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Ele parece inofensivo. De vários tamanhos, prático e facilmente descartado, o canudo de plástico tem a vida útil de, em média, 4 minutos. O período é indiretamente proporcional ao tempo de decomposição do objeto, que é de cerca de 200 anos. Feitos normalmente de polipropileno ou poliestireno, materiais que não são biodegradáveis, eles se desintegram em pequenas partículas e acabam chegando ao oceano e sendo engolidos por animais. Como se não bastasse, os canudos são leves demais e não podem ser reciclados.

O hábito de utilizá-los como item (in)dispensável no dia a dia transformou o canudo em um dos grandes inimigos do meio ambiente. Apenas nos Estados Unidos, 500 milhões de unidades são descartadas diariamente. Além disso, dados da ONG Ocean Conservancy apontam que o objeto foi o 7º produto mais coletado nos oceanos em todo o mundo em 2017.

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Apesar de não ser o único nem o principal problema da poluição, o movimento de abolição dos canudos plásticos, mesmo assim, tem sido um caminho para abrir discussões sobre a necessidade de a população criar consciência ambiental e deixar de utilizar outros materiais de uso rápido, como sacolas e garrafas plásticas. Sintonizados a esse movimento, diversos bares, restaurantes e cafés têm banido o item. Em alguns lugares, como o Rio de Janeiro - primeira capital brasileira a proibir os canudos plásticos - a proibição já virou lei. Redes famosas como Starbucks e McDonald's também já anunciaram que pretendem deixar de usar o objeto.

Em meio ao fluxo de eliminação dos canudos de plástico, começaram a surgir alternativas como canudos de metal, de vidro, bambu e até de macarrão. O de metal foi a escolha do Orgânico 22, no bairro das Graças, Zona Norte do Recife. Com três anos de existência, desde 2015 trazia um aviso no cardápio pedindo que os clientes evitassem o uso do item de plástico. Este ano, o restaurante resolveu abolir o produto. "Tínhamos tentado canudos de papel, mas o resultado não foi interessante, pois alterava o sabor da bebida. Começamos a pesquisar outras opções e encontramos o de metal por um preço acessível", explica a sócia proprietária da Orgânico 22, Elizabete Cardeal de Lira.

Além utilizar o canudo de metal, o local também está vendendo o objeto. "Queremos estimular os clientes a levarem seus canudos consigo. Nossa preocupação maior é, de fato, com a quantidade de lixo gerada e o resultado disso para o meio ambiente", detalha Elizabete. No mesmo caminho está o restaurante Ca-Já. Inaugurado há pouco menos de um ano no bairro do Espinheiro, também na Zona Norte, o local passou a servir bebidas sem canudos. “Quando acabou nosso estoque inicial de canudos de plástico, batemos o pé e decidimos que a partir desse momento não iríamos repor e que essa seria a política da casa”, explica Marina Moneta, sócia do restaurante.

Como alternativa, o Ca-Já oferece uma colher para que quem toma as caipiroscas consiga saborear as frutas. Para aqueles mais resistentes, o espaço dá como opção comprar canudos de inox. Apenas o canudo sai por R$ 35,00 na lojinha do restaurante. Já o kit com o produto e escovinha de limpeza fica por R$ 50. "Foi uma evolução de pensamento. Fizemos o pedido ao fornecedor, mas, infelizmente, o pedido demorou muito para chegar. Então, resolvemos retirar qualquer tipo de canudo do restaurante e acabamos achando que seria mais viável, pela mudança de comportamento dos consumidores, disponibilizá-los na lojinha, para os que preferem ter seus próprios canudos", detalha. 

E as mudanças no local vão além da substituição do item. "Estamos repensando o uso de plásticos da nossa embalagem pra viagem, por exemplo. Novas já estão em produção, inclusive", explica Marina. Dados do Fórum Econômico Mundial mostram que, de fato, a consciência ambiental precisa ir além de abolir os canudos: existem pelo menos 150 milhões de toneladas métricas de plásticos nos oceanos. Se continuarmos nesse mesmo ritmo de consumo, apontam os pesquisadores, haverá mais plástico do que peixes no oceano até 2050. Para a bióloga e mestranda em ciências florestais, Yana Lopes, o descarte inadequado dos produtos é um dos principais problemas da poluição.

"O plástico geralmente vai para o oceano e os microplásticos, que é um dos principais poluentes do oceano, acabam alterando a constituição do ecossistema. Os animais acabam ingerindo esse produto que, depois, vai estar na mesa de quem consome peixes, por exemplo. É todo um ciclo que ocorre por conta do consumo exagerado de plástico e, principalmente, por conta do descarte inadequado", explica.

Um vídeo que viralizou em 2015 e já tem mais de 30 milhões de visualizações mostra a realidade do dano do plástico à vida animal. Nas imagens, um biólogo retira um canudo preso na cabeça de uma tartaruga marinha, que sofre e sangra com a "operação". Além dos danos físicos, os plásticos quando estão nos oceanos podem liberar elementos químicos cancerígenos que podem causar distúrbios hormonais.

Foi a partir de exemplos como esse que a a jornalista e ativista em sustentabilidade e consumo consciente, Luiza Sarmento, mudou seu modo de consumo. "Eu comecei rejeitando os canudos depois de uma visita ao lixão de Gramacho e à uma cooperativa de reciclagem. Ali entendi a dimensão do problema. Depois me deparei com muitos videos na internet de animais mortos após terem ingerido plástico", explica. 

Luiza criou um kit ecológico próprio para levar aos lugares que frequenta. Canudo de bambu, guardanapo de pano, copo, garrafa, talheres e hashi estão entre os itens, que também evita todo tipo de produto descartável. "Não compro nada que seja embalado, e isso vai desde comida até absorvente, por exemplo. Além disso, procuro ressignificar todo o "lixo" que posso produzindo objetos como brincos, colares e bolsas", conta.

O arquiteto francês Benoît Lecomte, que iniciou a primeira travessia do Pacífico a nado para alertar sobre a poluição dos oceanos com o plástico, teve que renunciar temporariamente a seu desafio em consequência das tempestades.

Desde o início da missão em uma pequena praia do leste do Japão em 5 de junho, Lecomte nadava oito horas por dia, escoltado por um veleiro.

"Dois tufões, Jongdari e Wukong, interromperam seu avanço e obrigaram o barco a retornar ao Japão", informou o site Seeker, que acompanha a expedição.

Lecomte, que mora há mais de 25 anos nos Estados Unidos, se preparou física e mentalmente para o desafio durante sete anos, período em que deixou de lado sua atividade profissional.

Ele pretendia alcançar o destino, San Francisco, a quase 9.000 km do Japão, em um prazo de seis a oito meses.

Apesar do contratempo, o francês de 51 anos afirmou que está "mais determinado do que nunca para continuar com sua histórica travessía transpacífica", indicouio Seeker, que não anunciou uma data para uma nova tentativa.

O francês já havia percorrido 800 km quando um temporal forçou a sua parada.

O Japão é um país conhecido por seus vasos sanitários sofisticados, com música, jatos de água e sistema desodorante, mas um de seus empresários propõe agora um modelo muito mais simples, com o qual espera salvar milhares de vidas nos países pobres.

Mais de dois bilhões de pessoas não têm acesso a um vaso sanitário, e as crianças são particularmente vulneráveis às doenças que se propagam quando não há uma rede de esgoto.

A empresa Lixil, em associação com a Unicef, apresenta uma vaso sanitário de plástico, que pode ser enterrado no solo como uma latrina.

O vaso sanitário conta com uma válvula que fecha automaticamente para impedir o mau cheiro e a atração de insetos que podem propagar doenças.

Os vasos sanitários Sato serão distribuídos em breve na Etiópia, Quênia e Tanzânia, explicou o presidente da Lixil, Kinya Seto. O objetivo é que possam ser utilizados por 250 milhões de pessoas até 2021.

Entre os itens essenciais que a nutricionista Fernanda Bezerra, de 29 anos, sempre carrega está a carteira, o celular e, sim, um canudo de aço inox. O utensílio de metal ela ganhou de presente, após ter relatado a uma amiga sobre o impacto de ter visto muito lixo no mar em uma viagem às Filipinas. "Isso me chocou."

Atitudes como a de Fernanda estão mais comuns e podem virar regra. No Rio, a prefeitura iniciou na semana passada a fiscalização da lei que obriga estabelecimentos alimentícios a oferecerem canudos de papel e proíbe a versão em plástico (com multa de até R$ 6 mil). Projeto de lei semelhante tramita na Câmara Municipal de São Paulo e de outras cidades.

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Nas redes sociais, chamam a atenção imagens de animais atingidos. Um dos mais assistidos é um vídeo em que um canudo é retirado da narina de uma tartaruga. "Sou apaixonada por animais, já vinha vendo esse tipo de coisa e pesquisado na internet, procurando alternativas", conta a advogada Georgia Moraes, de 25 anos.

Há cerca de um mês, ela comprou dois canudos reutilizáveis, de vidro e de aço inox. Para ela, o uso da versão em plástico era tão comum que dispensar causa estranhamento. "Já aconteceu de a garçonete oferecer e eu quase pegar, esquecer que tinha na bolsa", conta.

Para outros, o canudo é só um dos itens abandonados. "A gente evita comprar bobeira que tem muito plástico, leva bolsa para fazer compra, opta pelo mercado que a balança fica no caixa", conta a comerciante Rebeca Simões, de 21 anos. Como não encontrou os canudos reutilizáveis em sua cidade, Silva Jardim (RJ), de 21 mil habitantes, ela improvisou com um copo térmico, que já vem com um canudo removível.

O fenômeno também se repete na indústria alimentícia. Só nas últimas semanas, o McDonald's do Reino Unido e a rede Starbucks anunciaram que pretendem abandonar o canudo de plástico em breve. A tendência chegou ao Brasil e não apenas em restaurantes de comida natural. Nas casas do Grupo Maní, liderado pela chef Helena Rizzo, o canudo não é levado para a mesa desde março e, caso solicitado, é enviada uma versão de plástico oxibiodegradável.

Já o Bar Frank, no Maksoud Hotel, na zona sul, repete a proposta com um modelo de papel. "A gente fez o cardápio atual já pensando que não iria usar canudo", conta o bartender Spencer Amereno Jr. Segundo ele, a mudança inclui evitar copos longos e prender a decoração. "Para não cair ao virar", explica.

Na Companhia de Gastronomia e Cultura (CGC), a solução veio de uma das oito casas do grupo: o Bar Quintana, na zona sul, que servia bombas de chimarrão no lugar dos canudos. "É uma alternativa que já existia", diz o fundador, o chef gaúcho Marcos Livi, de 45 anos. De seus estabelecimentos, só a hamburgueria C6 precisou recorrer a outra alternativa, o canudo de macarrão, pela consistência dos milk-shakes.

Empreendedores. A busca por produtos mais sustentáveis também se torna oportunidade de negócio. Por três anos, Patricya Bezerra, de 33 anos, e Jéssica Pertile, de 30, lideraram eventos pelo meio ambiente em Curitiba. Em 2016, tomaram um caminho mais amplo e lançaram a BeeGreen, marca de itens domésticos sustentáveis. "Percebemos que o ativismo não era suficiente, faltava dar ferramentas. Muito do que a gente via só tinha fora do Brasil", conta Patricya, que é engenheira de produção.

Dentre os produtos, o "carrochefe" são os quatro modelos de canudo inox. A produção mensal gira em torno de 20 mil unidades. A maior demanda se concentra no Rio e em São Paulo, mas há aumento também no Distrito Federal e no Nordeste.

Cenário parecido é apontado pela fundadora da Mentah!, Helen Rodrigues, de 34 anos, farmacêutica que criou um canudo de vidro borosilicato, tipo mais resistente e tradicionalmente usado em laboratórios. "Vendemos em um mês agora o que vendemos em todo o ano passado (desde o lançamento, em junho)." Há pontos de vendas em dez Estados e produção de 4 mil unidades por mês. Entre os modelos reutilizáveis no mercado, também há opções de bambu de trigo e até comestíveis.

Solução. Calcula-se que o canudo de plástico possa permanecer cerca de 400 anos na natureza, diz Cláudio Gonçalves Tiago, professor de Biologia Marinha da Universidade de São Paulo (USP). Além de ferir animais, solta substâncias químicas no ambiente. "A chance de parar no mar é quase 100%." Para ele, mais do que vetar o item, a solução passa por manejo e reciclagem. "Se acabar totalmente, prejudica pessoas de mobilidade reduzida (que não conseguem segurar o copo, por exemplo)." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Meghan Markle pode ter cometido uma nova gafe ao marcar presença em um evento oficial da família real britânica. De acordo com o Daily Mail, ao desembarcar em Dublin, na Irlanda, acompanhada do marido, príncipe Harry, para uma estadia de dois dias e diversos compromissos reais, ela parece ter ficado com muita pressa na hora de preparar sua roupa e um deslize não passou despercebido.

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Os mais atentos aos detalhes acabaram notando que ela não removeu completamente o plástico de proteção que envolvia sua nova bolsa. A embalagem ficou presa na parte de baixo do acessório da grife Stratberry, que custa em torno de 475 libras, aproximadamente dois mil e 400 reais, quando desceu do avião no aeroporto de Dublin na última terça-feira, dia 10.

O veículo apontou que o erro pode ter sido cometido após uma confusão após trocar de roupa três vezes no mesmo dia, para três eventos distintos. Na ocasião, ela apostou em um vestido verde discreto. Em seguida, ousou em um vestido amarelo para encontro com políticos e, por fim, escolheu um look todo preto para um evento na companhia da rainha Elizabeth II e demais membros da família real britânica.

Após cumprir os compromissos, o palácio de Kensington usou o Instagram para agradecer ao presidente da Irlanda, Michael D. Higgns, pela recepção calorosa em sua residência oficial, o Áras an Uachtaráin, que antigamente se chamava de Viceregal Lodge. No clique, Meghan e Harry aparecem acariciando os cachorros do presidente.

Um vídeo que está viralizando bastante nas redes sociais dizque o Brasil está importando ovos de plástico feitos na China. Uma mulher diz estar insatisfeita com a qualidade dos ovos comprados e critica a textura do produto. A denúncia, entretanto, não passa de boato. 

Dados do Ministério da Indústria, Comércio Exterior e Serviços não traz qualquer informação sobre importação de ovos do país asiático. O mais provável é que o ovo exibido no vídeo estivesse velho, o que teria causado uma alteração em sua qualidade.

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A coordenadora do laboratório da Vigilância Sanitária do Rio de Janeiro, Roberta Ribeiro, em conversa com o jornal Extra, disse que o ovo, com o tempo, faz troca de gases com o ambiente, além de unir as diferentes camadas da clara, o que causaria o efeito "plastificado".

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Uma nova petição na internet está solicitando que as grandes empresas da tecnologia removam o emoji de copo com canudo plástico dos teclados de smartphones e redes sociais, numa tentativa de aumentar a conscientização sobre a poluição que o material causa no meio ambiente.

Lançada pela entidade de proteção aos oceanos Sky Ocean Rescue, a primeira campanha desse tipo está chamando atenção do comitê oficial de emojis (Unicode Consortium) para remover o ícone do seu teclado. Se bem-sucedida, a petição poderá banir o ícone do WhatsApp, Facebook e Twitter.

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A petição está disponível na plataforma Change.org e já recebeu mais de sete mil assinaturas virtuais. "Se este emoji não for banido em breve, poderemos ter que remover os adorados emojis de baleias, peixes e animais marinhos enquanto nossos oceanos se afogam em plástico", disse a Sky Ocean Rescue, em comunicado.

O Unicode Consortium - que conta com executivos do Google, Facebook e Apple entre seus diretores - introduziu o ícone de copo com canudo de plástico em 2017. Em 2016, a Apple e a Microsoft removeram de suas plataformas o caractere que representava uma arma de fogo, substituindo a imagem por uma pistola de água.

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Uma baleia morreu depois de ter engolido mais de 80 sacolas de plástico na Tailândia, anunciaram as autoridades que tentaram, em vão, salvar o cetáceo.

A Tailândia é um dos países do mundo onde mais se usa sacolas plásticas, causando todos os anos a morte de centenas de criaturas marinhas que vivem perto das populares plaias do sul do país.

A baleia, um jovem macho, é a mais recente vítima achada entre a vida e a morte perto da fronteira com a Malásia, segundo informou o ministério da Marinha este sábado no Facebook.

Uma equipe de veterinários tentou salvar a baleia, mas não obteve sucesso.

Segundo a necropsia, ela tinha em seu estômago mais de 80 sacolas pesando cerca de oito quilos.

A baleia chegou a vomitar algumas sacolas durante a tentativa de salvamento.

As sacolas impediram que ingerisse qualquer outro alimento nutritivo, segundo Thon Thamrongnawasawat, biólogo da Universidade Kasetsart, de Bangcoc.

Ao menos 300 animais marinhos, entre baleias, tartarugas e golfinhos, morrem todos os anos nas águas tailandesas por engolir resíduos plásticos, explicou Thon Thamrongnawasawat à AFP.

Da ONU News

Aproveitando que vários países celebram neste 14 de fevereiro o Dia dos Namorados (Valentine's Day, em inglês, também conhecido como Festa de São Valentim) o Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (Pnuma) lançou uma campanha pedindo a redução do uso de plásticos a nível global, no que classifica de um “relacionamento tóxico”.

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Segundo a agência da ONU, cerca de 8 milhões de toneladas desse material não degradável vão parar nos oceanos todos os anos, causando um problema sério para a vida marinha. Apenas em 2015, o mundo produziu 322 milhões de toneladas de plástico, quantidade suficiente para erguer 900 prédios do tamanho do edifício Empire State, que fica em Nova York.

O Pnuma faz um apelo para que todos deixem de usar sacolas e garrafas de plástico, utensílios descartáveis e potes para armazenar comida. E diz que a dependência que as pessoas têm com o plástico se configura numa verdadeira “relação tóxica”.

Os produtos de plástico são altamente nocivos para o meio ambiente e acabam nos mares e oceanos, prejudicando peixes, pássaros e tartarugas, que ficam enroscados ou se alimentam do plástico.

“Novo amor”

Como parte da campanha Mares Limpos, o Pnuma lançou o vídeo “Não sou eu, é você”, onde a personagem Sandra termina o seu relacionamento com produtos de plástico e encontra um “novo amor” em sacolas e garrafas reutilizáveis.

A Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco) também está aproveitando a passagem do Dia dos Namorados pedindo às pessoas para demonstrarem seu amor pelos oceanos nas redes sociais, utilizando a hashtag #LovetheOcean.

Conservar os oceanos e os recursos marinhos é um dos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) das Nações Unidas, que integra a Agenda 2030 da ONU que reúne 17 objetivos globais e mais de 160 metas a serem atingidas ao longo da próxima década em todo o planeta.

Mulheres grávidas que foram expostas a altos níveis de produtos químicos domésticos comuns encontrados em plásticos, cosméticos e purificadores de ar deram à luz crianças que tiveram a inteligência afetada anos depois, revelou um estudo americano publicado nesta quarta-feira.

Crianças cujas mães tiveram detectados traços elevados das substâncias di-n-butil ftalato (DnBP) e diisobutil ftalato (DiBP) apresentaram uma média de QI aproximadamente seis pontos abaixo daquelas cujas mães tiveram níveis mais baixos de exposição aos compostos químicos.

Com base nos resultados, as pesquisas recomendam que as grávidas limitem a exposição a produtos aromatizados, incluindo aromatizadores de ambiente e lenços amaciantes, evitar aquecer alimentos no micro-ondas dentro de recipientes plásticos e manter distância de plásticos recicláveis classificados com os números 3, 6 ou 7 para reduzir os riscos para os filhos.

"Mulheres grávidas nos Estados Unidos estão expostas ao ftalatos - um grupo de compostos químicos derivados do ácido ftálico - quase diariamente, muitas em níveis similares àqueles que nós achamos estar associados a reduções substanciais no QI das crianças", alertou o principal autor do estudo, Pam Factor-Litvak, doutor e professor associado de Epidemiologia na Escola de Saúde Pública Mailman da Universidade de Columbia, em Nova York.

"Embora exista alguma regulamentação para proibir os ftalatos em brinquedos de crianças pequenas, não há nenhuma legislação sobre a exposição durante a gravidez, que é, provavelmente, o período mais sensível do desenvolvimento cerebral", acrescentou.

O estudo, publicado no periódico PLOS ONE, é o primeiro a estabelecer uma relação entre exposição pré-natal aos ftalatos e o QI de crianças em idade escolar.

A pesquisa se baseou em 328 mulheres de renda baixa da cidade de Nova York e seus filhos.

Foi medida a exposição das mulheres a quatro ftalatos - DnBP, DiBP, di(2-etilhexil)ftalato e o dietilftalato - no terceiro trimestre da gravidez, através de amostras de urina.

Seus filhos fizeram testes de QI quando completaram 7 anos de idade.

"Filhos de mães expostas durante a gravidez à concentração de 25%, a mais elevada de DnBP e DiBP, tinham QIs 6,6 e 7,6 pontos mais baixos, respectivamente, do que os filhos de mães expostas a níveis inferiores a 25% de concentração, após o controlados fatores como QI e educação da mãe e a qualidade do ambiente doméstico, conhecidos por influenciar os níveis de QI das crianças", acrescentou o estudo.

Outras duas pesquisas sobre ftalatos também demonstraram uma relação com a diminuição do QI.

O nível de exposição encontrado nas mulheres esteve bem dentro dos limites do que os Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos (CDCs) observaram em uma amostra nacional.

"O tamanho dessas diferenças de QI é preocupante", disse o principal autor do estudo, Robin Whyatt, professor de ciências de saúde ambiental e vice-diretor do Centro de Saúde Ambiental Infantil da Escola Mailman.

"Um declínio de seis ou sete pontos no QI pode ter consequências significativas no desempenho acadêmico e no potencial ocupacional", destacou.

O DnBP e o DiBP foram encontrados em lenços amaciantes (utilizados em secadoras de roupa), fibras de vinil, batom, spray de cabelo, esmalte e alguns sabonetes. Os produtos nos Estados Unidos raramente exibem na embalagem a presença de ftalatos.

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O premiado fotógrafo Breno César inaugura nesta quinta (20), no Centro Cultural Correios, no Bairro do Recife, a exposição Paixão Plástica, que conta com 30 imagens abstratas produzidas a partir de composições que contam com o plástico como a matéria prima. O lançamento da mostra, que recebeu recursos do Funcultura 2013 e fica em exibição até o dia 27 de abril, será às 19h. A entrada é gratuita.

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“Para esta exposição decidi focar em um único material que é o plástico, algo que pode ser facilmente modificado. Fiz uma pesquisa e comprei diversos tipos do produto, depois os processei de várias formas como derretimento, congelamento e contato entre si, entre outras”, comenta Breno César, que trabalha com abstração fotográfica há 10 anos, em conversa com o LeiaJá.

As 30 fotografias foram impressas em fine art e a mostra conta com curadoria de Olívia Mindelo e Adeildo Leite e produção de Hudson Wlamir. “O que quero passar ao público é um olhar particular de tudo que fotografei. Quando o público perde o universo do que foi registrado abre-se uma infinita possibilidade de ressignificações. E é isso o que eu busco”, revela Breno.

Breno César, 33 anos, é um pernambucano natural de Caruaru e graduado em Arte e Mídia pela Universidade Federal de Campina Grande. Desde 2007 mora no Recife e, nos últimos anos, além da fotografia, tem atuado como diretor de fotografia em longas metragens e curtas. Durante a última década, Breno usou muitas coisas como materiais de trabalho, a exmeplo de papéis, plantas, tintas, líquidos e frutas em decomposição, sempre em busca da melhor textura. 

Serviço

Paixão Plástica

Quinta (20) a 27 de abril 

Inauguração quinta (20) | 19h

Centro Cultural Correios (Av. Marquês de Olinda, 262 – Bairro do Recife)

(81) 3224 5739 | 3424 1935

Gratuito

A exposição ao bisfenol A (BPA), substância encontrada no plástico, pode fazer mal à saúde e os níveis toleráveis de exposição deveriam ser divididos em dez, advertiu na sexta-feira (17) a Autoridade Europeia de Segurança Alimmentar (EFSA), destacando que pode afetar, entre outros órgãos, fígado, rins e glândulas mamárias.

"Nossos especialistas identificaram riscos para a saúde associados à exposição de BPA", que é "suscetível de ter efeitos desfavoráveis nos rins e no fígado, assim como efeitos na glândula mamária", anunciou a EFSA em um informe intermediário, prévio a uma decisão final sobre o BPA que planeja publicar em março.

Os "possíveis efeitos do BPA nos sistemas reprodutivo, nervoso, imunológico, metabólico e cardiovascular, assim como no desenvolvimento de câncer (...) poderiam constituir uma preocupação em potencial para a saúde humana", embora "um vínculo entre o BPA e estes outros efeitos sejam considerados improváveis", avaliou a agência.

Os especialistas recomendam, consequentemente, que "a dose diária tolerável para o BPA seja rebaixada, de seu nível atual de 50 µg por kg de peso corporal ao dia para 5 µg por kg". Este nível se estabeleceria "em uma base provisória". A EFSA explicou que "o risco sanitário para todos os grupos da população é baixo, inclusive para o feto, bebês e crianças", vistos os níveis reais de exposição dos consumidores a esta substância química, presentes em muitos recipientes de alimentos.

Segundo Iona Pratt, presidente do grupo científico da EFSA sobre este tema, "a exposição dos consumidores ao BPA é inferior" para esta nova exposição provisória. "Os níveis atuais de exposição também são inferiores" aos níveis que a agência quer reduzir, explicou à AFP o porta-voz da EFSA, Steve Pagani.

Para terminar sua pesquisa, a EFSA fará uma consulta pública pela internet até 13 de março de 2014. A EFSA tinha começado esta atualização das informações sobre o bisfenol A em março de 2012, em meio a uma inquietação crescente dos consumidores e das autoridades nacionais a respeito desta substância. O BPA, também presente nos recibos de caixas eletrônicos, foi proibido na UE em mamadeiras em janeiro de 2011.

A festa de lançamento do filme Amor, Plástico e Barulho, da cinesta Renata Pinheiro, acontece no Clube Metrópole nesta sexta (18), às 22h com discotecagem de DJ Dolores (Helder Aragão), responsável pela trilha sonora da película e também com show da banda Vício Louco. A boate foi escolhida para ser palco da festa porque foi um dos cenários de algumas cenas do filme.

Amor, Plástico e Barulho chega ao Recife premiado do Festival de Brasília do Cinema Brasileiro e ganhou os prêmios de Melhor Atriz (Maeve Jinkings), Melhor Atriz Coadjuvante (Nash Laila) e Melhor Direção de Arte (Dani Vilela). O longa faz parte da Mostra Competitiva do VI Janela Internacional de Cinema do Recife e será exibido nesta sexta (18), às 20h no Cinema São luiz.

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Na festa de lançamento, ainda fazem parte das atrações os DJs residentes Palla e Paulo Marreta (Bar Brasil), Markyloire, David Kelner (New York Street). Os ingressos custam R$ 10 (estudante), R$ 25 (inteira) e os primeiros 400 clientes tem como opcional a entrada revertida em R$ 30 de consumação mínima.

Serviço

Festa de lançamento Amor, Plástico e Barulho

Sexta (18) | 22h

Clube Metrópole (Rua das Ninfas, 125 - Boa Vista)

R$  R$ 10 (estudante) e R$ 25 (inteira)

(81) 3423 0123

Depois de uma semana de rumores e especulações, a LG Display anunciou que nesta segunda-feira (7) que começará a produção em grande quantidade de uma tela flexível para smartphones. Segundo a companhia, o display OLED será de plástico e não de vidro, além disso, será feito através da tecnologia de encapsulação tipo filme com a aplicação de uma película de proteção na parte traseira.

Durante a semana passada, os rumores informavam que o primeiro smartphone com esta tecnologia seria lançado ainda este mês e agora uma fonte da Reuters diz que ele só sairá em novembro.

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O vice-presidente e diretor de tecnologia da LG, Sang Deog Yeo, entretanto, afirmou que a ideia é apresentar produtos com tela flexível no próximo ano. De acordo com a LG, o material de desenvolvimento da tela a tornará dobrável e inquebrável. 

A sonda espacial Cassini detectou a presença de um ingrediente do plástico em uma lua de Saturno. Esta é a primeira vez que o propileno é encontrado fora da Terra, segundo a agência aeroespacial norte-americana (Nasa, na sigla em inglês).

Uma pequena quantidade da substância foi encontrada pela Cassini na atmosfera de Titã, a maior lua de Saturno, confirmando suspeitas surgidas recentemente.

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O propileno serve de matéria-prima para a indústria petroquímica. A descoberta foi divulgada hoje na publicação especializada Astrophysical Journal Letters. Titã é um dos poucos corpos do sistema solar com uma atmosfera significativa composta de hidrocarbonetos. Fonte: Associated Press.

Os desenvolvedores da 3Doodler, uma caneta que consegue desenhar no ar objetos 3D usando plástico ABS de 3mm quente, que esfria imediatamente ao entrar em contato com o ar, apresentaram a versão final do produto nesta sexta-feira (6), na IFA 2013, em Berlim. No inicio do ano o produto participou de uma campanha e arrecadou mais de R$ 5,3 milhões, apesar da meta inicial ser somente R$ 70 mil.

A caneta deverá chegar às mãos dos apoiadores em breve. A versão final é muito semelhante ao protótipo apresentado alguns meses atrás. A caneta tem um slot na parte traseira abastecer de plástico, a ponta aquecida onde o material sai em forma quase líquida, um exaustor e dois botões para controlar a velocidade com que o plástico sai. Basta ligar  na tomada para funcionar em qualquer superfície.

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O produto final para o consumidor ainda passará por mais uma etapa e deverá ser comercializada por US$ 99 até fevereiro de 2014. 

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