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Atual campeã mundial, a pugilista Beatriz Ferreira tenta colocar o ouro olímpico como o título mais importante de suas conquistas na categoria peso leve (até 60kg). A baiana de 28 anos entra no ringue neste domingo (8), às 2 horas (de Brasília), para enfrentar a irlandesa Kellie Anne Harrington, na Kokugikan Arena, nos Jogos de Tóquio-2020. É a primeira vez que uma mulher brasileira chega a uma final no boxe olímpico.

O retrospecto aponta certo favoritismo para Bia. Nos últimos cinco anos, a brasileira subiu no pódio em 29 das 30 competições que disputou. Entre suas principais conquistas está o título mundial, em 2019, na Rússia. Harrington foi campeã mundial em 2018. A final de Tóquio será o primeiro confronto entre as duas.

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"Queria muito essa luta. Participamos de alguns campeonatos, mas infelizmente não chegamos a lutar. Ela é campeã mundial, tem todo o meu respeito e estou bem ansiosa para esse espetáculo. Espero sair com a vitória e mandar essa medalha para o meu pai", disse.

Bia começou no boxe aos quatro anos de idade na garagem de casa, onde seu pai, Raimundo Ferreira, mais conhecido no boxe como Sergipe. Ele foi tricampeão baiano, bicampeão brasileiro e sparring de Acelino Popó Freitas, tetracampeão mundial em duas categorias diferentes de boxe.

Bia já tem a medalha de prata garantida, mas o objetivo repetir o feito de Herbert Conceição, que subiu no lugar mais alto do pódio neste sábado, 7, ao derrotar o ucraniano Oleksandr Khyzhniak, pelo torneio masculino. "Estar no pódio é o objetivo final, mas separamos por metas. É degrau por degrau. Fui alimentando isso, estudando as adversárias e estou feliz aqui, mas ainda não acabou. Tenho isso em mente", afirmou.

Na semifinal dos Jogos de Tóquio, Bia venceu a pugilista finlandesa Mira Potkonen por 5 a 0, em decisão unânime dos jurados (30 a 27 - três vezes - 29 a 28 e 30 a 26). A pugilista já havia emendado duas vitórias nas fases preliminares. Nas oitavas, venceu a taiwanesa Shih-Yi Wu; pelas quartas, venceu Raykhona Kodirova, do Usbequistão.

O início da carreira foi difícil por causa da falta de oportunidades para a lutadora. Por falta de competições de boxe feminino, Bia precisou esperar até 2014 para iniciar a carreira. Venceu uma luta, mas acabou desclassificada porque já havia participado de uma competição de muay thai e recebeu uma dura punição de dois anos. A Associação Internacional de Boxe proibia que as atletas participassem de torneios por outras modalidades.

Bia voltou em 2016 e passou também a ser sparring de Adriana Araújo, medalha de bronze na Olimpíada de Londres-2012. Talentosa, ficou com a vaga da amiga, que passou para o boxe profissional.

Persistência e confiança. Essas foram as palavras mais usadas por Ana Marcela Cunha na entrevista coletiva realizada neste sábado, no CT do Time Brasil, no Rio de Janeiro, pouco depois de sua chegada ao Brasil. O ouro na maratona aquática nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 era a medalha que faltava à baiana, um título sonhado e perseguido desde Pequim-2008, construído ao longo dos anos, apoiado na maturidade e na segurança do trabalho feito com o técnico Fernando Possenti.

"Em 2008 eu tinha pouquíssima experiência, era uma adolescente chegando ao parque de diversões. Faltou preparo para o que eu iria encontrar. Em 2016 eu era cotada para a medalha, mas tudo que aconteceu durante a prova poderia ter acontecido em Tóquio também. Acho que a maior diferença que vivi ao longo desses anos foi a maturidade que construí, a confiança no trabalho", disse a nadadora.

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"A pandemia fez a gente ganhar um ano, soubemos nos adaptar a isso, acreditei no trabalho e no planejamento. A convicção e a segurança que tinha antes da prova tem tudo a ver com o que a gente trabalhou para eu chegar lá e fazer o meu melhor", afirmou Ana Marcela, que disse ter aproveitado as mais de 30 horas de viagem para responder mensagens de fãs nas redes sociais.

Da largada para os 10km até a linha de chegada foram 1h59min30s8. Durante toda a prova, Ana Marcela se manteve entre as primeiras colocadas e, restando pouco mais de 1km para o final, imprimiu um ritmo forte, abrindo vantagem para a holandesa Sharon van Rouwendaal, campeã olímpica no Rio-2016, que ficou com a prata na Odaiba Marine Park.

"A vida do atleta é feita de persistência. Todo mundo sempre passa por altos e baixos, perdemos para vencer depois. Essa é a nossa vida. Precisamos aprender com isso, ser resilientes, continuar acreditando que é possível. E foi isso que eu fiz ao longo dos anos. Sempre acreditei, nunca deixei de persistir, o resultado uma hora tinha que vir", comentou.

O resultado em Tóquio coroa uma parceria de mais de sete anos. Fernando Possenti exaltou a estrutura que permitiu que a pupila se preparasse para os Jogos Olímpicos do Japão e destacou o sabor especial de uma conquista "100% nacional".

"Existe um ineditismo dessa medalha nos esportes aquáticos, a conquista de uma nadadora brasileira, treinada por um brasileiro, com um Centro de Treinamento no Brasil. Não precisamos sair do nosso país, tivemos tudo à disposição aqui mesmo, num CT que é legado do Pan do Rio (em 2007), dos Jogos de 2016 e, com o que nos proporcionaram, chegamos em uma medalha olímpica 100% nacional. Na linguagem do futebol, nos consideramos 'prata da casa'. Ou melhor, 'ouro da casa'. Isso dá muito orgulho", afirmou o treinador.

Em comemoração às medalhas de ouro conquistadas pelos atletas brasileiros nas Olimpíadas de Tokyo, o influenciador digital Felipe Neto comentou em seu Twitter: “Se o Nordeste fosse um país, teria mais medalhas de ouro que o Brasil”. 

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A publicação foi feita em referência à quantidade de medalhas de ouro alcançadas por atletas nordestinos. Das seis vitórias em primeiro lugar do comitê brasileiro, quatro foram de esportistas da Região. Itallo Ferreira do surf é do Rio Grande do Norte, enquanto Hebert Conceição do boxe, Isaquias Queiroz da canoagem, Ana Marcela Cunha da maratona aquática são baianos.

Além do topo do pódio, Rayssa Leal, a “Fadinha”, ganhou prata no skate street, e é do Maranhão. Na madrugada deste sábado (7) para o domingo, a baiana Beatriz Ferreira ainda disputa a final no boxe, e pode ser mais uma medalha no saldo da região.

Outros internautas têm brincado nas redes sobre a quantidade de medalhas que os atletas nordestinos conquistaram. Além de Felipe Neto, o próprio Itallo Ferreira comentou em seu perfil sobre a quantidade de vitórias. “Nordeste tem água? Não, não, só ouro”, brincou o medalhista olímpico.

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Além dos esportes individuais, o Brasil ainda disputa ouro nesta madrugada no vôlei feminino contra os Estados Unidos.

Logo na sua estreia em olimpíadas, a oposta da seleção brasileira de vôlei, Rosamaria, vai ter a chance de trazer o ouro. O Brasil enfrenta os Estados Unidos no domingo (9), 1h, e a jogadora promete colocar o coração em quadra em busca da conquista.

Rosamaria não era titular da equipe, mas nos dois últimos jogos se destacou e ganhou notoriedade. A oposta admite que o Brasil corria por fora na competição, mas também conta que o grupo sempre acreditou na classificação e destaca o trabalho em equipe.

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“Uma marca do Brasil é o trabalho de equipe. Foi assim que esteve em todas as finais olímpicas nos últimos anos, exceto no Rio. Então não é por acaso, não é sorte. Tenho certeza de que se a gente quiser ganhar o ouro, será jogando como grupo. A gente nunca dependeu de uma jogadora só. Isso ficou nítido e por isso estamos na final. Tenho muito orgulho disso”, disse. 

Ela também deixou elogios às adversárias e previu uma verdadeira guerra pelo ouro: “Os Estados Unidos têm um grande time, jogam muito bem taticamente, têm muitas peças de reposição e um trabalho maravilhoso. Vamos deixar o coração dentro de quadra. Vai ser uma grande batalha”. 

Contra a Coreia do Sul, pela primeira vez, ela entrou em quadra no time principal e apesar da surpresa, afirma que estava pronta para o desafio: “Não era esperado, mas eu treinava e buscava isso. Acabou acontecendo meio repentinamente, mas a minha cabeça estava preparada para isso a qualquer momento”, destacou. 

Rosamaria tem 40 pontos nesta olimpíadas, sendo 27 de ataque, 11 de bloqueio e dois de saque. Nesta sexta-feira, contra a Coreia, ela marcou dez vezes.

O Canadá se tornou campeão olímpico no torneio de futebol feminino nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, ao derrotar a Suécia por 3 a 2 nos pênaltis, nesta sexta-feira (6), em Yokohama, conquistando sua primeira medalha de ouro da história.

No tempo regulamentar, as suecas, que haviam perdido para a Alemanha na final dos Jogos do Rio-2016, marcaram com Stina Blackstenius (34). A meio-campista do Chelsea, Jessie Fleming, marcou pelo Canadá de pênalti (67) antes da disputa dos pênaltis.

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Nessa definição, converteram para o Canadá Fleming, Deanne Rose, Julia Grosso, enquanto a goleira defendeu os chutes de Ashley Lawrence e Adriana Leon, e Vanessa Gilles perdeu.

As escandinavas foram mais erráticas, porém. Apenas Nathalie Bjorn e Olivia Schough marcaram, enquanto Asllani e a capitã Caroline Seger erraram, e os chutes de Anna Anvegard e Jonna Andersson foram defendidos.

As canadenses lideradas pela veterana Christine Sinclair sobem ao topo do pódio olímpico, após os bronzes em Londres-2012 e Rio-2016.

No Canadá, Quinn, meio-campista, foi a primeira atleta transgênero a pendurar uma medalha olímpica na história dos Jogos.

As suecas, número cinco mundial, tiveram as chances mais claras e também o ouro ao alcance com o pênalti que Seger perdeu, além de terem trilhado um caminho mais sólido até a final, com cinco vitórias consecutivas.

Na fase de grupos, a Suécia venceu os Estados Unidos por 3 a 0; a Austrália, por 4 a 2; e a Nova Zelândia, por 2 a 0. Depois, venceu o Japão por 3 a 1, nas quartas de final, e a Austrália, por 1 a 0 nas semifinais.

Já as canadenses passaram de fase na segunda colocação, com empate em 1 a 1 contra Japão e contra Grã-Bretanha e derrotando o Chile por 2 a 1.

Nas quartas de final, derrotou o Brasil por 4 a 3 nos pênaltis, após placar de 0 a 0, e, nas semifinais, deu adeus aos Estados Unidos (1 a 0).

A equipe da Itália surpreendeu e superou a Grã-Bretanha nos últimos metros para vencer a final do revezamento 4x100 metros masculino por apenas um centésimo, esta sexta-feira nos Jogos Olímpicos de Tóquio, o que representa a segunda medalha de ouro de Lamont Marcell Jacobs após o triunfo nos 100 metros.

Lorenzo Patta, Lamont Marcell Jacobs, Eseosa Fostine Desalu e Filippo Tortu completaram a prova com o tempo de 37 segundos e 50 centésimos.

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Os britânicos levaram a medalha de prata com o tempo de 37.51, enquanto o Canadá, liderado por Andre De Grasse, conquistou o bronze com 37.70.

A equipe dos Estados Unidos, eliminada nas classificatórias, não disputou a final do revezamento masculino.

A vitória do Brasil diante da Coreia do Sul pela semifinal do vôlei feminino foi histórica. Com o resultado, o País bateu em Tóquio-2020 o recorde de medalhas em uma edição dos Jogos Olímpicos. A marca anterior havia sido conquistada na Olimpíada do Rio de Janeiro, em 2016, com 19 pódios.

Nos Jogos de Tóquio, o Time Brasil já colocou 16 medalhas no peito (quatro ouros, quatro pratas e oito bronzes) e tem mais quatro pódios garantidos. São duas finais no boxe, com Bia Ferreira e Hebert Souza, o futebol masculino, que decide o ouro diante da Espanha, e, claro, o vôlei feminino contra os Estados Unidos.

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Esse número ainda pode aumentar, já que o hipismo brasileiro está na final por equipes dos saltos, e Isaquias Queiroz tem boas chances de conquistar uma medalha na canoa individual, prova de 1.000m. Ele é um dos favoritos e já garantiu a prata nos Jogos Olímpicos do Rio-2016.

Até o momento, o Brasil conquistou ouro com o surfista Italo Ferreira - primeiro campeão olímpico da modalidade -, a ginasta Rebeca Andrade, no salto, a dupla Martine Grael e Kahena Kunze - bicampeãs olímpicas na classe 49erFX da vela-, e Ana Marcela Cunha, na maratona aquática.

No individual geral, a atleta da ginástica artística Rebeca Andrade também conquistou a prata, assim como os skatistas Kelvin Hoefler, Pedro Barros e Rayssa Leal.

O bronze veio com os nadadores Fernando Scheffer e Bruno Fratus, os judocas Daniel Cargnin e Mayra Aguiar, Alison dos Santos e Thiago Braz no atletismo, a dupla de tenistas Laura Pigossi e Luisa Stefani e no boxe com Abner Teixeira.

Um percurso técnico, uma nova regra e uma noite tensa para os cavaleiros. Na fase classificatória por equipes do Hipismo Saltos, nesta quinta-feira, muitos cavalos refugaram e acabaram eliminando suas equipes, como aconteceu com a forte Irlanda, nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. O cavalo Carlitos Way 6, de Rodrigo Pessoa, terceiro e último cavaleiro a entrar no picadeiro pelo Brasil, deu um susto no atleta, refugou mais de uma vez e derrubou dois obstáculos.

A experiência de Pessoa, que está em sua sétima edição olímpica, fez com que ele terminasse o percurso e garantisse a classificação do país para a final. Mas a sua participação na decisão, marcada para esse sábado, está praticamente descartada.

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"O cavalo estava muito tenso. Ele ficou impressionado com os obstáculos. Essa nova regra da modalidade em Tóquio, mesmo sendo criticada por alguns, hoje (sexta-feira) nos ajudou. Além dos dois percursos espetaculares do Pedro e do Marlon, a eliminação dos times nos deixou uma margem", analisou o cavaleiro, que complementou. "Amanhã (sábado) o jogo zera e vamos brigar por medalhas. A experiência nesse momento contou, pois consegui levar o cavalo até o final. Os cavalos são imprevisíveis e demos sorte. Para mim Tóquio acaba aqui. O meu cavalo não está em condições de ajudar a equipe. O Yuri (cavaleiro alternativo) deve entrar para brigar por medalha".

Marlon Zanotelli foi o primeiro cavaleiro do Brasil a enfrentar o circuito. Ele fez um percurso limpo, sem erros, e não perdeu pontos. Pedro Veniss derrubou um obstáculo e o excesso de tempo custou cinco pontos no total. Rodrigo Pessoa, o último da equipe, perdeu um total de 20 pontos. A equipe ficou em oitavo lugar e vai disputar a final no Equestrian Park.

Pela primeira vez na prova de saltos do hipismo em Jogos Olímpicos, as equipes contam com quatro cavaleiros, sendo três titulares e um reserva. Este último pode ser escalado ainda após o início da competição. No novo formato da disputa por equipes, não há descarte, ou seja, serão computados os três resultados. Anteriormente entravam quatro conjuntos e a cada rodada havia o descarte do pior resultado.

O ugandense Joshua Cheptegei conquistou a medalha de ouro dos 5.000 metros, prova em que é recordista mundial, nos Jogos Olímpicos de Tóquio nesta sexta-feira (6).

Cheptegei, que levou a prata nos 10.000 metros em Tóquio, completou a prova com o tempo de 12 minutos, 58 segundos e 15 centésimos.

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O canadense Mohammed Ahmed (12:58.61) levou a prata e o americano Paul Chelimo (12:59.05) o bronze.

O horário de início da maratona feminina dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020 foi antecipado em uma hora, para 6h locais (18h de Brasília desta sexta-feira), anunciaram os organizadores nesta sexta-feira, devido à prevenção de temperaturas elevadas.

A maratona, que será disputada em Sapporo, foi antecipada "para possibilitar temperaturas um pouco menores para as corredoras", afirmou a organização dos Jogos em um comunicado.

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As previsões indicam uma temperatura de 25 graus centígrados às 6h00 locais, que deve subir para 28 graus às 08h00 e 30 às 9h00.

Mais que o calor, o problema para os atletas de provas de resistência é a umidade, que impede a evaporação da transpiração e o resfriamento do corpo.

A maratona masculina está programada para domingo às 7h00 locais (19H00 de Brasília de sábado), mas a temperatura deve ser um pouco menor.

O México venceu o Japão por 3-1, esta sexta-feira em Saitama, e conquistou a medalha de bronze do torneio olímpico de futebol masculino, o segundo pódio do país na modalidade após o ouro em Londres-2012.

Sebastián Córdova abriu o placar de pênalti aos 13 minutos e Johan Vásquez ampliou aos 22. Na segunda etapa, Alexis Vega (58) fez o terceiro gol dos mexicanos. Aos 78, Kaoru Mitoma descontou para a equipe da casa.

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Esta é a quarta medalha da delegação mexicana em Tóquio-2020, todas de bronze.

A final do torneio masculino será disputada no sábado entre o Brasil, atual campeão e que eliminou o México nas semifinais (0-0, 4-1 nos pênaltis), e Espanha, que derrotou o Japão com um gol na prorrogação (1-0).

Um golaço de Marco Asensio para a Espanha, como nas semifinais contra o Japão, ou uma finalização eletrizante de Richarlison para o Brasil podem definir a medalha de ouro no futebol masculino nos Jogos de Tóquio, no sábado (7), em Yokohama (8h30 de Brasília), quando essas potências se encontram numa final que pode dar mais um título olímpico a uma delas.

Estrelas não faltam e o planeta do futebol vibra ansiosamente à espera deste duelo decisivo, de qualidade e promessa de emoções e de bom jogo. Se a pressão não agir sobre os protagonistas.

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A Espanha, medalhista de ouro em Barcelona-1992, conta com a base da seleção dirigida por Luis Enrique na recém-diputada Eurocopa 2020 -Pedri, Olmo, Oyarzabal, Unai Simon, Eric García, Pau Torres- e grandes reforços de luxo, como Asensio (do Real Madrid), autor do gol que levou a equipe para a disputa de pênaltis contra o Japão.

Mesmo caminho trilhado pelo Brasil, que após o 0 a 0 no tempo normal e prorrogação, foi para a loteria das penalidades e derrotou o México por 4 a 1.

Tendo como destaques a experiência do capitão Daniel Alves, de 38 anos e dono da maior quantidade de títulos conquistados no mundo (42), a solidez do goleiro Santos, herói nas semifinais, e a periculosidade de Richarlison no ataque, a Seleção Brasileira também tem credenciais para repetir o lugar mais alto no pódio, obtido na Rio-2016.

- Passado e presente -

O conjunto espanhol, sob o comando de Luis de la Fuente, de 60 anos, fez uma campanha sem brilho, embora contra adversários mais fortes. No entanto, superou todos os desafios que surgiram.

Na estreia, ficou no empate por 0 a 0 com o Egito, campeão africano, suou para derrotar a Austrália por 1 a 0 e sofreu para empatar com a Argentina (1-1) para avançar como primeiro no Grupo C.

Nas quartas de final, faltavam dois minutos para ser eliminado, mas três gols de Rafa Mir garantiu uma vitória por 5 a 2 na prorrogação, após o 2 a 2 no tempo normal.

Na semifinal, o salvador foi Asensio, que marcou um golaço de pé esquerdo para decretar o 1 a 0 contra os japoneses na prorrogação (115).

“Queríamos uma medalha, essa meta já foi alcançada, mas não queremos ficar aqui. Queremos mais, queremos aquela medalha de ouro, além do fato de já termos feito uma grande virada”, disse o atacante do Real Madrid.

Por outro lado, o Brasil chegou à final com mais solidez, embora tenha perdido força até aqui.

O atual campeão olímpico começou ofuscando os adversários com uma vitória por 4 a 2 sobre a Alemanha, com direito a três gols Richarlison.

Em seguida, empatou por 0 a 0 com a Costa do Marfim e passou como primeiro no Grupo D ao vencer a Arábia Saudita por 3 a 1.

Nas quartas de final, venceu o Egito por 1 a 0 com justiça, mas sem poupar, e nas semifinais superou o México nos pênaltis, devolvendo a derrota na final de Londres-2012.

“A Espanha está no seu melhor e construiu uma equipe poderosa ao longo do torneio. Será um rival forte", disse o técnico André Jardine, 41 anos, em entrevista coletiva.

O Brasil disputa sua quinta final olímpica. Em Los Angeles-1984 perdeu por 2 a 0 para França e quatro anos depois, em Seul-1988 foi derrotado pela antiga União Soviética (2-1), Em Londres 2012 foi superado pelo México (2-1), até vencer na Rio-2016 a Alemanha por 5-4 nos pênaltis, após o 1 a 1 no tempo normal.

“Jogar a final olímpica é um sonho. Estou orgulhoso deste grupo. Durante as palestras anteriores, elogiei os jogadores por sua dedicação e esforço em todos os momentos. Nenhum deles mostrou vaidade e sempre respeitaram as minhas decisões ", disse Jardine.

A Espanha jogará sua terceira final, porque em Antuérpia-1920 foi prata, mas vencendo um torneio de consolação. Em Barcelona-1992, derrotou a Polônia por 3 a 2 e Sydney-2000 perdeu nos pênaltis para os Camarões, após o 2 a 2 no tempo regulamentar.

O boxeador cubano Julio la Cruz venceu o russo Muslim Gadzhimagomedov por decisão unânime nesta sexta-feira e se sagrou campeão dos pesos pesados (81-91 kg) dos Jogos de Tóquio 2020, o segundo ouro olímpico de sua carreira.

Vencedor da categoria meio-pesado na Rio-2016, 'La Sombra' La Cruz deu a Cuba a sua terceira medalha de ouro no boxe nestes Jogos, nos quais também tem um bronze.

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A equipe da ilha pode levar mais um título por meio de Andy Cruz, que nesta sexta-feira se classificou para a final do peso leve (57-63 kg).

La Cruz havia vencido nas semifinais o brasileiro Abner Teixeira, que ficou com o bronze junto com o neozelandês David Nyika.

As americanas April Ross e Alix Klineman conquistaram a medalha de ouro no vôlei de praia dos Jogos de Tóquio na vitória sobre as australianas Artacho del Solar e Clancy (que ficaram com a prata), por 2 a 0, parciais de 21/15, 21/16, nesta sexta-feira.

Antes desta final olímpica, as suíças Verge-Depre e Heidrich superaram Graudina e Kravcenoka, da Letônia, também por 2 sets a 0, e ficaram com o bronze.

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Este é o sétimo ouro olímpico dos EUA no vôlei de praia, o quarto para as mulheres. Já o Brasil, maior medalhista da modalidade, com 13 pódios, não teve nenhum representante nas finais do masculino e feminino, pela primeira vez desde que este esporte entrou no programa olímpico, nos Jogos de Atlanta, em 1996.

A brasileira Erica Sena perdeu a chance de conquistar a medalha de bronze na marcha atlética de 20km dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, em Sapporo, ao ser punida na última volta.

Ela estava na terceira colocação mas teve que ficar parada durante 2 minutos ao receber a terceira advertência e acabou terminando a prova em 11º lugar, com o tempo de 1h31min39s.

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A italiana Antonella Palmisano conquistou o ouro ao completar a prova em 1h29:12.

Desta maneira, a Itália conquista dobradinha na marcha de 20 km nos Jogos de Tóquio. O país venceu a prova no masculino, com Massimo Stano.

A colombiana Sandra Lorena Arenas ficou com a prata (1h29:37) e a chinesa Hong Liu (1h29:57) levou o bronze.

Erica Sena, 4º lugar no Mundial de 2017 e 7º nos Jogos Olímpicos de 2016 deixou a prova aos prantos e não quis dar declarações.

A ginasta Rebeca Andrade foi surpreendida por uma homenagem feita por um fã. Em comemoração ao desempenho da atleta durante as Olimpíadas de Tóquio, Alessandro Silva resolveu registrar na pele toda a admiração por Rebeca.

Nas redes sociais, ele compartilhou a tatuagem com o rosto da ginasta com a seguinte legenda " Não tem como não gostar dela, difícil demais ficar longe. Agora, posso dizer que estou perto". Ao ter conhecimento da homenagem, Rebeca Andrade também usou as redes sociais para falar sobre o assunto e agradecer a Alessandro. Compartilhando a imagem da tatuagem nos stories, a atleta escreveu "Gente, estou sem palavras".

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A imagem repercutiu bastante e surpreendeu Alessandro Silva. "Eu estou muito feliz pela repercussão que isso deu, não fiz para ganhar seguidores e nem fama, fiz porque eu gosto muito da Rebeca, mesmo, tenho um carinho muito grande. Ela é uma pessoa incrível, estou muito feliz mesmo, ela também está muito feliz. O que me deixa mais grato é que ela está muito feliz", escreveu no Instagram.

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Jogador experiente, com passagens e títulos por diversos clubes da Europa - especialmente o Barcelona -, o lateral-direito Daniel Alves, capitão da seleção brasileira masculina de futebol nos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020, admitiu nesta quinta-feira viver um momento especial da carreira em disputar a medalha de ouro do torneio contra a Espanha, um adversário que é familiar a ele.

"Enfrentar uma seleção que conheço muito bem dá uma certa vantagem. Conheço a forma de jogar, os jogadores, a identidade da Espanha de propor o jogo. É um prazer chegar á final com a Espanha. Vocês sabem o amor que tenho por esse país, por tudo o que me deu. Uma parte de mim é espanhola", disse Daniel Alves, em entrevista coletiva.

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O lateral-direito aproveitou para falar como a seleção brasileira encara a partida, que acontecerá neste sábado, às 8h30 (de Brasília), no estádio Internacional de Yokohama, em que o segundo ouro olímpico consecutivo no futebol masculino pode ser garantindo para o Brasil.

"Vamos jogar nossas cartas e tentar propor o jogo. Tomara que seja um grande dia. Todos merecemos estar neste dia, mas temos que buscar merecer mais do que eles", afirmou Daniel Alves, um dos três jogadores com mais de 24 anos do elenco convocado pelo técnico André Jardine.

"São duas seleções que propõem, que tratam bem a bola, e será um jogo bonito de se ver. Será preciso estarmos concentrados no jogo para conseguir o objetivo máximo na competição", completou o jogador do São Paulo.

A equipe brasileira de ginástica artística está no Japão desde o dia 26 de julho para a disputa dos Jogos Olímpicos de Tóquio-2020. Após um período de aclimatação, está pronta para pôr em prática o que treinou nos últimos anos. O time se apresenta nesta sexta-feira e a confiança é grande para voltar a disputar uma final olímpica, o que não ocorre desde Atenas-2004, na Grécia. E, estando lá, lutar por uma medalha.

"Nós queremos entrar e sair felizes da quadra de competição, estamos prontas, treinamos todos os dias para isso. Queremos entrar na final, e, em uma final, tudo pode acontecer. Sonhamos e visualizamos todos os dias uma medalha no pescoço de cada uma", contou Duda Arakaki, a capitã da equipe.

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Além de Duda, o conjunto brasileiro é formado também por Beatriz Linhares, Déborah Medrado, Geovanna Santos e Nicole Pircio. Em nome do grupo, Duda diz como foi o período de aclimatação no Japão antes da estreia.

"Na verdade, foi e está sendo uma experiência incrível e de extrema importância, especialmente por entrarmos no clima dos Jogos, nos acostumarmos com o fuso horário etc. Todos aqui foram muito prestativos, tudo maravilhoso", disse, elogiando a estrutura montada pelo Comitê Olímpico do Brasil (COB) no Japão para a modalidade.

Duda conta sobre o dia a dia dela e das companheiras e o porquê da confiança em uma boa apresentação. "Nosso ponto forte é o amor que sentimos pelo que fazemos, a perseverança e a união, estamos sempre ajudando uma a outra. Isso com certeza faz toda a diferença dentro e fora da quadra", completou.

A americana Katie Nageotte conquistou a medalha de ouro no salto com vara nos Jogos Olímpicos de Tóquio ao superar a marca de 4,90 metros na final disputada nesta quinta-feira (5).

Nageotte superou na final a russa Anzhelika Sidorova, que levou a prava com a marca de 4,85 metros. A britânica Holly Bradshaw (4,85 metros) completou o pódio.

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O boxeador brasileiro Hebert Conceição passou para final da categoria peso-médio (até 75kg) nos Jogos de Tóquio, nesta quinta-feira, ao derrotar Gleb Bakshi, atleta do Comitê Olímpico Russo (ROC, pela sigla em inglês), em decisão dividida dos árbitros (4 a 1).

Com esta vitória, o Brasil passa a ter dois representantes do boxe em busca do ouro nas Olimpíadas na capital japonesa, já que pouco antes do duelo de Hebert, Beatriz "Bia" Ferreira derrotou na semifinal da categoria peso leve (57-60kg) a finlandesa Mira Marjut Johanna Potkonen, medalhista de bronze na Rio 2016, em decisão unânime dos árbitros (5 a 0).

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