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O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta terça-feira, 6, em Santa Cruz do Sul (RS), que a "incompetência, a má gestão e a corrupção nos causaram severos problemas, retrocesso e recessão, e agora compete a nós, sociedade brasileira, superarmos isso". Mourão discursou em um almoço em Santa Cruz (RS), com representantes da Associação Comercial e Industrial de Santa Cruz (ACI) e da Associação das Entidades Empresariais de Santa Cruz do Sul (Assemp).

"Temos que transpor um muro, um fosso, que foi erguido por um trio que andou de braços dados pela Esplanada dos Ministérios, em Brasília. Esse trio eu chamo de incompetência, má gestão e corrupção. Esse trio nos causou severos problemas", disse ele.

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Ainda de acordo com o vice-presidente, o povo brasileiro, representado pela atual gestão, enfrenta hoje duas grandes dificuldades. "Nós temos um duplo desafio: resgatar a gestão econômica, que nos levou a essa recessão e ao grande número de desempregados que vivemos hoje, e temos que nos adaptar à nova realidade global."

"O clima mudou. Ou alguém tem dúvida?", disse o vice-presidente. "Não sabemos se essa mudança veio para ficar ou é mais uma daquelas sazonalidades da nossa vida neste planeta Terra, mas todos nós lembramos que invernos de 40 anos atrás eram invernos. Duravam junho, julho e agosto. Estamos no mês de agosto, e já está quente."

Mourão ainda encontrou tempo para cutucar o escritor Olavo de Carvalho. "Tem gente que diz que a Terra é plana. Vamos lembrar que a Terra é redonda. Não vamos nos enganar quanto a isso."

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou nesta segunda-feira, 15, que não vê nenhum problema na possível indicação do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL-SP), filho de Jair Bolsonaro, para ser embaixador do Brasil nos Estados Unidos. Mourão declarou que "decisão a gente não discute, a gente cumpre", mas ao mesmo tempo considerou que o presidente ainda não discutiu a questão com seus principais conselheiros.

"Ele (Eduardo) está dentro daqueles requisitos que a nossa legislação coloca para aqueles que não são da carreira diplomática", disse Mourão, em entrevista concedida a correspondentes internacionais na Confederação Nacional do Comércio (CNC), no Centro do Rio. "É uma decisão do presidente, que obviamente ele ainda não discutiu com a totalidade de seus conselheiros, seus principais conselheiros."

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Apesar disso, o vice comentou que não vê "nenhum problema" nessa questão. "É uma decisão do presidente. Ele considera que hoje o deputado Eduardo Bolsonaro seria o melhor representante do governo brasileiro junto ao governo americano. Uma vez que é uma decisão específica dele... Eu sempre digo uma coisa: decisão a gente não discute, a gente cumpre", comentou.

Átila

O vice-presidente admitiu ainda que diminuiu suas declarações públicas e entrevistas após um pedido do presidente Jair Bolsonaro. Mourão disse que considerou o pedido como "uma coisa normal" e defendeu Bolsonaro. "Foi criada uma imagem no resto do mundo como se fosse o Átila, o huno, eleito presidente aqui no Brasil. Não é isso."

"Não temos tido atrito, eu e o presidente. O presidente conversou comigo um tempo atrás, 'pô, diminui um pouco a exposição', uma coisa normal. Eu considero isso uma coisa normal, sem problema nenhum", comentou.

Chamado de "embaixador" por uma jornalista francesa, Mourão foi questionado sobre o motivo de Bolsonaro não conceder entrevistas a correspondentes internacionais, sendo que, segundo ela, a imagem do presidente não é das melhores no exterior. O vice, então, defendeu o presidente.

"Eu vou falar com o presidente para que ele também converse com vocês. Existe uma certa má vontade com a figura do presidente Bolsonaro. Foi criada uma imagem no resto do mundo como se fosse o Átila, o huno, eleito presidente aqui no Brasil. Não é isso. Ele não é, em absoluto, uma pessoa totalmente fora dos padrões com o que estamos acostumados", afirmou Mourão.

As declarações de Mourão foram dadas em uma entrevista coletiva concedida a correspondentes estrangeiros na Confederação Nacional do Comércio (CNC), no centro do Rio. Antes, o vice participou de um evento na Fundação Getúlio Vargas, na zona sul, que teve o acesso da imprensa vetado.

O vice-presidente Hamilton Mourão defendeu na manhã desta segunda-feira, 15, que o País faça uma reforma política após concluir a da Previdência. "Temos de buscar uma reforma desse sistema político, de modo que a gente diminua a fragmentação e que os partidos realmente representem a sociedade brasileira e não virem uma sopa de letras como são no atual momento", disse Mourão, que é filiado ao PRTB, partido dirigido por Levy Fidelix.

Em encontro com correspondentes estrangeiros no Rio de Janeiro, o vice-presidente também afirmou que a reforma da Previdência, cuja votação ficou para o segundo semestre após ser aprovada em primeiro turno na Câmara, não é a solução para todos os males. Ressaltou, porém, que é a primeira medida a ser adotada para o País se recuperar da crise.

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"O País está dentro de uma garrafa e tem um gargalo para ele sair dessa garrafa, que é a reforma da Previdência." Depois, segundo ele, seria possível "abrir o campo, de modo que outras reformas e medidas sejam tomadas para que o País entre num novo ritmo de crescimento sustentável. Essa é a palavra-chave."

Nesse contexto, Mourão defendeu as privatizações e, citando o ministro da Economia, Paulo Guedes, falou que o Estado brasileiro fará um "enxugamento brando" no funcionalismo. "À medida que as pessoas forem se aposentando, não serão mais substituídas."

Outro ponto econômico abordado pelo general foi a carga tributária brasileira. Para Mourão, que a considera alta, o sistema precisa ser reequilibrado, com a possibilidade de diminuição da carga num segundo momento. "Inclusive tributando aqueles que não são tributados hoje. Basta olhar esses serviços aí que são prestados: Uber, Netflix essa turma não paga imposto. Temos de ver uma forma desse pessoal pagar imposto."

Venezuela

Ao analisar a conjuntura do continente, o vice-presidente citou o impasse político venezuelano e disse que não vê no curto prazo um desfecho para a crise. Com discurso conciliador - no início de sua fala, defendeu a crença na "democracia liberal" -, Mourão disse que a solução para o País vizinho passaria por uma concertação que levasse a novas eleições.

Ele alegou, porém, que há grande interferência estrangeira na Venezuela, mencionando a Rússia e a China, além dos cubanos. "Principalmente a Rússia, uma vez que é uma grande fornecedora de armas para o regime venezuelano. Temos a questão da presença maciça de cubanos, que controlam aquilo que são as milícias bolivarianas e ao mesmo tempo o serviço de inteligência lá dentro."

O vice-presidente Hamilton Mourão disse que em até seis anos a Previdência terá que voltar a ser discutida, uma vez que a reforma previdenciária que agora tramita no Congresso está encaminhada, mas "não da forma como nós, governo, gostaríamos". A declaração foi feita na manhã desta segunda-feira, 15, em evento no Rio.

"Qual era a primeira coisa para buscar o equilíbrio fiscal? A reforma da Previdência. Felizmente ela está encaminhada. Não da forma como nós, governo, gostaríamos, mas existe um velho aforismo no meio militar que diz que o ótimo é inimigo do bom. Então, vamos ter uma reforma boa, não uma ótima. Daqui a cinco, seis anos, nós vamos estar novamente discutindo isso aí", disse o vice-presidente, segundo informações da Agência Brasil.

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A fala de Mourão, feita no II Rio Money Forum, foi fechada à imprensa. Segundo a assessoria de comunicação da vice-presidência, a imprensa foi barrada por "questão de segurança institucional". No entanto, as declarações de Mourão foram reproduzidas pela Agência Brasil.

Os jornalistas foram informados durante o credenciamento que só poderiam entrar no auditório após a fala do general na abertura do seminário, às 9h30, segundo a FGV atendendo a uma orientação da Presidência.

Mourão também saiu em defesa da venda de estatais como maneira de resolver problemas fiscais - "se a empresa está dando prejuízo, e o governo não tem condições de arcar com aquilo, tem que vender". O vice também declarou que o governo não deve expandir o número de funcionários públicos. "Não vamos contratar ninguém pelos próximos anos. Vamos fazer uma diminuição do tamanho do Estado, de forma branda", disse Mourão.

O vice-presidente ainda defendeu que o Congresso abrace a pauta da reforma política tão logo sejam concluídas as votações da reforma previdenciária. Mourão argumentou que a fragmentação do Congresso fez com que os partidos políticos deixassem "de representar o pensamento da sociedade como um todo". "O ideal é que tivéssemos cinco partidos, quando muito sete", disse o vice-presidente.

Após a participação no evento na FGV, Mourão seguiu para a sede carioca da Confederação Nacional do Comércio (CNC), onde estava prevista uma entrevista coletiva para correspondentes estrangeiros.

Exposição

O vice-presidente tem reduzido a frequência de suas declarações à imprensa. A excessiva exposição vinha gerando críticas e mal-estar no governo. Na quinta-feira passada o presidente Jair Bolsonaro parabenizou Mourão por estar completando uma semana sem dar declarações a repórteres.

Antonio Hamilton Rossell Mourão, filho do vice-presidente da República, Hamilton Mourão, foi indicado gerente executivo de Marketing e Comunicação do Banco do Brasil pelo presidente da instituição, Rubem Novaes. A indicação está sendo analisada neste momento pelo Conselho Diretor, formado por Novaes e pelos nove vice-presidentes do banco. Rossel Mourão deve manter o salário atual, de R$ 36,3 mil.

Antes assessor empresarial da área de agronegócios do Banco do Brasil, Rossell Mourão foi promovido em janeiro a assessor especial da presidência do banco. Com a mudança de cargo, seu salário triplicou. A renda do posto anterior girava entre R$ 12 mil e R$ 14 mil. Ele está no BB há 18 anos.

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No final daquele mês, a Comissão de Ética Pública da Presidência rejeitou a abertura de um procedimento para analisar a nomeação do filho do vice-presidente. O Estadão/Broadcast procurou novamente o órgão nesta segunda-feira, 1º, para saber se pretende abrir um procedimento para analisar a nova mudança, mas ainda não obteve resposta.

Em entrevista concedida ao jornal O Estado de S. Paulo em janeiro, o vice-presidente da República disse que, se pudesse, levaria o filho para trabalhar ao seu lado no Palácio do Planalto. A promoção de Antonio Hamilton causou polêmica no governo à época. "Eu não tive nada a ver com isso, o presidente do banco (Rubem Novaes) o convidou para ser assessor. Aí, é óbvio que lá dentro o sindicalismo bancário se revolta. São coisas da vida", afirmou Mourão.

Questionado se a situação causava algum tipo de constrangimento, o general respondeu: "Para mim, não. Não é por ser meu filho, mas ele é um profissional extremamente qualificado. Se eu pudesse, o teria aqui na minha equipe". Procurado nesta segunda-feira, o gabinete do vice-presidente não havia se pronunciado até a publicação deste texto.

O presidente em exercício, Hamilton Mourão, foi taxativo, na tarde desta quinta-feira, 27, ao afirmar que o ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antônio, poderá deixar o cargo, caso as investigações da Polícia Federal comprovem a participação dele no esquema envolvendo candidaturas de laranjas do PSL em Minas Gerais. Nesta quinta, o assessor especial do ministro, Mateus Von Rondon, foi preso em Brasília. Contudo, Mourão pediu cautela para que Álvaro Antônio não seja linchado antes do "desenlace da investigação".

"Óbvio que se houver alguma culpabilidade dele neste processo, o presidente não vai ter nenhuma dúvida em substituí-lo. Mas vamos lembrar que sempre que a gente colocar a culpabilidade na frente dos acontecimentos as coisas não funcionam corretamente. Então, não vamos linchar a pessoa antes de todos os dados serem esclarecidos", afirmou.

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Em Porto Alegre, Mourão participou da posse da nova presidência do Tribunal Regional Federal da 4.ª Região (TRF-4). Após cerimônia, ele reforçou que o caso envolvendo a prisão de laranjas do PSL não trará reflexos na articulação do Palácio do Planalto com o Congresso em meio às discussões sobre a reforma da Previdência. "Eu julgo que não até porque ele não é nenhum encarregado da articulação política", mencionou o general. Ainda sobre o episódio, o presidente em exercício reforçou que o caso será examinado internamente após retorno de Jair Bolsonaro do Japão.

Hamilton Mourão também comentou os resultados negativos apontados contra o governo após divulgação da pesquisa Ibope nesta quinta-feira. "Toda vez que você está no Executivo, com uma série de reformas para tocar frente e enfrentando uma situação difícil, principalmente na questão econômica, é óbvio que é normal esta queda na popularidade e da avaliação do governo", admitiu.

O estudo feito pelo Ibope e divulgado pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) revelou que a avaliação positiva (ótimo e bom) de Bolsonaro passou de 35% em abril para 32% em junho, mostrando uma tendência de queda. Além disso, a avaliação negativa (ruim e péssimo), por sua vez, subiu de 27% para 32% no mesmo período.

Já sobre o documento divulgado pela Organização das Nações Unidas (ONU) sobre o impacto das mudanças climáticas, que considerou o presidente Bolsonaro um "fracasso", Mourão rebateu. "Na minha visão pessoal, a ONU está se perdendo ao logo do tempo e em determinadas discussões. O presidente Bolsonaro é um líder reconhecido aqui dentro do nosso país", considerou.

Por fim, Mourão ainda reforçou que o episódio envolvendo a prisão de um militar com 39 quilos de cocaína em um avião da FAB, na Espanha, não arranha em nada a imagem do governo perante a população. "Este episódio é lamentável e fica muito claro que aquela tripulação não tem nada a ver com a tripulação do presidente da República", pontuou.

Por sua vez, o ministro da Justiça e da Segurança Pública, Sergio Moro, também participou da cerimônia, mas preferiu deixar o TRF-4 em silêncio, sem atender a imprensa.

O presidente da República em exercício, general Hamilton Mourão, disse nesta quarta-feira, 26, a jornalistas que Jair Bolsonaro está em contato com o ministro da Defesa, Fernando Azevedo e Silva, para tratar dos desdobramentos da prisão do sargento da Aeronáutica no aeroporto de Sevilha, na Espanha, por suspeita de envolvimento em transporte de drogas.

Mourão afirmou que o sargento deve responder pelo ato e que caberá à Força Aérea avaliar uma eventual expulsão. "Ele incorreu em crime, o crime dele é um crime militar, mas também pode ser enquadrado em tráfico internacional de drogas, estou fazendo ilação aqui. Então ele vai responder pelo crime, dependendo do tempo de condenação a que ele for submetido ele será expulso da Força", disse.

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Mais cedo, Mourão havia dito a jornalistas que o segundo-sargento não embarcaria no voo de Bolsonaro ao Japão, mas que a tripulação estaria no avião de volta do chefe do Executivo. Bolsonaro viaja ao Japão para participar da cúpula do G20. Agora há noite, o presidente em exercício se corrigiu.

"Eu fui informado pelo Gabinete de Segurança Institucional agora corretamente, eu não tinha todas as informações quando eu falei de manhã, de que ele estaria somente na equipe de apoio, não estaria em momento algum na aeronave do presidente."

Mourão disse ainda que cabe apenas à Força Aérea o estudo de novas formas de incrementar a segurança e evitar que casos como este se repitam. Para ele, não é assunto para o governo. "Isso é um problema do comandante da Força Aérea, não vamos passar essa bola para mim", brincou.

"Acho que não é uma preocupação do governo, esse militar não pertence à segurança presidencial, então ele não tem nada a ver com o núcleo e com o círculo de segurança do presidente. É uma questão que está restrita à Força Aérea. É a Força Aérea que tem que tomar as providências para saber se houve alguma falha realmente para ele ter embarcado com este material."

Mourão reforçou ainda que se o sargento estivesse no grupo que acompanha o presidente Jair Bolsonaro ele teria obrigatoriamente de ter passado por uma revista rigorosa. "Esse pacote é da Força Aérea. É uma questão do controle interno da Força Aérea, ela vai ter que verificar onde é que houve a falha para que não ocorra novamente", concluiu.

Pelo Twitter, Bolsonaro chamou o episódio de "inaceitável". "Apesar de não ter relação com minha equipe, o episódio de ontem, ocorrido na Espanha, é inaceitável. Exigi investigação imediata e punição severa ao responsável pelo material entorpecente encontrado no avião da FAB. Não toleraremos tamanho desrespeito ao nosso País!", escreveu o presidente na rede social.

O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, disse na manhã desta quarta-feira, 26, que o sargento da Aeronáutica preso na terça-feira, 25, por transportar drogas na bagagem não embarcaria no voo do presidente Jair Bolsonaro ao Japão, mas que a tripulação estaria no avião de volta do chefe do Executivo. O chefe do Executivo viaja ao país asiático para participar da cúpula do G-20.

"Não (ao responder se ele embarcaria no avião da ida), o que acontece quando tem essas viagens, vai uma tripulação que fica no meio do caminho, então, quando o presidente voltasse do Japão, essa tripulação iria embarcar no avião dele. Então seria Sevilha-Brasil", disse Mourão, ao ser questionada pela imprensa.

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O episódio, que criou desconforto ao Palácio do Planalto, levou o governo brasileiro a mudar a escala do presidente de Sevilha para Lisboa.

Mais cedo em entrevista à Rádio Gaúcha, Mourão disse que as Forças Armadas "não estão imunes a esse flagelo da droga". "Isso não é a primeira vez que acontece, seja na Marinha, seja no Exército, seja na Força Aérea. Agora a legislação vai cumprir o seu papel e esse elemento vai ser julgado por tráfico internacional de drogas e vai ter uma punição bem pesada", disse o vice de Bolsonaro.

Ao falar novamente com a imprensa, Mourão voltou a afirmar que a corporação não está imune a situações como essa. "Foi o que falei hoje, essa questão do tráfico de drogas atinge a sociedade como um todo, e as forças armadas não é um agrupamento que vieram de Marte, eles pertencem aqui a nossa população e estão sujeitas, a toda... seja para o consumo seja para o tráfico", disse o presidente em exercício.

A prisão do sargento ocorreu na escala na Espanha, durante o percurso para o Japão. O sargento preso embarcou em Brasília, no avião reserva da Presidência, o Embraer 190, do Grupo de Transportes Especiais, da Força Aérea, e que transportava três tripulações de militares para a missão presidencial. O militar preso não trabalha na Presidência da República, mas na FAB, e no avião exerce a função de comissário de bordo.

"Aquilo não é avião presidencial, inclusive para vocês saberem, o avião que o presidente decolou ontem, esse avião decola, faz pra ver se está tudo bem, desce e é lacrado. Só é aberto novamente quando presidente está para embarcar", disse Mourão.

Ele afirmou ainda que, "pela quantidade de droga" que o sargento estava levando, "ele não comprou na esquina e levou". "Ele estava trabalhando como mula e uma mula qualificada", comentou o presidente em exercício.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, recebeu nesta segunda-feira, 17, duas homenagens da Câmara Municipal do Rio de Janeiro, cidade para onde se mudou no final da década de 50 vindo do Rio Grande do Sul. Além da tradicional medalha Pedro Ernesto, Mourão recebeu também o título de cidadão carioca e uma camisa do Flamengo.

Com o plenário cheio, a única ausência notada entre os vereadores era a do filho do presidente da República Carlos Bolsonaro, que saiu minutos antes do início da homenagem. Em discurso de menos de dez minutos, Mourão recordou os bons momentos de quando morava na cidade e prometeu que, com o governo Bolsonaro, tudo vai melhorar, referindo-se ao momento difícil de violência e desemprego pelo qual passa o Rio de Janeiro. "Vamos superar todas essas dificuldades, foi para isso que Bolsonaro foi eleito", disse ao final do discurso.

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O vice-presidente da República, general Hamilton Mourão, recebeu no final da tarde desta sexta-feira, 14, o título de cidadão emérito de Porto Alegre, em solenidade realizada no Plenário Otávio Rocha, da Câmara de Vereadores. A proposta foi do vereador Valter Nagelstein do MDB. O título de cidadão emérito é concedido a pessoas que nasceram em Porto Alegre e que tenham "contribuído para o desenvolvimento da sociedade porto-alegrense", disse o parlamentar.

Nos 246 anos de existência da Câmara, o general Mourão foi o primeiro vice-presidente da República a visitar esta Casa, lembrou o vereador Nagelstein. Previsto para começar às 17h, Mourão chegou com 1h de atraso no plenário da Câmara que era composto, em sua maioria, por militares e autoridades, entre elas, o governador do Estado do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, o prefeito de Porto Alegre, Nelson Marchezan Jr, e o senador Lasier Martins além de deputados e vereadores.

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Em seu discurso, o vice-presidente da República lembrou com emoção de sua infância na capital gaúcha. "Nasci em 1953 no Hospital Moinhos de Vento. O quintal da minha casa era o Parque da Redenção (Farroupilha), foi ali que aprendi a andar de bicicleta, a remar nos barquinhos do lago da Redenção. Me lembro também dos passeios na Rua da Praia e dos bailes da adolescência e reuniões dançantes com as meninas do Instituto de Educação. Essa é a minha Porto Alegre e podem ter certeza: me sinto em casa quando chego na capital. Porto Alegre é demais", finalizou.

Durante a manhã, o vice-presidente Mourão esteve na abertura oficial da ExpoBento, realizada na cidade serrana de Bento Gonçalves do RS. Durante o evento, o general ouviu as reivindicações do presidente da Câmara da Indústria, Comércio e Serviços (CIC), Elton Paulo Gialdi, que cobrou melhorias e mais investimentos nas rodovias da região da Serra.

A mensagem também foi direcionada ao governador do Rio Grande do Sul, Eduardo Leite, que esteve presente no evento. No evento, o vice-presidente Hamilton Mourão exaltou a potência da cidade serrana. "Tenho certeza de que se oferecermos condições seguras de investimento, com contratos seguros, vamos atrair renda para a região. É uma cidade maravilhosa. Vocês nos acolheriam aqui?", questionou o vice para o público.

Já no sábado pela manhã, Mourão viaja de Porto Alegre para Santa Maria, na região central do Estado. Na cidade o general irá participar da Festa Nacional da Artilharia no 3º Grupo de Artilharia de Campanha Autopropulsado Regimento Mallet, no Bairro Passo D'Areia.

Mourão, no entanto, não irá participar da inauguração das 16 obras da Universidade Federal de Santa Maria, prevista para o sábado. O motivo se deve a uma alteração da agenda de compromissos do general. No evento é esperada a presença do presidente da República, Jair Bolsonaro, que deve chegar no final da tarde de sábado. Esta será sua primeira visita oficial ao Estado do Rio Grande do Sul desde que assumiu o governo.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, reforçou nesta quinta-feira, 13, a confiança no ministro da Justiça e Segurança Pública, Sergio Moro, após série de reportagens do site The Intercept Brasil que revelou supostas conversas privadas do então juiz federal com integrantes da força-tarefa da Operação Lava Jato.

Para o vice-presidente, Moro foi vítima de um crime. Ao empregar um jargão militar, general Mourão estendeu sua confiança ao ministro da Justiça e aos membros da força-tarefa no Ministério Público Federal. "No Exército, a gente tem uma linguagem muito clara: se eu tiver que ir para a guerra, eu levo o Sergio Moro e o Deltan Dallagnol comigo", declarou. A afirmação foi dada durante entrevista à Rádio Guaíba, de Porto Alegre.

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Para Hamilton Mourão, a legitimidade dos dados revelados pelo The Intercept é questionável. Além disso, ele admite que a autoria dos ataques hackers é desconhecida. "Pode ser tudo editado, nós não temos acesso aos documentos e aos diálogos reais que podem ter acontecido. Obviamente, eles buscam atacar aquilo que é o maior patrimônio das pessoas de bem, que é a honra e a dignidade", considera.

Mourão também assegurou a legalidade da tramitação dos processos em torno da Lava Jato. "Afirmamos que isso rapidamente será esclarecido e reduzido exatamente ao que ele é: um crime cometido contra autoridades públicas".

Desde domingo, o site vem divulgando conteúdo de supostas mensagens trocadas por Moro e integrantes do MPF. As conversas mostrariam que o então juiz teria orientado as investigações da Lava Jato por meio de mensagens trocadas no aplicativo Telegram, sugerindo inclusive a mudança da ordem de fases da operação, além de aconselhar, fornecer pistas e antecipar uma decisão ao procurador Dallagnol.

Mourão reconheceu que o vazamento das mensagens reverbera na articulação política no Congresso. "Está causando algum ruído. Mas em uma análise mais fria e tranquila, esse ruído está circunscrito a determinados grupos", pontua.

O vice-presidente Hamilton Mourão afirmou nesta segunda-feira, 10, que o ministro da Justiça e Segurança Pública, Sérgio Moro, é alguém da "mais ilibada confiança" do presidente Jair Bolsonaro, e que "conversa privada é conversa privada". O vice deu as declarações ao responder a questionamentos da imprensa sobre o suposto conteúdo de mensagens trocadas entre o então juiz federal e integrantes do Ministério Público Federal (MPF).

"Vou responder de forma muito simples, conversa privada é conversa privada, descontextualizada ela traz qualquer número de ilações. Ministro Moro é um cara da mais ilibada confiança do presidente, é uma pessoa que dentro do País tem um respeito enorme por parte da população, visto as pesquisas de opinião sobre a popularidade dele", disse Mourão.

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O vice-presidente destacou ainda que várias instâncias da Justiça analisaram os processos da Lava Jato. Moro atuou como juiz da operação em Curitiba, quando trabalhou na 13ª Vara Federal de Curitiba. "E em relação aos processos ocorridos na Lava Jato todos esses passaram por primeira, segunda, e outros já chegaram na terceira instância. Não vejo nada de mais nisso aí", disse Mourão. "Toda vez que pega conversa privada, eu pinço aqui, acolá, está fora do contexto", disse.

No domingo, dia 9 o site The Intercept Brasil divulgou o suposto conteúdo de mensagens trocadas pelo então juiz federal Sérgio Moro e por integrantes do Ministério Público Federal, como o procurador da República Deltan Dallagnol, coordenador da força-tarefa em Curitiba.

As conversas mostrariam que Moro teria orientado investigações da Lava Jato por meio de mensagens trocadas no aplicativo Telegram. O site afirmou que recebeu de fonte anônima o material.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, afirmou que a ideia de uma união monetária entre Brasil e Argentina ainda é embrionária, mas avaliou que a eventual criação de uma moeda única na América do Sul poderia ser positiva para "todo mundo". Ele destacou que não sabe os fundamentos que baseiam a iniciativa do presidente Jair Bolsonaro.

Inicialmente, Mourão evitou opinar sobre a intenção do presidente brasileiro e do presidente da Argentina, Mauricio Macri, dizendo que não participou do encontro no país vizinho. "Eu não estava nesta reunião, então não tenho dados pra te dar uma avaliação coerente sobre isso aí. A criação de uma moeda única, o Paulo Guedes (ministro da Economia) é quem entende mais disso aí", respondeu.

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Depois, ao ser questionado se a iniciativa poderia representar um avanço na relação bilateral entre os dois países, Mourão disse que, se for factível, poderia ser um "baita avanço".

"É óbvio que se houver possibilidade de ser factível isso, é um baita de um avanço, né? Você vê: a União Europeia tem sua moeda única, que é o euro. Se nós chegarmos aqui na América do Sul a um passo desse, acho que seria bom pra todo mundo", opinou.

Indagado se o Mercosul deve ser fortalecido, respondeu que sim. "Isso sempre. É o nosso entorno próximo", justificou.

Sobre o fato de o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), ter se posicionado contra a ideia da moeda única, Mourão ponderou que a iniciativa ainda é "uma coisa embrionária". "Quais são os fundamentos? Eu acho leviano, por exemplo, de minha parte dizer 'isso não serve, isso não presta'. Eu não sei quais são os fundamentos", reagiu.

O presidente da República em exercício, Hamilton Mourão, comemorou a aprovação no Senado do novo marco legal para o saneamento no País. Ele disse que o governo estava esperando o resultado, que classificou como "nota 10". "Muito boa essa lei, a gente estava esperando, porque permite que as empresas privadas entrem nesse processo", disse Mourão.

O texto, apresentado pelo senador Tasso Jereissati (PSDB-CE), facilita a abertura do setor para a iniciativa privada e a intenção de alguns Estados de privatizar ou capitalizar companhias estatais. A proposta ainda precisa passar pela análise da Câmara dos Deputados.

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"Vocês sabem que para os governos estaduais e municipais às vezes falta recurso para investir nessa área. É uma deficiência séria que nós temos no Brasil. Resolvendo essa questão do saneamento a gente resolve muita coisa ligada à saúde. São economias que serão feitas em outras áreas. Nota 10", declarou o presidente em exercício ao ser questionado sobre o resultado da votação.

De forma geral, o projeto aprovado pelos senadores acaba com os chamados contratos de programa, firmados entre municípios e Estados e que permitem a operação do sistema apenas por empresas públicas. Pelo texto, os serviços passam a ser prestados por meio de contratos de concessão, que podem ser disputados pela iniciativa privada.

Após receber uma batuta confeccionada com pau Brasil da orquestra criança cidadã, durante cerimônia de recebimento do título de Cidadão Recifense, o vice-presidente do Brasil Hamilton Mourão discursou na Câmara Municipal, nesta quarta-feira (5).

Em sua fala, Mourão lembrou da sua passagem para morar no Recife, em 1982. “Eu só conhecia o Recife pelas histórias do meu pai, mas quando cheguei aqui descobri uma cidade maravilhosa. Gente amiga, gente importante demais pra mim”, contou.

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“Receber o título de Cidadão Recifense é um orgulho enorme pra mim. A emoção que sinto hoje é indescritível. No Recife eu vejo passar um filme da minha vida”, disse o general, emocionado.

Mourão afirmou que não quis trazer um discurso pronto, preferiu falar com o coração. “Esse dia é muito significativo para o meu núcleo familiar. Minha filha nasceu aqui, essa cidade está na minha história. Eu desejo saúde, força e união a todos que moram nessa cidade maravilhosa”, finalizou o vice-presidente.

 

De passagem pelo Recife, acompanhando o vice-presidente da República Hamilton Mourão, o presidente nacional do PRTB, Levy Fidelix discursou nesta quarta-feira (5), na Câmara Municipal.

“A minha felicidade hoje é em dobro. Há um ano, percebemos que o Brasil podia mudar e ele mudou. É uma honra estar na história do país com essa mudança. É possível juntar as forças com união e fizemos isso”, afirmou Fidelix.

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Durante o breve discurso na cerimônia de título de Cidadão Recifense ao general Mourão, Fidelix afirmou que o PRTB se sente honrado em tê-lo. “É uma alegria sem tamanho. Obrigado por estarmos sempre juntos”, finalizou.

 

Em seu discurso na cerimônia de posse de entrega do titulo de Cidadão Recifense ao vice-presidente da república Hamilton Mourão (PRTB), o deputado estadual Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB) destacou a importância de reconhecer e enaltecer o nome o general Mourão.

Autor do projeto em questão, Marco Aurélio lembrou da época de campanha do presidente Jair Bolsonaro (PSL). “Eu sempre pedia pra colocarem uma foto de Mourão junto com a de Bolsonaro em todos os lugares. É do meu partido, tenho que valorizar”, contou o parlamentar.

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De acordo com marco Aurélio, depois das eleições presidenciais os laços entre ambos começaram a se estreitar. “A partir daí eu soube que Mourão já havia morado no Recife e tinha filhos nascidos aqui. Assim, achei que era mais que justo dar o título a ele. O carinho que ele tem pelo Recife é enorme. Conhece bem a cidade, então eu achei mais que justo o merecimento de pelo título”, discursou Marco Aurélio.

“Vossa excelência tem sido uma grande surpresa pra todos nós pernambucanos e brasileiros. É um vice-presidente presente e que ajuda o Brasil. Eu não tenho nenhuma duvida de que esse governo será exitoso. As reformas vão ser aprovadas e o Brasil vai andar pra frente”, exaltou o deputado.

Ao fim do seu discurso, Marco Aurélio aproveitou para destacar as qualidades do vice-presidente. “Além de muito inteligente e preparado, sua maior virtude é a lealdade que ele tem ao Brasil e ao presidente Bolsonaro”, finalizou.

 

Nesta quarta-feira (5) o vice-presidente general Hamilton Mourão estará cumprindo agenda no Recife e, pela tarde, participará de solenidade na Câmara de Vereadores, quando receberá o título de Cidadão Recifense.

O projeto é do deputado estadual Marco Aurélio Meu Amigo (PRTB) e teve aprovação da Casa. “Amanhã a Câmara do Recife concede o título de cidadão ao general Mourão. Votei contra”, disse o deputado federal Ivan Moraes (PSOL).

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Moraes contou, através de seu perfil oficial no Twitter, que o acesso à Câmara estará restrito nesta quarta. “Por alegadas medidas de segurança, o acesso à Casa será restrito aos vereadores, pessoas convidadas e cadastradas em serviço”, explicou.

O parlamentar aproveitou para enfatizar que não estará presente na solenidade, que acontece a partir das 16h30. “Não vou. Como não tem sessão, vou intensificar agenda externa de fiscalização”, finalizou.

O vice-presidente da República, General Hamilton Mourão (PRTB), acompanhado do correligionário e líder da Oposição na Assembleia Legislativa de Pernambuco (Alepe), deputado Marco Aurélio Meu Amigo, estará cumprindo agenda no Recife na próxima quarta-feira (5).

 Marco Aurélio viajou para Brasília nessa terça-feira (28) para alinhar alguns detalhes da visita. No Recife, Mourão participará da solenidade que lhe concede o título de Cidadão Recifense, proposto pelo na época vereador do Recife, deputado Marco Aurélio.

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 A homenagem acontecerá às 16h30, na Câmara Municipal do Recife. Mourão também participará de um almoço com empresários associados ao grupo de Líderes Empresariais de Pernambuco (LIDE), que será realizado no Mar Hotel, em Boa Viagem, Zona Sul do Recife.  

 Antônio Hamilton Martins Mourão nasceu no Rio Grande do Sul e é, além de político, general da reserva do Exército Brasileiro. Ele ingressou em 1972 na Academia Militar das Agulhas Negras (AMAN) e morou no Recife por cerca de 3 anos.  

 Ainda em Brasília, Marco Aurélio foi convidado para participar da cerimônia de posse do pernambucano Gilson Machado Neto para presidência da Embratur. Gilson, que é amigo pessoal do presidente Jair Bolsonaro (PSL), participou no último fim de semana, ao lado dos deputados de oposição ao governo Paulo Câmara, Marco Aurélio e Clarissa Tércio (PSC), da manifestação a favor do governo Bolsonaro, realizada em Boa Viagem.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, comandou hoje (23), em Pequim, a quinta reunião da Comissão Sino-Brasileira de Alto Nível de Concertação e Cooperação (Cosban), ao lado do vice-presidente do país asiático, Wang Qishan. O grupo não se reunia desde 2015. A visita ao país é a principal tentativa de aproximação desde o início do governo Jair Bolsonaro. O presidente da República, Jair Bolsonaro, deve visitar a China no segundo semestre.  

"Tanto o vice-presidente Qishan quanto eu concordamos que a Cosban tem que ser a instância solucionadora de todas as questões que envolvem Brasil e China, até para dar uma organização e método nesse nosso relacionamento", afirmou Mourão a jornalistas após a reunião.

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O vice-presidente disse que o governo brasileiro incluiu, entre as agendas prioritárias, um reforço para que a China autorize plantas frigoríficars brasileiras a exportarem carne para o país, a abertura do mercado local para a venda de aviões da Embraer e também uma permissão para que autoridades chineses deem aval para a exportação de sementes geneticamente modificadas, como as usadas para a produção e a venda de açúcar.   

"As principais questões, que é a verificação das nossas plantas frigoríficas, a questão das aeronaves da Embraer, a questão das sementes geneticamente modificadas, elas foram apresentadas", disse Mourão. Segundo ele, a maior parte do entraves estão relacionados a problemas burocráticos entre os países que podem se resolver com boa comunicação. Cada uma das partes, segundo ele, deve atuar agora para remover os obstáculos e avançar na agenda bilateral definida a partir da reunião da Cosban.

Hamilton Mourão voltou a citar a necessidade de diversificar as exportações brasileiras com produtos de maior valor agregado e citou o exemplo da soja, exportada em larga escala para o país asiático.

"Se nós colocamos soja em estado puro, ela vem com a tarifa praticamente zero. Se eu coloco óleo de soja, ela vem com barreira tarifária. É isso que nós temos que discutir", disse.

O vice-presidente evitou comentar a guerra comercial travada entre China e Estados Unidos, com sanções aplicadas de parte a parte, mas disse que o Brasil tem que se manter "flexível" nesse cenário, para aproveitar eventuais oportunidades de negócio.        

"Essa situação que nós estamos vivendo, a polarização entre China e Estados Unidos, o Brasil tem que ser pragmático e flexível. Temos que aproveitar o melhor disso aí", afirmou. Amanhã (24), Mourão será recebido, na capital chinesa, pelo presidente do país Xi Jinping.

Maior parceiro

A China é, desde 2009, o principal parceiro comercial do Brasil. A corrente de comércio bilateral alcançou, em 2018, US$ 98,9 bilhões (exportações de US$ 64,2 bilhões e importações de US$ 34,7 bilhões). O comércio bilateral caracteriza-se por expressivo superávit brasileiro, mantido há nove anos, e que, em 2018, atingiu recorde histórico de US$ 29,5 bilhões.

Além da visita do presidente Jair Bolsonaro à China, no segundo semestre, o presidente chinês Xi Jinping virá ao Brasil para participar da 11ª Cúpula do Brics, grupo de países que reúne Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul, que ocorrerá nos dias 13 e 14 de novembro, em Brasília.

 

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