Tópicos | Poupança

Com boa parte do comércio e dos serviços sem funcionarem devido à pandemia do novo coronavírus, as famílias brasileiras aumentaram o volume de recursos guardados na caderneta de poupança em março. Dados do Banco Central (BC) mostram que, no mês passado, os depósitos superaram os saques em R$ 12,168 bilhões. Com isso, a captação líquida de março foi a maior da série histórica para o mês.

Em março de 2019, a poupança havia registrado a entrada líquida de R$ 1,852 bilhão. No acumulado do primeiro trimestre de 2020, no entanto, os saques líquidos da poupança ainda somam R$ 3,758 bilhões.

##RECOMENDA##

No mês passado, os depósitos brutos somaram R$ 221,860 bilhões, enquanto os saques brutos foram de R$ 209,691 bilhões.

Assim, considerando a entrada líquida de R$ 12,168 bilhões e o rendimento de R$ 2,322 bilhões ao longo do mês, o estoque total na caderneta de poupança atingiu R$ 848,919 bilhões.

O recorde de entrada líquida na poupança em março ocorreu mesmo com a queda da Selic (a taxa básica de juros), que reduz a remuneração da poupança. Atualmente, a poupança é remunerada pela taxa referencial (TR), que está em zero, mais 70% da Selic. A Selic, por sua vez, está em 3,75% ao ano, no menor patamar da história.

Esta regra de remuneração vale sempre que a Selic estiver abaixo dos 8,50% ao ano. Quando estiver acima disso, a poupança é atualizada pela TR mais uma taxa fixa de 0,5% ao mês (6,17% ao ano).

A queda dos juros, que barateia o crédito e incentiva a produção, acendeu o alerta sobre a aplicação financeira mais tradicional do país. Sem perspectiva de mudanças nos juros, a caderneta de poupança encerrará 2020 rendendo menos que a inflação pelo segundo ano seguido.

Em 2019, a poupança rendeu menos que a inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). A aplicação rendeu 4,26% no ano passado, contra inflação de 4,31%. O cenário não deve mudar em 2020. Enquanto as instituições financeiras projetam IPCA de 3,6%, de acordo com o boletim Focus, pesquisa semanal divulgada pelo Banco Central, a caderneta renderá apenas 3,15% este ano caso os juros básicos não mudem.

##RECOMENDA##

Busca de alternativas

Para o investidor tradicional, este é o momento de buscar alternativas que pelo menos assegurem que o dinheiro não perderá para a inflação. A migração para outras aplicações, no entanto, exige cuidado. O investidor precisa estar atento ao prazo em que quer deixar o dinheiro parado, à cobrança de impostos e a eventuais taxas de administração para não sair perdendo.

Apesar de ser isenta de tributos e permitir saques imediatos, a poupança rende 70% da taxa Selic, juros básicos da economia hoje em 4,5% ao ano. Em contrapartida, os fundos e a maior parte das aplicações em renda fixa pagam tributos e nem sempre têm resgate imediato. O investidor corre o risco de perder dinheiro se sacar antes do vencimento.

Segundo o professor de finanças do Ibmec [atenção, editor. Ibmec não significa Instituto Brasileiro de Mercado de Capitais. É o nome da instituição] Gilberto Braga, os fundos de investimento representam uma das melhores opções para o investidor iniciante. Isso porque a maioria dos fundos permite resgatar o dinheiro sem espera, como na poupança. Ele, no entanto, lembra ao investidor que deve prestar atenção no prazo de resgate e na finalidade do dinheiro.

“Quem migra para os fundos precisa definir em que prazo quer investir. Para isso, é necessário em primeiro lugar saber qual o objetivo da economia, para onde esse dinheiro está indo. Com base nisso, o investidor deve prestar atenção nas taxas de administração e no rendimento líquido [depois do desconto da taxa e do Imposto de Renda]”, explica.

Comparação

A Associação Nacional dos Executivos de Finanças, Administração e Contabilidade (Anefac) elaborou uma comparação entre a poupança e os fundos de investimento. Com a Selic em 4,5% ao ano, a caderneta só é vantajosa para aplicações de curto prazo, no caso de fundos com taxas de administração pequenas, e de longo prazo, no caso de fundos com taxas mais altas.

Com taxas de administração de 1% ao ano, a caderneta empata com os fundos de investimento quando o resgate ocorre em até seis meses e perde depois disso. Para taxas de 1,5%, a poupança rende mais que os fundos para resgates em até um ano, empata com resgate entre um e dois anos e perde quando a retirada leva mais de dois anos.

Com taxas de 2% ao ano, a caderneta ganha dos fundos quando o resgate leva entre um e dois anos e empata depois desse prazo. Se o fundo cobrar taxa de administração superior a 2,5% ao ano, a poupança será vantajosa apenas em resgates após dois anos.

Títulos públicos

Outra opção para migrar da poupança é representada pelos títulos do Tesouro Direto, programa que permite a compra de títulos públicos por pessoas físicas. O resgate leva um dia útil quando o pedido é feito até as 18h e dois dias úteis para pedidos depois desse horário ou em fins de semana e feriados.

O imposto é descontado na fonte, cabendo ao investidor apenas informar o rendimento líquido na declaração anual de Imposto de Renda. Aplicações de até 30 dias pagam Imposto sobre Operações Financeiras (IOF), mas, depois desse prazo, a alíquota cai a zero.

Vinculadas à Selic, as Letras Financeiras do Tesouro (LFT) rendem o equivalente à taxa básica de juros e podem ser resgatadas sem perdas desde que o investidor espere pelo menos 30 dias para não pagar IOF. Caso a Selic permaneça em 4,5% ao ano e a inflação feche 2019 em 3,6%, o investidor terá rendimento real (acima da inflação) de quase 1 ponto percentual.

Paciência

Para os demais títulos públicos, corrigidos pela inflação ou prefixados (com juros fixos definidos no momento da compra), o investidor precisa estar atento ao valor de mercado do papel caso faça o resgate antes do vencimento. Dependendo das condições do mercado, o aplicador pode ganhar ou perder dinheiro se não esperar o fim do prazo.

“Os títulos prefixados com vencimento em 2025 são atrativos para quem puder esperar, mas o ideal é que o investidor deixe o dinheiro parado até o final”, explica Braga. No caso dos títulos atrelados à inflação oficial pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), ele recomenda que o investidor tenha paciência porque essa é uma aplicação destinada a reservas de longo prazo, como dinheiro para a aposentadoria.

“A vantagem dos títulos vinculados ao IPCA é que eles vão render mais que a inflação se o investidor deixar o dinheiro até o vencimento”, acrescenta o professor. O investidor pode retirar o dinheiro antes do fim do prazo com ganhos, mas será necessário avaliar a situação do mercado.

Apesar da rentabilidade menor em relação a outras aplicações financeiras, a caderneta de poupança registrou captação líquida positiva pelo terceiro ano consecutivo. Dados divulgados nesta terça-feira, 7, pelo Banco Central mostram que, em 2019, os brasileiros depositaram R$ 13,327 bilhões líquidos na poupança. O valor já leva em consideração os saques promovidos no período.

O montante é menor que os valores registrados em 2018 (R$ 38,260 bilhões) e 2017 (R$ 17,127 bilhões), mas consolida o período de recuperação da caderneta, após os saques líquidos registrados nos anos de crise. Somente em 2015 e 2016, com muitas famílias recorrendo à poupança para fechar as contas, R$ 94,270 bilhões líquidos haviam deixado a caderneta.

##RECOMENDA##

Em 2019, apesar de a poupança alternar meses de saques e depósitos, os aportes prevaleceram, na esteira da relativa recuperação da economia e da diminuição do desemprego.

Em dezembro, mês de pagamento do 13º salário, a poupança registrou captação líquida positiva de R$ 17,211 bilhões. O montante foi resultado de aportes de R$ 260,544 bilhões e retiradas de R$ 243,333 bilhões.

Considerando o rendimento de R$ 2,534 bilhões no período, a poupança fechou 2019 com saldo total de R$ 845,465 bilhões. Em valores nominais (sem considerar a inflação), este é o maior saldo da história da poupança. A série histórica do BC leva em conta valores desde janeiro de 1995.

O desempenho da poupança em 2019 ocorre a despeito de a aplicação não ser mais tão atrativa. Com a baixa da Selic (a taxa básica de juros da economia), o retorno da poupança também caiu nos últimos anos. Isso porque, pelas regras atuais, a poupança é remunerada pela taxa referencial (TR), que está em zero, mais 70% da Selic. A Selic, por sua vez, está em 4,50% ao ano, no menor patamar da história.

Na prática, o retorno atual da poupança é de 3,15% ao ano - um porcentual que, em 2020, pode perder para a inflação, já que o mercado financeiro projeta alta de 3,60% para os preços no ano.

Em 2019, conforme cálculos da consultoria Economatica, a poupança ainda gerou um retorno real (já descontada a inflação) de 2,96%. O desempenho ficou bem abaixo do registrado por outras aplicações. O Ibovespa - índice de referência da bolsa brasileira -, por exemplo, teve ganho real de 27,60% em 2019.

Ainda não são muitos, mas alguns brasileiros conseguem guardar ou investir algo com o salário que “sobra” no mês. Entre os 74% dos que poupam, apenas 16% diversificam seus investimentos, ou seja, depositam o seu patrimônio em ao menos dois tipos de aplicações. É o que aponta uma pesquisa feita pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Mais da metade (58%) dos entrevistados aposta tudo em um mesmo produto financeiro, enquanto 21% guardam o dinheiro, mas não investem. Entre os investidores, 60% aplicam na caderneta de poupança. O tesouro direto é o segundo investimento mais popular, citado por 11% das pessoas.

##RECOMENDA##

A pesquisa também aponta que, no último mês de setembro, 21% dos entrevistados conseguiram poupar parte dos rendimentos. Em média, cada um conseguiu investir R$ 453,73.

Entre as razões para investir, proteger-se contra imprevistos é a principal (52%). Em seguida, a intenção de garantir um futuro melhor para a família (37%). Já a aposentadoria que seria uma prioridade como planejamento de longo prazo, foi mencionada por 17% dos poupadores.

Por mais que os indicadores econômicos mostrem que a crise financeira começa a ficar para trás, as dificuldades ainda estão presentes no dia a dia dos brasileiros. Muitos ainda não conseguem chegar ao fim do mês com sobras de recursos. Para 47% dos entrevistados que não poupam e não investem, principal justificativa é a baixa renda.

 

As famílias brasileiras voltaram a aplicar recursos na caderneta de poupança em setembro. Dados do Banco Central mostram que, no mês passado, os depósitos líquidos somaram R$ 8,725 bilhões. Foi o segundo mês consecutivo de captação positiva na poupança. Em agosto, haviam sido registrados depósitos líquidos de R$ 1,316 bilhão.

O ano de 2019 tem sido marcado, até o momento, por uma rotatividade nos resultados de captação da poupança. São cinco meses de saques líquidos e quatro meses de depósitos. No acumulado do ano até setembro, a caderneta registra saídas líquidas de R$ 6,063 bilhões. Este resultado está em grande parte ligado ao ambiente de fraqueza da economia e alto desemprego. Com menos dinheiro para fechar as contas, muitas famílias voltaram a recorrer, em alguns momentos, aos recursos depositados na caderneta para fazer frente às despesas mensais.

##RECOMENDA##

Em setembro, porém, os saques brutos somaram R$ 209,025 bilhões, sendo superados pelos depósitos brutos de R$ 217,750 bilhões. Considerando a entrada líquida de R$ 8,725 bilhões e o rendimento de R$ 2,857 bilhões visto no mês, o estoque total na caderneta de poupança atingiu R$ 817,970 bilhões no fim de setembro.

Atualmente, a poupança é remunerada pela taxa referencial (TR), que está em zero, mais 70% da Selic (a taxa básica de juros da economia). A Selic, por sua vez, está em 6,00% ao ano, no menor patamar da história.

Esta regra de remuneração vale sempre que a Selic estiver abaixo dos 8,50% ao ano. Quando estiver acima disso, a poupança é atualizada pela TR mais uma taxa fixa de 0,5% ao mês (6,17% ao ano). Esta remuneração, mais elevada, deixou de valer em setembro de 2017, quando a Selic passou para abaixo do nível de 8,50%.

As famílias brasileiras voltaram a aplicar recursos na caderneta de poupança em agosto. Dados do Banco Central mostram que, no mês passado, os depósitos líquidos somaram R$ 1,316 bilhão. Em julho, haviam sido registrados saques líquidos de R$ 1,605 bilhão.

A saída líquida de recursos da poupança foi verificada em cinco dos oito primeiros meses de 2019: janeiro (R$ 11,232 bilhões), fevereiro (R$ 4,020 bilhões), abril (R$ 2,878 bilhões), maio (R$ 718,7 milhões) e julho (R$ 1,605 bilhão). Por outro lado, houve depósitos líquidos nos meses de março (R$ 1,853 bilhão), junho (R$ 2,498 bilhões) e, agora, agosto (R$ 1,316 bilhão). Neste cenário, a retirada líquida de recursos em 2019 até agosto soma R$ 14,789 bilhões.

##RECOMENDA##

Esta predominância dos saques em relação aos depósitos ocorre em um ambiente de fraqueza da economia e alto desemprego. Com menos dinheiro para fechar as contas, muitas famílias voltaram a recorrer este ano aos recursos depositados na caderneta para fazer frente às despesas mensais. A situação tem semelhanças com o que ocorreu nos anos de 2015 e 2016, quando a recessão econômica provocou a saída líquida de cerca de R$ 95 bilhões da poupança. Em 2017 e 2018, houve certa reação, com a poupança recebendo depósitos líquidos de R$ 55 bilhões. Em 2019, os saques voltaram a se intensificar em alguns meses.

Em agosto, porém, os saques brutos somaram R$ 202,502 bilhões, sendo superados pelos depósitos brutos de R$ 203,818 bilhões. Considerando a entrada líquida de R$ 1,316 bilhão e o rendimento de R$ 3,008 bilhões visto no mês, o estoque total na caderneta de poupança passou a R$ 806,387 bilhões no fim de agosto.

Além da necessidade das famílias, a caderneta tem sido impactada pela baixa rentabilidade da aplicação em relação a outras disponíveis no mercado. Na prática, muitos investidores têm preferido alternativas mais rentáveis para aplicar.

Atualmente, a poupança é remunerada pela taxa referencial (TR), que está em zero, mais 70% da Selic (a taxa básica de juros da economia). A Selic, por sua vez, está em 6,00% ao ano, no menor patamar da história.

Esta regra de remuneração vale sempre que a Selic estiver abaixo dos 8,50% ao ano. Quando estiver acima disso, a poupança é atualizada pela TR mais uma taxa fixa de 0,5% ao mês (6,17% ao ano). Esta remuneração, mais elevada, deixou de valer em setembro de 2017, quando a Selic passou para abaixo do nível de 8,50%.

Em um ambiente de renda estagnada e desemprego ainda alto, as famílias brasileiras voltaram a retirar recursos da caderneta de poupança em julho. Dados do Banco Central mostram que, no mês passado, os saques líquidos somaram R$ 1,605 bilhão. Em junho, haviam sido registrados depósitos líquidos de R$ 2,498 bilhões.

A saída líquida de recursos da poupança foi verificada em cinco dos sete primeiros meses de 2019: janeiro (R$ 11,232 bilhões), fevereiro (R$ 4,020 bilhões), abril (R$ 2,878 bilhões), maio (R$ 718,7 milhões) e, agora, julho (R$ 1,605 bilhão). Neste cenário, a retirada líquida de recursos em 2019 até julho já soma R$ 16,105 bilhões.

##RECOMENDA##

Este movimento ocorre em um ambiente de fraqueza da economia e alto desemprego. Com menos dinheiro para fechar as contas, muitas famílias voltaram a recorrer este ano aos recursos depositados na caderneta para fazer frente às despesas mensais. A situação tem semelhanças com o que ocorreu nos anos de 2015 e 2016, quando a recessão econômica provocou a saída líquida de cerca de R$ 95 bilhões da poupança. Em 2017 e 2018, houve certa reação, com a poupança recebendo depósitos líquidos de R$ 55 bilhões. Em 2019, os saques voltaram a se intensificar.

Apenas em julho deste ano, os saques brutos somaram R$ 214,609 bilhões, superando os depósitos brutos de R$ 213,004 bilhões. Considerando a saída líquida de R$ 1,605 bilhão e o rendimento de R$ 3,021 bilhões visto no mês, o estoque na caderneta de poupança passou a R$ 802,063 bilhões no fim do mês passado.

Além da necessidade das famílias, a caderneta tem sido impactada pela baixa rentabilidade da aplicação em relação a outras disponíveis no mercado. Na prática, muitos investidores têm preferido alternativas mais rentáveis para aplicar.

Atualmente, a poupança é remunerada pela taxa referencial (TR), que está em zero, mais 70% da Selic (a taxa básica de juros da economia). A Selic, por sua vez, está em 6,00% ao ano, no menor patamar da história.

Esta regra de remuneração vale sempre que a Selic estiver abaixo dos 8,50% ao ano. Quando estiver acima disso, a poupança é atualizada pela TR mais uma taxa fixa de 0,5% ao mês (6,17% ao ano). Esta remuneração, mais elevada, deixou de valer em setembro de 2017, quando a Selic passou para abaixo do nível de 8,50%.

Não bastassem as dificuldades para fechar as contas, os brasileiros também não possuem o hábito de poupar. Dados do Banco Mundial mostram que, em 2017, apenas 32% dos brasileiros com mais de 15 anos de idade guardaram alguma quantia de dinheiro - seja na caderneta, seja em qualquer outra aplicação financeira. A média global é de 48% e nos países de alta renda o porcentual é de 73%.

Apenas 21% dos brasileiros fizeram algum tipo de reserva financeira no mês de abril, enquanto a maioria (69%) não conseguiu guardar dinheiro. Entre os poucos que mantêm alguma reserva financeira, a caderneta de poupança é a opção de 65%, enquanto 20% deixaram os recursos parados em conta corrente e apenas 7% investiram em tesouro direto. As informações foram levantadas pela Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e pelo Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil).

Para justificar a escolha da poupança como investimento, 28% dos entrevistados afirmaram que preferem guardar o dinheiro em um lugar onde possam sacar com facilidade e outros 28% disseram não ter sobra suficiente para investir em aplicações mais arrojadas, 20% disseram estar acostumados a modalidades mais "tradicionais" e 17% afirmam ter medo de perder dinheiro em outros tipos de investimento.

##RECOMENDA##

Entre as pessoas que mantêm poupança, 40% precisaram sacar parte de seus recursos guardados para pagar as contas do mês (13%) ou para saldar dívida (10%).

Já imaginou chegar ao fim do ano com R$ 2.756 na conta? Com foco e planejamento financeiro é possível. O Desafio das 52 semanas proposto pelo LeiaJá é uma excelente forma de modificar seus hábitos de consumo e controlar os gastos. Ele consiste em poupar R$ 2 semanalmente, seguindo uma tabela de valores que aumenta de forma progressiva (veja exemplo ao lado). Ao término do jogo, além da quantia, você terá desenvolvido o hábito de poupar, que vai lhe fazer alcançar vários objetivos, como a compra de um imóvel, veículo ou a realização de um intercâmbio, por exemplo.

Para iniciar o desafio, o participante deve conhecer bem seu orçamento fixo para que o valor economizado seja definido. “No início, é importante que a poupança seja diária para criar o costume de guardar dinheiro. No decorrer do jogo, é interessante que mude para um depósito semanal ou quinzenal, já que os valores vão aumentando”, afirmou o economista da Fecomércio-Pe, Rafael Ramos, que aconselhou: “o ideal é começar com um custo baixo, e na última semana, o valor poupado não ultrapasse 20% da renda e acabe comprometendo o orçamento”.

##RECOMENDA##

Endividados com cartões de crédito, o autônomo Matheus Amador e a vendedora Joana Gonzaga, toparam o desafio para quitar as dívidas e arcar com as demandas mensais sem dificuldades. “A gente consegue pagar as contas se virando. Ela faz os doces e vende, eu também faço entregas e rodo em aplicativo, juntando um pouquinho de cada um, dá pra gente pagar tudo”, revelou o autônomo, que está confiante na eficácia da proposta de juntar dinheiro. “Acho que vamos conseguir. Vai ser bom pra gente, por que o fim será em uma época onde vamos precisar muito desse dinheiro”, acrescentou.

Mãe de duas filhas, Ana Júlia, de 3 anos, e Maria Flor, de três meses, devido a licença à maternidade, a vendedora também produz doces e bolos em casa por encomenda, para saldar os gastos, e já faz planos com o dinheiro arrecadado ao término do desafio. “Quitar as dívidas é o principal e o que sobrar, vamos investir no meu negócio, pois meu sonho é abrir uma doceria e trabalhar com o que gosto”, revelou.

[@#podcast#@]

Pela duração e pelo aumento gradativo dos depósitos, algumas barreiras podem atrapalhar o êxito do jogo. Por isso, Rafael Ramos contou que antes de aceitar o desafio é importante se planejar. “Quando o valor vai crescendo percentualmente, atinge uma quantia que começa a deixar o orçamento mais restrito. Para que funcione, é importante que você saiba o último valor que vai poupar, e assim, não tenha que parar o jogo”.

Na ótica da família, a principal barreira são as emergências que surgem durante o ano. “As vezes uma das meninas fica doente, aí surge uma dívida que não esperávamos e temos que comprar remédio”, relatou Joana.

Com a regularidade dos depósitos semanais, Rafael Ramos acredita que o perfil do participante é o que dita o ritmo do desafio. “Vai depender da meta e da necessidade do uso do dinheiro. Se o objetivo for um retorno rápido, é necessário que os aumentos sejam mais agressivos, caso não, o percentual pode ser aumentado de maneira mais leve, depende muito do perfil de quem aceita o desafio”, observou.

Com o plano de investimento já definido, Joana não sabia ao certo onde armazenar o valor poupado durante as etapas da tabela, “eu pensei no porquinho, mas acho que o ideal seria na poupança.  A gente não correria o risco de gastar, já que ele vai ficar aqui em casa”.

Se você também tem essa dúvida confira o vídeo com as sugestões do economista:

[@#video#@]

Ao término, Rafael enfatizou que a grande questão de participar dessas tabelas não é propriamente o dinheiro, e sim, criar o hábito de poupar nas pessoas. “Ela funciona como um jogo e tem suas regras, mas o importante é que ao fim você mantenha o hábito e continue poupando pelo resto da vida”, encerrou.

Salve a tabela e economize:

A quantia destinada ao desafio vai depender do perfil de cada investidor. Exemplificamos com R$ 2, mas depósitos com outros valores também garantem um bom resultado ao término das 52 semanas:

- Com R$ 1, o total ao fim fica de R$ 1.378 

- Com R$ 3, o total fica em R$ 4.134 

- Com R$ 4, o total será de R$ 5.512

A caderneta de poupança fechou outubro com saques líquidos de R$ 2,533 bilhões, informou nesta quarta-feira, 7, o Banco Central. O valor reflete o montante de recursos que os brasileiros sacaram na caderneta, já descontados os depósitos no período. Foi o primeiro saque líquido mensal desde fevereiro deste ano, quando houve saída líquida de R$ 708,1 milhões.

No mês passado, conforme o BC, os aportes na caderneta somaram R$ 194,436 bilhões, enquanto os saques atingiram R$ 196,969 bilhões. Considerando os rendimentos de R$ 2,950 bilhões em outubro, o total de recursos depositados na poupança chega hoje a R$ 776,192 bilhões.

##RECOMENDA##

No acumulado do ano até outubro, a captação da poupança está positiva em R$ 22,969 bilhões. Isso é resultado de aportes de R$ 1,836 trilhão e retiradas de R$ 1,813 trilhão.

O resultado positivo da poupança em 2018 contrasta com o cenário visto em anos anteriores. Em 2015 e 2016, a crise econômica havia acirrado os saques, com as famílias mais retirando do que colocando recursos na caderneta para fazer frente às despesas do dia a dia.

Em 2017, o cenário começou a mudar, em meio ao início da recuperação econômica. Ainda assim, os primeiros meses do ano foram marcados por mais saques que depósitos, sendo que a recuperação dos saldos ocorreu no segundo semestre.

Este ano, a recuperação gradual da atividade e da própria renda, em um ambiente de inflação baixa, favoreceu a captação líquida de recursos pela poupança.

Atualmente, a remuneração da caderneta de poupança é formada pela taxa referencial (TR) mais 70% da Selic (a taxa básica de juros). A Selic, por sua vez, está hoje em 6,50% ao ano.

Esta regra de remuneração vale sempre que a taxa básica estiver abaixo dos 8,50% ao ano. Quando estiver acima disso, a poupança será atualizada pela TR mais uma taxa fixa de 0,5% ao mês (6,17% ao ano).

A poupança da Caixa Econômica Federal fechou o ano passado com captação líquida de R$ 8 bilhões e um total de 74 milhões de poupadores. Para o educador financeiro Rogério Braga, membro da Associação Brasileira de Educadores Financeiros (Abefin), com uma população de mais de 207 milhões de pessoas, há um amplo caminho para que a poupança cresça ainda mais no país.

Para o especialista, os brasileiros ainda não têm o hábito de poupar. Ele aponta que um dos principais problemas da população brasileira atualmente é o consumo exagerado, o acúmulo de créditos, que levam ao descontrole financeiro.

##RECOMENDA##

O Dia Mundial da Poupança, celebrado nesta quarta-feira (31), foi criado para conscientizar a população global sobre a importância de preservar recursos para o futuro.

Passos para poupar

O primeiro passo para quem quer fazer uma poupança é estabelecer um sonho ou um objetivo de vida. “O maior segredo é estabelecer esse objetivo e começar a fazer um diagnóstico financeiro de vida. Começar a pegar aquele recurso, separar a parte dele para poupar no início, porque se deixar para o final do mês, vai faltar recurso”, indicou.

Conversar com a família em relação ao sonho coletivo é um segundo passo também importante. Braga aconselha que as pessoas coloquem todos os objetivos no papel. “Tem que ser disciplinado. A disciplina de seguir todo esse processo leva ao sucesso”, apostou.

Para o educador financeiro, o brasileiro tem o mau costume de ser imediatista, o que termina colocando alguma meta de futuro adiante da sua realidade.

Ele recomenda que as pessoas estabeleçam prazos e aprendam a gastar e a economizar. Esse é um processo diário, destacou. “Tem que usar os recursos em algo efetivamente necessário, e não supérfluo. “Poupar primeiro é sempre muito importante. O hábito de poupar deve ser feito antes de receber o salário e gastar no consumo”.

Braga acredita que com essas etapas, já pode haver uma mudança geral, uma nova visão sobre o hábito de poupar. “E, aí, a poupança se beneficia disso, porque ela é muito fácil, muito acessível a toda a população brasileira”.

Faz parte ainda do diagnóstico financeiro que as pessoas comecem a observar onde há excesso, como podem gastar melhor e onde podem economizar. Braga afirmou que muitas pessoas cometem o erro de gastar além do seu padrão de vida e, por isso, a conta nunca fecha e elas terminam sempre endividadas. O ideal é identificar onde gastar. “Gastar sem excessos, dentro da sua realidade, é fundamental”.

Entre os brasileiros, apenas 18% pouparam dinheiro no mês de junho, de acordo com a Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e o Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil). Em média, o valor guardado foi de R$ 520.

A maioria, 73%, respondeu que terminou o mês sem nenhuma reserva. Entre as justificativas estão a renda muito baixa (44%), o que inviabiliza guardar dinheiro. Outros motivos apontados foram imprevistos (17%), ausência de renda por desemprego (15%) e reconhecimento de descontrole sobre os próprios gastos (14%).

##RECOMENDA##

O levantamento mostra que 35% dos brasileiros poupam habitualmente, sendo que 28% afirmam guardar o que sobra do orçamento e 7% estipulam um valor a ser poupado. Os objetivos para o dinheiro poupado são cobrir imprevistos (53%), garantir um futuro melhor à família (37%), enfrentar eventual desemprego (28%), cobrir a aposentadoria (17%), arcar com a educação dos filhos (16%), fazer viagens (15%) e reformar a casa (15%). Já 55% admitem que não têm o hábito de poupar.

A poupança lidera entre as aplicações financeiras, sendo citada por 64% dos que poupam habitualmente. Guardar dinheiro em casa é a segunda opção, mencionada por 25% dos brasileiros. Em terceiro lugar, aparece a conta corrente (15%); em quarto, os fundos de investimentos (9%) e, em quinto, a previdência privada (7%).

Modalidade de investimento mais conhecida pelos brasileiros, 92% já ouviram falar sobre a poupança. Em seguida vêm os títulos de capitalização (57%), os planos de previdência privada (53%), as ações em bolsas de valores (42%), os fundos de investimentos (34%), o Tesouro Direto (25%) e os CDBs (25%).

A sondagem mostra que 38% dos poupadores precisaram sacar alguma parte dos seus recursos em junho. Os imprevistos foram a principal razão para o saque, citado por 13%. Outros 8% sacaram porque os ganhos não haviam sido suficientes, 8% para quitar dívidas pendentes e 5% por estarem sem emprego.

O indicador da CNDL abrangeu 12 capitais das cinco regiões brasileiras: São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Porto Alegre, Curitiba, Recife, Salvador, Fortaleza, Brasília, Goiânia, Manaus e Belém. Juntas, essas cidades somam aproximadamente 80% da população residente nas capitais. A amostra, de 800 casos, foi composta por pessoas com idade superior ou igual a 18 anos, de ambos os sexos e de todas as classes sociais. A margem de erro é de 3,5 pontos percentuais a uma margem de confiança de 95%.

O presidenciável Jair Bolsonaro (PSL) declarou ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) um patrimônio no valor de R$ 2.286.779,48. A declaração de bens dos candidatos dos presidenciáveis pode ser encontrada no site do tribunal.

De acordo com o declarado, o maior bem de Bolsonaro é uma casa no valor de R$ 603.803,54, em seguida de uma caderneta de poupança com R$ 481.836,05. Bolsonaro também declarou uma outra casa no valor de R$ 400 mil reais. Fora essas duas, ele também é proprietário de mais três outras moradias que somadas valem mais de R$ 378 mil reais.

##RECOMENDA##

Bolsonaro também disse possuir quatro veículos, mas não é necessário especificar no site qual marca e se é, por exemplo, um carro ou um caminhão. Um custaria R$ 141 mil, outro R$ 89 mil e mais dois no valor de R$ 50 mil, cada. Ele ainda declarou investimento em renda fixa, ações e outra caderneta de poupança. O valor dos bens do presidenciável declarados neste ano subiu 10,2% em relação a 2014. Foram, ao todo, R$ 212 mil a mais nos últimos quatro anos.

Até agora quem mais surpreendeu ao declarar seus bens foi o candidato João Amoêdo (Novo), que declarou patrimônio de R$ 425 milhões ao TSE. Mais da metade do valor declarado é composto por aplicações em renda fixa. Também há 13 imóveis, entre apartamentos, casa, salas comerciais, terreno e até uma embarcação avaliada em R$ 4,1 milhões.

 

A caderneta de poupança fechou julho com captação líquida de R$ 3,748 bilhões, informou nesta segunda-feira, 6, o Banco Central. O valor reflete o montante de recursos que os brasileiros depositaram na caderneta, já descontados os saques no período. Foi o quinto mês consecutivo de captação líquida na poupança e o melhor resultado para julho deste 2014 (R$ 4,029 bilhões).

No mês passado, conforme o BC, os aportes na caderneta somaram R$ 189,800 bilhões, enquanto os saques atingiram R$ 186,052 bilhões. Considerando os rendimentos de R$ 2,846 bilhões em julho, o total de recursos depositados na poupança chega hoje a R$ 755,682 bilhões.

##RECOMENDA##

No acumulado do ano até julho, a captação da poupança está positiva em R$ 11,097 bilhões. Isso é resultado de aportes de R$ 1,260 trilhão e retiradas de R$ 1,249 trilhão.

O resultado positivo da poupança em 2018 contrasta com o cenário visto em anos anteriores. Em 2015 e 2016, a crise econômica havia acirrado os saques, com as famílias mais retirando do que colocando recursos na caderneta para fazer frente às despesas do dia a dia.

Em 2017, o cenário começou a mudar, em meio ao início da recuperação econômica. Ainda assim, os primeiros meses do ano foram marcados por mais saques que depósitos, sendo que a recuperação dos saldos ocorreu no segundo semestre.

Este ano, a recuperação gradual da atividade e da própria renda, em um ambiente de inflação baixa, favoreceu a captação líquida de recursos pela poupança. Em junho, também começou a liberação de parte dos recursos do PIS-Pasep para pessoas que trabalharam entre 1971 e 1988. A liberação de recursos, em um total de R$ 16 bilhões, vai se estender até 28 de setembro.

Atualmente, a remuneração da caderneta de poupança é formada pela taxa referencial (TR) mais 70% da Selic (a taxa básica de juros). A Selic, por sua vez, está hoje em 6,50% ao ano.

Esta regra de remuneração vale sempre que a taxa básica estiver abaixo dos 8,50% ao ano. Quando estiver acima disso, a poupança será atualizada pela TR mais uma taxa fixa de 0,5% ao mês (6,17% ao ano).

Com a pré-campanha na rua, o presidente da Câmara Deputados Rodrigo Maia (DEM-RJ) anunciou que pretende criar um programa complementar ao Bolsa Família caso seja eleito presidente da República. Segundo o democrata, a proposta inclui uma espécie de poupança para “garantir o futuro” das crianças das famílias beneficiadas pelo auxílio. 

“Vou criar um programa complementar ao Bolsa Família para que essas famílias possam, de fato, colocar seus filhos para estudar. Vamos unificar os programas sociais que já existem em vários ministérios. Criar uma renda variável que irá complementar em parte o Bolsa Família e também criando uma poupança para essas crianças no futuro. Essa é uma forma de estimular as famílias para que a educação seja o objetivo do nosso programa”, declarou, em publicação nas redes sociais, neste sábado (17). 

##RECOMENDA##

De passagem por João Pessoa (PB) nessa sexta-feira (16), ele usou a proposta para nortear o discurso durante o primeiro ato de pré-campanha. De acordo com o democrata, o Bolsa Família tira as famílias da extrema pobreza, mas não garante “mobilidade social”.

O presidenciável também disse que seu programa de governo terá seis eixos, mas a educação vai ser o principal deles. Além disso, ponderou que sua proposta de campanha será clara, transparente e objetiva. “O objetivo do programa será a mudança de vida das pessoas”, cravou.

Apenas dois em cada 10 consumidores brasileiros (21%) pouparam dinheiro em dezembro de 2017. Os dados, divulgados hoje (19), são do Indicador de Reserva Financeira do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil) e da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL).

A pesquisa mostra que, entre os brasileiros que não guardaram dinheiro, 40% possuem renda muito baixa para guardar; 17% não têm nenhuma fonte de renda; 16% afirmam imprevistos ocorridos no período; e 13% dizem não ter disciplina para poupar dinheiro.

##RECOMENDA##

Para a economista-chefe do SPC Brasil, Marcela Kawauti, o momento econômico restringiu a renda das famílias, tornando o investimento na poupança ainda mais difícil. Porém, segundo a especialista, nem tudo deve ser atribuído à crise. “O alto desemprego e a queda da renda de fato pesam, mas também há negligência com as próprias finanças. Um controle adequado do orçamento pode fazer a diferença entre ter e não ter dinheiro sobrando no fim do mês”, disse.

A análise apontou também que o principal objetivo dos brasileiros que guardam dinheiro é reservar uma parte do salário para lidar com um eventual problema de saúde ou imprevistos do dia a dia. 

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou nesta quinta-feira, 15, acordos fechados entre a Advocacia-Geral da União (AGU), representantes de bancos e associações de defesa do consumidor sobre o pagamentos de perdas ocorridas na caderneta de poupança em função dos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990, informou o gabinete do ministro. A ação sob relatoria do ministro é a mais abrangente, com todos os planos (Planos Econômicos Bresser, Verão e Collor II).

Em função disso, a decisão de Lewandowski deverá ser referendada pelo plenário da Corte. O ministro já liberou a ação, agora cabe à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, marcar a data para o julgamento.

##RECOMENDA##

Relatores de dois recursos extraordinários sobre os acordos envolvendo os planos econômicos, os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli já homologaram os acertos de planos que estavam sob sua relatoria. A decisão deles não precisa ser avaliada pelo pelos 11 ministros da Corte.

Segundo o gabinete de Lewandowski, o acordo tem potencial de injetar na economia R$ 12 milhões, de acordo com informações trazidas pela AGU, Banco Central, Idec e Febraban aos autos do processo.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou nesta quinta-feira, 15, acordos fechados entre a Advocacia-Geral da União (AGU), representantes de bancos e associações de defesa do consumidor sobre o pagamentos de perdas ocorridas na caderneta de poupança em função dos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990, informou o gabinete do ministro. A ação sob relatoria do ministro é a mais abrangente, com todos os planos (Planos Econômicos Bresser, Verão e Collor II).

Em função disso, a decisão de Lewandowski deverá ser referendada pelo plenário da Corte. O ministro já liberou a ação, agora cabe à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, marcar a data para o julgamento.

##RECOMENDA##

Relatores de dois recursos extraordinários sobre os acordos envolvendo os planos econômicos, os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli já homologaram os acertos de planos que estavam sob sua relatoria. A decisão deles não precisa ser avaliada pelo pelos 11 ministros da Corte.

Segundo o gabinete de Lewandowski, o acordo tem potencial de injetar na economia R$ 12 milhões, de acordo com informações trazidas pela AGU, Banco Central, Idec e Febraban aos autos do processo.

O ministro Ricardo Lewandowski, do Supremo Tribunal Federal (STF), homologou nesta quinta-feira, 15, acordos fechados entre a Advocacia-Geral da União (AGU), representantes de bancos e associações de defesa do consumidor sobre o pagamentos de perdas ocorridas na caderneta de poupança em função dos planos econômicos das décadas de 1980 e 1990, informou o gabinete do ministro. A ação sob relatoria do ministro é a mais abrangente, com todos os planos (Planos Econômicos Bresser, Verão e Collor II).

Em função disso, a decisão de Lewandowski deverá ser referendada pelo plenário da Corte. O ministro já liberou a ação, agora cabe à presidente do STF, ministra Cármen Lúcia, marcar a data para o julgamento.

##RECOMENDA##

Relatores de dois recursos extraordinários sobre os acordos envolvendo os planos econômicos, os ministros Gilmar Mendes e Dias Toffoli já homologaram os acertos de planos que estavam sob sua relatoria. A decisão deles não precisa ser avaliada pelo pelos 11 ministros da Corte.

Segundo o gabinete de Lewandowski, o acordo tem potencial de injetar na economia R$ 12 milhões, de acordo com informações trazidas pela AGU, Banco Central, Idec e Febraban aos autos do processo.

A caderneta de poupança fechou o mês de janeiro com saque líquido de R$ 5,201 bilhões. O valor reflete o montante de recursos que os poupadores sacaram da caderneta, já descontados os depósitos no período. Este foi o primeiro mês de retiradas líquidas após dois meses consecutivos de depósitos.

Apesar de negativo, o resultado para a poupança foi o melhor para meses de janeiro desde 2015, quando houve saques líquidos de R$ 5,529 bilhões no primeiro mês do ano. Em janeiro do ano passado, houve saques líquidos de R$ 10,735 bilhões e, em dezembro de 2017, depósitos líquidos de R$ 19,373 bilhões.

##RECOMENDA##

Os últimos dias úteis de janeiro foram importantes para amenizar o resultado negativo. Apenas em 30 e 31 de janeiro, R$ 3,650 bilhões líquidos foram depositados na poupança.

No entanto, janeiro é, tradicionalmente, um mês em que há tendência maior, entre as famílias, de saques na poupança. Isso porque os brasileiros arcam com despesas de início de ano, como o pagamento do IPTU em várias cidades e do IPVA, além das mensalidades escolares.

De acordo com o BC, o total de saques na poupança em janeiro de 2018 foi de R$ 191,718 bilhões, enquanto os depósitos somaram R$ 186,516 bilhões. O estoque do investimento na poupança está em R$ 722,364 bilhões, já considerando os rendimentos de R$ 2,961 bilhões de janeiro.

Em 2017, a poupança registrou depósitos líquidos de R$ 14,775 bilhões. Nos anos de recessão, em 2015 e 2016, houve saques líquidos de R$ 50,149 bilhões e R$ 31,223 bilhões, respectivamente.

Como a Selic está atualmente em 7,00% ao ano, a remuneração da caderneta é formada pela TR mais 70% da Selic (a taxa básica de juros). Na noite de quarta-feira, 7, o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central anuncia o novo patamar da Selic, sendo que a expectativa é de que a taxa caia a 6,75% ao ano. Na prática, isso significa que a remuneração da poupança também vai diminuir.

Páginas

Leianas redes sociaisAcompanhe-nos!

Facebook

Carregando