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Laboratórios de todo o País tem até o fim desta terça-feira para informar à Agencia Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) sobre a situação de seus estoques. O órgão notificou 14 empresas na última segunda-feira, após uma série de publicações afirmarem a falta de medicamentos em território nacional. A fabricação e distribuição de remédios teriam sofrido reflexo da paralisação dos servidores, em greve desde 16 de julho.

O Ministro da Saúde, Alexandre Padilha, disse, na semana passada, que a escassez de medicamentos e insumos registrada em unidades do País não teria relação com a greve de funcionários da Anvisa. A agência, no entanto, ressalta não ter certeza nas consequências que a paralisação possa ter causado para a saúde dos brasileiros.

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"Queremos saber se há de fato falta de produto e o motivo para adotarmos medidas cabíveis junto às empresas", afirma o diretor presidente da Anvisa, Dirceu Barbano. Conforme nota oficial divulgada pelo órgão, os 14 laboratórios notificados tiveram seus medicamentos citados, em algum momento, pela imprensa como estando em falta nas prateleiras de farmácias ou unidades de saúde. Barbano afirma ainda que "não há relatos das Secretarias de Saúde dos Estados e dos Municípios sobre desabastecimento".

Apesar de o constante rebatimento do ministério de que nenhum medicamento deixou de ser distribuído em função da greve, auditores e técnicos da Receita Federal afirmaram ao Grupo Estado, no último dia 23, que há mercadorias paradas nos portos em função da paralisação da categoria.

No documento, a Anvisa solicita ser avisada sobre qualquer problema relacionado a liberação de medicamentos. O Sindicato Nacional dos Servidores das Agências Nacionais de Regulação (Sinagências) negocia, ao longo desta terça-feira, com o governo federal o fim da greve.

A categoria está em greve nacional há 72 dias. Uma reunião de negociação aconteceu na tarde da última segunda onde o Ministério do Planejamento apresentou a proposta oficial do governo. A categoria negou e fez uma contraproposta que é analisada nesta terça. Questionado sobre o fim da greve nacional, o Sinagências afirma que se o governo não mudar a oferta, a paralisação continua. "A proposta feita ontem (segunda) não atende o mínimo do que a categoria pede. Do jeito que está, não haverá acordo. Esperamos que o governo altere para haver acordo o quanto antes", diz o diretor de comunicação do sindicato, Ricardo Holanda.

O subsecretário de Aduana e Relações Internacionais da Receita Federal, Ernani Checcucci Filho, negou nesta quinta-feira que atrasos na entrega de medicamentos, materiais perecíveis ou produtos de saúde estejam ocorrendo no âmbito da Receita Federal. Segundo ele, isso pode ser garantido porque o órgão possui gestão e acompanhamento dos processos de importação de todos os produtos por meio de um sistema informatizado.

Nos últimos dias, usuários de medicamentos importados fizeram denúncias na imprensa, alegando que não podiam continuar seus tratamentos por falta de remédios vindos de outros países. "Posso afirmar categoricamente, sem sombra de dúvidas, que não existe medicamento ou produto de saúde que esteja em atraso na Receita Federal", afirmou Checcucci Filho.

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O subsecretário reforçou sua posição alegando que, "em hipótese nenhuma" atraso ou retenção de medicamentos podem ser atribuídos à Receita por conta do movimento de paralisação ou operação-padrão da Receita.

Ele disse que, é possível, sim, estar ocorrendo atrasos, mas em fases de liberação anteriores. No caso de alguns medicamentos, é preciso ter aval da Anvisa e, de produtos agropecuários, da equipe do Ministério da Agricultura. "Na Receita, não existe atraso ou retenção. Podemos fazer consultas por tipo de mercadorias, mas não posso me manifestar sobre etapas anteriores", concluiu.

Duas liminares concedidas pela Justiça Federal determinam que a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) providencie em até 48 horas a inspeção de medicamentos, vacinas e insumos importados por laboratórios associados ao Sindicato da Indústria Farmacêutica e ao Centro das Indústrias do Rio de Janeiro. A carga está retida em portos e aeroportos desde o dia 16 de julho, quando os servidores da agência decidiram pelo início de uma greve.

"O direito de greve dos servidores não pode prevalecer sobre o direito da população ao pleno funcionamento dos órgãos de saúde, até mesmo quanto ao fornecimento de medicamentos", escreveu o juiz Alfredo de Almeida Lopes, da 24.ª Vara Federal, que concedeu uma das duas liminares.

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No mandado de segurança coletivo, as entidades que representam os laboratórios alertaram para o risco de desabastecimento de medicamentos. "Por conta da paralisação (...) as empresas estão sendo lesadas pela impossibilidade de obtenção de insumos e mercadorias em geral. (...) A permanecer a situação, em breve faltarão medicamentos para a população", alertaram as entidades.

Os laboratórios também precisam negociar com seus clientes, entre eles o governo federal, para não serem penalizados com as multas por descumprimento contratual.

A ação cita os casos dos laboratórios MerckSerono, "que aguarda a liberação de medicamentos para doenças crônicas ou graves", para o tratamento de câncer e diabetes, que fazem parte do programa Farmácia Popular do governo federal, e GlaxoSmithKline, fabricante de "medicamentos e vacinas essenciais sem similar no Brasil".

A Anvisa editou portaria que estabelece o deferimento antecipado de licenciamento de importação de bens caso a mercadoria não seja avaliada em cinco dias. Para a advogada Cheryl Berno, chefe da divisão tributária do Sistema Firjan, que ingressou com as duas ações, a portaria tem efeito nulo. "Esses produtos têm de ficar armazenados pelos laboratórios até a fiscalização da Anvisa. As empresas não têm logística para isso. Em muitos casos, vacinas e medicamentos são encaminhados diretamente para o governo", explica a advogada. As informações são do jornal O Estado de S.Paulo.

O Sistema Único de Saúde (SUS) irá distribuir o Trastuzumabe, um dos mais eficientes medicamentos de combate ao câncer de mama. O anúncio foi feito, nesta segunda-feira (23), pelo Ministério da Saúde, como parte do Plano Nacional de Prevenção, Diagnóstico e Tratamento do Câncer de Colo do Útero e de Mama, lançadono ano passado para expandir a assistência oncológica no Brasil.

A previsão é de que sejam investidos R$130 milhões por ano para disponibilizar o remédio à população. “A expectativa é que o Trastuzumabe beneficie 20% das mulheres com câncer de mama em estágio inicial e avançado”, afirmou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha. O câncer de mama é o segundo mais comum no mundo e o mais frequente entre as mulheres. Estima-se que, no Brasil, ocorram 52.680 novos casos entre 2012 e 2013.

Segundo o Ministério da Saúde, a compra dos medicamentos será publicada ainda nesta semana no Diário Oficial da União (DOU). A partir daí, o SUS terá 180 dias para efetivar a oferta à população.

A aquisição será possível graças a uma política de economia de custos gerada por inovação tecnológica, parcerias público-privadas, comparação de preços internacionais e a centralização de compras. “A melhor gestão dos recursos possibilitou gerar uma economia de R$ 1,7 bilhão/ano no orçamento do ministério. Isso nos permite ampliar o acesso dos brasileiros às novas tecnologias”, explicou Padilha.

O medicamento diminui em 22% o risco de morte de mulheres com a doença e ainda reduz as chances de reincidência do câncer. Em 2011, o ministério gastou R$ 4,9 milhões para atender a 61 pedidos judiciais. Esse ano já foram gastos R$ 12,6 milhões com a compra do Trastuzumabe por demanda judicial.

Uma carga contendo 500 quilos de medicamentos e remédios proibidos de serem vendidos foi apreendida nesta quinta-feira (19), na residência de um casal cujos nomes não foram divulgados, no bairro de Água Fria, situada na Zona Norte do Recife. Pramil, estimulante sexual masculino, e o medicamento utilizado para a prática de aborto, o Cytotec, faziam parte da mercadoria.

A Delegacia de Roubos e Furtos de Cargas (DPRFC) recebeu a denúncia de um depósito clandestino de medicamentos, após a prisão que aconteceu nesta última sexta-feira (13). Foi quando os policiais conferiram que a carga havia sido roubada da cidade de Messias, no estado de Alagoas, no dia 26 de abril.

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Anticoncepcionais e remédios usados apenas em hospitais e postos de saúde também foram encontrados. A dupla foi autuada em flagrante por adulteração de medicamentos, contrabando e receptação qualificada. A pena pode passar de 25 anos.

O homem foi encaminhado ao Centro de Triagem (Cotel), em Abreu e Lima, e a mulher à Colônia Penal Feminina do Bom Pastor, no bairro da Iputinga, Zona Oeste do Recife.

Nesta segunda-feira (4), começaram a ser distribuídos gratuitamente três medicamentos contra a asma, prioritariamente para crianças. Publicado no Diário Oficial da União (DOU), pelo Ministério da Saúde, a Portaria 1.146 amplia a cobertura da gratuidade no Programa Farmácia Popular do Brasil, que já permitia a distribuição de medicamentos para tratamento da hipertensão arterial e diabetes. 

A ação faz parte do programa Brasil Carinhoso, lançado pela presidente Dilma Rousseff no ultimo dia 14, que pretende ampliar a prevenção e o tratamento de doenças que afetam as crianças. De acordo com o Ministério da Saúde, a asma é a segunda principal causa de internação de crianças de até cinco anos no Sistema Único de Saúde (SUS).

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Esta medida integra a campanha “Saúde Não Tem Preço”, e os medicamentos brometo de ipratrópio, diproprionato de beclometasona e sulfato de salbutamol, disponíveis para a asma, estão disponíveis gratuitamente para toda população, independente da faixa etária. 

Para ter acesso aos remédios, é obrigatório que os pacientes apresentem receita médica, CPF e documento com foto. Para menores de idade, a documentação poderá ser a do representante legal, mas com receita médica em nome do paciente.

 

O Diário Oficial da União publicou nesta sexta-feira o veto da presidenta Dilma Rousseff à venda de remédios que não exijam prescrição médica em supermercados, armazéns, empórios, lojas de conveniência e similares.

De acordo com o texto, a liberação traria dificuldades para o controle da comercialização, assim como poderia estimular a automedicação e o uso indiscriminado, prejudicando a saúde pública. A decisão considerou a análise dos ministérios da Saúde e da Justiça.

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O projeto se originava da Medida Provisória 549/2011, que trata de isenção de impostos sobre produtos destinados a pessoas com deficiência, e que previa, no Artigo 8º, a ampliação da permissão de venda.

Em homenagem ao Dia do Uso Racional de Medicamentos, celebrado no dia 5 de maio – próximo sábado –, uma ação educativa promovida pela Faculdade Pernambucana de Saúde (FPS) será realizada nesta sexta-feira (4), das 8h às 17h. A instituição fica no bairro da Imbiribeira, na zona sul do Recife.

Na ocasião, alunos e professores do curso de farmácia da FPS, além de farmacêuticos e residentes do IMIP, irão distribuir materiais informativos e educativos com dicas importantes para o uso adequado de medicamentos.

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Quem está fazendo o uso de muitos medicamentos, por exemplo, deve se organizar para manter o tratamento com horários e doses corretas da medicação, assim como não devem indicar o mesmo medicamento para outras pessoas, porque cada pessoa recebe o tratamento adequado ao seu tipo de problema. Além disso, é importante observar a data de vencimento assim como redobrar o cuidado com as crianças em casa, para não deixar os medicamentos ao alcance dos pequenos.


Serviço
Homenagem ao Dia do Uso Racional de Medicamentos
Horário: 8h às 17h
Local: Faculdade Pernambucana de Saúde, Campus 1 (Rua Jean-Émille Favre, 422, Imbiribeira)
Informações: (81) 3035.7777 | contato@fps.edu.br

Os medicamentos vendidos em todo o país ficarão mais caros a partir do dia 31 de março. O reajuste de 5,85% nos preços dos remédios foi autorizado pelo Governo Federal. A Resolução da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (Cmed) publicou a decisão no Diário Oficial da União (DOU) nesta segunda-feira (19).

Conforme a publicação, o ajuste no valor dos medicamentos é baseado em um modelo de teto de preços calculado com base no fator de produtividade e na variação do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). O reajuste será empregado de forma diferenciada, seguindo a lógica de que na classe com maior número de remédios genéricos o acréscimo no valor deverá ser maior.

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De acordo com a CMED, nos medicamentos referentes às classes terapêuticos com participação de genéricos em faturamento igual ou superior a 20%, poderá ser aplicado o aumento de 5,85%. Já a categoria intermediária, com faturamento entre 15% e 20%, corresponde ao ajuste de 2,80%. Por fim, os produtos com participação de genéricos no faturamento abaixo de 15% terão reajuste negativo de 0,25%.

Para efetuar o reajuste, as empresas deverão apresentar a CMED um relatório de comercialização. No caso de ajuste superior ao teto estipulado, existe a previsão de multa.

A orientação da câmara é de que os fabricantes de medicamento deverão manter a disposição dos consumidores e dos órgãos de defesa do consumidor uma lista atualizada com os novos preços.

O único anticoagulante de uso oral que pode ser tomado com outras medicações, a rivaroxabana, já pode ser usado para prevenção de doenças vasculares como acidentes vasculares cerebrais (AVCs), embolia sistêmica em pacientes com arritmia cardíaca, como a fibrilação atrial, e no tratamento de tromboembolismo venoso (TEV), conhecido como trombose. A liberação foi feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). Em estudos feitos com o medicamento, o risco de recorrência de trombose profunda caiu pela metade.

O Brasil é o país com maior número de mortes por derrame cerebral no continente. São quase 130 mil casos todos os anos, segundo dados da Ispor (Sociedade Internacional de Farmacoeconomia , na sigla em inglês). A fibrilação atrial é um tipo de arritmia cardíaca que atinge cerca de 1,5 milhão de brasileiros e é uma das principais causas de derrame cerebral, responsável por 20% de todos os casos registrados no país.

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O tromboembolismo venoso (TEV), que atinge entre uma e duas pessoas por grupo de mil habitantes no Brasil, compreende os casos de trombose venosa profunda (TVP) e de embolia pulmonar (EP). É caracterizado pela obstrução total ou parcial da veia por um coágulo, que impede o retorno do sangue ao coração da forma correta.

Foram apreendidos 18 milhões de medicamentos irregulares no Brasil em 2010, segundo informações do Ministério da Justiça. As operações conjuntas da Polícia Federal, da Polícia Rodoviária Federal e da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) para apreensões de medicamentos falsificados aumentaram de 10 para 60 de 2007 para 2010. Já os locais inspecionados durante as operações aumentaram nove vezes, de 136 para 1.245.

Os estados com maiores apreensões no ano passado foram a Bahia, com 15 milhões de comprimidos, e o Distrito Federal, com 749 mil comprimidos. Entre os produtos apreendidos estão remédios falsificados, contrabandeados, sem registro, vencidos ou impróprios.

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Dentre os medicamentos falsificados e os contrabandeados mais encontrados no Brasil estão os usados para tratamento da disfunção erétil, os anabolizantes e os para obesidade. Relatório produzido pelo Conselho Nacional de Combate à Pirataria (CNCP) revela que os produtos falsificados não são encontrados apenas no mercado informal, mas em farmácias, drogarias e lojas.

O aumento das apreensões, segundo o Ministério, é resultado de um acordo assinado entre o Ministério da Justiça, por meio do (CNCP), e Anvisa em 2008 para melhoria do processo de fiscalização e punição. O acordo está entre os objetivos estratégicos do Plano Nacional de Combate à Pirataria.

Uma operação realizada por policiais de Combate a Pirataria em parceria com a Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) conseguiu interditar um estabelecimento onde eram armazenados medicamentos clandestinos. A ação aconteceu na manhã desta terça-feira (29), na Rua 11 de fevereiro, bairro dos Torrões, no Recife. No depósito, foram apreendidos uma grande quantidade de medicamentos sem registro, falsificados e fora da validade. Além de bulas de remédios e embalagens que ainda não tinham sido usadas.       

Os agentes da polícia chegaram ao local depois de quase sete meses de investigação. No momento da abordagem, os policiais encontraram apenas o dono da residência. Ele foi encaminhado à delegacia para prestar depoimentos. Mas adiantou que não tem envolvimento com os produtos e que apenas alugou o imóvel.  

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Vários tipos de medicamentos foram encontrados, entre eles estavam caixas de Varicell (receitado para varizes), Cialis (para quem sofre de disfunção erétil) e o Citotec, que é uma droga abortiva e está proibida no Brasil. O acusado de ser o dono dos produtos é Wagner Amâncio, que está sendo procurado pela polícia.

De acordo com o gerente da Apevisa, Jaime Brito, as embalagens e bulas encontradas no local indicam que os produtos estavam sendo falsificados na própria residência. Ele acrescentou ainda que os medicamentos podem ter sido desviados, já que se apresentavam de forma regular.

Cerca de R$ 500 mil em medicamentos foram roubados de uma distribuidora na manhã desta segunda-feira, 28, no bairro do Boqueirão, em Curitiba, Paraná. Pelo menos cinco suspeitos invadiram a empresa e renderam os funcionários por volta das 9 horas. Segundo a Polícia Militar, há a suspeita de que os criminosos já estariam dentro da distribuidora. Os remédios foram carregados em um caminhão e em um veículo. Ninguém foi preso. O caso será registrado na Delegacia de Furtos e Roubos.

O programa “Saúde Não tem Preço”, lançado em fevereiro pelo governo federal, está cada vez mais beneficiando os brasileiros. Em Pernambuco, o número de pessoas que recebem medicamentos de hipertensão e diabetes teve um aumento de 283%, entre janeiro e outubro.  No início do ano 13.586 pessoas retiraram medicamentos nas 251 farmácias e drogarias credenciadas. Já em outubro esse número passou para 52.015.

Em todo o país, o crescimento foi de 251%, durante o mesmo período. O número de brasileiros que são atendidos mensalmente pelo “Saúde Não Tem Preço” passou de 853.18, em janeiro, para quase 3 milhões em outubro. Durante este período 6,5 milhões de pessoas foram beneficiadas, deste total, 112.215, só em Pernambuco.

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No estado, o número de diabéticos beneficiados pelo programa cresceu 183%, passando de 5.555, em janeiro, para 15.748, em outubro. Já em relação aos hipertensos, o aumento foi de 352% no mesmo período – passou de 9.629 para 43.528. “Os números mostram que o brasileiro está mais e melhor assistido para o tratamento dessas doenças diretamente relacionadas aos novos hábitos de vida da população, que são a diabetes e a hipertensão”, observou o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.

"Além de receber o remédio gratuitamente, o trabalhador tem a possibilidade de adquirir o remédio no local mais próximo do seu trabalho ou casa, sem precisar se ausentar do trabalho ou alterar sua rotina para isso. É só buscar a farmácia credenciada", explicou o chefe de gabinete do Ministério da Saúde, Mozart Sales.  

Os medicamentos são oferecidos nas mais de 20 mil farmácias e drogarias da rede privada credenciadas ao Aqui Tem Farmácia Popular. Para obter-los o usuário precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica, exigida pelo programa para evitar a automedicação.

Cerca de 30 toneladas de medicamentos com prazo de validade vencido foram apreendidos na nesta quarta-feira (28), pela Polícia Civil. O material estava alocado em dois depósitos clandestinos, localizados no bairro de Jardim São Paulo, Zona Oeste do Recife. A polícia já tinha um mandado de busca e apreensão para os dois depósitos. No interior do maior, as caixas de medicamentos e produtos como luvas cirúrgicas e seringas estavam faturadas em nome da empresa Mega Distribuidora Hospitalar.

Técnicos da Agência Pernambucana de Vigilância Sanitária (Apevisa) acompanharam os policiais e analisaram o conteúdo das caixas de medicamentos. Foram usados equipamentos para medir a temperatura do ambiente, e foi constatado que as caixas estavam guardadas em local impróprio, com temperatura superior à indicada pelos fabricantes. “Qualquer estabelecimento para vender, distribuir, armazenar medicamentos ou produtos para saúde, tem que ter licença da Vigilância Sanitária e autorização de funcionamento da Anvisa”, explica o gerente da Apevisa, Jaime Brito.

No outro endereço foi encontrado um quarto, onde estão guardados remédios vencidos, que já deveriam ter sido descartados. “O problema é que essa distribuidora não pode armazenar produto hospitalar e medicamentos em qualquer lugar, e estava usando esse local que, olhando rapidamente, a gente vê que não é adequado para guardar este tipo de produto”, afirma o delegado responsável pelo caso Roberto Wanderley.

A empresa dona do espaço seria legalizada, mas, de acordo com as investigações, nunca teria informado ao Governo que o local existia.

A ação do Governo Federal, intitulada de “Saúde Não Tem Preço”, que foi lançada este ano, tem ampliado o acesso da população ao tratamento de doenças no Sistema Único de Saúde (SUS). Em Pernambuco, a iniciativa do Ministério da Saúde, que oferece gratuitamente 11 medicamentos para hipertensão e diabetes, aumentou em 218% o acesso ao tratamento dessas doenças nas 214 farmácias e drogarias credenciadas. Em janeiro, 13,5 mil pacientes de hipertensão e diabetes foram atendidos pelo programa, enquanto que, em agosto, o número saltou para 43,2 mil.

No País, a quantidade de pacientes beneficiados triplicou nos primeiros oito meses do ano. O total de brasileiros assistidos pela ação passou de 853 mil, em janeiro, para 2,7 milhões em agosto. Em todo o período, 5,4 milhões de pessoas foram beneficiadas. Destes, 86 mil foram beneficiados em Pernambuco.
 
O programa “Saúde Não Tem Preço” fornece medicamentos gratuitos para diabetes e hipertensão desde fevereiro. Antes, nas drogarias credenciadas ao “Aqui Tem Farmácia Popular”, os produtos eram ofertados com até 90% de desconto.
 
Em Pernambuco, a quantidade mensal de pessoas com diabetes beneficiadas pelo programa cresceu 130% – pulou de 5.555, em janeiro, para 12.749, em agosto. No caso da hipertensão, o número aumentou 275% no mesmo período – passou de 9.629 para 36.130 beneficiados. “Os números mostram que o brasileiro está melhor assistido para o tratamento dessas doenças diretamente relacionadas aos novos hábitos de vida da população, que são a diabetes e a hipertensão”, observa o ministro da Saúde, Alexandre Padilha.
 
A hipertensão arterial atinge 23,3% da população adulta brasileira (maiores de 18 anos), de acordo com o estudo Vigilância de Risco e Proteção para Doenças Crônicas por Inquérito Telefônico (Vigitel), 2010, que considera o diagnóstico médico referido pelo entrevistado. Em Recife, o percentual de hipertensos é de 24,9% da população adulta, abrangendo 23,6% dos homens e 25,9% das mulheres. Ainda pelo Vigitel, o diagnóstico de diabetes atinge 6,3% da população adulta, sendo maior em mulheres 7% do quem em homens, 5,4%. Especificamente em Recife, 5,1% da população têm diabetes, 4,5% do sexo masculino e 5,6% do sexo feminino.
 
Além dos medicamentos gratuitos para hipertensão e diabetes, o Saúde Não Tem Preço oferece mais 14 tipos de medicamentos, com até 90% de desconto, utilizados no tratamento de asma, rinite, mal de Parkinson, osteoporose, glaucoma, gripe, e dislipedemia (para o tratamento a colesterol alto e outras disfunções sanguíneas), além de anticoncepcionais e fraldas geriátricas.

Para obter os produtos disponíveis no Saúde não Tem Preço, o usuário precisa apresentar CPF, documento com foto e receita médica, que é exigida pelo programa como uma forma de se evitar a automedicação, incentivando o uso racional de medicamentos e a promoção da saúde.

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