresento minhas propostas e saio. Respondo às perguntas e saio. Você me conhece, gostaria muito de ficar mais e estar com o povo", disse Biden em uma entrevista coletiva realizada em uma escola próxima a sua casa.

Ele afirmou que não realizou o teste para o coronavírus, pois não apresentava sintomas e não queria tomar o "lugar de outra pessoa", mas prometeu que o faria "em breve", porque passará a ter mais reuniões.

Trump costuma debochar de Biden por ficar confinado em sua casa em Wilmington, Delaware, sem realizar comícios de campanha depois da suspensão das atividades em meados de março devido à pandemia.

O líder republicano aproveitou essa decisão para questionar sua capacidade mental, afirmando que Biden - conhecido por seus lapsos e erros - está "escondido" no porão de sua casa, onde instalou um estúdio de televisão.

Os 13 candidatos à Presidência da República declararam ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) ter arrecadado R$ 143 milhões. Desse montante, R$ 92,7 milhões são recursos públicos do Fundo Especial de Financiamento da Campanha (FEFC), o que representa 64,8% do total. Até o momento, o candidato Cabo Daciolo (Patri) não declarou movimentação financeira à Justiça Eleitoral.

Os candidatos têm prazo de 72 horas para informar à Justiça Eleitoral as doações recebidas para financiamento da campanha. Nesta quinta-feira (13), os partidos e os candidatos devem fazer a prestação de contas parcial da movimentação financeira ocorrida do início da campanha até o último sábado (8). Segundo o TSE, a ausência de informações sobre doação financeira recebida ou gasto contratado será examinada no julgamento da prestação de contas de cada candidato.

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Pelo Artigo 29, da Lei 9054/1997, "a inobservância do prazo para encaminhamento das prestações de contas impede a diplomação dos eleitos, enquanto perdurar". A legislação prevê ainda que eventuais dívidas de campanha poderão ser assumidas pelo partido do candidato.

Maior arrecadação

Segundo dados disponíveis no portal do TSE, o tucano Geraldo Alckmin foi o presidenciável que informou maior arrecadação até este momento: R$ 46,3 milhões, sendo 97,9% do Fundo Especial de Financiamento de Campanha. O candidato declarou despesas de R$ 9,4 milhões, boa parte com impressão de material (R$ 7,2 milhões) e transporte (R$ 1,3 milhão).

O candidato Henrique Meirelles (MDB) faz questão de dizer que está financiando pessoalmente a sua campanha. Meirelles declarou ter destinado R$ 45 milhões para a eleição presidencial, bem como despesas de R$ 39,1 milhões. Mais da metade desse total - R$ 24,7 milhões - foi gasto na produção dos programas de rádio e televisão, além de R$ 5,3 milhões para a criação e inclusão de páginas na internet.

De acordo com o PT, a campanha presidencial recebeu R$ 20,6 milhões, sendo R$ 20 milhões do fundo especial. O restante foi de financiamento coletivo. O partido, que ainda não tem candidato a presidente homologado pela Justiça Eleitoral, informou ao TSE ter gasto cerca de R$ 19,8 milhões, sendo R$ 14,5 milhões na produção dos programas para o horário gratuito. 

A campanha petista destinou R$ 900 mil para o escritório Aragão & Ferraro Advogados Associados que faz a defesa da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

Horário eleitoral

O candidato Ciro Gomes (PDT) declarou ter arrecadado pouco mais de R$ 10 milhões, quase a totalidade do fundo especial. Cerca de R$ 53.649 é de financiamento coletivo. O PDT declarou despesas de R$ 1,4 milhão, sendo R$ 1,3 milhão para impressão de material de campanha e confecção de adesivos.

Segundo a Rede, a campanha de Marina Silva recebeu R$ 6,1 milhões - 87% do FEFC - e gastou pouco mais de R$ 1,8 milhão, especialmente na produção dos programas do horário eleitoral.

O candidato Guilherme Boulos (PSOL) arrecadou quase R$ 6 milhões - 99,7% do FEFC - e gastou R$ 2,4 milhões, principalmente com pagamento de serviços de advocacia e assessoria, além da produção dos programas de rádio e televisão.

A campanha de Alvaro Dias (Podemos) disse ter recebido R$ 5,1 milhões: 62% do fundo especial. Mais R$ 1,9 milhão foi doado por pessoas físicas, incluindo o candidato ao Senado na coligação de Dias, Oriovisto Guimarães, empresário do setor de ensino que destinou R$ 1,7 milhão para a campanha presidencial. Dias informou despesas da ordem de R$ 5 milhões - valor aplicado especialmente na produção do horário eleitoral gratuito e nos deslocamentos pelo país.

Financiamento coletivo

O candidato João Amoêdo (Novo) dispensou os recursos públicos para a campanha. Amoêdo informou ao TSE uma arrecadação de R$ 1,3 milhão de doações de pessoas físicas e financiamento coletivo, além de despesas de R$ 172.698, especialmente com impressão de material. José Maria Eymael (DC) declarou ter recebido R$ 828 mil e gasto R$ 42 mil com serviços de contabilidade.

A campanha de Jair Bolsonaro (PSL) informou ao TSE uma arrecadação de R$ 685.611, sendo R$ 334.044 repassados pelo partido e R$ 332.867 de financiamento coletivo. O candidato declarou despesas contratadas em valor superior ao arrecadado até este momento - R$ 825.683. Uma fatia desse montante destina-se ao pagamento de serviços de terceiros (R$ 347.500) e à produção do programa eleitoral (R$ 240.000).

Os dados disponíveis no portal do TSE mostram que o candidato João Goulart Filho (PPL) arrecadou R$ 431.800 e aplicou R$ 320.380 na campanha eleitoral. A candidata Vera Lúcia (PSTU) recebeu R$ 401.835 - 99,5% do fundo especial. Até o momento a candidata disse ter gasto R$ 30.440.

Apesar de não participar de ato realizado no Clube Internacional do Recife na tarde deste sábado (11), Renata Campos declarou apoio ao candidato à presidência Aécio Neves (PSBD) por meio de carta aberta. As palavras da viúva de Campos expressavam o apoio desejado pelo tucano na corrida pela presidência: “Aécio, acredito na sua capacidade de diálogo e de gestão”, pontuou Renata. Antes de deixar sua residência, no Rio de Janeiro, o tucano corroborou a importância do apoio político da viúva do ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos: “tem um simbolismo muito grande”, afirmou Aécio. 

O texto de Renata foi lido por seu João Campos durante ato de militância do PSDB no Recife. Durante o evento, estiveram presentes o prefeito do Recife, Geraldo Julio (PSB) e o governador e senador eleitos em Pernambuco, Paulo Câmara (PSB) e Fernando Bezerra Coelho (PSB). 

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Confira o texto na íntegra: 

"Bom dia a todas e a todos,

Nossas primeiras palavras são de gratidão ao povo pernambucano, pela confiança, pela bela vitória no dia 5 de outubro. Expressamos nossos sentimentos nas urnas e reconhecemos um caminho. Não desistimos do Brasil. Nosso muito obrigado ao povo Pernambucano!

Para nós, esse foi um ano muito duro. Perdemos nosso Eduardo, nosso Dudu, nosso pai, nosso líder, nosso guia. Ele tinha um grande sonho: tornar o Brasil um pais mais justo, mais humano, mais equilibrado, onde as pessoas estivessem em primeiro lugar. Dedicou sua vida à construção desse sonho. Ele sabia que, para chegar nesse novo Brasil, era preciso um novo caminho. 

Infelizmente, quis o destino que o caminho que sonhávamos não se tornasse possível. 

Hoje, temos duas possibilidades: continuar como estamos ou trilhar um caminho de mudança. O Brasil pede mudanças. O governo que ai está tornou-se incapaz de realizá-las. Continuamos acreditando nos mesmos valores, continuamos com os mesmos sonhos. Só será possível mudar o Brasil se tivermos capacidade de unir e dialogar, respeitando as diferenças. É preciso reconhecer os avanços que tivemos, as contribuições de todos, mas é fundamental organizar a casa, arejar.

Aécio, acredito na sua capacidade de dialogo e gestão. Sei que não é a primeira vez que seu caminho cruza com o de Eduardo. Lembro que, lá trás, em momentos importantes da história, o caminho do seu avô Tancredo cruzou com o de Dr. Arraes. Sei que também eram diferentes, mas souberam se unir pelo bem do Brasil. Em vários momentos, quando era necessário, você e Eduardo sabiam sentar e dialogar, encontrar caminhos.

Eduardo tinha bandeiras muito claras, e se quisermos mudar o Brasil é preciso levar adiante seus ideais: as reformas pelas quais ele tanto lutou, o pacto federativo, saúde mais 10, o Pacto pela Vida, uma educação de qualidade com escolas em tempo integral, passe livre, um desenvolvimento com sustentabilidade, entre outras.

Penso, Aécio, que hoje é um dia muito importante na sua caminhada, aqui no Nordeste, em Pernambuco, estado que sempre foi palco de lutas libertárias, que tem um povo generoso, com força e coragem. Estado que tem a cara de Eduardo e Arraes. Daqui você vai levar a garra e a energia desse povo, que serão fundamentais e essenciais para construção de um novo Brasil. Um Brasil que se respeite, reconheça suas diferenças, que saiba combater as desigualdades, criando oportunidades para todos. Só assim seremos capazes de construir uma nação justa, soberana, livre, fraterna e equilibrada, como Eduardo tanto sonhou.

Somos nordestinos, pernambucanos, e queremos juntos, construir a nação brasileira!

Siga em frente, Aécio! Boa sorte! Que Deus nos proteja! Obrigada."

A candidata à Presidência da República pelo PSOL, Luciana Genro, cumpre agenda política no Recife durante esta quarta-feira (24). A candidata concede entrevista às 11h, a Geraldo Freire, na Rádio Jornal, no centro da capital. Às 12h30, Luciana participa de um almoço e debate promovido pro Albanise Pires, candidata do partido ao senado, no comitê do PSOL, no bairro da Boa Vista. 

A candidata concede outra entrevista, mas à Rádio CBN, às 15h, em Boa Viagem. Às 16h30, ela caminha pelo bairro da Boa Vista, no centro do Recife, com concentração na Rua da Imperatriz. Luciana encerra a agenda na capital Pernambucana com uma sabatina, às 19h, na Universidade Católica de Pernambuco. 

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A campanha do candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), começou a coleta online de doações de dinheiro. O sistema de arrecadação está disponível no site de oficial do postulante. Segundo os organizadores, a participação de “várias fontes” no financiamento da campanha servirá para o “aprimoramento da democracia”. 

As doações eleitorais são limitadas a 10% (dez por cento) do rendimento declarado pelo doador no Imposto de Renda relativo ao ano anterior. Esse limite não se refere a cada doação, mas à soma de todas as doações que se pretender fazer na eleição.

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Ainda de acordo com a coordenação da campanha, as doações poderão ser a partir de R$10,00. Serão informados ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) os nomes, o CPF e as quantias doadas. 

O candidato à presidência da República, Eduardo Campos (PSB), se reúne, nesta segunda-feira (7), com os presidentes estaduais do PSB, em Brasília. A reunião com as cúpulas estaduais servirá para cobrar um maior engajamento dos estados na corrida presidencial, que iniciou oficialmente nesse domingo (6). Nos bastidores existe um risco de que a legenda não se empenhe em algumas regiões por estar, ainda, aliada ao PT, como no Amapá. 

Antes da reunião com os presidentes socialistas, no início da manhã, Campos participou de uma caminhada na cidade de Águas Lindas, em Goiás, ao lado da candidata à vice, Marina Silva (PSB), e do candidato a governador do Distrito Federal, Rodrigo Rollemberg (PSB). 

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No início da noite o ex-governador desembarca em Pernambuco para participar, às 20h, do "Encontro com os amigos" que será promovido pelo afilhado político e candidato a governador do estado, Paulo Câmara (PSB). 

A corrida presidencial deste ano deverá custar quase R$ 1 bilhão. A campanha mais cara será a de reeleição da presidente Dilma Rousseff (PT), que estabeleceu como limite de gasto em R$ 298 milhões. Por sua vez, a candidatura do senador Aécio Neves (PSDB) deve custar R$ 290 milhões. Terceiro colocado nas pesquisas de intenção de votos, atrás de Dilma e Aécio, Eduardo Campos (PSB) fixou o custo em R$ 150 milhões.

Advogados que representam as campanhas do PT, do PSDB e do PCO apresentaram neste sábado no Tribunal Superior Eleitores (TSE) o registro dos candidatos e as estimativas de gastos. O prazo para a entrega da documentação se encerra hoje às 19h. A tendência, no entanto, é a disputa ser realizada pelos 10 candidatos que já apresentaram os nomes ao tribunal.

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Nas últimas eleições de 2010, o PT estabeleceu inicialmente o gasto de R$ 157 milhões no primeiro turno, valor que foi alterado para R$ 191 milhões com o ingresso de Dilma no segundo turno da disputa. A campanha do então candidato José Serra (PSDB), na eleição passada, fixou o valor em R$ 180 milhões. O limite de gasto não necessariamente é atingido em todas as campanhas. Da mesma forma, esses valores podem ser alterados como ocorreu em 2010, no caso da presidente Dilma. Somados os gastos das campanhas do PT e do PSDB aos dos outros nove candidatos presidenciais, o custo chega a R$ 916,7 milhões.

Coligações

Também foram apresentados neste sábado os nomes das coligações do PT e do PSDB. O do PT adotará "Com a Força do Povo" e o PSDB, "Muda Brasil". Em 2010, o PT adotou o lema "Para o Brasil seguir mudando" e o PSDB "O Brasil pode mais".

Em relação às propostas de governo, o PSDB até o momento ainda não disponibilizou o material à imprensa. Por sua vez, o PT deixou de fora temas polêmicos como a regulamentação da mídia, tema defendido nos últimos congressos do PT, além da revisão da anistia.

O coordenador da elaboração do programa, Alessandro Teixeira, informou que foram incluídos temas como desenvolvimento regional, direito das mulheres, da juventude e política industrial. Presente na entrega dos documentos, o secretário-geral do PT, Geraldo Magela, justificou a ausência de temas polêmicos no programa. "O que trouxemos é o resultado do que foi dialogado com a coligação, com os partidos e com a presidenta", afirmou. As diretrizes propõem ainda que o Sistema Nacional de Participação Popular seja uma "das medidas que serão tomadas de aprofundamento da democracia".

Confiram os limites de gastos estabelecidos pelos candidatos à presidência da República:

Dilma Rousseff (PT): R$ 298 milhões

Aécio Neves (PSDB): R$ 290 milhões

Eduardo Campos (PSB): R$ 150 milhões

Eduardo Jorge (PV): R$ 90 milhões

Pastor Everaldo (PSC): R$ 50 milhões

Eymael (PSDC): R$ 25 milhões

Levy Fidélix (PRTB): R$ 12 milhões

Luciana Genro (PSOL): R$ 900 mil

Zé Maria (PSTU): R$ 400 mil

Rui Costa Pimenta (PCO): R$ 300 mil

Mauro Iasi (PCB): R$ 100 mil

Faltando pouco mais de um mês para o começo oficial da campanha presidencial, os três principais pré-candidatos começam a finalizar o desenho das estruturas operacionais que servirão de base para a disputa. As movimentações de Dilma Rousseff (PT), Aécio Neves (PSDB) e Eduardo Campos (PSB) na montagem de suas equipes indicam quais serão as estratégias e o poder de fogo de cada um.

Líder nas pesquisas, a presidente Dilma Rousseff (PT), que disputará a reeleição, usou até agora na pré-campanha um aparato partidário bem menor do que o montado em 2010. E a previsão é que seja assim também na campanha propriamente dita, que começa em julho. Já o senador Aécio Neves, que também é presidente do PSDB, conta hoje com um aparato muito maior e mais sofisticado do que o utilizado pelo ex-governador e nome do PSB, Eduardo Campos, seu provável rival na disputa por uma vaga no segundo turno.

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Enquanto o ex-governador de Pernambuco é acompanhado em seus deslocamentos por uma equipe formada geralmente por quatro pessoas, o tucano é seguido por ao menos 12 auxiliares, entre funcionários do partido, do gabinete e terceirizados. Os passos de Aécio são acompanhados por uma equipe de TV, fotógrafos, repórter e assessores. Enquanto isso, outro grupo fica em Brasília prestando suporte e um terceiro vai até o destino seguinte para preparar o terreno.

Aécio já conta com núcleos operacionais dedicados exclusivamente ao seu projeto presidencial em Brasília, Rio de Janeiro, Belo Horizonte e São Paulo. Seus deslocamentos pelo Brasil são feitos sempre em um jatinho alugado pelo partido. Campos também tem esse privilégio, mas eventualmente se desloca em aviões de carreira.

As engrenagens permanentes de Aécio e de Campos serão reforçadas nas próximas semanas. A expectativa, segundo previsões dos dois lados, é de que o tucano conte com um staff muito maior do que o do pessebista durante o período oficial da campanha eleitoral.

Na atual fase da disputa presidencial, o investimento em internet e redes sociais é um bom exemplo do abismo que separa a dupla. Aécio conta com uma agência de notícias instalada em um prédio em São Paulo composta por cerca de 20 profissionais especializados em internet. O grupo, que é comandado pelo ex-ministro Xico Graziano, se dedica em tempo integral à tarefa de produzir conteúdo e monitorar Facebook, Twitter, YouTube e blogs. Também faz parte do time o ex-marineiro Maurício Brusadim, que responde pela estratégia nas redes sociais. Já a equipe de Campos que se dedica a essa tarefa é formada por apenas cinco pessoas, que ficam no Recife.

Um dirigente partidário lembra que neste momento da disputa de 2006, o então presidenciável tucano, Geraldo Alckmin, ainda viajava de avião de carreira e usava táxi nas agendas. Essa estrutura é bancada com recursos do Fundo Partidário e de contribuições, que segundo um dirigente tucano bateram recordes. Em 2013, a sigla recebeu cerca de R$ 20 milhões de contribuições. Em 2009, quando o nome do candidato era incerto, o PSDB arrecadou R$ 3,9 milhões. O PSB recebeu doações de R$ 8,3 milhões em 2013. O PT, quase dez vezes mais: R$ 79,8 milhões.

Mobilidade. O motivo da redução da estrutura de Dilma na fase atual e na futura campanha, segundo seus estrategistas, é o fato de ela agora disputar a reeleição. Com a mobilidade limitada pela agenda do Palácio do Planalto - que, por outro lado, lhe dá grande visibilidade -, ela deve passar a maior parte da campanha em Brasília, onde serão instalados estúdio de TV e a equipe de seu marqueteiro, João Santana. "Certamente ela terá uma estrutura muito mais leve do que as dos outros dois candidatos e do que ela mesma teve há quatro anos", diz o ex-ministro Franklin Martins, integrante da coordenação da pré-campanha.

A presidente só participou até agora de dois eventos partidários, ambos em São Paulo. Até a convenção que oficializará seu nome, no dia 21 de junho, estão programadas mais três atividades com características abertamente eleitorais: em Belo Horizonte, em Porto Alegre e no Recife.

Os gastos serão reembolsados pelo PT, mas o Planalto não informou o valor dos reembolsos. Em contrapartida, ela intensificou a agenda de viagens oficiais pelo Brasil. Só nos primeiros cinco meses de 2014 a presidente visitou 34 cidades. Por enquanto, a pré-campanha de Dilma se apoia na estrutura de sua legenda. "O PT tem uma estrutura maior do que a dos outros partidos", explica o secretário nacional de Comunicação petista, José Américo. Além de arcar com os custos de deslocamento de Dilma, a sigla paga o aluguel do futuro comitê de campanha da presidente, em Brasília, e os gastos com comunicação.

A atuação eleitoral nas redes sociais está a cargo de uma agência especializada sediada em Brasília, a Pepper.

As estruturas fixas de cada sigla também dão dimensão do tamanho de cada um. O PSDB conta com 33 funcionários contratados em carteira, o PSB com 13. Já o PT, o único que possui duas sedes nacionais - uma em São Paulo e outra em Brasília - não informou quantos funcionários tem. Tucanos que estiveram na linha de frente das últimas três eleições presidenciais contam que nunca o partido contou com um aparato tão profissional. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Escolhido pelo senador e pré-candidato à presidência da República, Aécio Neves (PSDB), para liderar a construção das propostas ambientais do programa de governo dele, o deputado estadual Daniel Coelho (PSDB) afirmou, nesta segunda-feira (20), que as diretrizes nesta área serão marcadas pelo equilíbrio. O pernambucano vai dividir a missão com o ex-ministro do Meio Ambiente, José Carlos Carvalho (PSDB). 

"Já iniciamos a elaborar as diretrizes. Agora a nossa meta é ouvir para criar uma proposta equilibrada, que não pode se contrapor ao setor produtivo. A marca da proposta ambiental vai ser o equilíbrio e não vamos ficar em um discurso que aponta o caminho e na prática não executa", frisou o deputado em conversa com o Portal LeiaJá.

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Coelho participou, no fim do ano passado, de um encontro, em São Paulo, com especialistas ambientais tendo em vista organizar as propostas de Aécio. "A primeira (rodada de conversas) foi em SP e vai ter outras em diversas regiões do país. Em São Paulo tínhamos especialistas não só de lá, mas do Paraná e de Minas Gerais também", revelou. 

Segundo o parlamentar todos os projetos ambientais serão embasados no "planejamento de médio e longo prazo". "A partir disso vamos criar propostas tanto para a redução dos gazes, quanto para a preservação do meio", disse. A conclusão do programa de governo do PSDB vai ser apresentado aos brasileiros após a formalização da candidatura de Aécio, o que acontece nas convenções partidárias de junho.

 

A campanha presidencial do governador Eduardo Campos (PSB) em 2014 deverá ser comandada pelo publicitário argentino Diego Brandy. As informações são da colunista do Poder Online, Luciana Lima.

De acordo com a jornalista, o pré-candidato tem mantido conversas regulares com o publicitário e já avisou sua intenção a integrantes do PSB. Campos e Brandy mantém ligação desde que o socialista era ministro da Ciência e Tecnologia do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

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O argentino, que mora no Recife desde 2007 e comanda o instituto de pesquisas Cipec, avaliou o nome de Eduardo Campos nas eleições em 2006 e foi responsável pela campanha vitoriosa de Geraldo Julio (PSB) à Prefeitura do Recife em 2012. 

Além deste profissional, a colunista cita também o publicitário Edson Barbosa, que há anos atende o PSB com a direção dos programas de TV e deverá se ocupar das mídias sociais da campanha socialista.

Licença paternidade – Cumprindo agendas públicas a todo vapor, mesmo em meio aos recessos de órgãos públicos como a Câmara do Recife e a Assembleia Legislativa de Pernambuco, por exemplo, o governador afirmou recentemente numa rádio local que não parará as atividades neste final de ano. No entanto, a previsto uma pausa de Campos no início de janeiro.

O socialista de 49 anos será pai pela quinta vez do filho que será batizado de Miguel em homenagem ao avô Miguel Arraes. O nascimento do bebê está previsto para a primeira quinzena de janeiro.

 

 

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