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Marina (Tainá Müller) e Clara (Giovanna Antonelli) estão cada vez mais próximas na novela Em família. Em Angra dos Reis, Clara consegue fazer milagre e prepara um jantar delicioso com os poucos mantimentos que Marina tem em casa. A fotógrafa olha para a mesa admirada.

Durante o jantar, Marina pergunta se Clara nunca pensou em mudar, diversificar, deixando a dona de casa sem graça. Trêmula, Clara acaba derrubando vinho na toalha e diz que está com uma hipoglicemia. A fotógrafa comenta que o episódio pode ser resultado de dietas malucas e elogia a boa forma de Clara.

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A dona de casa acha graça e diz que ainda quer perder três quilos, porque está sempre se sentindo gorda. “Olha: vamos ver na balança. A gente se pesa lá em cima, tenho uma balança no quarto”, convida Marina. Após as taças de vinho, Clara acababa topando.

Já no quarto, ela assume que morre de vergonha de se pesar. Marina diz que vai subir na balança também para animá-la. Só que a fotógrafa é bem mais desinibida e tira quase toda a roupa. Depois, é a vez de Clara. As duas se divertem com a situação, mas ficam tontas e caem na cama.

A fotógrafa comenta que está vendo tudo mexer e, por isso, é melhor as duas dormirem. Clara se propõe a ir para o sofá, mas Marina não deixa. “Esta cama dá muito bem para nós duas”, diz ela. A cena vai ao nesta quarta (26).

O governador e presidenciável Eduardo Campos (PSB) e a sua possível candidata a vice-presidente Marina Silva se reuniram nesta terça-feira, 25, na residência do governador, no Recife, para afinar o discurso e discutir ideias para o programa da aliança PSB-Rede. Depois do primeiro encontro regional, no sábado, 22, em Porto Alegre, as diretrizes programáticas serão discutidas no Rio de Janeiro, no dia 15 de março.

"O que se vai destacar no dia 15, como se agregar ideias novas, que aspectos podem diferenciar o projeto?" foi o mote do encontro de acordo com o secretário estadual do Meio Ambiente, Sérgio Xavier (PV), que goza da confiança de Marina e participou da reunião, que não foi divulgada à imprensa e teve início no final da manhã se estendendo até às 17h30.

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Segundo Xavier, o encontro foi descontraído e sem resoluções ou decisões. "Estamos consolidando o que já vem sendo feito, trabalhado, estamos em uma etapa que passa do discurso para o planejamento", disse ele. "Questões de comunicação também foram tratadas, para nivelar as informações".

Campos havia viajado ao Rio e só se integrou ao grupo à tarde. Coordenadora do programa de educação da Rede Sustentabilidade, Neca Setúbal integrou o grupo, assim como o assessor de comunicação Nilson Oliveira e o articulador da Rede-Sustentabilidade em Pernambuco, Roberto Leandro.

Anunciado nesta segunda-feira, 24, como candidato de Campos à sua sucessão, o secretário estadual da Fazenda, Paulo Câmara, foi apresentado a Marina. Ele passou pouco tempo no local.

Marina viaja para Brasília na manhã desta quarta-feira, 26.

Nos próximos capítulos de Em família, Marina (Tainá Müller) vai sugerir que Clara (Giovanna Antonelli) e Cadú (Reynaldo Gianecchini) posem nus juntos. 

Durante um almoço, Flavinha (Luisa Moraes) imagina como seria virar modelo, mas logo rejeita a ideia. ”Perco o namorado e meus vizinhos vão virar a cara para mim”, diz. Mas Clara surpreende: “É uma bela profissão. Pudesse eu!”, diz a dona de casa.

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Marina pergunta por que ela acha que não seria capaz. Achando graça, Clara afirma que tem muitos defeitos. “Uma mulher sem defeitos não tem a menor graça”, diz a fotógrafa. Ela garante que vai provar que Clara pode posar nua. “Deus me livre! Ia morrer de vergonha!”, diverte-se Clara.

Feliz com a ideia, a fotógrafa completa: “Faço você e seu marido juntos. Que tal?”, propõe Marina para Clara, que acha mais graça ainda. “Eu e o Cadu pelados? Juntos? Pior ainda!”, diz Clara.

A Rede Sustentabilidade, partido que a ex-ministra Marina Silva tenta criar e que opera atualmente dentro do PSB, vive a sua primeira crise interna no maior colégio eleitoral do País. Porta-voz e principal dirigente do grupo em São Paulo, o historiador Célio Turino pediu nesta terça-feira, 18, afastamento do cargo.

À reportagem, ele alegou que um "conjunto de pequenos motivos" o levou a tomar essa decisão. O principal deles, diz, é que o ambiente na Rede estaria cheio de "picuinhas". "Não há um problema político. São questões internas. Eu não tenho mais idade para essas coisas", afirmou o marineiro.

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O pedido para deixar o cargo ocorre justamente em um dos momentos mais delicados na relação entre o governador de Pernambuco e possível candidato à Presidência, Eduardo Campos (PSB), e Marina, cotada para a vice.

Diante da reivindicação da ex-ministra de lançar candidatura própria ao Palácio dos Bandeirantes, Campos indicou o deputado e presidente da legenda no Estado, Márcio França, que controla a máquina partidária do PSB em São Paulo.

Os marineiros, porém, resistem em aceitá-lo. Ex-militante do PC do B, Turino era um dos principais defensores da tese de candidatura própria para governador do Estado.

Ao lado de nomes do próprio PSB, como a deputada Luiza Erundina, aliados da ex-ministra tentam articular uma candidatura alternativa, que represente melhor os princípios da nova política defendido pelo grupo, já que França é visto como um político tradicional. Ex-secretário do governador Geraldo Alckmin (PSB), o deputado defendeu até o último momento o apoio à reeleição do tucano.

Desde que foi avisada por Campos de que o nome do PSB em São Paulo seria França, Marina tem conversado com os dirigentes paulistas. Nesta terça, desembarcou em São Paulo para uma nova rodada de conversas.

Senado

Além do desligamento de Turino, a cúpula da Rede enfrenta seu primeiro caso de rebeldia interna. Um grupo da Rede na região do ABC protocolou na sede da sigla, no bairro da Liberdade, a pré-candidatura de Mateus Prado ao Senado.

Ex-militante do PT e do PSOL, partido pelo qual disputou a prefeitura de Mauá em 2008, Prado garante que conta com pelo menos 100 assinaturas de apoio ao seu nome, mas revela que não consultou nenhum dirigente da Rede nem do PSB, seu atual partido, antes de tomar a decisão.

"Na Rede, não é necessário pedir bênção a ninguém para se candidatar. O partido não tem dono", afirma.

A decisão final, porém, não vai depender da Rede, mas sim do PSB, e vai levar em conta o nome escolhido para concorrer ao governo do Estado.

A ex-ministra do Meio Ambiente Marina Silva (PSB) confirmou, nesta quarta-feira, 12, que o PSB e a Rede lançarão candidatos próprios ao governo de São Paulo e do Rio de Janeiro, mas informou que os nomes ainda não foram definidos. Questionada se havia consenso na indicação do deputado Márcio França (PSB) para a disputa paulista, ela afirmou que nome dele é uma opção, mas que há outras sendo estudadas. "É um nome que está colocado, sem sombra de dúvidas. Mas outros nomes já tinham se colocado", disse, depois de participar de um seminário em Salto, a 115 km de São Paulo.

A candidatura de França não é vista com bons olhos pelos apoiadores de Marina. Presidente estadual do PSB, ele era o principal defensor do apoio à reeleição do governador Geraldo Alckmin (PSDB). Seu nome era cotado para vice na chapa. Segundo o Estado apurou, na terça-feira, França informou o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), que não abre mão de ser o candidato ao Palácio dos Bandeirantes.

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No fim de janeiro, o vereador Ricardo Young (PPS) lançou-se ao governo de São Paulo para desafiar a indicação do PSB e, segundo ele, não ter uma candidatura de "fachada". Young é aliado da ex-ministra e iria para a Rede, mas, como o partido não recebeu o registro da Justiça Eleitoral, permaneceu no PPS. Outro nome sugerido pela Rede é o deputado licenciado Walter Feldman (PSB). A preferida de Marina, no entanto, era a deputada Luiza Erundina (PSB), que recusou o convite.

Sem citar nomes, Marina também afirmou que, no Rio, a tese da candidatura própria foi vencedora. Em Minas, no entanto, ela disse que o assunto ainda está em negociação. "A discussão está sendo feita em todos os Estados. O problema é que as pessoas têm muita pressa para que as coisas estejam extemporaneamente decididas. Nós estávamos em momentos diferentes. Eu com a Rede, o Eduardo com o PSB. Juntar essas duas trajetórias partidárias e compor uma aliança requer um processo delicado de conversa com os encaminhamentos que já vinham vendo feitos", argumentou.

No Rio, as negociações apontam para o apoio à candidatura do deputado Miro Teixeira (PROS) ao governo do Estado. Já em Minas, faltaria pouco para a coligação apoiar o tucano Pimenta da Veiga, numa reciprocidade ao fato de o PSDB ter desistido de lançar candidato em Pernambuco, onde ficará ao lado do indicado por Campos.

Com compromisso agendado para esta quarta-feira (15) em Washington, nos Estados Unidos, onde receberá o "Prêmio Governante: A Arte do Bom Governo", promovido pelo Banco Interamericano de Desenvolvimento (BID), o governador Eduardo Campos (PSB) deu uma parada em São Paulo nessa terça-feira (14), antes de seguir para o exterior. Na cidade paulista, o chefe do executivo analisou junto com a ex-senadora Marina Silva, o andamento das informações colhidas através da plataforma “Mudando o Brasil”. 

Segundo informações do site oficial do PSB, a reunião contou ainda com a presença de coordenadores da comissão de sistematização do programa de governo de PSB e Rede Sustentabilidade com o intuito de dar prosseguimento à construção do documento.

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A síntese do processo que faz parte da construção colaborativa, por meio da plataforma Mudando o Brasil para a participação da sociedade, foi submetida à Marina e Eduardo Campos, depois de debates que reuniu o grupo de trabalho composto por membros dos dois partidos.

Provável candidato do PSDB à Presidência, o senador Aécio Neves (MG) afirmou, nesta terça-feira (14), que o PSB é quem mais sairá perdendo caso o partido aceite o veto proposto pela ex-ministra Marina Silva a apoiar a candidatura à reeleição do governador de São Paulo, o tucano Geraldo Alckmin.

Reportagem do jornal O Estado de S. Paulo publicada hoje revelou que o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, transmitiu, na segunda-feira, 13, a integrantes da Rede Sustentabilidade que aceita o veto de Marina desde que a ex-ministra antecipe o anúncio de que será sua vice na disputa pela Presidência da República. A intenção é que isso ocorra já no próximo mês.

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"Se houver veto, altera o quadro, em prejuízo maior do próprio PSB", disse Aécio Neves, em entrevista coletiva na sede nacional do PSDB em Brasília, na qual falou principalmente das ações do partido após o episódio de retenção de recursos da poupança da Caixa de correntistas que tiveram suas contas canceladas por irregularidades cadastrais. O tucano aproveitou a coletiva para anunciar que, em fevereiro, a direção nacional do PSDB vai se reunir para chancelar todas as coligações estaduais que serão firmadas visando as eleições de outubro.

Aécio comentou que toda decisão tomada "a fórceps" é artificial e, na opinião dele, imposições na política não trazem "bons resultados". Contudo, o presidente do partido destacou que, no que depender dele, o PSB continuará aliado ao governador paulista. Ele ressalvou que a negociação em São Paulo será conduzida pelas lideranças do partido no Estado.

O tucano disse que já fez avaliações de que em pelo menos 15 Estados PSDB e PSB podem firmar alianças eleitorais e, se "empurrarmos um pouco", os acordos entre os dois partidos podem chegar a 20 unidades da federação.

Aécio Neves falou ainda que o PSDB "estará competitivo" na campanha eleitoral, em condições de disputar com o PT, principal adversário. Para ele, seria um "prazer" dividir palanque com Eduardo Campos e, na sua "modesta opinião", a aliança deve continuar. "Tenho estimulado que possamos respeitar as decisões locais", observou.

O governador Eduardo Campos (PSB) comentou, na manhã desta segunda-feira (13), as situações de alianças nos Estados brasileiros em virtude na eleição presidencial. O socialista analisou o cenário político em entrevista à imprensa, logo após divulgação do calendário de pagamento dos servidores em 2014, no Centro de Convenções em Olinda. 

Disparando farpas notoriamente direcionadas ao PT, ele respondeu uma pergunta sobre a situação nos Estados afirmando ter menos problemas que o partido da presidente Dilma. “Se você for fazer um quadro comparativo com os problemas que tem na aliança governista em cada Estado, enche dez cadernos de jornal e 50 telas (de computador). Então, temos muito menos problemas e temos a disposição de resolvê-los e já foi conversado por mim e pela a Marina o projeto nacional e quando der para ir todo mundo junto vai tudo mundo junto, quando for impossível ir junto, à gente vai preservando o projeto nacional. Agora, não tem nada decidido”, garantiu.

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Questionado sobre o apoio ou não à reeleição do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin (PSDB), ele disse que o assunto sobre os Estados só será divulgado apenas no final do mês. “Até o dia 30 de janeiro nós estamos fechando o documento de referência do projeto, as diretrizes programáticas, que só depois de fecharmos este documento, é que nós vamos tirar um debate eleitoral. A tática eleitoral quem tem que responder é o seu conteúdo”, despistou. 

Ele também frisou como primordial o projeto nacional da candidatura a presidente. “Não temos a pretensão de resolver todos os Estados da forma que nós desejávamos resolver, porque não necessariamente vão ter consensos em todos os Estados. A nossa prioridade é o debate nacional, de conteúdo, sobre o Brasil”, expôs. 

RJ e SP – Outro assunto levantado na conversa com os jornalistas foi à especulação de que a ex-senadora Marina Silva (PSB), organizadora do Rede Sustentabilidade, iria decidir as alianças nos Estados de São Paulo e Rio de Janeiro. “Na verdade Marina vai decidir junto conosco todos os Estados que a gente vai discutir. Alguns a gente vai conseguir aquilo que a gente deseja, em alguns lugares vamos ter um quadro já tratado. Eu acho que quando fizemos uma aliança PSB/Rede estamos na disposição de fazermos as coisas juntos, ninguém aqui estar para impor nem a gente a Rede, nem a Rede está para nos impor absolutamente nada, e tudo isso está sendo feito com muita tranquilidade, até porque nós temos consciência do dever e da missão que nós temos pela frente”, esclareceu.

A ex-senadora Marina Silva, recém-filiada ao PSB, será confirmada como vice na chapa encabeçada pelo governador e Pernambuco e presidente nacional do partido, Eduardo Campos. A oficialização deverá acontecer ainda até a segunda quinzena de janeiro. Fontes ligadas à cúpula socialista afirmam que a decisão "está tomada" e que o anúncio depende apenas de "alguns ajustes".

Nos bastidores comenta-se que a decisão de Marina - que fazia questão de manter o mistério sobre se iria ou não brigar pela cabeça da chapa socialista - foi antecipada como forma de garantir a "palavra" de Campos de que o PSB não iria apoiar à candidatura do governador de São Paulo, Geraldo Alckmin à reeleição.

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A aproximação do PSB com o PSDB, que nesta sexta-feira, 3, ingressou oficialmente na gestão do Executivo pernambucano, com a nomeação de tucanos para o primeiro e segundo escalão do governo, teria sido a gota d'água para agilizar a decisão de Marina em aceitar a posição de vice e evitar a aliança pró-Alckmin. Oficialmente, no entanto, socialistas com livre trânsito a Campos garantem que "ainda há chance" de se fechar um acordo que envolva apoio ao PSDB paulista. É esperar para ver.

A ex-ministra Marina Silva reconheceu que, no âmbito regional, militantes da Rede Sustentabilidade e do PSB podem apoiar candidatos diferentes para as eleições de 2014. O governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), por outro lado, destacou que tem informação de que em 20 dos 26 Estados e Distrito Federal já há entendimento entre os dois grupos. "Mais de 20 Estados já caminham muito aplainado, muito tranquilo, entre militância da Rede e o PSB, inclusive do ponto de vista do debate eleitoral regional", afirmou.

"A nossa aliança não é verticalizada. Ela não estabelece para a lógica dos Estados a mesma do plano federal", afirmou Marina. Ela destacou, entretanto, que a estratégia é discutir um plano nacional para depois compor os planos regionais. "Não teremos como ter um bom programa no plano nacional que não se reflita nos Estados", afirmou.

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Para Campos, mesmo nos Estados onde existirem "composições diversas" haverá coligações com coerência. "Se procurar nas outras (alianças), não verá esse nível de unidade entre a campanha nacional e as campanhas regionais", afirmou. Marina afirmou que ela e Eduardo Campos participarão de eventos nos dias 18 e 19 na Bahia.

A ex-ministra Marina Silva afirmou que o nome para vice da esperada candidatura de Eduardo Campos (PSB) não foi discutido e que o apoio da Rede não depende de espaço na chapa do pernambucano em 2014. "Fica Campos como presidente. Essa história de vice ninguém discutiu", afirmou a jornalistas. "Quando conversei com o PSB, em momento algum o apoio foi condicionado a ocupar espaço dentro da chapa", afirmou, em referência à união da Rede Sustentabilidade ao partido de Campos.

Questionada se o presidente nacional do PPS, deputado Roberto Freire (SP), seria um bom nome para vice de Campos, Marina respondeu que não quer antecipar a discussão. Freire vai se reunir com Campos amanhã para firmar o apoio do PPS em 2014 ao governador de Pernambuco. "As lideranças do PPS estarão discutindo tanto quanto as lideranças da Rede e do PSB qual será a melhor construção para darmos a melhor contribuição para o País", afirmou.

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"As pessoas querem que a gente esteja sempre colocando a carroça diante dos bois. Mas queremos que as coisas tenham curso natural", afirmou Marina, em coletiva à imprensa ao lado de Campos.

A ex-ministra Marina Silva afirmou, ao lado do governador Eduardo Campos, que a decisão da Rede Sustentabilidade "foi de dialogar com uma candidatura que estava colocada dentro do PSB". "Essa candidatura continua e é com ela que dialogamos", disse a uma plateia de militantes da Rede neste domingo. Questionado pelo Broadcast se o discurso de Marina indicava a definição de que ele seria o candidato a presidente e ela a vice em 2014, Campos desconversou.

Marina, que discursou sentada devido a um "ciático comprometido", chamou de honrosa a presença de Campos. "Ele está com a agenda cheia, mas fez questão de estar aqui conosco e agradecemos profundamente por esse momento de encontro", disse.

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A abertura do primeiro seminário programático da Rede, com as presenças de Marina e Campos, teve início com cadeiras do auditório ainda vazias. A organização do evento afirmou que 500 pessoas acompanham o evento pela internet e Marina fez referência ao público: "Infelizmente não temos meios para que as pessoas estejam presencialmente participando, mas as pessoas estão participando pela internet". Questionado sobre o baixo quórum, Campos negou que estivesse vazio. "Tivemos até que buscar cadeiras lá dentro", disse.

Marina também fez referência em seu discurso ao fato de a Rede ter seu registro como partido negado pela Justiça Eleitoral. "Tínhamos duas alternativas. Assumir que tinham nos destruído como partido ou termos postura, ainda que não fôssemos um partido legal. Somos um partido moral, porque temos programa, militância e contribuição ao País", disse.

Gafe

Sentada na mesma mesa de Campos e de Marina, a ex-senadora Heloísa Helena afirmou: "Com todo respeito a todos, é por você, Marina, que eu estou aqui." Depois, foi aplaudida pelo público.

O deputado federal Walter Feldman (PSB-SP), que abriu o evento, fez confusão com seu ex-partido e o atual, ao falar do casamento entre "PSDB e Rede" em vez de "PSB e Rede". Ele, que se desfiliou dos tucanos neste ano, brincou com a confusão fazendo referência ao fato de ter passado bastante tempo no PSDB.

Um dia depois de divergir publicamente de Marina Silva pela primeira vez, o governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB-PE), disse ontem (29) que a falta de consenso sobre a formação de palanques estaduais com a Rede já era uma situação esperada. "Nós fizemos a aliança em 5 de outubro. Há um projeto em que priorizamos o País, mas já sabíamos que iríamos conviver com algumas situações assim", disse o governador depois de participar de um evento com ruralistas em Curitiba.

Durante um ato conjunto do PSB e da Rede anteontem (28) na capital paulista, Marina defendeu diante de Campos o lançamento de uma candidatura própria do PSB em São Paulo. O governador, que negociava o apoio do seu partido à reeleição de Geraldo Alckmin (PSDB) antes da entrada da ex-ministra na legenda, desconversou e disse que a prioridade devia ser o projeto nacional. Questionado novamente sobre a situação no Estado, Campos não quis opinar. O PSB paulista deseja ter a vaga de vice na chapa do PSDB.

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Choque

A desavença sobre o quadro político paulista causou o primeiro choque entre dirigentes do partido e "marineiros". Um dos principais operadores políticos da Rede, o deputado federal Walter Feldman (PSB-SP) disse ao Estado que uma eventual aliança da sigla com o PSDB em São Paulo seria uma "poligamia explícita". "Apoiar o Geraldo seria uma poligamia explícita, já que o PSDB terá um candidato presidencial (Aécio Neves) e o PSB outro. Nós entraríamos na campanha com duas posições acumuladas." Ainda de acordo com Feldman, que era do PSDB até 5 de outubro, a perspectiva de candidatura própria no Estado "é muito promissora".

O secretário-geral do PSB paulista, Wilson Pedro da Silva, rebate o deputado e afirma que o caminho do partido está "90% fechado com o Alckmin". "Somos nós que temos votos no congresso do PSB, que tomaremos essa decisão. É complicado um grupo chegar agora e dizer que não será assim", disse.

Reservadamente, dirigentes da Rede dizem que diante da imposição de uma eventual aliança do PSB com o PSDB em São Paulo, o grupo pode até fazer campanha para um candidato de outro partido. No Paraná, o cenário é parecido, pois a tendência do PSB é de apoiar a reeleição do tucano Beto Richa, mas os aliados de Marina tentam lançar um nome próprio. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Com o intuito de expandir e fortalecer as bases regionais focando nas eleições de 2014, os membros do Partido Socialista Brasileiro (PSB) e do Rede Sustentabilidade realizarão, a partir do próximo ano, encontros regionais em algumas cidades. Os seminários ocorrerão após análise das sugestões da sociedade na plataforma online das legendas, lançada nessa quinta-feira (28), em São Paulo. Entre os locais que receberão o evento, Recife foi escolhida para sediar a reunião no dia 5 de abril. 

As propostas dos internautas colaborarão para a formação do programa de governo e os encontros que começarão no dia 22 de fevereiro em Porto Alegre, depois passarão pelo Rio de Janeiro, Recife, Goiânia e encerrarão em Manaus no dia 26 de abril, e serão espaços de apresentação das diretrizes escolhidas. 

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Além dos encontros em algumas cidades brasileiras, o PSB/Rede também promoverão eventos estaduais. Depois do término dos encontros, o objetivo é estar com o programa de governo finalizado para ser apresentado ao país na campanha eleitoral de 2014, no mês de maio.

Enquanto o processo propriamente dito das eleições não ocorre, em virtude dos prazos estipulados pela Justiça Eleitoral, a ex-senadora Marina Silva confirmou nesta quinta-feira (28), em São Paulo, a existência de conversas com aliados e até artistas, em prol das eleições em 2014. A organizadora do partido Rede Sustentabilidade concedeu entrevista à imprensa ao lado governador Eduardo Campos (PSB), logo após lançamento de uma plataforma online.

Marina relembrou seu desempenho nas eleições em 2010 e brincou dizendo que nem Dilma nem Lula possui uma cesta de votos. “Em 2010 eu comecei com 3% e Serra com vantagem. Depois Dilma com a força do apoio de Lula assumiu a liderança e vocês (jornalistas) me perguntavam: A senhora vai tirar votos de quem? – fica parecendo que Dilma e Serra tinham uma cesta de votos. E eu dizia: Eu não vou tirar votos de ninguém porque o voto é do eleitor brasileiro, mas as candidaturas só vão se colocar em 2014”, argumentou.

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A ex-parlamentar também falou das alianças e disse não temer ruptura, caso a parceria não seja em prol do mesmo objetivo. “Tem gente que tem alianças que são verdadeiros carrapatos e que não conseguem tirar e ficam tirando o sangue. Estamos discutindo projetos de programáticos de conteúdos e depois é que vamos discutir nossos projetos eleitorais. As conversas estão sendo feita com o PPS e estamos fazendo com aquelas pessoas que têm o mesmo pensamento que o nosso”, soltou.

Questionada qual seria a estratégia usada para o Estado do Rio de Janeiro já que o ator Marcos Palmeira e o cantor Gilberto Gil não aceitaram os convites de se candidatar ao governo, a ex-senadora não confirmou o convite, mas assumiu ter dialogando com ambos os artistas. “Nós estamos conversando com as pessoas que estão se filiando. Eu não fiz esta conversa (com Marcos Palmeiras) para ele ser candidato ao governo. A conversa que tive com ele foi a união programática com o PSB e ele se colocou à disposição ao projeto e se filiou ou PSB para ajudar”, disse, comentado o diálogo com outros nomes. “O deputado Miro Teixeira (PDT) está se colocando como um possível candidato, estamos contatando com ele e com Gil (Gilberto Gil) para que eles possam contribuir da melhor forma para eles”, afirmou.

Já o governador Eduardo Campos preferiu jogar à conversa regional para depois. “O debate regional virá depois. Nós vamos respeitar o diálogo dentro do partido. Agora, este debate nacional hoje está muito claro para nós, a prioridade é o projeto nacional. Nós vamos descer para fazer em cada Estado o projeto que mais nos ajude. Agora é natural que exija o diálogo. Nós conseguimos a democracia para isso, o Brasil reivindica mais isso“, pontuou o socialista.  

 

Acompanhado da ex-senadora Marina Silva (PSB), o governador Eduardo Campos (PSB) lançou nesta quinta-feira (28), uma plataforma online em São Paulo com o intuito de atrair a sociedade para a participação popular. Durante discurso e coletiva de imprensa, o socialista usou tom de candidato e pontuou ser a “surpresa de 2014” que alguns não esperavam. 

Segundo a ex-senadora, o objetivo da página online é envolver as pessoas visando sugestões e participações para a construção das ideias em 2014. “O objeto é pensar um programa que seja compatível para um país que queremos alcançar com um processo democrático. Temos grandes desafios em relação ao desenvolvimento econômico, desenvolvimento sustentável, saúde (...) e é este desafio que queremos fazer”, enumerou.

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Intitulado de “Mudando o Brasil”, a nova plataforma tratará da contribuição de forma aberta em torno dos desafios firmados entre a Rede Sustentabilidade e o PSB e funcionará até final do mês de janeiro. “É um mecanismo do diálogo que vai buscar na sociedade esta energia que está ai disposta a contribuir para este conteúdo para construirmos desta maneira, um processo saudável e inovador e para darmos conta da tarefa histórica pela frente. Uma tarefa que todos sabem que é muito grande e importante para o futuro de nosso país”, disse Campos, antecipando a candidatura de forma discreta.

Durante o funcionamento da plataforma, especialistas acompanharão todo o processo e recolherão as contribuições sistematizadas e os conteúdos. No mês de fevereiro as diretrizes elaboradas serão divulgadas e farão parte do plano de governo. Posteriormente, o PSB/Rede realizará seminários regionais em algumas cidades brasileiras.

Surpresa- Após lançamento da plataforma, o governador e a ex-senadora concedeu entrevista coletiva e falaram sobre as eleições de 2014, entre outros assuntos. 

Se colocando notoriamente como candidato, Campos comentou governos anteriores e garantiu preservar as ações positivas dos ex-gestores “Fica tranquilo que nós vamos ter muita responsabilidade com a economia e não vamos jogar fora a estabilidade econômica. (...) esses dois pilares (gestão do PT e de FHC) são importantes, mas hoje são suficientes para o país, mas é preciso ir adiante e para ir adiante estamos hoje lançando um documento mostrando que é possível e dar para fazer”, prometeu o socialista. 

O governador também mandou um recado de forma discreta e proposital para seus concorrentes. “Nós até maio vamos apresentar o que temos que fazer, e é essa a surpresa de 2014. Para uns, incomoda, mas para outros irão dizer que tem alternativa. E não é porque é a pessoa de A ou de B, (que governou) é porque isso é um ciclo histórico da dinâmica da sociedade. Não interesse a ninguém esta discussão (eleitoral), já encheu. Tem 70% da nação que quer outro diálogo e eu tenho impressão que este outro diálogo vai gerar um monte de notícias diferentes, vai gerar um novo posicionamento de todos nós”, disparou o governador.

Já Marina Silva, pois por fim a dúvida de quem seria o candidato entre o PSB/Rede. A ex-senadora firmou ter decido desde 5 de outubro, quando se filiou ao PSB, que o candidato à presidência da República é Eduardo Campos. 

A ex-senadora Marina Silva (PSB-AC) afirmou nesta quinta-feira, 28, que o País tem grandes desafios pela frente e destacou as questões econômicas como um deles. A ex-ministra disse que pretende conseguir colocar "economia e ecologia numa mesma equação".

A ex-ministra do Meio Ambiente está em São Paulo para lançar, ao lado do presidente do PSB, governador Eduardo Campos (PE), uma plataforma digital com o primeiro Documento Síntese do conteúdo programático que vai direcionar a proposta de governo da aliança entre PSB e Rede Sustentabilidade.

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Marina afirmou ainda que a aliança entre PSB e Rede é feita de uma maneira diferente em relação a outras coligações políticas. "Há uma inversão, geralmente procuram fazer alianças e depois pensam o que fazer se ganharem as eleições. Queremos (PSB e Rede) fazer o contrário", afirmou.

Com um discurso afinado com a ex-ministra, o presidente do PSB afirmou o País tem vários desafios e que o principal é colocar "o Brasil no rumo do desenvolvimento efetivamente sustentável". "Vamos construir o novo, sem destruir o que tem de bom efetivamente no Brasil", reforçou. Segundo ele, o objetivo da aliança é impulsionar um novo ciclo no País, que "possa conduzir o Brasil para dias melhores", disse.

Campos afirmou ainda que é preciso oxigenar e valorizar a política brasileira. "A forma de valorizar a política é renová-la", disse.

Segundo Campos, com a criação do novo portal, a ideia da coligação é ouvir a sociedade. "Estamos seguros que esse é o caminho que vai nos conduzir a uma grande vitória política. Vamos trabalhar para que ela se traduza também na vitória eleitoral", disse o governador. A partir das sugestões recebidas até o dia 1º de fevereiro de 2014, eles pretendem elaborar um Documento de Referência, que servirá de fundamento para a produção do programa de governo da coligação.

A ex-senadora Marina Silva (PSB-AC) se solidarizou com o deputado Walter Feldman (PSB-SP), citado em relatório do ex-diretor da Siemens Everton Rheinheimer por suposta "ligação muito próxima" com Arthur Teixeira, apontado pelo Ministério Público como responsável por pagamento de propinas a agentes públicos. Feldman diz não conhecer Teixeira. "Walter ofereceu a quebra de sigilo fiscal, bancário, telefônico, em demonstração de que ele não tem temor das investigações. Não quero fazer julgamento nenhum. Quero que a gente tenha justiça. Eleição não é o momento de tentar ganhar voto e simpatia em cima da honra de quem quer que seja. Jamais direi qualquer palavra contra Dilma (Rousseff, candidata à reeleição), contra Aécio (Neves, pré-candidato do PSDB a presidente) simplesmente para ter dividendo eleitoral. Minha expectativa é que possam agir assim em relação a nós", afirmou nesta segunda-feira, 25, em entrevista depois de uma visita ao arcebispo do Rio de Janeiro, dom Orani Tempesta.

Marina lembrou que, em 2011, pediu para ser investigada pelo Ministério Público quando surgiram denúncias contra seu marido, Fábio Lima, por supostas irregularidades cometidas quando era ministra do Meio Ambiente. "Quando foram feitas acusações levianas contra mim, fui com meu marido ao Ministério Público pedir que fôssemos investigados. Foi o que Walter Feldman fez também", lembrou. "No meu caso, graças a Deus nada ficou provado".

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Evangélica desde 1997, Marina, que teve educação católica, disse que fez "visita de cortesia" a dom Orani. Ela estava acompanhada do deputado Miro Teixeira, provável candidato do PROS ao governo do Rio de Janeiro que negocia uma chapa com o PSB, com a ajuda de Marina. A ex-senadora ganhou de presente do arcebispo do Rio uma medalha comemorativa da visita do papa Francisco à cidade, durante a Jornada Mundial da Juventude (JMJ), em julho passado. Segundo a ex-ministra, na próxima quinta-feira ela e o governador de Pernambuco, Eduardo Campos, provável candidato do PSB à Presidência da República, lançarão as bases do programa da aliança dos socialistas com a Rede Sustentabilidade, que ela lidera.

A sanção da Lei 12.875 realizada nessa quinta-feira (31) pela presidente Dilma Rousseff (PT) foi lamentada pelo partido Rede Sustentabilidade. A norma torna mais rigorosa as regras para criação de partidos políticos, mas para os membros da legenda ainda não registrada, a iniciativa é uma “afronta á democracia”.

Na página do Facebook da principal organizadora do partido, a ex-senadora Marina Silva, ela publicou uma nota comentando o assunto. “A Rede Sustentabilidade lamenta a decisão da presidente Dilma Rousseff, que assinou ontem a sanção integral da Lei 12.875, dificultando a criação de novos partidos. A #Rede considera a ação mais um retrocesso no processo político”, expõe o texto.

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Ainda demonstrando ser desfavorável a Lei que limita o acesso a verbas do Fundo Partidário e restringe o tempo de propaganda eleitoral gratuita no rádio e na televisão para os novatos, a nota afirma que a proposta tem interesse pessoal. “A Rede Sustentabilidade considera a decisão casuística e de interesse pessoal, no qual, mais uma vez, tenta-se, de todas as formas, limitar os direitos democráticos de todos os cidadãos e de um partido consolidado, com militância, novas ideias, que tem como intuito democratizar a democracia, e que vem de encontro ao fisiologismo praticado pelo governo atual.

O vice-presidente do PSB, Roberto Amaral, associou à "tragédia" do governo FHC dois dos economistas mais próximos da ex-ministra Marina Silva, agora aliada de seu correligionário Eduardo Campos, governador de Pernambuco e provável candidato à Presidência. Em artigo publicado na revista Carta Capital nessa semana, Amaral diz que André Lara Resende e Eduardo Giannetti compõem o "campo conservador" da economia.

Nas últimas semanas, Marina tem feito críticas à política econômica do governo federal. Ao Estado, Campos afirmou que o projeto PSB-Rede para a economia será explicado em um documento a ser elaborado por militantes das duas legendas. Do lado de Marina, estão Lara Resende, um dos formuladores do Plano Real, e Giannetti, ao lado da ex-ministra desde sua campanha à Presidência em 2010.

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No artigo, ao avaliar as diferentes visões dos principais adversários eleitorais de 2014, Roberto Amaral afirma que o campo conservador "trabalha sob o marco da tragédia que foi o governo neoliberal de FHC". Segundo ele, um período "definido como exemplar" por aqueles economistas. Amaral ainda colocou na lista os ex-ministros da Fazenda Mailson da Nóbrega e Pedro Malan, e o ex-presidente do Banco Central Armínio Fraga.

Para o vice-presidente, do lado oposto aos conservadores em 2014 estará o "campo progressista", ao qual "cabe consolidar e aprofundar" as conquistas sociais. "O governo Dilma, não obstante a persistente crise financeira internacional, não só dá continuidade ao binômio desenvolvimento-distribuição de renda, como ousa enfrentar o capital financeiro", afirma.

Considerado o maior aliado de Dilma no PSB, o vice-presidente estava entre os integrantes do partido que defendia o apoio da legenda à presidente.

O texto, que embora apareça vinculado ao site da legenda em sites de busca, não está na página do PSB. De acordo com a assessoria do partido, o artigo não chegou a ser publicado.

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