Tópicos | Nova Zelândia

A Nova Zelândia planeja prolongar o confinamento de três dias em vigor atualmente na maior cidade do país, Auckland, após a detecção de um novo foco de infecção de coronavírus de 17 casos.

O diretor geral de Saúde, Ashley Bloomfield, anunciou que 13 novos casos foram registrados, todos vinculados às quatro pessoas da mesma família que apresentaram resultados positivos para o coronavírus na terça-feira (11).

A descoberta dos casos encerrou um período de 102 dias sem contaminação na Nova Zelândia. A ordem de confinamento em Auckland expira na sexta-feira à meia-noite.

Profissionais da saúde trabalham na identificação da fonte do foco de contaminação, destacou Bloomfield.

"Queremos conhecer a magnitude o mais rápido possível e, por isto, testamos todos os familiares, contatos casuais, colegas e familiares", disse.

Entre os novos casos está um estudante de uma das maiores escolas do país, que tem mais de 3.000 alunos, afirmou Bloomfield.

A primeira-ministra Jacinda Ardern indicou que o governo espera mais casos relacionados com o novo foco.

"A lição que aprendemos com a primeira onda de coronavírus é que uma vez que se identificada a fonte de contaminação, ela se desenvolve antes de diminuir", explicou.

Depois de classificar a situação como "séria e grave", Ardern disse que o governo administra a questão de maneira "urgente, mas calma e metódica".

Os resultados da investigação nas próximas 24 horas devem definir a ampliação do confinamento, afirmou Bloomfield.

Os asilos de idosos foram confinados nesta quarta-feira (12) na Nova Zelândia em função de um surto da casos de Covid-19, anunciou a primeira-ministra Jacinda Ardern, que não descartou adiar as eleições gerais previstas para setembro no país.

"Tenho consciência até que ponto será difícil para aqueles que têm entes queridos nestes estabelecimentos, mas é a forma mais forte de protegê-los e cuidar deles", explicou Ardern, que quer evitar que as casas de repouso dos idosos se tornem focos de contágios.

##RECOMENDA##

Na terça-feira (11), a primeira-ministra ordenou a volta do confinamento por três dias a partir desta quarta-feira na maior cidade da Nova Zelândia, Auckland, após o surgimento, pela primeira vez em 102 dias, de casos de coronavírus transmitidos localmente.

A chefe do governo, cuja eficiente política de luta contra a pandemia foi elogiada no mundo todo, anunciou a detecção de quatro casos da doença em uma família de Auckland, mas que a origem da infecção era desconhecida.

A Nova Zelândia, que registrou no total 22 óbitos na população de 5 milhões de habitantes, não confirmava um caso de transmissão dentro de seu território desde 1º de maio.

Em relação ao possível adiamento das eleições previstas para 19 de setembro, Ardern declarou que estava estudando o assunto com a Comissão Eleitoral, "simplesmente para garantir que teremos todas as opções ao alcance", embora não informou quando tomará uma decisão sobre o caso.

A Nova Zelândia anunciou nesta terça-feira as primeiras infecções por transmissão local do coronavírus em 102 dias, o que levou a primeira-ministra Jacinda Ardern a ordenar o confinamento de Auckland, a maior cidade do país.

Ardern, que teve a gestão na luta contra a Covid-19 elogiada em todo o planeta, disse que foram detectados quatro casos de origem desconhecida em uma família de Auckland.

"Depois de 102 dias, temos nossos primeiros casos de Covid-19 fora do isolamento ou dos centros de quarentena. Apesar de termos trabalhado de modo incrivelmente duro para prevenir este cenário, também nos preparamos para isto", afirmou a chefe de Governo.

Na segunda-feira, a Organização Mundial da Saúde (OMS) elogiou o país como um exemplo por ter conseguido "eliminar com êxito a transmissão comunitária".

A Nova Zelândia contabilizou 22 mortes em uma população de 22 milhões de habitantes e não registrava transmissões locais desde 1 de maio.

Como resultado, o país tem uma vida praticamente normal, sem medidas de distanciamento físico e com a organização de eventos culturais e esportivos com a presença de público.

As autoridades de saúde, no entanto, advertiram de modo reiterado que uma segunda onda de infecções era "inevitável".

A população de Auckland permanecerá confinada por pelo menos três dias a partir de quarta-feira e algumas medidas de distanciamento físico serão retomadas no restante do país.

A Nova Zelândia planeja criar uma "bolha" com as pequenas Ilhas Cook para estimular as viagens entre os dois territórios que conseguiram conter a propagação do novo coronavírus, anunciou a primeira-ministra neozelandesa Jacinda Ardern.

A chefe de Governo explicou que o corredor, no qual será possível viajar sem a necessidade de uma quarentena, é uma consequência dos bons resultados dos dois países na luta contra a Covid-19.

"Esperamos que possa ser implementado até o fim do ano", declarou, antes defender uma ação com cautela.

A Nova Zelândia tem apenas 22 mortes provocadas pelo novo coronavírus e há mais de 100 dias não registra nenhum caso de transmissão local da doença. As Ilhas Cook se declararam livres do vírus em meados de abril.

O pequeno arquipélago será sem dúvidas o grande beneficiário da "bolha". Ardern afirmou que 60% das pessoas que viajavam às Ilhas Cook antes da pandemia eram neozelandesas.

Mas a primeira-ministra mantém a prudência, pois há alguns meses a Nova Zelândia considerava a ideia de uma "bolha" em parceria com a Austrália, um projeto que foi adiado por tempo indeterminado após a segunda onda da epidemia no país vizinho.

Atualmente, todas as pessoas que chegam à Nova Zelândia precisam cumprir uma quarentena de 14 dias.

Os neozelandeses levam uma vida praticamente normal, sem qualquer regras de distanciamento social e com a presença de público nos eventos esportivos.

A Nova Zelândia suspendeu nesta terça-feira (28) o tratado de extradição com Hong Kong devido à "profunda preocupação" com a nova lei de segurança que a China impôs no território, uma medida adotada anteriormente por Canadá, Reino Unido e Austrália.

"A adoção por parte da China da nova lei sobre a segurança nacional corroeu os princípios do Estado de Direito" e "violou os compromissos da China com a comunidade internacional", declarou o ministro de Relações Exteriores da Nova Zelândia, Winston Peters.

A suspensão, que pode irritar Pequim, principal parceiro comercial de Wellington, é justificada porque "a Nova Zelândia não pode confiar mais na independência do sistema judicial de Hong Kong em relação à China", completou o ministro.

Peters disse também que a Nova Zelândia reforçará as restrições às exportações de material militar para Hong Kong e alertou os cidadãos neozelandeses que queiram visitar a antiga colônia britânica.

Três parceiros da Nova Zelândia nos serviços de inteligência "Five Eyes" (Canadá, Reino Unido, Austrália) também suspenderam seus tratados de extradição com Hong Kong, enquanto os Estados Unidos sinalizaram querer seguir os mesmos passos.

Pequim ainda não reagiu oficialmente, mas a diplomacia chinesa alertou que as pressões contra a China em relação à lei de segurança é uma "ingerência grosseira nos assuntos internos" do gigante asiático.

Os detratores do governo chinês denunciam que a lei de segurança coíbe as liberdades civis e os direitos humanos em Hong Kong.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, demitiu um dos pesos pesados de seu gabinete nesta quarta-feira (22), questionado por um caso extraconjugal com uma ex-funcionária, um caso incômodo para o governo a menos de dois meses das eleições.

A líder trabalhista demitiu o ministro da Imigração, Iain Lees-Galloway, depois de ser informada de seu relacionamento amoroso com uma ex-colega que trabalhava para uma organização governamental subordinada a essa pasta.

A posição de Lees-Galloway se tornou insustentável, segundo Ardern, porque ele também era ministro das Relações Trabalhistas.

"O ministro mostrou sinais de falta de julgamento por 12 meses, iniciando essa relação, e se expôs a acusações de abuso de poder", declarou a primeira-ministra à imprensa.

Ardern disse que não estava julgando moralmente seu agora ex-ministro, mas acrescentou: "Ele não se comportou como eu espero de um ministro responsável por garantir o respeito pelas boas práticas no mundo do trabalho".

Casado e com três filhos, Lees-Galloway divulgou uma declaração, reconhecendo o comportamento "completamente inadequado", e pediu desculpas pelo dano causado à sua família.

O registro de casos positivos para coronavírus após um hiato de 24 dias sem novas notificações não interrompeu o sonho da volta ao normal na Nova Zelândia. Bares, escolas e cinemas continuam abertos, com cuidados, mas sem restrições. O clima é de tranquilidade, embora o governo não descarte o risco de uma segunda onda de contaminações no futuro, relatam brasileiros que moram na ilha.

O susto veio no dia 16 do mês passado. Duas cidadãs neozelandesas recém-chegadas da Grã-Bretanha testaram positivo para o vírus após terem recebido uma permissão especial, chamada de compassionate leave, para visitar um familiar em estado terminal. Antes de terem recebido os resultados, elas haviam percorrido cerca de 650 quilômetros, entre as cidades de Auckland e Wellington, entrando em contato com ao menos 320 pessoas no caminho.

##RECOMENDA##

Residente em Wellington, a cantora, radialista e intérprete Alda Rezende conta que a notícia dos primeiros dois novos casos foi um "banho de água fria". "Foi um choque. Essas permissões por compaixão foram canceladas agora, e o monitoramento vai ser ainda mais severo."

Desde então, o governo informou 22 novos casos - todos importados e contidos na fronteira. Não há registro de transmissão comunitária.

Na capital há 16 anos, Alda afirma que a Nova Zelândia teve um "procedimento exemplar" durante a pandemia. "O lema do governo foi 'Nova Zelândia unida contra a covid', e realmente foi isso que aconteceu", diz. "Tivemos um lockdown absoluto. Tudo fechado, com exceção de hospitais, farmácias e supermercados. As ruas foram policiadas e apenas trabalhadores essenciais podiam circular".

Outro lema do governo, conta Alda, foi "hit it hard and hit it early" (combata rápido e combata cedo, em tradução livre). "Antes que houvesse qualquer morte, nós já estávamos em lockdown. Nem mesmo a oposição contestou a decisão."

A quarentena, iniciada no dia 21 de março, funcionou a partir de um sistema com quatro níveis de alerta - o nível 1 representava o menor risco.

Moradora de Raglan, pequena cidade litorânea nas proximidades de Hamilton, Simone Carter conta que a quarentena foi implementada mesmo sem nenhum registro de infecção no município. "No nível 4, apenas serviços essenciais funcionavam", diz. "Os negócios começaram a reabrir na fase 2, com número reduzido de pessoas, e, na fase 1, a vida está praticamente normal."

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Fifa anunciou, nesta quinta-feira, que a Copa do Mundo Feminina será disputada na Austrália e na Nova Zelândia, em 2023. Será a primeira vez na história que a Oceania vai ser sede da compeetição. A decisão foi divulgada após uma votação entre os membros do conselho da entidade máxima do futebol (22 a 13). O Brasil estava entre os concorrentes.

"Não é apenas uma Copa do Mundo Feminina. É uma Copa do Mundo. Temos que nos dar conta disso. Mulheres são 50% da população mundial, talvez mais. O que acontece no campo ali é futebol, com atletas habilidosas", disse Gianni Infantino, presidente da Fifa.

##RECOMENDA##

De acordo com Infantino, a Fifa trabalhará para popularizar o futebol feminino antes da data do torneio. O presidente da entidade também afirmou que o processo de escolha das sedes das copas do mundo femininas pode sofrer alterações. Ao invés de restrita ao conselho da Fifa, 211 eleitores do congresso participariam das votações.

""Não deveria haver diferença entre as votações para sede da Copa do Mundo dos homens e das mulheres. É algo que deveríamos considerar para o futuro. Eu estou feliz que o processo até a votação tenha sido feito de maneira profissional e transparente, de um jeito como nunca foi feito antes", explicou.

Infantino também revelou que circula uma proposta para o Mundial Feminino acontecer a cada dois anos. O presidente enxerga essa possibilidade com bons olhos.

"Eu tentei criar um mundial de clubes para mulheres, uma liga mundial também. Mas há uma outra proposta, que não é minha, de fazer a Copa do Mundo a cada dois anos. E talvez essa seja uma proposta melhor. Talvez seja algo que possamos colocar na mesa e discutir", disse.

A Nova Zelândia registrou nesta terça-feira (16) dois novos casos de coronavírus, depois de 25 dias sem notificação de qualquer contágio.

As duas pessoas portadoras da Covid-19 chegaram ao país recentemente do Reino Unido, informou o ministério da Saúde, que indicou que os casos "estão vinculados".

Apenas os cidadãos neozelandeses e suas famílias podem entrar no arquipélago, com poucas exceções, como pessoas que viajam por razões profissionais ou humanitárias.

Qualquer pessoa que chega ao país deve cumprir uma quarentena de 14 dias. No arquipélago do Pacífico Sul, onde vivem cinco milhões de pessoas, foram registrados 1.154 casos e 22 mortes por coronavírus.

Na semana passada, as autoridades anunciaram que o país não tinha mais casos ativos e suspenderam todas as restrições nacionais, como as medidas de distância de segurança e os limites às concentrações em vias públicas.

Na segunda-feira, a primeira-ministra Jacinta Ardern, explicou que não declarou o país livre do vírus porque "teremos novos casos no futuro".

Sem nenhum registro de casos de transmissão de coronavírus há mais de três semanas e sem nenhum caso ativo há uma semana, a Nova Zelândia festejou o retorno do rúgbi profissional, um dos esportes mais populares do país, com o estádio em Dunedin com 20 mil torcedores para ver a vitória dos Otago Highlanders, por 28 a 27, sobre os Waikato Chiefs.

O público no estádio, sem restrições de comportamento, relembrou o período antes da pandemia do coronavírus, quando os jogos foi paralisados em março. Os torcedores comemoraram o tempo todo até o último lance, que definiu a partida.

##RECOMENDA##

Este duelo abriu o Super Rugby Aotearoa. A competição é uma versão reduzida do Super Rugby, na qual equipes da Nova Zelândia, África do Sul, Austrália, Argentina e Japão se enfrentavam antes da suspensão por causa da pandemia.

A Nova Zelândia tem cinco milhões de habitantes e foi considerada um exemplo da luta contra o coronavírus, com apenas 22 mortes. Na segunda-feira, o país suspendeu as últimas restrições.

A cidade neozelandesa de Hamilton derrubou nesta sexta-feira (12) uma estátua do comandante militar colonial do qual recebeu seu nome, o mais recente caso da lista de localidades em todo o mundo que enfrentam seu passado.

Uma grua retirou a escultura de bronze do capitão John Fane Charles Hamilton da Praça Cívica nesta sexta-feira, após solicitações de vários moradores e de ameaças dos manifestantes antirracistas sobre a derrubada da estátua.

A prefeitura de Hamilton afirmou que a retirada da estátua é parte de um esforço para eliminar os monumentos "considerados representativos de desarmonia e opressão cultural", em um contexto de protestos antirracistas em vários países do mundo.

"Conheço muitas pessoas - de fato um número crescente de pessoas - que consideram a estátua pessoal e culturalmente ofensiva", disse a prefeita Paula Southgate.

"Não podemos ignorar o que está acontecendo em todo o mundo. No momento em que estamos tentando desenvolver tolerância e compreensão. Não acredito que a estátua nos ajude", disse.

Hamilton era um comandante naval que lutou contra os maoris indígenas que defendiam sua terra contra a expansão colonial britânica no século XIX. Morreu na batalha de Pukehinahina, em 1864.

A estátua foi doada ao conselho local em 2013 e a remoção aconteceu após um pedido formal da iwi regional, ou tribo, Waikato-Tainui.

Os manifestantes contra o racismo haviam prometido derrubar a estátua no fim de semana. O ativista Taitimu Maipi chamou Hamilton de "assassino".

A Waikato-Tainui elogiou a retirada da estátua e afirmou que debate com o Conselho Municipal outros nomes e símbolos coloniais problemáticos, incluindo a possibilidade de restaurar o nome maori original da cidade, Kirikiriroa.

A polícia da Nova Zelândia abandonou na terça-feira (9) seu projeto de patrulhas com agentes armados, lançado após o atentado de Christchurch no ano passado, temendo que possa levar a um aumento da violência policial.

Na Nova Zelândia, a polícia patrulha as ruas sem armas. Depois dos atentados de março de 2019 em duas mesquitas de Christchurch, nos quais um supremacista branco australiano matou 51 pessoas, uma reforma foi decidida, porém, de modo a permitir uma intervenção rápida.

A ideia de patrulhas armadas não despertou entusiasmo geral e causou receios nas comunidades maori e do Pacífico. Ambas são frequentemente confrontadas pela polícia.

"Você só precisa olhar para os Estados Unidos para perceber que as coisas podem acabar mal com uma polícia militarizada", afirmou o líder dos Verdes da Nova Zelândia, Marama Davidson.

A primeira-ministra Jacinda Ardern também se mostrou "totalmente contra dar armas de forma sistemática à polícia".

Na terça-feira, o responsável pela força policial local, Andrew Coster, anunciou que os testes que estavam sendo feitos foram suspensos, depois que os receios e questionamentos da população foram ouvidos.

"Está claro que a existência de patrulhas armadas não corresponde ao estilo de polícia que os cidadãos querem", declarou.

Os métodos usados pela polícia estão sendo reavaliados em vários países desde a morte, no final de maio, em Minneapolis, do cidadão afroamericano George Floyd. Ele foi morto sufocado por um policial branco, enquanto era imobilizado no chão, com um joelho em seu pescoço por quase nove minutos.

Seu falecimento provocou protestos nos Estados Unidos e em muitas partes do mundo, onde multidões foram às ruas contra o racismo e a brutalidade policial.

A Nova Zelândia não tem mais nenhum caso ativo do novo coronavírus. Autoridades do país anunciaram nesta segunda-feira (8) que o último paciente que estava em isolamento social recebeu alta. O país agora se prepara para o fim das últimas restrições de isolamento, que devem acontecer imediatamente.

De acordo com a primeira-ministra Jacinda Ardern, todas as restrições restantes sobre pessoas e empresas, exceto os controles de fronteira, serão encerradas à meia-noite de segunda, abrindo caminho para uma retomada da vida normal.

##RECOMENDA##

A nação do Pacífico Sul relatou anteriormente que o último de seus pacientes com coronavírus se recuperou, tornando-o um dos poucos países do mundo a erradicar com sucesso o vírus e o primeiro entre os que sofreram um surto considerável.

"Nós nos unimos de maneiras sem precedentes para esmagar o vírus", disse Ardern em uma entrevista coletiva em Wellington. "Nosso objetivo era sair do outro lado o mais rápido e seguro possível. Agora temos uma vantagem em nossa recuperação econômica."

Em vez de tentar apenas suprimir a transmissão do vírus, a Nova Zelândia adotou uma estratégia de eliminação. O país aplicou regras severas de isolamento social, impedindo a circulação de pessoas e permitindo apenas que serviços essenciais funcionassem. Embora uma das consequências da medida possa ser uma recessão econômica, o governo espera que o fim da pandemia permita que a economia se recupere mais rapidamente do que em outros países.

O levantamento das medidas de distanciamento social, que vieram mais cedo do que o esperado, impulsionaram ainda mais os 50 principais índices de ações do país. Apenas nesta segunda-feira, houve aumento de 3,2%, tornando-se a primeira grande referência na Ásia-Pacífico a acabar com as perdas no fechamento do mercado.

O lockdown de sete semanas na Nova Zelândia terminou em 14 de maio e, sem novos casos por mais de duas semanas, o gabinete decidiu nesta segunda que era seguro baixar o nível de alerta do país para 1.

Isso significa que não haverá limitações em negócios, viagens domésticas, reuniões públicas ou eventos esportivos. As pessoas só serão solicitadas a registrar onde estiveram para ajudar no rastreamento da doença, em caso de uma nova onda do vírus.

Vanguarda

A medida coloca a Nova Zelândia na vanguarda das nações que se recuperam da pandemia e a torna "se não a mais aberta, uma das economias mais abertas do mundo", disse Ardern.

Ela pediu às pessoas que trabalhavam em casa que retornassem aos seus escritórios e locais de trabalho para ajudar a ocupar as cidades novamente.

O país louco pelo rugby também será o primeiro do mundo a receber multidões de volta aos jogos profissionais. O Super Rugby, campeonato da modalidade, será retomado neste fim de semana, segundo os responsáveis pela organização.

O diretor geral do Ministério da Saúde do país, Ashley Bloomfield, afirmou que a notícia representa um êxito do qual todo o país deveria sentir orgulho. "Não ter casos ativos pela primeira vez desde 28 de fevereiro é, sem dúvida, um marco importante em nosso caminho, mas, como afirmamos anteriormente, será essencial manter a vigilância contra a Covid-19", destacou em um comunicado.

Retomada, impactos políticos e planos pós-coronavírus

Por sua capacidade de gerir a crise, Ardern ganhou elogios dentro e fora do país. O apoio à primeira-ministra e ao seu Partido Trabalhista aumentou nas pesquisas de opinião recentes, forçando o principal partido da oposição a substituir seu líder em menos de quatro meses das eleições gerais. Não chega a ser uma conclusão precipitada dizer que Ardern chegará à vitória na votação de 19 de setembro, mesmo com a expectativa de que o desemprego suba nos próximos meses.

A fronteira fechada está afetando pesadamente o setor de turismo, que era a maior fonte de receita cambial do país antes da pandemia. Atualmente, apenas residentes em retorno - e alguns trabalhadores estrangeiros com habilidades especializadas às quais foi concedida uma isenção - são atualmente permitidos no país, e todos devem atender a uma quarentena de 14 dias.

Ainda assim, a remoção das regras de distanciamento social dará um "impulso significativo" à economia da Nova Zelândia, alimentando a confiança, disse Stephen Toplis, chefe de pesquisa do Bank of New Zealand, em Wellington. "A confiança tem um enorme impacto nos gastos dos consumidores e nas atividades de investimento. E já existem evidências de que os gastos das famílias superam nossas expectativas", afirmou.

E há sinais iniciais de que o status da Nova Zelândia como um paraíso livre de vírus funcionará a seu favor. O ministro da Educação disse que o país pode se tornar um destino ainda mais desejável no futuro para estudantes estrangeiros, mesmo que precisem servir uma quarentena de duas semanas na chegada.

A Nova Zelândia também está em negociações com a Austrália para abrir a chamada bolha de viagens, embora Ardern tenha dito hoje que "precisará agir com cautela", já que a Austrália ainda tem transmissão comunitária do vírus.

"Devemos permanecer atentos à situação global e à dura realidade de que o vírus estará em nosso mundo por algum tempo", disse ela. "Estamos confiantes de que eliminamos a transmissão do vírus na Nova Zelândia por enquanto, mas a eliminação não é um ponto no tempo, é um esforço sustentado."

A teoria por trás da estratégia de eliminação da Nova Zelândia é que a Covid-19 tem um período de incubação mais longo que a gripe - uma média de cinco a seis dias e duas semanas, em comparação com apenas dois a três dias da gripe. Isso significa que as autoridades têm tempo para identificar e isolar aqueles que estiveram em contato com uma pessoa infectada antes que eles próprios se tornassem infecciosos.

A Nova Zelândia registrou um total de 1.504 casos confirmados e 22 mortes. Não há um novo caso há 17 dias. COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS

Terremotos são de deixar qualquer pessoa no mundo com os nervos à flor da pele, até mesmo nos países em que os tremores acontecem rotineiramente. Mas parece que isso não abala com a premiê da Nova Zelândia, Jacinda Ardern.

 Durante uma entrevista ao vivo para o programa Newshub, em uma TV local, ela se manteve extremamente calma quando um terremoto atingiu o prédio do parlamento. No vídeo, a premiê aparece tranquila e sorrindo, além de estar acalmando o âncora do programa que a entrevistava. O vídeo é claro, viralizou na internet.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

“Só estamos tendo um pequeno terremoto aqui, Ryan. Uma chacoalhada bem decente. Se você ver coisas se movendo atrás de mim, o prédio do Parlamento se move um pouco mais do que a maioria dos lugares".

 Ao final, a primeira-ministra tranquiliza o âncora dizendo que o terremoto acabou “acabou de parar. Estamos bem, Ryan. Eu não estou embaixo de nenhum lustre, este parece um lugar estruturalmente sólido", diz.

 De acordo com informações da CNN, o terremoto que atingiu a Nova Zelândia foi de 5,8 graus na escala Richter, porém o país enfrenta cerca de 20 mil tremores a cada ano. Jacinda já havia se tornado notícia em todo o mundo e ganhou popularidade no país pelo enfrentamento a pandemia do coronavírus. A nova Zelândia teve cerca de 1.154 casos e 21 mortes pela doença.

Do lado oposto ao Brasil em relação à evolução do novo coronavírus, nesta segunda-feira (4), a Nova Zelândia teve o primeiro dia sem registro de novos casos. Na última semana, o país já havia cessado a transmissão local.

Com cerca de 4,880 milhões de habitantes, a Nova Zelândia já notificou 1.487 contaminados e apenas 20 mortes. Em relação às curas clínicas, 86% dos pacientes alcançaram a recuperação.

##RECOMENDA##

Mesmo com os números favoráveis diante da pandemia, as autoridades entendem que ainda não é momento para afrouxar as restrições. "Qualquer ganho visto nesse momento é mérito do período de lockdown", ressaltou a primeira-ministra Jacinda Ardern.

Já o Brasil assume a 6º colocação no ranking de países com maior registro de mortes pelo novo coronavírus. Mais de 101.000 casos foram confirmados e 7.025 mortes, conforme dados do Ministério da Saúde.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, ministros de seu gabinete e executivos dos serviços públicos terão um corte de 20% nos seus salários nos próximos seis meses, em razão do impacto da pandemia de coronavírus. O dinheiro será doado para ações de combate ao surto da Covid-19 no país.

O governo previu que o desemprego aumentaria em razão da desaceleração global e doméstica. "É aqui que podemos agir e é por isso que estamos fazendo isso", afirmou Ardern em entrevista coletiva, anunciando a decisão. "Reconhecemos que os trabalhadores neozelandeses que dependem de salários sofreram cortes salariais e perderam seus empregos como resultado da pandemia global."

##RECOMENDA##

A premiê disse que, embora essa ação por si só não melhore o caixa do governo, a medida tem o objetivo de dar exemplo de austeridade em um momento difícil. "É a decisão correta. É o reconhecimento de que cada pessoa tem a sua responsabilidade na luta comum contra a Covid-19", afirmou.

No cargo, Ardern recebe cerca de 39,2 mil dólares neozelandeses (R$ 123,6 mil) por mês. Já os ministros têm como remuneração o valor mínimo de 20,8 mil dólares neozelandeses (R$ 65,6 mil). A premiê indicou que a doação total do primeiro escalão do governo, que a imprensa estima alcançar 1,6 milhão de dólares neozelandeses (R$ 5 milhões), é mais um de muitos esforços já feitos no país para combater a propagação do coronavírus.

Entre as medidas já aprovadas pelo governo da Nova Zelândia está um subsídio de 9 bilhões de dólares neozelandeses (R$ 28,3 bilhões) para 1,5 milhão de trabalhadores.

Em discurso para empresários da Nova Zelândia, no início do dia, o ministro das Finanças, Grant Robertson, disse que, se o governo decidisse reduzir as restrições que vigoram hoje no país, a ênfase seria liberar apenas atividades econômicas seguras.

Robertson também afirmou que o orçamento anual, a ser anunciado em 14 de maio, se concentrará na recuperação econômica do país. "Isso incluirá financiamento das atividades necessárias para manter nosso país funcionando. Mas dedicaremos grande parte de nossos recursos para iniciar essa recuperação", disse Robertson.

A Nova Zelândia registrou ontem 20 novos casos de Covid-19, elevando o número total de notificações para 1.386. O país de 4,8 milhões de habitantes registrou apenas 9 mortes até agora. Escritórios, escolas e serviços não essenciais do país foram fechados nas últimas três semanas e a atividade econômica está paralisada - a Nova Zelândia tem um dos mais rígidos bloqueios do mundo. Espera-se que o governo decida na próxima semana se estenderá a atual paralisação.

Outros governantes também decidiram doar parte de seus salários nos últimos meses para a luta contra a Covid-19. O governo de Cingapura, por exemplo, doou um mês do salário do primeiro-ministro e sua equipe em fevereiro, enquanto o primeiro-ministro tailandês, Prayut Chan-ocha, anunciou em março a doação de um salário mensal, cerca de US$ 3,8 mil (R$ 19,9 mil). (COM AGÊNCIAS INTERNACIONAIS)

A Nova Zelândia registra cenas de pânico nesta terça-feira (24) - véspera do início do confinamento geral para combater o coronavírus - com terminais de barcas lotados, compras compulsivas nos supermercados e expatriados retidos no exterior.

A polícia entrou em ação nos terminais das barcas que viajam entre Wellington, na Ilha Norte, e Picton, na Ilha Sul. Centenas de pessoas tentavam desesperadamente conseguir uma vaga nas embarcações que cruzavam o estreito de Cook. "Registramos um grande fluxo de pessoas que não tinham passagem", afirmou a polícia.

A primeira-ministra Jacinda Ardern ordenou na segunda-feira um confinamento geral da população por quatro semanas a partir de quarta-feira às 23H59 (7H59 de Brasília) para deter a propagação da epidemia de COVID-19. O arquipélago foi menos afetado que outros países, com 142 casos. Mas o governo está convencido de que o número pode disparar sem a adoção de medidas drásticas.

A Air New Zealand, cuja atividade internacional é quase nula, aumentou o número de voos domésticos para permitir a volta para casa antes do início do confinamento. O caos nos terminais de barcas e nos aeroportos levou o governo a prorrogar por 48 horas o prazo para o retorno dos neozelandeses a suas casas.

"Nunca havíamos decidido fechar nosso país em 48 horas (...) Sei que é estressante, sobretudo para as pessoas que estão nos terminais das barcas, mas vamos conseguir", declarou Ardern. "Permitiremos que as pessoas voltem para casa", completou.

A polícia vigia a situação nos supermercados, onde foram registrados episódios de pânico, apesar do governo ter garantido que o país tem estoques suficientes.

A Countdown, uma das principais redes de supermercados do país, informou que o fluxo de clientes aumentou consideravelmente após o anúncio do confinamento. Nas últimas três semanas a demanda já havia sido muito elevada.

"As pessoas precisam se acalmar", disse a porta-voz do grupo Kiri Hannifin. "Não é nossa culpa se as prateleiras estão vazias, é por causa da maneira como as pessoas fazem as compras".

O Parlamento da Nova Zelândia aprovou nesta quarta-feira (18) uma lei que descriminaliza o aborto, que até agora poderia ser punido neste país de reputação progressista com uma pena de até 14 anos de prisão.

Uma leia aprovada em 1961 estabeleceu que a interrupção voluntária de uma gravidez era um delito que poderia resultar em pena de prisão. A lei nunca foi aplicada, mas o ministro da Justiça, Andrew Little, considerava que era necessário mudar o texto.

"De agora em diante, os abortos serão considerados uma questão médica", explicou o ministro em um comunicado. "Com a lei anterior, as mulheres que desejavam abortar tinham que superar muitos obstáculos", recordou o ministro.

Com a nova lei, as mulheres poderão obter "conselho e tratamento de maneira mais rápida", completou. A nova lei foi aprovada por 68 votos contra 51.

O cantor e compositor britânico Elton John pediu desculpas, sem conter as lágrimas, aos fãs ao interromper um show na Nova Zelândia no domingo (16) devido a uma pneumonia. O artista, de 72 anos, se esforçou para cantar durante uma apresentação no estádio Mount Smart.

Depois de ser examinado por um médico, o artista continuou tentando por mais duas canções, mas acabou interrompendo a apresentação, na metade do show. "Não posso cantar. Perdi completamente a voz", disse, rouco, aos fãs. "Eu tenho que ir. Sinto muito", completou.

##RECOMENDA##

As autoridades de saúde de todo o mundo estão em alerta máximo pelo novo coronavírus, que infectou mais de 70.000 pessoas e matou 1.770 na China continental. Até o momento, a Nova Zelândia não registrou casos da epidemia.

"Fui diagnosticado com uma pneumonia atípica hoje mais cedo, mas estava determinado a fazer para vocês o melhor show humanamente possível", tuitou mais tarde.

"Toquei e cantei com todo meu coração, até minha voz não conseguiu mais. Estou decepcionado, profundamente chateado e sinto muito. Eu dei tudo o que tinha".

A pneumonia atípica provoca infecções leves do sistema respiratório, de acordo com o Centro para o Controle de Doenças dos Estados Unidos.

Os sintomas incluem cansaço, dor de garganta, febre e tosse. Em alguns casos pode provocar uma pneumonia mais grave, uma infecção pulmonar.

A primeira-ministra da Nova Zelândia Jacinda Ardern disse se encontrou com o cantor antes do show de domingo e que "dava para perceber que não estava se sentindo bem".

"O fato de ele ter passado aproximadamente duas horas no palco com uma performance gigantesca foi incrível e muito generoso", declarou.

Elton John está na Nova Zelândia como parte da turnê mundial "Farewell Yellow Brick Road", que começou em 2018 e dever terminar em 2020 em Londres.

A turnê é considerada a última chance de ver o astro no palco antes da aposentadoria.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, convocou nesta terça-feira (28) eleições legislativas para 19 de setembro, dois meses antes da data limite, com a esperança de renovar sua permanência à frente do governo.

Jacinda Arden, 39 anos, líder do Partido Trabalhista, designada primeira-ministra em 26 de outubro de 2017, aspira um novo mandato de três anos.

"Pedirei a todos os neozelandeses que continuem apoiando minhas ações e o rumo atual de meu governo, baseado na estabilidade, uma economia forte e avanços nos desafios a longo prazo que a Nova Zelândia enfrenta", declarou.

Arden deu à luz a uma menina oito meses depois de assumir o governo e tirou seis semanas de licença-maternidade.

Ela ficou famosa pela maternidade, mas também por sua gestão após o ataque contra duas mesquitas de Christchurch em março de 2019 (51 mortos) e depois da erupção em dezembro passado do vulcão de White Island (20 mortos).

As pesquisas apontam uma queda de sua popularidade nos últimos meses, consequência do baixo crescimento econômico e do aumento do custo de vida.

O líder da oposição, Simon Bridges, presidente do conservador Partido Nacional, critica a posição de Arden em um conflito territorial com a etnia maori e a respeito um programa de compra de armas de particulares após o massacre de Christchurch.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando