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Em meio às discussões federais para retirar o título de patrono da educação brasileira do filósofo e educador Paulo Freire, a Assembleia Legislativa de Pernambuco recebeu um projeto de lei que propõe homenagear o pernambucano ao dar o nome dele para o Centro Comunitário da Paz (Compaz) de Arcoverde, no Sertão de Pernambuco.

A proposta é de autoria do deputado Isaltino Nascimento (PSB). E na justificativa, o pessebista diz que Freire é “o maior ícone pernambucano da promoção da paz através da cultura”, o que é um dos principais objetivos do Compaz, e “nada mais representativo” do que homenageá-lo na primeira unidade do centro fora da capital pernambucana.

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“O recifense foi influenciador da pedagogia crítica que se caracteriza pelo fomento ao pensamento, leitura, escrita e fala visando ao aprofundamento semântico das informações, ações, eventos, objetos, processos, organizações, experiências, textos, assuntos subjetivos, políticas, mídias de massa ou discursos, considerando suas raízes, contexto social, ideologias e consequências, vinculando-se, inafastavelmente, à democracia radical e aos conceitos de justiça social”, argumentou Isaltino.

Em contrapartida de Isaltino, a deputada federal Caroline De Toni (PSL-SC) apresentou um projeto de lei, na última segunda-feira (29), que prevê a revogação da legislação que estabelece Paulo Freire como patrono da educação no Brasil.

No mesmo dia, o presidente Jair Bolsonaro (PSL) chegou a dizer que já avalia a mudança.  "Quem sabe nós temos uma patrona da educação, não mais um patrono muito chato. Não precisa falar quem é, que temos até o momento, que vai ser mudado. Estamos esperando alguém diferente", declarou na ocasião.

Um projeto de lei apresentado pela deputada federal Caroline De Toni (PSL-SC) prevê a revogação da lei que estabelece Paulo Freire como patrono da educação no Brasil. A parlamentar protocolou a proposta nessa segunda-feira (29), após o presidente Jair Bolsonaro (PSL) reconhecer que estuda a possibilidade de conceder o título para uma nova pessoa.

A Lei nº 12.612, de abril de 2012, estabelece o filósofo e educador pernambucano como patrono da educação brasileira, ele foi destaque no mundo pelo método de alfabetização utilizado para jovens e adultos.

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“Nosso objetivo é revogar essa lei, para que ele não seja mais considerado patrono, afinal de contas a nossa Constituição perdeu o pluralismo de ideias e Paulo Freire não nos representa”, disse a parlamentar em vídeo divulgado nas redes sociais. "Não podemos aceitar que a nossa educação seja pautada por um ideólogo marxista", complementou.

Caroline De Toni ainda salientou que a proposta era uma homenagem ao professor Olavo de Carvalho, considerado uma espécie de “guru” do presidente. “Sem falar que hoje [segunda-feira] é aniversário do nosso professor Olavo e em sua homenagem protocolamos esse projeto professor”, disse a parlamentar.

Tanto Jair Bolsonaro quanto seus aliados se posicionam, desde a campanha eleitoral, contra a influência nas escolas públicas do método de alfabetização desenvolvido por Paulo Freire. Em entrevista nessa segunda, o presidente foi indagado sobre a eventual mudança, que precisa do aval do Congresso Nacional e disse: "Quem sabe nós temos uma patrona da educação, não mais um patrono muito chato. Não precisa falar quem é, que temos até o momento, que vai ser mudado. Estamos esperando alguém diferente".

Realizando uma tarefa habitual, o vereador e filho do presidente Jair Bolsonaro, Carlos Bolsonaro, utilizou seu perfil oficial no Twitter para alfinetar partidos mais alinhados à esquerda nesse domingo (14).

Dessa vez, o vereador comentou sobre a linha de pensamento do educador Paulo Freire. “É simples entender porque o PT, PSOL, PCdoB defendem método Paulo Freire alinhado com chás e bolos com ervas e recheios ilegais”, disse.

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O vereador ainda afirmou que “a esquerda não dá ponto sem nó. Basta sair da bolha e ver como tudo sempre foi milimetricamente calculado”, assegurou Carlos Bolsonaro, fazendo referência à polêmica causada pela divergência de ideologias entre Paulo Freire e Olavo de Carvalho.

Por fim, Carlos Bolsonaro fez uma metáfora cinematográfica. “O verdadeiro ‘The Walking Dead’ existe”, ironizou.

A ex-senadora Marina Silva (Rede) questionou, nesta segunda-feira (15), o que chamou de “ideologias autoritárias e negacionistas” que ignoram a contribuição de nomes nacionais como o do educador Paulo Freire e o ambientalista Chico Mendes para o desenvolvimento do país.

“De que planeta são essas pessoas que não conhecem a contribuição de Paulo Freire, Chico Mendes e tantos outros?”, indagou a ex-candidata à Presidência da República.

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“O perigo das ideologias autoritárias e negacionistas tão em voga é sua ignorância em reconhecer outras formas legítimas de pensar, ser e estar no mundo”, acrescentou Marina.

A indagação da ex-senadora surge dois dias depois do deputado federal Eduardo Bolsonaro (PSL) ir às redes sociais dizer que “falta o pessoal da esquerda agora dizer quem é Paulo Freire e o seu legado na educação nacional”. A fala gerou críticas ao filho do presidente Jair Bolsonaro (PSL) e um debate em torno da “ignorância” sobre o considerado patrono da educação brasileira.

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“Eu sou um intelectual que não tem medo de ser amoroso. Amo as gentes e amo o mundo. E é porque amo as pessoas e amo o mundo que eu brigo para que a justiça social se implante antes da caridade”. É assim que o próprio Paulo Freire se descreve, em uma das suas tantas frases famosas. Desde 2012, o educador é considerado o patrono da educação brasileira. Acusado de ser um "doutrinador comunista" por membros do atual governo Bolsonaro, o pedagogo é o único brasileiro a estar entre os 100 mais citados no Google Scholar - ferramenta de pesquisa para literatura acadêmica, na língua inglesa. Mas afinal, quem foi Paulo Freire? 

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Para Agostinho da Silva Rosas, professor da Universidade de Pernambuco (UPE) e ex-presidente do Centro Paulo Freire de Estudos e Pesquisas, Freire foi um homem a frente de seu tempo. “Paulo Freire foi um homem que pensou a sociedade em um tempo de censura e que se arrasta com uma perspectiva profunda de libertação dos povos. Eu estou cada vez mais convencido que Paulo Freire é uma referência mundial para a paz, para aprendermos a viver na diferença”, exalta o docente.

Nascido em Pernambuco, no ano de 1921, Paulo Freire e sua obra são mundialmente conhecidos por seu método alternativo de educação e alfabetização de jovens e adultos. O prestígio mundial veio por meio do seu método aplicado na cidade de Angicos, interior do Rio Grande do Norte. No ano de 1962, Freire alfabetizou, em menos 40 horas, 300 pessoas entre iletrados jovens e adultos. Segundo ele, os homens aprenderam a ler, escrever e a discutir os “problemas brasileiros”.

Na ocasião, que ficou conhecida como “40 horas em Angicos”, Freire utilizou de “palavras geradoras”, baseadas na experiência de vida dos alunos para acelerar o processo de alfabetização. Por exemplo, um pedreiro tem mais familiaridade com palavras como ‘tijolo’, ‘casa’ e ‘obra’. A partir disso, o estudante começava a decodificar a fonética das palavras e a ampliar seu repertório.

“A perspectiva freiriana, quando ele trabalha com a educação de adultos incrementando o estudo político, possibilita pensar a dinâmica do processo de alfabetização muito à frente do domínio da palavra, seja ela falada ou escrita”, explica Agostinho.

Com o feito, Freire foi indicado ao posto de Coordenador do Plano Nacional de Alfabetização, pelo então presidente João Goulart, em 1964. Porém, o decreto teve vida curta. A intervenção militar realizada no mês de abril daquele mesmo ano, porém, extinguiu o plano e deixou o educador preso. Tempos depois, ele decide se exilar, retornando ao Brasil só em 1980. "A Embaixada da Bolívia foi a única que o aceitou como refugiado político. Em setembro de 1964, Paulo Freire deixa o Brasil rumo ao exílio", afirma, em nota, o Instituto Paulo Freire. Durante o período do regime militar, seus ensinamentos foram amplamente combatidos e censurados, sobre acusações de serem subversivos e de origem comunista.

 Segundo Agostinho, o fato explica o motivo pelo qual certa parcela da população, atualmente, o acusar de querer implementar uma suposta doutrina ideológica de esquerda nas escolas. Para o docente, as acusações são feitas por falta de conhecimento da vida e obra do autor. “A ideia de acusar Paulo Freire de um retrógado ou de qualquer tema nesse sentido é um atestado a falta de conhecimento, de uma leitura autêntica, autônoma e inadequada da vida e obra dele”, afirma.

Uma das hipóteses apontadas pelo instituto para a acusação de "comunismo" é o fato de que uma das ideias de Paulo Freire era de que a educação transformava as pessoas e as pessoas transformadas, por consequência, tinham o poder de transformar o mundo. "Se a população começar a ter acesso a uma educação problematizadora, que questiona a desigualdade social e econômica, os privilégios das elites, que questiona a ausência de mecanismos de controle social, por exemplo, sobre a mídia e sobre o sistema financeiro, que questiona a injustiça social e todas as formas de preconceito e de discriminação", salienta o instituto.

Agostinho é ainda mais duro na hora de descrever quem profere tais críticas. “Quem acusa Paulo Freire desta maneira tem medo. Tem medo da liberdade, da diversidade, do diálogo, da autonomia, da libertação dos povos. É a única coisa que eu posso especular”, finaliza.     

Com o fim da ditadura militar no Brasil, em 1980, Freire volta ao País e começa a lecionar na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). Neste mesmo ano, o autor publicou sua obra mais emblemática, escrita nos tempos de exílio. Na “Pedagogia do Oprimido”, um dos livros mais citados em obras acadêmicas no mundo, Freire critica o então modelo vigente de ensino, o chamando de “Educação Bancária”. Segundo ele, por sua posição privilegiada, os professores acabam por oprimir os estudantes. Ele salienta, ainda, que os professores tratam os alunos como simples depósitos de informação, que por sua vez absorvem dócilmente os assuntos abordados.

A pedagogia desenvolvida por ele vai na contramão disso. Segundo o escritor, a pedagogia do oprimido tem como “tônica incentivar nos educandos a curiosidade, o espírito investigador, a criatividade”. Para Socorro Vital, coordenadora pedagógica da UNINASSAU Fortaleza, a obra promove uma forma de ensino na qual todos os envolvidos no processo de educação aprendem.     

“Na hora que ele prega essa nova filosofia, ele tira o poder do professor. O professor deixa de ser o detentor do saber, do conhecimento, da verdade absoluta. A partir disso, é proposta uma educação onde ambos aprendem. Tanto professor vai aprender com o aluno, quanto o aluno vai aprender com o professor”, explica a pedagoga. 

  Para a Socorro, além de otimizar o sistema educacional, o estudo tem como objetivo tornar os alunos um ser político consciente e ativo. “No livro, ele fala que existe o opressor e existe o oprimido. E até que ponto esse oprimido se deixa oprimir realmente. O que fazer para sair dessa opressão, para que esse oprimido passe ter vez e voz dentro da sociedade”, explica a especialista.   

Paulo Freire faleceu em 1997, no estado de São Paulo, aos 75 anos. Quase 21 anos depois de sua morte, o educador continua sendo homenageado e questionado durantes os anos. Para Agostinho, as críticas, soam com certa normalidade. “Eu vejo como normal, Paulo Freire não era implacável nos acertos. Era uma pessoa comum, como qualquer outra. Uma pessoa humana, não livre de erros”, pondera.

Legado no Exterior    

Paulo Freire é um dos acadêmicos brasileiros mais prestigiados no mundo. O pedagogo ganhou 41 títulos de doutor honoris causa de universidades estrangeiras, como Havard, Oxford, Cambridge, Genebra, Estocolmo e Lisboa. O livro Pedagogia do Oprimido é o terceiro mais citado em trabalhos acadêmicos do mundo na área das ciências humanas, segundo levantamento feito pelo pesquisador Elliott Green, educador da Escola de Economia e Ciência Política de Londres (ING).   

A Finlândia, considerada como um dos países com melhor qualidade educacional do mundo, conta com um instituto exclusivo para discutir a obra do escritor. Em seu site, a iniciativa disponibiliza três livros com artigos do educador traduzidos para o finlandês. Ao total, a publicação obteve cerca de 17 mil downloads. Institutos semelhantes ao encontrado na Filândia podem ser encontrados na Suécia, Inglaterra, África do Sul, entre outros países de todo o mundo. 

Na Suécia, Freire aparece em um monumento público. A obra “Depois do Banho” é feite em uma peça de pedra-sabão esculpida entre 1971 e 1976, pela artista Pye Engström. Ao lado de Freire, aparecem outras personalidades políticas, como Pablo Neruda, Sara Lidman e Elise Ottesen-Jensen.   

Porém, assim como no Brasil, a obra Freiriana está longe de ser unanimidade. Em 1970, John L. Elias, então pedagogo da Universidade de Nova Jersey, nos Estados Unidos, questionou o sentido da obra de Freire. “A teoria da aprendizagem de Freire está subordinada a propósitos políticos e sociais. Tal teoria se abre para acusações de doutrinação e manipulação. A teoria de Freire da aprendizagem é doutrinária e manipuladora?", questionou Elias.   

Ainda segundo o pedagogo norte-americano, Freire observava os sistemas educacionais da época como “principal meio que as elites opressoras usam para dominar as massas". "Conhecimento e aprendizado são políticos para Freire, porque eles são o poder para aqueles que os geram, como são para aqueles que os usam”, provoca.

Interessados em atuar no 'Programa Paulo Freire - Pernambuco Escolarizado', na cidade de Paulista, Região Metropolitana do Recife, já podem se inscrever. Os voluntários selecionados deverão receber bolsas de R$ 400 - via Ministério da Educação - durante oito meses e realizarão atividades educacionais com alunos do município.

Os candidatos precisam ter, no mínimo, nível médio para as funções de voluntários, alfabetizadores e intérpretes. Já a ocupação de coordenador exige nível superior. De acordo com a Secretaria de Educação de Paulista, 37 vagas estão disponíveis.

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Ainda segundo a Secretaria, os alfabetizadores deverão ter 15 alunos cada. Igrejas, associações e escolas são alguns dos espaços onde as aulas poderão ser realizadas. Os candidatos deverão se inscrever do dia 21 a 25 deste mês no Centro de Formação – Escola Presidente Kennedy, localizado na Rua Edson Borges, bairro da Aurora, área central da cidade. O horário do procedimento é das 9h às 14h. 

A seleção será realizada por meio de análise de cadastro. Antes do início das aulas, os aprovados passarão por uma formação do dia 25 de setembro a 14 de outubro. O resultado final será divulgado em 20 de outubro.

 

 

Revolucionário, Paulo Freire é o patrono da Educação no Brasil. Suas ideias inspiraram e inspiram ainda hoje pedagogias de ensino que têm vieses libertadores. Um de seus livros mais conhecidos, chamado Pedagogia do Oprimido, é uma obra que sintetiza todo seu pensamento político educacional. Freire assume a posição idealista de que a educação deveria ser o meio de despertar a consciência crítica dos estudantes, porém observa que o que acontece é que o professor utiliza de seu papel autoritário para oprimir. 

Nesta quarta-feira (23), o Portal LeiaJá dá prosseguimento à série sobre pedagogias alternativas de ensino. A Pedagogia do Oprimido é uma forma de ensino que difere das demais já abordadas por não ser declaradamente adotada em instituições, segundo pedagogos consultados pela nossa reportagem. O que acontece é uma inspiração nos ideais de Freire sobre os métodos educacionais.

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Paulo Freire, que morreu há 18 anos, foi um dos mais influentes educadores do Brasil. Para o pensador, o principal objetivo da educação é levar, às parcelas mais desfavorecidas da sociedade, conscientização. O estudioso afirmou, porém, que o sistema educacional é opressor e o professor não instiga o pensamento crítico, mas sim deposita o conhecimento em um aluno receptível. 

Opressor x oprimido

Segundo Paulo Freire, a condição de opressor coloca o ser humano em um status logicamente elevado na sociedade. Nele, a pessoa que oprime tende a continuar o mesmo patamar de opressão e todo o método de “não pensar”, muito debatido por Freire, é planejado pelos que estão no poder.

Já quem se encontra na situação de oprimido se condiciona naquele ambiente. A pessoa que sofre a opressão não consegue ver-se subjulgada por alguém, já que a forma educacional reforça essa ação. A pedagogia de Freire busca, então, conscientizar o docente para que ele se torne um instigador de pensamentos e não um opressor.

Especialistas

A pedagoga Maria Auxiliadora Diniz, professora da Faculdade Franssinetti do Recife (Fafire), explicou que a pedagogia de Paulo Freire é um sinônimo de revolução, mas que não existe método perfeito. “Cada criança, cada família, se adéqua a um modo de pedagogia. O que Paulo Freire diz é muito importante e deve ser aplica, porém não são todos os que vão se adequar”, explica.

Já a pedagoga da UNINASSAU – Centro Universitário Maurício de Nassau, Bárbara Almeida, explica que tal fundamentação pedagógica é uma forma de libertar o aluno. “O que Freire prega é uma forma em que o opressor vai sair de sua condição de opressão e vai para o mundo do oprimido”, afirma.

Bárbara Almeida também exemplifica isso em sala. “Com esse tipo de pedagogia, uma criança que é introvertida, sai do processo de exclusão e volta seu pensamento para a sociedade. O professor também tem papel fundamental nisso, quando instiga o conhecimento aos alunos, não apenas os ensina de forma unilateral”, disse.

A especialista também diz que tal tática trabalha mais que o pensamento, como também os âmbitos motores e sociais. “Quando uma criança sai da condição de oprimida, ela também apresenta desenvoltura corporal, como também reduz sua timidez, entre outros tipos de benefícios”, conta Bárbara. 

Esse tipo de pedagogia se assemelha a outros exemplos, como os métodos Waldorf e Construtivista. Neles, a criança aprende com vivências do dia a dia. A Pedagogia do Oprimido também explora essa função. “A criança passa a ver o mundo e o que ela aprende como uma coisa conjunta. O que ela vê em sala de aula faz sentido, justamente porque o que o professor trabalha não é uma fórmula pronta, mas de acordo com o dia a dia de cada um”, complementa a pedagoga Bárbara Almeida.

Tal pedagogia é aplicada nas instituições de ensino, segundo Bárbara. “De certa forma [a Pedagogia do Oprimido] é utilizada, embora pouco. Estamos vendo uma mudança cada vez mais crescente e significativa nesse método de ensino tradicional”, finaliza.

LeiaJá também

--> Pedagogia alternativa: Waldorf e a plenitude infantil

--> Pedagogia construtivista como método de aprendizado

A Faculdade dos Guararapes (FG) recebe, na noite desta quinta-feira (4), uma palestra da viúva do educador Paulo Freire. Nita Freire conversará com estudantes da própria instituição de ensino e integrantes da sociedade que querem aprender mais sobre o patrono da educação brasileira.

No bate-papo, que iniciará às 18h30, Nita vai falar sobre o Projeto Paulo Freire e a breve leitura do livro “Cartas a Cristina: reflexões sobre minha vida e minha práxis, que narra relatos da vivência de Paulo Freire”. O evento é aberto ao público e não há a necessidade de inscrições.

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A palestra será realizada no hall da instituição de ensino. A FG fica na Rua Comendador José Didier, 27, no bairro de Piedade, em Jaboatão dos Guararapes. 

Em comemoração ao aniversário do patrono da educação brasileira, Paulo Freire, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) realizará, nesta terça (16) e na sexta-feira (19) – dia do aniversário – o evento denominado “Paulo Freire em Setembro”. O encontro será realizado no Campus Recife e a entrada é gratuita.

A ação é uma realização de várias unidades da UFPE, além de outras instituições apoiadoras. Mais informações sobre a atividade podem ser conseguidas pelo telefone (81) 2126-8810. O Camus Recife fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, Zona Oeste da cidade. Confira abaixo a programação:

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Dia 16 (terça-feira)

10h – Abertura da Instalação Paulo Freire em Labirintos – Sala 31 do PPGE – CE

15h – Caminhada do Centro de Convenções da UFPE à escultura Paulo Freire (Lago do Cavouco – UFPE), onde ocorrerá Ato Político Pedagógico Cultural. 

16h15 – Pronunciamentos de autoridades em educação

Dia 19 (sexta-feira)

9h – Momento de música, arte e cultura

9h30 – Homenagens

10h – Mesa de Diálogo: “Políticas Educacionais para a próxima década e contribuição freireana”. 

11h30 – Lançamentos.

 

 

 

Na próxima segunda-feira (30), a Livraria Cultura do RioMar Shoping, na Zona Sul do recife, vai receber o relançamento do livro Dialogo e práxis educativa – Uma leitura crítica de Paulo Freire. A obra é de autoria de Carlos Aberto Torres, um dos fundadores do Instituto Paulo Freire, e foi publicada pela Editora Loyola. Além do relançamento da publicação, haverá palestra e sessão de autógrafos com Carlos Alberto. A entrada é aberta ao público.

O livro com os estudos sobre Paulo Freire foi lançado pela primeira vez no Brasil em 1979 e era dividida em três partes: Consciência e história – A práxis educativa de Paulo Freire, Diálogo com Paulo Freire e Leitura crítica de Paulo Freire. O relançamento da obra traz ainda textos prefaciados por pessoas de renome como o diretor do Instituto Paulo Freire, Moacir Gadotti, a deputada federal Luiza Erundina e o filósofo e educador Mario Sergio Cortella. No livro, Carlos Alberto Torres revela o projeto de alfabetização proposto por Paulo Freire e que foi interrompido em 1964 pelo Golpe Militar.

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Serviço

Relançamento do livro Dialogo e práxis educativa – Uma leitura crítica de Paulo Freire

Segunda (30) | 19h

Livraria Cultura (Avenida Republica do Líbano, 251 – Pina)

Gratuito

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) inaugurou, nessa terça-feira (8), a disciplina Pedagogia Paulo Freire, do Departamento de Administração Escolar e Planejamento Educacional do Centro de Educação (CE). Com a temática "As ideias e as práticas de Paulo Freire no contexto do Golpe Militar de 1964", a cadeira é organizada pela Cátedra Paulo Freire. 

O recifense Paulo Freire, morto em 1997, foi conhecido mundialmente por suas contribuições na área da educação, tendo ajudado a formular o que se conhece hoje como pedagogia da libertação. Esse campo de estudo voltou os olhos para as classes mais oprimidas da sociedade, incentivando, entre outras medidas, a alfabetização de jovens e adultos. Em 2012, Paulo Freire foi declarado patrono da educação brasileira.

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A abertura do VIII Colóquio Internacional Paulo Freire será realizada na próxima quinta-feira (19), às 18h, no Recife. “Educação como Prática da Liberdade: saberes, vivências e (re)leituras em Paulo Freire” é o tema do evento que segue até o sábado (21), comemorando os 50 anos da Experiência de Paulo Freire em Angicos, no Rio Grande do Norte. As atividades serão realizadas no Teatro Boa Vista, localizado na Rua Dom Bosco, 551, no bairro da Boa Vista, área central da cidade.

A ação contará com conferência, mesas de diálogo, comunicações orais, círculos de cultura, sessão de memória e homenagem. Um dos intuitos do evento é fazer do colóquio um instrumento de diálogo entre a gênese do pensamento de Paulo Freire e sua atualidade.

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O encontro é uma realização do Centro Paulo Freire – Estudos e Pesquisas. As inscrições ainda estão disponíveis, a preços que variam de R$ 80 a R$ 360.



A Secretaria de Educação de Olinda seleciona profissionais para participarem do Programa Brasil Alfabetizado, resultado de uma parceria realizada entre a prefeitura municipal da cidade e o Governo Federal.  O objetivo do projeto é resgatar a cidadania de jovens, adultos e idosos através da alfabetização. 

O programa abre 65 vagas através de chamada pública para os cargos de alfabetizador e coordenador de turma do “Programa Brasil Alfabetizado – Brigada Paulo Freire”, edição 2013. A seleção será realizada por meio de análise de currículo e de redação. Todo o processo é coordenado pela comissão organizadora e equipe técnica da divisão de educação de jovens, adultos e idosos.

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Os candidatos serão contratados em regime temporário e as vagas estão distribuídas da seguinte forma: 50 para alfabetizadores, que vão atuar na zona urbana do município, e cinco vagas para a zona rural. Outras dez oportunidades serão para o cargo de coordenadores de turma.

Os interessados devem se inscrever nos próximos dias 08 e 09 de agosto, na Secretaria Executiva de Programas e Políticas Educacionais, localizada na Rua Sigismundo Gonçalves, nº 515, bairro do Carmo, no Sítio Histórico da cidade. O horário de inscrição é das 14h às 17h e o candidato deve preencher o formulário necessário, além de apresentar currículo devidamente comprovado.

Com informações da assessoria

Já estão disponíveis as inscrições para o VIII Colóquio Internacional Paulo Freire, que será realizado do dia 19 a 21 de setembro, no Campus Recife da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Até o dia 30 de junho, os trabalhos devem ser inscritos por meio da internet e o público poderá garantir participação no encontro até o dia 19 de setembro, pelo mesmo endereço eletrônico. No total, 1.200 vagas estão disponíveis.

“Educação como Prática da Liberdade: saberes, vivências e (re)leituras em Paulo Freire” é o tema do encontro, que busca servir como um instrumento de debate entre a gênese do pensamento de Paulo Freire e sua atualidade. Entre as atividades do evento, estão conferência, mesas de diálogo, comunicações orais, círculos de cultura, sessão de memória e homenagem.

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A UFPE orienta que os interessados em apresentar trabalhos devem, primeiramente, submeter um resumo estendido à Comissão Científica do colóquio. Aqueles que forem selecionados serão divulgados até o dia 15 de julho, e o autor deverá encaminhar o texto completo até o dia 30 do mesmo mês. Ainda segundo a instituição de ensino, os trabalhos devem abranger os diversos campos dos saberes e de atuação, levando em consideração os eixos temáticos do evento, referenciando os ideais de Paulo Freire.

A organização do Colóquio é do Centro Paulo Freire. Outras informações sobre o evento podem ser conseguidas pelo e-mail cpfreire@yahoo.com.br.

O III Seminário Paulo Freire será realizado na próxima quinta (2) e na sexta-feira (3). Promovido pela Cátedra Paulo Freire da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), a ação faz parte das comemorações nacionais, coordenadas pelo Ministério da Educação (MEC), dos 50 Anos da experiência pioneira realizada em Angicos (RN).

De acordo com a instituição de ensino pernambucana, o encontro terá mesas de diálogos e rodas de conversas, além de lançamento de livros e uma instalação que permitirá o contato com fontes de época e a obra freireana.

A UFPE fica na Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, na Zona Oeste do Recife. Outras informações sobre o evento podem ser conseguidas pelo e-mail catedrapaulofreireufpe@hotmail.com. Confira abaixo a programação do seminário:

 

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Quinta-feira (2)

8h – Hall do Auditório Carlos MacielCredenciamento / Música e Movimento

8h30 – Abertura da Instalação: Educação como Prática da LiberdadeCuradoria: Dimas Veras (UFPE/IFPB), Kalyna Aguiar (UFPE), Sandra Montenegro (UFPE)

Local: Anfiteatro Professora Iracema Pires (Sala 12)

9h – Mesa Institucional: Educação como Prática da Liberdade: Paulo Freire em Recife, Angicos e no mundo.

9h30 – Mesa de Diálogos: As bases da educação como prática da liberdade  veiculada como método de alfabetização

Com José Batista Neto (UFPE), Alder Julio Ferreira Calado (UFPB/Movimentos Sociais) e Dimas Veras (UFPE/IFPB)

11h – Discussão

Coordenação: Sérgio Abranches ( UFPE)

12h30 – Almoço

14 – Mesa de diálogos: Educação como Prática da Liberdade – (Re) Leituras do texto e práticas educativas.

Com Junot Cornélio (UFPE), Luiz Augusto Passos (UFMT) e Ernesto Jacob Keim (FURB)

15h30 – Discussão

Coordenação: Monica Folena (UFRPE)

17h – Lançamento de Livros

 

Sexta-feira (3)

8h – Hall do Centro de Educação

Música e Movimento

8h30–12 – Exposição de Banners / Comunicações de Experiências

Coordenação: Sandra Montenegro (UFPE)

Local: Hall do CE

9h–12h30 – Encontro de Cátedras, Núcleos, Grupos de Estudo e Centros Paulo Freire

Rodas de Conversas:

- Pró-Reitoria de Extensão da UFPE – Pró-Reitor Edilson Fernandes

- Cátedra Paulo Freire (PUC/SP) - Ana Maria Saul

- Cátedra Paulo Freire (UFPE) - Eliete Santiago

- Centro Paulo Freire: Estudos e Pesquisas – Agostinho Rosas (UPE) e Marilia Gabriela Guedes (UFPE)

- Grupo de Pesquisa O lugar da interdisciplinaridade no discurso de Paulo Freire (UFRPE/UPE/FSH) – Fátima Gomes (UPE)

- Grupo de Estudo Paulo Freire ( UFCG) Roseane Cavalcanti e José Luiz Ferreira

- Núcleo Paulo Freire: estudo, pesquisa e extensão (Faculdade Santa Catarina) TargéliaAlbuquerque

- Núcleo de Ensino, Pesquisa e Extensão em Educação de Jovens e Adultos e em Educação Popular (NUPEP/UFPE) Zélia Porto

Coordenação: Margarete Sampaio (UECE)

12h30 – Almoço

14h – Lançamento da disciplina Pedagogia Paulo Freire na UFPE

Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos (Proacad) – Ana Cabral

Pró-Reitoria de Extensão (Proext) – Edilson Fernandes

Coordenação do curso de Pedagogia – Rosinalda Teles e Sandra Montenegro

Coordenação da Cátedra Paulo Freire – Eliete Santiago

15h – Mesa de Diálogos: Paulo Freire: Leitura do mundo - leitura da palavra: contribuições para alfabetização, letramento e linguagens

Lívia Suassuna (UFPE)

Maria Helena Costa Carvalho  (Unicap)

Edite Marques (SE)

16h30 – Discussão

Coordenação: Rita de Cássia Cavalcanti Porto (UFPB)

17h – Encerramento: Atualidade do Pensamento Paulo Freire

Ana Maria Saul – Coordenadora da Cátedra Paulo Freire/ PUC-SP

Coordenadora da Rede de Pesquisadores Paulo Freire

Programação Cultural do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre História da Educação e Ensino de História em Pernambuco (Nephepe/CE/UFPE)



O pensamento de Paulo Freire é o mote para o documentário Os silenciados não mudam o mundo, de Alexandre Alencar. Nesta segunda (21), acontece a pré-estreia do filme, no Cinema da Fundação, localizado no bairro do Derby, área central do Recife.

Um dos mais revolucionários educadores da história, o pernambucano Paulo Freire é respeitado mundialmente e foi defensor de uma pedagogia baseada na interação dialética entre educador e educando. No filme, uma entrevista inédita do filósofo e educador serve de fio-condutor para a construção de dois personagens, um do sertão pernambucano e outro da capital Recife. 

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Serviço
Pré-estreia de Os silenciados não mudam o mundo
Segunda (21), 20h
Cinema da Fundação (Rua Henrique Dias, 609 Derby)

Cultura, lazer e conhecimento marcam a cidade de Paulista a partir desta quarta-feira (22). O município vai sediar a 1ª Feira Literária do Paulista (Flipa), com a temática “Educação e Sustentabilidade”. O evento, gratuito, acontecerá no Clube Municipal do Paulista, no bairro do Nobre.

Escritores, educadores, empresários do mercado editorial, professores, estudantes entre outros interessados no mundo da literatura estarão presentes no encontro, que começa todos os dias (exceto o primeiro), das 9h às 21h. Nesta quarta, ele será aberto às 10h.

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Com a proposta de estimular a discussão entre profissionais da área, formadores de opinião e público em geral sobre o futuro do planeta. “A ideia da Flipa é propiciar condições para que as pessoas do litoral norte do Estado possam adquirir livros e se aproximar do universo literário. Estamos plantando uma semente para melhorar o quadro educacional que vivemos hoje no país”, declarou José Alventino Lima, presidente da Andelivros.

No evento, serão homenageados duas personalidades importantes no cenário educacional do País - o escritor e presidente da Academia de Letras e Artes do Paulista (Alap), Amaro Poeta, será o homenageado principal da Flipa. “Agradeço a homenagem, é uma grata surpresa que quero dividir com cada munícipe. Nós da Academia de Letras e Artes do Paulista temos a intenção de abrir caminho para novos escritores”, falou emocionado Amaro Poeta. Já o auditório destinado a palestras e debates terá o nome de Paulo Freire, para celebrar o patrono da educação brasileira.

A programação ainda contará com apresentações de nomes como o cantor Nando Cordel, o escritor José Alves Sobrinho, o professor Hugo Monteiro, o psicólogo Luiz Schettini e a sexóloga Marta Menezes. A feira também reservará espaço para nomes de peso nacional como o educador Celso Antunes, que tem 180 livros didáticos lançados e é membro da UNESCO.

Mais informações através do endereço eletrônico da feira.

Durante cinco dias, o município de Paulista, litoral norte de Pernambuco vive um momento ímpar. Escritores, educadores, professores, empresários do mercado editorial, estudantes  e outros interessados pelo universo da literatura se reunem para a 1ª Feira Literária do Paulista (FLIPA), que acontece de 22 a 26 de agosto com entrada gratuita no Clube Municipal do Paulista. A Feira tem como tema "Educação e Sustentabilidade", com o objetivo de estimular a discussão entre profissionais da área, formadores de opinião e público em geral sobre o futuro do planeta.

Segundo o presidente da Andelivros, Alventino Lima, responsável pela realização do evento e da Bienal do Livro de Pernambuco, a FLIPA desperta o gosto pela leitura, firmando-se como um importante evento de incentivo à cultura para a população de Paulista. "O brasileiro não tem tempo de comprar um livro. Diante disso, o evento torna mais fácil o acesso ao livro, é uma forma de levar cultura até o povo". Além de construir um foco de cultura no litoral do Estado, a  FLIPA recebe stands de renomadas editoras em âmbito local, estadual e nacional, entre elas, Cia. das Letras, Vozes, FTD, Cia das Letrinhas, Babecco, Global, Edificantes. A programação conta com a participação de artistas regionais, autores de obras, escritores e ilustradores. A FLIPA pretende atingir todos os públicos do litoral norte, abrangendo cidades como Itamaracá, Abreu e Lima, Igarassu, Itapissuma, Araçoiaba, Goiana, Itaquitinga, além de Olinda e Recife.



HOMENAGEADOS - O escritor e presidente da Academia de Letras e Artes da Cidade do Paulista (ALAP), Amaro Poeta, é um dos homenageados. Amaro é conhecido por suas poesias, declamações e cordéis fincadas na história e pessoas da cidade onde se radicou, Paulista. É autor de mais de 800 sonetos e seis livros, entre eles O Filho de Dona Lindu, em alusão ao ex-presidente Lula. Sua última obra foi Das entranhas de minha alma, e que homenageia amigos de Paulista a exemplo de Zeca Arroz e Silvio Lopes.



Educador e filósofo, o recifense Paulo Freire é outro homenageado da FLIPA, concedendo seu nome ao auditório onde acontecem as palestras e debates da Feira. Freire foi  recentemente consagrado pelo Governo Federal como o Patrono da Educação Brasileira devido ao legado construído e deixado para a educação e cultura do País.

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ESTRUTURA - A FLIPA conta com 900 m² de estrutura que abrange diversos espaços de convivência, montada na quadra do Clube Municipal do Paulista. Com 120 vagas para o público, o Auditório Paulo Freire será o palco principal para apresentações culturais, palestras, debates, recitais, saraus e lançamentos de livros. Além dos stands montados para a comercialização dos livros - que serão expostos a um custo de 30% mais barato que o mercado geral -  a feira ainda disponibiliza uma área infantil, o Stand da Criança, onde as crianças podem participar de oficinas recreativas. Outro espaço importante que deve atrair muitos curiosos é a Casa do Escritor, que proporciona a aproximação do leitor com os escritores, educadores e demais atrações do evento. Todos os dias a Casa do Escritor irá reservar horários para sessão de autógrafos. O Espaço Aconchego é outra área voltada para o público infantil. No local, o cantor Nando Cordel expõe sua produção de composições para a criançada. Nos Stands de Alimentação, o público poderá se deliciar com os sabores regionais.

CONCURSO LITERÁRIO - Com o objetivo de incentivar não só o consumo, mas também a produção literária, a organização da FLIPA desenvolve o concurso literário. Serão premiados textos inéditos, bem elaborados e com teor único, distinto nas várias formas de literatura e com temática livre, apesar de serem sugeridos temas que tenham vínculo com as produções culturais da cidade de Paulista e litoral norte. Os melhores textos serão publicados de forma que contemplam uma coletânea. Além disso, os vencedores nas cinco categorias (7 a 10 anos, 11 a 14, 15 a 18, acima de 18 e Professores e Profissionais do Livro) levarão uma biblioteca com 20 títulos. As inscrições devem ser feitas no site www.flipape.com.br, onde também está o edital do concurso. O material será avaliado e os vencedores serão divulgados no último dia da feira.



A programação completa pode ser conferida no site do evento.



Serviço

1ª Feira Literária do Paulista (FLIPA)

De 22 a 26 de agosto

Clube Municipal do Paulista (Rua dos Nobres, s/nº, bairro do Nobre - Paulista - PE)

Gratuito

Nesta quinta-feira (19) será realizada a cerimônia de encerramento dos cursos de qualificação profissional oferecidos pela parceria entre a Secretaria de Ciência, Tecnologia e Desenvolvimento Econômico (SCTDE), da Prefeitura do Recife, e o Home Center Ferreira Costa, que proporcionou a formação de 400 pessoas na área do comércio varejista. Os alunos irão integrar o quadro de funcionários da empresa ou ficar no banco de reservas para a nova loja, situada no bairro da Tamarineira. A cerimônia acontece a partir das 9h, no auditório do Centro de Formação de Educadores Professor Paulo Freire, no bairro da Madalena.

Os cursos foram realizados entre os meses de abril e junho e capacitaram pessoas, com ensino médio, para as áreas de operador de caixa e atendente de loja, e com ensino fundamental para serviços gerais e auxiliar de depósito. A formação teve duração de 100 horas/aula, sendo 84 horas destinadas à qualificação social e específica, e 16 horas para inclusão digital. Entre as disciplinas básicas abordadas para todos os cargos estão Cidadania, Direitos Trabalhistas, Ética e Currículo, ou seja, como construir um bom currículo e se apresentar para uma entrevista de emprego, e o curso de informática básica.

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Os alunos receberam gratuitamente todo o material didático, fardamento, lanche e certificado. Anualmente, a SCTDE capacita cerca de 700 pessoas para o mercado de trabalho formal e para o mercado de autônomos. “Essa parceria com a Ferreira Costa é um novo leque que se abre para a Prefeitura. Nós esperamos poder replicar esse modelo para novas empresas. O Recife só tem a ganhar com esse tipo de incentivo. Cada vez mais teremos uma cidade em movimento de trabalho, dinâmica, gerando a economia”, declara a diretora de Qualificação Social da SCTDE, Anarruth Correa.

Recebemos, com orgulho, a notícia de que Paulo Freire foi declarado o patrono da educação brasileira. O feito foi estabelecido na Lei nº 12.612, do dia 13 de abril de 2012. O filósofo e educador pernambucano sempre destacou-se e fez parte da história do Brasil por sua luta em prol da alfabetização, da educação popular e pela formação da consciência política.

Paulo Reglus Neves Freire nasceu no Recife, em 1921, faleceu em São Paulo, aos 76 anos e foi sem dúvidas o mais ilustre educador brasileiro – teve suas ações reconhecidas no âmbito nacional e internacional. Com vários obras publicadas, Freire teve seu mais conhecido livro intitulado de “Pedagogia do Oprimido”, nele o autor discursou sobre o seu maior objetivo através da educação: conscientizar o aluno.

Devemos tomar Paulo Freire como um exemplo a ser seguido. Ele conviveu com a pobreza e a fome durante parte da infância, e mais tarde usou sua experiência para ajudar os menos favorecidos através do seu método revolucionário de ensino, quando montou uma equipe e alfabetizou 300 cortadores de cana em 45 dias.

Paulo Freire é uma inspiração para várias gerações de professores, onde o diálogo é utilizado na educação como forma de levar os alunos a despertar a consciência, ou seja, extinguir o pensamento de que o professor sabe tudo e que o aluno não possui nenhum conhecimento.

Ainda vivo, ele criou o Instituto Paulo Freire (IPF), em 1991, com o projeto de reunir pessoas e instituições que possuíam seus mesmos sonhos – de construir uma educação humanizada e reflexiva para fortalecer a luta pela construção de um mundo digno e igualitário. Hoje, o IPF tornou-se internacional, com participação de membros de 90 países, que dão continuidade ao projeto de vida de Freire.

Uma das mais impactantes, entre as inúmeras frases do filósofo Paulo Freire, mostra a importância da educação para a construção de um país: “Se a educação não é capaz de mudar a sociedade, sem ela tão pouco a sociedade muda.” (Pedagogia da Autonomia, 1996). Diante de tanto conhecimento, ele foi o brasileiro mais homenageado da história: ganhou 41 títulos de Doutor Honoris Causa de universidades mundialmente conhecidas, como Harvard, Cambridge e Oxford. Com essa história, ser patrono da educação brasileira é uma homenagem mais do que justa.

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