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Preta Gil compartilhou, na última segunda-feira (6), que estava comemorando a chegada da metade de seu tratamento contra o câncer no intestino. A cantora foi diagnosticada no início de 2023, mas já passou por quatro ciclos de quimioterapia.

Nas redes sociais, Preta surgiu bastante animada para conversar com os fãs e sanar as dúvidas que eles tivessem sobre o seu estado de saúde. A filha de Gilberto Gil aproveitou o momento para compartilhar como está enfrentando o momento.

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"Vim aqui para dizer que estou bem. Ainda tenho um bom caminho pela frente. Estou na metade das quimioterapias. Ainda vou fazer mais quatro sessões de quimioterapia. Depois mais cinco semanas de radioterapia. Depois, uma cirurgia. Mas estou bem, no meu processo de cura", disse.

Em seguida, a artista juntou uma sequência de Stories onde respondia perguntas enviadas por fãs. Em seu relato, Preta ressalta que conseguiu obter o diagnóstico com certa rapidez, por isso começou o tratamento o mais rápido possível.

"Demorei pouco tempo [para realizar o tratamento], porque em sete dias já estava com o diagnóstico completo, com imagens, laudos e todos os exames. Comecei o tratamento 12 dias depois de eu ter passado mal", contou.

Na sequência, a cantora revela que tinha alguns sintomas da doença antes mesmo de precisar ficar internada, porém diz que não deu atenção por conta da agenda apertada e muitas outras responsabilidades em sua vida.

Preta também abordou a questão da possível queda de cabelo por conta da quimioterapia, mas já deixou bem claro que esta é sua última preocupação no momento, já que, agora, ela está focada em se curar.

"Eu não faço tratamento para cair o cabelo, tem aquela touca de gelo, né? No meu caso, eu não posso fazer essa touca [...] mas a minha dermatologista me passou uma vitamina para me ajudar, meu cabelo vai cair, pode ser que ele caia pouco, pode ser que ele caia muito, ele já está caindo bastante fios, mas não tufos, ele está perdendo volume, mas eu não estou preocupada", afirmou.

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Um novo trailer de Tekken 8 foi lançado nessa terça-feira (21) especialmente para os fãs de Kazuya Mishima. O vídeo mostra um pouco do estilo de gameplay do personagem clássico dos jogos de luta.

Kazuya mantém boa parte de seus ataques já conhecidos, mas ganha algumas novidades. O personagem está presente na franquia Tekken desde a estreia do 1º game e deve ser parte importante da história que está para chegar.

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Tekken 8 promete uma grande evolução para a franquia. Além de ser desenvolvido a partir da Unreal Engine 5, o título não irá reaproveitar qualquer material anterior da Bandai Namco.

O jogo será lançado para PlayStation 5, Xbox Series X|S e PC inicialmente, mas ainda não tem data anunciada. Confira o trailer: https://www.youtube.com/watch?v=FFAMYW2POBw

Simony apareceu poderosa nas redes sociais em mais um novo clique após o fim de seu tratamento contra o câncer. Na imagem, a cantora posou com os cabelos curtos e platinados.

Após seis meses de tratamento, Simony fez sua última radioterapia em dezembro de 2022. Em entrevista para o Encontro, na época, ela contou:

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"Meu tratamento terminou, foram longos seis meses de muito sofrimento e muita dor, mas de muito aprendizado. Agora é fé em Deus, seguir em frente. Exames a cada três meses. Muito feliz e agradecida a todos vocês porque recebi um pouquinho do coração de vocês, das orações".

Na legenda de sua publicação mais recente, ela escreveu:

"Um dia de cada vez".

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Victoria Lee, lutadora e uma das promessas do MMA, faleceu aos 18 anos, no último dia 26 de dezembro. Sua morte foi confirmada por sua irmã Angela Lee, outra estrela do esporte, e pelo ONE Championship, organização da qual a atleta fazia parte. A causa do falecimento não foi revelada por seus familiares.

"Em 26 de dezembro de 2022, nossa família passou por algo que ninguém deveria ter de passar. É incrivelmente difícil de dizer isso. Nossa Victoria faleceu", escreveu Angela, que é casada com o lutador brasileiro Bruno Pucci, em seu Instagram pessoal no último sábado, 7.

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Natural do Havaí, Victoria estreou no ONE aos 16 anos, vencendo sua primeira luta por finalização. Ao todo, realizou três combates em sua carreira profissional, com três vitórias, todas realizadas em 2021. Ela recebeu o apelido de "Prodígio" por seu desempenho no octógono.

"Cada pequena coisa me faz pensar em você. Dos raios de sol, ao pôr do sol. Você nos ensinou a ver a beleza nas coisas simples. Você era nossa luz brilhante. Nosso sol. E isso nunca vai mudar", escreveu Angela. "Você foi perfeita em todos os sentidos. A melhor pessoa que eu conheci. A garota mais linda, por dentro e por fora."

Em 2022, Victoria fez uma pausa em sua carreira no MMA, para focar em seus estudos. Ela planejava voltar a competir ainda neste ano. Uma luta no ONE, que aconteceria em Bangkok, já teria sido marcado para o dia 13 de janeiro.

"Estou com o coração partido pela morte de Victoria Lee. Conheci a Victoria quando ela tinha 11 anos de idade. Eu a vi florescer como artista marcial e ser humano ao longo dos anos. Sempre me pego pensando em como ela era sábia, atenciosa e altruísta além de sua idade", lamentou Chatri Sityodtong, presidente do ONE Championship. "Ela cuidou dos outros antes dela mesmo. Ela queria usar sua vida para ajudar o mundo. Eu sempre lembrarei da Victoria pela linda e preciosa alma que ela era. Descanse em paz, Victoria."

O cineasta mexicano Guillermo del Toro lançou nesta sexta-feira (25) um apelo pela exibição de sua mais recente obra, "Pinóquio", nas salas de cinema de seu país, e denunciou "a destruição sistemática do cinema mexicano".

A produtora PimientaFilms "está procurando salas independentes" em três estados para exibir o filme, disse Del Toro em sua conta no Twitter, ao falar da deserção da Cinemax, uma grande distribuidora.

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A Cinemex teria desistido da distribuição de "Pinóquio", segundo revistas especializadas, porque o filme só teria duas semanas de exclusividade no cinema, a partir de 24 de novembro, antes de ser incluído no catálogo da Netflix.

Del Toro afirmou que o que está acontecendo no cinema mexicano é "sem precedentes". "A destruição sistemática do cinema mexicano e suas instituições - que levou décadas para ser construída - tem sido brutal", tuitou.

O diretor compartilhou o comunicado da Academia de Artes e Ciências Cinematográficas do México (Amacc), em que anuncia o adiamento do prêmio Ariel 2023 (equivalente ao Oscar americano) "até novo aviso" devido a uma "grave crise financeira".

"O Estado, que durante muito tempo foi o motor e o suporte da Academia, renunciou à sua responsabilidade como principal promotor e divulgador da cultura em geral e do cinema em particular", declarou a Amacc.

Outros setores culturais também reclamaram dos cortes orçamentários do governo nacionalista de esquerda liderado pelo presidente Andrés Manuel López Obrador, que assumiu o poder no final de 2018.

Ao mesmo tempo, a gestão AMLO, como é conhecido o presidente, pretende promover a cultura das comunidades indígenas.

"Não se trata de negar a expressão artística de ninguém. Todos podem coexistir. Mas todos têm o mesmo nível. Não existe uma arte erudita e uma arte popular, desprezada", disse na semana passada à AFP Jesús Ramírez, porta-voz de AMLO, em meio a quatro dias de desfiles de artesãos indígenas na Cidade do México.

Moradores que ocupam o prédio abandonado do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), na área central do Recife, desde maio do ano passado fecharam as principais ruas do centro da capital em protesto por moradia nesta quinta-feira (13). Segundo eles, não houve avanço nas discussões sobre o futuro das pessoas que estão no imóvel.

São 120 famílias, cerca de 400 pessoas que esperam por uma resposta do poder público. Segundo Jean Carlos Costa, coordenador do Movimento de Luta e Resistência pelo Teto (MLRT), líder da Ocupação Leonardo Cisneiros, o governo federal deve fazer a reintegração de posse no próximo dia 31 deste mês. Na tentativa de conseguir respostas, os moradores dizem que vão realizar manifestações na área central da capital pernambucana todos os dias, até a data estipulada para a reintegração.

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"Nada ainda foi viabilizado por parte do governo federal. A gente tem conversado com a Prefeitura do Recife e com o governo do estado, mas ainda não tivemos uma posição clara. Essas famílias vão ficar desamparadas? Vão ficar sem apoio? Quem está aqui é recifense, nordestino e quer uma resposta clara e objetiva desses dois poderes [municipal e estadual]", detalha o líder.

Costa ressalta que o governo federal quer o prédio, mas os ocupantes não pretendem, inicialmente, abrir mão do espaço. "O nosso objetivo é que esse prédio seja transformado na primeira moradia popular do Estado de Pernambuco no Centro, que hoje está desabitado. A gente não vê uma certa quantidade de pessoas morando hoje no Centro. Mas se o governo do Estado quiser dar uma solução habitacional, a gente pode negociar. Mas o nosso objetivo é reformar esse prédio."

"A gente está lutando por casa porque ninguém tem casa não. Se eu sair daí, eu vou pra onde? Eu não tenho para onde ir, a não ser a casa da minha mãe", diz Joseli Xavier, uma das moradoras do imóvel, que também participou da manifestação.

A mulher destaca que esteve, junto com outros integrantes da Ocupação Leonardo Cisneiros, em uma audiência pública realizada no mês de setembro deste ano, na Câmara de Vereadores do Recife, mas nada foi resolvido e ficaram "a ver navios". 

Regina de Cássia, uma das coordenadoras da ocupação, conta que são cerca de 47 imóveis abandonados no Centro do Recife que poderiam estar sendo ocupados por pessoas que precisam de um lar. "Por que eles estão fazendo tanta questão por este [antigo prédio do INSS]? Por que eles simplesmente não pegam o dinheiro e reformam isso aí para [ser] a primeira moradia popular do Centro? Eles querem tirar as famílias e jogar todo mundo na rua", critica.

O LeiaJá aguarda os posicionamentos da União, da Prefeitura do Recife e do Governo de Pernambuco. 

A luta contra a aids, a tuberculose e a malária salvou 50 milhões de vidas nas últimas duas décadas, segundo o Fundo Global, que pede 18 bilhões de dólares para salvar mais 20 milhões de pessoas.

"Fizemos um enorme progresso", declarou o Fundo Global de Combate à Aids, Tuberculose e Malária, uma aliança global criada em 2002 para combater essas três doenças, cuja taxa de mortalidade foi reduzida pela metade desde então, em seu relatório anual.

"Mas a nossa luta não acabou", alertou, destacando a conjuntura de uma série de crises, desde as mudanças climáticas aos conflitos, passando pela pandemia de covid-19, que poderá "nos atrasar".

O Fundo Global realizará uma chamada para doações em Nova York na próxima semana, onde espera arrecadar pelo menos US$ 18 bilhões para seus programas de 2024 a 2026.

O organismo - que reúne governos, agências multilaterais, grupos da sociedade civil e setor privado - acredita que esse financiamento ajudaria a reduzir em quase dois terços as mortes por essas doenças e salvar 20 milhões de vidas.

No ano passado, alertou que a covid teve um impacto "devastador" nestes objetivos, com um retrocesso pela primeira vez na sua história.

Mas, como afirmou hoje, os enormes recursos que mobilizou estão valendo a pena e "a recuperação está em andamento".

Desde março de 2020, o Fundo Global informou que gastou mais de US$ 4,4 bilhões para combater a pandemia e reduzir seu impacto em seus programas.

- "No bom caminho" -

O diretor do Fundo Global, Peter Sands, no entanto, destacou que "embora a maioria dos países que lutam contra a aids, a tuberculose e a malária tenham começado a se recuperar dos estragos da covid-19, temos que acelerar os esforços se quisermos recuperar totalmente a cobertura perdida e voltar ao caminho para acabar com essas doenças até 2030.

Para Sands, as 50 milhões de vidas salvas em duas décadas são "prova de que o compromisso global pode fazer retroceder as doenças infecciosas mais mortais do mundo".

O Fundo, que administra quase um terço de todo o financiamento internacional para lutar contra a aids, declarou que o número de pessoas que receberam terapia antirretroviral no ano passado foi de 23,3 milhões, contra 21,9 milhões no ano anterior.

Mas cerca de 10 milhões de pessoas com o vírus não têm acesso ao tratamento, alertou.

E embora as mortes relacionadas à aids tenham caído 50% de 2010 para 650.000 no ano passado, o objetivo principal de ficar abaixo de 500.000 mortes por ano ainda está longe.

- Tuberculose e covid -

A pandemia teve um impacto especialmente grave no combate à tuberculose, já que muitos recursos foram direcionados contra a covid-19.

Em 2020, 1,5 milhão de pessoas morreram dessa doença, tornando-se a segunda doença infecciosa mais mortal após o coronavírus.

O Fundo Global vê, no entanto, pequenas melhorias.

Em 2021, 5,3 milhões de pessoas receberam tratamento, das quais 110.000 tinham tuberculose resistente, disse.

A pandemia também dificultou o combate à malária e a suspensão de alguns serviços fez com que as mortes aumentassem 12% em 2020, chegando a 627 mil óbitos.

Aqui, também, o Fundo Global vê uma melhoria em seus programas, com cerca de 280 milhões de casos suspeitos testados e 148 milhões de casos tratados no ano passado.

O papa Francisco pediu neste domingo (14), durante a oração do Angelus, ajuda internacional para combater a seca "mortal" que assola a Somália e a região do Chifre da África e que causou um milhão de deslocados, segundo a ONU.

O pontífice de 85 anos alertou para a situação de "grave crise humanitária" que existe na Somália, bem como em vários países vizinhos.

"Os habitantes da região, que vivem em condições precárias, estão agora em um momento mortal por causa da seca".

"Espero que a solidariedade internacional possa responder a esta emergência", pediu.

"Infelizmente, a guerra distrai a atenção e os recursos, mas esses são os objetivos que exigem o máximo envolvimento: o combate à fome, saúde, educação".

Mais de 755.000 pessoas foram deslocadas na Somália este ano devido à grave seca no Chifre da África, de acordo com o Alto Comissariado da ONU para os Refugiados e o Conselho Norueguês de Refugiados (NRC).

Com isso, já são mais de um milhão de deslocados desde janeiro de 2021, quando começou a atual seca, a pior em 40 anos.

As últimas quatro temporadas de chuvas desde o fim de 2020 foram insuficientes e atualmente 7,1 milhões de somalis, quase metade da população, passam fome, incluindo 213.000 que enfrentam uma situação muito crítica, segundo a ONU.

A Somália, um país mergulhado na violência, mal tem recursos para lidar com essa situação.

Além disso, rebeldes fundamentalistas islâmicos limitam o acesso de ajuda humanitária a algumas áreas do país.

O projeto de lei de nº 38.2022, que institui o Dia de Luta e Resistência dos Povos Indígenas em Olinda é aprovado. De autoria do vereador Vinicius Castello (PT), o PL, que prevê a celebração digna dos povos originários, altera o que antes era chamado de “Dia do Índio”. Para o parlamentar, a nomeação anterior é incompatível com a realidade e carrega heranças da colonização.  

“Apesar da expressão ter sido criada como uma forma de homenagem, fica evidente que o termo é compatível com as heranças coloniais e uma tradição epistemológica que coloca esses povos numa situação onde não há destaque a sua pluralidade étnica”, crava o parlamentar. 

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O petista destacou, ainda, a pluralidade étnica, o contexto histórico e a luta destes povos. “Que historicamente tiveram seus direitos vilipendiados e seguem esquecidos e constantemente violados dentro e fora de seus territórios. Assim, o mínimo que pode ser feito, diante dos questionamentos desses povos aos termos que vêm sendo utilizados para homenagens, é escutá-los e buscar fazer a homenagem de forma que não agregue mais discriminação ou passe a ideia de inferiorização da sua cultura", enfatizou.

A PL é fruto de uma construção conjunta com a Associação Indígena em Contexto Urbano Karaxuwanassau (Assicuka) - primeira associação de indígenas em contexto urbano, sediada no Recife, que atua constantemente no reconhecimento e luta pelos direitos dos povos indígenas.

*Da assessoria

Para Nahia Alkorta, a decisão de um comitê das Nações Unidas que determinou que ela havia sofrido violência obstétrica ao dar à luz seu primeiro filho foi um triunfo depois de uma década exigindo justiça.

Diagnosticada com estresse pós-traumático pelo que aconteceu em um hospital no norte da Espanha em 2012, Alkorta recorreu à ONU depois de falhar nos tribunais espanhóis.

O Comitê da ONU para a Eliminação da Discriminação contra a Mulher (CEDAW) estabeleceu em julho que ela sofreu intervenções injustificadas que constituíram violência obstétrica, incluindo uma cesariana sem consentimento, imobilização de seus braços e proibição de ser acompanhada por seu parceiro.

"Desde que a resolução da CEDAW saiu, mais de cem mulheres me contataram dizendo que isso também aconteceu com elas", afirma Alkorta, uma basca de 36 anos, à AFP.

É algo "que não se fala pela dor que gera, pela vergonha, pelo fato (de se pensar que) teria que ser assim", diz.

A decisão da CEDAW, para quem a violência obstétrica - um "fenômeno generalizado e sistemático" - é aquela "sofrida pelas mulheres durante o atendimento ao parto nos centros de saúde", pediu à Espanha que indenize Alkorta por danos físicos e psicológicos e garanta que os direitos reprodutivos das mulheres sejam respeitados nos sistemas de saúde e justiça.

Essa decisão veio em um momento em que ativistas na Europa buscam tornar visível a violência obstétrica, muitas vezes não reconhecida.

Algumas associações médicas até questionam a validade de se falar sobre violência obstétrica.

"As mulheres estão contando outra história", responde Alkorta.

- "Totalmente vendida" -

Pesadelos, insônia, memórias traumáticas... As consequências para Alkorta foram muitas após a provação que começou quando sua bolsa estourou com 38 semanas.

No hospital de San Sebastián, no País Basco (norte), ela recebeu ocitocina para induzir o parto sem explicação médica, apesar de estar tendo contrações.

Segundo ela, a equipe começou a ficar agressiva com suas perguntas.

No dia seguinte, os obstetras decidiram fazer uma cesariana, sem consultá-la e apesar de uma parteira garantir que o trabalho de parto estava progredindo.

"Falei para eles explicarem devagar, porque eu estava muito cansada, e a explicação era que eles iriam tirar a criança e que seriam 40 minutos e pronto", conta Alkorta, agora mãe de três filhos.

Com os braços amarrados, protocolo em alguns hospitais durante as cesarianas, e sem o marido, impedido de acompanhá-la, sentiu-se "totalmente vendida".

Só horas depois Alkorta conseguiu abraçar o filho, totalmente saudável.

Na Europa, as estatísticas sobre violência obstétrica são escassas, mas, segundo ativistas, as mulheres sofrem rotineiramente com a falta de informação, comportamento rude ou humilhante por parte do pessoal médico e, em alguns casos, práticas perigosas.

Uma iniciativa recente na Sérvia para "Acabar com a violência obstétrica" coletou 70.000 assinaturas em cinco dias.

Uma de suas demandas é que o Estado pague por um acompanhante na sala de parto, já que atualmente alguns hospitais públicos cobram para permitir sua presença.

De acordo com a petição, muitas mulheres na Sérvia sofrem insultos, humilhação e negligência médica.

Países como Espanha e Itália criaram observatórios de violência obstétrica, mas, segundo ativistas, poucos casos chegam aos tribunais.

"Muitas mães que sofreram partos traumáticos nos contactam, mas quase nenhuma delas acaba entrando com uma ação judicial", diz Nina Gelkova, da organização búlgara Rodilnitza.

- Consentimento e respeito -

Em sua defesa na CEDAW, a Espanha, que apoiou a justiça do país que absolveu o hospital, assegurou que não há partos "à la carte".

"Eu não estava procurando um parto à la carte, de jeito nenhum, procurava um tratamento humano e não recebi", responde Alkorta.

"Não sou contra intervenções que se justifiquem, salvam muitas vidas, mas o limite tem que ser sempre o consentimento e o respeito", frisa.

Francisca Fernández Guillén, advogada de Alkorta, explica que a equipe médica ou familiares podem minimizar as experiências traumáticas durante o parto.

"Às vezes, o casal ou a família aconselham a mulher a esquecer o que aconteceu", diz Fernández.

Mas a situação parece estar mudando.

O vice-presidente da Federação de Associações de Parteiras da Espanha (FAME), Daniel Morillas, indicou que em seus 16 anos de trabalho como assistente de parto ele testemunhou uma conscientização sobre os direitos das mães e seu papel ativo no parto, embora considere que ainda há um longo caminho a percorrer.

"A primeira coisa que temos que fazer para lutar contra a violência obstétrica é reconhecer sua existência", aponta.

Felizmente, muitos médicos e parteiras "perceberam que ela existe e estão tentando mudá-la", acrescenta.

Às 17h desta terça-feira (26), Dia Mundial de Proteção dos Manguezais e da Orixá Nanã, o Fórum Suape apresenta o documentário "SANGUE: Vidas e lutas quilombolas em defesa do rio", no Núcleo de Poerinha, no Quilombo das Mercês, em Ipojuca. Com duração de meia hora, o filme retrata a luta da comunidade quilombola pela liberação do Rio Tatuoca, represado pelo Complexo Industrial Portuário de Suape (CIPS) durante 14 anos, trazendo prejuízos ao ecossistema local e aos modos de vida das populações pesqueiras.

Em 2008, o rio teve seu curso interrompido pela construção de um dique de enrocamento, que, a princípio, serviria como passagem provisória para o Estaleiro Atlântico Sul, por dois anos. A situação, contudo, se prolongou por mais de uma década, fazendo com que a Associação Quilombola de Ilha de Mercês, com apoio do Fórum Suape, travasse um longo processo de incidência contra Suape.

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Em 9 de agosto de 2021, a empresa iniciou a reabertura parcial do rio, com a retirada de 34 metros do dique de enrocamento irregularmente mantido na foz do rio. O canal, contudo, segue com um total de 136 metros no curso d'água. A população local afirma que a reabertura parcial já possibilitou algum alívio para o rio, com reaparecimento de espécies de moluscos, crustáceos e peixes que há muito tempo não eram encontrados no manguezal. 

Ficha técnica do documentário:

Direção e roteiro: Débora Britto

Fotografia: Ana Olívia Godoy

Assistente de Fotografia: PH Reinaux

Imagens aéreas: Ana Olívia Godoy/Hamilton Tenório - Ação Comunitária Caranguejo Uçá

Som: Ana Olívia Godoy e PH Silva

Montagem: Ana Olívia Godoy

Finalização: Ana Olívia Godoy

Design de créditos: Ana Olívia Godoy

Produção executiva: Débora Britto

O dia 18 de maio é celebrado como o Dia Nacional da Luta Antimanicomial. Por tratamentos menos cruéis e mais humanizados, a data foi instituída para relembrar os horrores que ocorriam nos corredores das clínicas psiquiátricas no fim da década de 1970.

Nesta época, diversos movimentos ligados à saúde denunciaram os abusos cometidos nestas instituições, assim como a precariedade de condições de trabalho. O principal nome deste campo no Brasil é a médica alagoana Nise da Silveira (1905-1999), que ocupou a linha de frente na crítica aos modelos terapêuticos da época, ao criar um ateliê criativo no Centro Psiquiátrico Nacional, na zona norte do Rio de Janeiro.

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Inspirada em Carl Jung, psiquiatra e psicoterapeuta suíço que fundou a psicologia analítica, Nise foi uma das primeiras mulheres a se formar em medicina no Brasil. Em meados de 1940, foi a pioneira na terapia ocupacional, técnica que utilizava de atividades recreativas como tratamento de distúrbios psíquicos.

A médica alagoana ganhou destaque ao usar da arte como forma de expressão, dando voz aos conflitos internos vivenciados principalmente por esquizofrênicos, esses que tiveram suas obras expostas ao redor do mundo. Algumas destas obras foram expostas no II Congresso Internacional de Psiquiatria, em Zurique, na Suíça, onde a médica encontrou Carl Jung pessoalmente, com quem já trocava cartas a respeito de suas técnicas e arte produzida no centro psiquiátrico.

Já no fim da década de 70, o Movimento dos Trabalhadores em Saúde Mental (MTSM),  contando com a participação popular, inclusive de familiares de pacientes, e o Movimento Sanitário foram os dois principais agentes responsáveis por esta iniciativa de mudança.

REFORMA PSIQUIÁTRICA

Em 18 de maio de 1987, foi realizado um encontro com os grupos favoráveis a políticas antimanicomiais. Deste encontro surgiram propostas para reformar o sistema psiquiátrico brasileiro. Pela relevância do encontro, o dia 18 de maio ficou conhecido como o Dia Nacional da Luta Antimanicomial.

Com o objetivo de extinguir os manicômios, o projeto de reforma psiquiátrica no Brasil buscava substituir, aos poucos, o tratamento precário fornecido por serviços comunitários. Neste cenário, o paciente seria encorajado a um maior exercício de cidadania, fortalecendo os vínculos sociais e familiares, não sendo isolado destes.

A partir da reforma, o Estado se viu proibido de construir ou contratar serviços de hospitais psiquiátricos. Substituindo as internações, os pacientes teriam acesso aos tratamentos psicológicos, atividades alternativas de lazer e tratamentos menos invasivos do que os que eram usados nos hospitais até então.

Um dos principais pontos do Movimento de Luta Antimanicomial consistia em gerar um diálogo de conscientização com as instituições legais e com os cidadãos, elaborando assim um discurso que portadores de transtornos mentais não representam risco ou ameaças ao círculo social, mito este que perdura até hoje.

Neste cenário, o respeito e a conscientização seriam armas necessárias para reformular todo o modo como os pacientes eram tratados até então, dentro ou fora das instituições responsáveis pelo tratamento.

Por Matheus de Maio

 

Após a polêmica na pesagem, Charles do Bronx entrou no octógono sem o cinturão do peso-leve na noite deste sábado e conquistou uma vitória expressiva sobre Justin Gaethje no UFC 274. O brasileiro precisou de apenas um round para finalizar o americano, com apenas 3min22s de luta.

A vitória é a 11ª consecutiva do lutador brasileiro, que não perde desde 2017. Charles do Bronx ainda esbanja dois recordes do UFC: chega a 19 vitórias por via rápida (nocaute ou finalização) e soma 16 finalizações na categoria. Charles ainda desafiou Conor McGregor após a vitória.

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"O campeão se chama Charles Oliveira, o Charles do Bronx. Sou o problema da divisão. Vocês podem bater, está escrito lá em cima, eu sou o campeão. Não quero saber o nome, nem o lugar. Conor McGregor, você vai vir ou vai correr", disse Charles ainda no octógono.

Durante a pesagem para sua luta contra Justin Gaethje na última sexta-feira, o brasileiro não conseguiu bater o limite de 70,3kg, válido para a categoria durante a pesagem, em Phoenix, e teve seu título, conquistado há quase um ano, retirado.

Também pelo card principal neste sábado, o cinturão peso-palha agora pertence à Carla Esparza, após uma vitória não muito empolgante sobre Rose Namajunas. A vitória veio após decisão dividida dos juízes. (47-48, 49-46 e 48-47).

Nas outras lutas do peso-leve pelo card principal masculino na noite do UFC 274, Michael Chandler nocauteou Tony Ferguson. O triunfo veio aos 17s do segundo round, com um chute certeiro que desmaiou o adversário. Donald Cerrone sentiu mal-estar e a luta contra Joe Lauzon foi cancelada.

Entre os brasileiros, o saldo não foi dos melhores. Maurício Shogun foi derrotado pelo haitiano Ovince St.Preux após uma luta morna no peso-meio-pesado, com decisão dos juízes por (29-28, 29-28 e 30-27).

Francisco Massaranduba foi o destaque positivo da noite, com vitória no peso-meio-médio sobre o inglês Danny Roberts, com decisão unânime da arbitragem. Norma Dumont, Marcos Pezão, Melissa Gatto, Ariane Sorriso e Kleydson Rodrigues foram derrotados.

Lucy, uma moradora de Xangai, conta que, no meio da noite, ela e seus vizinhos foram forçados a entrar em um ônibus, e levados para improvisados centros de quarentena, a centenas de quilômetros da confinada megalópole chinesa.

Há semanas, a maioria dos 25 milhões de habitantes de Xangai está confinada em suas casas, enquanto a cidade enfrenta um grande surto de Covid-19.

Centenas de milhares de pessoas que testaram positivo para o coronavírus foram levadas para centros de isolamento improvisados, pois a China não permite que cumpram a quarentena em casa. Até moradores que testaram negativo no teste foram obrigados a deixarem suas casas, e transferidos para instalações fora da cidade, conforme relatos à AFP.

“A polícia nos disse que havia muitos casos positivos no nosso condomínio e que, se continuássemos morando aqui, todos acabaríamos infectados”, disse Lucy, que prefere não dar seu sobrenome, à AFP. "Não tínhamos outra opção", desabafou.

Segundo ela, o grupo de pessoas que testou negativo foi enviado para um centro de quarentena com centenas de quartos individuais pré-fabricados, na província vizinha de Anhui, a cerca de 400 km de distância. Ela não saber quando poderá voltar para casa.

A AFP conversou com outros residentes de Xangai, com boa saúde e negativos para o vírus, que também foram enviados para cumprir quarentena em outras províncias. Um deles diz que seus vizinhos protestaram e se recusaram a sair.

Outro, do distrito de Jing'an, contou que foi levado à noite, junto com dezenas de outras pessoas de seu complexo residencial, para um centro de quarentena também localizado em Anhui.

Em entrevista à AFP, uma mulher disse ter ficado "horrorizada" ao ver o local de sua residência temporária e que "perdeu a confiança no governo de Xangai".

Xangai se encontra, nesta segunda-feira (2), sob uma série de restrições sanitárias, enquanto os novos casos caíram para cerca de 7.000, com 32 mortes. As autoridades desta megalópole não responderam a perguntas sobre a situação na cidade.

Para o pesquisador Yanzhong Huang, do "think tank" Council on Foreign Relations (CFR), de Nova York, o governo deste importante centro econômico está, certamente, sujeito a uma grande pressão para aplicar a política de "covid zero em nível comunitário", ou seja, impedir a transmissão fora dos centros de quarentena.

“Quando estão submetidos a uma forte pressão que vem de cima para implementar as metas da política de ‘covid zero’, é muito mais provável que recorram a medidas muito duras e excessivas”, afirma.

"Afastar quem testou negativo para o vírus pode ser considerado como uma estratégia preventiva (...)", acrescenta Huang.

Segundo a agência oficial de notícias Xinhua, milhares de pessoas que tiveram contato com aquelas infectadas pelo vírus foram colocadas em quarentena nas províncias vizinhas.

Hoje (19) se comemora o Dia do Índio em diversos países das Américas. Esta data remete ao dia em que delegados indígenas de diversos países como Chile e México, reuniram-se para o Primeiro Congresso Indigenista Interamericano. A reunião ocorreu em 1940 e teve como pauta central a discussão sobre medidas reparatórias e estratégias para a preservação dos povos indígenas após séculos de colonização.

No Brasil, a relação entre povos indígenas e colonizadores começou, historicamente, no ano de 1500 com a chegada dos portugueses. Na época, habitavam no solo brasileiro cerca de três milhões de indígenas, divididos em quase mil etnias diferentes. Historiadores ligados à Coroa Portuguesa descreveram o encontro dos portugueses com os nativos como um “encontro de culturas”, porém, com a luz da história é possível atestar que esta descrição foi usada como um atenuante para enquadrar as péssimas relações mantidas.

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A resistência indígena no período de colonização se dava majoritariamente na fuga dos aldeamentos missionários e outros tipos de cativeiro, pela defesa das próprias aldeias contra os Bandeirantes, por ataques a vilas e fazendas portuguesas e, em último caso, quando capturados, o suicídio.

Os Goitacás destruíram por duas vezes as instalações e engenhos construídos em seus territórios. Os “Tamoio” ou “Tupinambá”, integrantes da família Tupi, principal povo guerreiro que ocupava a região do Rio de Janeiro até Ubatuba, formaram a Confederação dos Tamoios que, aliada aos franceses, ameaçaram durante dez anos (1555 - 1565) as capitanias portuguesas no sul.

Segundo o antropólogo Darcy Ribeiro, em 500 anos, 700 das 1200 nações indígenas já haviam deixado de existir. Ainda segundo o autor, outras 55 deixaram de existir apenas no século 20. No ano de 1950, com a baixa população indígena, houve previsões dizendo que até o ano de 1980 já não haveria mais indígenas no solo nacional.

Muito ainda há de ser feito na luta pelos direitos dos povos indígenas no Brasil. Em nosso território, os direitos desta população ainda são desrespeitados sistematicamente pelo Estado. Ao aplicar um regime de “vista grossa”, indústrias hidrelétricas, mineradores, madeireiros etc são incentivados a invadirem, cooptar e, não muito raramente, matarem a população nativa.

Por Matheus de Maio

Gloria Maria, que participou na última segunda-feira, dia 14, do programa Roda Vida, da TV Cultura, contou sobre sua luta contra um tumor no cérebro, em 2019 - durante a entrevista, ela foi questionada pela jornalista Claudia Lima sobre o câncer e então a repórter explicou como foi todo o processo.

"Não pensei na possibilidade do fim nem por um segundo. Eu estava viva e com um diagnostico de tumor no cérebro. Muitos pensaram que era um câncer, mas não. Se eu não tivesse descoberto naquele momento, teria morrido em 15 dias."

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"Esse tumor criou um edema em volta dele, logo em seguida inflamou e tive uma convulsão. Acabou sendo uma benção, porque não sofri sequelas. Mas não tive medo, pois a vida é isso. É preciso passar todo tipo de experiência", contou.

Hoje (15) é dia Nacional  e Combate contra o Câncer Infantil.  O Instituto Nacional de Câncer (Inca) avalia que entre os anos de 2020/2022, sejam diagnosticados no Brasil, 8.460 novos casos de câncer infanto-juvenis.

Mas com o auxílio do crescimento no tratamento nas últimas décadas, neste tempo mais de 84% das crianças com câncer sobrevivem cinco ou mais anos. Mundialmente, esse é um aumento importante desde meados da década de 1970, quando a taxa de permanência em cinco anos era de apenas 58%, entretanto, essas taxas variam com o tipo de câncer e outros fatores. 

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Para superar esse desafio para crianças e famílias, muitas instituiçoes oferecem apoio em diferentes âmbitos. A seguir, confira a lista de sete ONGs que ajudam na causa contra o câncer infantil em São Paulo:  

ABRACC - É uma Associação Humanitária, sem fins lucrativos, que tem como objetivo aliviar a dor, das crianças e adolescentes com câncer, em situação de vulnerabilidade social. Oferecendo conforto, tratamento e apoio na alimentação. Com doações de leites especiais, cestas básicas, medicamentos, brinquedos, fraldas descartáveis e equipamentos hospitalares. Além do apoio psicológico, assistência jurídica e funerária e campanha de sensibilização da opinião pública sobre as formas de prevenção. Com o diagnóstico precoce, a qualidade de vida e o tratamento adequado, costumam ser curados em 70% dos casos. 

GRAACCÉ uma associação filantrópica com a missão de garantir, dentro do avançado padrão científico, o direito de alcançar todas as chances de cura e atua com respeito às leis e repudia práticas antiéticas. Sua visão é ser reconhecido como centro de referência sustentável de ensino, pesquisa, diagnóstico e tratamento do câncer infanto-juvenil de baixa renda, promovendo assistência à saúde. O objetivo é ser viável ao cumprimento da lei, valores organizacionais, padrões éticos, garantir um bom ambiente de controles internos e uma gestão adequada dos riscos. 

Casa Hope - É uma instituição filantrópica fundada por Cláudia Bonfiglioli e Patrícia Thompson que oferece apoio biopsicossocial e educacional às crianças e adolescentes portadores de câncer e transplantados de medula óssea, fígado e rins, juntamente com seus acompanhantes. Durante esse período, a instituição oferece moradia, alimentação, transporte para hospitais e aeroportos, assistência social e psicológica, medicamentos, escolarização, terapia ocupacional, cursos de capacitação profissional, recreação dirigida e passeios culturais. Seus princípios são manutenção de ambiente domiciliar, garantir as condições adequadas de subsistência durante o tratamento, melhor aderência aos tratamentos.  

GPaci - É uma associação de direito privado, sem fins econômicos, de caráter filantrópico, assistencial, organizacional, cultural e educacional, sem cunho político ou partidário, com a finalidade de atender a todos. Eles ajudam porque as doações e prestações de serviços em diversas modalidades são básicas para que o hospital do GPACI funcione regularmente e com condições de acolhimento. Os recursos advindos dos atendimentos do SUS são insuficientes para a manutenção da corporação. 

Casa Ninho - É o lar de tratamento contra o câncer. Há regras e tarefas definidas em cada dia da semana. Todas as famílias colaboram com a organização da Casa, que oferece limpeza, refeições, ajuda na dinâmica de cooperação e as crianças para brincar, participar de programas culturais e aprender na escola da Casa.  Cabelegria - Fundada pelas amigas Mariana Robrahn e Mylene Duarte, é uma ONG que arrecada cabelos, confecciona e distribui perucas para pacientes com câncer via Correios e por meio de Bancos de Perucas (itinerante e fixos). Todo o processo é gratuito. Não exigimos comprovação de renda e nenhum tipo de pagamento pelas perucas. Por isso buscam aumentar as doações de perucas para pacientes e expandir o Banco de Perucas para os maiores centros de tratamento oncológico do Brasil. 

Centro Oncológico Guarulhos - O mobiliário, os equipamentos médicos e os acessos foram desenvolvidos para o tratamento e assistência do paciente. O primeiro serviço de radioterapia de Guarulhos, com aquisição de equipamento de primeira linha para realização de radioterapia e Roentgenterapia associado a sistemas de planejamento que permitem a realização de radioterapia convencional, conformacional e IMRT (Radioterapia Modulada). Por meio de programas de coleta seletiva de lixo especial, educação ambiental e combate ao desperdício, trabalha na conscientização e sensibilização dos colaboradores e pacientes para contribuir diariamente com o alinhamento das qualidades e ações que se voltem a redução de consumo de materiais e o correto manuseio do lixo hospitalar, preservando o meio ambiente e dando aproveitamento dos recursos disponíveis.

Por Camily Maciel

 

Na luta de exibição desse domingo (30) entre o youtuber Whindersson Nunes e o ex-boxeador tetracampeão mundial, Acelino Popó Freitas, os juízes deram um empate simbólico, mas os telespectadores viram um show à parte do ex-profissional no ringue e um espetáculo de humildade do humorista no pós-combate que pediu que os brasileiros valorizassem o rival da noite e o seguissem nas redes sociais. 

Em entrevista ainda no ringue, Whindersson desabafou sobre a não valorização do público para o ídolo que havia acabado de enfrentar. “Não entendo como Mike Tyson tem 15 milhões de seguidores e Popó apenas 600 mil. A gente gosta de babar o que vem de fora não é?”, afirmou. 

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Nas redes sociais, Whindersson continuou o alerta que iniciou no ringue e fez o pedido para que seus fãs seguissem o ex-boxeador. “Não esqueçam de seguir o nosso campeão. É o cara, meu rei, meu príncipe, Popó amo você. Não admito o Popó não ter o prestígio nas redes sociais que merece, sigam o Popó”, publicou o humorista marcando o Instagram do ex-lutador.

Evento com presenças ilustres e premiação de milhões

O evento contou com diversas pré-lutas de exibição e presenças ilustres. Destaque para o confronto em que Rogério “Minotouro” venceu o também ex-lutador do UFC, Leonardo “Leleco” Guimarães em um retorno de ambos aos ringues e a vitória por nocaute do medalhista olímpico, Esquiva Falcão versus o ex-BBB, Yuri Fernandes. 

No palco o brilho ficou por conta de Wesley Safadão, que entre as lutas, entreteu o público com suas músicas enquanto o humorista Tirulipa, amigo de Whindersson, subiu ao ringue e foi o apresentador, com direito a muita brincadeira. 

O valor total recebido pelo lutadores principais da noite não foi informado, mas Whindersson revelou que o vencedor receberia cerca de R$ 12 milhões. Com o empate, o valor será dividido entre os dois e ganhará o acréscimo de porcentagem do valor do pay-per-view, que conseguiu mais de 200 mil assinaturas no valor de R$ 69, cerca de 13,8 milhões. 

Poucos dias antes da luta Popó revelou já ter recebido R$ 4 milhões de marcas apoiadoras e patrocinadoras para participar do evento. Por outro lado, o humorista não revelou valores de sua participação. 

Ambos os participantes deixaram claro durante todo o evento que parte da renda arrecadada e dos valores recebidos seriam destinados a instituições de caridade.

A luta entre políticos da cidade de Borba, no Amazonas, que repercutiu em dezembro do ano passado, fez escola e motivou um novo desafio entre um prefeito e um vereador de Minas Gerais. O confronto de boxe vai colocar frente a frente o gestor, delegado Christiano Xavier, e o presidente da Câmara Municipal de Santa Luzia, Wander Carvalho Jr., na inauguração do Centro Municipal de Lutas, na próxima quarta-feira (26).

Integrantes do mesmo partido, o PSD, a dupla não carrega desavenças, mas desde que a luta foi marcada, troca provocações nas redes sociais e vem mostrando aos seguidores toda a preparação para subir ao ringue.

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Com direito ao famoso moletom cinza e faixa vermelha na testa - usados pelo personagem Rocky Balboa, embora visivelmente distante da forma física de Silvestre Stallone quando subiu as escadarias da Filadélfia - em um vídeo publicado no Instagram, o prefeito e desafiador disse que "o treino tá pesado igual". 

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"Treinamento para moer no desafio. Vai ser pombo sem asa para todo lado", publicou o delegado. Há dois dias, ele convocou algum integrante da oposição para trocar socos, mas seu convite não foi aceito.

O vereador Wander Carvalho Jr. aceitou a luta e adotou um tom mais agressivo para se apresentar ao combate: "respeito nossa amizade, mas vou encher sua cara de porrada", afirmou.

Apoio do Minotouro

O lutador profissional de MMA Rogério Minotouro parabenizou a iniciativa em prol do centro de treinamento e disse que outras cidades do país devem seguir o exemplo do prefeito de Santa Luzia. 

A gestão informa que o Centro Municipal de Lutas conta com dois ringues e dois octógonos, e será o maior do seguimento no Brasil.

MP investiga luta no Amazonas

No Amazonas, após a repercussão da vitória do prefeito Simão Peixoto (PP) em três rounds disputados, o Ministério Público instaurou inquérito para apurar eventuais atos de improbidade administrativa e de infração político-administrativa para apurar se o evento foi custeado com recursos público.

Peixoto disse ao Uol que os gastos com a luta foram doados por empresas.

Mais de 80 organizações de verificação de fatos ("fact-checking") em todo mundo enviaram uma carta aberta ao YouTube, nesta quarta-feira (12), pedindo medidas mais eficazes para combater a desinformação.

"Todos os dias vemos que o YouTube é um dos principais vetores de desinformação online no mundo", denunciam esses meios e ONGs com sede em cerca de 40 países, como Estados Unidos (PolitiFact, The Washington Post), Espanha (Maldita.es), Senegal e Quênia (Africa Check).

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"Não vemos muito esforço por parte do YouTube para aplicar políticas que resolvam o problema", dizem os signatários da carta à sua diretora, Susan Wojcicki.

O YouTube respondeu, afirmando que "investiu muito em políticas e produtos (...) para reduzir a disseminação de informação falsa".

"Houve progressos significativos", afirmou a porta-voz do YouTube Elena Hernández, acrescentando que a verificação de fatos é "uma peça de um quebra-cabeça maior para enfrentar a difusão da desinformação".

Os signatários do texto estão preocupados com a "desinformação desenfreada", que se acelerou com a pandemia da Covid-19.

Documentários conspiratórios e vídeos que promovem remédios falsos tiveram milhões de visualizações no YouTube, que, assim como o Google, pertence ao grupo Alphabet.

Os verificadores de fatos continuam preocupados com riscos como a desestabilização política e dizem estar dispostos a "trabalhar com o YouTube para pôr suas propostas em prática". Entre elas, está o combate a falta de transparência no funcionamento do algoritmo, a identificação dos "infratores reincidentes", ou os vídeos que não são em inglês e escapam da vigilância.

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