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O Brasil começou a produzir em território nacional doses da vacina russa contra a Covid-19, a Sputnik V, segundo Kirill Dmitriev, presidente do Fundo Russo de Investimento Direto.

De acordo com Rogério Rosso, diretor de negócios internacionais do Grupo União Química, a produção foi iniciada com um lote-piloto de Insumo Farmacêutico Ativo (IFA), o princípio ativo do imunizante. Ele afirma que é possível produzir 8 milhões de doses por mês no País, assim que sua planta em Brasília, a Bthek, estiver operando em capacidade máxima.

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Na manhã desta quinta-feira (21), Dmitriev anunciou que pretende resolver as questões pendentes para aprovação do imunizante pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) "nas próximas semanas". A expectativa é aumentar o nível de produção ainda em fevereiro.

Hoje, o País não tem doses suficientes de IFA para dar continuidade à vacinação com o imunizante produzido pelo Instituto Butantan/Sinovac nem com o da Universidade de Oxford/Astrazeneca. O governo federal se apressa, no momento, para importar esse insumos da China e da Índia.

Representantes do Grupo União Química se reuniram ontem com diretores da Anvisa para falar sobre o uso emergencial da Sputnik V no Brasil. Na sexta-feira, a farmacêutica protocolou na agência um pedido para a utilização de 10 milhões de doses no País - quantidade que a empresa pretende distribuir ainda no primeiro trimestre deste ano.

No sábado (16), a Anvisa rejeitou o pedido enviado na véspera pela União Química e pelo Fundo de Investimentos Diretos da Rússia (RDIF), alegando que o documento não cumpria "requisitos mínimos" para a aplicação emergencial das doses no Brasil. Ontem, o Supremo Tribunal Federal (STF) deu 72 horas para que a agência confirme o recebimento do pedido, o estágio de análise do requerimento e eventuais pendências para a aprovação do imunizante.

Em nota divulgada após a reunião, a Anvisa afirmou que o laboratório disse estar interessado "em cumprir todas as etapas regulatórias exigidas pela Anvisa para avançar com os estudos clínicos no Brasil".

Não foram, porém, apresentados documentos novos para a autorização da pesquisa no País nem submetido pedido de uso emergencial. De acordo com a agência, uma nova reunião de caráter técnico deve ser realizada para avançar no processo da vacina. A data do encontro não foi divulgada.

A Sputnik V começou a ser aplicada na população russa no final de novembro do ano passado. Segundo seus desenvolvedores, ela teria 92% de eficiência contra a Covid-19. No entanto, os estudos sobre o imunizante não foram ainda revisados por especialistas de outros países.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A decisão da Ford de encerrar produção no País coloca holofotes em todo o setor, em especial nas marcas de carros de luxo que produzem em baixa escala. O grupo já teve a primeira baixa um mês antes da Ford, quando a Mercedes-Benz fechou a fábrica de Iracemápolis (SP). Outra marca do segmento, a Audi, ficará parada ao longo deste ano e só em 2022 decidirá se mantém ou não a linha de produção no complexo da Volkswagen em São José dos Pinhais (PR).

As marcas premium abriram fábricas entre 2014 e 2016, elevando o status da indústria brasileira que, por muitos anos, teve produção voltada aos chamados carros populares. As três alemãs (Audi, BMW e Mercedes) e a britânica/indiana Jaguar Land Rover investiram R$ 2,2 bilhões para uma capacidade conjunta de 102 mil automóveis ao ano e 4 mil empregos diretos.

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Em seis anos, elas produziram 140 mil veículos. No ano passado, foram 14 mil. A Mercedes avalia o que fazer com as instalações e como indenizar os 370 funcionários. A Audi diz que sua equipe está trabalhando na Volkswagen.

O presidente da Bright Consulting, Paulo Cardamone, vê muitos obstáculos para a manutenção da produção de modelos de pequena demanda, como são os carros de luxo. "Chega um momento em que, pelo baixo volume, não faz sentido", afirma. Além disso, diz, com o patamar do dólar nos últimos anos não dá para operar uma fábrica que depende de muitos itens importados.

"Desde o início dessas operações, (o dólar) sempre foi um risco alto", avalia Cardamone, para quem mesmo com a moeda a R$ 3 valeria a pena importar esses carros que, hoje, representam menos de 1% da venda total.

Rafael Cagnin, economista-chefe do Instituto de Estudos para o Desenvolvimento Industrial (Iedi), confirma que este nicho de mercado, mesmo com produção local, usa mais componentes importados, o que é um desafio com a taxa de câmbio.

Ele lembra que há uma ruptura das cadeias de valor internacionais e movimentos de sua reorganização em âmbito global. "Podemos ver muitas mudanças nos próximos anos, nem todas, porém, negativas, que podem favorecer a reconstrução da cadeia de fornecedores nacionais de autopeças."

Para Cagnin, a indústria local precisa de novo padrão, mais em linha com paradigmas mundiais como a adoção da indústria 4.0. "Para isso, é fundamental que preservemos um arranjo macroeconômico favorável, com taxa de câmbio competitiva, juro baixo e avanço nas reformas."

Líder em vendas no segmento, a BMW informa que os planos no País permanecem inalterados "e todos focados no médio e longo prazo". Informa que aderiu ao programa Rota 2030 (que impõe metas de emissões e segurança para novos carros) e continua trabalhando "para se manter com alta capacidade de se reinventar". Cerca de 80% das vendas da marca são de produtos feitos em Araquari (SC).

A Jaguar Land Rover, com fábrica em Itatiaia (RJ), confirma "a manutenção da fábrica para 2021". Diz que a linha dos modelos Evoque e Discovery trabalha com a mesma capacidade produtiva de antes da pandemia. "Sem dúvida, o compromisso e estratégia da Jaguar Land Rover no mercado brasileiro é de longo prazo", diz, em nota.

Além da expectativa de um mercado em alta, o que trouxe as quatro marcas ao País foi a medida adotada pelo governo Dilma Rousseff de taxar em 30 pontos porcentuais o IPI de carros importados de fora do Mercosul e do México, com intuito de atrair a produção local.

Sem elétricos

O baixo volume de vendas não é o único motivo para o fechamento da fábrica da Mercedes-Benz. Segundo Luiz Carlos Moraes, diretor da empresa, a matriz está focada nos desafios de eletrificação, digitalização e carbono neutro. "Diante disso, está fazendo uma revisão de sua cadeia global de produção." O Brasil não foi incluído. Ele lembra que o mercado já estava em dificuldades e foi ainda mais impactado pela pandemia. "Tudo isso levou à decisão de encerrar a produção em Iracemápolis. Os novos Classe C e GLA serão importados."

O diretor de relações institucionais da Audi, Antonio Calcagnotto, afirma que há um grande esforço do grupo para retomar as operações no Paraná. "Estamos tentando trabalhar com a Alemanha para produzir dois novos modelos em 2022." Ele não descarta a produção de carros elétricos quando o mercado tiver demanda maior.

Segundo o executivo, a marca entende que a produção local "nos dá independência, agilidade em lançamentos, manobras de vendas e vale a pena, mesmo que os volumes sejam baixos".

A filial enfrenta dois obstáculos: a matriz quer ao menos um sinal do governo de que vai devolver os créditos tributários que tem direito a receber, ainda que parcelados ou por meio de compensação. A dívida com a marca em créditos de IPI é de R$ 210 milhões. Com a Mercedes, é de R$ 70 milhões. A outra dificuldade é convencer o governo a reduzir o Imposto de Importação (II) de peças, em especial os itens de alta tecnologia até que haja escala para produção local.

Em 2020, as vendas de carros de luxo no Brasil somaram 43,9 mil unidades, queda de 16% ante 2019 - o mercado total caiu 26%, para 1,95 milhão de unidades. A líder no segmento foi a BMW, com 12,4 mil unidades, incluindo produção local e importados. O segundo lugar foi da Volvo, com 7,7 mil carros - a marca sueca cogitou ter fábrica no País, mas desistiu e manteve-se como importadora. Na sequência, estão Audi (6,9 mil), Mercedes (6,8 mil), Land Rover (4,6 mil) e o restante é pulverizado entre marcas esportivas como Porsche e Ferrari.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Um dia após o anúncio da saída da Ford do Brasil, representantes da montadora se reuniram em videoconferência com a presidente do Tribunal Superior do Trabalho (TST), Maria Cristina Peduzzi, nesta terça-feira (12). Segundo comunicado da corte trabalhista, o diretor jurídico da Ford, Luís Cláudio Casanova, disse que a decisão de reestruturação da empresa na América Latina foi tomada diante de prejuízos obtidos anualmente, amplificados durante a pandemia da Covid-19.

"O advogado enfatizou que a empresa sempre valorizou a negociação coletiva e buscou manter uma postura de composição e de apoio aos parceiros, uma vez que parte da produção seguirá ocorrendo até o último trimestre do ano, e outras atividades continuarão sendo realizadas no Brasil", diz a nota do TST sobre a reunião.

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De acordo com a assessoria, a presidente do TST lamentou o fechamento das unidades e o consequente desemprego gerado nas respectivas localidades. Cerca de 5 mil postos diretos de trabalho devem ser impactados pela decisão da montadora. Maria Cristina afirmou que a Justiça do Trabalho está aberta à interlocução. "Somos instrumento de pacificação, seja pela decisão, seja pela promoção da conciliação e da mediação pré-processual. Esperamos que seja possível resolver os conflitos de forma consensual para satisfazer de maneira efetiva a vontade das partes", disse a presidente do TST.

Três das principais entidades sindicais se pronunciaram sobre a decisão da Ford de encerrar a produção de veículos no Brasil com a previsão de que a medida terá impacto sobre 50 mil empregos na cadeia produtiva em torno das três fábricas desativadas.

A IndustriAll Brasil, a Central Única dos Trabalhadores (CUT) e a Força Sindical afirmam, em nota, que a saída da montadora seria consequência da ausência de um projeto de reindustrialização do País por parte do governo do presidente da República, Jair Bolsonaro.

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Na segunda-feira, 11, a Ford anunciou o fechamento das fábricas de Camaçari (BA), Horizonte (CE) e Taubaté (SP). A empresa emprega cerca de 5,3 mil trabalhadores nos três parques industriais.

"É incontestável a desconfiança interna e internacional e o descrédito quanto aos rumos da economia brasileira com este governo que aí está. Não se toma uma decisão empresarial como essa sem considerar a total incapacidade do governo Bolsonaro", sustentam as entidades.

O próprio chefe do Planalto é classificado como "um presidente incapaz de conduzir qualquer diálogo sobre a inserção do país no cenário que se configura rapidamente".

IndustriAll, CUT e Força Sindical lembram, também, que a decisão da Ford ocorre após a montadora ter se valido de benefícios e isenções tributárias com base em regimes automotivos vigentes desde 2001.

"No momento em que a indústria automobilística global passa por uma das mais intensas ondas de transformação, orientada pela eletrificação e pela conectividade, assistimos à criminosa omissão, e até boicote, do subserviente governo brasileiro à indústria, com consequências nefastas para a classe trabalhadora", escrevem as entidades.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse nesta terça-feira, 12, a apoiadores que a Ford manteve uma fábrica na Bahia até agora pela luta do senador Antônio Carlos Magalhães (o ACM), morto em 2007. A afirmação foi usada para criticar o governado Rui Costa (PT), adversário político do presidente. Para Bolsonaro, Costa não conseguiu se antecipar ao problema e buscar soluções.

"ACM podia ter todos os defeitos do mundo, mas era uma pessoa amada na Bahia", disse Bolsonaro. "Ele ACM lutou e a Ford ficou lá. Agora o governador de lá Rui Costa (PT), que tem senadores com ele, não teve a capacidade de se antecipar ao problema e buscar possíveis soluções", disse o presidente, ponderando, no entanto, que as soluções poderiam vir na forma de subsídios, o que ele reprova. "Se bem que a solução que queriam buscar, repito, eram bilhões de reais a título de subsídios", emendou na sequência.

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Depois de mais de 100 anos produzindo no Brasil, a Ford anunciou na segunda-feira o encerramento de sua produção de veículos no País. A decisão afeta as fábricas de Camaçari (BA), Taubaté (SP) e Horizonte (CE), mas a montadora segue com sua operação de vendas e assistência técnica no País, focando em produtos importados.

Bolsonaro afirmou também nesta terça que a Ford não disse a verdade sobre o fechamento dos parques fabris no Brasil. "Mas o que a Ford quer? Faltou à Ford dizer a verdade: querem subsídios. Vocês querem que continuemos dando R$ 20 bilhões para eles como fizemos nos últimos anos, dinheiro de vocês, impostos de vocês, para fabricar carro aqui?", perguntou o presidente e ele mesmo respondeu na sequência: "Não. Perdeu para a concorrência, lamento".

Na segunda, pouco depois da Ford anunciar o fechamento da fábrica dos modelos Ka e EcoSport em Camaçari, o governo da Bahia emitiu comunicado em que diz já trabalhar em busca de "alternativas" para substituir a montadora, já sondando, inclusive, investimentos chineses.

Segundo o texto, o governador entrou em contato com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) para discutir a criação de um grupo de trabalho onde serão avaliadas as possibilidades.

O governo estadual, segue a nota, também entrou em contato com a embaixada chinesa para sondar possíveis investidores com interesse em assumir o negócio na Bahia.

O vice-presidente da República, Hamilton Mourão, avaliou nesta terça-feira, 12, que os argumentos da Ford para deixar de produzir carros no País foram "meio fracos". A empresa comunicou na segunda-feira, 11, o fechamento de três fábricas no País. O vice-presidente reforçou que a empresa poderia ter esperado mais até que o mercado brasileiro se recuperasse.

Em conversa com jornalistas na manhã desta terça, ele reconheceu as dificuldades enfrentadas pela Ford e pelo setor automobilístico, mas avaliou que o mercado brasileiro teria condições de se recuperar. Na segunda-feira, o vice-presidente já havia comentado o assunto e avaliado que o anúncio da empresa não era uma "notícia boa".

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No período da manhã, Mourão repetiu que a Ford ganhou "bastante dinheiro" no Brasil e destacou que ela recebeu incentivos ao longo dos 100 anos de atuação no País.

"A gente entende que no mundo inteiro a empresa está passando por problemas. A indústria automobilística está passando por problemas. Está havendo uma mudança", disse na chegada à Vice-Presidência.

Argentina

Mourão também comentou a decisão da empresa de manter a fabricação da Ranger na Argentina. Na sua visão, o País vizinho tem problemas, apesar de ser uma economia dolarizada. "Acho que nosso mercado tem plenas condições de assimilar, vamos dizer assim, a partir do momento que se retomar a economia de uma forma normal. Vai fabricar na Argentina? Eu acho que os argumentos que ela colocou são meio fracos", declarou.

Reforma tributária

O vice-presidente citou ainda que a reforma tributária teria impacto na retomada econômica do País. "A reforma tributária é um aspecto disso, tem essa questão do Custo Brasil. Mas ela (Ford) está fabricando em um País que tem problemas, que é a Argentina. Apesar de ser uma economia dolarizada, e de acordo com quem entende mais do assunto, isso favorece a atividade de uma empresa dessa natureza", ponderou.

'Anos de perdas significativas'

No comunicado divulgado na segunda-feira, a Ford destacou "anos de perdas significativas no Brasil", intensificadas pela pandemia da covid-19, como um dos motivos para o fim da produção no Brasil.

A empresa fechará suas fábricas em Camaçari (BA), onde produz os modelos EcoSport e Ka, em Taubaté (SP), que produz motores, e em Horizonte (CE), onde são montados os jipes da marca Troller.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, afirmou nesta terça-feira, 12, a apoiadores que o fechamento dos parques fabris da Ford no Brasil aconteceu porque a empresa "perdeu para a concorrência" e "em um ambiente de negócios, quando não se tem lucro, se fecha". "Assim é na vida e na nossa casa", completou o presidente que disse lamentar a escolha da montadora de encerrar a produção no País e do fechamento de 5 mil postos de trabalho.

Em dezembro do ano passado, a empresa comunicou um programa de investimentos de US$ 580 milhões (cerca de R$ 3,17 bilhões) na Argentina.

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Segundo Bolsonaro, "faltou à Ford dizer a verdade: eles querem subsídios".

O presidente da República afirmou também que a montadora recebeu R$ 20 bilhões em renúncia fiscal do governo e subsídios e questionou aos apoiadores se estes gostariam de continuar "dando R$ 20 bilhões a eles".

O Ministério da Economia lamentou, em nota oficial, a decisão da Ford de encerrar a produção no Brasil, mas buscou descaracterizar qualquer influência de políticas do atual governo na ação da montadora. Já para o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), o fechamento da produção no País é uma demonstração da "falta de credibilidade" do governo federal.

No comunicado do ministério, a decisão é retratada como "global e estratégica" da empresa. Além disso, a Economia afirmou que a medida "destoa da forte recuperação observada na maioria dos setores da indústria no país, muitos já registrando resultados superiores ao período pré-crise".

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No entanto, estudo da Fundação Getúlio Vargas (FGV) obtido pelo Estadão/Broadcast mostra que, embora a indústria brasileira tenha de fato superado as perdas decorrentes da crise provocada pela covid-19 no País, alguns setores ainda operam consideravelmente aquém da sua capacidade de produção. Um deles é o de veículos

Os fabricantes do setor registraram uma ociosidade média do parque fabril superior a 30% de setembro a dezembro, segundo dados da Sondagem da Indústria do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da FGV (leia mais abaixo).

O mesmo argumento de um movimento global tocado pela montadora foi usado pelo secretário executivo do Ministério das Comunicações, Fábio Wajngarten. "A verdade dos fatos: a Ford mundial fechou fábricas no mundo porque vai focar sua produção em SUVs e picapes, mais rentáveis. Não tem nada a ver com a situação política, econômica e jurídica do Brasil. Quem falar o contrário, mente e quer holofotes", reagiu.

"Não é uma notícia boa. Eu acho que a Ford ganhou bastante dinheiro aqui no Brasil. Me surpreende essa decisão que foi tomada aí pela empresa", afirmou o vice-presidente Hamilton Mourão. "Eu acho que ela poderia ter retardado isso aí mais e aguardado."

Na nota, a Economia diz que "trabalha intensamente na redução do custo Brasil com iniciativas que já promoveram avanços importantes". "Isto reforça a necessidade de rápida implementação das medidas de melhoria do ambiente de negócios e de avançar nas reformas."

Para Maia, o anúncio da montadora evidencia a ausência de regras claras, de segurança jurídica e de um sistema tributário racional. Defensor da proposta de reforma tributária de autoria do candidato apoiado por ele para a sucessão no comando da Mesa Diretora, Baleia Rossi (MDB-SP), o atual presidente da Casa apontou que o sistema tributário teria se tornado um "manicômio" nos últimos anos, com impacto sobre a produtividade.

Ex-ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, o deputado federal Marcos Pereira (Republicanos-SP) criticou o Ministério da Economia, pedindo um "olhar mais amigável" da pasta aos empregadores, e indicou que o episódio pode repercutir nas pretensões do presidente Jair Bolsonaro de se reeleger em 2022. "Se é verdade que saúde econômica pode decidir as eleições presidenciais, com estes anúncios, podemos dizer que 2022 está logo aí, e, quem viver verá...", escreveu Pereira, no Twitter.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O anúncio do fechamento das fábricas da Ford em Taubaté (SP), Camaçari (BA) e Horizonte (CE) pegou de surpresa os sindicatos que representam os trabalhadores afetados.

O presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Camaçari, Júlio Bonfim, se pronunciou em vídeo no Facebook, na tarde de ontem. "É muito difícil. Foi algo que bateu agora nas nossas costas de forma muito forte, estamos tentando ainda absorver essa porrada, algo que a gente nunca imaginaria que aconteceria no Brasil", disse.

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Segundo Bonfim, 12 mil empregos, diretos e relacionados ao setor de autopeças, serão afetados pelo fechamento na região metropolitana de Salvador. Entre as unidades a ser encerradas, a baiana é a que concentrava o maior número de trabalhadores.

A mensagem foi gravada por ele após uma reunião com a presidência da Ford na América do Sul, a chefia de recursos humanos e representantes e dirigentes sindicais da fábrica.

Bonfim não deu detalhes sobre a conversa, mas anunciou uma assembleia para as 5h30 desta terça-feira (12), na porta da Ford, em Camaçari, para dar direcionamentos, tirar dúvidas e repassar informações da reunião para os trabalhadores. "É pedir a Deus que a gente consiga construir soluções, por mais que a empresa bata aqui na mesa e diga que é um encerramento sem nenhum tipo de intervenção."

O Sindicato dos Metalúrgicos de Taubaté realizou uma assembleia geral ainda no fim da tarde desta segunda (11) para discutir o assunto. A reportagem não conseguiu ainda contato com os representantes dos trabalhadores da fábrica de Horizonte.

O presidente da Força Sindical, Miguel Torres, considerou absurda a decisão da Ford de fechar suas operações no Brasil e cobrou reação de diferentes esferas de governo. Para a entidade, a companhia agiu sem dialogar com os sindicatos e demonstrou "total falta de sensibilidade social".

"É um absurdo a Ford encerrar sua produção no Brasil, fechando mais de 7 mil postos de trabalho, diretos e indiretos, e aumentando ainda mais a tragédia social no País causada pelas persistentes crise econômica e pandemia do coronavírus", afirmou Torres. "Esperamos que o governo federal e os governos estaduais de São Paulo, da Bahia e do Ceará intervenham para cobrar da Ford o compromisso produtivo com o País e um recuo diante de um anúncio tão grave como este."

Bahia

O governo da Bahia emitiu um comunicado na tarde de ontem em que diz já trabalhar em busca de "alternativas" para assumir a fábrica da Ford em Camaçari. Uma das tentativas seria atrair um investidor chinês. De acordo com o texto, o governador Rui Costa (PT) entrou em contato com a Federação das Indústrias do Estado da Bahia (Fieb) para discutir a criação de um grupo de trabalho onde serão avaliadas as possibilidades. O governo estadual, segue a nota, também entrou em contato com a embaixada chinesa para sondar possíveis investidores com interesse em assumir o negócio na Bahia.

Investidores chineses já chegaram a ser apontados como prováveis compradores da fábrica da Ford em São Bernardo do Campo (SP), em negócios que nunca foram concretizados. A área acabou sendo comprada por uma construtora e uma gestora de recursos.

Em São Paulo, o governador João Doria (PSDB), sem citar demissões na fábrica de Taubaté, onde a montadora emprega 740 funcionários, afirmou que a empresa manterá 700 trabalhadores em atividades no município de Tatuí (SP), onde fica o campo de provas da empresa, e na capital do Estado, onde está a sede administrativa. "A medida afeta o fechamento de fábricas no Ceará, Bahia e SP. Foi decisão global da Ford Motors", escreveu Doria em sua conta no Twitter.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Ford anunciou nesta segunda-feira, 11, o fim de uma história de um século de produção de carros no Brasil. A montadora, que já tinha encerrado a produção em São Bernardo do Campo, no ABC paulista, comunicou que vai fechar neste ano as demais fábricas no País: Camaçari (BA), onde produz os modelos EcoSport e Ka, Taubaté (SP), que produz motores, e Horizonte (CE), onde são montados os jipes da marca Troller.

Serão mantidos no Brasil a sede administrativa da montadora na América do Sul, em São Paulo, o centro de desenvolvimento de produto, na Bahia, e o campo de provas de Tatuí (SP).

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Em comunicado, a Ford informa que tomou a decisão após anos de perdas significativas no Brasil. A multinacional americana acrescenta que a pandemia agravou o quadro de ociosidade e redução de vendas na indústria.

"A Ford está presente há mais de um século na América do Sul e no Brasil e sabemos que essas são ações muito difíceis, mas necessárias, para a criação de um negócio saudável e sustentável", afirmou, em nota, Jim Farley, presidente e CEO da Ford.

A produção será encerrada imediatamente em Camaçari e Taubaté, mantendo-se apenas a fabricação de peças por alguns meses para garantir disponibilidade dos estoques de pós-venda. A fábrica da Troller em Horizonte continuará operando até o quarto trimestre de 2021.

As vendas do EcoSport e do Ka serão encerradas assim que terminarem os estoques. A empresa informa que vai trabalhar "imediatamente" em colaboração com os sindicatos e outros parceiros no desenvolvimento de um plano "justo e equilibrado" para minimizar os impactos do encerramento da produção. Primeira indústria automobilística a se instalar no Brasil, a Ford está no Brasil desde 1919.

A decisão de fechar as linhas de manufaturas brasileiras segue uma reestruturação dos negócios na América do Sul.

A montadora diz que seguirá importando no Brasil utilitários esportivos, picapes, como a Ranger, e veículos comerciais de fábricas da Argentina, Uruguai e outras origens, mantendo "assistência total" ao consumidor brasileiro com operações de vendas, serviços, peças de reposição e garantia.

Informou ainda que planeja acelerar o lançamento de diversos novos modelos conectados e eletrificados.

A Moderna divulgou comunicado nesta segunda-feira (4) no qual atualiza projeções para a fabricação da vacina contra a Covid-19 neste ano. A empresa norte-americana diz que seu cenário básico é produzir 600 milhões de vacinas para o ano atual - anteriormente, estimava 500 milhões. Ao mesmo tempo, a Moderna diz que continuará a investir e a contratar pessoal, a fim de construir um capacidade para "potencialmente 1 bilhão de doses para 2021".

A empresa projeta que cerca de 100 milhões de doses de seu imunizante contra o novo coronavírus estejam disponíveis nos EUA até o fim do primeiro trimestre deste ano, com 200 milhões de doses disponíveis, no total, até o fim do segundo trimestre. Ela diz já ter fornecido aproximadamente 18 milhões de doses da vacina ao governo norte-americano até agora. O imunizante já recebeu a autorização para uso emergencial do órgão regulador, o Food and Drug Administration (FDA), em 18 de dezembro. Doses adicionais também foram enviadas ao Canadá, lembra a empresa.

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Com uso de tecnologia que envolve o RNA mensageiro do vírus, como a da Pfizer, a vacina da Moderna teve eficácia superior a 90% nos ensaios clínicos. Após a divulgação do comunicado, a ação da empresa subia 2,66% no pré-mercado em Nova York, pouco antes das 11h30 (de Brasília).

A Mercedes-Benz anunciou nesta quinta-feira (17) que decidiu encerrar a produção de automóveis de luxo na fábrica de Iracemápolis, no interior de São Paulo. A decisão é atribuída pela montadora, entre outros motivos, à situação do mercado brasileiro.

Ao comunicar o fim da produção da fábrica, inaugurada oficialmente em março de 2016, a Mercedes informou que estuda no momento a melhor solução para o destino da unidade e seus 370 funcionários, que não serão demitidos imediatamente. Uma das possibilidades é a abertura de um programa de demissões voluntárias.

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"A situação econômica no Brasil tem sido difícil por muitos anos e se agravou devido à pandemia da covid-19, causando uma queda significativa nas vendas de automóveis premium", explica, em nota encaminhada à imprensa, Jörg Burzer, membro do conselho de administração da Mercedes-Benz AG. "Nosso primeiro objetivo agora é encontrar uma solução sustentável para os colaboradores dessa unidade, que contribuíram de forma decisiva para o sucesso da Mercedes-Benz no Brasil com seu comprometimento e expertise nos últimos anos", acrescentou.

O grupo vai manter a produção nas fábricas de São Bernardo do Campo (SP), onde monta caminhões e ônibus, e Juiz de Fora (MG), onde fabrica cabines de caminhões.

Em Iracemápolis, eram produzidos os modelos Classe C (sedã) e GLA (utilitário esportivo).

O fechamento da fábrica deve acontecer até o fim deste mês. Os cerca de 50 concessionários de automóveis de luxo da marca vão continuar oferecendo os veículos importados da Mercedes.

Os alunos do curso de Filmmaker da UNAMA - Universidade da Amazônia elaboraram o projeto digital “Espia”. A turma produziu uma plataforma de vídeos universitários que funciona como um serviço de streaming. O site conta com diversos tipos de produções locais e envolve a cultura paraense.

Segundo o professor Robson Macedo, o "Espia" teve motivações burocráticas e mercadológicas. "Temos diversos serviços de streaming disponíveis, como Netflix, Amazon Prime e Disney Plus, então nada mais atual do que criar o nosso próprio. Contamos com um rico material de audiovisual na UNAMA por conta do Festival Osga, então temos produções universitárias espalhadas que podem ser divulgadas como alguns alunos já fazem em suas redes sociais”, disse Robson.

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Ainda de acordo com o professor o projeto é muito importante na formação dos alunos de Filmmaker. “É valido pro ensino do dia a dia dos alunos, especialmente na minha matéria. Como é um projeto de extensão, nós da Agência de Comunicação recebemos produção direta dos alunos para esse canal, com a ideia que eles produzam sinopses, pôsteres, filmes e outros tipos de áudio visual para exibir”, informou.

Para a aluna Ingrid Pureza, o trabalho foi uma ótima ideia. “Gostei bastante quando o professor sugeriu, acredito que ele tenha boas ideias para fazer os alunos explorarem a criatividade. Espero que minha ajuda no projeto sirva de incentivo para os próximos alunos se permitirem explorar as diversas áreas que o audiovisual oferece”, afirmou.

Por Henrique Herrera.

O governador João Doria (PSDB) anunciou, nesta quinta-feira, 10, o início da produção nacional da vacina Coronavac, desenvolvida em parceria entre o Instituto Butantan e a farmacêutica chinesa Sinovac. "É um momento histórico", afirmou. De acordo com ele, o instituto começou a produzir o imunizante na noite desta quarta-feira e contratou 120 técnicos para auxiliar na produção da vacina, que será feita "24 horas por dia e 7 dias por semana", aumentando sua capacidade de produção para 1,5 milhão de doses por dia.

Doria também informou que os Executivos de 12 Estados, entre eles São Paulo, e de 912 municípios já formalizaram seu interesse em adquirir doses da vacina.

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"Por que iniciar a vacinação em março, como foi anunciado pelo Ministério da Saúde, se podemos iniciar em janeiro, de forma segura e eficiente?", questionou o governador paulista, fazendo referência ao calendário de imunização apresentado pelo Ministério da Saúde na semana anterior.

Na segunda-feira, ele já havia afirmado que o Estado pretendia começar o plano de imunização em 25 de janeiro. Horas após o anúncio de Doria na última segunda, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) afirmou, em nota, que só libera o uso da vacina após a análise de documentos, como os de dados de "fase 3" da pesquisa. "Nenhuma das quatro vacinas em desenvolvimento no Brasil apresentou protocolo de registro. Portanto nenhuma das quatro tem aval para uso amplo neste momento", disse o presidente Antônio Barra Torres, em entrevista à rádio Jovem Pan.

Após passar pela Anvisa, a vacina ainda precisa receber um preço, o que é definido pela Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED). A análise desse órgão leva até 90 dias, em casos normais, mas a expectativa é de encurtar a análise para as vacinas contra a covid-19.

Na terça-feira, João Doria e o ministro da Saúde Eduardo Pazuello se desentenderam durante uma reunião, após o governador cobrar uma posição da pasta em relação à compra da Coronavac. Em paralelo, especialistas ouvidos pelo Estadão afirmam que é possível distribuir a vacina, desde que ela seja aprovada por pelo menos uma de quatro agências reguladoras internacionais, graças a uma lei federal aprovada no início da pandemia.

Em novembro, um estudo divulgado na revista Lancet Infectious Diseases já havia atestado que a Coronavac produziu anticorpos em 97% dos voluntários, 28 dias após a sua aplicação. No Brasil, a vacina é testada em 13 mil voluntários espalhados por 16 centros de pesquisa de São Paulo, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Rio Grande do Sul, Paraná, Mato Grosso, Mato Grosso do Sul e Distrito Federal.

No segundo melhor mês do ano, a produção de motos somou 104,1 mil unidades em novembro, um crescimento de 14,5% na comparação com outubro. Frente ao mesmo período de 2019, a produção subiu 11,8%, conforme balanço divulgado nesta quarta-feira (9) pela Abraciclo, a entidade que representa o setor, cujas fábricas estão instaladas no polo industrial de Manaus. Neste ano, o resultado fica atrás apenas das 105 mil motos fabricadas em setembro.

Ao apresentar os resultados, Marcos Fermanian, presidente da Abraciclo, disse que a demanda está aquecida em razão da migração do transporte público ao transporte individual, sendo a motocicleta um veículo acessível num momento em que as pessoas buscam prevenção ao coronavírus.

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Além disso, a demanda por motos se beneficia do boom dos serviços de entrega (delivery) desde a chegada da pandemia.

Fermanian afirmou durante entrevista coletiva à imprensa que a produção das montadoras de motos é limitada, contudo, pelos protocolos de prevenção ao vírus, que fazem com que menos operários trabalhem ao mesmo tempo para evitar aglomerações nas linhas de montagem.

Segundo ele, a situação de insuficiência de insumos apontada por setores industriais tem sido "administrável" nas fábricas de motos.

De janeiro a novembro, a indústria de motos produziu 888,5 mil unidades, com queda de 14,5% em relação aos 11 primeiros meses de 2019. A expectativa é que o setor, que já chegou a produzir mais de 2,1 milhões de motos (marca de 2008), feche 2020 com recuo de 15,4%, totalizando 937 mil motos fabricadas.

A Abraciclo ainda não tem as previsões para o ano que vem, mas Fermanian adiantou hoje que a expectativa é de que a indústria, pelo menos, se recupere do tombo de 2020, retomando os volumes de 2019.

"Esperamos, no mínimo, voltar ao patamar de 2019, zerando esse déficit aberto em 2020", comentou o executivo.

Ele ponderou que há apreensão quanto à continuidade da recuperação econômica diante da perspectiva de retirada do auxílio emergencial e do nível recorde de desemprego.

No mês passado, as montadoras entregaram 101,9 mil motos às concessionárias, com alta de 8% na comparação com novembro de 2019 e de 12,2% frente a outubro. No acumulado desde janeiro, as vendas no atacado mostram queda de 15,3%, num total de 858,3 mil unidades nos 11 meses.

Manu Gavassi e a Netflix anunciaram, nesta terça-feira (3), o primeiro trabalho que realizarão juntas. A cantora apareceu em um vídeo com fundo vermelho e comentou sobre as especulações da série que irá protagonizar na plataforma de streaming, que seria intitulada como Condom Ladies.

Em tom bem-humorado, Manu tirou sarro de si mesma ao brincar que os rumores sobre a contratação dela arruinaram seus planos de ter um vídeo mais divertido que o de Bruno Gagliasso.

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"Sem falar que eu fui obrigada a ler que é uma série teen. Teen. Me respeitem, eu tenho quase 30 anos de idade. Eu sou uma mulher. Eu não sou uma menina idiota que só usa roupas coloridas com sombras coloridas combinado, tem síndrome de Peter Pan, e parece muitas vezes uma criança de um metro e meio de altura", disse.

Na caixa de comentários da publicação, Maisa Silva, que também é contratada da plataforma, escreveu: "Bem vinda ao time Manuzinha", disse a atriz de 18 anos de idade.

A Netflix também divulgou, em suas redes sociais, o novo projeto: "Manu Gavassi na Netflix. A nova era chegou! E não tem nada a ver com Condom. Pode entrar @manugavassi, mais uma estrela pra minha família".

Segundo o colunista Fefito, Manu estará ao lado de Bruna Marquezine na série. A trama irá acompanhar um grupo de amigas e as desventuras amorosas delas no Rio de Janeiro. Além da dupla, Carol Castro, Sheron Menezzes, Danilo Mesquita, Enso Romani e Guilherme Winter estarão no elenco.

Convidado para contracenar na 5ª temporada da série Sessão de Terapia, Rodrigo Santoro mostrou um pouco dos bastidores do projeto em seu perfil no Instagram. Para divulgar a produção, o ator comentou o cuidado com a saúde mental em tempos de pandemia e relacionou a psiquiatria com alguns de seus trabalhos.

"Faço terapia há bastante tempo. Neste ano delicado, mais do que nunca, estar nesse processo de me conhecer tem sido fundamental", escreveu Santoro, que dará vida a Davi Greco, personagem escrito especialmente para ele.

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A trama se passa em um consultório de psicanálise e, a cada episódio, a condição de um novo paciente é apresentada. Santoro será o supervisor de Caio, interpretado pelo ator e diretor da série, Selton Mello.

Ele ainda ressaltou o laço estreito com a temática ao relembrar o trabalho que o projetou nas telas de cinema. "Em Bicho de 7 Cabeças, filmamos em um pavilhão desativado de uma clínica psiquiátrica. No processo de pesquisa, tive a oportunidade de mergulhar profundamente nesse mundo e compreender melhor as suas delicadezas. Essa imersão trouxe muito significado para aquele trabalho", destacou.

Santoro ainda pontuou sobre o filme Heleno, no qual interpretou um dos principais – e mais polêmicos - jogadores da história do Botafogo. "[...] foi preciso, novamente, entender o universo da mente, seus truques e mecanismos pra me entregar e contar aquela história tão intensa", lembra.

Acompanhe

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Elogiada por sua linha de uniformes cor de rosa em combate ao câncer de mama, a Umbro pisou na bola e trocou os escudos dos clubes durante a produção dos modelos. Neste sábado (17), um torcedor do Sport Clube do Recife foi reclamar nas redes sociais após perceber que o escudo do Santos foi estampado no manto leonino.

Na região superior das costas, logo abaixo do símbolo da Umbro, o rubro-negro Flávio Costa notou o erro da fornecedora e pediu uma solução. "Comprei no seu site minha camisa rosa do Sport para apoiar a causa, achei a camisa linda e a ideia arretada. Mas o que esse escudo do Santos tá fazendo ali nas costas?", questionou no Twitter.

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Não há mais o modelo da edição limitada do Sport disponível na loja online da Umbro. Contudo, a linha masculina das camisas em prol do Outubro Rosa é vendida pelo valor de R$ 249,90 - independente do clube.

Diante da falha que pode ter lesado mais torcedores, o LeiaJá entrou em contato com as assessorias da Umbro Brasil e do Sport Clube do Recife, que ainda não se pronunciaram sobre a falha.

Confira

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A produção de petróleo no Brasil caiu 5,8% em setembro, para 2,907 milhões de barris diários, perdendo o patamar de 3 milhões de b/d conquistados em novembro do ano passado, segundo dados divulgados pela Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Na segunda-feira, o Ministério de Minas e Energia já havia indicado que a queda da produção no mês passado deveria girar em torno dos 5%, segundo o Boletim de Monitoramento Covid-19.

O gás natural também registrou queda de produção, de 6,2%, para 125,2 milhões de metros cúbicos diários, contra os 133,5 milhões de m/d de agosto. Um dos motivos da queda foi a redução da produção na região do pré-sal, que manteve porém a fatia de cerca de 70% na produção total, um recuo de 9,9% frente a agosto, para 2,054 mi b/d.

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Localizado na região, o campo de Tupi (ex-Lula) teve queda de 5,07% na produção em setembro, para 1,003 milhão de b/d, mas manteve a liderança em relação aos outros campos, segundo os dados da ANP.

Búzios

O poço 7-BUZ-10-RJS do campo de Búzios, no pré-sal da bacia de Santos, registrou recorde em volume produzido de petróleo e gás natural no mês de setembro de 2020. No total, ele produziu aproximadamente 69,6 mil barris de óleo equivalente por dia, o maior volume já registrado por um único poço em toda a série histórica, informou a Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP).

Segundo a agência, dos 273 campos que produziram no mês de setembro, apenas oito registraram volume superior ao do poço 7-BUZ-10-RJS.

A produção nacional foi de 2,907 milhões de barris por dia de petróleo e 125,255 milhões de metros cúbicos de gás natural, totalizando 3,695 milhões de barris de óleo equivalente por dia, queda de 5,9% em relação à produção de agosto, quando produziu 3,926 milhões de boe/d.

Com o maior volume mensal em dez meses, a produção das montadoras subiu 4,4% na passagem de agosto para setembro. No mês passado, 220,2 mil unidades - entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus - saíram das linhas de montagem, conforme balanço divulgado nesta quarta-feira (7) pela Anfavea, a entidade que representa a indústria nacional de veículos.

O resultado confirma a recuperação da produção após o choque da pandemia, mas ainda em ritmo abaixo do ano passado. Na comparação com setembro de 2019, a produção de veículos caiu 11%. Ainda assim, desde novembro do ano passado, quando as montadoras produziram 227,5 mil unidades, a fabricação de veículos não alcançava patamar tão alto, o que, contudo, segue longe de reverter a queda no ano. De janeiro a setembro, a produção de 1,33 milhão de veículos significou um recuo de 41,1% em comparação com os nove primeiros meses de 2019.

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Desagregando os números por segmento, a produção de carros de passeio e utilitários leves, como picapes e vans, subiu 3,4% na comparação de setembro com agosto, chegando a 208,8 mil unidades no mês passado. Frente a setembro de 2019, houve queda de 11% no segmento.

A produção de caminhões, de 9,4 mil unidades no mês passado, subiu 28,9% no comparativo com agosto e caiu 9,4% em relação ao mesmo mês do ano passado.

Completa a estatística a produção de 1,96 mil ônibus, o que representa um aumento de 14,3% em relação ao número de agosto. Na comparação com setembro de 2019, a produção de coletivos caiu 18,8%.

Vendas

As vendas de veículos novos no País tiveram no mês passado o melhor volume do ano, com 207,7 mil unidades licenciadas, uma alta de 13,3% sobre agosto. Desde fevereiro, quando as vendas somaram 201 mil unidades, até então o maior volume do ano, o mercado não passava dos 200 mil veículos, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus.

Mesmo assim, o mercado segue abaixo do padrão de antes da crise. Na comparação com setembro de 2019, as vendas recuaram 11,6%. Já no acumulado de janeiro a setembro, a queda foi de 32,3%, com 1,37 milhão de veículos vendidos nos nove meses, segundo a Anfavea.

No segmento de carros de passeio e utilitários leves, como picapes e vans, as vendas do mês passado subiram 14,6% em relação a agosto e caíram 11,1% na comparação com setembro de 2019. No total, 199,2 mil carros saíram das concessionárias no mês passado.

As vendas de caminhões somaram 7,3 mil unidades no mês passado, com queda de 9,5% na comparação com agosto e de 19,6% em relação a setembro de 2019. Os emplacamentos de ônibus, de 1,2 mil unidades no mês passado, recuaram 17,6 % frente a agosto e 29% no comparativo anual.

Exportações

As montadoras exportaram 30,5 mil veículos no mês passado, um volume 16,7% inferior aos embarques registrados no mesmo período de 2019. Em relação a agosto, as exportações de veículos, que têm a Argentina como principal destino, avançaram 8,5%, conforme mostra o balanço divulgado nesta quarta pela Anfavea.

De janeiro a setembro, as montadoras embarcaram a mercados internacionais 207,3 mil veículos, entre carros de passeio, utilitários leves, caminhões e ônibus. O total é 38,6% menor do que o dos nove primeiros meses do ano passado.

Durante setembro, a indústria faturou US$ 693,2 milhões com exportações, em cifra que também inclui os embarques de peças, motores e veículos desmontados, além das vendas internacionais das fábricas de tratores agrícolas, também associadas à Anfavea.

O montante ficou 14,1% abaixo do registrado em setembro do ano passado, mas supera em 3,8% o faturamento obtido com vendas a mercados internacionais em agosto.

No acumulado dos nove primeiros meses do ano, as exportações das montadoras alcançaram US$ 5 bilhões, com queda de 34% na comparação com igual período de 2019.

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