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Um adolescente morreu e duas pessoas ficaram feridas após um acidente com motocicleta durante a prática de uma manobra perigosa, conhecida como "grau", na Cidade Tiradentes, Zona Leste de São Paulo, na tarde do domingo (2). Um dos feridos é o autor da manobra, o influenciador Rafael Pereira Azevedo, que publica vídeos “empinando” moto para um público de 68 mil seguidores no Instagram. 

Rafael está internado na Unidade de Terapia Intensiva (UTI) de um hospital municipal. Ele estava junto a amigos na rua Padre Aldemar Moreira, no momento em que a moto derrapou e dois adolescentes na garupa caíram. O trio realizava a manobra conhecida como “grau”, na qual o pneu dianteiro fica suspenso e todo o peso do veículo cai para a roda traseira. O grau é uma infração gravíssima de trânsito. 

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De acordo com a Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros, Wallace, de 14 anos, adolescente morto no acidente, sofreu um trauma e laceração no rosto, além de uma fratura na perna esquerda. Ele foi socorrido pelo Águia 21, da Polícia Militar, ao Hospital das Clínicas, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. 

A criança atingida tem sete anos e foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) ao Hospital Cidade Tiradentes. Ela teve que ser sedada e entubada. O caso foi registrado na 49ª Delegacia de Polícia de São Mateus. 

 

Na madrugada desta segunda-feira (20), policiais que faziam uma ronda na Estrada do Barbalho, no bairro da Iputinga, na Zona Oeste do Recife, salvaram uma bebê de um engasgo. Com apenas nove dias, a recém-nascida ficou sem respirar quando tomava leite materno. 

Acompanhado da soldado Aparecida, soldado Torres contou que a rua em que a criança mora não seria patrulhada, mas decidiu entrar nela de última hora. Nesse momento, percebeu os pais e familiares da pequena Alexsandra desesperados.  

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Os policiais do 13º Batalhão foram chamados e constataram que a criança estava sem respirar. Prontamente, aplicaram a manobra de heimlich e conseguiram desengasgar a bebê.

"Nós aplicamos as técnicas que aprendemos no curso de formação e conseguimos estabilizar a criança. Graças à Deus, foi ele que nos colocou naquela rua. Ficou marcado na minha vida, se eu for embora amanhã, eu sei que cumpri o que eu tinha que fazer na terra”, relatou o PM. 

Depois dos primeiros-socorros, Alexsandra e a mãe Talita dos Santos foram levadas ao Hospital Barão de Lucena, onde ela foi examinada e passou por atendimento especializado. 

Um menino de sete anos salvou um colega de classe de um engasgo com uma manobra que aprendeu no seriado The Good Doctor. O caso ocorreu dentro de uma escola na cidade de Binghamton, em Nova Iorque, nos Estados Unidos.

David Diaz Jr. executou a manobra de Heimlich para tirar um pedaço de pizza que ficou preso na garganta do colega e o impedia de respirar. "Se alguém está se engasgando ou em perigo, você sempre deve salvá-los", afirmou o garoto ao canal Fox.

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Ele foi reconhecido como herói pelo Senado estadual, que lhe condecorou com um prêmio e deixou o pai orgulhoso. "Se ele quiser tentar se tornar um médico quando crescer vou ficar feliz em ajudá-lo. Mas é realmente decisão dele”, disse David Diaz.

O ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Onyx Lorenzoni (DEM), parece que não aceitou bem a anulação das condenações do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).

Por meio de sua conta no Twitter, o democrata afirmou que "manobrar, desacreditando a própria justiça, não vai surtir o resultado esperado por aqueles que acreditam que o ladrão voltará ao poder".

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Em nenhum momento ele citou o nome do ex-presidente na postagem, mas fixou junto com a sua publicação um trecho da fala do ministro do Supremo Tribunal Federal (STF), Marco Aurélio de Mello. 

Lorenzoni dá a entender na publicação que o petista sofrerá "a maior derrota eleitoral de sua vida". "O Brasil já entendeu o que um presidente honesto e o povo tá fechado com JB (Jair Bolsonaro)", defendeu o ministro.

 

O presidente russo, Vladimir Putin, 68 anos, assinou nesta segunda-feira (5) a lei que permite que ele dispute dois novos mandatos de seis anos, o que abre o caminho para sua permanência no Kremlin até 2036.

A lei, publicada no Diário Oficial do governo russo, foi aprovada pelo Parlamento em março, após um referendo constitucional organizado no verão (hemisfério norte, inverno no Brasil) de 2020.

Putin, no comando do país desde 2000, deveria, em teoria, encerrar sua carreira ao final de seu atual mandato em 2024, já que a lei russa não permite que um presidente exerça mais de dois mandatos consecutivos.

Mas de acordo com o texto que promulgou hoje, "esta restrição não se aplica aos que ocupavam o cargo de chefe de Estado antes da entrada em vigor das alterações à Constituição", aprovadas por referendo em 2020.

Esta não é a primeira vez que Putin atinge o limite de dois mandatos. Em 2008, ele assumiu o cargo de primeiro-ministro e deixou o Kremlin para seu último chefe de governo, Dmitry Medvedev. Após esse interlúdio de quatro anos, ele foi reeleito presidente em 2012.

A revisão constitucional votada no verão de 2020 também introduz na Constituição princípios conservadores caros ao presidente - fé em Deus, casamento reservado a heterossexuais, educação patriótica - bem como imunidade vitalícia garantida aos presidentes russos.

O opositor Alexei Navalny, agora preso, qualificou este referendo como uma "grande mentira" e a ONG Golos, especializada na observação das eleições, denunciou um ataque "sem precedentes" à soberania do povo russo.

A votação, cujo resultado não levantava dúvidas, terminou com uma vitória do "sim" com 77,92% e uma participação de 65%, segundo dados oficiais.

Uma bebê foi salva pela Polícia Militar na noite dessa terça-feira (29), em Caruaru, município do Agreste pernambucano. A recém-nascida sofreu um engasgo e, de acordo com os policiais, já estava "parada e completamente roxa" quando recebeu socorro.

Durante uma operação no bairro Boa Vista I, o efetivo foi abordado pela família da criança, que pedia socorro dentro de um veículo. A dupla desceu da viatura e realizou a manobra de Heimlich, uma técnica de primeiros socorros para emergências envolvendo asfixia.

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Dessa forma, a bebê teve o diafragma levemente pressionado para forçar uma tosse e expulsar o objeto que a engasgava. A PM não indicou o que bloqueava sua respiração.

O choro foi comemorado e provou que ela havia voltado a respirar. Após o atendimento pré-hospitalar, os policiais a encaminharam para uma Unidade de Pronto Atendimento (UPA), onde ela ficou sob cuidados médicos.

O presidente do Congresso Nacional, senador Davi Alcolumbre (DEM-AP), enviou manifestação ao Supremo Tribunal Federal (STF) relatando manobra adotada pelo governo Jair Bolsonaro para vender ativos da Petrobrás sem consultar o Legislativo. Segundo ele, a estatal estaria criando novas subsidiárias para burlar decisão da Corte.

Uma empresa subsidiária é uma espécie de subdivisão de uma companhia - como a Transpetro e a BR Distribuidora, no caso da Petrobras. Em junho do ano passado, o Supremo proibiu o governo de vender 'empresas-mães' sem aval do Congresso e sem licitação, permitindo somente a privatização de subsidiárias sem consulta prévia ao Legislativo. Para driblar a restrição, o Executivo estaria 'fatiando' ativos da Petrobras em novas empresas, que seriam vendidas à iniciativa privada, esvaziando a estatal.

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"Essas novas empresas serão criadas artificialmente com o exclusivo propósito de propiciar a posterior venda direta ao mercado", afirmou Alcolumbre. "A prática, se for levada a efeito de maneira gradual e contínua, abrirá caminho para que meros atos do Conselho de Administração da Companhia, do qual participam, por óbvio, representantes do Poder Executivo, e não do Legislativo, permitam o desmembramento da 'empresa-mãe' em várias subsidiárias para, a seguir, alienar o controle de cada uma delas. Ao fim e ao cabo, por essa sistemática, será possível dispor, paulatinamente, de todo o patrimônio estratégico da empresa".

Alcolumbre cita a manifestação da própria Petrobras em ação civil pública perante a 32ª Vara Federal do Rio de Janeiro, na qual a estatal admite modelo em que criaria uma subsidiária para transferir ativos da controladora, e então venderia a nova empresa sem consultar o Legislativo.

O presidente do Congresso cobra ao Supremo uma liminar para proibir a manobra, citando a iminência da retomada da alienação de ativos da Refinaria Landulpho Alvos, na Bahia, e a Refinaria do Paraná.

O pedido foi enviado ao ministro Ricardo Lewandowski, relator da ação sobre a privatização de estatais. No entanto, devido ao recesso do Judiciário, a análise da liminar será feita pelo presidente do Supremo, ministro Dias Toffoli, que atua no plantão da Corte.

Um recém-nascido, de apenas um mês e 4 dias, recebeu atendimento emergencial da Polícia Militar e foi salvo de um engasgo, na noite dessa quinta-feira (16). Aflita com a criança sem respirar em seus braços, a mãe invadiu o batalhão do município de São Miguel Paulista, localizado em São Paulo, após não conseguir reanimá-la em casa.

Como de costume, o pequeno Lucas mamou e a mãe o fez arrotar em seguida. No entanto, Cristina Silva Marques percebeu que o filho não respirava e começava a ficar vermelho. "Minha esposa deu de mamar para o Lucas, esperou ele arrotar e depois deu banho como ela sempre faz. Quando se preparava para trocá-lo, percebeu que ele tinha engasgado", descreveu o pai, Elvis Vitor, ao G1.

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Sem sucesso, o casal seguiu às pressas para o batalhão, onde uma equipe realizou a manobra de Heimlich e ventilação boca-a-boca para salvá-lo. "Aí corremos para o posto policial. Lá, fizeram o procedimento e ele voltou. Depois levaram o Lucas para o Hospital de Ermelino Matarazzo, onde ele passou por exames e a médica disse que a respiração dele estava livre", contou Elvis.

A Polícia Militar destacou a eficiência da equipe e comemorou a saúde do pequeno. "O bebê foi prontamente atendido pelos policiais que ali se encontravam e após algumas manobras, voltou a respirar normalmente. Destacando assim, o comprometimento e preocupação de todos e em especial da soldado Renata, que não mediu esforços para salvar a vida do bebê", publicou.

Confira

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Um condutor morreu após realizar manobras arriscadas e colidir de frente com um caminhão, na BR-232. A Polícia Rodoviária Federal (PRF) recebeu a denúncia que o veículo fazia "zigue-zagues" no km 434, na altura do município de Serra Talhada, no Sertão de Pernambuco, nessa quinta-feira (5).

Durante as manobras, o condutor invadiu a contramão da rodovia e bateu frontalmente no caminhão, que transportava combustível. Ele morreu no local, enquanto o motorista do caminhão não sofreu lesões. 

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Com a colisão, os automóveis foram jogados para fora da rodovia. O carro de passeio ficou destruído e o motor foi arremessado para fora do chassi.

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A presidente da Câmara de Representantes dos Estados Unidos, Nancy Pelosi, defendeu na quarta-feira (20) o bloqueio da manobra do presidente Donald Trump para construir um muro na fronteira com o México.

Trump decidiu declarar estado de emergência nacional para evitar o Congresso, que aprovou em seu orçamento apenas 25% dos 5,6 bilhões de dólares solicitados pelo presidente para o projeto.

Dezesseis estados apresentaram ações para impugnar a decisão esta semana, mas o governo Trump continua buscando recursos federais até a quantia de 6,6 bilhões de dólares, boa parte procedente do Departamento de Defesa.

O representante do Texas Joaquín Castro apresentou na semana passada um pedido para bloquear a decisão de Trump. Os congressistas têm até a tarde desta quinta-feira para apoiar a petição e apresentá-la formalmente na sexta-feira na Câmara.

"Escrevo para convidar todos os membros do Congresso a copatrocinar a iniciativa de Castro", afirma Pelosi em uma carta a democratas e republicanos.

"A decisão do presidente de sair dos limites da lei para tentar obter o que não conseguiu no processo constitucional legislativo viola a Constituição e deve acabar", completou.

"Diante do ataque do presidente temos uma responsabilidade solene de defender a Constituição e nosso sistema de freios e contrapesos", concluiu.

Um homem de 36 anos, que não teve o seu nome revelado, foi acusado de atropelar um cadeirante quando, supostamente, fazia manobras ilegais com o veículo, como o conhecido "cavalo de pau". Moradores se revoltaram contra o motorista e o agrediram. O caso ocorreu em Ceilândia, no Distrito Federal, na noite dessa segunda-feira (10).

Segundo o Correio Brasiliense, testemunhas informaram à polícia que o suspeito apresentava sinais de embriaguez, mas ao ser preso ele se negou o teste do bafômetro. A vitima do atropelamento foi encaminhado pelo SAMU para o Hospital Regional de Ceilândia e passa bem. O acusado também precisou de atendimento médico após ser agredido pela população.

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Depois de medicado, o motorista, que negou estar dando "cavalo de pau" no momento do acidente, foi encaminhado para a 23ª Delegacia de Polícia do local, onde foi registrada a ocorrência. Apesar do relato das testemunhas, segundo a polícia, não ficaram provadas a suspeita de embriaguez ou as manobras ilegais e o suspeito foi liberado.

O líder do PSDB na Câmara dos Deputados, Ricardo Tripoli (SP), vai orientar a bancada tucana, formada por 46 deputados, a votar a favor do prosseguimento da denúncia contra o presidente Michel Temer, segundo a assessoria da liderança do partido. A reportagem do Broadcast Político apurou que a decisão é uma manobra do líder para constranger ministros que foram exonerados pelo Palácio do Planalto, com o objetivo de ajudar Temer na votação.

Dos 10 ministros exonerados nesta quarta-feira, 2, por Temer, que são deputados federais e podem participar da sessão, dois são tucanos: o ministro da Secretaria de Governo, Antonio Imbassahy (PSDB-BA) e o ministro das Cidades, Bruno Araújo (PSDB-PE). Com isso, Araújo e Imbassahy vão, na prática, ter que contrariar a orientação do próprio partido.

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Além disso, o painel de votação exibirá uma orientação diferente daquela apresentada pelo relator da denúncia, deputado Paulo Abi-Ackel (PSDB-MG), que recomendou a rejeição da admissibilidade do pedido da Procuradoria-Geral da República (PGR). Parte da bancada do PSDB se reuniu na manhã desta quarta-feira para discutir o assunto, mas o encontro acabou esvaziado diante da divisão interna na legenda.

A expectativa é que o PSDB registre maioria a favor da denúncia e contra o presidente Michel Temer. Os deputados do grupo conhecido como "cabeças-pretas" esperam conseguir até 30 votos contra o governo.

Poucos dias antes do início de mais uma temporada, a noite desta sexta-feira foi de festa na Liga Mundial de Surfe (WSL), com os melhores surfistas do mundo desfilando pelo tapete vermelho para receber prêmios. Além da consagração de John John Florence, que recebeu o troféu de campeão mundial, a festa foi histórica para Filipe Toledo, que levou o prêmio de manobra do ano.

O feito foi conseguido na etapa de Hossegor, na França, quando, com uma nota 10 unânime, Filipinho arrancou uma virada no round 4 para cima de John John Florence. O havaiano estava na dianteira, com 18.47 pontos, fruto de um 9.40 e um 9.07, quando o brasileiro conseguiu uma proeza. Precisando de 9.97, ele voou para um full rotation e conseguiu o 10, levando ao delírio o público presente ao local.

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Além de Filipinho, outros brasileiros também foram homenageados: primeiro Phil Rajzman, campeão mundial de longboard e em seguida Caio Ibelli, que foi eleito o calouro do ano. Entre as mulheres, Silvana Lima, líder da divisão de acesso, também foi lembrada, assim como Tyler Wright, campeã mundial.

A temporada 2017 da elite do surfe mundial começa já nesta segunda-feira, em Gold Coast, na Austrália. Entre os homens, o Brasil tem nove representes: Gabriel Medina, Filipe Toledo, Adriano de Souza, Caio Ibelli, Italo Ferraira, Miguel Pupo, Wiggolly Dantas, Ian Gouveia e Jadson André

Após anunciar sua renúncia à presidência da Câmara, o deputado afastado Eduardo Cunha (PMDB-RJ) protocolou um aditamento ao seu recurso na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Câmara pedindo uma nova apreciação do processo que responde no Conselho de Ética por quebra de decoro parlamentar.

Com o pedido, a sessão da comissão marcada para a segunda-feira, na qual deveria ser votado parecer sobre o recurso, foi adiada para terça-feira, mesmo dia marcado para a eleição do novo presidente da Câmara.

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O argumento utilizado pelo peemedebista no aditamento é que, ao deixar o comando da Casa, sua condição foi alterada "profundamente", por isso a necessidade da revisão do resultado do Conselho de Ética.

Na petição protocolada ontem, o deputado afastado diz que o exercício do cargo foi uma das razões de aprovação do pedido de cassação e que agora as circunstâncias mudaram, já que ele volta a ser apenas um deputado.

Aliado de Cunha, o presidente da CCJ, deputado Osmar Serraglio (PMDB-PR), justificou o adiamento da sessão pela necessidade de obter mais tempo para analisar o aditamento. "Queremos evitar nulidade."

Logo após a renúncia, parlamentares avaliaram que a decisão de Cunha poderia sensibilizar membros da CCJ a votar a favor do parecer de Ronaldo Fonseca (PROS-DF) - que acatou um dos itens do recurso -, o que faria o processo voltar ao Conselho de Ética. "A Casa tem que entender como um gesto positivo", disse o líder do PTB, Jovair Arantes (GO), outro aliado de Cunha. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em uma clara manobra para impedir a obstrução da oposição, governistas apresentaram requerimento pedindo a retirada de pauta da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que prorroga a Desvinculação e Receitas da União (DRU) da sessão desta quarta-feira da comissão especial que analisa o mérito da matéria.

O pedido foi apresentado logo no início da sessão pelo líder do PSD, Rogério Rosso (DF), com o objetivo de prejudicar outros requerimentos no mesmo sentido que seriam apresentados por parlamentares da oposição. Com a estratégia, o governo impediu que opositores apresentassem outros requerimentos de retirada de pauta para atrasar a votação.

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Como esperado, o requerimento de Rosso acabou rejeitado por 19 votos a um e quatro obstruções do PT e PSOL. Entre os votos contra o requerimento de retirada de pauta, estavam os de parlamentares do PSD, mesmo partido do autor do pedido, o que evidenciou a manobra do governo para evitar a obstrução da oposição.

"Está na cara que ele apresentou esse requerimento para prejudicar outros requerimentos apresentados. Não existe intenção do governo de retirar de pauta. É mais uma manobra regimental", afirmou o deputado Arnaldo Faria de Sá (PTB-SP). "Lamento que isso tenha sido feito", acrescentou.

Para o parlamentar paulista, a aprovação da PEC da DRU tem impacto nos recursos destinados à seguridade social. "Esses nazistas querem matar os brasileiros para economizar na conta fiscal. Cambada de safado e sem-vergonha", disse.

Faria de Sá questionou também o fato de o parecer da PEC analisado prever retroatividade da DRU para 1º de janeiro deste ano. "Não dá para admitir essa hipótese. É inconstitucional. Não pode aprovar uma PEC com retroatividade", afirmou. A última autorização para a União desvincular receitas venceu em 31 de dezembro de 2015.

A ideia do governo é aprovar a PEC no colegiado nesta quarta-feira, 1, e levá-la ainda hoje ao plenário da Câmara. Para isso, terá antes que conseguir aprovar um requerimento de quebra de interstício, para não precisar esperar o prazo de duas sessões plenárias exigido entre a aprovação na comissão e a votação em plenário.

Para acelerar a promulgação da proposta, o governo decidiu centrar esforços na articulação para aprovar a PEC da DRU que começou a tramitar na Câmara, em vez de tentar votar o projeto no mesmo sentido que teve origem no Senado Federal. Isso porque a PEC da Câmara tem previsão de tramitação mais rápida.

Após aprovada no plenário pelos deputados, a matéria poderá seguir direto para o plenário do Senado, sem passar pelas comissões temáticas daquela Casa. No caso contrário, a PEC do Senado ainda precisaria passar pelas comissões da Câmara, o que atrasaria a tramitação.

Após tumulto e bate-boca entre parlamentares, a Câmara dos Deputados aprovou a criação das comissões de defesa dos Direitos da Mulher e do Idoso, na madrugada desta quinta-feira, 28. O resultado da votação foi considerado por alguns deputados como mais uma manobra do presidente da Casa, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), que não considerou o resultado inicial para adiar a deliberação da matéria, fez uma nova votação e convenceu os oposicionistas de que, sem os novos colegiados, eles poderiam ficar sem vagas.

Também foi aprovado um substitutivo apresentado pelo deputado João Campos (PRB-GO) ao Projeto de Resolução 8/07, da deputada Elcione Barbalho (PMDB-PA). No texto, Campos inclui na Comissão de Seguridade Social e Família a atribuição de analisar temas relacionados ao nascituro. A emenda foi chamada de "jabuti" por alguns parlamentares, o que significa incluir questões sem relação direta com a medida analisada.

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Campos, que faz parte da bancada religiosa, justificou a inclusão do termo afirmando que matérias sobre o aborto têm tido dificuldade de tramitação na Casa. Atualmente, questões relacionadas ao tema não são expressamente atribuídas a nenhum colegiado. "Com a criação da comissão da Mulher surgirá a dúvida de qual é a competência dos direitos do nascituro, já que as feministas entendem que o tema aborto diz respeito apenas às mulheres e não ao nascituro e nós entendemos que o tema aborto diz respeito tanto à mulher quanto ao nascituro."

Diversas deputadas criticaram o uso da expressão "direito do nascituro", por se tratar de uma nomenclatura que, segundo elas, reforça posição contrária aos que defendem o direito de as mulheres decidirem sobre a própria gravidez. As parlamentares também contestaram que não foram questionadas sobre a mudança no projeto e que as causas feministas já são acolhidas, discutidas e votadas em outras comissões. Luiza Erundina (Psol-SP) avaliou que o texto pode comprometer conquistas históricas das mulheres. Já a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ), classificou as novas comissões como um "faz-de-conta".

Confusão

No início da votação, revoltados com a decisão do presidente da Casa de rejeitar um requerimento pela retirada da pauta do projeto da criação das comissões da Mulher e do Idoso, quando a maioria dos votos era favorável a adiar a análise da matéria por duas sessões, parlamentares começaram a gritar "não", "fora Cunha" e "golpista". Depois, cerca de 30 deputados lotaram a tribuna para protestar contra a decisão.

Após votação digital no painel, a confusão teve início quando Cunha pediu para que os que aprovassem a medida levantassem a mão, sem dar tempo para que os parlamentares se manifestassem. Em rápida decisão, ele decidiu que daria sequência à votação. Deputados apelaram para que fosse feita votação nominal para verificar a contagem dos votos novamente, porém os pedidos foram negados pelo presidente.

Segundo os parlamentares contrários à matéria, Cunha e seus aliados querem criar os dois colegiados apenas para acomodar novos partidos e redirecionar cargos. A bancada feminina também defende que não faz sentido criar uma comissão específica para as mulheres, pois a medida apenas aumentaria a burocracia, além de poder esvaziar o quórum de outros colegiados. Depois da confusão, a sessão foi suspensa e retomada após cerca de 40 minutos. Neste período, a oposição mudou de opinião e decidiu votar pela criação das novas comissões.

Na tarde desta quarta-feira, o plenário da Câmara aprovou um projeto de resolução que muda a condição de voto dos suplentes nas comissões da Casa. A proposta original previa que o Conselho de Ética também fosse incluído na mudança, mas o grupo contrário à Eduardo Cunha conseguiu impedir a manobra, que poderia beneficiar o peemedebista no processo por quebra de decoro parlamentar em curso.

A Câmara dos Deputados realiza, neste momento, uma sessão extraordinária convocada, em acordo com líderes partidários, para votar, entre outras propostas, a Medida Provisória (MP) 676/15, que cria uma nova fórmula para o cálculo de aposentadorias, em alternativa à fórmula vetada em junho pela presidente Dilma Rousseff (PT). 

A reunião, entretanto, inviabiliza o início da sessão do Congresso Nacional, marcada inicialmente para às 11h30. Os deputados e senadores haviam sido convocados para concluir a análise dos vetos presidenciais, entre eles, o do projeto de lei que reajusta os salários dos servidores do Judiciário Federal de 53% a 78,5%, que custaria R$ 25,7 bilhões até 2016

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Mais cedo, o presidente da Câmara, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), afirmou que a decisão de convocar sessão extra da Câmara foi para pressionar o adiamento da sessão do Congresso. Ele e os líderes queriam incluir na análise de hoje a apreciação dos vetos relacionados à reforma eleitoral, como o que trata do financiamento empresarial de campanha. "Como não houve acordo para isto os líderes decidiram obstruir. Então, o combinado é que a gente faria a sessão normalmente hoje para que não tivesse Congresso", disse Cunha. 

O deputado federal Daniel Coelho (PSDB) fez duras críticas as manobras que, segundo ele, estão sendo operadas pelo PT, o governo federal e o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB), para travar o andamento das investigações da Operação Lava Jato, da Polícia Federal, sobre irregularidades em contratos da Petrobras. Sob a ótica de Daniel, eles firmaram um “pacto” para que órgãos como o Ministério Público não consigam cumprir com os seus papéis nas averiguações do caso. 

“Não podemos deixar que esse pacto que se faz entre o governo, o PT e o presidente do Congresso, Renan Calheiros, para barrar as investigações, prosperem. Eles tentam pressionar Tribunal de Contas da União, Ministério Público, para que não cumpram seu papel. Mas ninguém, seja um cidadão simples do país, um deputado federal, um senador ou até mesmo um presidente da Republica, absolutamente ninguém, está acima da lei”, disparou o tucano, em discurso na Câmara dos Deputados, nessa terça-feira (18).

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De acordo com Coelho, no último domingo (16), “o povo brasileiro deu uma demonstração de cidadania, de democracia, de que não mais aceita a corrupção como se fosse regra e como se fizesse parte do jogo”. “Por mais que alguns do governo tentem repetir o discurso que roubar é normal, é comum e que todos os fazem, isso não é verdade. A grande maioria dos brasileiros é honesta, trabalha os 30 dias do mês pra poder garantir o seu sustento e não concorda com a roubalheira como regra”, enfatizou.

Daniel afirmou ainda que a tentativa de tentar pressionar órgãos de controle para que não façam seu papel é vergonhoso. “Nós precisamos dar apoio à Polícia Federal, ao judiciário brasileiro e aos nossos promotores para que as instituições funcionem corretamente, investiguem, e, no caso dos culpados, esses sejam punidos exemplarmente, com cadeia, com cassação de mandato e com tudo aquilo que estiver previsto no nosso Código Penal e na Constituição brasileira”, concluiu.

O deputado federal Betinho Gomes (PSDB) repreendeu, nesta quinta-feira (13), a iniciativa dos ministros do Tribunal de Contas da União (TCU) em permitir a presidente Dilma Rousseff (PT) mais 15 dias para se explicar sobre as supostas pedaladas nas contas do governo de 2014. No plenário, a ação foi tratada pelo tucano como uma grande orquestração do presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), para tentar influenciar politicamente esse julgamento.

Betinho pontuou as articulações de Renan e chamou a atenção da população brasileira para ficar de olho. "A influência política do senador Renan Calheiros pode fazer com que essa votação, que deverá usar apenas o critério técnico, mude o seu curso. O povo brasileiro deve ficar atento para que a gente possa garantir a independência dessa votação, para que ela seja baseada numa avaliação técnica", destacou.

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O tucano também fez questão de ressaltar sua insatisfação com o arranjo político que está sendo construído via Senado Federal. "O senador Renan Calheiros resolveu salvar um governo que, infelizmente, levou o país à bancarrota, um governo que provocou toda essa desesperança geral do povo brasileiro. Por isso, o povo precisa saber e repudiar essa tentativa de influenciar a votação das contas da presidente Dilma pelo TCU", disparou Gomes.

O deputado federal Betinho Gomes (PSDB) criticou a atitude de alguns colegas que já se articulam para criar uma Proposta de Emenda à Constituição que permita a reeleição de todos os membros que compõem a Mesa Diretora da Câmara Federal. De acordo com ele, a construção da matéria está sendo liderada pelo deputado federal Marcelo Álvaro Antônio (PRP-MG). 

"É uma postura incompatível diante da dimensão da Câmara Federal, que não deve adotar uma prática ultrapassada e que não apresentou resultados positivos ao legislativo onde está sendo adotada. É um retrocesso", disparou o tucano, ao ser abordado pelo mineiro para assinar o documento. 

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Betinho Gomes afirmou não apoiar a proposta.  Para ele, a alternância de poder é imperativa numa instituição de tamanha importância como a Câmara Federal. "Sou contra a reeleição da Mesa e vou defender que a  bancada do PSDB se posicione contrário a essa manobra", assegurou.

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