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Com o objetivo oferecer capacitação profissional gratuita para pessoas de baixa renda e portadoras de deficiência para, assim, inseri-las no mercado de trabalho, o Banco do Brasil, em parceria com o grupo MAPFRE, oferece o Programa de Inserção Profissional (PIP). Os interessados em participar devem ter ensino médio completo e enviar currículo e uma redação com o tema “Quem sou eu” para o e-mail  pip@bbmapfre.com.br.

O projeto é dividido em módulos e tem duração de dois meses. Todo o curso é ministrado por uma equipe de professores, voluntários no projeto, que participam das aulas contribuindo com o seu conhecimento e ministrando palestras sobre os desafios e oportunidades do mercado de trabalho.

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Dinâmicas, leitura de material, debates, trabalhos em grupos e visitas a empresas e locais são algumas das técnicas aplicadas durante o programa de capacitação. Após a finalização do curso, os candidatos são avaliados e encaminhados para o departamento de Recursos Humanos do Banco do Brasil, do grupo MAPFRE e para bancos de emprego como a Secretaria do Emprego e Relações do Trabalho, do Governo do Estado de São Paulo que também é parceira do programa.





Estão abertas as inscrições para o curso que vai preparar 20 pessoas com deficiência para atuarem como auxiliar de produção. Essa ação, parceria entre a Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe) e a indústria Raymundo da Fonte, será realizada na unidade do Sesi - Paratibe, na cidade do Paulista, a partir de 18 de março.

As inscrições podem ser feitas por meio dos telefones 3412-8581 ou 3437-8200. A capacitação vai abordar tópicos como Desenvolvimento Pessoal, Higiene e Segurança do Trabalho, Gestão e atribuições técnicas do cargo oferecido.

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O Sesi, em parceria com a empresa Raymundo da Fonte, em Paulista, está com inscrições abertas para curso de aprendizagem industrial básica, voltado para a formação de profissionais que desejam trabalhar como auxiliar de linha de produção. Ao todo, são 20 vagas apenas para pessoas portadoras de deficiência.

A capacitação vai abordar tópicos como desenvolvimento pessoal, higiene e segurança do trabalho, gestão e atribuições técnicas do cargo oferecido. As aulas estão previstas para o dia 18 deste mês, às 19h, na sede da Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), que fica na Avenida Cruz Cabugá, 767, no Recife. Outras informações podem ser obtidas pelo telefone (81) 3412-8581.

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Quem pode correr para pegar o ônibus que parou fora da parada, desviar dos obstáculos das calçadas, não sabe as dificuldades que os cadeirantes enfrentam para realizar esta mesma atividade. A pequena Ana Beatriz Pinheiro, de 5 anos, sofre de paralisia cerebral e há três anos é cadeirante. Ela não entende as dificuldades que ela mesma enfrenta para fazer seu tratamento na AACD, conta com a ajuda da sua mãe, a dona de casa Vera Lúcia da Silva, que depende exclusivamente do transporte público.

Dona Vera tem seis filhos e mora em Camaragibe, Região Metropolitana do Recife. Toda quinta-feira enfrenta o mesmo percurso e dificuldades para levar Ana Beatriz para as revisões na AACD. O primeiro desafio já começa no momento que sai de casa. Calçadas quebradas, buracos e quase nenhuma rampa que facilite o acesso a todas as paradas de ônibus. Para chegar ao seu destino, ela utiliza a linha Tiuma-Tabatinga, em seguida, pega o metrô para a estação Joana Bezerra. Desde 2009 é esse mesmo percurso e muitos dilemas vividos.“Tem pessoas que são bem ser humanas, param, ajudam. Alguns motoristas descem para ajudar, mas não são todos, muitos cortam a parada, fingem que não estão nos vendo. É horrível,” comenta Vera.

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Plataformas Elevatórias Veiculares (PEV) em manutenção ou quebradas, usuários que não querem esperar ou reclamam da demora para o cadeirante subir no ônibus, são dificuldades que os portadores de deficiência enfrentam diariamente para ter acesso a um direito que deve ser acessível para qualquer cidadão.

Desde o ano 2000 a Lei Nº 10.098 assegura que todo portador de deficiência ou com mobilidade reduzida tenha acesso ao transporte público e assegura normas gerais e critérios básicos para a promoção da acessibilidade. Embora garantido por lei , na prática esse direito nem sempre funciona como deveria. Dona Vera sabe o quanto essa lei não é cumprida. “Já passei por situações que cheguei a chorar. Não existe respeito. Uma vez eu estava na estação Joana Bezerra, o motorista abriu a porta do meio e os passageiros começaram a subir  na plataforma que é exclusiva do cadeirante, com o tumulto, minha filha começou a ter convulsões, o motorista ficou sentado, não fez nada. Fiquei desesperada”, lamentou a dona de casa.

Como mora em Camaragibe, a mãe de Ana Beatriz geralmente utiliza a mesma linha para chegar até a AACD, mas de acordo com a Grande Recife Consórcio de Transporte a Associação de Assistência à Criança Deficiente é atendida atualmente por 26 linhas com 93 ônibus com plataforma. Ainda de acordo com o Consórcio, atualmente 60% da frota da Região Metropolitana do Recife possui a PEV e desde agosto deste ano são realizadas fiscalizações dos veículos que oferecem esse serviço através da Portaria nº 205/2012. Atualmente três mil ônibus são cadastrados no Sistema Público de Passageiros da RMR.

Karla Caroline Barbosa, 24 anos, também é cadeirante e precisa ir para a AACD. Ainda quando criança também frequentava a instituição para fazer o tratamento. Hoje, ela vai a associação como assistente de marketing, trabalha de segunda a sexta, e utiliza ônibus e metrô diariamente. “Na minha rota, como vou sempre no mesmo horário, os motoristas já me conhecem, mas quando pego uma rota diferente enfrento dificuldades”, comentou a jovem.

Outro dilema que a jovem enfrenta é quando vai sair com seu namorado que também é cadeirante. “Os ônibus só tem lugar para um cadeirante”, lamenta. Para conseguir sair, o casal conta com ajudar de pessoas que se dispõem carregar a jovem nos braços e colocá-la em uma cadeira. Quando a PEV está quebrada ou em manutenção, ainda tem a espera. “Os ônibus que estão com problemas não deviam nem circular”, afirma.

Para ir ao trabalho, Karla enfrenta o horário de maior fluxo de pessoas. Ela mora na Boa Vista e utiliza a Linha Circular até a Estação Recife, de lá segue para a estação Joana Bezerra. Nesse percurso, as dificuldades são inúmeras, principalmente com as calçadas. “Já tive que fazer manobras para chegar até a parada de ônibus. Na Boa Vista, tem muitas rampas, mas estão desgastadas. É cansativo, muito desgastante”, comenta.

A manutenção das calçadas é um processo  burocrático. De acordo com a prefeitura do Recife e o Grande Recife, a manutenção e reformas dependem muito de cada proprietário. Apenas imóveis que são da prefeitura, como praças e prédio públicos são cuidados pela gestão municipal.

Além de ônibus e metrô, o serviço de táxi também é uma opção para os cadeirantes. De acordo com a Tele Taxi, umas das maiores empresas do Recife, há carros exclusivos para atender cadeirantes em sua frota. Já a Servi Taxi, não possui carros específicos, mas atendem aos portadores de deficiência.

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De acordo com dados do Censo 2010, realizado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), o Brasil tem mais de 6,5 milhões de pessoas com deficiência visual, das quais 582 mil cegas e seis milhões têm baixa visão. No País, apenas cerca de 80 pessoas cegas foram beneficiadas com a doação de um cão-guia por institutos e projetos brasileiros que selecionam e treinam os animais para serem encaminhados aos cegos. Em Pernambuco, quatro deficientes visuais têm cães-guia.

A preparação do cão para adoção leva de dois anos a dois anos e meio e se dá em duas etapas. Na primeira, o animal é acolhido por uma família que ficará responsável pelo trabalho de socialização do cão e na segunda etapa, o animal será treinado por um instrutor habilitado para treinar cão-guia. O profissional que faz esse trabalho tem certificação reconhecida, já que o cão-guia não pode ser preparado por um adestrador comum ou da polícia, a menos que ele tenha certificação. O cão, por sua vez, não pode ter nenhum traço de agressividade.

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O secretário Nacional de Promoção dos Direitos da Pessoa com Deficiência, Antônio José Ferreira, lembra que, desde 2007, temos uma legislação que garante o direito de ir e vir das pessoas cegas. O secretário ressalta que a partir da norma o governo fica comprometido de fornecer o cão-guia. “Pelo plano Viver Sem Limite, estabelecemos a instalação de cinco centro tecnológicos de formação de treinadores e instrutores de cães-guia, em cada uma das regiões brasileiras. Neles serão formados os treinadores e as duplas (cão e deficiente visual). Agora ampliamos a meta para sete centros, através de uma parceria com institutos federais de educação”, diz o secretário.

Um dos centros de formação de treinadores e instrutores já foi instalado, o de Camboriú, Rio de Janeiro, que está treinando as pessoas que irão atuar nos demais centros (São Cristovão-SE, Limoeiro do Norte-CE, Alegre-ES, Muzambinho-MG, Urutaí-GO e Manaus-AM). “São dois anos de formação do cachorro (labrador) e cada instrutor só pode ficar com seis cachorros ao mesmo tempo. O cão é treinado para apenas uma pessoa, ele é intransferível. Esse será um processo bem lento. Não temos como atender todas as pessoas de uma vez, até porque temos que adaptar as cidades para a circulação dos cães”, complementa Antônio.

Serviço:
Projetos que treinam e doam cães-guias:
Cão Guia Brasil - www.caoguiabrasil.org
Associação Cão-Guia de Cego - www.caesguia.com.br
Projeto Cão-Guia Sesi-SP- www.sesisp.org.br/caoguia
Instituto IRIS (SP) - www.institutoiris.org.br

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A Constituição Federal estabelece que a pessoa com deficiência deve receber um salário mínimo, desde que não possua condições de prover renda pessoal. O Benefício de Prestação Continuada de Assistência Social (BPC) é operacionalizado através do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), do Ministério da Previdência Social. 

O chefe do Serviço de Administração de Informações de Segurados do INSS em Pernambuco, Olacir Luchetta, explicou que a concessão depende da avaliação da assistência social e da perícia médica. “Primeiro, os assistentes sociais fazem a análise das condições, como renda per capita familiar, chegando a fazer visitas residenciais. Em seguida, a pessoa passa por uma perícia e só então se torna um beneficiário”. Segundo ele, muitas pessoas com deficiência temiam entrar no mercado de trabalho e perder o benefício. “Agora, a pessoa não perde mais.

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Se ela começa a trabalhar, o benefício é suspenso. Se um dia ela ficar desempregada, pode voltar a receber o benefício. Mas isso não é automático. É preciso retornar ao INSS e dar entrada no pedido”, esclareceu.

A fonte de renda, que contribui para o sustento de milhões de brasileiros, também gera o comodismo em alguns beneficiários, que mesmo tendo condições, optam por não trabalhar. "Como muitas vezes, o salário que os deficientes receberiam seria de um salário mínimo ou pouco mais do que isso, eles preferem não trabalhar. Outros optam por trabalhar na informalidade, assim poderão continuar a receber o benefício e somar a renda", contou a gerente de intermediação da Secretaria de Trabalho, Qualificação e Emprego, Juliana Tarseu.

Segundo ela, a maioria das vagas é para as áreas de logística e administração. Os postos de trabalho que exigem formação técnica ou superior são mais difíceis de serem ocupados. "Escolaridade e experiência são os maiores entraves para a contratação", informou.

A opção por não trabalhar recebe a reprovação de várias pessoas com deficiência. “Não concordo com o comodismo, porque não tem coisa melhor do que não depender de ninguém. Eu gostaria de trabalhar e não posso, mas também não fico por aí abusando. Tem gente que recebe o benefício, pode trabalhar, mas prefere pedir esmolas nos sinais. Não dá”, salientou Saulo Dias de França.

Há oito anos, ele sofreu um acidente de moto e sofreu uma lesão medular T4, que hoje o impede de trabalhar. “Não sinto nada do tórax para baixo. Não tenho controle da urina e das fezes. Não quero passar por constrangimentos. Só um cadeirante sabe o que passa. Sinto falta do trabalho”, contou. O objetivo de vida é conseguir ficar independente da cadeira de rodas e das muletas e trabalhar com informática. “Enquanto não tiver controle do meu corpo, não dá para trabalhar. Mesmo que seja para sair de cadeira de rodas, se for para receber o mesmo que recebo de aposentadoria por invalidez, prefiro ficar em casa. O trabalho que dá sair de casa e pegar um transporte, não vale à pena”, considerou ele.

Para João Maurício Rocha, da da Superintendência Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência (Sead/PE), antes de qualquer julgamento, é preciso observar o contexto social. “Às vezes, um conjunto de fatores impede a inserção no mercado de trabalho, como moradia e transporte inacessíveis. Também, as condições de emprego nem sempre estimulam. O que se espera é uma maior promoção da acessibilidade”, destacou.

As informações sobre o BPC estão no site da Previdência.

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Acordar cedo, chegar tarde em casa, ter dois empregos e ainda ter tempo para se dedicar à família. O que muita gente pode considerar uma vida sacrificante, para a atendente de telemarketing Maria José da Silva significa uma vitória. Com deficiência em uma das pernas, ela mostra que a muleta não é obstáculo para a realização pessoal e profissional. “Eu tenho o apoio da minha família, que é tudo o que eu preciso. Agora, quero também me dedicar aos estudos, para ir mais longe na vida”, contou ela.

De fato, o mercado de trabalho se abriu nas duas últimas décadas para a inserção de pessoas com deficiência. Isso graças a Lei 8.213, de 24 de julho de 1991, que determina que as empresas destinem de 2% a 5% dos postos de trabalho para pessoas com deficiência. A variação do percentual depende do número de funcionários da empresa, de acordo com o artigo 93 do código.

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Mas, apesar da ampliação de oportunidades de trabalho, nem sempre a regulamentação é seguida à risca. De um lado, os empregadores dizem que não encontram pessoal qualificado para ocupar as vagas. De outro, os trabalhadores reclamam dos baixos salários e de que as vagas são apenas para “cumprir a cota”.

Para o presidente do Conselho Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência (Conade), Moisés Bauer, a dificuldade encontra-se em três setores: empresas, grupo de trabalhadores e poder público. “A falta de qualificação muitas vezes é usada como desculpa pelos empregadores, que desconhecem a capacidade dos deficientes. Por outro lado, há pessoas que recebem o benefício do INSS e por isso se acomodam, não querem trabalhar e ficam apenas reclamando”, destacou ele. “Do governo falta incentivo para realizar programas que realmente atendam à realidade. É preciso pensar uma alternativa assistencial que possa ser somada ao salário do deficiente que trabalha”, considerou.

Em vários casos de descumprimento da norma, o Ministério Público do Trabalho entra em ação. “Abrimos um processo de investigação e intimamos a empresa a comparecer à audiência com a documentação necessária. Geralmente, assinamos um termo de ajustamento de conduta e damos um prazo para a regularização. Se percebemos que não há interesse, entramos com uma ação civil pública”, explicou a procuradora Melícia Nesel, responsável pela Coordenadoria de Combate à Desigualdade e Discriminação no Trabalho. Segundo ela, o descumprimento ocorre tanto no comércio e indústria, quanto nas empresas de serviços.

“O maior entrave é a falta de responsabilidade social e o preconceito de que os deficientes são capazes apenas de exercerem cargos de baixo escalão. Nas audiências, percebi que as empresas até chegam a separar as vagas, mas não têm iniciativa de ir em busca desses profissionais”, contou.

João Maurício Rocha, da Superintendência Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência (Sead/PE), acredita que o mercado precisa estar atento às mudanças e perceber que, aos poucos, as pessoas com deficiência também estão buscando qualificação. “Os deficientes, por muito tempo, forem excluídos de vários processos, mas há sim pessoas capacitadas. Todos os argumentos das empresas transferem a culpa para a pessoa com deficiência, mas o que existe é um preconceito mascarado por ações pontuais”, critica. Para ele, o perfil profissional precisa ser avaliado, antes de determinar em que setores das empresas serão abertas as vagas.

A diretora da empresa JBV Soluções em Recursos Humanos, Vanci Magalhães, explicou que nem sempre a qualificação é o maior empecilho para a contratação. “Realizamos seleções para muitas empresas e algumas vezes não conseguimos preencher as vagas porque muitas pessoas com deficiência dizem que preferem não trabalhar. É uma questão de disposição também”, destacou. Segundo ela, há empresas que são acionadas pelo MPT e chegam a aceitar qualquer profissional, quando não consegue preencher as vagas para determinadas funções. Já outras, deixam a seleção em aberto e não contratam efetivamente.

No dia a dia, os empresários também devem oferecer boas condições de trabalho. “Algumas empresas juntam todos os portadores de necessidades especiais e os colocam numa sala só, sem contato com os demais funcionários. Isso não pode existir e configura em assédio moral. Não basta inserir, é preciso incluir”, salienta a procuradora Melícia Nesel. Para isso, é preciso instalar rampas e banheiros adaptados, bem como modificar os móveis quando for necessário, por exemplo. A deficiência, em alguns casos, também precisa ser levada em consideração para evitar o esforço exagerado.

Capacitação – Através do Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec), o governo federal espera qualificar, pelo menos, 150 mil pessoas com deficiência até 2014. Mais informações sobre os cursos e as inscrições estão no site do Pronatec.

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Portadores de necessidades especiais tomaram as ruas de Madri em protesto contra as medidas de austeridade do país neste domingo. Eles se manifestaram contra os cortes do governo na área da saúde pública, o que provocou o fechamento de centros de reabilitação e demissão de trabalhadores.

Mais de 10 mil pessoas, a maioria em cadeiras de rodas ou com cães-guias, participaram da manifestação, levando cartazes com o slogan "Deficiência SOS: salve seus direitos, inclusão e bem-estar".

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As despesas com a saúde pública são de responsabilidade dos governos regionais, muitos dos quais estão endividados. Algumas administrações locais têm deixado de pagar centros médicos, forçando cortes no atendimento e na distribuição de medicamentos. As informações são da Associated Press.

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O programa Vencer desta semana fala sobre a equoterapia - um tratamento onde o cavalo é usado na recuperação de pessoas com deficiência. O Vencer também traz mais uma edição do quadro "Karras Komenta".

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Ainda no programa, você fica por dentro do mercado de trabalho para pessoas com deficiência no quadro com a participação da consultora de empregabilidade Isabela Albuquerque. O Vencer também traz uma entrevista com Viviane Barros, analista de Recursos Humanos do Grupo Ser Educacional, e com funcionários da Uninassau, sobre as oportunidades para pessoas com deficiência.

O programa Vencer é exibido toda sexta-feira aqui, no portal LeiaJa.com.

O Ministério da Educação (MEC) divulgou nesta segunda-feira (1º) que o número de matrículas de pessoas com deficiência na educação superior aumentou 933,6%, do ano de 2000 a 2010. Segundo dados do MEC, alunos com deficiência passaram de 2.173 no começo do período para 20.287 em 2010 — 6.884 na rede pública e 13.403 na particular.

De acordo com o órgão, a quantidade de instituições de educação superior que atendem alunos deficientes mais que duplicou no período, passando de 1.180 no fim do século passado para 2.378 em 2010. Desses números, 1.948 têm estrutura de acessibilidade para os alunos.

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O Governo Federal pretende abrir, entre o ano que vem e 2014, 27 cursos de graduação de letras com habilitação em língua brasileira de sinais (libras) nas universidades federais. Também há a previsão de que o Instituto Nacional de Educação de Surdos (Ines) ofereça 12 cursos de educação bilíngue (português-libras), a partir do ano que vem.

Segundo o MEC, o governo tem a meta de investir R$ 11 milhões em universidades federais, visando a adequação de espaços físicos e material didático a estudantes com deficiência. Ainda de acordo com o ministério, o montante é quatro vezes maior em ralação ao investimento deste ano, que foi de R$ 3 milhões. 





Desta segunda (20) até quarta-feira (22), o Recife recebe a IV Conferência Estadual de Defesa dos Direitos da Pessoa com Deficiência com o objetivo de discutir questões relacionadas à saúde, educação e acessibilidade deste grupo. O encontro será Recife Praia Hotel, em Boa Viagem.

Durante o debate, serão levantadas propostas que serão apresentadas na III Conferência Nacional,  a ser realizada no mês de dezembro, em Brasília. De acordo com a coordenadora do Programa de Atenção a Saúde da Pessoa com Deficiência da Secretaria Estadual de Saúde (SES), Arabela Velloso, a intenção, através dos debates, é melhorar a qualidade de vida e garantir a inclusão dessas pessoas na sociedade, dando as mesmas condições de igualdade que os demais. 

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Votação – Durante a Conferência, serão escolhidos os delegados representantes de Pernambuco para a Conferência Nacional. Além disso, também serão selecionadas as entidades civis que farão parte do Conselho Estadual durante os anos de 2012 e 2014. 

 

O Programa Nacional de Acesso ao Ensino Técnico e Emprego (Pronatec) reservou 20 mil vagas para pessoas com deficiência para os cursos de formação inicial e continuada da Bolsa-Formação Trabalhador. A ação foi anunciada pela ministra Maria do Rosário, da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República, na apresentação do primeiro balanço do Viver sem Limite, em Brasília.

Segundo o Ministério da Educação (Mec), a meta é que até 2014, oferecer 150 mil vagas direcionadas para esse público.  A ação faz parte do eixo educação do Plano Nacional dos Direitos da Pessoa com Deficiência – Viver sem Limite. O programa envolve diversos ministérios visando promover a inclusão, autonomia e direitos das pessoas com deficiência. 

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De acordo com o anuncio, ainda este mês será lançado o novo portal do Pronatec, que permitirá às pessoas com deficiência se cadastrar às vagas com atendimento prioritário. 

 

As empresas interessadas em esclarecer questões específicas sobre contratação de pessoas com deficiência e o cenário atual dessas pessoas no mercado de trabalho já podem se inscrever na palestra “Sucesso das Pessoas com Deficiência no Mercado de Trabalho de Recife”.

O evento é uma iniciativa do Instituto Muito Especial e do Ministério da Ciência e Tecnologia para preparar as empresas para receber pessoas portadoras de necessidades especiais. A intenção é mostrar como se deve agir no momento da contratação e quais são os benefícios. Quem irá ministrar as palestras é a mestre em Psicologia na área de Cultura e Comportamento e bem-estar nas organizações, pela Universidade Católica de Brasília, Andrea Chaves.

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As palestras serão realizadas entre os dias 8 e 9 deste mês, na própria empresa interessada, que para se inscrever deve enviar um e-mail para producao4@muitoespecial.com.br.  As turmas só podem ter no máximo 20 alunos cadastrados.


Serviço:

E-mail - producao4@muitoespecial.com.br

Telefones: (21) 3239-1864 (Falar com Juliana Brito ou Ricardo Janote)

Inscrições se encerram no dia 1º de Setembro

Lançado na tarde desta terça-feira (23) pelo governador Eduardo Campos, no Palácio do Campo das Princesas, no bairro de Santo Antônio, área central do Recife, o Programa Pernambuco Conduz. Na primeira etapa, o programa contará com 15 Unidades Móveis Adaptadas (UMA) que transportarão 600 pessoas com alto grau de deficiência para as unidades de tratamento do Recife e Região Metropolitana. Para o programa o Governo do Estado está investindo R$ 2.795 milhões. O cadastro dos pacientes pode ser feito nos postos de saúde da região.

Em Pernambuco o número de deficientes (físicos, psicológicos, mentais, auditivos e visuais) chega a 1 milhão e 400 mil. O programa Pernambuco Conduz estará ao alcance de 10% a 15% dessa população. Segundo a secretrária da Secretaria de Desenvolvimento Social e Direitos Humanos do Estado (SEDSDH), Laura Gomes, o cadastro já pode ser feito tanto através do site quanto presencialmente nas unidades de saúde.  “As pessoas podem se cadastrar, porém a Superintendência Estadual de Apoio à Pessoa com Deficiência  (SEAD) será responsável por analisar esses cadastros e a partir daí dizer se o paciente está ou não no perfil do programa”, afirmou a secretária. Entre os critérios adotados para fazer parte do projeto, o cidadão precisa: estar escrito no Cadastro Único (CADÚNICO) e ter renda familiar per capita mensal inferior a um salário mínimo.

O superintendente de gestão da SEDSDH, Carlos Ribeiro Júnior, afirmou que até o momento foram cadastradas 42 pessoas, sendo que 11 delas já estão incluídas no roteiro das Unidades Móveis Adaptadas - UMA. “Ontem, começamos a cadastrar algumas pessoas e foi feita a análise de 11 deficientes que já estão na roteirização, além de 20 clinicas estarem credenciadas nesse início”, assegurou Carlos.

Já o governador Eduardo Campos, destacou que ainda há muito para ser feito em termos de políticas públicas para as pessoas com deficiência, especialmente na área da saúde. “O Brasil tem feito muito pelos deficientes, ainda não na velocidade que gostaríamos, principalmente na saúde”, disse Campos.

Para os cadeirantes que participaram da cerimônia a dificuldade em se locomover tanto na capital quanto no interior é grande. “As calçadas são péssimas, destruídas. O transporte coletivo nem sempre tem o elevador para nos erguer ou acontece de estar com o controle remoto quebrado, além de ainda terem motoristas que queimam as paradas quando nós acenamos”, afirmou o Funcionário Público José Irimar de Moraes, 35 anos, morador do bairro de Água Fria. O também servidor público, Alexandre Rogério do Nascimento, 45 anos, morador de Vitória de Santo Antão, na Zona da Mata do Estado, disse que na cidade onde mora a acessibilidade é complicada. “Em Vitória não contamos com nenhum ônibus acessível. Lá é terrível para a nossa locomoção”, revela Alexandre.

Será lançado nesta terça-feira (23), em meio aos eventos de comemoração da XI Semana Estadual da Pessoa com Deficiência, o Programa Pernambuco Conduz, voltado para pessoas com alto grau de deficiência. Os usuários quando cadastrados passam a usufruir do transporte em Unidades Móveis Adaptadas – UMA, com profissionais devidamente qualificados (um motorista e um policial socorrista do Corpo de Bombeiros Militar). A cerimônia de lançamento será realizada pelo governador, Eduardo Campos, no Palácio do Campo das Princesas, às 14h.

O serviço de transporte será prestado às pessoas com deficiência de acordo com a disponibilidade das rotas existentes. O uso será para atividades contínuas, em locais de tratamento de saúde restritos a estabelecimento de tratamentos e reabilitação em unidades de referência e clínicas credenciadas, além de centros de reabilitação credenciados na SEAD. Só farão o uso do programa pessoas com grau de deficiência elevado e que não tenha condições mobilidade para se locomover nos demais meios de transportes, além de candidatos inscritos no Cadastro Único (CADÚNICO) e pessoas com renda familiar per capita mensal inferior a um salário mínimo.

A área de atendimento abrangerá apenas a Região Metropolitana do Recife, tendo como origem a residência do usuário e como destino as instituições de atendimento. As inscrições para o serviço Pernambuco Conduz podem ser feitas através da Central de Atendimento no número 0800-281-03-12, pelo site www.peconduz.pe.gov.br ou ainda na sede da SEAD, na rua Guilherme Pinto, 133, no bairro das Graças, no Recife.

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