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Parte da militância do PSB e da Frente Popular estiveram, na noite desta sexta-feira (19), na inauguração do candidato a deputado federal Pedro Campos (PSB), no bairro de Casa Forte, Zona Norte do Recife. Além da mãe do candidato, Renata Campos, que estava visivelmente emocionada, lideranças como o prefeito João Campos (PSB), a candidata ao Senado pela Frente Popular, Teresa Leitão (PSB) e o candidato a governador de Pernambuco, Danilo Cabral (PSB), marcaram presença no evento exaltando o ex-governador Eduardo Campos (PSB) e com um discurso alfinetando a oposição. 

Pedro Campos contou ter concordado com o convite para assumir o compromisso de ser candidato a deputado federal para “fazer uma sociedade mais justa”. “Eu topei de corpo, alma e coração. Foi por isso que eu rodei 110 municípios em Pernambuco”.

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“Eu nunca vi confusão resolver a vida de ninguém, mas a gente vai estar aqui para trabalhar. Quando não tiver espaço para conversa, a gente não vai perder tempo com confusão, futrica e nem com arenga, a gente [ele e João Campos] não aprendeu a fazer política assim. A gente aprendeu a fazer política conversando”, disse.

Com relação aos resultados das pesquisas para o Governo de Pernambuco, a qual a candidata Marília Arraes (SD) aparece em primeiro lugar, João Campos espetou: “Não tem eleição ganha, resolvida. Cada voto pode ser buscado, cada pessoa pode ser conquistada sem brigar e nem desrespeitar ninguém. Quando alguém vier com agressividade, vá com amor. Quando alguém vier com intolerância, vá com tolerância e paciência”, disse o perefeito que durante a sua campanha em 2020 fez duros ataques a sua adversária Marília. 

Num discurso de exaltação ao irmão do meio, o prefeito afirmou: “a nossa aliança sempre foi e sempre será com o povo de Pernambuco”. “Daqui até o dia 2 de outubro vamos andar juntos fazendo a campanha, pedindo voto para a nossa chapa completa”, avaliou sobre a disputa que tem, segundo pesquisas, Danilo em quinto lugar. 

A candidata Teresa Leitão, por sua vez, voltou a alfinetar sobre a fidelidade que tem com Lula e com o PT, único partido que fez parte desde quando entrou na política. “Me sinto muito comprometida com a aliança que foi posturada pelo presidente Lula (PT) desde o ano passado, em agosto. A construção dessa aliança teve esse foco fundamental no povo brasileiro, por isso estou aqui, e também porque eu disse ‘sim’ a Lula. Eu disse sim ao PT, meu único partido há 22 anos, e eu disse ‘sim’ com muito respeito a toda Frente Popular, que escolheu a presidência do PT neste palanque. “Não vamos negar o fogo, a minha personalidade é forte. A nossa chapa não tem errada”, expressou. 

Danilo atenuou a importância desta eleição para a Frente Popular. “Essa é a eleição mais importante da Frente Popular, que será desafiadora, dura e difícil mas, quanto maior o desafio, mais apaixonante ele é, e eu tô apaixonado por essa eleição e pela vontade de governar Pernambuco. O nosso palanque ganhou a eleição sempre falando a verdade, não tem ninguém com projeto pessoal. Aqui, temos uma história de projeto político”, disse o pessebista em recado a sua adversária Marília, que saiu do PT para garantir sua candidatura.

Ele aproveitou a ocasião para fazer um desafio para debater sobre Pernambuco aos outros quatro postulantes que estão ocupando o ranking da pesquisa ao governo. “Eu tô desafiando eles todos os dias, mas estão fugindo. Eu quero botar os quatro na minha frente para discutir Pernambuco. Infelizmente, tem uma turma aí já acostumada e anunciou que não quer participar do debate. Quem se dispõe a disputar eleição tem que estar disposto a olhar no olho das pessoas. Se não quer debater, ou é arrogância, prepotência, soberba ou despreparo. Tem medo de debater. Eu não tenho medo de debater com ninguém, pode colocar os quatro na minha frente”, destacou. 

O filho do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, o engenheiro de 26 anos Pedro Campos (PSB), vem como a principal aposta do PSB como "puxador de votos" para as eleições desse ano para deputado federal. Além de ser formado em engenharia civil, Pedro também seguiu um roteiro similar ao de Eduardo e do seu irmão, o prefeito de Recife Pedro Campos (PSB), trabalhando na Companhia Pernambucana de Saneamento (Compesa), onde ficou até 2021.

Em novembro de 2021, o governador Paulo Câmara o nomeou para o cargo de gerente de Projetos Especiais, da Secretaria de Planejamento e Gestão. Sua pré-candidatura para deputado federal foi confirmada pelo seu irmão no mesmo mês. De lá para cá, Pedro tem participado ativamente das agendas do governador Paulo Câmara (PSB), pelo interior do Estado, para divulgação das ações que integram o Plano de Retomada.

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Em suas redes sociais, ele compartilha esses momentos de forma humanizada, mostrando uma certa proximidade com a população. Recentemente, publicou um vídeo jogando futebol de mesa com alguns moradores do alto José Bonifácio. Além de publicar conteúdos em datas como dia da conscientização do autismo, dia nacional do orgulho gay, dia das mulheres, entre outras. 

Roteiro de Miguel Arraes   

Segundo o cientista político Caio Souza, assim como o irmão, Pedro Campos está seguindo o legado do seu avô Miguel Arraes. "João Campos seguiu esse roteiro, e comenta-se que Pedro Campos goza de ainda mais carisma e oratória pra angariar ainda mais eleitores e perpetuar o nome de sua família em uma cadeira no Congresso Nacional. Arraes ficou conhecido pela sua proximidade para com a população, e feitos principalmente no interior, além de sua oposição ao regime ditatorial, legado que aparentemente tem sido bem gerido pelo grupo político do PSB e pela família Campos", avaliou.  

PSB e força de Eduardo

Sobre a grande força que o PSB tem em Pernambuco, Caio destacou a estratégia política usada para a família Arraes/Campos permanecer no poder.  "O ingresso na política pode até acontecer de forma inusitada, mas, se manter na política dependerá do potencial de articulação e construção de relacionamentos dentro do espaço político, além da construção de uma imagem perante a população. Arraes conseguiu capitalizar esses requisitos quando ainda vivo, conseguindo somar influência a nível nacional, capital político que também foi mantido por Eduardo Campos, o qual além de ter sido ministro, teve sua mãe e ex-deputada indicada para o TCU, cercou-se de lideranças, e fez a oposição em Pernambuco praticamente inexistir por um tempo. Todo esse capital político é hoje usufruído por seus filhos. Estratégia seria manter os espaços de influência político sempre dentro de um centro de decisão familiar e do grupo que construíram, explorando positivamente o legado de nome e ações dos que já passaram”. 

Eleições 2022 

O especialista acredita que Pedro Campos tem grandes chances de repetir o feito do pai e do irmão e se eleger deputado federal. "Pedro Campos pode ser o grande campeão de votos para deputado federal em Pernambuco, pelo seu carisma, legado da família, carta total do PSB e aliados, tendo agora seu irmão prefeito do Recife e com bons números de avaliação, o que pode desaguar em uma eleição certa, a esperar apenas se superará o número de votos do seu irmão, prima e da sua avó".  

O pré-candidato ao Congresso pelo PSB em Pernambuco, Pedro Campos, casou-se no último sábado (29) com a dentista Augusta Carneiro, na Capela de São Benedito, conhecida como Igrejinha dos Carneiros, no Litoral Sul do estado. Dois dias depois, a cerimônia e a festa que sucedeu a solenidade religiosa ainda são assuntos nas redes sociais, pois chamaram atenção devido à grande quantidade de convidados.

Pedro, que é do clã dos Campos, contou com a presença de boa parte da família, inclusive a do irmão, João Campos, prefeito do Recife, e da cunhada, a deputada federal Tabata Amaral (PDT-SP). Em vídeos e fotos publicados nas redes sociais, é possível ver centenas de convidados sem máscaras, em um espaço fechado e com zero distanciamento social. 

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Atualmente, Pernambuco passa por maiores restrições contra a Covid, em virtude da variante Ômicron e dos casos de gripe. Nas imagens, não fica claro que houve exigência do passaporte vacinal ou testagem dos participantes. Na primeira semana de janeiro, Pedro Campos havia testado positivo para o coronavírus, junto ao irmão João Campos, Tabata Amaral e outros familiares, após as festas de fim ano, celebradas por todos em conjunto. 

O casamento ocorreu na pousada Villa da Igrejinha, casarão que pertence ao avô de Marília Arraes, Zaldo Rocha, também ligado à família Campos. Até o momento desta publicação, não houve posicionamento de nenhuma das figuras políticas presentes no evento. 

O LeiaJá entrou em contato com a assessoria do PSB Pernambuco, que não se pronunciará, argumentando que o evento foi individual e Pedro ainda não possui cargo eletivo pelo partido. A assessoria do pré-candidato não foi localizada pela reportagem. 

Confira a repercussão sobre a festa nas redes: 

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A deputada federal Tabata Amaral (PSB-SP) divulgou, nesta quinta-feira (6), que testou positivo para a Covid-19. A parlamentar usou o Twitter para falar sobre o assunto e pediu para que a população fique atenta quanto à vacinação contra a doença. 

"Recebi há pouco o teste positivo para Covid. Estou com sintomas leves e seguirei em isolamento pelo tempo recomendado. Cuidem-se todos, não deixem de se vacinar e fiquem atentos às datas para a dose de reforço da vacina", escreveu a deputada pessebista.

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O namorado dela e prefeito do Recife, João Campos (PSB), também está com a doença. Além dele, o irmão Pedro Campos e a noiva dele, Guta Carneiro, receberam o diagnóstico positivo. Os quatro passaram o réveillon juntos em Pernambuco acompanhados de outros familiares. O deputado federal Felipe Rigoni (PSB-ES) também estava com eles, mas até o momento não divulgou se foi infectado ou não pela doença. 

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O prefeito e a deputada, inclusive, estiveram nos primeiros dias do ano em Fernando de Noronha - onde o uso de máscaras não era obrigatório. Nesta quinta-feira, a administração da Ilha anunciou uma mudança no protocolo local e vai retomar a obrigatoriedade do item de segurança a partir do dia 13.  

Há exatamente um ano a morte do ex-governador Eduardo Campos abalou o Partido Socialista Brasileiro (PSB). Aquele 13 de agosto, além de tristeza para sete famílias, trouxe também frustração ao projeto de ascensão política de um partido que dava os primeiros passos firmes para um possível, e posterior, comando do país. A partir do desaparecimento do líder, como os socialistas costumam dizer, 'um desafio maior se iniciava': o de encontrar um novo norte e recomeçar sobre os mesmos (ou novos) conceitos.

A escolha da ex-senadora Marina Silva para disputar à presidência da República no lugar de Campos, os imbróglios em torno de Roberto Amaral, a escolha precoce da nova Executiva Nacional, o início do processo de fusão com o PPS e o recuo dele marcaram as movimentações da legenda nos últimos 12 meses.  

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Sob o comando da mesma linhagem desde 1993 – quando o avô de Eduardo Campos, Miguel Arraes, assumiu a presidência do partido – o PSB precisou, neste um ano, reaprender a andar já que Campos era dono de uma percepção política ímpar e centralizadora, como alguns pessebistas revelaram ao Portal LeiaJá.   

“O PSB passa por um processo de reorganização e reaprendizado. Todos têm esta noção. A responsabilidade de todo mundo aumentou (sem Eduardo Campos)”, observou o prefeito do Recife, Geraldo Julio. “O que nós fizemos neste ano sem ele foi mudar a forma de gestão do PSB. Nós tínhamos uma gestão muito centralizada em Eduardo, ele era nossa grande referência nacional. Hoje estamos com lideranças médias e que gerenciam o partido de forma horizontal”, acrescentou conjecturando o secretário-geral do PSB e presidente nacional da Fundação João Mangabeira, Renato Casagrande.

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Entre essas novas “médias lideranças” do PSB, a maior apreensão era de que houvesse uma grande dispersão do partido, o que visivelmente não aconteceu. “O partido, no primeiro momento que perde a sua grande liderança, corre sempre um grande risco de dispersão ou de desentrosamento. Mas nós estamos 100% dedicados a cuidar do partido. Felizmente foi um primeiro semestre de muitas reuniões, discussões e debates. O PSB está unido na responsabilidade de seguir a história de Eduardo”, avaliou o vice-presidente nacional do PSB e ex-deputado federal, Beto Albuquerque (RS).

Apesar da visão positiva de Albuquerque, algumas lideranças, como Roberto Amaral – que assumiu a presidência do partido logo após a morte de Campos –, protagonizou imbróglios internos e terminou sendo isolado dentro do PSB. Posicionamentos dele, como ficar contrário ao apoio da legenda a Aécio Neves no segundo turno das eleições em 2014, foram encarados como divergentes a “linha Eduardo Campos”, o que ocasionou o desembarque de Amaral do cargo de presidente do PSB e a eleição de Carlos Siqueira para substituí-lo. 

"A escolha de Siqueira foi para o amadurecimento de outros quadros, para que se possam inaugurar novas lideranças. Eles (Paulo Câmara, Rodrigo Rollemberg, Geraldo Julio e Beto Albuquerque) podem se firmar como lideranças, apesar das incertezas, e colocarem o partido para frente", avaliou o presidente do PSB em Pernambuco, Sileno Guedes. 

Eduardo Campos e o recuo da fusão com o PPS

Se o ex-governador Eduardo Campos teria ou não recuado com o processo de fusão entre o PSB e o PPS, nunca saberemos. Mas o certo é que, de acordo com líderes da legenda, as articulações para a junção dos dois partidos foi iniciada por ele com a projeção de dois cenários: a vitória nas eleições para presidente da República e uma reforma política mais ampla. 

Apesar da frustração dos dois cenários, o processo de fusão foi ensaiado e entusiasmado por socialistas, como o vice-governador de São Paulo Márcio França, no entanto não vingou. Após divergências internas e a rejeição da proposta por alguns diretórios, inclusive o de Pernambuco, a ideia excluída dos planos do PSB.  

“A fusão nasceu de uma articulação que iniciou com ele ao imaginar primeiro uma reforma política no país e a possibilidade completa de ganhar as eleições, o que não aconteceu. Neste novo cenário não valia a pena (a fusão). Se ele estivesse aqui estaríamos numa situação diferente, com a presidência da República com certeza. Projetar isso neste momento é impossível”, detalhou Sileno Guedes.

Para Renato Casagrande, Eduardo teria prezado pela união do partido diante do processo de fusão. “Não podemos dizer se ele tinha recuado, mas ele teria trabalhado pela unidade partidária como nós fizemos. Nós avançamos naquilo que era preciso avançar, estamos mantendo o assunto em aberto”, observou o secretário-geral do PSB. 

O PSB em Pernambuco e a ausência de Eduardo Campos

Casa política de Campos, o PSB de Pernambuco era o que mais sofria influência do ex-governador. Apesar de não presidir a agremiação no estado, todas as decisões políticas passavam pelo crivo do Palácio do Campo das Princesas, onde ele permaneceu por sete anos e quatro meses. 

No comando estadual desde 2011, Sileno Guedes pontuou que dentre as características de Eduardo a que mais sente falta é a agilidade na contextualização e decisão das questões partidárias.

“São tantas coisas (que fazem falta), mas, sobretudo, o time dele é a falta mais latente. Ele tinha um sentimento muito aguçado para tomar decisões e dar encaminhamento. Eduardo era muito preciso, todos nós que ficamos por aqui temos a necessidade de ouvir mais e falar menos”, observou.

O futuro do PSB e a hereditariedade de Campos

Mesmo com a ausência do líder maior, o PSB tem boas perspectivas para os próximos anos. De acordo com o presidente nacional da legenda, Carlos Siqueira, a expectativa é “continuar crescendo” e ter bons resultados nas próximas eleições. “Continuamos crescendo sobre a inspiração das ideias e do brilhantismo de Eduardo. O PSB não parou. Temos perspectivas muito boas para as eleições de 2016 e 2018. Ele (Eduardo Campos) continua mais presente do que nunca no nosso partido”, ressaltou. 

Segundo Siqueira, apesar do crescimento, Pernambuco continua sendo um dos estados mais expressivos da legenda. O que na ótica socialista deve ser perpetuada pela hereditariedade política de Eduardo Campos, apostada em João e Pedro Campos, filhos do ex-governador.

Recentemente Pedro foi anunciado pelo presidente da Assembleia Legislativa, Guilherme Uchoa (PDT), como o filho que dará “continuidade à obra de Eduardo”. E João é apontado nos bastidores como possível candidato a um cargo eletivo em 2018. 

Veja o trecho de um pronunciamento de Pedro Campos no dia 11 de agosto deste ano:

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Pedro e João se tornaram interlocutores da família em eventos públicos desde a tragédia há um ano. Os dois subiram em palanques pelo estado para reforçar as campanhas de Marina Silva à presidência da República e de Paulo Câmara ao Governo de Pernambuco. Depois do período eleitoral ficaram imersos a um silêncio que é quebrado durante as homenagens prestadas ao pai, inclusive, com análises políticas da conjuntura nacional.

 

Como parte das comemorações pelo centenário de fundação, a Federação Pernambucana de Futebol (FPF) prestou homenagens, na noite dessa segunda-feira (23), ao ex-governador de Pernambuco, Eduardo Campos (PSB), falecido em agosto de 2014. A entidade futebolística entregou a Comenda Eduardo Campos e inaugurou um busto do ex-governador, feito pelo artista plástico Ronaldo Câmara.

Afilhado político de Campos, o governador Paulo Câmara (PSB) esteve entre os que receberam a honraria. Além dele, o filho do ex-gestor, Pedro Campos, também foi homenageado. "Um justo reconhecimento da Federação Pernambucana de Futebol a Eduardo, que tanto fez pelo esporte em nosso Estado", afirmou Paulo Câmara, lembrando que Campos tinha no esporte um dos grandes pilares do seu governo.

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Entre as iniciativas do ex-governador para o futebol está o programa Todos com a Nota, criado por Campos, em 1998, quando era secretário da Fazenda de Miguel Arraes. O programa, para o presidente da Federação Pernambucana de Futebol, Evandro Carvalho, é o maior incentivo ao futebol que o Brasil já teve. "Eduardo teve a visão, a decisão e a coragem de fazer algo para ajudar os nossos clubes", disse Carvalho, revelando que já recebeu visitas de dirigentes e gestores de outros Estados interessados em conhecer a iniciativa. 

Representando a família Campos e entre os homenageados, Pedro contou que o pai tinha uma relação pessoal e profissional com futebol. "Eu gosto de dizer que ele era um torcedor ocupando a cadeira de governador", disse, salientando ainda que Eduardo era um entusiasta do universo esportivo. "Ele acreditava que a prática esportiva era importante para incluir na sociedade e afastar os jovens da violência", completou.

Pedro Campos, um dos filhos do ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos, usou sua conta na rede social Instagram para comentar sobre a reeleição de Dilma Rousseff (PT). Mesmo com sua família e o PSB tendo apoiado a candidatura de Aécio Neves (PSDB), o jovem afirmou: “A gratidão ao Presidente Lula, que virou o Brasil de frente para o Nordeste, levou à vitória de Dilma”. 

Filho de Eduardo Campos disse torcer pela presidente Dilma e disse que os povos do Nordeste e de Pernambuco não devem se envergonhar por ter ajudado a vitória petista. “Agora torcemos para que Dilma mude mais e faça um governo novo com ideias novas. Quanto ao Nordeste e a Pernambuco não vamos nunca ter vergonha, nosso povo só mostrou mais uma vez que é livre e, acima de tudo, é grato”, disse. 

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Ele desejou boa sorte a presidente Dilma e disse esperar “pelo bem do Brasil, que ela mostre que estávamos errados”. Pedro encerrou a mensagem lembrando do pai. “Mas, independente disso, vou fazer como você ensinou, pai. Vou seguir sonhando e lutando, para a cada dia construir uma sociedade mais fraterna e equilibrada”.

A participação da família do ex-governador Eduardo Campos, falecido em agosto, na gestão de Paulo Câmara (PSB) ainda é incerta. O socialista tem pouco menos de três meses para definir a equipe que participará do governo junto com ele e a expectativa é de ter a família Campos integrando alguns cargos nos grandes escalões. No entanto não foi decidido quem deles comporá o grupo e onde deve atuar.

Com experiência de sete anos participando do governo de Pernambuco, Renata Campos foi coordenadora do conselho consultivo do programa Mãe Coruja, dono de dois prêmios internacionais. Ela, assim como o ex-governador, é formada em economia e servidora de carreira do Tribunal de Contas do Estado (TCE-PE). Entre os filhos aptos para ingressarem na gestão pública estão Maria Eduarda, de 22 anos, que cursa os anos finais de arquitetura na Universidade Federal de Pernambuco (UFPE); João, 20 anos, e Pedro Campos, 18 anos, ambos estudantes de engenharia civil também na UFPE. 

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“Ainda vamos pensar nisso. Tanto Duda, como João e Pedro estão estudando e são quadros com condição de avançar muito no serviço público. Vamos discutir agora transição do governo de continuidade”, afirmou o governador eleito ao ser provocado em direcionar cargos para os consanguíneos do padrinho político. 

Entre os três filhos mais velhos, o mais cotado para participar da gestão é João Campos, visto como o herdeiro natural do ex-governador. João esteve integrado na reta final da campanha da Frente Popular e foi o porta-voz da família discursando em alguns atos, inclusive na festa de comemoração pela vitória do PSB no domingo (5).

Encerrando a campanha de rua, o candidato a governador de Pernambuco, Paulo Câmara (PSB), fez uma caminhada pelas ruas do Centro do Recife, na noite dessa quinta-feira (2). Indicado pelo ex-governador Eduardo Campos, falecido no dia 13 de agosto, para disputar o pleito, o socialista admitiu, após o ato, que será difícil administrar o estado, se eleito, sem o auxílio do padrinho.  

"Não tinha me preparado para governar Pernambuco sem ter Eduardo ao meu lado, eu sempre estive junto com ele. E vai ser muito difícil governar Pernambuco sem estar com Eduardo ao lado”, pontuou, ao conversar com a imprensa. 

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O ato de encerramento, na Praça do Diário,  reuniu lideranças da Frente Popular, a exemplo dos integrantes da chapa majoritária, Raul Henry (PMDB/vice) e Fernando Bezerra Coelho (PSB/Senado), do prefeito do Recife, Geraldo Júlio (PSB); do governador de Pernambuco, João Lyra Neto (PSB); e os ex-governadores Mendonça Filho (DEM), Joaquim Francisco (PSB) e Jarbas Vasconcelos (PMDB). Além de viúva de Campos, Renata Campos, e os seus filhos João, Maria Eduarda e Pedro. Este último fez questão de lembrar o compromisso que Paulo sempre demonstrou nos governos comandados por seu pai.

"Toda vez que o governo tinha alguma bronca, alguma bola dividida, o meu pai chamava esse jovem aqui. E ele deu conta do recado. Está preparado para governar Pernambuco da mesma forma como Eduardo Campos governava, olhado e conversando com o povo", exaltou Pedro Campos, sob o aplausos.

Registrando que a campanha do PSB cresceu "conforme a vontade popular e sempre de uma forma muito pura", Geraldo Julio alfinetou adversários e enalteceu o correligionário. "Foi uma campanha que apontou o melhor e mais preparado candidato que Pernambuco já teve. Paulo Câmara superou todas as expectativas", frisou o prefeito. 

Adotando a estratégia de dividirem a chapa da Frente Popular para a reta final da campanha, os palanques armados no estado pelo candidato a vice-governador de Pernambuco, Raul Henry (PMDB), tem sido reforçado pelos filhos do ex-governador Eduardo Campos, falecido em agosto. Na noite dessa quinta-feira (25), além de João, Maria Eduarda e Pedro Campos participaram de eventos de campanha pelo Agreste. A intenção da Frente Popular, com a divisão da majoritária, é ampliar o número de cidades visitadas pelos candidatos. 

Ao contrário de Pedro e Maria Eduarda, que compuseram o grupo do candidato a vice-governador pela primeira vez, João já vem acompanhando Raul desde o último fim de semana. E, como fez nos outros municípios em que já estiveram, o estudante de engenharia discursou tanto em Passira quanto em Orobó, duas cidades visitadas por eles.

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“Nós estamos sofrendo a perda de nosso pai. Mas eu tenho que agradecer a Deus por duas coisas. A primeira é que meu pai se transformou nos seus ideais. A segunda é que, antes de partir, ele apontou o caminho a ser seguido para Pernambuco continuar avançando: Paulo Câmara”, frisou João, durante comício em Orobó. 

Justificando a ausência do líder da chapa, Paulo Câmara (PSB), Henry afirmou que ele se faz representado no trio. “Estamos aqui para prestigiar quem sempre esteve do nosso lado, desde o início, quando tudo era adversidade. Paulo não pode vir, porque está em outro evento. Mas está aqui muito bem representado por esses três jovens, filhos de uma mulher e de um homem iluminados”, colocou o postulante.

SERTÃO – Raul Henry e João Campos seguem, nesta sexta-feira à noite (26), para Petrolina de onde, a partir de amanhã (27), iniciam a cumprir agenda no Sertão. No primeiro dia, além de Petrolina, eles irão à Cabrobó, Terra Nova e Mirandiba. No domingo (28), visitarão Petrolândia e Salgueiro. Já na segunda-feira (29), estarão em Alagoinha, Venturosa e Caruaru.

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