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Medalhista de ouro na Paralimpíada de Atenas-2004, na Grécia, e Pequim-2008, na China, Oscar Pistorius teve o pedido de liberdade condicional negado nesta sexta-feira. O ex-velocista sul-africano de 36 anos é considerado culpado pelo homicídio da namorada, a modelo Reeva Steenkamp, e foi sentenciado a 13 anos e cinco meses de prisão, em 2016, pelo Tribunal de Pretoria, na África do Sul. O pedido poderá ser reexaminado daqui a um ano.

Reeva foi assassinada a tiros na madrugada do dia 14 de fevereiro de 2013, com Pistorius sendo o principal suspeito do crime. Ele admitiu ter sido o responsável pelo disparo, mas afirma que atirou por acreditar que do outro lado da porta estava um ladrão. Como já cumpriu metade de sua pena, ele está elegível para a medida de liberdade condicional desde julho de 2021.

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A comissão que negou o pedido é composta por representantes dos serviços prisionais, da polícia e de civis. Pistorius alegou em sua petição que havia se reabilitado na prisão, mas o conselho entendeu que ele não havia cumprido a detenção mínima, segundo o Departamento de Serviços Penitenciários.

Uma audiência de liberdade condicional foi marcada para Pistorius em outubro de 2021, mas acabou cancelada porque não havia sido organizada previamente uma reunião entre o atleta e os pais da vítima. Barry e June Steenkamp desejavam reunir-se pessoalmente com o atleta antes da possível liberação antecipada. No ano passado, eles disseram estar "chocados" com a possibilidade de a condicional ser concedida ao velocista.

Um ano antes do assassinato, Pistorius ficou famoso por ter sido o primeiro amputado de ambas as pernas a competir em uma Olimpíada, quando participou dos Jogos de Londres-2012.

Oscar Pistorius foi o primeiro atleta com deficiência a disputar os Jogos Olímpicos, mas sua façanha foi praticamente esquecida depois que foi condenado por assassinato. Ainda não surgiu um novo nome paralímpico para repetir a proeza, mas tudo indica que é uma questão de tempo.

Com as próteses de fibra de carbono, Pistorius, biamputado, entrou para a história olímpica com o tempo de 45 segundos e 44 centésimos registrado em sua estreia nos 400 metros rasos nos Jogos de Londres-2012.

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Atualmente poucos mencionam seu feito, depois que ele foi condenado a seis anos de prisão pela morte da namorada. E suas marcas também começaram a cair: na terça-feira o neozelandês Liam Malone superou o recorde paralímpico nos 200 metros durante os Jogos Rio-2016.

Mas em um momento de muita atenção para o esporte paralímpico muitos perguntam quem pode repetir Oscar Pistorius.

Um dos nomes mais citados é o do alemão Markus Rehm, do salto em distância e conhecido como 'Blade Jumper', que sonha em disputar os Jogos de Tóquio-2020.

Sem uma perna, amputada após um acidente marítimo, Rehm afirma que tem o nível dos atletas olímpicos. De fato, sua melhor marca pessoal, de 8,40 metros, é superior aos 8,38 m que renderam a medalha de ouro ao americano Jeff Henderson na Rio-2016.

Rehm, que na segunda-feira conquistou o ouro paralímpico com a equipe alemã do revezamento 4x100 m, desistiu em julho de tentar participar dos Jogos Olímpicos do Rio, porque a Federação Internacional de Atletismo (IAAF) não estava convencida de que sua prótese não proporcionava um impulso extra.

"Depois dos Jogos Paralímpicos do Rio vou continuar conversando com a IAAF para encontrar uma solução para competir no Mundial de Londres-2017, mesmo sem o ranking. Posso ganhar minhas medalhas em competições paralímpicas, mas seria excelente representar nosso esporte diante de mais pessoas e mostrar que somos bons atletas, que não temos que nos esconder", disse à AFP.

Também chamou a atenção o ouro do argelino Abdellatif Baka nos 1.500 metros na categoria T3 (atletas com baixa visão), que venceu a prova com o tempo de 3:48.29, melhor que o do medalhista de ouro nos Jogos Olímpicos do Rio, o americano Matthew Centrowitz (3:50.00).

Neste caso, no entanto, é preciso recordar que a final dos 1.500 m da Rio-2016 foi considerada fraca tecnicamente e com uma tática em que todos os atletas se pouparam para o sprint final. O recorde mundial na prova, por exemplo, foi estabelecido pelo marroquino Hicham El Guerrouj, em 1998, em 3:26.00.

- Tabu -

Sete meses depois de competir em Londres e reconhecido em todo o planeta, Pistorius matou a tiros a namorada Reeva Steenkamp. Ele disse que a confundiu com um ladrão.

Seu pioneirismo desapareceu rapidamente. De um herói do esporte se tornou um detendo vigiado para que não cometa suicídio.

No Engenhão, o Estádio Olímpico, onde poderia ter conquistado ainda mais vitórias, seu nome praticamente não é citado.

E quando um atleta sul-africano recebe uma pergunta sobre Pistorius, os assessores de imprensa da delegação tentam rapidamente mudar o assunto, mas alguns respondem, como é o caso de Arnu Fourie.

"Oscar obviamente faz falta, ele fez muito pelo esporte, não só do país, mas do mundo. O que ele fez não pode ser apagado", disse.

Pistorius encarou uma longa batalha para chegar a Londres-2012, dentro e fora das pistas.

Depois de ser vetado de Pequim-2008, porque a IAAF considerava que as 'blades' representavam uma vantagem, ele conseguiu uma autorização do Tribunal Arbitral do Esporte (TAS).

Rehm não gosta das comparações.

"Pistorius foi um capítulo há alguns anos, eu quero escrever um novo capítulo, levar as coisas a outro nível, quero fazer as coisas um pouco diferente", disse o alemão, que não deixou de destacar o legado do sul-africano.

"Fez muito pelo esporte, sem dúvida, mas temos que pensar no futuro e espero que muitos atletas alcancem níveis incríveis", afirmou o alemão.

A justiça sul-africana rejeitou nesta sexta-feira a apelação contra a pena de seis anos de prisão imposta a Oscar Pistorius apresentada pela promotoria, que considerava a mesma "escandalosamente clemente e imprópria".

"O pedido de apelação é rejeitado. Não estou convencido de que a apelação tenha uma possibilidade de êxito e de que outro tribunal possa chegar a conclusões diferentes", sustentou o veredicto do juiz Thokozile Masipa, do tribunal de Johannesburgo.

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Oscar Pistorius foi condenado em julho em apelação a seis anos de prisão pelo assassinato de sua namorada, Reeva Steenkamp, abatida com quatro tiros na noite de São Valentim em 2013.

"Esta pena de seis anos é escandalosamente clemente e imprópria", argumentou na apelação o promotor Gerrie Nel.

"A Corte de Apelações poderia razoavelmente estimar que este tribunal se equivocou com a pena aplicada", argumentou Nel, que buscava fazer com que a Suprema Corte estudasse o caso.

Em primeira instância, Pistorius foi condenado a cinco anos de prisão por "homicídio culposo" de sua namorada. Este veredicto foi reclassificado no ano passado em "assassinato" pela Suprema Corte, após outro recurso da promotoria.

O ex-campeão paralímpico Oscar Pistorius passou o sábado em um hospital depois de ter caído da cama em sua cela, em Pretória, onde cumpre prisão pelo assassinato da namorada, informaram os serviços penitenciários.

Segundo o jornal sul-africano City Press, que cita um detido da prisão de Pretória, Pistorius teria tentado suicídio, após cortar os pulsos.

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"Não podemos confirmar esta informação. São apenas especulações", declarou o porta-voz dos serviços penitenciários, Singabakho Nxumalo.

Condenado a seis anos de prisão pelo assassinato da namorada Reeva Steenkamp, Pistorius pode requerer liberdade condicional depois de cumprir metade de sua pena, ou seja, a partir de 2019, mas a promotoria sul-africana decidiu recorrer desta condenação por achar "escandalosamente clemente".

O ex-atleta paralímpico, detido na ala médica da prisão por não ter as pernas, evita assim as abarrotadas celas dos presídios sul-africanos, famosos por sua violência.

Na madrugada de 14 de fevereiro de 2013, o atleta, que ficou mundialmente conhecido por disputar os Jogos de Londres-2012, matou a tiros sua namorada, alegando tê-la confundido com um ladrão.

A Promotoria sul-africana anunciou nesta quinta-feira sua intenção de recorrer da sentença de seis anos de prisão dada ao campeão paralímpico Oscar Pistorius por matar sua namorada, considerando-a "escandalosamente branda".

Em um comunicado, a Promotoria explica que "estudou cuidadosamente a sentença pronunciada contra Pistorius e decidiu solicitar o direito de recorrer" da decisão.

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A pena de seis anos de prisão é "escandalosamente branda e, portanto, conduz a uma injustiça", afirma.

A condenação é "desproporcional ao crime cometido" e pode "desacreditar o sistema judicial", ressalta.

Na África do Sul, o assassinato é punível com pelo menos 15 anos de prisão.

Ao anunciar sua sentença no dia 6 de julho, a juíza Thokozile Masipa indicou que "as circunstâncias atenuantes superavam a circunstâncias agravantes" e justificavam "a não imposição da pena mínima de 15 anos para o homicídio".

Ela observou, entre outros fatores, a "vulnerabilidade" de Pistorius no momento do drama, pois estava sem próteses, e suas tentativas de reanimar a vítima Reeva Steenkamp.

Na madrugada de 14 de fevereiro de 2013, o atleta biamputado atirou e matou sua namorada através da porta do banheiro de sua casa, em Pretória.

Pistorius, que se tornou mundialmente famoso quando competiu nas Olimpíadas-2012 de Londres, sempre afirmou que se tratou de um erro e que confundiu a namorada com um ladrão.

O Tribunal Supremo de Apelação da África do Sul declarou nesta quinta-feira (3) Oscar Pistorius culpado de "assassinato" pela morte de sua namorada Reeva Steenkamp, o que pode resultar em uma pena de pelo menos 15 anos de prisão.

O campeão paralímpico é "culpado de assassinato, pois teve intenção criminal" quando abriu fogo contra Steenkamp, em fevereiro de 2013, afirmou o juiz.

Em primeira instância, Pistorius foi condenado a cinco anos de prisão por "homicídio culposo".

Um tribunal determinou que o campeão paralímpico sul-africano Oscar Pistorius, condenado pelo assassinato de sua namorada em 2013, passe por sessões de psicoterapia, informa um comunicado do serviço penitenciário.

A comissão de apelação encarregada de examinar a solicitação de libertação antecipada do atleta "ordenou que o detento se submeta ao tratamento psicoterapêutico para que tome consciência" do crime que cometeu, segundo a nota oficial.

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Pistorius terá que comparecer às sessões mesmo em caso de liberação do cumprimento do restante de sua pena, informou a juíza Lucy Mailula, que preside a comissão.

Na segunda-feira, a justiça negou o pedido de liberdade antecipada de Oscar Pistorius e devolveu o processo para a comissão, que deve se reunir no "momento adequado", segundo fontes oficiais.

O ex-aleta foi condenado a cinco anos de prisão pelo "homicídio culposo" de sua namorada, a modelo Reeva Steenkamp, no dia 14 de fevereiro de 2013. Ele está preso desde 21 de outubro de 2014.

A saga judicial ainda está longe de terminar. O Ministério Público apelou da condenação de Pistorius, por considerar que ele deveria ser condenado por "assassinato", e não por "homicídio culposo".

O novo julgamento vai acontecer no dia 3 de novembro no Tribunal Supremo de Apelações, que pode alterar o veredicto e eventualmente condenar Pistorius a uma pena mais dura ou devolver o processo à primeira instância.

O atleta de 28 anos alegou que acreditava estar diante de um ladrão quando efetuou quatro disparos contra a porta do banheiro de sua casa, atrás da qual estava sua namorada.

O campeão paralímpico sul-africano Oscar Pistorius não sofria nenhum transtorno mental durante o assassinato da namorada Reeva Steenkamp, afirmou o promotor no reinício do julgamento do atleta nesta segunda-feira.

"O senhor Pistorius não sofria nenhum transtorno mental ou incapacidade que o tornasse penalmente não responsável pelo ato do qual é acusado", concluíram os quatro especialistas solicitados pela corte para examinar o atleta, segundo o relatório lido pelo promotor Gerrie Nel.

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"Pistorius estava em condições de avaliar que o que estava fazendo era errado", completou. Nel destacou que os três psiquiatras e o quarto clínico solicitado, um psicólogo, chegaram às mesmas conclusões em dois relatórios separados.

Com o objetivo de garantir um julgamento equitativo, o tribunal suspendeu a audiência de 20 de maio para permitir que o atleta fosse examinado em um hospital psiquiátrico em Pretória e obter um diagnóstico independente.

A defesa havia sugerido que Pistorius sofria de um transtorno de ansiedade generalizada, provocado por sua infância e que poderia ter contribuído para a ação fatídica.

Barry Roux, advogado de Pistorius, não se pronunciou imediatamente sobre as conclusões dos especialistas, assim como a juíza Thokozile Masipa, que ordenou o prosseguimento da audiência com as testemunhas convocadas pela defesa.

O julgamento do campeão paralímpico sul-africano Oscar Pistorius foi retomado nesta segunda-feira (12), com a presença de uma psiquiatra forense, que garantiu que o velocista tinha transtorno de ansiedade. "Na minha opinião, Pistorius tinha um transtorno de ansiedade", declarou a psiquiatra Meryll Vorster, que compareceu a pedido da defesa de Pistorius para depor sobre os sentimentos de vulnerabilidade do atleta.

Vorster, que também se reuniu com a família e com amigos de Pistorius para elaborar o relatório, declarou que este transtorno tem sua origem na dupla amputação das pernas de Pistorius, quando seus pais o encorajaram a levar uma vida o mais normal possível.

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"Com o tempo isso pode ter gerado a ansiedade", declarou a psiquiatra. A defesa busca demonstrar que esta vulnerabilidade influenciou para que Pistorius confundisse sua namorada Reeva Steenkamp com um intruso no dia 14 de fevereiro de 2013, quando a matou a tiros.

"Criaram as crianças para que vissem seu entorno externo como uma ameaça", declarou Vorster em referência aos pais de Pistorius, acrescentando que sua mãe, que dormia com uma arma de fogo sob o travesseiro, levou as crianças a serem mais ansiosas.

À medida que a especialista testemunhava, Pistorius se mostrava mais emocional. Sua irmã Aimee permanecia impassível, encarando o horizonte. A morte da mãe do velocista quando ele tinha 10 anos levou à perda de seu único referencial adulto, já que os pais estavam divorciados, disse Vorster.

Aos 21 anos, quando já era um atleta economicamente independente, Pistorius "rompeu os laços com seu pai". Pouco depois comprou uma pistola. "As pessoas com um transtorno de ansiedade trabalham duro para controlar seu entorno", declarou a psiquiatra no início da oitava semana deste julgamento, iniciado no dia 3 de março e que está chegando ao fim.

O julgamento do atleta paralímpico sul-africano Oscar Pistorius, que matou a tiros a namorada em fevereiro de 2013, recomeçou nesta segunda-feira em Pretória, após duas semanas de recesso, com o interrogatório da primeira pessoa a chegar ao local do crime. Johan Stander, gerente do condomínio no qual o atleta morava, recebeu uma ligação de Pistorius depois que ele atirou contra a namorada Reeva Steenkamp em 14 de fevereiro de 2013.

Stander, que estava na lista de testemunhas de acusação, foi convocado a pedido da defesa. Ele foi interrogado por Kenny Oldwadge, que integra a equipe de advogados de defesa coordenada por Barry Roux.

Stander, visivelmente emocionado, disse que recebeu uma ligação do atleta à 3H18, no dia da tragédia. Pistorius matou Reeva Steenkamp às 3H17, quando ela estava no banheiro. "Por favor, por favor, venha para a minha casa. Atirei contra Reeva, pensava que era um invasor", disse Pistorius, que estava chorando, de acordo com Stander. "Era como se estivesse destruído, quebrado, desesperado, implorando", declarou Stander.

Pistorius, de 27 anos, pode ser condenado a 25 anos de prisão se o tribunal o considerar culpado pelo assassinato de Reeva Steenkamp, uma modelo de 29 anos que ele conhecia há três meses. O promotor Gerrie Nel considera que o atleta matou Steenkamp após uma discussão na qual a modelo afirmou que desejava retornar para casa.

Nel acusou Pistorius de ter matado intencionalmente a namorada, que estaria refugiada no banheiro para escapar da fúria do atleta, questionando mais uma vez a versão do esportista, que afirma ter cometido o crime por engano, por acreditar que a pessoa no banheiro era um ladrão. O tribunal deseja o fim das audiências em 16 de maio.

Mas a acusação pode convocar novas testemunhas e prolongar o julgamento, que mantém a África do Sul em suspense desde 3 de março. Depois das audiências, o promotor Gerrie Nel e o advogado Barry Roux transmitirão suas conclusões por escrito para a juíza Thokozile Masipa, que anunciará o veredicto.

Thokozile Masipa, que dedicou o recesso de duas semanas a estudar as 2.000 páginas do processo, pode demorar várias semanas antes de pronunciar a sentença.

Mais de 100.000 pessoas assinaram uma petição contra um anúncio ofensivo da casa de apostas irlandesa Paddy Power, por permitir e encorajar apostas sobre o julgamento de Oscar Pistorius, o atleta paralímpico sul-africano acusado de matar a namorada.

O anúncio mostra uma estatueta do Oscar com o rosto do atleta e a legenda: "É tempo de Oscar. Dinheiro de volta se for absolvido. Reembolsaremos todas as apostas perdedoras no julgamento de Oscar Pistorius se ele for considerado inocente".

Ativistas contra a violência doméstica condenaram o anúncio, publicado na imprensa irlandesa e britânica. Cerca de 105.000 pessoas assinaram a petição até o meio-dia desta terça-feira, exigindo que a casa não aceite apostas sobre o julgamento.

"A morte brutal de uma mulher pelas mãos de seu companheiro não é um esporte ou entretenimento", afirma o texto. Pistorius é acusado de matar a tiros sua namorada, Reeva Steenkamp, em 14 de fevereiro de 2013, dia de São Valentim, e é julgado em Pretória desde segunda-feira.

A família do atleta paralímpico sul-africano Oscar Pistorius, acusado de ter matado a namorada Reeva Steenkamp em Pretória na madrugada de 14 de fevereiro, se reunirá neste sábado com o esportista, que teve garantida na sexta-feira (22) a liberdade após o pagamento de fiança.

"Gostaria que Oscar pudesse ficar calmo e passar um dia normalmente", declarou o tio Arnold Pistorius.

Procurado pela AFP, o pai do atleta, Henke Pistorius, se negou a contar como o filho passou a noite.

"A família deseja apenas passar um tempo junta", afirmou na noite de sexta-feira à AFP um amigo da família.

O juiz Desmond Nair decidiu na sexta-feira pela liberdade sob fiança de Pistorius, que aguardará assim o julgamento.

O magistrado concluiu que o atleta paralímpico não apresenta risco de fuga do país nem representa um perigo para a sociedade, após quatro dias de audiências.

Pistorius pagará uma fiança de um milhão de rands (112.000 dólares), entregará o passaporte e as armas e se apresentará a uma delegacia de Pretória entre sete da manhã e uma da tarde às segundas-feiras e sextas-feiras.

O atleta também está proibido de consumir qualquer substância proibida e bebidas alcoólicas.

Caso Pistorius seja considerado culpado pelo assassinato de Reeva Pretoria, ele pode ser condenado à prisão perpétua.

A empresa norte-americana de material esportivo Nike suspendeu seus contratos com o atleta sul-africano Oscar Pistorius, acusado de ter premeditado o assassinato de sua namorada no Dia dos Namorados.

Primeiro corredor duplamente amputado a competir nas Olimpíadas, em 2012, Pistorius é acusado de homicídio doloso pela morte da modelo Reeva Steenkamp. Pistorius alega que confundiu Steenkamp com um intruso e que o disparo foi acidental.

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"Acreditamos que Oscar Pistorius deve receber o devido processo e vamos continuar a acompanhar a situação de perto", afirmou a Nike em um breve comunicado publicado em seu site na quarta-feira.

Na segunda-feira, o fabricante de óculos Oakley suspendeu seu contrato com Pistorius. As informações são da Associated Press.

A BBC pediu desculpas, nesta terça-feira, por ter transmitido uma canção sobre um homem que mata a mulher, logo após exibir um boletim sobre a audiência de Oscar Pistorius, campeão paralímpico sul-africano acusado de assassinar a namorada. Depois de seu jornal das 9h00, durante o qual a audiência na justiça foi mencionada, a Radio 6 Music, uma das estações da BBC, programou uma canção interpretada por Jimi Hendrix, "Hey Joe", na qual o lendário guitarrista canta: "Hey, Joe, onde você vai com essa arma na mão? Eu vou matar minha esposa porque eu peguei ela me traindo com outro homem".

O apresentador da rádio pediu desculpas assim que a música terminou. "Dada a natureza das informações apresentadas no jornal, pedimos desculpas a todos aqueles que possam ter se ofendido com a difusão da música 'Hey Joe' logo após o boletim de informações", ressaltou um porta-voz da BBC.

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Oscar Pistorius compareceu nesta terça-feira ante o Tribunal Distrital de Pretória. Ele é acusado de assassinar sua namorada, Reeva Steenkamp, uma modelo de 29 anos, com quatro balas de 9 mm no dia do Dia dos Namorados.

Oscar Pistorius, atleta paralímpico sul-africano acusado de assassinato premeditado, negou nesta terça-feira (19) que tenha tido a intenção de matar sua namorada, Reeva Steenkamp, em um comunicado lido por seu advogado na audiência no tribunal que deve se pronunciar sobre uma eventual libertação sob fiança.

"Não tinha a intenção de matar minha namorada Reeva Steenkamp", afirmou o atleta na declaração lida pelo advogado Barry Roux no tribunal de Pretória.

"Desminto categoricamente esta acusação", completou.

"Reeva havia telefonado e propôs que jantássemos tranquilamente. Às 22 horas do dia 13, estávamos em nosso quarto, ela fazia ioga e eu estava na cama assistindo a televisão. Estávamos muito apaixonados. Não podíamos ser mais felizes".

"Ela havia dado um presente, mas disse que eu só poderia abri-lo no dia seguinte", dia de São Valentim (dia dos namorados em vários países), completou a leitura o advogado, o que provocou uma nova crise de choro de seu cliente.

"Acalme-se. Deve ficar concentrado no que está acontecendo", disse o juiz a Pistorius.

Após uma breve suspensão da audiência, para que o atleta se acalmasse, o advogado continuou com a leitura.

"Já fui vítima da violência. Por este motivo, guardo uma arma de fogo de 9 mm debaixo da minha cama. Não há trancas na janela do banheiro. Alguém entrou na casa".

"A noite era muito escura. Senti muito medo por acreditar que havia alguém no banheiro. Como estava sem minhas próteses, me senti vulnerável. Atirei contra a porta do banheiro e gritei", disse o advogado, falando em nome de Pistorius.

Modelo famosa e apresentadora de televisão na África do Sul, Reeva Steenkamp sonhava com um romântico dia dos namorados - o Dia de São Valetim, que é celebrado nesta quinta-feira no hemisfério norte. Ela foi morta na madrugada desta quinta-feira por seu namorado, o corredor e medalhista paralímpico sul-africano Oscar Pistorius.

"Qual foi a surpresa que vocês prepararam para seu amor amanhã?", perguntou a modelo no Twitter algumas horas antes da tragédia. Reeva, 30 anos, e Pistorius, 26, estavam juntos há pouco tempo. Pessoas ligadas ao casal afirmam que o romance começou no final de 2012.

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O casal encantava: além de bonito, o atleta tornou-se estrela do esporte mundial após ter sido o primeiro homem deficiente a participar das Olimpíadas, em Londres, depois de já ter conquistado medalhas de ouro nos jogos paralímpicos. Depois de um longo relacionamento com uma namorada da juventude, Pistorius teve diversos casos com belas mulheres, entre elas uma top model russa.

Reeva, sua nova conquista, apresentadora de televisão, loira de formas generosas, foi eleita uma das "100 mulheres mais sexy do mundo", pela revista masculina FHM, que não hesitou em colocá-la na capa. "A pessoa mais gentil, a mais doce, um anjo na Terra e que vai deixar muitas saudades", declarou Sarit Tomlinson, representante da agência de relações públicas que atendia à modelo, no primeiro comunicado confirmando sua morte.

Na televisão, ela apresentava programas de moda, fez vários comerciais para uma marca de carro e uma rede internacional de restaurantes, entre outros. Ela também foi a estrela de uma campanha de um grande fabricante de cosméticos. Ela também participou de um popular reality show na África do Sul, Tropika Island. A transmissão do programa deveria começar neste sábado no canal SABC. A emissora ainda não revelou se sua programação será alterada.

"Uma das personalidades mais requisitadas da África do Sul", resumiu sua agência de relações públicas. Ela era conhecida por sua paixão por carros e pela cozinha. E, segundo seu produtor, quando Reeva queria descansar, lia um livro ou ficava com seus amigos e família.

O Twitter era um dos meios de expressão da sul-africana, formada em direito pela Universidade Nelson Mandela, de Porto Elizabeth, cidade à beira do Oceano Índico, onde ela cresceu. Em 1º de fevereiro, ela postou uma foto dela com Pistorius em preto e branco. A legenda dizia: "ele certamente não precisa de mais seguidores, mas ele é bonito de se ver e diz coisas inteligentes".

Na noite de quarta-feira, respondendo às perguntas dos seguidores sobre o dia dos namorados, ela escreveu: "deveria ser um dia de amor para todo mundo :) que seja abençoado!".

Oscar Pistorius não sofrerá punições pelas acusações feitas ao brasileiro Alan Fonteles, após a disputa dos 200 metros (T44). Essa foi a posição do Comitê Paralímpico Internacional (IPC). A corrida ocorreu no domingo passado e o sul-africano, que ficou com a prata, alegou que o brasileiro usou próteses irregulares.

“Não terá nenhuma ação disciplinar contra Oscar por suas declarações”, afirmou Craig Spence - diretor de comunicações do IPC.

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O brasileiro, que tem admiração declarada pelo sul-africano, não escondeu seu descontentamento com a situação. Ainda nesta segunda, Pistorius pediu desculpas publicamente a Alan. "Acredito que existe um problema, mas reconheço que abrir este debate logo depois da prova foi inapropriado. Era o momento de Alan e quero insistir no respeito que tenho por ele. Sou um atleta paralímpico orgulhoso e acredito na igualdade no esporte", disse.

*Com informações da Gazeta Esportiva

O sul-africano Oscar Pistorius estabeleceu, na tarde deste sábado (1°), nos Jogos Paralímpicos de Londres, o novo recorde mundial dos 200 m rasos. O corredor, que inclusive disputou os Jogos Olímpicos de Londres, cravou 21s30 na semifinal, que engloba as classes T43 e T44, diante de mais de 80 mil pessoas do estádio Olímpico. 

O segundo melhor tempo foi do brasileiro Alan Oliveira, 21s88, marca que permaneceu como recorde mundial durante alguns minutos, até a entrada na pista de Pistorius. A grande final dos 200 m rasos ocorre neste domingo (2). 

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A maioria deles não estampou a capa dos jornais. Não foram também as estrelas das Olimpíadas e tão pouco eram conhecidos pelo público. Mas cada um, ao seu modo, merece reconhecimento pelo exemplo de superação e espírito olímpico que demonstraram ao longo da competição.  Quando a dor teimava em atrapalhar, eles seguiam em frente. E quando tudo indicava que aquele lugar não pertencia a eles, eis que surge o fascínio em desbravar o novo.  O Portal Leiajá separou a história de alguns atletas que podem não ter quebrado recordes, mas que saem dos Jogos carregando no peito um orgulho que não cabe em uma medalha.

Oscar Pistorius

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Primeiro atleta biamputado a disputar uma edição das Olimpíadas, Oscar Pistorius mostrou ao mundo que sua grande conquista independia de medalha. O semblante feliz foi visto momentos antes da largada dos 400m livres e logo depois, mesmo não obtendo o resultado esperado. Ele não avançou até as finais, mas sem dúvida nenhum atleta foi mais ovacionado que Pistorius na prova. O sul-africano ainda teve a honra de encerrar o revezamento 4x400 da equipe de atletismo, terminando na oitava colocação, a frente de Cuba, que foi eliminada.

Natalia Partyka

A holandesa Jie Li foi a vencedora no duelo pela terceira fase do torneio olímpico de tênis de mesa. Porém, quem chamou atenção foi sua adversária que saiu derrotada. A polonesa Natalia Partyka, de 23 anos, nasceu sem a mão direita e, mesmo duelando com atletas normais, conseguiu obter uma vitória na estreia. Sobre sua dificuldade, a atleta comenta que não se sente inferior a nenhum mesatenista, incentivando outros esportistas com deficiência. “Talvez alguém me veja e perceba que sua própria deficiência não é o fim do mundo. Talvez alguém me veja e pense que pode atingir algo maior do que jamais pensou. Se sou uma inspiração não pode reclamar”, afirma a mesatenista.

Im Dong Hyun

A exceção aos sem medalhas. Acertar uma flechada certeira no tiro com arco exige uma precisão milimétrica, as vezes até sobre-humana dos atletas. Afina, o alvo fica a uma distância tão grande que nem mesmo é possível enxerga-lo. Agora, imagine esse desafio para um atleta que tem 10% da visão no olho esquerdo e 20% no direito. Pois é, foi um “quase” cego que bateu o recorde mundial da modalidade.

Kieran Behan

Aos dez anos de idade, Kieran Behan precisou fazer uma cirurgia para se livrar de um tumor na perna, o que interrompeu seus treinos na ginástica durante um ano. Depois, levou uma queda, causando um trauma cerebral que afetou seu senso de equilíbrio. Somado a isso, sofreu uma fratura no braço e uma na perna. Sem o patrocínio do Conselho de Esportes ou de Ginástica da Irlanda, precisou lavar carros e vender doces para conseguir os recursos para as competições. Resultado: contra tudo e contra todos, conseguiu a classificação para os Jogos de Londres 2012. Exemplo de espírito olímpico e amor ao esporte.

Hamadou Djibo Issaka

O remador Hamadou Djibo Issaka, da Niger, foi o remador mais aplaudido na repescagem do remo. Só que na teoria seu desempenho não mereceria elogios. O atleta foi o último colocado, com um tempo de 8m39s66, a pior marca na história. Só que os aplausos não foram pela posição e sim pelo esforço do remador em completar a prova. Com 35 anos, Djibo Issaka recebeu um convite do Comitê Olímpico Internacional destinado aos países menos desenvolvidos no esporte. “Só faço remo há três meses. Há muitas pessoas que querem começar a remar porque eu vim aos Jogos Olímpicos”, disse em entrevista.

Ulyana Trofimova

A ginasta Ulyana Trofimova, do Uzbequistão, competiu com o pé quebrado na ginástica rítmica, encantando o público britânico e sem perde o sorriso um minuto sequer.

Liu Xiang

O corredor Liu Xiang era a esperança chinesa na corrida com barreiras nos Jogos de Pequim 2008. Mas uma lesão o tirou da grande final. Quatro anos depois, mais uma tentativa e novamente a contusão voltou a atrapalhar o chinês. Desta vez ele conseguiu largar, mas caiu ao acertar a primeira barreira. Mesmo assim, o atleta se levantou e, com um pé só, completou o percurso até a linha de chegada, sendo aplaudido pelos britânicos.

Alan Khugaev

Outro que brigou até o fim por medalha...e de ouro. Na luta greco-romana da categoria até 84 quilos, o russo Alan Khugaev deu literalmente o sangue pela vitória. Com um corte profundo no supercílio direito durante as quartas de final , o atleta teve que colocar uma faixa na cabeça para estancar o sangue. Com muita disposição, o russo foi até a final, garantindo o ouro.

Abigel Joo

Uma das cenas mais impressionantes desta Olimpíada foi protagonizada pela húngara Abigel Joo. Mesmo com uma lesão na perna esquerda, a atleta conseguiu um golpe sensacional na repescagem do judô. Joo perdia por 2 yukos a 1 quando, a trinta segundos do fim, a judoca aplicou a técnica uchi-mata para vencer por ippon.  Vale salientar que a adversária da húngara, a polonesa Daria Pogorzelec, em nenhum momento tirou vantagem da lesão de Joo. Fair play e espírito olímpico em ambos os lados.

Manteo Mitchell

O norte-americano Manteo Mitchell competiu o revezamento 4x400 m com uma fratura na perna esquerda. Mesmo assim, não desistiu e só parou quando repassou o bastão ao companheiro de equipe, ajudando os Estados Unidos a chegar a final da modalidade. Fora da decisão, Mitchell viu os norte-americanos ficarem apenas com a prata. O ouro foi da equipe de Bahamas.

Além da expectativa pela estreia do jamaicano Usain Bolt, recordista dos 100m rasos e que se classificou apenas com o nono tempo para as semifinais da prova, o estádio Olímpico de Londres viu na manhã deste sábado (4) a performance espetacular do sul-africano Oscar Pistorius.

Biamputado e correndo com duas próteses, o atleta fez o 16º melhor tempo e se classificou para as semifinais dos 400m rasos. Pistorius cravou 45s44, contra 44s4 do belga Jonathan Borlee, o melhor classiificado. As semifinais da prova serão disputadas às 16h50 deste domingo (5).

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A presença de Pistorius nos Jogos de Londres foi alvo de muitas polêmicas com o Comitê Olímpico Internacional (COI), que relutou muito até aceitar a participação do sul-africano, que nos Jogos Paralímpicos de Pequim, faturou o ouro nos 100m, 200m e 400m.  

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