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Jacob Mellis, ex-jogador de 32 anos revelado pelo Chelsea e com passagens pelas categorias de base da seleção inglesa, largou o futebol em 2022 e mora nas ruas no Reino Unido atualmente. Além disso, sofre com o alcoolismo nos últimos anos. Em entrevista ao tabloide britânico Daily Mail, o ex-atacante revela que chegou a ser ajudado por David Luiz, mas não seguiu os conselhos do companheiro.

Há 13 anos, na temporada 2010/2011, Mellis fez sua estreia com a camisa do time londrino na Liga dos Campeões contra o MSK Zilina. Ele encerrou sua carreira no último ano, por causa de uma lesão no joelho.

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Ao longo da última década, teve passagens por clubes como Southampton, Barnsley, Blackpool e Bolton Wanderers. O fim do seu ciclo no futebol aconteceu após breve período no Leatherhead, da oitava divisão inglesa.

"Eu tenho família, mas não quero ficar dependendo deles. Eu quero tentar resolver as coisas do meu jeito. Tem sido difícil. Tento não pensar muito no que estou passando. Só tento seguir em frente", afirmou o ex-jogador, que conversou com a reportagem do tabloide.

O vício em bebidas acompanha Mellis desde o início de sua carreira. Ainda no Chelsea, foi chamado pela comissão técnica em diversas ocasiões por ter comparecido aos treinos embriagado.

"Lembro que uma vez cheguei bêbado ao treino. Eu tinha 19 anos, e Steve Holland (auxiliar do Chelsea) me mandou entrar. Houve algumas ocasiões em que isso me afetou", disse. "Ao longo da minha carreira, foi algo que sempre me causou problemas. Quando você bebe, nunca está realmente no controle das suas ações."

"Na época, David Luiz não falava muito inglês, mas me alertava. No aquecimento, ele fazia sinal com as mãos e perguntava: 'Você andou bebendo?'. Eu falava que sim, e ele fazia outro gesto com o dedo e falava: 'Então pare!'", revela o ex-jogador. Morando nas ruas, ele conta com o apoio de familiares e amigos próximos para seguir com sua vida. "Eles querem o melhor para mim e tentam me ajudar como podem, mas claro que todos têm suas vida para cuidar. Eles me arranjam hotéis, e eu fico na casa deles algumas vezes."

A cada hora cerca de duas mulheres morreram em razão do uso nocivo de álcool em 2020. Ao todo, 15.490 brasileiras perderam a vida por motivos atribuídos ao álcool naquele ano. A faixa etária mais afetada foi a das mulheres de 55 anos e mais (70,9%), seguida por 35 a 54 anos (19,3%), 18 a 34 anos (7,3%) e de 0 a 17 anos (2,5%). Os dados fazem parte de estudo inédito, divulgado nesta semana pelo Centro de Informações sobre Saúde e Álcool (Cisa) para marcar o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, comemorado hoje (18).

Segundo o levantamento, as principais causas desses óbitos foram doença cardíaca hipertensiva (15,5%), cirrose hepática (10,4%), doenças respiratórias inferiores (8,7%) e câncer colorretal (7,3%). 

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O consumo abusivo de álcool pelas brasileiras aumentou 4,25% de 2010 a 2020. A tendência foi registrada em 12 capitais e no Distrito Federal. Os maiores aumentos no consumo foram verificados em Curitiba (8,03%), São Paulo (7,34%) e Goiânia (6,72%). O levantamento é realizado pelo Cisa, com dados do Datusus 2021.

Por consumo abusivo considera-se a ingestão de quatro ou mais doses, para mulheres, ou de cinco ou mais doses, para homens, em um mesmo dia. O aumento mais significativo foi observado entre mulheres, passando de 7,8% em 2006 para 16% em 2020. O centro considera que uma dose padrão corresponde a 14g de etanol puro no contexto brasileiro. Isso corresponde a 350 ml de cerveja (5% de álcool), 150ml de vinho (12% de álcool) ou 45ml de destilado (como vodca, cachaça e tequila, com aproximadamente 40% de álcool).

De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o consumo de álcool pode causar mais de 200 doenças e lesões. Está associado ao risco de desenvolvimento de problemas de saúde como distúrbios mentais e comportamentais, incluindo dependência ao álcool, doenças graves como cirrose hepática, alguns tipos de câncer e doenças cardiovasculares, bem como lesões resultantes de violência e acidentes de trânsito. Em todo o mundo, 3 milhões de mortes por ano resultam do uso nocivo do álcool, representando 5,3% de todas as mortes.

Consumo abusivo

Os perigos do consumo nocivo de bebidas alcoólicas afetam, de formas diferentes, homens e mulheres. Segundo a presidente da Associação Brasileira de Estudos do Álcool e Outras Drogas (Abead), Alessandra Diehl, as mulheres têm predisposição a ter adoecimento clínico e psíquico mais rápido do que os homens.

“Uma das questões aí é a vulnerabilidade biológica”, disse, em entrevista à Agência Brasil. A psiquiatra explicou que as mulheres têm menor concentração de enzimas que fazem a metabolização do álcool, o que faz com que ele seja mais tóxico para o organismo feminino do que para o masculino. Segundo Alessandra, as mulheres, às vezes, com menos tempo de uso crônico de álcool que os homens, já apresentam mais prejuízos para a saúde, como hepatite, cirrose e envelhecimento.

De acordo com o psiquiatra e presidente do Cisa, Arthur Guerra, os efeitos do consumo de álcool entre as mulheres também podem variar conforme o ciclo menstrual, a gestação e amamentação. Além disso, elas sofrem impactos por fatores sociais, como a maternidade e participação no mercado de trabalho. 

“Outro ponto é que as mulheres acabam tendo outras influências hormonais, como ciclo menstrual por exemplo, que acabam afetando o consumo de álcool também. Algumas delas, durante a fase pré-menstrual, a famosa TPM, ficam mais sensíveis e vão usar o álcool como se fosse um remédio para aliviar os sintomas”, explicou o médico.

Para a socióloga Mariana Thibes, coordenadora do Cisa, o aumento no consumo de bebida alcóolica tem um componente cultural.

“As mulheres estão bebendo mais e isso é uma mudança cultural importante que foi acontecendo ao longo da última década. Provavelmente tem a ver com a maior presença delas no mercado de trabalho, acho que esse é o fator mais importante. A mulher está nos mesmos espaços que os homens, então ela sai para um happy hour com os colegas homens e por que ela vai consumir menos álcool?”, questionou.

Segundo Mariana, o acúmulo das jornadas também é relevante para o aumento do consumo abusivo de álcool entre as mulheres. 

“O acúmulo de trabalho dentro de casa, fora de casa, cuidar dos filhos, da profissão, do trabalho doméstico. Esse aumento das pressões acaba levando muitas mulheres a procurar no álcool uma espécie de recurso para relaxar. No período da pandemia, vimos a hastag #winemom viralizar, com muitas mães postando fotos com taça de vinho no fim do dia, como uma espécie de recompensa depois daquele dia duro de acúmulo de jornada. Esse estresse que as mulheres passaram a sofrer nos últimos anos também pode ajudar a explicar o aumento do consumo abusivo de álcool”, afirmou. 

Menores

De acordo com a Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), feita pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com estudantes de 13 a 17 anos, a experimentação de bebida alcoólica cresceu de 52,9% em 2012 para 63,2% em 2019. O aumento, no período, foi mais intenso entre as meninas (de 55% para 67,4%) do que entre os meninos (de 50,4% para 58,8%).

O consumo excessivo de álcool também aumentou. Foi de 19% em 2009 para 26,2% em 2019 entre os estudantes do sexo masculino e de 20,6% para 25,5% entre as adolescentes. A experimentação ou exposição ao uso de drogas cresceu em uma década. Foi de 8,2% em 2009 para 12,1% em 2019.

A presidente da Abead, Alessandra Diehl, alerta que a iniciação no álcool ocorre cada vez mais cedo, em média aos 13 anos de idade, sendo que 34,6% dos estudantes tomaram a primeira dose de álcool com menos de 14 anos. “Há prevalência de meninas jovens iniciando o consumo de álcool”, disse.

Alcoolismo

Diferentemente do abuso de álcool, a dependência é considerada doença pela Organização Mundial da Saúde. De acordo com a socióloga Mariana Thibes, “em geral, leva-se uma década para passar do estágio de consumo abusivo para a dependência”.

Esse tipo de dependência é considerado crônica e multifatoria. Isso significa que diversos fatores contribuem para o seu desenvolvimento, incluindo a quantidade e frequência de uso do álcool, a condição de saúde do indivíduo e fatores genéticos, psicossociais e ambientais, tipicamente associados aos seguintes sintomas: 

- Forte desejo de beber

- Dificuldade de controlar o consumo (não conseguir parar de beber depois de ter começado)

- Uso continuado apesar das consequências negativas, maior prioridade dada ao uso da substância em detrimento de outras atividades e obrigações

- Aumento da tolerância (necessidade de doses maiores de álcool para atingir o mesmo efeito obtido com doses anteriormente inferiores ou efeito cada vez menor com uma mesma dose da substância) 

- Por vezes, um estado de abstinência física (sintomas como sudorese, tremores e ansiedade quando a pessoa está sem o álcool).

Ao que parece, nem mesmo todo o glamour de Hollywood é capaz de amenizar a dor do divórcio. Em entrevista a revista People, Drew Barrymore confessou que teve problemas com o alcoolismo logo após se separar de Will Kopelman, pai de suas duas filhas, Olive e Frankie.

O ex-casal trocou as alianças em 2012, contudo, quatro anos depois assinaram as papeladas do divórcio, levando a atriz sofrer uma recaída em seu antigo problema: o álcool.

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"Em alguns momentos você pode olhar para alguém, ver uma pessoa forte, mas ela está quebrada e aí acabar pensando: Como ela acabou assim? Eu fui essa pessoa. Eu acabei quebrada", disse.

E continuou:

"Eu tentei amenizar o sofrimento e me sentir bem - e o álcool fez isso para mim. A coisa da bebida sempre foi uma constante para mim, algo do tipo: Você não pode mudar, você é fraca e incapaz de fazer o que é o melhor para você. Você segue pensando que vai dar conta, mas é ela [a bebida] que acaba se dando melhor em cima de você."

Durante a infância e adolescência, a estrela de ET - O Extraterrestre foi internada diversas ocasiões em clínicas de reabilitação por conta do abuso de álcool e drogas. Quando presenciou a dor do coração partido, Drew presenciou o lado escuro da sua vida mais uma vez.

"Depois que a vida que planejei para as minhas crianças não deu certo, cheguei a pensar que estava mais difícil que as coisas que passei quando eu era pequena. Foi mais pesado porque não dizia respeito apenas a mim. Também dizia respeito a essas crianças com as quais me importo muito. Aí provavelmente me importei tão mais com elas que deixei de cuidar de mim. Foi uma caminhada pelo fogo sofrida, bagunça e dolorosa, mas depois retomei a vida."

Hoje em dia, Barrymore está bem e recuperada. Inclusive, ela arrasa em seu programa de entrevistas, o The Drew Barrymore Show, recebendo celebridades de todo o mundo, como Anitta.

A sexta-feira, para muitos, é o dia de tomar uma cervejinha com os amigos ou outra bebida para relaxar das atividades do dia a dia. Mais da metade da população brasileira, 55%, têm o costume, mostra pesquisa feita pelo Instituto Brasileiro do Fígado (Ibrafig), sendo que 17,2% declararam aumento do consumo durante a pandemia de covid-19, associado a quadros de ansiedade graves por causa do isolamento social.

Hoje, 18 de fevereiro, é o Dia Nacional de Combate ao Alcoolismo, data destinada a conscientizar sobre danos e doenças que o consumo excessivo de bebidas alcoólicas pode causar, tanto em homens quanto em mulheres. 

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De acordo com o levantamento da Ibrafig, uma em cada três pessoas no país consome álcool pelo menos uma vez na semana. O consumo abusivo de bebidas alcoólicas foi relatado por 18,8% dos brasileiros ouvidos na pesquisa. Os dados foram levantados com base na resposta de 1,9 mil pessoas, nas cinco regiões do país. O estudo mostra ainda que, em média, os brasileiros ingerem três doses de álcool por ocasião, o que representa 450ml de vinho ou três latas de cerveja.

Diversos fatores podem desencadear a dependência alcoólica, diz o psiquiatra Rafael Maksud, da Clínica Ame.C. “Fatores que podem desencadear a dependência alcoólica são a predisposição genética, o início precoce do uso, doenças mentais preexistentes, condições culturais como associar o álcool à diversão, histórico de abuso sexual, violência doméstica, curiosidade, insegurança, entre outros”.

Maksud é da Associação Brasileira de Psiquiatria (ABP) e especialista em Saúde Pública, Dependência Química e Psiquiatria Integrativa pelo Centro de Atenção Psicossocial (Caps) e pelo Núcleo Ampliado de Saúde da Família e Atenção Básica (Nasf-AB).

Ele lembra que as consequências do alcoolismo a longo prazo são negativas sobre a saúde física e psíquica e, na maioria das vezes, causam prejuízos graves em todos os âmbitos da vida - laboral, familiar ou social. "Como exemplo, podemos citar a hepatite, cirrose, hipertensão, o aumento do risco de acidente vascular isquêmico, distúrbios sexuais diversos, demência, abstinências severas, depressão, ansiedade e psicoses induzidas pelo álcool”.

O consumo de bebidas nos fins de semana, que geralmente começa na sexta-feira e só termina no domingo, leva muita gente a crer que não é dependente do álcool, mas o hábito também pode causar danos à saúde, alertou o médico. 

“Nesse caso, inicialmente não se caracteriza uma dependência alcoólica, podendo, porém, ser entendido como uso nocivo de bebida alcoólica. O uso nocivo é um padrão de consumo que causa danos à saúde, físicos (como hepatite alcoólica) ou mentais (como piora de quadros ansiosos e depressivos). Padrões nocivos de uso são frequentemente criticados por outras pessoas e estão associados a consequências sociais adversas de vários tipos”. 

O psiquiatra explicou como o álcool atua no cérebro. “Quando a pessoa bebe se sente relaxada, já que sua percepção diminui. No entanto, o consumo regular reduz os níveis de serotonina no cérebro, um dos neurotransmissores responsáveis pela sensação de prazer e bem-estar. Sendo assim, o álcool agrava a ansiedade e, principalmente, a depressão”.

A psicóloga Monica Machado, formada pela Universidade de São Paulo, fundadora da Clínica Ame.C, reforça que o consumo frequente de bebidas alcoólicas descontrola a liberação regular de substâncias cerebrais responsáveis pelo controle emocional, o que eleva a vulnerabilidade às crises de ansiedade”. 

Por isso, acrescenta, “entender a relação entre ansiedade e álcool ajuda na busca de respostas mais concretas para reduzir as consequências do consumo excessivo de bebidas alcoólicas e do transtorno de ansiedade”.

O inverso também pode acontecer, ou seja, quem não tem distúrbios pode desenvolvê-los com o consumo excessivo de álcool. “A dependência em álcool pode ser uma das razões para o desenvolvimento de distúrbios, como a ansiedade, mas essa situação é complexa, já que a ansiedade também pode levar à dependência alcoólica”, afirma Mônica.

Além dos danos psíquicos e físicos, o alcoolismo pode comprometer o raciocínio mesmo quando a pessoa está sóbria. “Mesmo sóbrio, o paciente dependente de álcool, principalmente após vários de anos de uso da susbstância, tende a apresentar diversos déficits cognitivos que podem, inclusive, se tornar permanentes.  Por exemplo,  dificuldades de memória, consolidação de novos aprendizados, redução da capacidade de abstração e resolução de problemas, elementos importantes para a construção do raciocínio”, alerta Maksud. 

Mulheres e álcool

O alcoolismo atinge homens e mulheres, mas, para elas, os problemas de saúde ocorrem com maior rapidez, afirma o médico. “Pesquisadores descobriram que as mulheres têm maior vulnerabilidade fisiológica ao álcool. De acordo com cientistas, as mulheres produzem quantidades menores da enzima álcool desidrogenase (ADH), que é liberada pelo fígado e usada para metabolizar o álcool. Além disso, a gordura retém o álcool, enquanto a água ajuda a dispersá-lo. Logo, graças a seus níveis naturalmente mais altos de gordura e mais baixos de água corporal, as mulheres apresentam resposta fisiológica ainda mais complicada”.

Sendo assim, completa, “mulheres que consomem álcool em excesso também tendem a desenvolver dependência e outros problemas de saúde com mais rapidez que os homens. Elas costumam começar a beber mais tarde que os homens, mas levam muito menos tempo para se tornar dependentes e apresentar doenças hepáticas ou cardíacas, por exemplo.

Tratamento

Segundo o psiquiatra, o tratamento para o alcoolismo geralmente é feito com acompanhamento médico e terapêutico e alguns medicamentos podem colaborar. “Quando bem avaliado e diagnosticado, os medicamentos são bons coadjuvantes nos tratamentos do alcoolismo, pois ajudam no processo de abstinência e na prevenção das recaídas. O álcool estimula indiretamente a atividade opióide endógena, ao promover a liberação dos peptídeos endógenos na fenda sináptica.  Existe um tipo de medicação que atua como antagonista competitivo nos receptores opióides. Dessa forma, a administração de antagonistas opióides reduziria o consumo de álcool por meio do bloqueio pós-sináptico de alguns receptores”.

Tratamento gratuito

Alcoólicos Anônimos (AA): o grupo de ajuda mútua é referência no apoio ao alcoólatra que quer parar de beber. A participação é gratuita e um dos grandes princípios é o sigilo. Presente no Brasil há 80 anos, o Alcoólicos Anônimos possui reuniões em quase todas as cidades do Brasil. 

Caps – AD: os Centros de Atenção Psicossocial – Álcool e Drogas são unidades de saúde feitas para atender gratuitamente quem precisa tratar o alcoolismo. O acompanhamento é feito por médicos, psicólogos e terapeutas. Também há abertura para a participação da família.

Quando o dependente mora em uma cidade que não tem o Caps – AD, pode procurar uma unidade tradicional (que cuida da saúde mental) ou uma unidade básica de saúde de seu município para fazer o tratamento. Se houver necessidade de internação, é o próprio Caps que faz a solicitação e encaminha o paciente para alguma das instituições associadas.

Prevenção

Para quem não quer ser dependente, algumas atitudes podem contribuir para inibir o consumo excessivo de álcool, observa Monica Machado. 

“Primeiramente é necessário saber identificar pessoas com maior tendência a dependências e, para isso, procurar a ajuda de um profissional capacitado. Existem algumas dicas para pessoas que consomem álcool em excesso e gostariam de parar de beber: não tenha bebidas alcoólicas em casa; evite situações onde acha que irá perder o controle do uso; aprenda a dizer não ou peça ajuda enquanto não tenha esse controle; escolha um dia para deixar de beber e confine o consumo de álcool a situações específicas. E novamente, o principal: procure ajuda profissional adequada”.

Outra atitude, reforça o psiquiatra, é evitar o contato com bebidas na adolescência. “Quanto mais tardio o contato com bebidas alcoólicas, menor o risco de dependência. Alguns estudos mostram que adolescentes que começam a beber antes dos 15 anos têm quatro vezes mais risco de desenvolver uso abusivo de álcool do que quem inicia mais tarde, após os 21 anos. Também já foi relatado na literatura médica que os riscos para uso problemático do álcool diminuem cerca de  14% a cada ano que se adia o início do consumo. Isso ocorre pela vulnerabilidade que a imaturidade neurológica  própria da idade acarreta”, diz Maksud.

Um motorista foi preso ao dirigir embriagado enquanto fazia sexo com carro em movimento. O flagrante ocorreu na sexta-feira (13) em uma rua de Anápolis-GO. As informações são do G1.

"Ele foi abordado enquanto dirigia pelo bairro Jundiaí e recebia sexo oral. O teor dele, acusado pelo bafômetro, foi de 0,58 mg/l", disse o delegado Manoel Vanderic. Imagens divulgadas pela Polícia Civil mostram um balde de cerveja e latas jogadas dentro do veículo.

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O homem foi preso durante a Operação Direção Consciente, que autuou sete motoristas e multou 13 pessoas por dirigirem sob o efeito de álcool.

O Dia Nacional do Combate ao Alcoolismo, nesta sexta-feira (19), também inicia a Semana Nacional de Combate ao Alcoolismo, que conscientiza a sociedade dos prejuízos que o álcool pode causar à saúde física e psicológica. De acordo com a Organização Mundial da Saúde (OMS), o vício alcoólico é responsável por matar cerca de 3 milhões de pessoas ao ano.

Segundo levantamento da Organização Pan-Americana da Saúde (Opas), que entrevistou mais de 12 mil pessoas de 33 países da América Latina e Caribe, onde 30,8% eram brasileiros, o consumo de álcool se intensificou durante a pandemia do coronavírus (Covid-19). O estudo indica que 35% das pessoas com idade entre 30 e 39 anos, passaram a beber com mais frequência, numa média de cinco ou mais doses.

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A pesquisa também aponta que dobrou o consumo mensal de bebidas contrabandeadas ou produzidas em casa (como a cerveja artesanal), de 2,2% para 4,9%. De acordo com a entidade, a produção dessas bebidas possui nível exagerado de álcool, que corresponde a riscos de saúde, como intoxicação. Além disso, o estudo também constatou que, durante o isolamento social, a cerveja liderou 48,7% das preferências, contra 29,3% do vinho.

O alcoolismo, assim como a dependência de outras drogas, é uma doença crônica, que atinge o indivíduo como um todo. A psicóloga especialista em dependência química e professora da Universidade Guarulhos (UNG), Alessandra Chrisóstomo, explica que essa enfermidade já foi tratada como uma doença individual, biológica e considerada um desvio de caráter, mas, após diversas pesquisas, foi dado um novo olhar para o problema.

Segundo a psicóloga, é constatado que a dependência alcoólica prejudica funções cerebrais, como atenção, memória e percepção; aspectos psicológicos, entre eles, sentimentos e autoestima; sociais, como destruição de amizades e vida profissional; além de prejudicar a família. "Como uma doença multifatorial, necessita de um olhar sistêmico que atenda a todos estes aspectos, bem como de uma abordagem terapêutica efetuada por equipe multidisciplinar", explica Alessandra.

Durante o tratamento, Alessandra recomenda a inclusão de acompanhamento psiquiátrico junto a medicamentos, psicoterapia, terapia familiar, participação em grupos, como o Alcoólicos Anônimos (AA), e a reconstrução dos projetos de vida, como trabalho, estudo ou alguma atividade prazerosa e saudável. "A família, ou quem efetua este papel, é parte fundamental em todo o processo. Costumo intitular a dependência química de 'a doença dos vínculos', e desta forma, através da terapia familiar, um melhor relacionamento poderá ser restabelecido", afirma.

Durante o procedimento, cabe ao acompanhante estabelecer uma comunicação harmoniosa e determinar os limites do dependente. "Com isso, vínculos mais seguros e saudáveis poderão ser reconstruídos para que este ser humano que está em sofrimento possa ter uma vida plena, com qualidade, e que, finalmente, encontre seu caminho e seja verdadeiramente feliz", orienta.

Confinados em apartamentos pequenos e dominados pelo medo do coronavírus e seu impacto econômico, muitos russos estão preocupados com o retorno de um velho demônio: o alcoolismo.

"Quando me encontrei em casa sozinha, a primeira coisa que pensei foi 'ah, é um bom momento para ficar bêbada'", diz Tatiana, 50 anos, que está sóbria há quase sete anos e está confinada na região de Moscou.

"Nem todo mundo pode resistir durante o confinamento", comenta ao se conectar a uma reunião on-line dos Alcoólicos Anônimos. Desde a primeira semana de isolamento, as vendas de álcool aumentaram 65% na Rússia, de acordo com o instituto de pesquisa de mercado GFK.

Segundo uma investigação da associação Rússia Sóbria, 75% dos entrevistados compram mais álcool do que o habitual, tanto quanto nas festas de final de ano.

Esse aumento se deve em parte ao acúmulo de provisões, mas também a crenças populares perigosas: "80% dos entrevistados pensam que o álcool imuniza contra a COVID-19, quando é o contrário, reduz a imunidade e agrava as doenças crônicas", diz Sultan Khamzaev, chefe da organização Rússia Sóbria.

O consumo de álcool no país caiu mais de 40% entre 2003 e 2016, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), graças a uma campanha agressiva das autoridades.

Os russos agora bebem em média menos que os franceses ou os alemães. Os estragos do álcool, exacerbados em tempos de crise, permanecem na mente de todos.

"No confinamento, o nível de ansiedade em pacientes frágeis aumenta" e a população de risco "começa a beber" para relaxar, diz Vasili Shurov, psiquiatra especializado em vícios. Ele afirma que a clínica particular que ele administra em Moscou tem recebido uma avalanche de ligações.

Nos corredores do estabelecimento, onde todas as camas estão ocupadas ou reservadas, os pacientes vão para um quarto onde podem fumar. É o caso de um homem na casa dos trinta que chegou há três dias e garante, sob anonimato, que "é melhor assim para todos em casa".

Associações de combate à violência de gênero têm visto um aumento nas agressões desde o início do confinamento.

- "O álcool desperta o diabo" -

Embora seja muito cedo para estabelecer uma correlação com o aumento do consumo de álcool, Anna Rivina, diretora do centro "Não à violência", afirma que "o álcool desperta o diabo". Mari Davtian, advogada de direitos humanos, observa um aumento nas reclamações relacionadas ao álcool.

Como a que recebeu de Irina, uma mulher de 32 anos com um filho de dois anos, da região de Moscou: "Meu marido foi demitido, começou a beber e a bater em nós. Queria ir para a casa dos meus pais, mas ele ameaçou me denunciar às autoridades e dizer que coloco a criança em perigo saindo de casa".

O mesmo aconteceu com Ksenia, de 26 anos, e seu filho de 8 meses: "Meu marido começou a beber todos os dias e me bate por qualquer coisa. Eu não sei o que fazer, os tribunais estão fechados e eu nem consigo me divorciar", diz.

"O álcool e a pobreza aumentam a violência doméstica", afirma Aliona Popova, ativista que apoia a adoção de uma lei de emergência durante o confinamento, que descriminaliza as mulheres agredidas que fogem de casa, enquanto o deslocamento é proibido.

Enquanto isso, a Rússia Sóbria pede às autoridades que limitem a venda de álcool por pessoa ou fechem lojas especializadas.

"Um imenso trabalho foi realizado nos últimos anos. Mas agora estamos em uma situação de emergência. Corremos o risco de perder o que alcançamos se as pessoas estiverem desempregadas, deprimidas. E quando a quarentena terminar, uma longa e profunda crise econômica nos espera", diz Khamzaev.

Shurov também teme o desconfinamento: "As pessoas perderam a Páscoa, o Primeiro de Maio. E de repente poderão sair, beber (...) como se não houvesse amanhã".

Kanye West decidiu abrir o jogo sobre seu alcoolismo. Durante uma entrevista com a revista GQ, o rapper admitiu que chegou a tomar vodka com suco de laranja no café da manhã, e comentou sobre como a pressão das nomeações o levaram parcialmente ao alcoolismo.

- Imagine My Beautiful Dark Twisted Fantasy e Watch the Throne [sendo indicados] no mesmo ano e nenhum deles ser escolhido como Álbum do Ano. Imagine fazer The Life of Pablo e dirigir pela estrada e nunca ouvir nenhuma dessas músicas no rádio e sua esposa e sua filha estão no carro com você.

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O marido de Kim Kardashian ainda revelou que acabou se apegando à bebida para sentir que conseguia lidar com a pressão durante os eventos de premiação, e para ser o que ele chamou de Clark Kent - o Super-Homem:

- Eu sendo normal - isso nem é uma afirmação verdadeira. Você sabe o que é normal para mim? Um ato. Eu posso agir normalmente, e sou eu como Clark Kent. Mas artistas são pessoas que se consideram super-heróis.

Apesar de sua dependência e das polêmicas no tapete vermelho, Kanye contou que ninguém nunca se referiu a ele como um alcoólatra funcional.

- As pessoas me chamavam de louco, as pessoas me chamavam de tudo - mas não de alcoólatra em funcionamento. E eu estava bebendo suco de laranja com vodka de manhã.

O momento de parar de beber veio a partir de uma reflexão. O rapper contou que o filho de um dos pastores da igreja que frequenta disse que acharia bom de um álbum de rap sobre Jesus feito por Kanye West, e que isso fez a diferença.

- Um dia, eu estava no meu escritório, trabalhando na coleção de alta costura, e havia uma garrafa de vodka na geladeira. Eu ia tomar uma dose diária, e olhei e pensei: Diabo, você não vai me derrotar hoje. Essa afirmação é como um

O ator Jared Padalecki, famoso por interpretar Sam Winchester na série Supernatural, foi preso na manhã do último domingo (27) em Austin, no Texas, Estados Unidos. Segundo informações do site TMZ, Jared foi detido na saída de uma boate chamada Stereotype, onde ele já é conhecido e até é sócio. Por enquanto, o artista enfrenta duas acusações de agressão e uma de intoxicação pública, ou seja, alcoolismo.

Testemunhas oculares afirmaram ao veículo que Jared agrediu um barman dentro do estabelecimento. Do lado de fora, um amigo do ator tentou acalmá-lo, o que não adiantou. Jared ainda teria agredido o gerente do local. Eventualmente, ele foi detido pelos policiais - mas ainda teria tentado subornar as autoridades.

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A fiança de Jared é estimada entre 5 mil a 15 dólares (de 20 a 60 mil reais), mas ainda não se sabe se o ator permanece preso.

 Fábio Assunção compartilhou na tarde desta terça-feira (21) sua posição quanto a música com seu nome, que está estourando no Brasil e que faz referência ao uso abusivo do álcool. O ator, que virou meme após uma sequência de atos envolvendo bebidas, disse que não compactua com a brincadeira em cima do alcoolismo, mas que prefere conscientizar as pessoas ao invés de censurar a música. Por esse motivo, a renda arrecadada com a composição será doada para instituições que ajudam dependentes químicos.

“Antes de qualquer coisa eu preciso falar com as pessoas que passam pelo mesmo problema que eu. Eu não endosso, de maneira nenhuma, essa glamourização ou zueira com a nossa dor. Minha preocupação é com quem sente na pele a dor de ser quem é. Com as suas famílias,’ disse. “15% das pessoas do mundo tem problemas de adicção. É muita gente sofrendo por não conseguir controlar suas compulsões e eu acho importante lembrar a todos que isso não tá escrito na certidão de nascimento. Todo mundo começa do mesmo jeito,”completou.

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Nos comentários da publicação, os seguidores parabenizaram a atitude do global.

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O consumo de bebidas alcoólicas no Brasil sofreu uma queda entre 2010 e 2016, mas ainda é responsável por um número importante de mortes no País. A tendência de redução, porém, corre o risco de ser revertida e aumentar até 2025. Os dados constam de relatório publicado nesta sexta-feira, 21, pela Organização Mundial da Saúde (OMS), em seu levantamento anual do impacto das bebidas alcoólicas no mundo.

O consumo total de álcool por pessoa no Brasil caiu de, em média, 8,8 litros por ano em 2010 para 7,8 litros em 2016. No mundo, a média é de 6,4 litros por pessoa por ano. Na Europa, continente onde o consumo é o maior, a taxa chega a 9,8 litros. Mas o volume caiu em 10% desde 2010.

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A diferença entre homens e mulheres brasileiras é profunda. Em 2016, um homem bebia no País em média 13 litros de álcool por ano. Entre as mulheres, a média era de apenas 2,4 litros. A cerveja representa 62% de tudo o que é bebido no Brasil. Os destilados respondem por 34% e o vinho por apenas 3%.

Os últimos dados da OMS indicam que 1,4% da população brasileira era dependente do álcool, 59% afirmaram não terem bebido nos últimos 12 meses e 21%, que nunca bebem. Ainda assim, 6,9% das mortes no Brasil tem uma relação direta com o álcool.

Estimativa de alta

A OMS estima que medidas de prevenção adotadas nos últimos anos podem influenciado na queda do consumo brasileiro entre 2010 e 2016. Mas considera que a recessão na economia brasileira a partir de 2014 e a estagnação nos anos anteriores podem ter contribuído. O temor da entidade é que essa queda no consumo possa ser revertida até 2025 com uma eventual retomada do crescimento. De acordo com a OMS, há o risco de que a taxa volte a subir para 8,3 litros.

Para a organização, esse movimento de alta é esperado para o mundo todo nos próximos dez anos. Em todo o planeta, a entidade estima que 3 milhões morrem por ano por doenças ou acidentes relacionados com o álcool. Isso representa uma em cada 20 mortes. Para a entidade, a meta de reduzir o consumo em 10% até 2025 pode não ser atingida, diante do aumento dos índices em vários países, entre eles os das Américas.

O impacto tem sido maior em locais onde os recursos para saúde são mais escassos. Mais de três quartos dessas mortes ocorrem entre homens. Do total de mortes atribuídas à bebida, 28% estão relacionadas com acidentes ou violência; 21% delas têm relação com desordens digestivas e 19% com doenças cardiovasculares.

"Um número muito grande ainda de pessoas sofre as consequências do uso do álcool, por violência, acidentes, problemas de saúde mental e doenças como câncer", disse Tedros Adhanom Ghebreyesus, diretor-geral da OMS. "Essa é a hora de agir para prevenir essa ameaça séria à sociedade", disse em coletiva à imprensa.

Apesar de uma tendência positiva no papel dos estados, a OMS considerada que o número de vítimas é ainda "inaceitavelmente alto" na Europa e Américas. No mundo, a estimativa é que 237 milhões de homens e 46 milhões de mulheres sofrem com desordens relacionadas ao consumo.

Hoje, 2,3 bilhões de pessoas bebem álcool no mundo, e a taxa supera a marca de 50% nas Américas e Europa. Em média, cada pessoa bebe por dia o equivalente a dois copos de vinho de 150 ml, ou 750 ml de cerveja. Isso representa 33 gramas de álcool puro por dia.

O que também chama a atenção é que 27% dos adolescentes entre 15 e 19 anos bebem. Na Europa, esse índice chega a 44%. Nas Américas, é de 38%.

Na avaliação da OMS, governos precisam usar de forma mais proativa impostos sobre as bebidas para salvar vidas, além de promover proibições de publicidade.

Copa do Mundo

A entidade criticou o fato de que grandes eventos esportivos, como a Copa do Mundo, são patrocinados por empresas de bebidas, o que permite que a publicidade sobre o álcool seja transmitida para bilhões de pessoas pelo mundo, furando proibições de comerciais nas televisões e regras estabelecidas sobre a publicidade.

No Brasil, a Fifa exigiu que o País suspendesse as regras que impediam a venda de bebidas alcoólicas durante a Copa do Mundo de 2014 nos estádios. Em 2022, o Catar promete também permitir a venda dos produtos e sua publicidade - mesmo com o Corão impedindo que álcool seja consumido no país.

Segundo o representante da OMS Vladimir Poznyak, existe um diálogo entre a organização e as entidades esportivas. Mas ele admite que uma decisão cabe aos organizadores dos eventos esportivos. "Esse patrocínio não é alvo que vemos como positivo", disse.

No final do mês de agosto, Ben Affleck tomou a decisão de se internar pela terceira vez em uma clínica de reabilitação.

O irmão do ator, Casey Affleck, contou ao site ET Online que o o alcoolismo é um problema que assola toda a família, mas que Ben está tentando ficar sóbrio pelo bem dos três filhos e de sua ex-esposa Jennifer Garner.

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- O alcoolismo tem um enorme impacto não apenas na pessoa, mas também na sua família. Então, eu acho que pelo bem de seus filhos e pela mãe deles, e por ele mesmo, ele está tentando melhorar. A maioria dos meus avós são alcoólatras. Meu pai é um alcoólatra, tão mal quanto você pode ser, e ele está sóbrio há cerca de 30 anos. Eu estou sóbrio há cerca de seis anos. Ben está tentando juntar as coisas, e isso pode ser uma coisa muito difícil de fazer. Ele tem o tipo de recursos e tempo, felizmente, para aproveitar o tempo e ir para uma boa instalação.

Não teve quem não ficou chocado na última semana ao ver a imprensa internacional revelar que Mel B se internaria em uma clínica de reabilitação. A situação ficou ainda mais polêmica ao afirmarem que a ex Spice Girl trataria vício em álcool e sexo! Após muitas especulações a estrela se manifestou publicamente pela primeira vez e esclareceu a questão.

É fato que questões relacionadas a clínicas de reabilitação costumam comover o público, principalmente após a overdose de Demi Lovato. Quando o nome de Mel B também foi relacionado a um assunto tão delicado, claro que a notícia se espalhou rapidamente. Em um bate papo com Lea Michele, a beldade revelou que tudo se tratou apenas de um mal entendido:

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- As coisas foram um pouco distorcidas, digamos. Vamos lá: eu faço terapia desde que meu pai foi diagnosticado com câncer, nove anos atrás. Mas minha terapia muito um pouquinho porque eu estava em um relacionamento muito intenso, revelou Mel B, que ao final acrescentou:

-Não, eu não sou alcoólatra, não sou viciada em sexo. Eu fiquei com a mesma pessoa por dez anos. Tive sim que aliviar minhas dores. Sofro muito de Transtorno de Estresse Pós-Traumático!

A notícia de ela estaria com problemas que acarretariam em uma suposta reabilitação foram divulgadas pelo jornal The Sun. De acordo com o veículo, seu amigo, Rusty Updegraff, teria dito que ela estaria obcecada por sexo e tendo relações com até três homens por dia!

Lembra que, de acordo com jornal de The Sun, a cantora Mel B, de 43 anos de idade, pretende ir para a rehab para tratar um estresse pós-traumático, problemas com álcool e vício em sexo? Em entrevista, a ex-Spice Girl confirmou que pretende se internar em um centro de reabilitação no Reino Unido em setembro deste ano.

Agora, após o anúncio, o melhor amigo de Mel B decidiu se pronunciar a respeito e, para a surpresa de todos, negou que os motivos para a rehab sejam alcoolismo e vício em sexo.

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- Sim, ela tem alguns problemas em que está trabalhando, mas são questões emocionais decorrentes de tudo o que ela passou com o divórcio. Não é droga ou vício em sexo, contou Gary Madatyan à revista People.

Ainda, de acordo com Madaytan, Mel B está na terapia como qualquer outra mulher que tenha passado pelo tipo de casamento e divórcio que teve. Mas ela está bem e resolvendo as coisas.

- Elá é uma ótima mãe e um ótima amiga. Ela só tem estresse pós-traumático e está em tratamento há quatro ou cinco semanas.

E continua:

- Ela tem estresse, mas ela está tendo ajuda e é uma guerreira! Ela é uma Scary Spice (nome dado a ela quando ainda fazia parte da girl band).

A cantora se divorciou de Stephen Belafonte em abril do ano passado após dez anos de relacionamento conturbado.

Infelizmente parece que os centros de reabilitação estão abrigando cada vez mais famosos. Após Demi Lovato, de acordo com o The Sun, a cantora Mel B, de 43 anos, agora irá para a rehab para tratar um estresse pós-traumático, problemas com álcool e vício em sexo. Uma fonte do jornal descreveu a cantora como louca por sexo, afirmando que ela já dormiu com até três homens no mesmo dia após se divorciar do produtor Stephen Belafonte.

A ex-Spice Girl pretende se internar em um centro de reabilitação no Reino Unido mês que vem, e relatou que os últimos seis meses foram muito difíceis para ela.

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"Tenho trabalhado com um escritor em meu livro, Brutally Honest, e tem sido incrivelmente traumático revelar um relacionamento emocionalmente abusivo e confrontar tantos problemas da minha vida", contou Mel B.

Ela ainda revelou que a bebida acaba servindo como um anestésico para a dor que ela sente, mas que tem completa noção de que isso é apenas uma maneira de mascarar o que realmente está acontecendo.

"Mas o problema nunca foi sexo ou álcool - está por baixo de tudo isso. Tenho plena consciência de que estou em um momento de crise. Ninguém me conhece melhor do que eu, mas estou lidando com isso".

Mel B se divorciou de Stephen Belafonte em abril do ano passado após dez anos de relacionamento polêmico e cheio de brigas.

Em 'O Outro Lado do Paraíso', os problemas de Beth (Glória Pires) com o álcool irão se agravar ainda mais nos próximos capítulos. Tudo começará quando ela souber que não poderá doar seu rim a Adriana (Julia Dalavia), pois seu antigo vício na bebida prejudicou o órgão, impossibilitando que ela tome os remédios necessários para o procedimento cirúrgico, segundo o site Notícias da TV. Desesperada, ela começará a surtar aos poucos, chegando inclusive a agredir Clara (Bianca Bin).

Ao chegar na casa da vingativa, a ex-dona do bordel irá quebrar um carrinho cheio de bebidas, revoltada com seu próprio problema. Nervosa, Janete (Daniela Fontan) precisará alertar a patroa e Patrick (Thiago Fragoso) para ajudá-la. Ao ver a situação, o advogado irá pedir para que Beth conte a mocinha o vício que ele a ajudou a lutar contra e esconder. “Eu bebo, Clara. Ou melhor, bebia”, revelará a mãe de Clara, deixando a filha confusa quanto a gravidade do problema. “É mais sério do que pode imaginar. Meus rins estão ótimos, eu seria uma excelente doadora, mas meu fígado está comprometido. Início de cirrose”, explica. Ao entender a gravidade do caso, a mocinha fará de tudo para tentar ajudar Beth, impedindo que ela saia de casa, numa tentativa de controlar seu vício.

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Abstinência

A proibição a deixará nervosa, fazendo com que ela implore por bebida à filha, que, por sua vez, se nega a fornecer. “Se não quer me ajudar, vou sozinha. Eu me viro”, dirá Beth, se dirigindo à porta antes de ser segurada por Clara e Patrick. A cena irá gerar uma discussão, deixando a alcoólatra ainda mais estressada. “Agora quer mandar em mim, porque tem dinheiro. Eu estou na sua casa, vivendo graças ao que você tem. Mas não sou obrigada a fazer o que quer”, dispara ela, segundo a colunista Patrícia Kogut. Na tentativa de fugir, uma vez que novamente será barrada, ela irá agredir Clara e Patrick e empurrará os dois para tentar passar pela porta.

Diante da ‘prisão domiciliar’, a personagem de Glória Pires começará a sofrer cada vez mais com a abstinência, e chegará ao ponto de tentar beber álcool de limpeza, sendo flagrada pela empregada da casa. “Sai daqui, não tem nada com isso”, retrucará Beth, que será impedida por Patrick de seguir em frente com a ideia. “Sabe que não pode...”, dirá ele. “Eu sei, sei que não posso, mas...”, tentará argumentar a viciada.“É só um gole. Só um gole para eu me restabelecer", implorará ela, sem sucesso.

Ao retornar para o seu quarto, Beth irá atrás de outra coisa para suprir sua necessidade, e resolverá matar seu desejo com frascos de perfume. Nesse momento, no entanto, Clara entrará no quarto e conseguirá impedi-la mais uma vez. Ao ver o estado da mãe da mocinha, Patrick sugere que ela procure ajuda profissional. "Eu não tenho tempo, preciso ficar boa para doar meu rim para a Dri”, afirma Beth, que suplica: “É tão difícil, tão difícil. Dói... Eu sinto dor, sinto meu corpo como se tivesse recebendo agulhadas. Me ajuda, me ajuda”. Segundo o colunista Daniel Castro, as cenas devem ir ao ar a partir de abril.

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Rodrigo Faro trilhou um caminho muito longo até chegar onde está. Atualmente apresentador, o astro também já foi ator e cantor, sempre se renovando e trazendo alegria ao seu público. E quando ele estava bem perto de realizar o seu sonho de comandar um programa de televisão, contou com a ajuda de amigos famosos como Eliana e Faustão, que já tinham experiência nos palcos. Hoje em dia, Faro acaba ficando em primeiro lugar na audiência dos sábados, assim como costumava ficar no domingo, quando seu programa era exibido nesses dias. Porém, para ele, vencer os colegas não traz só alegrias.

- É indelicada a situação. É uma sensação muito complicada. Mas por outro lado, eles me ajudaram a chegar até aqui.

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O astro também não deixou de agradecer o apoio da amiga Eliana e também desejar bons sentimentos para ela, que se encontra em repouso por conta de um momento delicado em sua segunda gravidez.

- Quando eu cheguei na Record foi a primeira pessoa que me recebeu na casa. Ela é uma pessoa muito especial por quem eu tenho um carinho muito grande. Ela está passando agora por um momento difícil, mas que ela já venceu. A gente quer que a Manuela nasça com muita saúde, quero que ela e o Adriano sejam muito felizes.

- Vim de uma família de classe média, com uma mãe professora, e que um pai que faleceu vítima de alcoolismo e que não tinha condições de nos ajudar financeiramente, dar todo o suporte para nos ajudar. Eu comecei a trabalhar muito cedo para ajudar. É difícil, eu presenciei muitas cenas que ficaram na minha cabeça para sempre. Várias vezes com oito, nove anos, eu tive que proteger minha mãe de uma situação complicada.

O apresentador ainda cita que se preocupa em ser um pai melhor para suas filhas, já que sua experiência na infância não foi muito positiva.

- Eu estava no palco e a minha mãe veio me dar a notícia [da morte do pai]. Mas ele já não era uma pessoa presente. Eu peguei momentos muito bons com o meu pai, mas infelizmente a bebida destruiu esses momentos. Eu sinto falta dele, ele poderia estar aqui hoje conosco, mas a bebida não deixou. Eu quero ser um pai maravilhoso, que infelizmente meu pai não conseguiu ser.

Um medicamento usado para tratar o alcoolismo em combinação com outras substâncias poderão contribuir para a erradicação do vírus da aids nas pessoas soropositivas em tratamento - é o que aponta um estudo divulgado nesta terça-feira (17).

O medicamento, chamado disulfiram, acorda o vírus adormecido no organismo infectado, permitindo assim destruir tanto o vírus quanto as células que o abrigam - e isso sem efeitos colaterais, notam os autores da pesquisa, publicada na revista especializada The Lancet HIV.

Atualmente um tratamento antirretroviral (ART), um coquetel de medicamentos padrão chamado terapia tripla, permite manter o vírus (hiv) em controle nos pacientes soropositivos, mas sem deixá-los completamente livres.

O vírus permanece à espreita no organismo das pessoas tratadas, de forma latente (inativo). Este reservatório, difícil de alcançar, é um dos maiores obstáculos para o desenvolvimento de um tratamento para proporcionar alguma cura. "Acordar" o vírus latente é uma estratégia promissora para livrar o paciente do hiv.

Mas "despertar o vírus é apenas o primeiro passo para eliminá-lo", disse Julian Elliot, diretor de pesquisa clínica no departamento de doenças infecciosas no Hospital Alfred de Melbourne (Austrália), primeiro autor do estudo. "Agora, temos que trabalhar a maneira como nos livrarmos das células infectadas", acrescentou.

Outras drogas foram também testadas para atacar o reservatório de hiv, mas sem muito sucesso, ou que se mostraram tóxicas. No ensaio clínico liderado por Sharon Lewin, diretora do Instituto Doherty em Melbourne, 30 pessoas em tratamento antirretroviral receberam doses crescentes de disulfiram durante um período de três dias.

Na dose mais elevada, a estimulação do hiv adormecido sem reações adversas nos pacientes, foi obtida, de acordo com os autores. "Este teste mostra claramente que o dissulfiram não é tóxico e é seguro de usar, e que poderia muito provavelmente ser o único a mudar a história", disse Lewin em comunicado divulgado por seu instituto.

O próximo passo, segundo os pesquisadores, é testar esta droga em combinação com outras, tendo como alvo o próprio vírus. "O resultado obtido continua insuficiente", disse à AFP Brigitte Autran, especialista em imunologia e em aids da Universidade Pierre et Marie Curie/Inserm, em Paris, e co-autora de um comentário acompanhando o artigo.

"Ainda estamos muito longe de encontrarmos a solução para obtermos uma verdadeira cura dos pacientes soropositivos e até mesmo uma remissão que permitiria suspender o tratamento", afirmou a especialista.

Com mais de 34 milhões de mortes até hoje, o hiv continua sendo um grande problema de saúde pública, segundo a OMS. No final de 2014, registrava-se cerca de 36,9 milhões de pessoas vivendo com o hiv.

Daniel Radcliffe já passou por várias superações. E hoje, com 26 anos de idade, o ator resolveu comentar sobre o problema que teve com bebidas alcoólicas entre os 18 e 20 anos.

- Sempre que eu ia sair para dançar, telefones com câmera apareciam. Isso me fazia muito autoconsciente, e qual é a maneira mais fácil de escapar de ser autoconsciente? O álcool é uma maneira rápida de fazer isso. Por isso, foi relacionado desta maneira, contou ele para a revista Playboy americana.

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O astro de Harry Potter não costuma falar sobre isso, evitando o assunto por conta da forma como ele é retratado:

- Se torna algo doloroso assistir a seus problemas pessoais na TV, que você realmente tentou ser sincero, se tornarem combustível para programas de fofoca. Eu era meio fraco com relação a isso, mas uma vez que você começa a falar sobre isso, é tudo o que você vai falar.

Ele, que está namorado com a atriz Erin Darke, até mesmo fez questão de dizer, que não importa o que ele diga sobre como isso aconteceu e como ele parou, que a chamada no jornal será bêbado no set de Harry Potter.

O Ministério da Justiça foi obrigado a tirar da sua página no Facebook um peça da campanha "Bebeu, Perdeu", que mira o abuso do álcool por adolescentes, depois da reação furiosa dos internautas. O post mostra duas adolescentes rindo de uma terceira, que aparece triste enquanto olha o celular e o texto diz: "Bebeu demais e esqueceu o que fez? Seus amigos vão te lembrar por muito tempo."

A ideia de passar mensagens bem humoradas para que os jovens não bebam foi vista pelos internautas como machista e indutora de bullying e assédio sexual. Em poucas horas, já havia recebido centenas de críticas, até que o ministério decidiu tirá-la do ar, substituindo por uma explicação. "A campanha ?#?BebeuPerdeu é muito mais do que isso. Nós nos equivocamos com a peça. Ela tem o objetivo de conscientizar jovens até 24 anos sobre os malefícios do álcool. Atuamos em políticas públicas em conjunto com a Secretaria de Políticas para a Mulher (SPM) contra a violência doméstica, o feminicídio e outras formas de violência contra a mulher. Pedimos desculpas pelo mal entendido e ao mesmo tempo contamos com a colaboração de todos na campanha. Abraços", diz o texto.

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Ainda assim, os internautas não perdoaram. A campanha toda - que é composta de cinco VTs, cartazes em aeroportos e rodoviárias, além de um post no Facebook por dia até o 22 deste mês - passou a ser criticada como moralista e ineficaz. Ainda assim, o ministério afirma que será mantida. A assessoria de imprensa, no entanto, informou à reportagem que todas as demais peças estão sendo revisadas - para que se tenha certeza de que não vão também causar reações negativas.

O post criticado pelos internautas usa uma foto de um site das chamadas stock photos - ensaios feitos para venda comercial -, o shutterstock, usado comumente por empresas de publicidade. O título do ensaio é "teenage girl being bullied by text message in mobile phone" - em português, "adolescente sofrendo bullying por mensagem de texto de celular" -, o que ajuda a explicar a reação negativa à peça.

Os demais vídeos e cartazes, que devem ser mantidos pelo ministério, mostram jovens, homens e mulheres, que deixaram de se divertir por estarem bêbados demais ou por estarem de ressaca no dia seguinte. Em um dos VTs, uma jovem acorda de ressaca e vê fotos dos amigos se divertindo na noite anterior e se dá conta que perdeu o paquera para outra menina. Em outro, um rapaz bebe demais, não consegue beijar a menina que queria e a perde para outro. O ministério confirma que a campanha será mantida não apenas para o carnaval, mas para momentos como férias escolares, réveillon e Oktoberfest.

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