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Foi lançada nesta sexta (4) a música oficial da Seleção Portuguesa de Futebol para Eurocopa 2020, que por conta da pandemia será realizada este ano, em 2021, com início na sexta (11). "Vamos com tudo" é cantada por quatro artistas, sendo um português David Carreira, dois brasileiros, Ludmilla e Giulia Be, e pelo angolano Preto Show.

O videoclipe tenta demonstrar um sentimento de união entre as torcidas dos países para seleção portuguesa e cheio de dança e lances dos títulos da Eurocopa 2016 e da Liga das Nações de 2019, remete o sentimento de vitória para tentar embalar a seleção a bicampeonato europeu.

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Veja videoclipe de "Vamos com tudo":

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Grupo da morte

Portugal caiu em grupo difícil na Eurocopa e estreia contra a Hungria na terça (15). França e Alemanha completam a chave F da competição.

Polêmica

Ludmilla foi uma das artistas flagradas em uma festa clandestina no Rio de Janeiro, no dia 15 de maio, onde eram desobedecidas as normas sanitárias vigentes. A cantora e jurada do The Voice +, que dias antes havia criticado o governo Bolsonaro por recusar a compra da vacina da Pfizer - não se pronunciou sobre o caso.

O namoro entre Espanha e Portugal para serem sedes conjuntas da Copa do Mundo de 2030 foi oficializado nesta quinta-feira (3), após quase dois anos de tratativas. Bandeiras das duas seleções foram hasteadas em estádios de ambos os países firmando o acordo que será sacramentado antes do amistoso desta sexta-feira.

Espanha e Portugal estarão frente a frente no Wanda Metropolitano, estádio do Atlético de Madrid, fazendo o amistoso clássico dos 100 anos. Nele estarão diversas autoridades dos países para o anúncio oficial da candidatura dupla. Além dos dirigentes, estarão entre os convidados o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, e o primeiro-ministro português, António Costa.

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"Este amistoso será o início de um projeto que unirá espanhóis e portugueses na escolha de sediar a Copa do Mundo", anunciou a Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF). "RFEF e Federação Portuguesa de Futebol (FPF) vão tornar visível a força desta candidatura no ato anterior ao jogo entre as suas seleções, cem anos após o seu primeiro jogo."

Com a união, os países acreditam que largam com grande favoritismo na escolha para 2030. Os presidentes da RFEF, Luís Rubiales, e da FPF, Fernando Soares Gomes da Silva, receberão o apoio institucional dos mais altos representantes de ambos os países para organizarem a candidatura de Espanha e Portugal para o Mundial de 2030.

O Rei Felipe VI, o presidente do governo espanhol, Pedro Sánchez, o primeiro-ministro português, António Costa, e o presidente da república portuguesa, Marcelo Rebelo de Sousa, darão visibilidade ao projeto, que promete unir os cidadãos e torcedores dos dois países. A solenidade de parceria será transmitida ao vivo na Espanha e em Portugal.

Além do Wanda Metropolitano, o Palácio das Telecomunicações, sede da Câmara Municipal de Madri, também refletirá a união dos países pelo Mundial de 2030. As fachadas de ambos serão iluminadas com as cores das bandeiras espanhola e portuguesa.

Apenas Ásia, que sediará a Copa de 2022, no Catar, o Concacaf, sede de 2026, não poderão participar do sorteio da sede de 2030, informou a Fifa. A candidatura de Espanha e Portugal, portanto, terá diversos concorrentes, como Marrocos, Grécia, Bulgária, Sérvia e Romênia, além da parceria tripla entra Argentina, Uruguai e Paraguai, até então dispostos a lutar pela competição de 2030.

Agendado para o próximo dia 4, o amistoso entre as seleções da Espanha e de Portugal, que irá ocorrer no estádio Wanda Metropolitano, casa do Atlético de Madrid, em Madri, terá a presença autorizada das autoridades sanitárias da Espanha de 22.590 torcedores.

A quantia representa cerca de 30% da capacidade máxima do estádio. A confirmação veio da presidente do Ministério da Saúde da Comunidade de Madri, Isabel Diaz Ayuso, que publicou a informação por meio das redes sociais.

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A direção geral da pasta autorizou a proposta apresentada pela Real Federação Espanhola de Futebol (RFEF, na sigla em espanhol), que respeita as medidas de combate ao novo coronavírus. "O Metropolitano vai ter 30% da lotação para o jogo contra Portugal, em 4 de junho", informou Ayuso em uma conta no Twitter.

O amistoso, que é uma preparação dos dois países para a disputa da Eurocopa, é o primeiro jogo em Madri com público desde o começo da pandemia do novo coronavírus. Até agora, nenhuma partida de futebol da primeira divisão ou da seleção principal foi realizada com público na Comunidade de Madri desde março do ano passado.

A pouco mais de duas semanas para sua realização, a final da Liga dos Campeões da Europa teve sua sede alterada nesta quinta-feira (13). A Uefa anunciou que Istambul, na Turquia, foi trocada pela Cidade do Porto, em Portugal. Assim, o duelo inglês entre Manchester City e Chelsea será no estádio do Dragão, no próximo dia 29. Pelo segundo ano seguido, a entidade é obrigada a transferir o local da decisão devido à pandemia do novo coronavírus. A Turquia está em isolamento nacional rígido desde o fim de abril.

Além disso, a entidade anunciou que destinará seis mil ingressos para cada clube. O estádio do Dragão tem capacidade para 50 mil pessoas. "A capacidade do estádio para o jogo vai ser finalizada e confirmada oportunamente, em cooperação com as autoridades portuguesas e com a Federação Portuguesa de Futebol (FPF). No entanto, os torcedores das equipes finalistas vão poder comprar bilhetes através dos clubes da forma habitual, estando 6.000 bilhetes disponíveis por clube, que vão ser colocados à venda o mais rapidamente possível, a partir de hoje (quinta-feira)", informou a Uefa em um comunicado oficial.

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O principal motivo para a mudança é a inclusão da Turquia na lista vermelha do Reino Unido. Isso quer dizer que as delegações dos dois clubes e torcedores ingleses seriam obrigados a cumprir quarentena de 10 dias, caso a final fosse realizada no estádio Olímpico Atatürk, em Istambul. Isso atrapalharia o planejamento das seleções para a Eurocopa, que começará no dia 11 de junho.

A Cidade do Porto e o estádio do Dragão vão, assim, acolher a terceira final de uma Liga dos Campeões em Portugal, sendo a segunda consecutiva, já que há pouco menos de um ano, precisamente por causa da crise mundial de saúde pública por conta da covid-19, a Uefa optou por realizar uma fase final, a partir das quartas, em Lisboa, nos estádios da Luz e José Alvalade.

A situação da pandemia em Portugal, que promoveu diversos "lockdowns" ao longo dos últimos meses, é controlada. O país ibérico teve 840 mil casos, registrando 16.998 mortes até esta quarta-feira. Além disso, 29% da população já recebeu a primeira dose da vacina contra o novo coronavírus, enquanto que 11% já tomou a segunda.

O governo britânico ainda tentou levar a final para o estádio de Wembley, em Londres, mas não houve consenso com a Uefa. Portugal surgiu como solução para a entidade europeia, preocupada com seus patrocinadores e emissoras detentoras dos direitos de transmissão.

"Espero que a final seja um símbolo de esperança no ressurgimento da Europa de um período difícil e que os torcedores que viajam para o jogo possam mais uma vez dar voz para mostrar esta final como a melhor do futebol de clubes. Aceitamos que a decisão do governo britânico de colocar a Turquia na lista vermelha para viagens foi tomada de boa fé e no melhor interesse de proteger seus cidadãos da propagação do vírus, mas também nos representou um grande desafio na preparação uma final com duas equipes inglesas", disse o esloveno Aleksander Ceferin, presidente da Uefa.

A Uefa deu ao governo britânico até terça-feira para oferecer as isenções de viagem necessárias para transferir a final da Liga dos Campeões para Wembley, em Londres. Caso contrário, a entidade que comanda o futebol europeu cogita realizar a decisão entre Chelsea e Manchester City em Portugal, país que já foi palco da fase final do torneio na temporada passada.

Marcada para 29 de maio, a final da Liga dos Campeões será transferida de Istambul depois que a Turquia foi adicionada à "lista vermelha" do Reino Unido de países com surtos graves de coronavírus. Isso significa que os jogadores, e também os torcedores, teriam que cumprir dez dias de isolamento no hotel após a partida, que seria disputada no Estádio Olímpico Atarük.

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Portugal está na "lista verde" do Reino Unido de 12 territórios de baixo risco onde as pessoas não são obrigadas a entrar em quarentena após o retorno, tornando mais fácil para milhares de fãs do Manchester City e do Chelsea viajarem para assistirem à decisão in loco.

A cidade do Porto, em Portugal, aparece como uma das opções depois que a Uefa encontrou obstáculos com a realização do jogo em Londres, local favorito da entidade para ser palco da partida.

A Uefa mantém negociações com o governo britânico, mas as autoridades não foram capazes, por enquanto, de garantir isenções da quarentena para todos aqueles que desejam assistir a uma eventual final em Londres - incluindo os patrocinadores da Liga dos Campeões, os seus convidados e os jornalistas credenciados.

Após a reunião desta segunda-feira, a Uefa deve se pronunciar sobre a decisão final em até 48 horas. Se a mudança for acatada, outras negociações entram em pauta, como a liberação de um maior número de torcedores.

O Reino Unido permite a presença de até 10 mil pessoas nos estádios, mas abriu uma exceção para a final da Copa da Inglaterra, entre Chelsea e Leicester. O jogo marcado para 15 de maio, em Wembley, poderá ser acompanhado por 20 mil torcedores. A ideia é que uma permissão parecida seja concedida para a disputa da final da Liga dos Campeões, com 22,5 mil presentes.

Na última semana, o governo português anunciou que vai retomar os voos que transitam Brasil e Reino Unido, mas apenas para viagens consideradas essenciais, como motivos profissionais, de educação ou saúde. A restrição estava em vigor desde janeiro, quando o Governo de Portugal decidiu vetar o transporte entre os dois países, por apresentarem circulação de novas variantes da Covid-19 consideradas mais contagiosas e letais.

As autoridades de Portugal estipularam condições para os passageiros que tiverem a necessidade de alçar voo. Caso o cidadão esteja vindo de um país que tenha índice igual ou superior de 500 casos de Covid-19 por 100 mil habitantes, deverá cumprir quarentena de 14 dias ao chegar no país e apresentar teste RT-PCR negativo com prazo de 72 horas.

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De acordo com o primeiro-ministro português, António Costa, o quadro de estabilidade de Portugal na fase amarela permite que a retomada das atividades aconteça. Assim, a terceira etapa do plano de retomada prevê que comércio e eventos presenciais vão acontecer de forma gradual, a partir desta segunda-feira (19).

Em fevereiro, Portugal registrou os maiores índices de avanço da infecção por Covid-19, que marcou a segunda onda da pandemia no país. De acordo com dados levantados, a média de pessoas que contraíram o vírus era de 1.429 a cada 100 mil habitantes, o mais alto índice da União Europeia. Após duras restrições, neste mês, Portugal tem média inferior a 10 mortes por coronavírus ao dia.

Portugal prorrogou as restrições fronteiriças para turistas até 15 de abril, uma medida adotada no fim de janeiro para conter a propagação de covid-19, anunciou neste domingo (4) o Ministério do Interior.

Em coordenação com a Espanha, Portugal decidiu prorrogar "os controles nas fronteiras terrestres e fluviais" até meados do mês, informou o governo português, acrescentando que o transporte ferroviário também continuará suspenso até a data.

A medida não se aplica nem ao transporte de mercadorias, nem aos trabalhadores transfronteiriços ou aos serviços de emergência.

Tampouco impede aos portugueses e pessoas com permissão de residência retornar ao país, nem a saída de cidadãos estrangeiros, explicou o ministério.

Depois de dois meses de confinamento generalizado para enfrentar a terceira onda da pandemia, Portugal começou a suspender gradualmente as restrições em meados de março em função dos setores de atividade.

Assim, na segunda-feira está prevista a reabertura de museus, escolas de ensino médio e áreas externas de cafeterias. A suspensão do confinamento se prolongará até maio.

No fim de janeiro, o país, de 10 milhões de habitantes, registrava quase 16.500 casos diários de covid-19, mas a situação melhorou bastante desde então.

Segundo o último balanço oficial, publicado neste domingo, foram reportados quatro óbitos e 193 novos casos do coronavírus nas últimas 24 horas.

Mesmo assim, as autoridades decidiram manter as restrições a viajantes em visita a Portugal e os voos com o Brasil e o Reino Unido estão suspensos para limitar a propagação de novas variantes, mais contagiosas, detectadas inicialmente nestes países.

Os viajantes que chegarem a Portugal por terra, procedentes de países com taxa de incidência de covid-19 igual ou superior a 500 casos por 100.000 habitantes (como França, Itália, Hungria e Suécia) deverão manter 14 dias de quarentena em sua chegada, informou o ministério.

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj) divulgou os resultados de uma pesquisa com foco nos efeitos da participação popular em comunidades espirituais, no período de maio e julho de 2020, momentos iniciais da pandemia da Covid-19. O estudo é uma iniciativa conjunta luso-brasileira e teve a participação das Universidades Federal da Paraíba (UFPB), Católica de Pernambuco (UNICAP) e da Universidade Lusófona de Portugal.

A iniciativa tomou prática por meio de uma enquete on-line realizada nos dois países e está reunida no livro 'Persona Pandêmica - Investigação sobre a noção de identidade no pós-Covid-19'. Ao todo, mais de 1,5 mil pessoas responderam ao questionário, entre cidadãos de 20 estados do Brasil e moradores de outros países como França, Angola, Espanha e Emirados Árabes.

Já a fase portuguesa contou com 380 respostas. Esta é a segunda vez em que a Fundaj e Portugal estão juntos na análise sensível e inteligente da pandemia; a primeira foi para viabilizar a publicação de quase 200 textos em série do escritor português Gonçalo M. Tavares, no site e redes da Fundação.

A Fundaj informa que a publicação tem como principal objetivo entender como a religião e a espiritualidade impactaram e foram impactadas pelo isolamento social. "A pesquisa surgiu do desejo de compreender o impacto causado pela maior pandemia do nosso século na vivência religiosa. Nosso objetivo era explorar tanto as maneiras como as práticas religiosas e espirituais se adaptavam às regras sanitárias impostas pela pandemia como também perceber se o sentido de conexão, vivenciado pelos fiéis das diferentes tradições religiosas, contribuiu para uma maior resiliência perante os desafios do momento”, explica Rosalira Oliveira, doutora em antropologia pela Pontifícia Universidade Católica e pesquisadora da Fundaj que participou do levantamento.

O questionário divulgado aos participantes abordou desde as condições de vida dos participantes e fontes de informação, a sentimentos e vivência religiosa durante a pandemia. Os sentimentos citados com maior frequência foram fé, esperança, incerteza e preocupação. Já no que diz respeito às práticas espirituais, mais de 72% das pessoas que responderam a pesquisa afirmaram que não estavam participando de nenhuma atividade realizada presencialmente.

No que diz respeito à religião dos participantes, a maioria se declarou católica (47,3%), seguidos dos espíritas kardecistas (9,2%). As tradições de matriz africana totalizaram 14% dos respondentes, sendo 6,7% candomblecistas, 3,7% como praticantes do catimbó/jurema e 3,6% como umbandistas. Mais de 7% do grupo se definiu como espiritualista, sem vínculo com nenhuma tradição religiosa específica e quase 6% declarou não seguir uma religião específica, mas professam a crença na existência de um ser superior.

No Recife e em Olinda, as celebrações católicas começaram a ser transmitidas via internet em março de 2020, como medida sanitária para evitar aglomerações e a disseminação da Covid-19. Cerca de 37% dos entrevistados seguiram de forma virtual os rituais como missas, cultos e xirês. A maioria deles (56,7%) declarou se dedicar às práticas religiosas sozinhos, mas 15% dos participantes citaram na pesquisa a importância da comunidade religiosa.

“Creio que os dados da pesquisa nos permitem afirmar que este sentido de pertencimento a uma comunidade espiritual traduz o verdadeiro re-ligare proporcionado pela religião, em suas diferentes manifestações”, conta Rosalira.

Os resultados do questionário apontam ainda para um debate sobre a influência das práticas religiosas no bem-estar da população durante a pandemia e as transformações sociais por meio de ações. Os principais benefícios da manutenção de atividades espirituais relatados pelos participantes da enquete foram a permanência do contato com o divino, o sentimento de esperança e a construção da paz interior.

Outras pessoas citaram, ainda, a redução da ansiedade e o sentimento de estar acompanhado. Dentre as ações sociais praticadas pelas comunidades religiosas das quais os participantes fazem parte, foram citadas a distribuição de alimentos e de produtos de limpeza, de máscaras respiratórias e o atendimento a famílias e pessoas contaminadas pela Covid-19. Também foram citadas ações de caráter coletivo, como doação de material médico para hospitais, asilos e casas de caridade.

A cada ano, estudantes de todo o País se preparam para prestar o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), e aguardam o tão esperado dia do resultado para saber para quais universidades poderão se candidatar com as notas obtidas. Mas não são apenas as instituições de ensino superior brasileiras que aceitam essa pontuação como forma de ingresso.

Diversas universidades estrangeiras permitem que alunos brasileiros participem do processo seletivo utilizando a nota do Enem, algumas até dispensando o candidato de fazer a prova da instituição. Confira como funcionam a aplicação e ingresso em algumas universidades pelo mundo utilizando os resultados do Exame.

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Portugal

É o país onde mais universidades aceitam estudantes brasileiros por meio dos resultados do Enem. Segundo o Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira (Inep), 50 instituições de ensino no País participam da parceria com o governo brasileiro, desde 2014.

Uma delas é a Universidade de Aveiro (UA). Segundo o gestor de Relações Internacionais da instituição, Miguel Oliveira, existem atualmente mais de mil estudantes brasileiros vinculados à universidade, que entraram utilizando a nota do Enem como porta de entrada. Ele relata que as notas são avaliadas de acordo com o critério de cada curso. “Para cada curso em particular, valorizamos alguns componentes. Isto é, nós não consideramos a nota final do Enem, mas vamos buscar as notas correspondentes [às áreas do conhecimento] para cada curso”, ele explica.

Um aluno que esteja aplicando para o curso de engenharia precisará mostrar o melhor desempenho na prova de Matemática e suas Tecnologias, por exemplo. Para saber a classificação, é necessário fazer um cálculo que varia de acordo com os pesos que cada disciplina terá.

A estudante Lara Monique estuda engenharia e gestão industrial (equivalente à engenharia de produção no Brasil), desde 2018 na UA, e conta que o tempo de espera pelo resultado não foi demorado, levando menos de dois meses para todo o processo. “Para me candidatar eu tive que enviar só o Enem e meu histórico escolar de conclusão do ensino médio. (...) Foi tudo online. Quando eu fui aprovada eu recebi a carta de aceite da universidade, me matriculei, e aí fui no consulado para emitir meu visto e aí com o visto pronto, tudo isso concluído, eu consigo embarcar para Portugal”, ela relata.

Devido à pandemia do novo coronavírus, a instituição adaptou as aulas para o formato on-line, mas a previsão é que o próximo ano letivo (que em Portugal começa em setembro), tenha algum retorno às atividades presenciais. Atualmente, Portugal está vivendo um retorno gradativo do isolamento, em consequência da diminuição dos casos de Covid-19 no País.

Reino Unido

Algumas universidades aceitam a nota do Enem como parte do processo de ingresso, podendo haver a necessidade de realizar a prova própria de cada instituição para compor a nota de aplicação. É o caso da Universidade de Oxford, onde outros critérios também são avaliados, como o conhecimento do inglês e histórico escolar do ensino médio (ficha 19).

Outras universidades não somente utilizam parte da nota do Enem, como exigem que ela componha a avaliação do candidato brasileiro, como acontece em Kingston (exigência de aproveitamento mínimo de 55% da nota), Bristol, Glasgow e na Birkbeck University of London.

França

Algumas universidades no País aceitam a nota do Enem como parte do processo de avaliação, porém as exigências para a aprovação são um pouco maiores. Não basta o candidato enviar o resultado das provas feitas, mas também ser aprovado em alguma universidade brasileira no curso para o qual o candidato está almejando na França.

Também é importante observar se o curso aceita o Enem como parte da aplicação. Mais informações sobre os processos de seleção em universidades francesas podem ser encontradas no site da Campus France, órgão ligado ao governo francês responsável pelo ensino superior no País.

Estados Unidos

Uma das universidades americanas, a New York University, aceita a nota do Enem em substituição das provas tradicionais realizadas no País. No entanto, não é apenas a nota do Exame que garante a aprovação na instituição, sendo também necessário apresentar certificado de conclusão do ensino médio e comprovação de proficiência em inglês.

O site Common app é uma plataforma que indica universidades nos Estados Unidos, e detalha os processos de seleção para cada instituição.

Canadá

No país, a Universidade de Toronto exige a nota do Enem para candidatos brasileiros, assim como certificado de conclusão do ensino médio.

Depois de vencerem em suas estreias, as seleções de Portugal e da Bélgica tropeçaram neste sábado (27) pela segunda rodada das Eliminatórias Europeias da Copa do Mundo de 2022, que será realizada no Catar. Ambas jogaram fora de casa e apenas empataram. Os portugueses até saíram na frente contra a Sérvia e abriram 2 a 0, mas permitiram a reação dos anfitriões para o placar final de 2 a 2. Em Praga, os belgas tiveram que correr atrás da igualdade por 1 a 1.

Pelo Grupo A, em Belgrado, a seleção de Portugal foi logo ao ataque e conseguiu fazer o primeiro gol logo aos 11 minutos de jogo, depois que Bernardo Silva acertou um belo cruzamento na cabeça de Diogo Jota. Aos 36, o mesmo atacante, que atua no Liverpool, anotou o segundo dele após a bola lançada por Cédric Soares.

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A Sérvia ensaiou a reação já no início da segunda etapa. No primeiro minuto, os donos da casa foram ao ataque e o cruzamento de Nemanja Radonjic chegou em Aleksandar Mitrovic, que descontou. Com o gol, o atacante tornou-se o maior artilheiro da história do país. Aos 15 veio o empate. Radonjic acertou mais uma assistência, agora para Filip Kostic marcar.

No último minuto, Cristiano Ronaldo aproveitou que o goleiro sérvio estava adiantado para finalizar. A defesa da Sérvia conseguiu afastar na linha e o árbitro não marcou o gol. Sem VAR, não houve consulta e o atacante ficou indignado, retirando a sua braçadeira de capitão e jogando no gramado após o final do jogo.

Pela mesma chave, a Irlanda foi surpreendida por Luxemburgo e perdeu por 1 a 0, em Dublin. Com os resultados deste sábado, Sérvia e Portugal lideram com quatro pontos casa, Luxemburgo vem logo atrás com três e a lanterna é dividida pelos irlandeses e pelo Azerbaijão, ambos sem pontuar até agora.

LUKAKU SALVA - A Bélgica não conseguiu emplacar duas vitórias consecutivas nas primeiras rodadas das Eliminatórias. A equipe comandado pelo técnico espanhol Roberto Martínez teve que correr atrás do resultado e conseguiu o empate por 1 a 1 graças ao centroavante Romelu Lukaku - os anfitriões haviam saído na frente com um gol de Krmencík no começo do segundo tempo.

O resultado mantém os dois times empatados na disputa por uma vaga no Mundial do Catar no Grupo E. As duas equipes têm quatro pontos, mas os checos levam vantagem no saldo de gols: quatro contra dois dos belgas. Belarus, que bateu em casa a Estônia por 4 a 2, vem em terceiro com três pontos em um jogo. O primeiro colocado garante um lugar na Copa e o segundo vai para a repescagem continental.

Fechando os jogos deste sábado, pelo Grupo H, Eslováquia e Malta empataram por 2 a 2, em Bratislava. A chave é liderada pela Rússia, com seis pontos em duas partidas.

A seleção de Portugal, com o atacante Cristiano Ronaldo em campo, é uma das grandes candidatas ao título da Copa do Mundo de 2022, que será disputada no Catar. Quem disse isso nesta terça-feira foi o treinador do time nacional português, Fernando Santos, antes da estreia nas Eliminatórias Europeias contra o Azerbaijão, nesta quarta, em Turim, na Itália.

"(Ser campeão) Não é um sonho. Sonhar é importante, mas o fundamental é acreditarmos que o sonho é possível. O que dizemos é que Portugal tem qualidade, capacidade e organização para lutar por qualquer competição em fases finais", disparou o técnico, alertando, porém, que antes disso é preciso chegar à fase final do Mundial.

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Para isso, Santos diz que importa levar muito a sério o início de uma qualificação diferente da habitual. "Não quero que os jogadores deem mais do que têm dado. Não podem é dar menos. Normalmente, março é janela de jogos particulares. Nesta janela não só não é assim como temos três jogos de classificação para o Mundial, num grupo que só tem oito. Cada um é uma final", comentou.

Sobre o jogo contra o Azerbaijão, o técnico português assumiu que seu time é favorito e apontou o que será preciso fazer em campo. "Eles vão jogar em 35 ou 40 metros, com um 'muro' mais fixo, e temos de arranjar soluções para passar por isso. Não basta rodarmos a bola da direita para a esquerda. Temos de entrar nos espaços e tirá-los de posição. É preciso pressionarmos o adversário e obrigá-lo a errar porque é daí que podem vir os espaços", detalhou.

Santos anunciou ainda que Raphael Guerreiro e Pepe não estarão em campo, por ainda estarem se recuperando de lesão. Mas não ficou lamentando as ausências. "Todos sabemos a importância do Pepe e o que tem representado. Mas em algumas ocasiões ele não esteve aqui e a equipe esteve bem. Todos os jogadores fazem falta, mas, a partir de determinado momento, só fazem falta os que aqui estão".

Depois de encarar o Azerbaijão como mandante em Turim - por causa das restrições de saúde em Portugal no combate ao novo coronavírus -, Portugal jogará as duas rodadas seguintes do Grupo A como visitante contra a Sérvia, em Belgrado, no sábado, e contra Luxemburgo, na Cidade de Luxemburgo, três dias depois. A chave conta ainda com a seleção da Irlanda.

Confira os jogos desta quarta-feira pelas Eliminatórias da Copa de 2022:

Grupo A

Portugal x Azerbaijão

Sérvia x Irlanda

Grupo D

Finlândia x Bósnia-Herzegovina

França x Ucrânia

Grupo E

Bélgica x País de Gales

Estônia x República Checa

Grupo G

Turquia x Holanda

Gibraltar x Noruega

Letônia x Montenegro

Grupo H

Chipre x Eslováquia

Malta x Rússia

Eslovênia x Croácia

Em 2020, os brasileiros voltaram a ocupar o topo da lista dos que mais obtiveram, do governo de Portugal, autorizações para viver no país. Dados preliminares que o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras (SEF) português forneceu à Agência Brasil revelam que, de 117,5 mil novos títulos de residência emitidos no ano passado, 41,99 mil foram entregues a brasileiros.

Em seguida, com 13,16 mil solicitações, vêm os cidadãos do Reino Unido – conjunto de países que reúne a Inglaterra, Escócia, País de Gales e Irlanda do Norte e que, em janeiro de 2020, deixou oficialmente a União Europeia. Na sequência vêm os indianos, com 7,017 mil solicitações, angolanos, com 4,82 mil, e italianos, com 4,48 mil.

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Os pedidos de novos títulos de residência feitos por brasileiros representam cerca de 36% do total já apurado. Por ora, é um total inferior aos 48,79 mil títulos concedidos a brasileiros em 2019 - antes de Portugal ser afetado pela crise decorrente da pandemia de Covid-19 que, segundo o Instituto Nacional de Estatística (INE), levou o Produto Interno Bruto (PIB) a encolher 7,6% durante o ano passado. Ainda assim, o resultado revela que, mesmo em meio à crise, muitos brasileiros continuam optando por viver em Portugal.

Para a ex-professora Pâmela Fumagalli Machado da Silveira, 38 anos, a segurança e o clima pesaram na decisão de se mudar de Primavera do Leste (MT) para Barreiro, a cerca de 40 quilômetros de Lisboa. Embora tenha cidadania italiana – o que facilita o ingresso dela, do marido e de seus dois filhos, de 18 e 10 anos, em qualquer país da Comunidade Europeia – Pâmela e a família optaram por Portugal. Se mudaram em novembro de 2020, após obter o título de residência. E, no início, enfrentaram algumas das dificuldades que a maioria dos imigrantes enfrenta, mesmo estando em situação legal.

“No Brasil eu dava aulas em escolas particulares e meu marido trabalhava na área de Tecnologia da Informação [TI]. Aqui, nos primeiros meses, tivemos que trabalhar em restaurantes, em serviços muito puxados. Agora, meu marido já conseguiu trabalho no setor dele, mas eu estou trabalhando com costura e artesanato que, felizmente, são coisas de que eu sempre gostei”, contou Pâmela, garantindo que a família não se arrepende da decisão.

“Vínhamos planejando nos mudar já há alguns anos. Escolhemos Portugal em função da qualidade de vida, pois sabíamos que esse não é um país para ganhar dinheiro, mas que oferece segurança e que, por receber muitos imigrantes, é mais receptivo que outros da Europa. Além disso, para nós brasileiros, há a facilidade da língua”, lembrou a brasileira, acrescentando que há também outro lado, de adversidades e desafios, que se agravou com a pandemia.

“Não conheço quem tenha decidido voltar ao Brasil, mas sim pessoas que falam que cogitam fazer isso, que dizem estar no limite. Quem trabalha de casa, como o meu marido e eu, está se mantendo. Estamos há meses praticamente fechados em casa. Já quem trabalhava em restaurantes, bares, clubes, em muitos dos serviços que empregam estrangeiros, está sem trabalhar. Está tudo fechado”, contou Pâmela, afirmando que, apesar de tudo, sua família não pensa em voltar. “Acho que estamos em um bom lugar. E, nas redes sociais, vemos que há muitos brasileiros querendo vir para cá.”

COMUNIDADE

Além de integrar o grupo que mais pediu novos vistos de residência durante o ano passado, os brasileiros são maioria entre os estrangeiros que residem em terras lusitanas. Em 2020, segundo o Serviço de Estrangeiros e Fronteiras, das 661 mil pessoas que se registraram, 183,83 mil haviam deixado o Brasil – o que não inclui quem tenha obtido nacionalidade portuguesa. Em seguida estão as pessoas provenientes do Reino Unido (46,27 mil); Cabo Verde (36,6 mil); Romênia (30,06 mil) e Ucrânia (28,61 mil).

Dados da Organização Internacional para as Migrações (OIM), da Organização das Nações Unidas ONU), mostram que, até meados de 2020, havia ao menos 1 milhão de imigrantes vivendo em Portugal – o que representaria 9,8% dos 10,2 milhões de habitantes do país. Para especialistas, no entanto, esses números podem estar subestimados, não correspondendo ao real número de imigrantes.

Natural de São Paulo, o jornalista Jair Rattner vive há 35 anos em Portugal, onde colabora com vários veículos de imprensa. Para ele, mesmo com a instabilidade brasileira contribuindo para tornar Portugal atraente para muitos brasileiros como Pâmela, as dificuldades decorrentes da pandemia que Portugal enfrenta vêm motivando pessoas a regressar aos países de origem.

“O impacto da crise se faz sentir mais sobre os estrangeiros que já estavam em Portugal e que, com a dificuldade de encontrar emprego, regressam a seus países, do que entre aqueles que continuam chegando em busca de melhores condições”, acredita o jornalista.

“Há muitas pessoas desempregadas e, por ora, a economia portuguesa não tem condições de absorver mais pessoas. Acontece que quando alguém decide deixar seu país, não pensa nisso. A pessoa se deixa influenciar mais pelos relatos que ouve do que pela avaliação da real situação socioeconômica”, disse Rattner.

De acordo com o Instituto Nacional de Estatística (INE), Portugal fechou 2020 com uma taxa de desemprego oficial de 6,9% - sendo que, entre as mulheres em idade ativa, o percentual atingiu 7,1%.

A Universidade do Porto, no norte de Portugal, suspendeu por 90 dias um professor de economia que, entre outras falas preconceituosas, disse que "as mulheres brasileiras são uma mercadoria". A denúncia feita por 129 alunos ressalta que o docente constantemente discriminava os estudantes brasileiros.

No documento, ao qual Sputnik Brasil teve acesso, o grupo de alunos da licenciatura em Ciências da Comunicação (Jornalismo, Assessoria, Multimédia), da Faculdade de Letras da Universidade do Porto (FLUP), externaliza sua preocupação com a má conduta do professor Pedro Cosme da Costa Vieira.

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Segundo eles, muitas de suas falas incitam o ódio e constituem crimes de assédio e discriminação. Os estudantes listaram 12 exemplos de comentários preconceituosos do docente enquanto ministrou a disciplina Introdução à Economia nos anos letivos de 2018/2019 e 2019/2020. O caso foi noticiado pelo jornal Público e confirmado pela Sputnik Brasil.

Professor auxiliar da Faculdade de Economia do Porto (FEP), Costa Vieira é descrito pelos estudantes como figura polêmica, mesmo antes de dar aulas na FLUP. Eles recordam que o docente já havia proferido frases racistas como "A pretalhada que atravessa o Mediterrâneo devia ser abatida a tiro", que foi "sutilmente" repetida no ano letivo 2019/2020.

Em 2015, ele já havia escrito, em seu blog "Econômico-Financeiro", essa e outras ideias, tais como "Não tenha vergonha em reconhecer que é racista pois é algo universal, todos nós somos racistas e isso está gravado nos nossos genes” e  "Se se fizesse o abate sanitário de todos os infectados com SIDA [AIDS], a doença desapareceria da face da Terra".

Na sequência dos acontecimentos, à época, Costa Vieira sofreu uma sanção de suspensão por 30 dias, determinada pela reitoria da Universidade do Porto, "por condutas relacionadas com a mesma temática, mas em contexto diferente", conforme se lê em despacho assinado pelo diretor da FEP, José Manuel Janeira Varejão, ao qual Sputnik Brasil teve acesso.

"O alarme instalado na Universidade do Porto, nomeadamente na Faculdade de Letras, pelo facto de as condutas relacionadas estarem, em abstrato, relacionadas com o incitamento ao ódio e discriminação [...] A presença e o exercício das funções docentes do Professor Doutor Pedro Cosme da Costa Vieira não se revela [sic] conveniente ao bom funcionamento das unidades curriculares em causa e ao apuramento da verdade", lê-se em outro trecho do despacho.

Os universitários denunciantes alegam que vários alunos deixaram de frequentar as aulas de Costa Vieira pelo ambiente tóxico e discriminatório, pautado por recorrentes comentários sexistas, machistas, racistas e xenófobos. Entre os exemplos listados, eles citam que o professor admitiu entender os homens que assediam mulheres em ônibus e no metrô.

"Ao entrar na sala e ver tantas mulheres presentes, perguntou se não tinham 'loiça [louça] para lavar. Entre outras frases marcantes e chocantes, fica 'Sabem o que é uma caçadeira? Aquela arma que os homens usam para matar as mulheres' e 'Os homens casam-se porque não querem comer sandes' [sanduíches]", lê-se na denúncia feita pelos estudantes.

'Atos configuram crime vil e desumano', diz diretor de licenciatura

O documento foi encaminhado pelos estudantes ao diretor da licenciatura em Ciências da Comunicação, Vasco Ribeiro, que, por sua vez, comunicou os fatos à direção da FLUP, conforme ele explica à Sputnik Brasil. Por sua vez, a direção da FLUP encaminhou a denúncia para a direção da FEP, onde o docente é professor de carreira.

"Em menos de 48 horas, a direção da FEP suspendeu o docente e abriu um processo de averiguações, cumprindo a lei da Função Pública. Cabe-me só lamentar os alegados atos do docente, pois configuram um crime vil e desumano que me envergonha de sobremaneira", lamenta Vasco Ribeiro.

A denúncia relata ainda que Costa Vieira realizou vários ataques racistas e xenófobos dirigidos a negros e a ciganos. De acordo com os alunos, havia ataques constantes relativos ao continente africano, "contando histórias mal fundamentadas e sem qualquer tipo de responsabilidade social no que dizia, como por exemplo que na África só se usa roupa reciclada, de segunda mão".

O documento inclui também citações diretas de frases ditas pelo professor durante as aulas, como "A minha casa estava tão desarrumada, que eu disse a um cigano que a minha casa parecia um acampamento cigano". Um estudante, que pediu para ter sua identidade preservada, relatou à Sputnik o seu constrangimento.

"[Eu me sentia] absolutamente enojado, tal como a maioria dos alunos. Os comentários do professor mostram uma clara falta de responsabilidade social", diz o aluno de Ciências da Comunicação.

Ele admite que os estudantes ficaram surpreendidos com a velocidade com que a Universidade do Porto reagiu ao episódio e avalia que a FEP agiu corretamente ao suspender Costa Vieira, impedindo-o de dar aulas para mais uma turma no semestre letivo que se inicia, já que a punição começou a contar a partir de 15 de fevereiro.

"Efetivamente, pensávamos que era um processo que ia demorar meses e, em três ou quatro dias, criou-se uma resposta, foi lançado o despacho, e o professor foi suspenso por 90 dias preventivamente. Agora, foi aberta inquirição que vai apurar que sanção o professor vai receber: se vai ser expulso, demitido, pagar multa ou o que seja. Foi bom a FEP suspendê-lo logo enquanto avaliava o caso", opina.

Sputnik Brasil enviou e-mail ao professor Costa Vieira para saber sua versão sobre os episódios, mas ele não respondeu até o fechamento desta reportagem.

MP investiga ataques anônimos a estudantes estrangeiros nas redes

Não se trata de um caso pontual. Em outubro do ano passado, a Associação de Estudantes da Faculdade de Engenharia da Universidade do Porto (AEFEUP) denunciou que alunos foram alvo de ataques xenófobos em páginas de redes sociais, anônimas, criadas unicamente com esse intuito. Os casos foram identificados e encaminhados ao Ministério Público, que investiga a autoria. O caso foi revelado pelo Jornal de Notícias.

Um dos perfis anônimos no Instagram, "Apanhei COVID na FEUP", mostrou, em uma postagem, o símbolo do novo coronavírus, rodeado por macacos com uma bandeira do Brasil e a frase: "Sobre ajuntamentos de brasileiros na FEUP". Outra conta anônima no Twitter, "Confissões FEUP", também dirigia ataques xenófobos e racistas, em sua maioria contra brasileiras. Ambas páginas foram retiradas do ar depois de serem denunciadas.

À Sputnik Brasil, José Araújo, presidente da AEFEUP, confirmou que a xenofobia se deu de forma generalizada contra estudantes estrangeiros, mas contra brasileiros, em particular. De acordo com ele, após a denúncia e a realização de um ciclo de seminários com tópicos como xenofobia, racismo e igualdade de gênero, a situação tem melhorado neste ano.

"De fato, notou-se que, com a divulgação no Ministério Público, a comunidade ficou muito mais sensibilizada a respeito desse assunto. Foi um dos objetivos alertar as pessoas que não podem adotar esse tipo de comportamento. Fizemos uma série de palestras para conscientizar os estudantes da nossa universidade", explica José Araújo.

Mas as denúncias de xenofobia não se restringem à Universidade do Porto. O movimento estudantil Quarentena Acadêmica revelou ter recebido, desde março de 2020, mais de 100 queixas de alunos internacionais, principalmente brasileiros, de atos xenófobos e racistas supostamente praticados por estudantes e por professores de instituições de ensino superior em Lisboa, Coimbra, Aveiro e Minho.

Em 2020, 5.477 novos estudantes estrangeiros entraram nas universidades portuguesas, somando um total de 58.092, dos quais mais de 50% são brasileiros. Mestranda em Antropologia no Instituto Superior de Ciências Sociais e Políticas da Universidade de Lisboa, a cearense Renata Ribeiro diz que poderia escrever um livro sobre o preconceito contra seus compatriotas.

Ela cita desde casos de professores, como um que generalizou afirmando que os brasileiros não dominam o inglês, ao exemplo de um aluno que insinuou que as estudantes brasileiras saem com os professores, que já levariam preservativos para a sala para usar com elas após as aulas.

"Ele disse que o professor chega na sala de aula: 'eu trouxe camisinha hoje'. Eu não me calei e perguntei de que Brasil ele estava falando, de qual brasileira, pois somos 210 milhões [de pessoas]. Ele pediu desculpas", conta à Sputnik Brasil.

Em dezembro do ano passado, uma pesquisa da Casa do Brasil de Lisboa revelou que 85% dos imigrantes entrevistados disseram já ter sofrido algum tipo de preconceito em Portugal, conforme mostrou Sputnik Brasil à época. A maioria dos inquiridos eram de nacionalidade brasileira (77,1%) e mulheres (77,8%), 23,9% afirmaram já ter vivenciado algum tipo de discriminação ou ouvido algum tipo de comentário relacionado à prostituição da brasileira.

Da Sputnik Brasil

Da ajuda aos profissionais de saúde até a distribuição de refeições nas ruas ou a recuperação de computadores para estudantes pobres, os portugueses intensificam a generosidade durante a crise social provocada pela epidemia de coronavírus, mas as necessidades não param de aumentar no país.

As vans estacionadas diante do hospital Santa Maria de Lisboa, o maior de Portugal, se transformaram no quartel-general de alguns dos 450 voluntários mobilizados em todo o país por Ricardo Paiágua, fundador da associação "Os Solidários".

"O Estado não tem dinheiro para tudo. Precisamos ajudar uns aos outros", declarou à AFP o empresário de 38 anos, que atua nas áreas de marketing e publicidade.

Comovido com as imagens de ambulâncias em fila diante dos hospitais saturados com a explosão de casos de Covid-19 no fim de janeiro, ele fez um apelo a sua rede de contatos para disponibilizar aos profissionais de saúde dezenas de vans para que conseguissem descansar ou comer um sanduíche preparado por voluntários.

Um anfiteatro doado pela Faculdade de Direito da Universidade de Lisboa permite à associação armazenar as doações feitas como agradecimento aos profissionais da saúde por sua dedicação: bebidas e barras de cereais, produtos de higiene, além de colchões e computadores antigos.

 Computadores para estudantes

Graças ao confinamento imposto desde meados de janeiro, a pressão sobre os hospitais diminuiu e, em consequência, Ricardo Paiágua e seus voluntários começaram a recolher computadores para as crianças que não têm o dispositivo, enquanto as escolas passam ao ensino à distância.

Com o mínimo de formalidades, Elisabete Evora, uma estudante de 15 anos, passa com o irmão mais velho para pegar um laptop.

"Vou usar para a escola. Até agora só tinha um telefone celular velho", explica.

Nos subúrbios do sul de Lisboa, Eva Medeiros e um grupo de 15 voluntários preparam 500 refeições em suas próprias cozinhas, que distribuem a cada quarta-feira em uma praça do centro da capital.

Esta imigrante brasileira de 35 anos, massagista e esteticista que vive em Portugal há uma década, criou em 2018 os "Amigos da Rua" para ajudar os sem-teto.

Mas com a crise de saúde, o perfil dos beneficiários mudou e o número de refeições dobrou.

"Se as pessoas estão com fome, vamos alimentá-las. Neste momento vemos muitas famílias que perderam os empregos por causa da pandemia", explica.

Atravessar a cidade de bicicleta para comer

Este é o caso de José Antonio, um desempregado de 51 anos que, até o primeiro confinamento de março do ano passado, vivia de trabalhos informais.

"Venho todas as semanas, inclusive quando chove. Não há trabalho, então tenho que sobreviver", explica à AFP depois de atravessar a cidade de bicicleta para comer um prato de macarrão com frango.

Depois de admitir que as necessidades estão aumentando consideravelmente, o governo socialista dobrou os recursos do programa de ajuda alimentar para ampliar o projeto a 120.000 pessoas.

A unidade portuguesa da ONG católica Cáritas registrou o aumento de 10% das pessoas em "situação de risco" em 2020 e criou um projeto especial para ajudar 10.000 pessoas a pagar o aluguel ou os serviços públicos.

"Estamos diante de um aumento das necessidades e, sobretudo, com novas pessoas que procuram a Cáritas, incluindo muitas antes faziam doações", explica a presidente da ONG, Rita Valadas.

No domingo, a instituição iniciará a campanha anual de arrecadação de fundos que, assim como no ano passado, será uma cerimônia virtual.

Mais uma região da Itália detectou a variante brasileira do coronavírus-Sars-CoV-2, que vem causando preocupação em autoridades sanitárias mundo afora. Trata-se do Vêneto, cujo governador, Luca Zaia, disse nesta quarta-feira (17) que a variante brasileira surgiu em amostras coletadas na província de Pádua, norte da Itália.

"Seguimos em frente com o sequenciamento, mas tratam-se de amostras isoladas, não de focos de disseminação", minimizou Zaia. Recentemente, a região da Úmbria, no centro do país, já havia detectado focos de contágio pela variante P.1 em Perúgia.

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Por conta da disseminação da variante, diversos países, como a própria Itália, Alemanha, Reino Unido e Portugal, suspenderam voos e proibiram a entrada de viajantes provenientes do Brasil.

Além disso, uma empresa italiana de biotecnologia chamada Takis iniciou o desenvolvimento de uma vacina específica para a variante brasileira, que teria surgido em Manaus (AM) e seria mais contagiosa que o Sars-CoV-2 original.

Os primeiros dados de estudos pré-clínicos devem ser divulgados em março. 

Da Ansa

Estão abertas inscrições o curso online de técnicas da Psicologia Positiva. Desenvolvido pelo Projeto Agentes Activos da Felicidade, criado em Lisboa, Portugal, será ministrado por psicólogos, médicos, psiquiatras, neurocientistas e pesquisadores de Universidades renomadas do Brasil e de Portugal. Entre os assuntos, o relaxamento guiado e estados elevados da consciência.

As aulas serão nos dias 22 e 23 de fevereiro, 1, 2, 8 e 9 de março para nível intermediário, e de 15 a 30 de março para o nível avançado. Durante a formação, os alunos aprenderão formas de aplicar, no seu dia a dia, a conscientização de suas forças e virtudes, e introduzir no seu cotidiano o conceito de "Felicidade Interna Bruta", além de associar os conceitos e técnicas aprendidas com a terapia floral Saint Germain.

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De acordo com a psicóloga Drª MarBrisa Oliveira, criadora do Projeto em conjunto com o médico e professor universitário Mário Simões, um dos objetivos dos cursos "é que qualquer pessoa possa introduzir o conceito da Felicidade Interna Bruta em seu cotidiano, adquira conhecimentos sobre a Psicologia Positiva de acordo com os conceitos da Neurociência, e aplique em sua vida, se desenvolvendo como um ser integral".

Entre os professores convidados para os cursos estão: o neurocientista Francisco Esteves; a arquiteta Talita Margonari, terapeuta floral com especialidade em antropofasia; o médico Osmar Colás, coordenador do Grupo de Estudos de Hipnose da Unifesp; o professor Dr. Gabriel Leite Mota, Doutor em Economia pela Universidade do Porto; o prof. dr Francisco Esteves; o prof. Paulo Borges, filósofo e professor na Faculdade de Medicina da Universidade de Lisboa; Valdemar Castro Júnior, médico-dentista, entre outros.

Alguns dos temas das aulas do curso Intermediário são: Neurociências da Felicidade; Estados ampliados da consciência; A nova economia na prática individual; Estudos e investigações na área do otimismo; Trajetória positiva de vida e florais de Saint Germain - teoria e prática; A diferenciação do indivíduo saudável de uma psicopatologia; a prática clínica para elaboração de luto; mulheres que amam demais; ressignificar positivamente a sua vida; entre outros.

Os cursos avançados abordarão temas como: "Mindfulness - teoria e prática"; "Meditação e a neurociência da felicidade"; "Do louco ao sábio. Relaxamento, técnicas transcendentais e exemplos científicos"; "A pandemia e o novo homem - para onde caminhamos? ".

O valor total dos cursos é de R$ 2,4 mil, podendo ser dividido em até 8 vezes (com juros). Para inscrições, mais informações ou dúvidas, acesse o link.

Artur Palma, gerente da casa funerária Velhinho, em Amadora, na zona oeste de Lisboa, atende a um novo telefonema. Do outro lado da linha, uma casa de repouso próxima, onde um dos inquilinos morreu de covid-19.

Sem demora, seu funcionário José Santos se equipa seguindo à risca as novas normas sanitárias: traje de proteção, luvas e máscara cirúrgica, para evitar qualquer contágio.

Diante da explosão do número de mortes relacionadas à covid-19 em uma virulenta terceira onda da pandemia em Portugal, as casas funerárias estão à beira do colapso e redobram a vigilância em matéria de segurança sanitária.

Segundo dados coletados pela AFP, Portugal é atualmente o país mais afetado no mundo pela covid-19, em proporção a sua população de 10 milhões de habitantes.

Até o momento, o balanço total da pandemia chega a mais de 12.000 mortes, das quais quase a metade ocorreu desde o início do ano.

Em 15 de janeiro, o país foi submetido a um segundo bloqueio geral. Atualmente, a Velhinho faz entre três e quatro atendimentos por semana a asilos devido ao coronavírus.

O número de mortos triplicou em relação a janeiro do ano passado, explica José Santos, ao volante do carro funerário.

- Um verdadeiro caos -

Na casa de repouso, o corpo é colocado em uma bolsa mortuária antes de ser transportado em uma maca para o veículo da funerária.

“Tem que ser assim agora, com as medidas de segurança e higiene, agora vamos para as nossas instalações para fazer o resto”, diz o jovem de 62 anos.

Na casa funerária, a fase de preparação continua em uma garagem, em meio a pilhas de novos caixões de madeira ornamentada.

Artur Palma e José Santos completam seus equipamentos com proteções médicas para calçados, óculos especiais, aventais e máscaras.

Durante a preparação dos corpos, os dois homens abrem primeiro a tampa do caixão e colocam o corpo envolto em um lençol.

Nenhum tratamento é praticado devido aos riscos de contágio. Em vez disso, tudo é pulverizado com desinfetante.

Em seguida, vem a fase de selagem. Também neste caso, as medidas de higiene são reforçadas. Depois de fechar o caixão, bordas são cobertas com uma longa fita adesiva e envolvidas com várias camadas de celofane.

O falecido é então transferido para a câmara mortuária, onde todo o espaço é ocupado pelas vítimas da covid-19.

“É um verdadeiro caos, são tantas mortes, não temos lugar para guardar tantos corpos, está tudo sobrecarregado. Já perdi minha tia, meu primo, meu pai e meu avô para a covid", lamenta Palma.

Na Velhinho, apenas quatro funcionários atendem ao alto fluxo de mortes nas últimas semanas.

“É muito complicado para nós, mas também para nossas famílias, que felizmente estão lá para nos apoiar”, diz Santos, fumando seu cigarro.

“É um fardo enorme em todos os níveis, físico, psicológico, dormimos pouco e atingimos o nosso limite”, afirma Palma.

Um participante do Big Brother Portugal foi expulso do programa após comentários homofóbicos e sexistas, além de ter feito saudações nazistas algumas vezes. Helder Teixeira recebeu a sanção na última quinta (28) e teve que deixar o reality imediatamente. 

Esta era a segunda passagem de Helder pelo Big Brother Portugal. Ele já havia participado da edição de 2020 e voltou nesta temporada que reúne outros ex-brothers, batizado de Duplo Impacto. Por mais de uma vez, o rapaz fez a saudação nazista denro da casa e chegou a marchar como se fosse parte da tropa militar de Adolph Hitler. Ao ser repreendido por uma colega de confinamento, ele desdenhou. "Não é grave nada, faz parte da história".

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As atitudes do agora ex-brother, no entanto, repercutiu muito mal fora da casa e a direção do programa decidiu expulsá-lo. O anúncio foi feito ao vivo, na última quinta (28), durante o programa. “Há temas com os quais nunca podemos brincar, correndo o risco de os desvalorizar ou banalizar. O gesto que você fez simboliza milhões de mortos. Hélder sabe melhor que ninguém a importância das palavras e gestos no Big Brother, Por tudo isso, Hélder, deixou de ser bem-vindo na minha casa. Está expulso do Duplo Impacto. Pode se despedir dos seus companheiros e deixar a minha casa". 

O Parlamento português pode adotar nesta sexta-feira (29) uma lei que autoriza a "morte medicamente assistida", e que tornaria este país católico o quarto na Europa a legalizar a eutanásia, depois da Bélgica, Luxemburgo e Holanda.

O resultado favorável desta votação final, prevista para o início da tarde, parece assegurado, uma vez que, em fevereiro do ano passado, a maioria dos deputados aprovou vários textos a favor da eutanásia.

Esta lei, que vai fundir as diferentes propostas, prevê que os portugueses maiores de idade residentes em território nacional e que se encontrem em "situação de extremo sofrimento, apresentando lesões irreversíveis", ou afetados por "doença incurável", possam recorrer ao suicídio assistido.

A solicitação do paciente em final de vida deve ser validada por vários médicos, bem como por um psiquiatra, quando houver dúvidas sobre a capacidade da pessoa de fazer uma escolha "livre e consciente".

Quando chegar a hora, o médico do paciente deverá assegurar pela última vez sua vontade de terminar os seus dias na presença de testemunhas.

A morte assistida poderá ser praticada em centros do serviço nacional de saúde, ou em outro local "escolhido pelo paciente" desde que tenha "condições clínicas e conforto adequados", especifica a lei.

Se o Parlamento votar a favor, a lei será enviada ao presidente conservador Marcelo Rebelo de Sousa, que poderá sancioná-la, submetê-la à apreciação do Tribunal Constitucional, ou vetá-la, embora o referido veto possa ser anulado por uma segunda votação dos deputados.

Reeleito no domingo para um segundo mandato, o chefe de Estado é um católico praticante que até agora evitou assumir uma posição aberta sobre a lei.

Segundo a cientista política Paula Esprito Santo, esta é uma questão delicada para o chefe de Estado, que pode ficar tentado a recorrer ao Tribunal Constitucional.

Para a deputada socialista Isabel Moreira, especialista em direito constitucional que participou da redação final da lei, é um texto "consensual" que defende a "dignidade humana".

"A sociedade já se acalmou sobre esta questão", afirma, agora que Portugal se prepara para seguir os passos dos três países europeus que já legalizaram a eutanásia: Bélgica, Luxemburgo e Holanda.

A vizinha Espanha também deu um passo nessa direção em dezembro passado, mas o projeto do governo ainda não recebeu sinal verde do Senado.

Em outubro, o Parlamento português rejeitou um projeto de referendo sobre a eutanásia, na sequência de uma petição da Federação pela Vida, que reuniu cerca de 100.000 assinaturas.

"Trata-se de provocar ativamente a morte de uma pessoa. O papel do Estado é cuidar dela, não matá-la", disse José Maria Seabra Duque, um dos responsáveis por esta organização católica.

A lei, que será submetida a uma votação sem público nas galerias do Parlamento, devido às restrições sanitárias em vigor, enfrenta uma oposição discreta da hierarquia eclesiástica.

"Obviamente, esperamos que a lei não seja aprovada", disse à AFP o porta-voz da Conferência Episcopal portuguesa, padre Manuel Barbosa, acrescentando que a posição da Igreja "não mudou".

O dr. Jorge Espirito Santo espera "um dia histórico".

"As pessoas merecem ter o direito de decidir", defende este oncologista aposentado, de 66, que há anos milita no movimento pela descriminalização da morte assistida.

Variantes do coronavírus SARS-CoV-2 têm levado países a restringir voos oriundos de onde essas variações estão sendo registradas, como o Brasil e o Reino Unido. Colômbia, Alemanha e Portugal anunciaram recentemente a restrição de voos internacionais.

Colômbia

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O governo da Colômbia vai suspender, a partir desta sexta-feira (29), por 30 dias, os voos de e para o Brasil, como medida preventiva perante a variante do novo coronavírus oriunda do país. Em dezembro, as autoridades colombianas já haviam suspendido os voos de e para o Reino Unido, após identificar no país de uma outra variante do coronavírus.

"Como medida preventiva e por um período de 30 dias, enquanto são feitas todas as análises, são suspensos os voos da Colômbia para o Brasil ou do Brasil para a Colômbia", a partir de sexta-feira, anunciou o presidente colombiano, Iván Duque, em um programa de televisão no qual relata diariamente as medidas do governo para combater a pandemia.

A medida será aplicada apenas ao transporte de passageiros e não de cargas, que continuará como até aqui, com o cumprimento de todos os protocolos de biossegurança.

Portugal

Também a partir desta sexta-feira estão suspensos os voos entre Brasil e Portugal. A suspensão vai até o dia 14 de fevereiro. Em nota, o Ministério das Relações Exteriores do Brasil informou que o chanceler brasileiro, Ernesto Araújo, conversou ontem com o ministro dos Negócios Estrangeiros de Portugal, Augusto Santos Silva, e que a decisão de Portugal "se dá como resposta ao aumento do número de casos de covid-19 naquele país e não em função da situação no Brasil".

Alemanha

Já a Alemanha proibiu a entrada em seu território de viajantes de Portugal, do Reino Unido, da África do Sul e do Brasil. A informação foi confirmada hoje pelo ministro do Interior do país, Horst Seehofer. Segundo ele, a restrição também se deve às mutações do novo coronavírus.  

"Neste momento, estamos na fase de coordenação entre os ministérios para proibirmos a entrada de [pessoas provenientes] destes países. Quero dizer, de regiões onde se apresentam as mutações [do SARS-CoV-2], disse o ministro antes da reunião informal dos ministros do Interior da União Europeia que ocorrerá hoje através de vídeoconferência".

Seehofer admite que a lista de quatro países pode ser ampliada nas próximas semanas. 

No domingo (24), entraram em vigor na Alemanha restrições à entrada no país de viajantes provenientes de zonas de "alta incidência acumulada" em sete dias: superior a 200 casos por 100 mil habitantes.

Desses países já fazem parte cerca de 20 Estados, entre os quais, Portugal, Espanha, República Checa, Bolívia e Colômbia.

Turquia

Na semana passada, o ministro da Saúde da Turquia, Fahrettin Koca, anunciou a suspensão temporária de voos do Brasil, também devido ao aumento de casos da nova variante do coronavírus.

Ancara já havia suspendido voos do Reino Unido, Dinamarca e África do Sul devido à nova variante.

*Com informações da Reuters e da RTP - Rádio e Televisão de Portugal

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