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O presidente Jair Bolsonaro (PL) afirmou, no último domingo (26), que se a sua filha mais nova, Laura Bolsonaro, de apenas 11 anos, fosse vitima de um estupro e engravidasse “faria o possível para que a criança nascesse viva”.

A declaração do mandatário aconteceu durante sua participação no programa 4X4, no Youtube. Ele foi questionado pelos jornalistas sobre o que achava do aborto que uma garota, de 11 anos, fez em Santa Catarina após ter sido vítima de um estupro.

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“Nós temos três condições para se realizar o aborto legal no Brasil: a anencefalia, riscos para a mãe, isso não chegou a conhecimento nosso, e em ultimo caso o estupro - que sempre fica uma incógnita -, já que muitas vezes a pessoa diz que foi estuprada e não revela o nome do abusador”, disse o presidente.

Bolsonaro disse entender que qualquer relação sexual com uma criança abaixo dos 14 anos, mesmo sendo “consentida”, é configurada como estupro no Brasil. No entanto, apontou acreditar “que não tem lei que possa dizer que esse aborto poderia ter sido legal. A condição que se encontrava a menina, com sete meses de gravidez, não se podia falar em aborto em hipótese alguma”, opinou o chefe do Executivo.

“Eu tenho uma filha de 11 anos, rezo a Deus que não aconteça isso com ela, mas se acontecesse, faríamos o possível para que essa criança nascesse viva”, assegurou.

A vítima de 11 anos conseguiu realizar o aborto na última semana. O seu caso ganhou bastante repercussão nacional após a Justiça de Santa Catarina negar a realização do aborto legal, que estava grávida a 22 semanas.

O MPF havia solicitado que o Hospital Universitário Polydoro Ernani de São Thiago (HU) realizasse o procedimento com urgência, porque, de acordo com o órgao, o aborto legal não requer autorização judicial. O HU havia negado anteriormente a interrupção da gestação, mas acabou acatando a ordem do MPF. 

Tatá Werneck usou suas redes sociais, nesta segunda-feira (26), para parabenizar a skatista Rayssa Leal, que fez história ao conquistar a medalha de prata nas Olimpíadas de Tóquio no Skate. “Menina brilhante! Você é potencia pura!”, escreveu a comediante.

Tatá declarou ter seguido a skatista em 2019 por ter ficado encantado por tudo que ela representava e agradeceu pela alegria proporcionada aos amantes do esporte e ao Brasil com a conquista da medalha de prata. No texto também lembrou das outras brasileiras que competiram, Letícia Bufoni e Pamela Rosa.

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“Fadinha! Menina brilhante! Você é potencia pura! Comecei a seguir em 2019 porque fiquei encantada com tudo você representa! Que a vida só sorria pra você! Te traga sempre oportunidades pra você ser gigante! Obrigada por essa alegria ao Brasil! E obrigada Letícia Bufoni e Pamela Rosa! Vocês estarem ali representa muito pra gente”, escreveu Tatá na legenda de sua publicação em que usou foto do momento em que Rayssa competia.

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A skatista mirim de 13 anos tratou de responder a comediante brincou sobre a chamar de tia. “Obrigada tia mais linda. Pode tia né? Leva a Clara pra andar de skate comigo”, escreveu a medalhista, convocando futuramente a filha de Tatá para um passeio de skate.

Eu sem perfil, a comediante publicou no domingo (25) foto de sua filha Clara feliz segurando um skate e na legenda, em tom de bom humor, disse que talvez em 2028 ela estará nas Olimpíadas competindo pela modalidade.

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL) lamentou, na noite desta segunda-feira (4), os atos de racismo contra uma youtuber chamada Ana Clara Barbosa, que aos 11 anos, apresenta um programa de estética no seu canal. 

“Em um vídeo divulgado falando sobre cuidados com sua aparência, uma série de adultos, quase todos brancos, e até perfis falsos se mobilizaram nas caixas de comentários para proferir insultos contra Ana e debochar dela. Em vários dos comentários os sinais de racismo eram evidentes pelas escolhas de palavras como referências ao seu cabelo crespo”, contou o psolista. 

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Segundo Jean, a menina não se deixou intimidar e seguiu com os seus vídeos. Ana Clara teria sido até convidada para ser garota propaganda de uma marca de produtos de beleza. “Quero aproveitar a minha rede social para fazer o mesmo. Exaltar a beleza de Ana, essa menina linda, que não merecia ter sofrido com o ódio só por expressar sua felicidade e sua forma de pensar um padrão de estética”. 

 

Ele ainda falou que a beleza das mulheres negras é vibrante e reconhecida. “Quer queiram os recalcados de plantão ou não. Essa indústria da moda segregacionista e que não reflete a diversidade racial do povo brasileiro ou não. Ana Clara é talentosa e eu espero que siga fazendo muitos vídeos interessantes e inovadores como esses que ela já lançou”, desejou o ex-BBB. 

 

A novela O Outro Lado do Paraíso, de Walcyr Carrasco, finalmente encerrou sua trama na última sexta (11). O folhetim, eleito como o pior trabalho do novelista até então, pelos críticos, parece não ter feito tão feio assim entre o público e, sobretudo seu último capítulo, fez os espectadores 'surtarem' com alguns desfechos. A internet acompanhou atenta ao derradeiro episódio da trama. Confira alguns dos momentos que tornaram o fim da novela memorável.

 1 - Velório no bordel

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 Caetana, a simpática dona do bordel 'partiu dessa para melhor' no fim da novela, mas seus último momento na trama foi icônico. Como não poderia deixar de ser, a finada foi velada em seu próprio estabelecimento com direito a show de Pabllo Vittar e muita alegria. Caetana não se acomodou nos braços da morte e tratou de aproveitar sua despedida dançando muito, em espírito, em frente ao poste de pole dance.

 2 - #Clarick enfim juntos

 Clara tomou coragem e resolveu sua vida com o amado, Patrick. A mocinha finalmente se declarou e eles, claro, ficaram juntos de vez, com direito a abraço esfuziante, beijos quentes e cenas de sexo com iluminação poética. Os pombinhos acabaram no altar, garantindo um desfecho clássico de novelas.

 3 - Sophia, 'sua louca'

 A vilã Sophia teve o final que o público mais desejou. Internada em um manicômio judiciário, a malvada passou por todos os 'perrengues' aos quais sujeitou a mocinha Clara no início da trama, como camisa de força e eletrochoques. Os fãs da novela, claro, vibraram.

 4 - Vilão redimido

 O fim de Do outro lado paraíso aliviou para o lado do vilão Gael. Após muitos capítulos de maustratos a mulheres, o rapaz se redimiu e conseguiu até um amor. Ele acabou com uma nova namorada, uma mulher vítima de violência doméstica que acaba salva por ele próprio.

5 - Big Brother na novela

 A campeã do último BBB, Gleici Damasceno, fez uma aparição no capítulo final da trama de Walcyr Carrasco. Ela participou do desfile de Beth ao lado da personagem Clara. A ponta da acreana no folhetim foi extremamente propagada nas redes sociais e portais de notícia, porém, a rápida aparição dela durante as cenas finais da novela parece não ter feito jus à expectativa do público.

 6 - Mas, cadê o Renato?

 A novela acabou e até agora os espectadores estão procurando pelo personagem Renato. Em um dos capítulos da última semana, o médico foi baleado durante troca de tiros, no desfecho do sequestro de Tomaz, filho de Clara. Mas, de lá para cá, ninguém explicou se ele morreu, se recuperou-se e fugiu ou, ainda, se foi preso. Renato simplesmente sumiu.

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Os dias de maldades de Sophia (Marieta Severo) estão prestes ater um fim. Ao descobrir as armações e crimes da mãe, Gael (Sergio Guizé) resolve contar tudo para Clara (Bianca Bin) e eles decidem reunir provas contra a vilã. “Chegou a hora de termos um confronto. Eu quero que ela saiba que estou atenta", dirá Clara.

No entanto, a neta de Josafá (Lima Duarte) vai ao encontro da dona da mina. "O que é isso? Uma invasão? Veio lavar roupa suja. Estou aqui, revendo a contabilidade da mina. Foi lucrativa este mês. Não tenho a mínima vontade de discutir com você", falará a megera. "Não vou discutir. Só vou dizer quem você é", dispara a ex-nora.

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"Diga logo, já sei que será um absurdo. E vá embora. Vamos, diga. Seja o que for, não me importa", rebaterá a vilã. "Assassina. É isso que você é, Sophia. Uma assassina", gritará Clara. Diante da situação Sophia tenta contornar e ameaça acusar a milionária de difamação. "Não vai me processar, Sophia, porque é verdade. Você matou o Laerte. Matou aquela prostituta. Matou o Rato. Matou o Mariano. Você é a assassina que mata a tesouradas, que a polícia procura", atacará Clara.

Nervosa, a dona da mina tentará, sem sucesso, intimidar a neta de Josafá. "Eu sempre soube que é louca. Tanto que te internei num hospício e devia internar novamente. Está fora de si. Vive num mundo de fantasias. Eu? Assassinar tantas pessoas? Algumas que nem conheço. Laerte eu nem sei quem é. Uma prostituta. São devaneios teus", afirmará.

A discussão ficará mais forte e Sophia acertará Clara com uma tapa no rosto e a ex-nora revidará: "Você não bate em mim. Quer mais? Tome". As agressões serão interrompidas com a chegada de Gael. Mesmo assim, Clara deixará um recado para a ex-sogra: "Eu tenho uma testemunha que vai acabar com você. Aguarde", afirmará.

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O relacionamento entre Clara (Bianca Bin) e Patrick (Thiago Fragoso) está com os dias contados em 'o Outro Lado do Paraíso'. Na tentativa de agradar e salvar a irmã, Adriana (Julia Dalavia), a mocinha do folhetim reatará com Gael (Sergio Guizé). À espera de um transplante de rim, devido a um câncer, Adriana passará por momentos difíceis. Para tentar aliviar os momentos de sofrimento da enteada, Jô (Bárbara Paz) convencerá Clara a abrir mão do Advogado.

"A Dri, sua irmã, é apaixonada pelo Patrick. Mas você está no meio dos dois. Você sabe. A Dri está muito doente. Até quando vai viver não sabemos, porque, se não surgir um rim, o tempo é escasso. Enquanto espera na fila, ela pode... O rim pode entrar em colapso. E adeus”, dirá ela.

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“Deixe o caminho aberto para a Dri. Sua irmã”, continuará Jô. “Está me pedindo para abandonar o homem que eu amo?”, indagará Clara. A vilã fará chantagem emocional para conseguir o que tanto deseja. “Pedindo só não. Exigindo. Precisa fazer isso. Para salvar a Adriana. A decisão é sua. Mas vai ser tão egoísta, Clara? É capaz de abandonar sua irmã no pior momento da vida dela? Tenha vergonha na cara”, disparará.

Após a conversa, Clara pedirá conselhos a Beth (Glória Pires), que pedirá para que a filha abra mão do amor de Patrick. “Eu sei que é difícil, mas se ele se aproximar de sua irmã, num momento desses, será bom para ela. Eu me sinto mal falando assim. Mas é a verdade”, aconselhará Beth.

Na tentativa de afastar o advogado, Clara decide reatar com Gael. Ela terminará com Patrick, que ficará surpreso com a atitude da amada. “Que está dizendo, Clara? Nós temos planos”, dirá ele.

A neta se Josafá (Lima Duarte) falará que há "outro homem" e, por isso, quer o fim do relacionamento. Mesmo sabendo que se trata de uma farsa, Gael vai aproveitar para reconquistar a ex-esposa. Os dois serão vistos por Patrick, que não acreditará na cena. “Juntos! Estão realmente juntos”, indagará o advogado. O capítulo está previsto para ir ao ar no próximo sábado (7).

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Maria Clara pede alguns instantes para sair do frio. No Canadá desde o meio de 2017, ela tenta se adaptar ao inverno gelado e ao novo idioma, e costuma se comunicar com os jornalistas, a família e os amigos brasileiros via skype ou WhatsApp. No dia 18 de janeiro deste ano, a ativista pernambucana finalmente teve seu pedido de refúgio aceito pela justiça canadense, após ter sido perseguida e ameaçada de morte por um agente penitenciário, por ser negra e travesti. 

Nascida no dia 10 de outubro de 1978, em São Lourenço da Mata, na Região Metropolitana do Recife, Maria Clara Sena conheceu o preconceito ainda dentro do casa. “Desde cedo, meu pai me batia muito, devido aos meus trejeitos. Minha identidade de gênero não foi bem aceita por minha família, semianalfabeta. Fui a primeira que entrou na faculdade e passou em um concurso público”, lembra. A graduação escolhida foi serviço social e o cargo público ocupado o de perita do Mecanismo de Proteção de Combate à Tortura, da Secretaria de Justiça e Direitos Humanos de Pernambuco (SJDH). 

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Maria Clara foi vítima de violações enquanto atuava como perita do Mecanismo de Proteção de Combate à Tortura, da SJDH. (Chico Ludermir)

Na mesma época, Maria Clara tornou-se executora do projeto Fortalecer para Superar Preconceitos, do Grupo de Trabalhos em Prevenção (GTP+), ONG que se dedica ao acolhimento de pessoas soropositivas e de grupos vulneráveis ao HIV. “Observamos que travestis e transexuais estão totalmente esquecidas nesses espaços de privação de liberdade e tendo seus direitos humanos renegados”, comenta Wladimir Reis, coordenador do GTP+. Foi esse contexto que levou a então funcionária pública a batalhar e conseguir uma ala exclusiva para mulheres transexuais e travestis presas, em que não estariam mais expostas às violações sexuais costumeiramente praticada pelos detentos homens. 

“Na prática, o Mecanismo deveria ser um órgão multidisciplinar, com paridade de gênero e etnia, mas quando uma pessoa como eu, travesti, negra e adepta do candomblé, divide espaço com pessoas brancas, cisgêneras e de famílias importantes a coisa é diferente. Sofri uma série de violações de direitos na instituição”, afirma Maria Clara. Dentre, as piores lembranças ela guarda a memória do dia em que quase foi alvejada por agente penitenciário, também funcionário da STJDH, em um presídio de Santa Cruz do Capibaribe, no interior do Estado. “Ele colocou uma arma na minha cabeça e disse que ia me matar por eu ser ‘viado e preto’. Em outra ocasião, as demais peritas deixaram de falar comigo e passaram a ignorar o que eu tinha a dizer”, completa.

Morando no Canadá, Clara não tem previsão de volta ao Brasil. (Chico Ludermir)

A gota d’água foi quando o nome de Clara foi retirado, sem qualquer justificativa, do relatório anual do Mecanismo. Além disso, ela passou a sofrer com sucessivas perseguições do funcionário público que a ameaçara de morte, tendo que mudar de casa mais de seis vezes. Foi quando outros ativistas garantiram que, ficando no Brasil, Clara não estaria segura. “Decidi sair do Mecanismo. Tirei férias em junho e julho de 2017 e passei julho e agosto e setembro fugida no Canadá, quando me exoneraram do cargo. O secretário Pedro Eurico já havia falado que a intenção dela era me tirar do emprego, mesmo sabendo que o órgão era autônomo”, coloca. 

Com saudades do Brasil, Clara se prepara para a distância dos terreiros de candomblé e para a saudade das quadrilhas juninas e das sambadas de coco, que adora. “Não me vejo fora da minha cultura, mas também não tenho como voltar nem tão cedo. Já tenho minha identidade e aguardo o passaporte canadense, que deve sair em três anos”, estima. No Canadá, Clara concilia a rotina de ativista às aulas de inglês. “Não é porque estou num país que me garante a velhice, que vou esquecer do meu. O Brasil pode ser livre, minha luta é para que as pessoas não só aceitem os negros, LGBTs e mulheres, mas que tenham água na torneira, transporte confortável e segurança. A gente precisa de educação, de uma escola que conte a verdadeira história do nosso povo”, conclui. 

“Não tive direito a luto, só luta”


Joelma batalha pela condenação de sargento reformado da PM. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Joelma detesta ser vista como uma fortaleza. De frente para sua casa, no Bairro do Ibura, com pouco mais de um metro e meio de altura, ela aguarda a reportagem para indicar a localização precisa da residência. Há pouco tempo, ela voltou para o bairro onde sempre morou, por não ter conseguido se adaptar ao distante bairro do Janga, em Paulista. O objetivo era o de se distanciar das lembranças de seu filho, Mário Andrade, morto a tiros aos 14 anos de idade, no dia 25 de julho de 2016, a poucas ruas de casa, por um policial alcoolizado. 

“Antes de sair, meu filho tinha passado a tarde pintando sua bicicleta, com o dinheiro que tinha conseguido trabalhando na lanchonete dos nossos vizinhos. Saiu para brincar e pedalar. Não deu meia hora, Linda, minha amiga, gritou, dizendo que um amigo dele havia sido baleado”, lembra Joelma. O sargento reformado da Polícia Militar Luiz Fernando Borges havia atirado em Mário e no colega, após bater com sua moto na bicicleta do primeiro. “Ele mentiu para a justiça, dizendo que meu filho atirou no pé dele, estava armado e envolvido com o tráfico de drogas, além de ter falado que Mário não era do Ibura. A balística já confirmou que meu filho não portava arma nenhuma e o médico que fez examinou o policial já confirmou que o ferimento dele foi causado por um arranhão, devido ao choque com a bicicleta”, argumenta Joelma. 

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Desesperada para provar a inocência do filho, Joelma chegou a recolher, sozinha, mais de 3 mil assinaturas de moradores do Ibura e comunidades próximas afirmando que Mário não tinha envolvimento com o crime e que residia na casa da mãe. “Todo mundo assinou, gostavam muito do meu filho. Teve gente que bateu na minha porta para assinar. Levei tudo para o DHPP (Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa) e mostrei para a delegada”, comenta. Depois, Joelma ainda levou uma cópia do documento para o Palácio das Princesas. A intenção era cobrar justiça diretamente ao Governador Paulo Câmara. “Um secretário me recebeu no lugar dele e disse que se fosse organizar cada cano estourado da cidade, não conseguiria dar conta. Respondi que esse cano estourado do Ibura tinha nome e que eu era a mãe dele: ‘já que o senhor não pode fazer nada, quem vai fazer sou eu’”, relata.

Desde então, uma série de movimentos sociais e instituições promotoras dos direitos humanos aderiu à causa de Joelma. Protestos foram promovidos, avenidas fechadas, dinheiro arrecadado, gente importante desafiada. Dentre as manifestações, uma das prediletas de Joelma foi a homenagem feita pelo rapper Martins, que musicou uma letra escrita por Mário. “Meu filho queria ser artista. Me lembro quando ele me mostrou a música, colocando que eu era uma guerreira por ter criado ele e as duas irmãs sozinha. A verdade é que, apesar de todo mundo dizer o mesmo e de eu precisar ser forte pelos três, me sinto frágil e choro toda noite, quando as meninas vão dormir e oram por Mário”, afirma. 

Joelma pode conseguir ver assassino de Mário condenado este ano. (Rafael Bandeira/LeiaJá Imagens)

Agora a luta por justiça, que já soma dois anos, parece se aproximar do fim. “Os advogados dele passaram um caso para um defensor público, mas antes disso não levaram suas alegações ao juiz, que vai requerer esses documentos. Depois disso, ele deverá marcar o júri popular para o final do ano”, comemora Joelma.

Preso desde o dia 5 de agosto de 2017, Luiz Fernando se apresentou ao Fórum depois de ter sido dado como foragido. Joelma acredita que, com a condenação dele, poderá reconstruir sua vida. “Eu não tive direito a luto, só luta. Correndo atrás da prisão do assassino, do júri popular, tentando honrar a memória de Mário. Sei que não vou trazer ele de volta, mas quero mostrar para outras mães que tiveram seus filhos mortos por policiais que é possível fazer justiça”, completa. 

A luta de Eleonora


 Eleonora com José Ricardo. (Arquivo Pessoal)

Jardim São Paulo, Recife, Outubro de 2010. José Ricardo Pereira, de 24 anos, deixa sua casa pela última vez, acompanhado pelos amigos Augusto Cesar Rodrigues e Windson Flávio de Melo, de 26 e 25 anos, respectivamente. Em poucos momentos ele seria morto a pauladas pelos dois, que foram condenados a 18 anos de prisão em regime fechado, por homicídio qualificado, motivado por homofobia. Foi a primeira vez que a Justiça de Pernambuco reconheceu que um crime foi motivado por preconceito com a orientação sexual da vítima. A conquista, contudo, só foi possível graças à luta de Eleonora Pereira, mãe de José Ricardo.

“Militei muito para que a justiça fosse feita. A primeira delegada do caso afirmou que José Ricardo estava envolvido com drogas e exploração sexual, tentando culpabilizá-lo por sua morte. Acionei da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa e a OAB (Ordem dos Advogados do Brasil) e conseguimos que doutora Vilaneida Aguiar assumisse o caso”, comenta Eleonora. Apesar da condução do processo aprovada pela mãe da vítima, Vilaneida foi afastada do caso. “Fiquei desesperada e acionei o então deputado Oscar Barreto, que solicitou à Secretaria de Defesa Social (SDS) e ao presidente da Alepe, que Vilaneida permanecesse no caso”, coloca.

Sob a condução da nova delegada, as investigações fluíram. Outras dificuldades, contudo, surgiram. “Consegui acompanhar as oitivas do promotor, mas foi duro ouvir em silêncio às mentiras de algumas pessoas. Depois, precisei monitorar minhas testemunhas, porque muitas foram ameaçadas de morte”, lembra Eleonora, que acompanhou de perto cinco anos de processo. “Lutei para chegar ao júri. No dia em que ocorreu, fui ameaçada na frente de todos, mas conquistamos a condenação”, afirma. 

 Exilada em Angola, Leonora é ameaça por assassinos do filho. (Arquivo Pessoal)

Mães pela Igualdade

A batalha de Eleonora frutificou. Sua luta serviu de mote para a criação da ONG Mães Pela Igualdade, que ampara mães de filhos homossexuais. A mãe de José Ricardo perdeu o emprego de enfermeira devido à militância, dedicando-se exclusivamente à instituição. “Me engajei nessa causa pela dor, para evitar que outras mães passem pelo que passei. Na época da morte do meu filho, tive que, além de lutar por justiça, sustentar o pai dele, que só fazia chorar”, conta. 

Agora Eleonora passa uma temporada exilada em Angola, com a agenda cheia de atividades ligadas ao ativismo pela população LGBT. Apesar de seguir sofrendo ameaçadas de morte, o estado a desligou do programa de defensores dos direitos humanos. “Pernambuco não garante minha segurança. Tem uma análise de risco feita pelo delegado do DHPP que afirma que ainda estou em ameaça e os assassinos do meu filho estão ligados a grupos extermínio, com controle de dentro do presídio”, completa. Apesar disso, ela ainda não pediu refúgio, porque ainda recebe suporte da União Europeia e da Frontline. “Não sei como vai ser meu retorno, inclusive psicologicamente. A conjuntura não está fácil para os defensores dos direitos humanos, mas meu caso já foi passado para a ONU. Vamos ver como fica”, lamenta. 

Desligamento do PEPDDH/PE

Por meio de nota, a Secretaria de Justiça e Direitos informou abriu uma sindicância para avaliar o caso do agente penitenciário que ameaçou Maria Clara Sena. A sindicância se transformou em um Processo Administrativo Disciplinar (PAD), que aplicou, como pena, ao funcionário público a suspensão de suas atividades por, no máximo, 30 dias. 

A Lei Estadual 14.912/12 e o Decreto Federal 6.044/07 garante que a pessoa que defende direitos humanos e, devido à sua militância, está ameaçada de morte pode solicitar inclusão no Programa Estadual de Proteção aos Defensores de Direitos Humanos (PEPDDH/PE). Apesar disso, ainda de acordo com a Secretaria, “a decisão de desligamento das Sras. Eleonora Pereira e Maria Clara de Sena do PEPDDH/PE foi estabelecida pelo Conselho Estadual do programa, órgão colegiado composto por entidades da sociedade civil e do estado. O PEPDDH/PE, por se tratar de um programa de âmbito estadual e de medida excepcional, só presta proteção para defensores/as de direitos humanos ameaçado/as que se encontrem residentes no território pernambucano, razão pela qual a Sra. Eleonora Pereira e a Sra. Maria Clara Sena, que atualmente residem fora do país, estão desvinculadas do programa”.

Segundo a SEDH, até então, não consta qualquer solicitação de reingresso de Maria Clara Sena ou Eleonora Pereira no Programa. Ainda assim, caso o requerimento seja feito, “o Conselho Deliberativo, em sua reunião, após o processo de análise, apreciará e definirá sobre o pleito. O PEPPDDH possui orçamento para proteção de defensores e defensoras dos direitos humanos e está em pleno funcionamento”.

Em 'O Outro Lado do Paraíso', os problemas de Beth (Glória Pires) com o álcool irão se agravar ainda mais nos próximos capítulos. Tudo começará quando ela souber que não poderá doar seu rim a Adriana (Julia Dalavia), pois seu antigo vício na bebida prejudicou o órgão, impossibilitando que ela tome os remédios necessários para o procedimento cirúrgico, segundo o site Notícias da TV. Desesperada, ela começará a surtar aos poucos, chegando inclusive a agredir Clara (Bianca Bin).

Ao chegar na casa da vingativa, a ex-dona do bordel irá quebrar um carrinho cheio de bebidas, revoltada com seu próprio problema. Nervosa, Janete (Daniela Fontan) precisará alertar a patroa e Patrick (Thiago Fragoso) para ajudá-la. Ao ver a situação, o advogado irá pedir para que Beth conte a mocinha o vício que ele a ajudou a lutar contra e esconder. “Eu bebo, Clara. Ou melhor, bebia”, revelará a mãe de Clara, deixando a filha confusa quanto a gravidade do problema. “É mais sério do que pode imaginar. Meus rins estão ótimos, eu seria uma excelente doadora, mas meu fígado está comprometido. Início de cirrose”, explica. Ao entender a gravidade do caso, a mocinha fará de tudo para tentar ajudar Beth, impedindo que ela saia de casa, numa tentativa de controlar seu vício.

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Abstinência

A proibição a deixará nervosa, fazendo com que ela implore por bebida à filha, que, por sua vez, se nega a fornecer. “Se não quer me ajudar, vou sozinha. Eu me viro”, dirá Beth, se dirigindo à porta antes de ser segurada por Clara e Patrick. A cena irá gerar uma discussão, deixando a alcoólatra ainda mais estressada. “Agora quer mandar em mim, porque tem dinheiro. Eu estou na sua casa, vivendo graças ao que você tem. Mas não sou obrigada a fazer o que quer”, dispara ela, segundo a colunista Patrícia Kogut. Na tentativa de fugir, uma vez que novamente será barrada, ela irá agredir Clara e Patrick e empurrará os dois para tentar passar pela porta.

Diante da ‘prisão domiciliar’, a personagem de Glória Pires começará a sofrer cada vez mais com a abstinência, e chegará ao ponto de tentar beber álcool de limpeza, sendo flagrada pela empregada da casa. “Sai daqui, não tem nada com isso”, retrucará Beth, que será impedida por Patrick de seguir em frente com a ideia. “Sabe que não pode...”, dirá ele. “Eu sei, sei que não posso, mas...”, tentará argumentar a viciada.“É só um gole. Só um gole para eu me restabelecer", implorará ela, sem sucesso.

Ao retornar para o seu quarto, Beth irá atrás de outra coisa para suprir sua necessidade, e resolverá matar seu desejo com frascos de perfume. Nesse momento, no entanto, Clara entrará no quarto e conseguirá impedi-la mais uma vez. Ao ver o estado da mãe da mocinha, Patrick sugere que ela procure ajuda profissional. "Eu não tenho tempo, preciso ficar boa para doar meu rim para a Dri”, afirma Beth, que suplica: “É tão difícil, tão difícil. Dói... Eu sinto dor, sinto meu corpo como se tivesse recebendo agulhadas. Me ajuda, me ajuda”. Segundo o colunista Daniel Castro, as cenas devem ir ao ar a partir de abril.

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Depois de descobrir que Renato é o verdadeiro vilão da história, Clara irá correndo direto para os braços do advogado Patrick. Isso é o que garante o colunista Daniel Castro. Segundo ele, a novela das nove dará uma acelerada no mês de março. Neste tempo, Clara já terá se vingado do juíz Gustavo. Com ele fora do fórum, ela irá planejar entrar com um novo pedido de guarda do seu filho Tomaz.

Clara pedirá o advogado em casamento e colocará uma condição para o relacionamento. "Ainda não consegui a guarda do meu filho. Quero evitar falatório na cidade. Se eu casasse com você agora, a própria Sophia se encarregaria de espalhar as fofocas. De dizer que troco de homem como quem troca de roupa", dirá a mocinha.

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"Isso não é verdade, Clara. Eu acompanho sua vida. Sei que não é assim”, irá retrucar o criminalista. Contudo, Clará irá alegar que já morava com ele antes do desfecho com Renato. O argumento convencerá o advogado. "Agora eu falei dos meus sentimentos. Sei que sou correspondido. Vou esperar com todo o amor do mundo. E quando o dia certo chegar, Clara, você casa comigo?”, perguntará Patrick. “Eu é que pergunto, Patrick. Você casa comigo?”, pedirá a protagonista. 

Um grande segredo de O Outro Lado do Paraíso será revelado em breve, e sua descoberta fará parte do plano de vingança de Clara (Bianca Bin). A mocinha sairá em busca de algum podre contra Gustavo (Luís Melo), e, ao investigar as moças do bordel, irá descobrir que o juiz é o tal sócio misterioso do estabelecimento. Além disso, ela ficará sabendo que ele é também o amante secreto de Leandra (Mayana Neiva), e usará isso para abalar a família de Nádia (Eliani Giardini), esposa de Gustavo.

A personagem de Bianca Bin irá começar a traçar seu plano contra o magistrado a partir do fim de fevereiro, segundo o Notícias da TV. Apesar dos esforços, inicialmente ela não conseguirá nada para usar contra Gustavo, até que decide investigar o bordel para saber se alguma prostituta tem ligação com ele.

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“Eu quero tirar esse homem do cargo. Pensei, pensei e pensei. Mãe, quem sabe, nesse tempo que ficou lá [no bordel], tenha ouvido alguma coisa, por mínima que seja", ela perguntará a Duda/Beth (Gloria Pires). "Agora que você disse... Há uma possibilidade", dirá a ex-sócia do bordel. A mãe de Adriana e Clara lembrará que já ouviu conversas entre Caetana (Laura Cardoso) e Leandra sobre um sócio misterioso, e relata para a filha: “Só sei que é um homem importante, que protege o bordel. Mas nunca vi esse homem pessoalmente. A Leandra recebia o sujeito, dava a parte dele. E um extra. Um extra que era ela mesma".

A mocinha se aprofunda no seu plano e vai ganhando a confiança de Caetana, que termina confirmando que Gustavo é realmente o tal sócio e amante de Leandra. Com essa informação em mãos, Clara se reunirá com Patrick (Thiago Fragoso) e Renato (Rafael Cardoso) e tentará arrumar uma maneira de provar que o marido de Nádia está envolvido com o estabelecimento.“Eu não sei como podemos pegar ele. Se o nome nem aparece no papel", dirá o médico. "Um juiz, pelo cargo, não pode ser sócio em empresa. Mesmo que não apareça no papel, se tiver provas, será aposentado, prematuramente", pontua o advogado.

Os três então combinam de tentar flagrá-lo no momento em que for receber o dinheiro da sociedade, e pensam em uma desculpa para levar Nádia junto. “Pelo que conheço da Nádia, ela fará um escândalo", dirá Renato. "O escândalo será a maior prova", afirmará Clara. 

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Adriana (Julia Dalavia) terá outra surpresa em O Outro Lado do Paraíso. Após receber a notícia de que Natanael (Juca de Oliveira) não resistiu a um ataque do coração e morreu, a advogada se revolta contra Elizabeth/Duda (Glória Pires), sua mãe. Na tentativa de acalmá-la e defender a dona do bordel, Clara (Bianca Bin) irá revelar para Adriana que é sua irmã.

Se dirigindo a Elizabeth/Duda, a menina dirá: “Não diga que sente muito, porque não sente”, referindo-se a morte do avô. Clara, então resolve intervir. “Não fale assim com ela. É sua mãe, e eu também sou filha dela. Descobri recentemente. Sim, Adriana, somos irmãs”, contará a mocinha. “Irmãs? Você e eu? Ela é sua mãe? Como?”, questiona a advogada, sem acreditar no que está ouvindo.

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"Sou a primeira filha dela, lembra do que contou no tribunal? Somos irmãs, Adriana", explicará Clara. "É uma alegria. Desculpe se não demonstro tanta felicidade, mas é porque estou em choque. Por meu avô", afirmará a jovem. "O destino nos fez esta boa surpresa, minha irmã", comemora a ex-mulher de Gael.

Isso, no entanto, não será suficiente para que Adriana melhore a relação com sua mãe, a quem acusa de ter causado a morte de Natanael. “Eu amava, adorava, idolatrava meu avô. Você o matou”, acusará a advogada, sem se satisfazer com as justificativas de Elizabeth/Duda, que tenta provar que não matou o ex-sogro. 

A vingança de Clara (Bianca Bin) continua em 'O outro lado do paraíso', desta vez o alvo é Vinícius (Flávio Tolezani). Após ser denunciado pela enteada, Laura (Bella Piero), por pedofilia, o delegado perderá a cabeça com a protagonista.

Atordoado, Vinícius vai até a casa de Clara para que ela convença Laura a retirar a denúncia. "Clara, tudo não passa de imaginação da Laura. Eu sei que você induziu a Laura a fazer esse tratamento de regressão... Mas memórias podem ser induzidas. Vai destruir minha vida, Clara. Sei que tem força suficiente junto da Laura pra ela tirar a denúncia. Pode ser que ela não me perdoe, mas o caso vai ficar pra trás, abafado. Eu e a Lorena podemos até mudar de cidade, fica o dito pelo não dito. Clara, eu imploro, use sua influência junto à Laura. Faça ela retirar a acusação. Eu imploro", dirá, de joelhos, o marido de Lorena (Sandra Corveloni).

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Ele ainda questionará a mocinha sobre o motivo da vingança. Clara recordará ao delegado toda armação que a levou há anos ao hospício. "É vingança. Quando eu era casada com o Gael, ele me batia. Denunciei o espancamento. Mas você, senhor delegado, engavetou minha denúncia. Depois engavetou outras. Sabia que o Gael me batia. Ele já tinha fama de espancador. Bateu na primeira mulher, em namoradas. Você sabia disso. Mesmo assim, agiu como se eu estivesse mentindo. Pediu um laudo psiquiátrico. Esse laudo foi a base para minha interdição. Para minha internação num hospício. Mas se você, delegado, tivesse ouvido minhas denúncias, nada disso teria acontecido. Eu não teria perdido anos da minha vida naquele lugar".

Tomado pela raiva, Vinícius avançará e tentará estrangular Clara. "Vou te matar! Quer me destruir, Clara, mas eu te mato primeiro! Ainda sou delegado, sei esconder evidências. Quis acabar comigo, não é? Se deu mal. Sou mais forte que você", gritará.

A ação é impedida com a chegada de Renato (Rafael Cardoso), que agarrará Vinícius e o desarmará. "Se antes eu tivesse alguma dúvida de que é o culpado, agora não tenho nenhuma. Foi longe demais, Vinicius", dirá Clara. O padrasto de Laura afirmará que perdeu a cabeça, fato que será rebatido pelo médico: "Quando eu cheguei, você estava tentando matar a Clara". Diante da situação, o delegado tenta se desculpar, mas Clara o expulsa.

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Ao descobrir que Sophia (Marieta Severo) tem planos para dopá-la novamente, Clara (Bianca Bin) irá virar o jogo e fazer com que a vilã prove do próprio veneno, segundo o jornal Extra. A mocinha irá colocar o remédio escondida na bebida da ex-sogra, e o efeito será rapidamente notado, pois a mãe de Gael (Sérgio Guizé) começará a ter alucinações.

Tudo começa com uma armação de Sophia, que faz uma visita a Clara após combinar com Irene (Luciana Fernandes), empregada da mocinha, de colocar um comprimido forte na bebida da anfitriã em troca de dinheiro para o seu casamento com Cido (Rafael Zulu). Tudo vai bem para a vilã, até que Irene se arrepende do acordo e, após ser flagrada por Clara, confessa tudo.

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“Sirva. Mas dê o copo batizado para ela”, ordena Clara, enquanto Sophia espera na sala. A ex-sogra beberá o suco batizado e ficará zonza, pedindo para ir embora imediatamente. Já em casa, a megera começa a se sentir ainda pior: “Está tudo rodando feito roda gigante. Não consigo ficar parada. Me segura!”, pedirá ela.

“Essas cores, esse barulho horrível, esses gritos!”, continua, assustando Lívia (Grazi Massafera), Renato (Rafael Cardoso) e Tomaz (Vitor Figueiredo). “Vocês? Quem são vocês? Não chega perto! Não toca em mim!”, gritará Sophia, desesperando a todos.  “Ela tá falando com alguém que não vê. Temos que internar a Sophia. Já!”, afirma o médico.

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A nova fase da novela 'O Outro Lado do Paraíso', da Rede Globo, vem sendo marcada por reviravoltas e mistérios. Nos próximos capítulos, Gael (Sergio Guizé) tentará estuprar Clara (Bianca Bin) e isso o levará à prisão.

A após sair da cadeia, o vilão tentará fazer as pazes com Aura e o casal fará um pacto. Para concretizar o trato, Gael procurará Mercedes (Fernanda Montenegro), que fará uma reza. Neste momento, o filho de Sophia (Marieta Severo) será possuído por um espírito do mal e avançará na vidente, que será salva por Cleo (Giovana Cordeiro). De volta a si, Gael ficará sem entender a situação.

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A segunda fase do folhetim dará mais espaço para as maldades cometidas por Sophia. Na trama, a vilão será chantageada por Laerte (Raphael Vianna), após descobrir que ela foi prostituta. Pressionada, a vilã resolve matar o rapaz com golpes de tesoura. O corpo será descoberto por Clara, que se tornará suspeita do crime. A protagonista se livrará da acusação, porque Duda assumirá a culpa e será presa.

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Foi tiro para todo o lado no último capítulo de "O Outro Lado do Paraíso", exibido na quinta-feira (14). Clara, a mocinha injustiçada, fez o seu retorno triunfal após ser internada em uma clínica psiquiátrica pelos seus inimigos. Na volta, a neta de Josafá, usando um vestido vermelho, foi coroada Embaixatriz da Infância e desceu a escadaria do salão de festas surpreendendo a todos.

- Boa noite! Vocês não imaginam o prazer que é estar de volta!, disparou Clara.

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A internet, claro, surtou com o momento glorioso da personagem de Bianca Bin. Veja alguns comentários abaixo.

"NÃO ACREDITO QUE A CLARA INVENTOU A VINGANÇA!".

"Não imaginam o prazer que é estar de volta" é o novo "I'm sorry, the old Taylor can't come to the phone right now..."

"Não sei o que foi melhor na cena, os flashbacks, a música, a cara de todo mundo ou a Clara com toda a pose ícone. QUE CENÃO DA P***A!".

"A volta de Clara não merece Palmas, merece o TOCANTINS INTEIRO!".

 

Reencontro de Sophia e Clara será exibido nesta sexta-feira (15)

Segundo informações do site oficial da novela, agora chegou a vez de Clara de ficar cara a cara com a mulher que quase acabou com sua vida, Sophia. A ricaça irá até a casa da jovem, que estará recebendo visitas. Quando as duas ficam a sós, Clara será direta:

- Como vai, Sophia? Bem de saúde? Deve estar, já que não passou os últimos anos num hospício de quinta categoria. Não serei falsa em fingir que sou sua amiga.

- Fugiu do hospício? Estou pronta pra internar você outra vez, responderá a vilã.

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Desde o início de ‘O Outro Lado do Paraíso’ há a suspeita de que Clara (Bianca Bin) é filha de Duda (Glória Pires). Agora, Walcyr Carrasco confirmará isso com todas as letras quando a dona do bordel perceber um detalhe na mocinha que fará com que ela ligue os pontos e descubra que a moça se trata da sua filha ‘perdida’.

Tudo acontece quando as duas se encontram nas ruínas da igreja de Pedra Santa, onde as duas costumam ir para rezar. Nesse momento, Duda observa que Clara carrega um terço especial na mão, e questiona onde ela conseguiu o objeto. “É a única lembrança que tenho da minha mãe, que morreu quando eu nasci”, afirma a ex-mulher de Gael.

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A dona do bordel então se lembrará que deu um objeto idêntico à sua filha recém-nascida, pouco antes dela ser levada, e é então que sua ficha vai cair. “Que expressão é essa, Duda? O que houve?”, questiona Clara ao ver a reação da mãe que ela ainda não sabe que tem.

Atordoada, Duda dirá: “Tenho tanta coisa pra dizer, e o que eu tenho a dizer vai transformar nossas vidas. Mas eu preciso pensar. Estou atordoada. Depois eu quero ter uma longa conversa com você”, responde a ex-prostituta, antes de se retirar do local para pensar. “Clara é minha filha. Por isso o destino nos uniu tantas vezes”, dirá ela para si mesma, enquanto tenta criar coragem para fazer a revelação.

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Em O Outro Lado do Paraíso, Laerte (Raphael Vianna) morrerá depois de levar uma tesourada de Sophia (Marieta Severto), que foge do local. Em seguida, Clara (Bianca Bin) surgirá na cena e se vê em uma situação que pode comprometê-la com a polícia. Para evitar que a mocinha vá presa, Duda (Glória Pires) irá se sacrificar e assumir o crime que não cometeu, indo presa em seguida, segundo o Notícias da TV.

Tudo começa com a ideia de Laerte descobrir o passado de Duda e mudar de alvo e ir atrás de Sophia, que no passado já foi prostituta e investigada por assassinato. Com isso, o rapaz irá ameaçar a vilã, dizendo que contará para a alta sociedade de Palmas sobre o seu passado oculto. Para tentar contornar a situação, ela tentará suborná-lo para salvar sua reputação.

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Irritada com as inúmeras exigências de Laerte, que além de muito dinheiro pedirá também participação na exploração da mina de Sophia, eles discutem e ela o ataca com uma tesoura, fugindo rapidamente. Quem chegará ao quarto do bordel onde tudo aconteceu, logo depois, será Clara, que ainda tenta retirar a tesoura cravada no rapaz.

Duda pegará a mocinha no flagra nesse momento, e achará que foi ela quem matou Laerte. Depois de explicar a situação, Clara e a dona do bordel temem que a polícia não acredite na sua versão, e então a personagem de Glória Pires resolve assumir a culpa pelo crime, sendo levada pela polícia. De acordo com os sites, as cenas irão ao ar no início de janeiro.

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A segunda fase de O Outro Lado do Paraíso não deixará de enfocar a violência doméstica. Nos próximos capítulos, Clara voltará a apanhar do ex-marido, Gael, mas tudo dentro de seu plano de vingança. Segundo a colunista Patricia Kogut, decidida a denunciá-lo para a polícia, a mocinha o convidará para sua casa e lhe oferecerá uísque.

Gael então dirá que nunca a esqueceu, mas ela negará ter os mesmos sentimentos por ele, o que provocará o descontrole do rapaz:

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- Brincou. Se não tem sentimento, tem o quê? Saudade? Veja só. Topou me deixar vir aqui de noite. Pelo jeito, está sozinha em casa [...] Ah, não quer que eu beije, não quer? Está me fazendo de idiota? Eu disse que vinha te visitar, você disse que eu podia. Para que um homem vem na casa de uma mulher de noite, ahn? Botou vestido decotado para quê?

Rejeitado, ele dará tapas na ex-esposa, a beijará a força, rasgará seu vestido e se deitará sobre ela. Então, o rapaz será impedido de estuprá-la por Patrick, que estava escondido o tempo todo e aparecerá para levá-lo à delegacia.


Samuel (Eriberto Leão) será outro alvo do plano de vingança de Clara (Bianca Bin). Após descobrir a sexualidade do psiquiatra que autorizou sua internação em um hospício, ela fará um plano para que a mãe dele, Adnéia (Ana Lucia Torre), saiba também da homossexualidade do filho, segundo o Notícias da TV.

Com a ajuda de Renato (Rafael Cardoso) e Patrick (Thiago Fragoso), ela ficará sabendo que Samuel leva uma vida dupla e vive um casamento de fachada. Enquanto engana sua mulher, Suzy (Ellen Rocche), para mascarar seu segredo, ele mantém um caso com Cido (Rafael Zilu).

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A mocinha forçará uma amizade com Adnéia e irá convidá-la para um jantar. Quando as duas saem, no entanto, Clara diz que precisa passar em outro lugar antes e a leva para o flat onde Samuel e Cido estão juntos. Após subornar os funcionários do prédio, ela leva a mãe do psiquiatra até o quarto, onde o casal de homens será flagrado na cama. Adnéia, ao ver o filho de calcinha e batom, ficará chocada e irá desmaiar, para o desespero de Samuel.

Perdão

Ao ver o susto e a irritação da mãe, Samuel primeiro tenta fingir que é tudo uma brincadeira. Ao ver que não adianta mais mentir, ele pede perdão. “Perdoar? Você consegue ser de outro jeito? Portanto, eu vou perdoar o que, se é como é? Talvez você tenha que me perdoar. Por não ter te entendido. Não é o dever de uma mãe compreender e amar o filho?”, responde Adnéia, surpreendendo o psiquiatra. 

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Como prometido pelo autor Walcyr Carrasco antes do lançamento de O Outro Lado do Paraíso, a ‘lei do retorno’ começará a aparecer com força na trama, e o primeiro personagem a sofrer com ela será Gael (Sergio Guizé). O ex-marido de Clara (Bianca Bin) vai começar a pagar pelos seus atos e receber na mesma moeda na cadeia, quando a mocinha retornar para a cidade e der inicio ao seu plano de vingança contra todos que lhe fizeram mal.

O filho de Sophia (Marieta Severo) dirá a Clara que nunca soube da sua interdição nem que ela estava em um hospício, e tentará provar que é um novo homem. A tentativa, no entanto, da errado quando a mocinha o faz passar por um ‘teste’ e marca um encontro a sós com ele. Na noite, Gael mais uma vez perde o controle após beber e ouvir um não, e tenta estuprar Clara, que é salva por que Patrick (Thiago Fragoso) e seu novo motorista. Os dois levam o agressor direto para a delegacia onde está Bruno (Caio Paduan), que é o novo delegado.

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Após ser transferido para a um presídio, Gael irá sofrer com o próprio veneno e passará por uma tentativa de estupro. "Aqui ‘nós’ (sic) tem um código. Podia ser minha mãe, irmã, filha. Pegou tua ex à força? É estuprador. Segura ele”, ordenará um dos presos, o bandido Xerife.

O ex-marido de Clara só consegue se livrar da situação pois oferece dinheiro a todos que estão ali. No entanto, os bandidos não se dão por satisfeitos, e, mesmo exigindo o pagamento, eles espancam Gael. “Vacilão estuprador não pode ficar bonitinho, não. Tem que pagar”, dirá o Xerife. Com a ordem, vários presos partem para cima de Gael.

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