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Mais uma vez, uma embalagem de origem brasileira testou positivo para o coronavírus durante a campanha de testagem em importados promovida pela China. Segundo representantes da Reuters em Beijing, o comunicado foi feito pela administração da cidade de Wuhan, nesta sexta-feira (13), após detecção do vírus em três amostras diferentes, coletadas de embalagens da carne bovina brasileira, em lotes da empresa Marfrig.

É a terceira vez que embalagens brasileiras são barradas durante os testes. O primeiro comunicado foi emitido no dia 13 de agosto, pela Prefeitura de Shenzhen, que encontrou o vírus em embalagens da carne de frango. Já o segundo, foi publicado em 9 de outubro, por coletas feitas também nas embalagens de carne bovina.

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A Comissão Municipal de Saúde de Wuhan disse em um comunicado em seu site que encontrou três amostras positivas na embalagem externa de carne bovina congelada e desossada do Brasil. O produto entrou no país pelo porto de Qingdao em 7 de agosto e chegou a Wuhan em 17 de agosto, onde permaneceu em um frigorífico até recentemente.

No registro do carregamento, foi informado que a carne bovina era de 2015 e, disse a comissão, que se referia a uma fábrica de propriedade da Marfrig Global Foods S.A. A Marfrig ainda não comentou o assunto.

Depois de tomar medidas drásticas para controlar a disseminação do vírus na população este ano, a China começou no final de junho a testar alimentos importados para o vírus.

As autoridades chinesas também encontraram o coronavírus na embalagem da carne bovina argentina esta semana, e outra amostra de carne bovina importada foi considerada positiva em Shandong.

A China é o maior comprador mundial de carne bovina e o Brasil e a Argentina seus maiores fornecedores.

A Primeira Turma do Tribunal Superior do Trabalho (TST) considerou discriminatória a dispensa de um supervisor de exportação da empresa de alimentos Marfrig Alimentos S.A. O funcionário demitido é portador de doença de Parkinson.

O supervisor afirmou que a doença de Parkinson foi detectada cinco anos antes da dispensa e o fato era conhecido por colegas e superiores. Dois meses antes de sua saída, ele passou a apresentar sintomas de rigidez e bradicinésia - que é a lentidão anormal dos movimentos voluntários - e se submeteu a cirurgia para colocação de um neuroestimulador.

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O ex-funcionário acusou a empresa de não prestar auxílio. Pelo contrário, ele foi demitido mesmo a empresa sabendo que ele não poderia se aposentar. Considerando a dispensa discriminatória, o supervisor pediu a reintegração ao emprego e pagamento dos salários do período. 

A Marfrig contestou. Segundo o TST, a empresa não negou saber da doença, mencionando apenas a inexistência de nexo causal entre ela e as funções exercidas.

O Tribunal Regional do Trabalho da 2ª Região, em São Paulo, manteve a sentença que determinou a reintegração, assinalando que os documentos anexados pelo supervisor demonstraram que desde dezembro de 2007 ele apresentava sintomas da doença, o que tornaria sem valor o exame demissional realizado em julho de 2011.  O entendimento prevaleceu no TST.

 

O relator do agravo pelo qual a Marfrig pretendia questionar a condenação, ministro Hugo Carlos Scheuermann, lembrou que é do empregador o ônus de demonstrar que a dispensa se deu sem a ciência do estado do empregado, para afastar a presunção de discriminação. Para o relator, não houve registro de que a dispensa tenha se dado por outro motivo que não a condição de saúde do supervisor. 

A Marfrig comunicou que a Polícia Federal cumpre nesta quinta-feira (1°) mandado de busca e apreensão na empresa em São Paulo, como parte da nova fase da Operação Acrônimo, que investiga irregularidades de campanha e acusações de que o governador de Minas Gerais, Fernando Pimentel (PT) teria recebido propina quando chefiava o Ministério do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior (MDIC).

Em nota, a Marfrig "informa que não tem ou teve qualquer relação com os fatos investigados" e que "está à disposição das autoridades competentes no sentido de colaborar com a investigação em curso". A companhia alimentícia também ressalta que já estava à disposição do Ministério Público e de autoridades judiciais a respeito da questão.

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Em junho, o grupo Marfrig já havia negado ter feito pagamentos à Oli Comunicações, antiga empresa de Carolina de Oliveira, mulher de Pimentel e um dos alvos da Acrônimo. A declaração foi dada após suspeitas de que a Oli Comunicações teria recebido R$ 3,7 milhões entre 2011 e 2014 do frigorífico, do grupo Casino e da Pepper Comunicação, empresa contratada para gerenciar redes sociais da presidente Dilma Rousseff. À época, a Marfrig disse desconhecer "as investigações mencionadas" e que não poderia "comentar um assunto sobre o qual não tem informação". Na ocasião, a Polícia Federal havia pedido ao Superior Tribunal de Justiça (STJ) para realizar buscas na sede da Marfrig, mas a solicitação foi negada.

O atual governador de Minas Gerais é investigado por receber vantagens indevidas de companhias que mantinham relações com o Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES).

O prejuízo líquido de R$ 96,4 milhões apresentado pela empresa de alimentos Marfrig Global Foods no primeiro trimestre veio 138,9% pior que o esperado pelo mercado. Analistas de quatro instituições financeiras consultadas pelo Broadcast, serviço de informações da Agência Estado (Bank of America Merrill Lynch, Bradesco, BTG Pactual e Itaú BBA), estimavam, em média, que a empresa ficasse com um prejuízo líquido de R$ 40,35 milhões.

Já a geração de caixa, medida pelo Ebitda ajustado, de R$ 403,3 milhões ficou em linha com a média projetada pelos analistas, de R$ 398 milhões. A margem Ebitda, de 8,4% reportada pela companhia no período, também ficou próxima da média das projeções, de 8,1%.

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O mesmo para a receita líquida apresentada de R$ 4,787 bilhões de janeiro a março, ao passo que o aguardado era de R$ 4,915 bilhões. O Broadcast considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

A Brasil Foodservice Group (BFG) comunicou nesta segunda-feira, 23, que celebrou contrato com a Marfrig Alimentos de arrendamento de ativos e outras avenças.

O contrato abrange o centro de distribuição e de fabricação de beef jerky, em Itupeva (SP), e a unidade de abate de animais em Nova Xavantina (MT). O comunicado enviado à Comissão de Valores Mobiliários (CVM), não contém valores referentes ao negócio.

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A operação, segundo a BFG, está sujeita a determinadas condições suspensivas descritas no contrato, como a realização de due diligence e a obtenção das aprovações societárias necessárias.

Passados menos de 15 dias da conclusão da venda da Seara à JBS, a empresa de alimentos Marfrig anuncia o início da comercialização - a partir da última quinzena do mês - de sua nova linha de carnes bovinas, que levará o mesmo nome da companhia. Até então, a empresa atuava no varejo com as marcas premium Montana e Bassi, além da principal, Seara.

Segundo a empresa, em nota, a linha Marfrig Cortes Bovinos, produzida pela divisão de carnes bovinas do Grupo, Marfrig Beef, terá como foco o consumidor do varejo (grandes redes de supermercados e açougues), com 33 cortes já porcionados e embalados. Nas embalagens dos produtos, a etiqueta de identificação reproduz um brasão, destacando os atributos de tradição do Grupo. Mais itens com a marca Marfrig serão lançados em breve.

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"Quando o consumidor compra uma carne com o nome Marfrig, ele pode ter certeza de que esse é um alimento de qualidade, produzido seguindo altos padrões de respeito animal, social e ambiental. Nossa política de compra só permite aquisição de gado de propriedades legalizadas e que não estejam envolvidas com desmatamento, invasão de terras indígenas ou trabalho escravo", disse o diretor presidente (CEO) da Marfrig Beef Brasil, Andrew Murchie, no comunicado.

Embora não tenha mencionado no comunicado, a nova linha de carne bovina da companhia segue a estratégia de suas principais concorrentes, a Minerva (que possui itens homônimos no varejo) e JBS (que trabalha com a marca Friboi, que já integrou o nome institucional da companhia).

O presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade), Vinícius Marques de Carvalho, afirmou, na noite desta quinta-feira, 5, que o prazo para conclusão do julgamento da venda da Seara, que pertence à Marfrig, para o grupo JBS "é o prazo legal" que, segundo ele, ainda está valendo.

"O que a gente pode dizer é que o prazo legal é de 240 dias e que a Superintendência Geral está analisando o caso. A gente não costuma dar uma data (do fim do julgamento)", disse Carvalho, ao informar que se passaram cerca de 50 dias desde que o caso chegou ao órgão.

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Segundo ele, o Cade não informa as datas em que irá soltar pareceres devido às possíveis consequências do anúncio no mercado. "Isso gera precificação de ações, gera um monte de coisas."

Indagado sobre a perspectiva dos executivos envolvidos no negócio, de que o resultado saia ainda neste mês, Carvalho disse que essa expectativa não influencia a avaliação do órgão. "O executivo tem que ser sempre uma pessoa para frente, otimista. Se eles têm essa expectativa...", disse, sem concluir a frase.

No mês passado, o presidente da Seara Foods, Sergio Rial, afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, esperar que o parecer do Cade saísse em setembro, para que a negociação fosse concluída ainda neste terceiro trimestre.

O grupo Marfrig prepara uma captação externa com emissão de bônus de US$ 750 milhões, disseram fontes do mercado. Os bancos Bradesco BBI, Credit Suisse e BTG foram contratados para dar andamento à operação. Os bônus seriam de 10 anos. Uma das fontes disse que a emissão poderia ocorrer ainda nesta semana e que uma das opções sobre a mesa seria a reabertura do bônus com vencimento em julho de 2017, que tem hoje o custo mais alto das dívidas da companhia (9,875% ao ano de cupom). Esse papel foi emitido em janeiro, quando a companhia captou US$ 600 milhões.

Mas alguns profissionais acreditam que o mais provável é que a emissão ocorra na semana que vem. Na ocasião dos resultados do segundo trimestre, o presidente da Seara Foods e futuro presidente (CEO) do Marfrig, Sergio Rial, havia afirmado que estava nos planos da empresa o financiamento de bonds que possui no mercado. Ao fim de junho, a alavancagem financeira medida pela relação entre dívida líquida e Ebitda do Marfrig ficou em 3,8 vezes. O endividamento bruto consolidado da empresa ao final de junho somou R$ 11 bilhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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O prejuízo líquido de R$ 419,927 milhões apresentado pelo Grupo Marfrig no segundo trimestre ficou 14% acima do esperado pelos especialistas consultados pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Analistas de quatro instituições financeiras consultadas (Bank Of America Merrill Lynch, Itaú BBA, JP Morgan e Votorantim Corretora) estimavam, em média, que o Grupo Marfrig teria um prejuízo líquido de R$ 368 milhões no período. Somente o BTG Pactual previa que a Marfrig divulgasse um lucro líquido - de R$ 24 milhões - de abril a junho.

A variação cambial no resultado financeiro líquido é o que diferenciava as expectativas das casas para o indicador. Com relação ao lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização (Ebitda), no critério ajustado, que exclui outras receitas ou despesas operacionais, os especialistas das cinco instituições financeiras aguardavam um montante de R$ 543,4 milhões. O apresentado, de R$ 283,9 milhões, veio 47,7% abaixo, portanto. O Broadcast considera que o resultado está em linha com as projeções quando a variação para cima ou para baixo é de até 5%.

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Dívida

O presidente da Seara Foods e futuro presidente (CEO) da Marfrig, Sergio Rial, ressaltou que a companhia busca a consistência entre a mensagem passada em trimestres anteriores para a entrega no período atual. "É o que prezamos", disse. Nesse sentido, Rial pontuou uma série de metas anunciadas na ocasião do primeiro trimestre e o resultado obtido de abril a junho de 2013.

A primeira delas é a redução de até R$ 2 bilhões no endividamento da companhia até o final do ano. Segundo ele, no segundo trimestre, a diminuição foi de R$ 1 bilhão. Da promessa de venda de ativos, foi anunciada a venda da Seara Brasil e da operação de couros no Uruguai, a Zenda, para a JBS, em junho. Das melhorias operacionais da Seara Brasil, cinco dos quatro indicadores operacionais tiveram desempenho em linha com o esperado, além do que a intenção do fechamento de dois ativos na Argentina no ano foi efetivada no segundo trimestre.

Para o segundo semestre, ele afirmou que a empresa de alimentos terá mais foco no food service e no médio varejo. "A partir do terceiro trimestre, vamos abrir as vendas desse canal na operação de bovinos, vamos mostrar quanto o food service representa para a operação, que é muito relevante", disse. Continuidade da política de redução de despesas e custos também são esforços da companhia no segundo semestre do ano. Rial afirmou que o cenário de oferta de boi-gordo no Brasil será moderado em algumas regiões, mas o volume de confinados neste ano será maior do que o de 2012. Já as exportações devem crescer, impulsionadas pelo câmbio favorável.

Cade

Rial reiterou a expectativa da companhia de que a venda da Seara Brasil e da Zenda seja avaliada pelo Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) em setembro e a negociação com a JBS seja finalizada no terceiro trimestre. A venda dos ativos para a JBS foi feita por meio de assunção de R$ 5,85 bilhões de dívidas do Grupo Marfrig. Rial explicou que esses débitos têm vencimento entre 2013 e 2017, praticamente todo bancário. "Essa dívida está 'travada' a um dólar a R$ 2,12, ou seja, estamos neutralizados pela variação cambial do período até a concretização da transação."

A Marfrig registrou lucro líquido de R$ 10,4 milhões no terceiro trimestre de 2012, revertendo o prejuízo de R$ 540 milhões verificado no mesmo período do ano passado. O Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) ficou em R$ 549,8 milhões, recuo de 13,8% na mesma base de comparação. A margem Ebitda ficou em 8,7%, queda de 2,8 pontos porcentuais.

Já o Ebitda ajustado (desconsiderando outras receitas e despesas operacionais) foi de R$ 514 milhões no terceiro trimestre deste ano, aumento de 19,3% sobre igual intervalo de 2011. A margem Ebitda ajustada ficou em 8,2%, avanço de 0,4 ponto porcentual. A companhia informa que esse resultado foi impulsionado pelo controle das despesas, pela diluição das despesas e custos fixos com a otimização de nosso parque fabril, pela melhora dos preços dos produtos de valor agregado e pelas operações com carne bovina.

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A receita operacional líquida na Marfrig totalizou R$ 6,301 bilhões de julho a setembro deste ano, crescimento de 14,1% em relação ao mesmo período de 2011. Segundo a companhia, esta alta na receita se deve à melhora no mix de produtos da Seara Foods (com maior participação de produtos de maior valor agregado), à entrada dos novos ativos da Brasil Foods que tiveram somente efeito parcial no trimestre, e ao bom desempenho da operação da Marfrig Beef, que se beneficiou da melhora no ciclo da pecuária no Brasil e pela apreciação cambial entre os períodos.

A agência de classificação de risco Moody's alterou hoje a perspectiva do rating de longo prazo B1 da Marfrig Alimentos de estável para negativa. Segundo a agência, o rebaixamento da perspectiva reflete a deterioração nas métricas de crédito da companhia, devido ao ambiente altamente competitivo para os produtores de carne brasileiros nos últimos meses, com o aumento nos preços das commodities, a desaceleração da economia global e a volatilidade no câmbio.

"Embora nós esperamos que os fundamentos da indústria melhorem em 2012, também observamos que existe um risco razoável de que esses fatores, juntamente com o grande desafio de integração da Marfrig após um número significativo de aquisições de grande porte, possam prejudicar sua recuperação", afirma a analista de mercado local da Moody's Marianna Waltz.

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A Moody's aponta ainda que, embora a depreciação do real beneficie os exportadores de carne brasileiros e tenha um impacto positivo nas operações internacionais da companhia, ela também aumenta a alavancagem, já que quase 71% da dívida da Marfrig é denominada em dólar. Ainda assim, a agência afirma que o rating B1 da empresa reflete o portfólio diversificado de produtos e suas marcas fortes, assim como sua área de cobertura geográfica e suas capacidades de distribuição.

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