Tópicos | primeira-ministra

A chefe de Governo da Itália, Giorgia Meloni, anunciou nesta sexta-feira (20) que está se separando do companheiro, Andrea Giambruno, com quem tem uma filha de sete anos, após a divulgação de comentários do jornalista televisivo, nas quais parece admitir outro relacionamento.

"Minha relação com Andrea Giambruno, que durou quase 10 anos, acabou (...) Nossos caminhos se separaram há algum tempo e chegou a hora de percebermos isso", escreveu a primeira-ministra, de 46 anos, em uma mensagem nas redes sociais, junto com uma imagem da família.

"Agradeço pelos anos maravilhosos que passamos juntos, pelas dificuldades que enfrentamos e por ter-me dado a coisa mais importante na minha vida, nossa filha Ginevra", acrescentou.

O anúncio foi feito após a divulgação de declarações de Giambruno, de 42 anos, gravadas secretamente à margem de seu programa "Diario del giorno" no canal privado Rete4.

Os comentários foram divulgados na terça-feira e quinta-feira em um programa satírico da rede Canale 5, também do grupo Mediaset, que pertence à família Berlusconi.

Na gravação divulgada na quinta-feira, o jornalista diz a uma colega: "Qual é o seu nome? Nós nos conhecemos? Onde eu vi você? Estava bêbado?".

E continua: "Como vai, querida? Você sabia que (nome censurado) e eu estamos tendo um caso? Toda a (empresa de televisão) Mediaset sabe disso, e agora você também".

"Mas buscamos uma terceira participante, por que fazemos ménage. E a quatro também. Você gostaria de fazer parte do nosso grupo de trabalho?", pergunta.

As declarações ganharam destaque na imprensa italiana e nas redes sociais, o que deixou a líder da extrema direita, que se apresentava como uma "mãe cristã", em uma posição desconfortável.

Giambruno já esteve no centro de outras polêmicas recentemente. Em setembro, falou de "transumância", em referência aos migrantes, e teve de pedir desculpas.

Sobre o tema estupro, o jornalista comentou: "Se você evita ficar bêbada, ou perder a consciência, também evita enfrentar certos problemas".

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, anunciou nesta quinta-feira (18, noite de quarta no Brasil) que deixará o cargo em fevereiro.

"Para mim, chegou a hora", declarou ela em uma reunião com membros de seu Partido Trabalhista. "Não tenho mais energia para mais quatro anos."

Ardern, que se tornou primeira-ministra em um governo de coalizão em 2017 e conduziu seu partido de centro-esquerda a uma ampla vitória nas eleições três anos depois, viu seu partido e sua popularidade pessoal caírem nas pesquisas recentes.

Em sua primeira aparição pública desde que o Parlamento entrou em recesso há um mês, ela afirmou no retiro anual do Partido Trabalhista que durante esse intervalo esperava encontrar energia para seguir na liderança, mas não conseguiu.

Ardern disse que a próxima eleição geral será realizada em 14 de outubro, e até lá continuará como membro do Parlamento.

"Não estou saindo porque acredito que não podemos vencer a próxima eleição, mas porque acredito que podemos e iremos", declarou.

Segundo Ardern, sua renúncia entrará em vigor até 7 de fevereiro e a convenção trabalhista votará em um novo líder em 22 de janeiro. O vice-primeiro-ministro Grant Robertson indicou que não apresentaria seu nome.

Ardern garantiu que não há segredo por trás de sua renúncia.

"Eu sou humana. Damos o máximo que podemos pelo tempo que podemos e então é hora. E para mim, chegou a hora", explicou a premiê.

"Estou saindo porque com um trabalho tão privilegiado vem uma grande responsabilidade. A responsabilidade de saber quando você é a pessoa certa para liderar - e também quando não é."

A nova primeira-ministra da Itália, Giorgia Meloni, líder do partido pós-fascista 'Fratelli d'Italia' (Irmãos da Itália), negou nesta terça-feira (25) qualquer "simpatia ou proximidade" com o fascismo.

"Nunca tive qualquer simpatia ou proximidade com regimes antidemocráticos. Por nenhum regime, incluindo o fascismo", afirmou em seu primeiro discurso como chefe de Governo na Câmara dos Deputados.

Em seu governo, o Executivo mais à direita da Itália desde a Segunda Guerra Mundial, Meloni garante que "não se desviará um centímetro" dos valores democráticos e que "lutará contra qualquer forma de racismo, antissemitismo, violência política, discriminação".

Durante o discurso no Parlamento, que deve votar a moção de confiança a seu governo, Meloni tentou acabar com as dúvidas sobre sua militância desde a juventude nos movimentos fundados pelos herdeiros do fascismo.

"Venho de uma história política que foi relegada por anos", declarou, em tom pessoal.

A líder da extrema direita também mencionou as mulheres que marcaram a história da Itália, da jornalista Oriana Fallaci até a líder antifascita Tina Anselmi, e criticou com veemência a máfia, prometendo uma linha "inflexível".

Também disse que pretende "frear as saídas ilegais" de migrantes da África para a península.

"Este governo quer acabar com as saídas ilegais (a partir da África) e acabar com o tráfico de seres humanos no Mediterrâneo", destacou.

A primeira-ministra britânica, Liz Truss, insistiu durante uma reunião de crise com seu ministro das Finanças, neste domingo (16), em seu apego a uma economia "sólida", após uma semana tensa sob o ataque de seu próprio partido que ameaça sua continuidade no cargo.

Sob uma onda de críticas que incluíram as do presidente americano, Joe Biden, Truss admitiu que foi doloroso demitir Kwasi Kwarteng do cargo de ministro das Finanças.

Mas, neste domingo, escreveu no jornal The Sun on Sunday: "Você não pode pavimentar o caminho para uma economia com impostos baixos e alto crescimento sem manter a confiança do mercado na força de nossa moeda".

A erosão da confiança começou em 23 de setembro, quando Kwarteng e Truss revelaram seu programa ultraliberal, inspirado nas políticas do presidente americano Ronald Reagan nos anos 1980, para implementar um corte de 45 bilhões de libras (US$ 50 bilhões) em impostos, financiados exclusivamente por um aumento da dívida.

Os mercados despencaram, o que fez as taxas de dívida e o Partido Conservador afundar nas pesquisas.

Começou então uma guerra interna, apenas algumas semanas depois que Truss sucedeu Boris Johnson.

Em uma tentativa de permanecer no cargo, ela demitiu seu recém-nomeado ministro das Finanças e o substituiu por Jeremy Hunt.

Truss se reuniu com seu novo ministro das Finanças no domingo para delinear um novo programa antes da apresentação do orçamento em 31 de outubro.

"Vai ser muito, muito difícil e teremos que ser honestos com as pessoas sobre isso", disse Hunt em entrevista à BBC no mesmo dia.

A nova primeira-ministra do Reino Unido, Liz Truss, entrou em conflito com o líder da oposição nesta quarta-feira (7) sobre como ajudar os britânicos com suas exorbitantes contas de energia, em um primeiro confronto parlamentar onde também reabriu a frente pós-Brexit com a União Europeia.

"Entendo que as pessoas em todo o país estão sofrendo com o custo de vida e com as contas de energia e por isso (...) tomarei medidas imediatas", disse na Câmara dos Comuns, confirmando que anunciará medidas na quinta-feira no Parlamento.

Nomeada na segunda-feira como a nova líder do Partido Conservador para substituir Boris Johnson, e empossada chefe de Governo na terça-feira pela rainha Elizabeth II, Truss, até agora ministra das Relações Exteriores, nomeou um governo composto por figuras ultraliberais.

Seu novo ministro das Finanças, Kwasi Kwarteng, está finalizando um plano de ajuda que, segundo a imprensa, incluiria o congelamento dos preços da energia.

As famílias britânicas sofreram em abril um aumento de quase 55% nas tarifas de gás e eletricidade.

E em outubro deve aumentar em 80%, deixando muitos sem condições de pagar.

Muitas empresas e instituições, incluindo hospitais e escolas, alertaram que teriam que fazer cortes dramáticos ou até fechar, já que os custos crescentes ameaçam um outono de protestos e greves.

Truss se recusou nesta quarta-feira a responder a repetidas perguntas de deputados da oposição sobre como financiará essas medidas, sob o risco de elevar a dívida pública recorde após os anos da pandemia.

"A primeira-ministra sabe que não tem escolha a não ser apoiar um congelamento dos preços da energia", lançou o líder da oposição trabalhista Keir Starmer.

"A decisão política é quem vai pagar por isso", acrescentou, dizendo que, de acordo com o Tesouro, as empresas de energia registrarão um lucro extra de 170 bilhões de libras (US$ 194 bilhões) nos próximos dois anos com os preços mais altos.

- Pós-Brexit -

Durante as seis semanas de campanha para 172.000 membros do Partido Conservador, os únicos em um país de 67 milhões de habitantes que tiveram voz na sucessão de Johnson, Truss defendeu políticas ultraliberais.

Assim, apoiou a redução maciça de impostos, apesar das advertências de que isso poderia acelerar ainda mais a inflação - já acima de 10% e que deve chegar a 14% até o final do ano e 18% em 2023.

Em sua primeira sessão parlamentar, a primeira-ministra deixou claro que é "contra impostos excepcionais" sobre as empresas de energia, o que "desencorajaria os investimentos no Reino Unido precisamente quando precisamos fazer a economia crescer".

Além de algumas ajudas sociais, prometeu "aumentar a oferta de energia a longo prazo", com aumento da extração de hidrocarbonetos no Mar do Norte, apesar da crise climática, e a construção de centrais nucleares.

Também teve a oportunidade de mostrar suas habilidades de falar em público e testar o nível de apoio de seus parlamentares, muitos dos quais preferiam seu adversário Rishi Sunak.

Reabrindo o conflito com a União Europeia, também se declarou determinada a "resolver" a difícil situação que surgiu após o Brexit na região britânica da Irlanda do Norte.

"Prefiro uma solução negociada", disse, mas insistiu que Bruxelas deveria aceitar as mudanças unilaterais no protocolo pós-Brexit que Londres está se preparando para legislar.

A UE já o denunciou como violação de um tratado internacional e ameaçou uma guerra comercial de retaliação.

Menos de oito horas após sua eleição pelo Parlamento, a nova primeira-ministra da Suécia, Magdalena Andersson, foi forçada a renunciar nesta quarta-feira (24) após o fracasso de seu orçamento e a retirada de seus aliados ecologistas do governo.

"Há uma prática constitucional segundo a qual um governo de coalizão renuncia quando um partido sai. Não quero liderar um governo cuja legitimidade esteja em questão", declarou a líder social-democrata, acrescentando que espera ser reeleita em uma votação futura.

Andersson havia se tornado a primeira mulher eleita para o cargo após vários dias de árduas negociações, mas sofreu um duro revés.

Na terça-feira à noite, esta economista e ex-nadadora de 54 anos, até agora ministra das Finanças no governo do primeiro-ministro em fim de mandato Stefan Löfven, chegou a um acordo de última hora com o Partido de Esquerda, o último apoio de que faltava para ela liderar o governo.

Porém, os problemas começaram quando o Partido de Centro anunciou que não apoiaria o orçamento do governo devido ao pacto com a formação de esquerda.

Resultado: o mesmo Parlamento que a elegeu pela manhã colocou sua proposta orçamentária em minoria à tarde, aprovando a da oposição de direita, preparada pela primeira vez com um partido de extrema direita.

Andersson disse que poderia lidar com a questão. Mas seu aliado verde, único partido da coalizão governamental minoritária, disse que era inaceitável governar com uma lei de finanças com a marca da extrema direita.

Pouco depois do fracasso orçamentário, o partido ecologista anunciou a saída do governo, o que obrigou Andersson a renunciar.

O presidente da Câmara, Andreas Norlén, indicou que aceitava sua renúncia e irá entrar em contato com os chefes dos partidos, antes de decidir na quinta-feira como proceder.

- Equilíbrios políticos -

Os equilíbrios políticos do Parlamento sueco, que fizeram com que as negociações demorassem quatro meses para a formação de um governo após as últimas eleições em 2018, não permitem uma alternativa a um primeiro-ministro social-democrata, segundo analistas.

Destituído por um voto de confiança em junho, Stefan Löfven teve que retornar ao cargo em julho. Após sete anos no poder, em agosto anunciou que renunciaria em novembro, a menos de um ano das eleições legislativas de setembro de 2022.

Conhecida por seu estilo direto, que lhe rendeu o apelido de "polivalente", Andersson havia tomado a frente do partido social-democrata no início de novembro.

A Suécia, embora tenda a liderar as listas de igualdade de gênero, nunca havia tido uma mulher como primeira-ministra, ao contrário de todos os outros países nórdicos.

Entusiasmada por ter sido a primeira mulher a chegar ao poder depois de 33 homens desde 1876, Andersson havia dito que esta quarta-feira era "um dia especial".

A social-democrata Magdalena Andersson foi eleita nesta quarta-feira (24) primeira-ministra da Suécia pelo Parlamento e será a primeira mulher a ocupar o posto de chefe de Governo do país nórdico, após vários dias de negociações.

Andersson era até agora ministra das Finanças do governo do primeiro-ministro demissionário Stefan Löfven, que renunciou este mês depois de passar sete anos no cargo.

A nova primeira-ministra recebeu 117 votos a favor, 57 optaram pela abstenção e 174 deputados votaram contra seu nome.

Na Suécia, um candidato ao cargo de chefe de Governo não precisa do apoio da maioria no Parlamento para aprovação, apenas que a maioria (175) não vote contra seu nome.

Esta economista e ex-nadadora de 54 anos conseguiu na terça-feira à noite, no fim do prazo, um acordo com o Partido de Esquerda, o último apoio que faltava para dirigir o governo.

Magdalena Andersson foi eleita a menos de um ano para as eleições legislativas (setembro de 2022), que devem ser muito acirradas. O desafio da nova primeira-ministra será que conseguir manter os social-democratas no poder, no momento em que o partido registra seu menor índice histórico de aprovação.

Nesta quarta-feira, o Partido de Centro anunciou que não vai apoiar o orçamento do governo devido ao acordo anunciado com o Partido de Esquerda.

Magdalena Andersson já sofreu dessa maneira a primeira derrota e corre o risco de governar sem o orçamento que ela preparou, e sim com orçamento da oposição de direita, que tem o apoio da extrema-direita.

Terremotos são de deixar qualquer pessoa no mundo com os nervos à flor da pele, até mesmo nos países em que os tremores acontecem rotineiramente. Mas parece que isso não abala com a premiê da Nova Zelândia, Jacinda Ardern.

 Durante uma entrevista ao vivo para o programa Newshub, em uma TV local, ela se manteve extremamente calma quando um terremoto atingiu o prédio do parlamento. No vídeo, a premiê aparece tranquila e sorrindo, além de estar acalmando o âncora do programa que a entrevistava. O vídeo é claro, viralizou na internet.

##RECOMENDA##

[@#video#@]

“Só estamos tendo um pequeno terremoto aqui, Ryan. Uma chacoalhada bem decente. Se você ver coisas se movendo atrás de mim, o prédio do Parlamento se move um pouco mais do que a maioria dos lugares".

 Ao final, a primeira-ministra tranquiliza o âncora dizendo que o terremoto acabou “acabou de parar. Estamos bem, Ryan. Eu não estou embaixo de nenhum lustre, este parece um lugar estruturalmente sólido", diz.

 De acordo com informações da CNN, o terremoto que atingiu a Nova Zelândia foi de 5,8 graus na escala Richter, porém o país enfrenta cerca de 20 mil tremores a cada ano. Jacinda já havia se tornado notícia em todo o mundo e ganhou popularidade no país pelo enfrentamento a pandemia do coronavírus. A nova Zelândia teve cerca de 1.154 casos e 21 mortes pela doença.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, convocou nesta terça-feira (28) eleições legislativas para 19 de setembro, dois meses antes da data limite, com a esperança de renovar sua permanência à frente do governo.

Jacinda Arden, 39 anos, líder do Partido Trabalhista, designada primeira-ministra em 26 de outubro de 2017, aspira um novo mandato de três anos.

"Pedirei a todos os neozelandeses que continuem apoiando minhas ações e o rumo atual de meu governo, baseado na estabilidade, uma economia forte e avanços nos desafios a longo prazo que a Nova Zelândia enfrenta", declarou.

Arden deu à luz a uma menina oito meses depois de assumir o governo e tirou seis semanas de licença-maternidade.

Ela ficou famosa pela maternidade, mas também por sua gestão após o ataque contra duas mesquitas de Christchurch em março de 2019 (51 mortos) e depois da erupção em dezembro passado do vulcão de White Island (20 mortos).

As pesquisas apontam uma queda de sua popularidade nos últimos meses, consequência do baixo crescimento econômico e do aumento do custo de vida.

O líder da oposição, Simon Bridges, presidente do conservador Partido Nacional, critica a posição de Arden em um conflito territorial com a etnia maori e a respeito um programa de compra de armas de particulares após o massacre de Christchurch.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, enviou nesta terça-feira (19) uma mensagem de paz aos muçulmanos e prometeu que jamais pronunciará o nome do autor dos ataques contra duas mesquitas em Christchurch, em um discurso que iniciou com a saudação em árabe "salam aleikum".

Em uma sessão especial do Parlamento, Ardern declarou que o supremacista branco responsável pelo massacre de Christchurch, cidade da Ilha Sul da Nova Zelândia, enfrentará toda a força da lei.

Cinquenta fiéis foram mortos na sexta-feira (15), durante as orações da tarde, por um australiano de 28 anos que transmitiu ao vivo as imagens dos ataques, após ter publicado um "manifesto" racista.

"Com este ato terrorista buscava várias coisas, entre elas notoriedade, por isto jamais me ouvirão dizer seu nome", declarou Ardern aos deputados em Wellington, capital do país.

"Peço a vocês: digam os nomes dos que morreram no lugar do nome do homem que provocou tais mortes. É um terrorista, um criminoso, um extremista, Mas, quando eu falar, não terá nome".

Com o discurso, muito emocionado, ela também enviou uma mensagem à comunidade muçulmana. Vestida de preto e com um gesto solene, a chefe de Governo, de 38 anos, abriu a sessão com a expressão "salam aleikum" ("que a paz esteja sobre vós", em árabe), habitual no mundo muçulmano.

- Processo de identificação lento -

"Na sexta-feira terá passado uma semana desde o ataque e os membros da comunidade muçulmana se reunirão para a oração neste dia. Reconheçamos sua dor".

Dezenas de famílias de vítimas de todo o mundo são aguardadas em Christchurch para os funerais.

Mas a lentidão do processo de identificação e as necessidades das investigações médico-legais agravam a dor dos parentes das vítimas. A tradição muçulmana prevê o sepultamento do corpo em um prazo de 24 horas após a morte.

A polícia anunciou nesta terça-feira que entregou às famílias seis corpos de vítimas do massacre de Christchurch, mas advertiu que apenas 12 das 50 vítimas foram identificadas formalmente.

"A polícia é consciente da impaciência das famílias com o período de tempo necessário para o processo de identificação após o ataque terrorista de sexta-feira", afirma a força de segurança em um comunicado.

De acordo com uma lista que circula entre as famílias, as vítimas tinham entre 3 e 77 anos. Muitos eram da região, mas outros procediam de países distantes como Egito e Jordânia.

Após o ataque, a primeira-ministra Ardern prometeu uma reforma na legislação sobre armamentos na Nova Zelândia, que permitiu ao atirador comprar o arsenal que usou no massacre, incluindo armas semiautomáticas.

Os neozelandeses começaram a responder ao apelo do governo para que entreguem suas armas.

Ardern afirmou que nos próximos dias serão anunciadas medidas precisas sobre as restrições, mas deu a entender que entre elas podem estar a compra de armas e a proibição de alguns fuzis semiautomáticos.

O extremista Brenton Tarrant, de 28 anos, foi acusado de assassinato, mas a primeira-ministra afirmou que ele responderá a mais acusações. "Enfrentará toda a força da lei na Nova Zelândia", prometeu.

Ardern também anunciou uma investigação para determinar como o australiano planejou e executou os ataques na Nova Zelândia sem ser identificado pelos serviços de segurança.

Um avião comercial realizou um pouso de emergência neste domingo (24) em Chittagong, sul de Bangladesh, após uma tentativa de sequestro. Um homem armado tentou assumir o controle da aeronave, que fazia a rota entre a capital Daca e Dubai, nos Emirados Árabes Unidos, e pertence à companhia aérea Biman Bangladesh.

Os passageiros foram evacuados no aeroporto de Chittagong, e o sequestrador acabou morto em uma ação das forças especiais bengalis, que haviam cercado o avião. 148 pessoas estavam a bordo, e todas passam bem.

##RECOMENDA##

O sequestrador, de 25 anos, exigia falar com a primeira-ministra Sheikh Hasina e sofria de problemas mentais. 

Da Ansa

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, voltou ao trabalho nesta quinta-feira, seis semanas após se tornar a segunda chefe de governo do mundo a dar à luz no exercício de suas funções.

A dirigente de 38 anos decidiu trabalhar de sua casa em Auckland até o final de semana, antes de regressar à capital, Wellington.

Em mensagem publicada no Facebook no final de semana passado, Ardern revelou que sua família está "muito, muito bem".

"É claro que a vida será um pouco diferente", declarou a premiê sobre o nascimento da filha, Neve, em 21 de junho.

O jornalista Clarke Gayford, 40 anos, pai de Neve, decidiu abandonar seu trabalho para cuidar da filha.

A carismática Ardern foi a segunda dirigente a dar à luz no cargo, após a primeira-ministra do Paquistão, Benazir Bhutto, em 1990.

Ardern chegou ao poder em outubro de 2017, meses depois de assumir a direção do Partido Trabalhista da Nova Zelândia.

A primeira-ministra da Nova Zelândia, Jacinda Ardern, deu à luz a uma menina nesta quinta-feira (21) em um hospital de Auckland e se tornou a segunda chefe de Governo a ter um filho durante o exercício de seu mandato.

A criança é o primeiro filho de Ardern (37 anos) e seu marido, o jornalista Clarke Gayford (40). A menina nasceu com 3,3 quilos.

"Tenho certeza que estamos passando por todas as emoções pelas quais passam os pais de primeira viagem, mas ao mesmo tempo nos sentimos tão agradecidos por toda a gentileza e bons desejos recebidos de tantas pessoas. Obrigado", afirmou a primeira-ministra em um comunicado.

A sua conta no Instagram informou que mãe e filha passam bem.

"Estamos realmente muito bem graças à maravilhosa equipe do Auckland City Hospital", destacou.

A carismática Jacinda Ardern é a segunda mulher a dar à luz enquanto exerce o principal cargo de um governo, depois da primeira-ministra do Paquistão, Benazir Bhutto, em 1990.

Ardern, no entanto, minimizou o significado de ter um filho enquanto está no poder.

"Muitas pessoas fazem malabarismos em suas vidas pessoais e privadas, e não sou alheia a isto. Muitas mulheres realizaram múltiplas tarefas antes de mim e eu quero reconhecer isto", afirmou ao anunciar a gravidez em janeiro.

Apenas dois dias depois de o governo de Theresa May ter recebido o voto de confiança do Parlamento, cerca de 100 mil pessoas saíram às ruas de Londres no último sábado (1º) para pedir a renúncia da primeira-ministra do Reino Unido.

A marcha começou na sede da emissora pública "BBC" e seguiu até o Palácio de Westminster, sede do poder Legislativo britânico, em um trajeto de aproximadamente 3 quilômetros.

##RECOMENDA##

O ato havia sido convocado para criticar as políticas de austeridade e o programa de privatizações do Partido Conservador, mas também serviu para protestar contra supostas falhas dos serviços de inteligência na prevenção de atentados e a resposta do governo ao incêndio na Grenfell Tower, que matou cerca de 80 pessoas.

"Digo a todos os trabalhadores do setor público na Irlanda do Norte ou em qualquer outro lugar: não se iludam com essas pessoas, quando elas começam um programa de austeridade, vão até o fim", disse o líder do Partido Trabalhista, Jeremy Corbyn, que discursou no fim da manifestação.

Na última quinta-feira (29), a Câmara dos Comuns aprovou, por um placar de 323 a 309, o discurso da rainha Elizabeth II com o programa de governo de May, o que, na prática, representa um voto de confiança para a primeira-ministra.

Mas esse resultado só foi obtido graças ao apoio do Partido Unionista-Democrático (DUP), legenda eurocética da Irlanda do Norte que aceitou apoiar a premier em troca de um pacote de 1,5 bilhão de libras esterlinas para o território.

A adolescente paquistanesa Malala Yousafzai, premiada com o Nobel da Paz, reiterou nesta quinta-feira em Oslo que se vê como primeira-ministra de seu país em 20 anos.

"Eu quero ajudar o meu país, eu quero ver meu país avançar e sou verdadeiramente patriótica. Então eu decidi me dedicar à política e talvez um dia se as pessoas votarem em mim sereia primeira-ministra", disse Malala, de 17 anos.

Quando? "É possível ser primeira-ministra com 35 anos, e não antes, de modo que dentro de muitos anos", disse durante coletiva de imprensa ao lado da chefe do governo norueguês, Erna Solberg.

Malala, que milagrosamente sobreviveu a um ataque do Talibã em 9 de outubro de 2012, é inspirada por Benazir Bhutto, primeira-ministra do Paquistão em duas ocasiões (1988-1990 e 1993-1996) e assassinada em 2007.

"Ela é um exemplo [...] que transmite a mensagem de que as mulheres podem progredir, porque em algumas comunidades, supõem-se que as mulheres não podem progredir e ser primeira-ministra", disse a adolescente, que vive no Reino Unido.

Ícone mundial da luta pela educação das meninas, Malala é alvo de críticas em seu país, onde às vezes é acusada de ser um fantoche do Ocidente que trai os valores muçulmanos.

A Corte Constitucional da Tailândia vai julgar nesta quarta-feira se a primeira-ministra, Yingluck Shinawatra, abusou do seu poder quando demitiu o chefe de segurança nacional do país. A decisão pode pôr fim ao atual mandato de Shinawatra.

Em depoimento nesta terça-feira, a chanceler se defendeu das acusações feita por um grupo de senadores, que afirmam que a ela abusou do poder em 2011 quando decidiu rebaixar o cargo do então chefe de segurança, Tawin Pleansri, na tentativa de beneficiar seu cunhado.

##RECOMENDA##

"Eu não fiz nada que seja proibido por lei, e eu realizei meu dever na administração com o benefício do país em mente", disse Yingluck em tribunal.

Contudo, Tawin reverteu o discurso e disse ao tribunal que o seu rebaixamento violou a lei do Serviço Civil do país. A primeira-ministra tem enfrentado ataques nos últimos seis meses, com várias manifestações populares e processos na justiça.

Mesmo que receba uma sentença favorável amanhã, ela vai passar por uma investigação pelo painel anticorrupção do país devido ao controverso programa de subsídio de arroz do governo tailandês. A Comissão Nacional de Combate à Corrupção acusou Yingluck de mal uso do programa de subsídio, o que causou prejuízos financeiros para o Estado. A chanceler nega qualquer irregularidade e defende o projto.

"Neste momento, o que realmente importa para o destino do governo, e o que vai determinar qualquer possíveis mudanças no país, é a decisão dos tribunais", disse Boonyakiat Karavekphan, cientista político da Universidade de Ramkhamhaeng, em Bangcoc.

Nos últimos seis meses, os manifestantes tentaram depor Yingluck do cargo, mas não conseguiram. Entretanto, tiveram sucesso na pressão para dissolver a Câmara, no mês de dezembro. A primeira-ministra decidiu conclamar uma eleição no último mês de fevereiro, para resolver os conflitos políticos. Em março, o Tribunal Constitucional anulou o pleito por suspeita de fraude e remarcou a eleição para o dia 20 de julho. Com informações da Dow Jones Newswires.

Uma pessoa morreu e outra ficou gravemente ferida após um tiro ter sido disparado, na madrugada de hoje, em um clube noturno de Montreal, no Canadá. No local, acontecia a festa da vitória de Pauline Marois, recém-eleita primeira-ministra de Quebec, informou a polícia.

Pauline, que liderou o partido Quebecois para a vitória na eleição de 4 de setembro na província canadense de língua francesa, fazia um discurso para centenas de partidários em uma popular casa noturna quando o tiro foi disparado. Ela foi retirada imediatamente do palco, e o clube evacuado.

##RECOMENDA##

Um porta-voz da polícia de Montreal disse que um homem de 50 anos foi preso, mas não forneceu detalhes. As informações são da Dow Jones.

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando