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O Ministério Público Federal (MPF), a Polícia Federal e a Controladoria-Geral da União (CGU) deflagraram, na manhã desta segunda-feira (30), a terceira fase da Operação Sangria para aprofundar as investigações sobre a compra emergencial de R$ 2,9 milhões em respiradores pelo Estado do Amazonas no contexto da pandemia de Covid-19.

Os agentes cumprem quatro novos mandados de busca e apreensão em endereços residenciais e profissionais de dois servidores investigados por suspeita de participação no superfaturamento dos equipamentos destinados ao enfrentamento da doença. Entre os alvos de buscas, estão a Secretaria de Estado de Saúde e a Secretaria da Casa Militar do Governo do Amazonas. A ordem para o cumprimento dos mandados foi do ministro Francisco Falcão, relator do caso no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

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No documento em que pediu as medidas cautelares, a subprocuradora-geral Lindôra Araújo apresentou balanço do trabalho investigativo empreendido desde a primeira fase da operação, em junho, e argumentou que apenas recentemente foram identificados indícios do possível envolvimento dos servidores no caso.

Segundo ela, ainda que pontuais, as diligências são necessárias, uma vez que podem 'angariar importantes elementos que corroborem a participação dos servidores nos fatos investigados, mas também que robusteçam o acervo probatório em relação ao mandante do esquema ilícito, o governador do estado do Amazonas, como amplamente demonstrado pelas provas já constantes dos autos'.

A investigação preliminar aponta que os servidores tiveram participação direta no fretamento de uma aeronave, custeada pelo governo do Estado, para transportar os ventiladores. A chegada do avião em Manaus foi acompanhada pessoalmente pelo governador Wilson Lima (PSC). Segundo a Procuradoria, a licitação para a aquisição dos equipamentos, vencida por uma empresa fornecedora de vinhos, a 'Vineria Adega', só foi aberta dias depois.

De acordo com elementos de provas obtidos nas fases anteriores da Operação Sangria, funcionários da Secretaria de Saúde do Amazonas direcionaram, em favor da empresa investigada, a licitação para a compra dos respiradores pulmonares, sob orientação da cúpula do governo do Amazonas. Um laudo da Polícia Federal atestou sobrepreço de 133,67% na compra.

"Antes mesmo da abertura da aludida licitação, uma das empresas investigadas adquiriu parte dos respiradores pulmonares em outro estado da Federação e, embora o transporte dos equipamentos fosse de sua responsabilidade, foi o próprio governo do Amazonas quem, por ação dos servidores alvo das medidas cumpridas na data de hoje, custeou o transporte dos equipamentos até Manaus, por meio de avião fretado", afirma o MPF.

Na primeira etapa da operação, os agentes vasculharam a casa do governador, a sede do governo e a Secretaria de Saúde do Estado e prenderam a então titular da pasta, Simone Papaiz, e outros cinco servidores. Na segunda fase, foram cumpridos 11 mandados de busca e apreensão, parte deles em endereços ligados ao vice-governador Carlos Alberto (PTB).

COM A PALAVRA, A SECRETARIA DE SAÚDE DO AMAZONAS

A Secretaria de Estado de Saúde (SES-AM) reforça que trabalha com transparência em suas ações, com sistemas de controles fortalecidos pela atual gestão, que tem implementado uma série de modernizações desde que assumiu a pasta.

A SES-AM informa que está contribuindo, desde o início, com a apuração dos fatos pela Polícia Federal e órgãos de controle do Estado e reitera que confia na Justiça.

COM A PALAVRA, A CASA MILITAR DO GOVERNO DO AMAZONAS

Cabe a esta Casa Militar informar que seu chefe não tem pedido de prisão decretado pela Justiça Federal e que está disposto a colaborar com toda e qualquer informação aos órgãos oficiais de fiscalização e controle.

O Senado aprovou, na noite desta quarta-feira (18), a terceira fase do Pronampe, programa destinado a socorrer micro e pequenas empresas afetadas pela crise da Covid-19. O texto prevê a oferta de mais R$ 10 bilhões do Tesouro Nacional como garantia para os empréstimos. A proposta segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

No texto original, o autor do projeto que viabiliza a nova etapa do programa, o senador Jorginho Mello (PL-SC), previa um aumento dos juros do empréstimo - hoje em 1,25% mais a Selic (2% ao ano) - para 6% mais a taxa básica de juros. A mudança viria junto com a redução da carência, de oito para seis meses. O objetivo era incentivar a participação dos bancos no programa. Segundo o autor, as alterações permitiriam as instituições financeiras emprestarem até 4 vezes o valor da garantia, chegando a R$ 40 bilhões.

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As reformulação da terceira fase do programa estava acertada, até então, com a relatora do texto, senadora Kátia Abreu (PP-TO). No entanto, no início da análise da votação do projeto, a relatora apresentou uma proposta diferente: sugeriu manter as condições atuais do Pronampe, com taxa de juros em 1,25% mais a taxa Selic e prazo de pagamento de 36 meses.

Segundo ela, não compensaria um encarecimento do empréstimo para ampliar o volume de desembolso, já que não seria possível conceder os R$ 40 bilhões até o fim deste ano. A parlamentar ressaltou que, como se trata de recursos extraordinários, precisam ser gastos até dezembro. "Não está justificando aumentar os juros para um período tão curto, os nossos pequenos empresários apenas pagarem um juro mais alto e programa ter um número pequeno de pessoas atendidas."

Recursos

O ministro da Economia, Paulo Guedes, deu aval para uma terceira fase do programa após o Senado pressionar por mais recursos. Nas duas primeiras fases, a União destinou R$ 27,9 bilhões para o Fundo Garantidor de Operações (FGO), que abastece o programa. Somando o aporte dos bancos, o Pronampe injetou até o momento R$ 32 bilhões nas empresas.

A proposta da relatora teve apoio do autor do texto e do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). "O Congresso sempre terá liberdade, a iniciativa na proposta orçamentária para o ano que vem, que nós ainda vamos deliberar, de tentar encontrar um espaço fiscal para que nós tenhamos um orçamento para o Pronampe no próximo ano", disse ao sinalizar que a continuidade do programa em 2021 ainda deve ser analisada.

"A linha de crédito veio ao encontro dos micro e pequenos empresários para resolver o problema da vida deles, melhorar o ambiente de negócio, a tecnologia e uma série de coisas. Vamos prestigiar quem produz, quem gera emprego. A continuidade do auxílio emergencial é outra coisa", disse Jorginho Mello, descartando que a prorrogação do programa esteja atrelada ao fim do auxílio emergencial.

Agilidade

Os parlamentares também apoiaram sugestão do senador Esperidião Amin (PP-SC) ao governo para a edição de uma Medida Provisória (MP) prevendo a liberação dos R$ 10 bilhões previstos na proposta. A medida, segundo ele, agilizaria a liberação do dinheiro imediatamente, já que o projeto de lei ainda seguirá para análise dos deputados e sanção presidencial. Uma MP tem vigência imediata, assim que é editada pelo presidente, embora o texto também precise de aprovação dos parlamentares pelo prazo de 120 dias.

O Pronampe é destinado a microempresas com faturamento de até R$ 360 mil por ano e pequenas empresas com faturamento anual de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões.

O valor do empréstimo é de até 30% da receita bruta anual da empresa no ano passado, o que corresponde a, no máximo, R$ 108 mil para microempresas e R$ 1,4 milhão para empresas de pequeno porte.

Para novas companhias, com menos de um ano de funcionamento, há duas opções: o limite do empréstimo pode ser de até metade do capital social ou de 30% da média do faturamento mensal - neste caso, a média é multiplicada por 12 na hora do cálculo.

A lei em vigor para o Pronampe também dá a possibilidade de empréstimo aos profissionais liberais, desde que não possuam vínculo empregatício de qualquer natureza ou tenham participação ou sociedade em alguma empresa.

Nesse caso, eles têm a chance de começar a pagar o empréstimo somente oito meses depois da formalização da operação de crédito. O valor do financiamento feito pelos liberais não pode passar de R$ 100 mil.

O Senado aprovou na noite desta quarta-feira, 18, a terceira fase do Pronampe, programa destinado a socorrer micro e pequenas empresas afetadas pela crise da covid-19. O texto prevê a disponibilização de mais R$ 10 bilhões como garantia para os empréstimos. A matéria segue agora para análise da Câmara dos Deputados.

O autor do projeto que viabiliza a nova etapa do programa, senador Jorginho Mello (PL-SC), previu um aumento dos juros do empréstimo de 1,25% mais a taxa Selic (atualmente em 2%) para 6% mais a Selic. A mudança viria junto com a redução da porcentagem das garantias, para estimular os bancos a emprestarem até 4 vezes o valor da garantia, chegando a R$ 40 bilhões.

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As mudanças nas regras estavam acertadas, até então, com a relatora do texto, senadora Kátia Abreu (PP-TO). No início da análise da votação do projeto, no entanto, a relatora apresentou uma proposta diferente. A parlamentar propôs manter as condições atuais do programa, com taxa de juros em 1,25% mais a taxa Selic e prazo de pagamento de 36 meses.

Segundo ela, não seria possível conceder os R$ 40 bilhões até o final deste ano. Ela ressaltou que, como se trata de recursos extraordinários, precisam ser gastos neste ano. "Não está justificando aumentar os juros para um período tão curto, os nossos pequenos empresários apenas pagarem um juro mais alto e ter-se um número pequeno de pessoas atendidas", disse.

A proposta da relatora teve apoio do autor do texto e do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE). "O Congresso sempre terá liberdade, a iniciativa na proposta orçamentária para o ano que vem, que nós ainda vamos deliberar, de tentar encontrar um espaço fiscal para que nós tenhamos um orçamento para o Pronampe no próximo ano", disse ao sinalizar que a continuidade do programa em 2021 ainda deve ser analisada.

Os parlamentares também apoiaram sugestão do senador Esperidião Amin (PP-SC) ao governo para a edição de uma Medida Provisória (MP) prevendo a liberação dos R$ 10 bilhões previstos na proposta. A medida, segundo ele, agilizaria a liberação do dinheiro imediatamente, já que o projeto de lei ainda seguirá para análise dos deputados e sanção presidencial. Uma MP tem vigência imediata, assim que é editada pelo presidente, embora o texto também precise de aprovação dos parlamentares pelo prazo de 120 dias.

O Pronampe é destinado a microempresas com faturamento de até R$ 360 mil por ano e pequenas empresas com faturamento anual de R$ 360 mil a R$ 4,8 milhões.

O valor do empréstimo é de até 30% da receita bruta anual da empresa no ano passado, o que corresponde a, no máximo, R$ 108 mil para microempresas e R$ 1,4 milhão para empresas de pequeno porte.

Para novas companhias, com menos de um ano de funcionamento, há duas opções: o limite do empréstimo pode ser de até metade do capital social ou de 30% da média do faturamento mensal - neste caso, a média é multiplicada por 12 na hora do cálculo.

A lei em vigor para o Pronampe também dá a possibilidade de empréstimo aos profissionais liberais, desde que não possuam vínculo empregatício de qualquer natureza ou tenham participação ou sociedade em alguma empresa.

Neste caso, eles têm a chance de começar a pagar o empréstimo somente oito meses depois da formalização da operação de crédito. O valor do financiamento feito pelos liberais não pode passar de R$ 100 mil.

A vacina contra a Covid-19 em desenvolvimento na Universidade de Oxford, no Reino Unido, entra esta semana em sua fase três de testes clínicos, em que pelo menos 10 mil pessoas serão vacinadas em todo o país para averiguar a eficácia do produto.

Dentre os mais de 70 imunizantes em desenvolvimento atualmente em todo o mundo, este é considerado o mais avançado e também dos mais promissores. E à frente da testagem na Escola de Medicina Tropical de Liverpool está uma brasileira, a imunologista Daniela Ferreira, de 37 anos, especialista em infecções respiratórias e desenvolvimento de vacinas.

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A aposta neste imunizante é tão grande que, mesmo ainda longe de aprovação, o produto já está sendo produzido em larga escala. "Passamos da fase um para a fase três em apenas dois meses", diz a brasileira. O objetivo é ter já o maior número possível de doses prontas para distribuição assim que o produto for aprovado, evitando um possível novo atraso na proteção da população mundial.

"A ideia não é ter uma competição entre os países", explicou Daniela, em entrevista ao Estadão. "O que está acontecendo agora, é um trabalho de envolvimento global, com todos os cientistas compartilhando conhecimento em tempo real. A vacina é para o mundo inteiro; tem de haver uma colaboração internacional e tem de ser solidária, não pode ser ditada por interesses comerciais e preços."

A vacina de Oxford parte de estudos que já tinham sido feitos para a Síndrome Respiratória Aguda Grade (Sars) e a Síndrome Respiratória do Oriente Médio (Mers), também causadas por coronavírus. Por isso, a segurança da substância já havia sido parcialmente testada, o que permitiu que o processo fosse um pouco mais acelerado.

Em um vírus (adenovírus) atenuado da gripe comum de macacos é acrescentado um material genético semelhante ao de uma proteína específica do novo coronavírus, que é a maior responsável pela infecção. Assim, os especialistas esperam que a vacina induza à produção de anticorpos, tornando o organismo capaz de reconhecer o vírus no futuro, impedindo sua entrada.

Para que essa terceira fase, da testagem maciça, não leve muito tempo, Oxford conclamou 18 centros de pesquisa em todo o Reino Unido a testar o imunizante. Os cientistas estão recrutando prioritariamente profissionais de saúde, que são as pessoas mais facilmente expostas ao novo coronavírus. Vale lembrar que, num teste como esse, ninguém será infectado propositalmente. As pessoas deverão ser expostas naturalmente. Metade dos voluntários receberá o produto que é candidato à nova vacina. A outra metade receberá uma vacina feita a partir da mesma plataforma (adenovírus) da vacina contra a Covid-19.

Prazo

Daniela não quis fazer uma estimativa sobre quando a vacina ficará pronta. "Esses números voltam para te morder. Mas o que posso dizer é que entre dois a seis meses já saberemos se a vacina é eficaz." O grande problema, como explica a imunologista, é que não basta apenas a vacina ser eficiente. "É preciso saber se ela pode ser produzida rapidamente e em larga escala, se será acessível globalmente, se terá um preço razoável ou poderá ser distribuída de graça. Enfim, tudo isso entra nessa conta", contou. "Não adianta, por exemplo, uma vacina que proteja muito bem, mas esteja disponível apenas para um milhão de pessoas." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Começa nesta segunda-feira (18) a terceira fase da segunda etapa da Campanha Nacional de Vacinação contra a Gripe, que pretende imunizar até o dia 5 de junho mais 36,1 milhões de pessoas, número que corresponde a 90% do público-alvo dessa etapa.

Nesta fase, a campanha tem como foco principal os professores de escolas públicas e privadas e adultos de 55 a 59 anos de idade. Já a primeira etapa (da terceira etapa da campanha) teve como público-alvo pessoas com deficiência; crianças de 6 meses a menores de 6 anos; gestantes e mães no pós-parto até 45 dias.

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De acordo com o balanço mais atualizado do Ministério da Saúde, 60,5% do grupo prioritário tinham sido vacinados contra a influenza nas duas primeiras fases da campanha, o que corresponde a um total de 39,6 milhões de doses da vacina aplicadas.

Fases anteriores

Em levantamento divulgado no início da semana passada, o ministério informou ter distribuído 63,2 milhões de doses da vacina. Até então, na segunda fase da campanha, iniciada em 16 de abril e encerrada no dia 8 de maio, apenas 36% (ou 5,6 milhões de pessoas) do público-alvo foram vacinados. O número era 10 milhões inferior ao total de pessoas do grupo pretendido.

A segunda fase da campanha teve como público-alvo povos indígenas, caminhoneiros, motoristas e cobradores de transportes coletivos, trabalhadores portuários, membros das forças de segurança e salvamento; pessoas com doenças crônicas e outras condições clínicas especiais; adolescentes e jovens de 12 a 21 anos sob medidas socioeducativas; população privada de liberdade e funcionários do sistema prisional.

Na primeira fase da Campanha Nacional de Vacinação, dirigida a idosos com 60 anos ou mais e a trabalhadores da saúde, mais de 18,9 milhões de idosos foram vacinados, o que corresponde a 90,66% desse público.

A Polícia Federal (PF) abriu a terceira fase da Operação Pedomon na manhã desta quarta-feira (11) para fazer buscas contra três mães que teriam compartilhado imagens de cunho pornográfico de seus filhos e filhas com um homem que foi preso na primeira fase da investigação, em maio de 2019, com "grande volume de arquivos" contendo cenas de abuso sexual praticadas por ele. Os mandados são cumpridos nas cidades de Cerquilho, São Paulo e Iguape.

Segundo a PF, a ação encerra uma apuração que identificou seis crianças vítimas de abuso sexual infantil. A investigação teve início na Ucrânia, foi enviada ao Brasil pela Interpol, e identificou registros de mais de 30 estupros, sendo que as imagens eram compartilhadas em fóruns da deepweb dedicados a abusos sexuais praticados por pais e mães.

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A primeira fase da Pedomon prendeu um homem em Iguape, no litoral sul paulista, em maio do ano passado, partindo de uma comunicação da Interpol sobre a prisão de um casal de ucranianos que produzia e distribuía arquivos contendo imagens de abuso sexual infantil naquele país.

Na ocasião, durante cumprimento do mandado de busca e apreensão, ele tentou destruir seu laptop e celulares, mas não conseguiu. Análises do Setor Técnico-Científico da PF identificaram grande volume de arquivos contendo cenas de abuso sexual praticadas por ele em companhia de duas mulheres, tendo duas crianças como vítimas.

Tais mulheres eram ex-namoradas do preso e também foram detidas, durante a segunda fase da operação, deflagrada em setembro de 2019. As vítimas dos abusos foram identificadas como a filha e o filho de uma das ex-namoradas e têm 11 e 5 anos de idade atualmente.

Segundo a PF, há registro da ocorrência de mais de 30 estupros, além de imagens de tortura praticada contra uma das crianças. No caso da mãe das agressoras, a Polícia identificou cerca de 20 atos de abuso sexual praticados contra o próprio filho.

Os estupros eram filmados e depois as imagens eram trocadas em fóruns da deepweb dedicados especificamente a abusos sexuais praticados por pais e mães.

A análise dos HD's apreendidos com o abusador preso na primeira fase da operação levou ainda à identificação de outras três mulheres que produziram imagens de cunho pornográfico de seus filhos e filhas e as enviaram para o investigado.

Os crimes de publicação de imagens de pornografia infantil e de estupro de vulnerável preveem penas de, respectivamente 3 a 6 anos de reclusão e 8 a 15 anos de prisão, indicou a Polícia Federal.

A Polícia Federal deflagrou nesta quarta-feira (28) a terceira fase da Operação Impostura, para cumprimento de cinco mandados judiciais, um deles de prisão preventiva e quatro de busca e apreensão, expedidos pela 3ª Vara Federal Criminal de São Paulo. A investigação, realizada em conjunto com o Ministério Público Federal, busca desarticular uma quadrilha especializada na falsificação de documentos para exigência de dinheiro.

De acordo com os investigadores, integrantes do grupo se passavam por delegados federais e procuradores fazendo uso de documentos falsos contendo o brasão da República. Solicitavam, então, contribuições financeiras para manutenção de uma revista eletrônica. Ainda segundo os investigadores, o grupo movimentou cerca de R$ 2 milhões.

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A terceira fase da Operação Impostura já identificou pessoas físicas e jurídicas envolvidas no esquema. A operação mobiliza cerca de 30 policiais federais, para cumprimento das ordens judiciais em São Paulo.

De acordo com a PF, "eventuais presos" serão temporariamente recolhidos nas unidades da corporação, até que sejam encaminhados aos presídios. Todo o material coletado será analisado e posteriormente encaminhado à Justiça. As penas previstas, em caso de condenação, poderão alcançar de 5 a 15 anos.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta quarta-feira, 18, a terceira fase da Operação Piratas do Caribe para desarticular o ramo internacional de uma rede de "coiotes" responsável pelo envio ilegal de crianças e adolescentes aos Estados Unidos.

A ação é resultado de uma cooperação com a Bahamas e EUA, contando com o apoio a agência de imigração americana, a ICE (Immigration and Customs Enforcement). No Brasil, a operação é conduzida pela PF em Rondônia.

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São cumpridos dois mandados de prisão e três de buscas e apreensão no Brasil e no exterior. Uma das prisões tem como alvo o principal "coiote" envolvido no envio ilegal de crianças e adolescentes aos EUA por meio da prática conhecida como "cai cai".

Nesse modelo, segundo a PF, o "coiote" promove o "ingresso de adultos ilegalmente acompanhados de crianças ou adolescentes, para que assim esses adultos não sejam imediatamente deportados".

Por causa da política de tolerância zero do atual presidente americano, Donald Trump, essas crianças eram separadas de seus pais e mantidas em abrigos do governo. De acordo com a PF, o grupo criminoso movimentou mais de R$ 25 milhões ao enviar anualmente cerca 150 adultos e 30 crianças aos EUA.

Os mesmos alvos também são investigados pelo desaparecimento de 12 brasileiros que tentavam a travessia de barco entre as Bahamas e EUA.

No curso da investigação, foi ainda constatado que muitos brasileiros transportados pelo grupo acabaram morrendo enquanto tentavam a travessia - inclusive com suspeita de assassinatos.

Histórico

A Operação Piratas do Caribe iniciou suas investigações para apurar o desaparecimento de um brasileiro ao tentar ingressar nos EUA.

A PF descobriu que os imigrantes ficavam em cidades com aeroportos internacionais até receberem a ordem de embarque para as Bahamas - facilitada por um agente de imigração.

No país caribenho, os imigrantes aguardavam vários dias para tentar fazer a travessia de barco e assim ingressarem clandestinamente nos Estados Unidos.

"Além de todos os conhecidos riscos que envolvem a imigração ilegal para outros países, os coiotes escondiam os reais perigos envolvidos na travessia como a passagem pela região do Triângulo da Bermudas, famosa pelo alto índice de tempestades, naufrágios e desaparecimento de embarcações e aeronaves", diz nota da PF divulgada nesta quarta-feira, 18.

O Palácio do Planalto confirmou, na noite desta quinta-feira, 5, que o ministro da Casa Civil, Eliseu Padilha, acumulará a função de ministro interino do Trabalho por tempo indeterminado. A nomeação de Padilha, antecipada pela Coluna do Estadão, foi publicada em edição extra do Diário Oficial da União (DOU).

Em outro ato, o presidente Michel Temer exonerou Helton Yomura, que pediu demissão do comando do ministério depois de ter sido afastado do cargo, pela manhã, por decisão do ministro do Supremo Tribunal Federal Edson Fachin. "Diante das circunstâncias, e para evitar que o Ministério do Trabalho fique acéfalo, coloco o cargo à disposição para que delibere aquilo que melhor atenda ao interesse público", escreveu Yomura ao presidente.

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O governo, em uma decisão acertada com o próprio PTB, não pretende manter um nome indicado pelo partido, como era o caso de Yomura. Ele é considerado apadrinhado político do presidente nacional da legenda, Roberto Jefferson. O ex-deputado e sua filha, a deputada federal Cristiane Brasil (PTB-RJ), foram alvo de fases anteriores da Registro Espúrio.

Ao Estadão/Broadcast, antes do anúncio de que assumiria a pasta do Trabalho interinamente, "sem prejuízo das atribuições do cargo que atualmente ocupa", Padilha afirmou que o PTB colocou a vaga à disposição de Temer, que, segundo ele, aceitou o pedido e "vai buscar um novo nome" em definitivo.

Com o afastamento e posterior pedido de demissão de Yomura, a cúpula do governo tomou a decisão de substituí-lo provisoriamente por Padilha para evitar que o Ministério do Trabalho ficasse sem comando. Isso porque o posto de secretário executivo, que seria o sucessor natural do titular da pasta, também está vago.

Há pouco mais de um mês, o então número 2 da pasta, Leonardo Arantes, foi preso após ter a prisão preventiva decretada por Fachin na primeira fase da Registro Espúrio. Leonardo é sobrinho do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), líder do partido na Câmara e também investigado na operação. Ambos negam irregularidades.

Na manhã desta quinta, Jefferson falou sobre a demissão de Yomura do ministério. "A Executiva Nacional do PTB coloca o Ministério do Trabalho à disposição do governo Michel Temer", escreveu o ex-deputado no Twitter. Ele disse ainda que sua atuação "restringiu-se a apoio político ao governo para que o PTB comandasse a pasta", mas negou participação em possíveis irregularidades.

Cautelares

A pedido da Procuradoria-Geral da República, ainda serão impostas aos alvos da terceira fase da Registro Espúrio medidas cautelares, como a proibição de frequentar o Ministério do Trabalho e de manter contato com os demais investigados ou servidores da pasta. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com o afastamento de Helton Yomura autorizado pelo Supremo Tribunal Federal (STF) após investigação de um esquema ilegal de registros sindicais, o Ministério do Trabalho está sem comando direto imediato porque o posto de secretário executivo também está vazio, já que o ex-secretário Leonardo Arantes teve sua prisão preventiva decretada há um mês.

Segundo o organograma do Ministério do Trabalho, abaixo de Yomura estaria o secretário executivo, que normalmente substitui o titular. Arantes, porém, teve a prisão preventiva decretada em outra fase da mesma investigação que afastou o ministro, a Operação Registro Espúrio da Polícia Federal.

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Arantes se entregou à PF no início de junho. O ex-número 2 do ministério é sobrinho do deputado Jovair Arantes (PTB-GO), que também foi alvo da Registro Espúrio, em fase anterior.

Agora, a área jurídica da pasta do Trabalho avalia quem é o próximo na linha de sucessão do ministro porque abaixo da Secretaria Executiva há quatro secretarias em nível hierárquico equivalente: Políticas Públicas de Emprego, Inspeção do Trabalho, Relações do Trabalho e Economia Solidária. Ainda não há detalhes de quem ocupará a pasta interinamente.

O Broadcast, serviço de notícias em tempo real do Grupo Estado, tentou contato com o ministro afastado nos dois telefones celulares que ele usa, mas ambos estão desligados nesta manhã.

A ação que resultou no afastamento de Helton Yomura foi deflagrada pela PF nesta manhã. Trata-se da 3ª fase da Registro Espúrio. Ao todo, estão sendo cumpridos dez mandados de busca e apreensão e três mandados de prisão temporária em Brasília e no Rio de Janeiro. O deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP) também foi um dos alvos e teve seu gabinete na Câmara Federal revistado pela PF. Ele nega qualquer irregularidade e diz que não atua no Ministério do Trabalho.

O ministro do Trabalho Helton Yomura é um dos alvos da terceira fase da Operação Registro Espúrio deflagrada nesta quinta-feira, 5. Além de ser alvo de busca e apreensão, a Polícia Federal e a Procuradoria-geral da República pediram ao Supremo Tribunal Federal (STF) o afastamento de Yomura do ministério. A medida foi aceita pelo ministro Edson Fachin, relator do caso na corte.

A ação é um desdobramento da operação Registro Espúrio que investiga desvios no Ministério do Trabalho relacionados à concessão do registro sindical. Yomura é apadrinhado político do ex-deputado Roberto Jefferson (PTB-RJ) e de sua filha, a deputada Cristiane Brasil (PTB-RJ). Pai e filha foram alvos das primeiras fases da Registro Espúrio.

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A terceira fase da Operação Registro Espúrio, segundo a PF, tem como objetivo de "aprofundar as investigações a respeito de organização criminosa que atua na concessão fraudulenta de registros sindicais junto ao Ministério do Trabalho."

Além de buscas no MTE, a PF cumpre mandado de busca no gabinete do deputado Nelson Marquezelli (PTB-SP).

O juiz André Wasilewski Duszczak, da 1ª Vara Federal de Ponta Grosso (PR), afastou executivos investigados na Operação Trapaça, 3ª fase da Carne Fraca, de suas funções na BRF. No entendimento do Ministério Público Federal, o retorno de seis dos investigados às suas atividades habituais na empresa 'coloca em risco a ordem pública e econômica'.

"As cautelares determinam que não frequentem a companhia ou outros estabelecimentos operacionais ligados à empresa, inclusive laboratórios, suspendendo tais investigados de suas atividades profissionais junto da empresa ou de qualquer estabelecimento ligado a ela. Caso descumpram as medidas cautelares, ficam sujeitos à decretação de prisão preventiva", informou a Procuradoria da República em nota neste sábado, 10.

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O pedido de afastamento foi acolhido pela Justiça na sexta-feira, 9, ao término do prazo de prisão temporária. A Trapaça investiga fraudes praticadas por empresas e laboratórios que tinham como finalidade burlar o Serviço de Inspeção Federal e não permitir a fiscalização eficaz do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Para a procuradora da República em Ponta Grossa, Lyana Helena Joppert Kalluf, a soltura dos investigados, acompanhada do retorno deles às suas atividades habituais junto da empresa, coloca em risco a ordem pública e econômica, já que poderiam atrapalhar o andamento das investigações assim como continuar a realizar as graves fraudes que em tese já vinham cometendo.

Foram submetidas às medidas cautelares: Fabiana Rassweiller de Souza (responsável pelo Setor de Assuntos Regulatórios do Corporativo do Grupo BRF); Décio Luiz Goldoni (gerente agropecuário da planta da BRF de Carambeí); Andre Luis Baldissera (teoricamente afastado da BRF desde a primeira fase da Operação mas percebendo salário); Harissa Silverio El Ghoz Frausto (atuante perante os laboratórios de análises que atendiam a BRF); Helio Rubens Mendes dos Santos (vice-presidente da BRF até 26 de fevereiro de 2018); e Natacha Camilotti Mascarello (analista de qualidade da fábrica de rações em Chapecó).

A partir da análise técnica de todo material arrecadado através da deflagração da operação, o que está sendo feito pela Polícia Federal em conjunto com equipe do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) e que demanda razoável duração, será avaliada a possibilidade de oferecimento de denúncias. A BRF não retornou os contatos da reportagem.

Operação Trapaça - A Operação Trapaça está relacionada à fraude na emissão de resultados de análises laboratoriais para fins de respaldo à certificação em alguns estabelecimentos registrados junto ao Serviço de Inspeção Federal.

Segundo o Ministério da Agricultura, a referida operação visa apurar indícios de fraudes relacionadas à emissão de laudos por laboratórios privados e credenciados junto à Secretaria de Defesa Agropecuária (SDA) por laboratório privado e acreditados na ABNT NBR ISO/IEC 17025, para sustentar o processo de controle de qualidade e a certificação de produtos para o mercado.

"As empresas investigadas burlavam a fiscalização preparando amostras, através dos laboratórios investigados, com o objetivo de esconder a condição sanitária dos lotes de animais e de produtos, evitando, assim, uma medida corretiva restritiva do Serviço Oficial".

O juiz federal André Wasilewski Duszczak determinou a soltura do ex-presidente do Grupo BRF Pedro Andrade de Faria, na tarde desta sexta-feira, 9. O Ministério Público Federal (MPF) solicitou minutos antes que todos os presos que permaneciam na custódia da Polícia Federal alvos da Operação Trapaça fossem soltos. Onze pessoas ligadas à empresa foram detidas temporariamente na segunda-feira, 5, na terceira fase da Carne Fraca, em Curitiba, suspeitas de fraudarem documentos e fiscalizações para burlar o controle do Ministério da Agricultura.

A procuradora da República Lyana Helena Joppert Kalluf considerou que foram cumpridos "os objetivos probatórios" com a decretação da prisão temporária do investigado e pediu sua liberação.

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Em seu depoimento, o ex-presidente argumentou que, apesar de ter sido presidente da BRF, "não mais possui o comando da empresa", registra o MPF. "Informação esta que não foi informada no decorrer da primeira fase investigativa."

Faria destacou em seu depoimento que segundo seu contrato de rescisão de trabalho com a BRF, de dezembro de 2017, que apresentou à PF, há uma cláusula de não competição, que faz com que ele esteja impedido de atuar em empresas do ramo alimentício pelo prazo de três anos. "Sendo assim, vejo que a aplicação de medidas cautelares (similares às aplicadas aos funcionários) não fazem sentido, na hipótese e no momento, em que pese, como já dito, a análise do material probatório ou a postura dos investigados no decorrer dos trabalhos possam demonstrar a necessidade de cautelares alternativas ou eventual segregação preventiva."

Os investigados devem ser soltos ainda nesta sexta-feira.

A Operação Trapaça, nova fase da Carne Fraca, deflagrada nesta segunda-feira, 5, mira fraudes laboratoriais perante o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento. Um dos alvos é a empresa BRF, gigante do setor de carnes e processados. O ex-presidente da empresa Pedro de Andrade Faria (2015 a 31 de dezembro de 2017) e o ex-diretor-vice-presidente Hélio Rubens Mendes dos Santos Júnior foram presos.

Em nota, a PF informou que agentes cumprem 91 ordens judiciais nos Estados do Paraná, Santa Catarina, Rio Grande do Sul, Goiás e de São Paulo: 11 mandados de prisão temporária, 27 mandados de condução coercitiva e 53 mandados de busca e apreensão. Cerca de 270 policiais federais e 21 auditores fiscais federais agropecuários participam da ação coordenada entre a Polícia Federal e o Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento.

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A Trapaça aponta que cinco laboratórios credenciados junto a Agricultura e setores de análises do grupo empresarial fraudavam resultados de exames em amostras de seu processo industrial, informando ao Serviço de Inspeção Federal dados fictícios em laudos e planilhas técnicos.

As fraudes tinham como finalidade burlar o Serviço de Inspeção Federal (SIF/MAPA), do ministério, e, com isso, não permitir que a pasta fiscalizasse com eficácia a qualidade do processo industrial da empresa.

As investigações indicam que a prática das fraudes contava com a anuência de executivos do grupo empresarial, bem como de seu corpo técnico, além de profissionais responsáveis pelo controle de qualidade dos produtos da própria empresa.

Também foram constatadas manobras extrajudiciais, operadas pelos executivos do grupo para acobertar a prática desses ilícitos ao longo das investigações.

O nome dado à fase é uma alusão ao sistema de fraudes operadas por um grupo empresarial do ramo alimentício e por laboratórios de análises de alimentos a ele vinculados.

Os investigados poderão responder, dentre outros, pelos crimes de falsidade documental, estelionato qualificado e formação de quadrilha ou bando, além de crimes contra a saúde pública.

Os mandados judiciais cumpridos nesta manhã foram expedidos pelo Juízo Titular da 1ª Vara Federal de Ponta Grossa/PR.

Quanto aos investigados com prisão cautelar decretada, tão logo sejam localizados, eles serão trazidos à sede da Polícia Federal em Curitiba onde permanecerão à disposição das autoridades responsáveis pela investigação.

A Polícia Federal deflagrou na manhã desta segunda-feira (5) uma nova fase da Operação Carne Fraca que tem como alvo um esquema de fraudes descoberto na empresa BRF, gigante do setor de carnes e processados.

Desde as 6h são cumpridos 91 mandados decretados pela Justiça Federal, do Paraná. Batizada de Operação Trapaça, 11 pessoas estão com ordem de prisão temporária e 27 de condução coercitiva. Os policiais cumprem ainda 53 mandados de busca e apreensão em unidades da BRF - dona da Sadia e Perdigão.

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A terceira fase da Carne Fraca - deflagrada pela primeira vez em março de 2017 - tem como alvo esquema de fraudes contra o Ministério da Agricultura supostamente praticados por empresas do grupo BRF.

Primeira etapa da Carne Fraca em 2018, a Trapaça não envolve crime de corrupção. As apurações decorrem das descobertas das investigações da PF da primeira e segunda fase que tinham dezenas de frigoríficos como alvos, entre eles unidades da BRF e JBS - outra gigante do setor, dona da Friboi.

Nas primeiras fases, deflagradas em 2017, foi descoberto esquema de corrupção envolvendo fiscais do Ministério da Agricultura no Paraná e em outros Estados - as sentenças desses casos devem sair ainda esse ano. Logo após a deflagração dessas primeiras etapas, as ações das duas gigantes dos alimentos desabaram: 10,59%, no caso da JBS, e 7,25%, BRF.

O próximo adversário do Náutico na Copa do Brasil será o Cuiabá. A equipe Mato-Grossensse se classificou depois de derrotar o Aparecidense na última quarta-feira (21). Diferentemente da primeira e segunda fase, a terceira fase da competição terá jogos de ida e volta para definir a classificação. 

Também na quarta (21), a Confederação Brasileira de Futebol (CBF) sorteou os mandos de campos das partidas. O Náutico mandará o primeiro jogo em casa e decidirá a classificação fora do Recife. As datas previamente marcadas para esta terceira fase foram os dias 28 deste mês, para o jogo de ida, e 14 de março, para o de volta. Contudo, as datas ainda serão confirmadas. 

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A Policia Federal deflagrou nesta sexta-feira (31) em conjunto a Controladoria Geral da União e ao Tribunal de Contas da União, a terceira fase da Operação Research que apura o desvio de R$ 7,3 mi da Universidade Federal do Paraná (UFPR).

Em nota, a PF informou que 48 policiais federais e auditores dos dois órgãos de controle estão cumprindo 19 mandados de condução coercitiva e um mandado de busca e apreensão. A operação está ocorrendo nas cidades de Curitiba, São José dos Pinhais (PR), Campo Grande, Corumbá (MS) e Natal, capital do Rio Grande do Norte.

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Esta etapa da investigação tem como objetivo o rastreamento do destino dos recursos públicos creditados nas contas dos falsos bolsistas, identificando outros possíveis beneficiários. A ação também visa apurar o envolvimento de empresa fornecedora de produtos para a UFPR.

Enquanto puxava o discurso de que impeachment sem crime de responsabilidade é golpe, a presidente Dilma Rousseff pediu que a democracia seja respeitada e classificou esse como "um direito alienável". A presidente frisou a necessidade de cumprimento da Constituição de 1988 e afirmou que ela não cai do céu e veio após um processo difícil de ditadura. "Não existe essa possibilidade de presidente ser eleito por voto proporcional", afirmou.

Por mais de uma vez, Dilma afirmou que não cometeu crime de responsabilidade, que o presidente só pode ser julgado pelo que acontece em seu mandato e lembrou que as contas de 2015 só serão apresentadas em abril, ainda não foram julgadas. "Querem tirar o governo para golpear direito da população", disse a presidente.

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Durante seu discurso no lançamento de uma nova etapa do Minha Casa, Minha Vida, a presidente pediu que a constituição de 1988 seja respeitada e destacou que, no presidencialismo, "não existe essa conversa de que, se eu não gosto do governo, então ele cai". Dilma afirmou ainda que a eleição direta representa a maioria e classificou como má-fé dizer que por isso todo impeachment está correto. "Nosso regime é presidencialista e o presidente tem que ser eleito através de eleição direta e livre. Essa eleição tem de representar a maioria do povo brasileiro e isso está previsto na constituição", disse.

Promessa de campanha à reeleição da presidente Dilma Rousseff, o governo lançou nesta quarta-feira, 30, a terceira etapa do Minha Casa Minha Vida (MCMV), vitrine da gestão PT.

Como já havia feito outras vezes, a presidente Dilma Rousseff reuniu no Palácio do Planalto movimentos sociais e empresários da construção para anunciar as regras da nova etapa do programa. Em meio ao processo de impeachment, Dilma aproveita a ocasião para capitalizar com uma das poucas agendas positivas que resta ao governo.

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Um dia depois de o PMDB desembarcar do governo Dilma, o lançamento se transformou em ato de defesa do mandato da presidente.

Representantes dos movimentos sociais lotaram o salão nobre do Palácio do Planalto e se revezaram na tribuna para defender a bandeira de que o impeachment da presidente é um "golpe" contra a democracia.

Além das palavras de ordem costumeiras contra o presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), e a imprensa, o alvo desta vez foi o vice-presidente Michel Temer.

A plateia gritou "Temer, renuncia". O vice tem sido acusado de trabalhar a favor do impeachment, para que possa assumir a Presidência no lugar de Dilma. "Não vai ter golpe" é a forma como as pessoas que se revezam na tribuna encerram os discursos.

Além dos movimentos sociais, também participam do anúncio alguns prefeitos e os ministros Jaques Wagner (Gabinete da Presidência), Nelson Barbosa (Fazenda), Kátia Abreu (Agricultura) e Gilberto Kassab (Cidades).

3ª fase

A presidente anunciou o MCMV 3, pela primeira vez, em julho de 2014, na véspera do início da campanha eleitoral, na comunidade do Paranoá, em Brasília. Neste dia, ela prometeu construir 3 milhões de moradias até o fim de 2018, o que foi repetido na campanha e no início do segundo mandato.

Dilma recuou e agora a nova meta é construir 2 milhões de unidades, com investimentos de cerca de R$ 210,6 bilhões, sendo R$ 41,2 bilhões do Orçamento Geral da União. A maior parte dos recursos sairá do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

A grande novidade do MCMV é a faixa intermediária, batizada de faixa 1,5. Ela beneficiará famílias que ganham até R$ 2.350. A nova faixa terá subsídios de até R$ 45 mil para a compra de imóveis cujo valor pode chegar a R$ 135 mil, de acordo com a localidade e a renda. Além do "desconto", os juros do financiamento também serão subsidiados, de 5% ao ano. O FGTS será a fonte desses subsídios.

Como antecipou o jornal O Estado de S. Paulo, a seleção dos beneficiários das faixas 1 e 1,5 passará a ser feita por um site que reunirá todo o cadastro. As pessoas que querem participar do programa podem se inscrever no site a partir da próxima segunda-feira, segundo o governo.

Os interessados poderão acompanhar todo o processo de seleção - que antes ficava a cargo das prefeituras - por meio desse portal onde estarão os dados cadastrais das famílias, informações sobre o programa e simulador de financiamento.

Como já tinha anunciado em setembro de 2015, haverá aumento nos limites de renda de cada faixa. O teto da faixa 1 - que pode receber até 90% de subsídio no valor do imóvel - subiu de R$ 1,6 mil para R$ 1,8 mil por mês. A faixa 2 passará a ser para famílias com renda mensal de até R$ 3,6 mil (antes era R$ 3.275) e a faixa 3, R$ 6,5 mil (nas duas outras etapas, R$ 5 mil).

O valor dos imóveis que podem ser financiados e o porcentual de subsídio também mudou de acordo com as rendas. Os imóveis da faixa 1 podem custar até R$ 96 mil (antes, R$ 76 mil); nas faixas 2 e 3, o teto foi para R$ 225 mil (R$ 190 mil). Na nova faixa 1,5, o teto será de R$ 135 mil. O valor do imóvel que pode ser financiado varia de acordo com a cidade. O teto vale para as regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro e Brasília.

Na faixa 1, o subsídio poderá ser de até 90% do imóvel. Os beneficiários pagarão uma prestação de até R$ 270 por mês (nas outras duas etapas, era de 5% a renda apenas). O pagamento é feito por 10 anos, sem juros. Na faixa 2, o subsídio será de até R$ 27,5 mil, com juros de 5,5% a 7% ao ano. No faixa 3, a taxa será de 8,16% ao ano.

O Ministério das Cidades informou que os imóveis da faixa 1 na terceira etapa terão dois metros quadrados a mais, passando para 41 metros quadrados. Segundo o órgão, as casas terão melhor isolamento térmico e acústico para oferecer mais conforto aos moradores. Também haverá a exigência de mais árvores nos empreendimentos.

Lançado há sete anos, no governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, o Minha Casa Minha Vida já contratou 4,2 milhões de moradias, das quais 2,6 milhões foram entregues. O investimento total, segundo o governo, ultrapassa R$ 294 bilhões.

Resolução publicada nesta sexta-feira (26) no Diário Oficial da União estabelece o plano de metas e as diretrizes gerais para a aplicação dos recursos do Fundo de Desenvolvimento Social, destinados ao Programa Minha Casa, Minha Vida. Segundo o texto, poderá ser usado o montante de até R$ 970 milhões em 2016, dos quais R$ 613,8 milhões para pagamento de obras em curso e R$ 338 milhões para contratação de novas operações de crédito.

A terceira fase do programa deverá ser anunciada em março. A prestação mínima do Minha Casa, Minha Vida vai subir de R$ 25 para R$ 80 e será cobrada para as novas moradias do programa habitacional, que começam a ser contratadas este ano. Pertencente à terceira etapa do programa, a mudança se refere às famílias que estão na primeira faixa, com renda de até R$ 1,8 mil.

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Para as pessoas que recebem salário mensal de no máximo R$ 800, a prestação será de R$ 80. De acordo com o Ministério das Cidades, para aqueles que têm renda mensal entre R$ 800 e R$ 1,2 mil, o valor corresponderá a 10% do salário. As famílias cujo salário médio varia entre R$ 1,2 mil e R$ 1,8 mil pagarão mensalmente o valor que corresponde a 15% do salário.

A prestação mínima paga anteriormente pelos beneficiários do programa era de R$ 25 por mês. Antes das mudanças, em toda a Faixa 1, cerca de 95% do imóvel era subsidiado pelo governo.

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