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Empresa do ramo de alimentos, a BRF está oferecendo 200 vagas de emprego na cidade de Uberlândia, em Minas Gerais. Já em Goiás, no município de Mineiros, a companhia conta com 250 oportunidades de trabalho.

Para as vagas de Uberlândia, os candidatos precisam ter idade mínima de 18 anos e o ensino fundamental incompleto. De acordo com a companhia, os selecionados atuarão na função de operador de produção.

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Em Mineiros, a seleção também é direcionada ao cargo de operador de produção. As exigências são as mesmas do processo seletivo de Uberlândia. Nas duas situações, os aprovados começarão a trabalhar em janeiro do próximo ano.

“Estamos continuamente tomando medidas para garantir a segurança de todos nossos colaboradores e parceiros ao longo da cadeia produtiva. Para a contratação desses novos postos, iniciaremos o processo seletivo on-line, com respostas a dúvidas, agendamento de horários, e cadastramento de currículos através do Portal de Talentos da Companhia”, disse o líder global de recrutamento da BRF, Weliton Roberto Shalabi, conforme informações da assessoria de imprensa da BRF.

As inscrições estão disponíveis enquanto existirem vagas e devem ser feitas pelo site do processo seletivo, onde também é possível obter mais informações sobre a seleção. A BRF promete salário compatível com o mercado para os aprovados, além de plano de saúde, vale transporte, vale alimentação, refeitório e vale comprar no mercado da companhia.

O programa chinês de vacinas contra a Covid-19 está "na liderança" e o governo de Pequim espera chegar até o final do ano com uma capacidade de produção anual de mais de 600 milhões de doses, informaram as autoridades nesta sexta-feira (25).

A China expressou seu otimismo sobre o desenvolvimento desta vacina, objeto de pesquisa em todo o mundo para conter a pandemia, que causou a morte de quase um milhão de pessoas em todo o planeta.

Autoridades de saúde chinesas informaram, em coletiva de imprensa nesta sexta-feira, que a China espera produzir antes do fim do ano cerca de 610 milhões de doses anuais, e ao menos 1 bilhão por ano no decorrer de 2021.

Aproximadamente 11 vacinas chinesas estão sendo testadas clinicamente, com quatro delas na fase três e em fase de progresso, afirmou Wu Yuanbin, do Ministério da Ciência e Tecnologia.

"A pesquisa na China sobre uma vacina Covid-19 está na liderança" afirmou Wu. "Estamos vendo que são vacinas seguras e que não produzem sérias reações adversas", acrescentou.

Centenas de milhares de trabalhadores em setores essenciais de portos, hospitais e outras atividades de alto risco recebem uma vacina experimental desde julho, segundo as autoridades, que afirmam que o programa tem o apoio da Organização Mundial da Saúde (OMS).

"A segurança da vacina (experimental) foi comprovada, mas sua eficácia não está totalmente certificada", destacou Zheng Zhongwei, da Comissão Nacional de Saúde.

Após deixar a vida de realeza para trás, o príncipe Harry e sua esposa, Meghan Markle, assinaram um acordo com a Netflix para a produção de documentários, séries, filmes e até programas infantis, divulgou a empresa na última quarta-feira (2). 

Segundo informações do jornal americano The New York Times, após deixar a realeza britânica, o casal criou uma produtora e assinou o contrato com a gigante de streaming por vários anos, para a produção de conteúdo. O nome da produtora do casal não foi divulgado, tão pouco o valor do contrato assinado com a Netflix.  

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Em nota emitida pelo casal para o jornal, Harry e Meghan na quarta-feira, disseram que "o foco será em criar conteúdo que informe mas também dê esperança... Nós estamos felizes de trabalhar com Ted [Sarandos] e o time da Netflix, cujo alcance sem precedentes irá nos ajudar a compartilhar conteúdo impactante e que estimule reações”. 

Em nota, o co-CEO e chefe de conteúdo da Netflix, Ted Sarandos, comentou sobre a aquisição do casal para a empresa. “Estamos muito orgulhosos de Harry e Meghan terem escolhido a Netflix como sua oficina criativa – e estamos animados para contar histórias com eles que podem ajudar a construir resiliência e aumentar a compaixão em todas as audiências”, disse ele ao Times.

As autoridades russas informaram neste sábado (15) que o país produziu o primeiro lote da vacina contra o coronavírus, anunciada no início da semana pelo presidente Vladimir Putin e que o resto do planeta recebeu com ceticismo.

"O primeiro lote da nova vacina conta o coronavírus foi produzido no Centro de Pesquisas Gamaleya", anunciou o ministério da Saúde da Rússia em um comunicado, citado pelas agências de notícias do país.

O presidente Putin afirmou na terça-feira que uma primeira vacina "bastante eficaz" foi registrada na Rússia pelo Centro de Pesquisas de Epidemiologia e Microbiologia Nikolai Gamaleya, em Moscou, em associação com o ministério russo da Defesa.

Durante o anúncio, Putin também afirmou que uma de suas filhas foi vacinada com a Sputnik V, nome escolhido para o fármaco, em uma referência ao satélite soviético colocado em órbita em 1957, em plena Guerra Fria.

Cientistas ocidentais, no entanto, expressaram ceticismo. Alguns afirmaram que uma vacina desenvolvida de maneira precipitada pode ser perigosa, pois a fase final dos testes (na qual a eficácia é comprovada com milhares de voluntários) começou esta semana.

O diretor do Centro Gamaleya, Alexander Guinstbourg, afirmou neste sábado à agência TASS que os voluntários que participam na última fase receberiam duas injeções.

O fundo soberano russo envolvido no desenvolvimento da vacina afirmou que a produção industrial começará em setembro e que 20 países já encomendaram mais de um bilhão de doses.

O instituto Gamaleya foi acusado de não respeitar os protocolos habituais com o objetivo de acelerar o processo de fabricação e comercialização da vacina.

Até o momento a Rússia não divulgou um estudo detalhado que permita verificar de maneira independente seus resultados.

Com mais de 917.000 casos oficiais de Covid-19 registrados, a Rússia é o quarto país do mundo mais afetado pela pandemia (em número de contágios), atrás dos Estados Unidos, Brasil e Índia.

O novo coronavírus matou mais de 760.000 pessoas em todo o planeta e mais de 21,2 milhões foram infectadas, segundo balanço mais recente da AFP com base em fontes oficiais.

Diante de um vírus que não dá trégua, a esperança passa por uma vacina.

O governo dos Estados Unidos, que investiu mais de 10 bilhões de dólares em seis projetos de vacinas e assinou contratos que garantem a entrega de centenas de milhões de doses em caso de êxito, prometeu vacinar os americanos de maneira gratuita.

Segundo o The Hollywood Reporter, a clássica série dos anos 1990 "Um Maluco no Pedaço", estrelada por Will Smith, teve sua nova versão confirmada e os novos episódios devem ter um enredo mais dramático.

A nova safra de episódios deve contar com Will Smith como co-produtor executivo e Morgan Cooper como roteirista e diretor. O projeto está em discussão há mais de um ano e seus direitos são disputados pela HBO Max e Netflix.

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A série original foi exibida pela NBC entre 1990 e 1996, com 148 episódios. O sucesso ajudou a alavancar a carreira de Smith. No Brasil, a série foi exibida pelo SBT.

 

O Ministério da Saúde está pretendendo investir R$ 1,8 bilhão para começar a produzir a vacina da farmacêutica AstraZeneca contra o novo coronavírus, cujos testes são conduzidos pela Universidade de Oxford. Desse valor, R$ 522 milhões irão para a estrutura da unidade da Fiocruz que produz imunobiológicos, a Bio-Manguinhos, e R$ 1,3 bilhão é de despesa referente a pagamentos previstos no contrato de encomenda tecnológica.

Em nota à imprensa divulgada nesta sexta-feira, 31, o ministério informou que foi assinado um documento que "dará base para o acordo entre os laboratórios sobre a transferência de tecnologia e produção de 100 milhões de vacinas contra a covid-19, caso seja comprovada sua eficácia e segurança". A pasta disse que esse entendimento é o passo seguinte nas negociações realizadas pelo governo federal, a embaixada do Reino Unido e a AstraZeneca.

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A assinatura definitiva do acordo agora tem previsão para ocorrer na segunda semana de agosto, quando será garantido o acesso a 100 milhões de doses do insumo da vacina, "das quais 30 milhões de doses entre dezembro e janeiro e 70 milhões ao longo dos dois primeiros trimestres de 2021", detalhou o ministério.

O investimento na estrutura de Bio-Manguinhos terá o objetivo de ampliar a capacidade nacional de produção de vacinas. "Demos mais um passo importante para a formalização do acordo entre os laboratórios. Essa ação do governo federal significa um avanço para o desenvolvimento de tecnologia nacional e de proteção da população brasileira", afirmou na nota Camile Giaretta, diretora de Ciência e Tecnologia do Ministério da Saúde.

O ministério informou que a Fiocruz recebeu informações técnicas da AstraZeneca que necessárias para a "definição dos principais equipamentos para o início da produção industrial". "Com sua larga experiência em produção de vacinas, a instituição também colocará à disposição sua capacidade técnica a serviço dos esforços mundiais para a aceleração do escalonamento industrial da vacina junto a outros parceiros", declarou a pasta.

O governo disse ainda que a vacina produzida por Bio-Manguinhos será distribuída pelo Programa Nacional de Imunização (PNI), que atende o Sistema Único de Saúde (SUS).

A sequência do filme ‘A Barraca do Beijo’ chegou à plataforma da Netflix na madrugada desta sexta-feira (24), mas nem o horário impediu os fãs de conferirem a continuação da comédia romântica, que foi sucesso em 2018.

Na manhã desta sexta, ‘A Barraca do Beijo 2’ já estava entre os assuntos mais comentados do Twitter e os fãs estavam alucinados, com as cenas e reviravoltas da produção.

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A Austrália acelerou a produção da S-Spike, uma nova vacina desenvolvida no país para combater a Covid-19, informou nesta terça-feira (14) o jornal "The Australian".

De acordo com o periódico, a empresa farmacêutica Commonwealth Serum Laboratories (CSL) está se preparando para produzir centenas de milhares de doses do medicamento.

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Os cientistas da Universidade de Queensland, liderados por Trent Munro, do Instituto Australiano de Bioengenharia e Nanotecnologia, estão prevendo que a vacina estará disponível para uso emergencial em janeiro.

O jornal também informou que o CSL produzirá "vários milhões" de doses do medicamento antes que os testes em humanos sejam concluídos, acreditando que a S-Spike será aprovada nas três etapas do processo até a certificação das autoridades de saúde.

A nova vacina australiana é baseada em uma tecnologia chamada "grampo molecular", que neutraliza as propriedades infecciosas do vírus e tem a vantagem de poder ser recalibrada para enfrentar possíveis futuras pandemias.

Apenas algumas das cerca de 180 vacinas contra o novo coronavírus que estão em desenvolvimento no mundo estão sendo submetidas a testes em humanos, o que coloca a S-Spike entre as mais promissoras.

Da Ansa

O contrato anunciado na semana passada pelo governo de São Paulo para a produção de vacinas para o coronavírus prevê que o medicamento será uma sociedade entre o Instituto Butantã e o laboratório chinês Sinovac Biotech, mas ainda há uma série de fatores, além da comprovação da vacina, para serem considerados antes da eventual produção do medicamento em São Paulo.

O contrato, anunciado pelo governador João Doria (PSDB) na última quinta-feira (11), data em que o Estado ultrapassou a marca de 10 mil mortes, está sob sigilo, uma situação que Dimas Covas, diretor do Instituto Butantã, disse ser de praxe por envolver questões relacionadas ao desenvolvimento do medicamento. O Estadão havia pedido ao governo paulista acesso à íntegra do documento, o que não foi atendido.

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"O maior benefício do acordo anunciado hoje", disse Doria durante o anúncio do acordo com a chinesa Sinovac Biotech, "é a transferência de tecnologia para a produção nacional, em larga escala", completou. "É isso que vai atender de fato a população e salvar milhões de vidas de brasileiros."

Segundo Covas, o acordo não envolve cifras monetárias, uma vez que o compromisso é que o Butantã faça o estudo clínico da vacina, que tem o nome provisório de Coronavac. O presidente do Butantã estima, baseado em outros estudos clínicos já feitos pelo instituto, que o investimento necessário seja da ordem de R$ 85 milhões.

"O acordo inicial é que o Butantã seja responsável pela produção de vacinas, mas é lógico que isso não está contratado ainda", disse Covas. "Você não vai contratar uma coisa que ainda está em desenvolvimento. O acordo tem 'ses', tem fases. Se essa fase for bem sucedida, vou para a próxima fase. São 'ses' que envolvem essa parceria", afirmou Dimas Covas.

Essa gama de incertezas abre espaço, segundo Covas, até para que vacinas feitas na China sejam usadas no SUS, no lugar de uma produção local. "Num primeiro momento, até recebendo mais vacinas (da China) enquanto a fábrica do Butantã não estiver operacional", afirmou o especialista. Ele ressalta que a vacina terá um rótulo "Butantan-Sinovac".

Desse modo, a viabilização de se produzir ou não o medicamento no Estado ainda depende de uma série da fatores. "O Butantã vai fazer o estudo clínico e ele tem acesso a essas vacinas. São vacinas, neste momento, produzidas na China. Em um segundo momento, o Butantã vai discutir a tecnologia para a produção em larga escala. Aí, em um terceiro momento, e aí a vacina vai ter de estar adiantada, o estudo tem de estar adiantando, você fala: 'não, vou investir de fato em uma fábrica'", explica Covas.

A conta para a tomada de tal decisão inclui o investimento que teria de ser feito na nova linha de produção e o quanto a vacina ainda será necessária até que a planta própria, de São Paulo, fique pronta.

"O Butantã tem as instalações, mas não tem as instalações na escala que tem a necessidade de uma vacina mundial. Estamos falando de milhões e milhões e milhões de doses", afirmou Covas. "Não se sabe se essa vacina será necessária no futuro.

O risco é enorme, você não sabe. Você está fazendo uma parte agora, lá na frente você não sabe qual vai ser a real necessidade dessa vacina. O vírus pode não circular mais, como aconteceu com Sars", disse o médico.

Para o Butantã, o mais interessante no acordo com a Sinovac Biotech é que, agora, o estudo clínico que comprova a eficiência da vacina, e que portanto é parte do desenvolvimento desse produto, é do Butantã, que teve a transferência de tecnologia necessária para, se for preciso, fazer a vacina.

"Eu não pago royalties. O Butantã é sócio dos chineses. O Butantã é dono do estudo clínico. O sucesso da vacina está no que nós estamos fazendo."

Mortes

O Estado de São Paulo voltou a registrar um recorde do número de mortes por coronavírus em um intervalo de 24 horas ontem. Foram mais 365 mortes a mais em relação aos 10.767 óbitos registrados na segunda, fazendo o total chegar agora a 11.132, segundo disse o secretário estadual da Saúde, José Henrique Germann. O número de casos também bateu recorde, com mais 8.825 confirmações em relação ao dia anterior. Dessa forma, São Paulo já tem 181.460 pessoas infectadas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O governador João Doria (PSDB) anunciou na manhã desta quinta-feira (11) uma parceria entre o Instituto Butantan e um laboratório chinês para a produção de uma vacina contra o novo coronavírus.

De acordo com ele, a droga contra a covid-19 já estaria na terceira fase de testes, o último estágio antes da distribuição. O anúncio foi feito ao lado de Dimas Covas, presidente do Instituto Butantan, em um vídeo no Twitter.

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Segundo Doria, novas informações serão divulgadas às 12h30, durante coletiva de imprensa do governo de São Paulo.

O Brasil está em negociações para se tornar um dos produtores mundiais da vacina contra a Covid-19 que está sendo desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com a AstraZeneca. A produção brasileira abasteceria toda a América Latina. O acordo do governo com a iniciativa privada colocaria o país na dianteira, em um momento em que corria o risco de estar no fim da fila da vacina.

A AstraZeneca anunciou ontem que já fechou acordos internacionais para a produção de 1,7 bilhão de doses e segue em busca de novos parceiros. Os acordos já firmados são com o Reino Unido, os Estados Unidos, a CEPI (Coallition for Epidemic Preparedness Innovations), a Aliança de Vacinas (Gavi) e o Instituto Serum, da Índia. Mas ainda há uma capacidade adicional de produção de 300 milhões de doses para alcançar o objetivo de ter um ponto de partida de 2 bilhões de doses. Para além dessa meta inicial, o objetivo é continuar buscando parceiros.

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"Já há negociações com diferentes governos de diferentes países, entre eles o Brasil", afirmou a infectologista brasileira Sue Ann Clemens, diretora da Iniciativa Global de Saúde da Universidade de Siena e pesquisadora da Unifesp, que está coordenando os centros de testagem da vacina no Brasil. "Essa é uma oportunidade muito grande para o nosso país não só no campo da pesquisa clínica, mas também na produção de imunizantes."

Para a pesquisadora, tanto o Instituto Butantã, em São Paulo, quanto a Fiocruz, no Rio, têm plena capacidade e reconhecimento internacional para produzir as vacinas necessárias não só para o Brasil como para toda a América Latina. A grande vantagem de se ter uma produção local, segundo Clemens, para além da transferência de tecnologia, seria o acesso mais fácil e mais rápido ao imunizante. "Até meados do ano que vem já teríamos a vacina pronta para ser aplicada", afirmou a infectologista, que também é consultora da Fundação Bill e Melinda Gates para imunizantes.

O Brasil estava sob o risco de ser um dos últimos a ter acesso a vacina. As decisões polêmicas do governo de Jair Bolsonaro sobre a hidroxicloroquina e as medidas de isolamento, bem como as trocas dos ministros da Saúde, fizeram com que o país sequer fosse convidado para o lançamento da "Colaboração Global para Acelerar o Desenvolvimento, Produção e Acesso Equitativo a diagnósticos, tratamento e vacina contra o covid-19", no fim de abril, na Organização Mundial de Saúde (OMS).

O acordo privado pode alterar essa circunstância. Segundo a pesquisadora, ao Brasil também foi oferecida a primazia na compra de doses da vacina.

"Essa foi uma das primeiras perguntas que eu fiz para o Andrew (Pollard, que coordena o desenvolvimento da vacina de Oxford), quando ele me ligou, pedindo que fizesse a ponte para fazermos testes no Brasil: se teríamos acesso prioritário", contou Clemens. "Ele respondeu que isso estava em discussão, mas que a capacidade de produção deles era limitada. Depois disso, no entanto, eles firmaram o acordo com a AstraZeneca, ampliando a capacidade de produção. Sei que o Brasil já tem em mãos uma ordem de compra e que foi um dos primeiros países abordados para a possibilidade de produção local."

Das mais de 100 vacinas contra a covid-19 em desenvolvimento hoje no mundo, a de Oxford é a que está na fase mais avançada das testagens, a 3, que vai aferir a eficácia do imunizante em pelo menos 10 mil pessoas. A meta dos pesquisadores é conseguir antes do fim deste ano um registro provisório da vacina e um sinal verde dos órgãos reguladores para seu uso em caráter emergencial. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Nissan Motors vai reduzir sua capacidade de produção anual em 20%, para cerca de 5,4 milhões de unidades por ano, fechar uma fábrica em Barcelona e eliminar 3.000 empregos, em uma estratégia que visa reestruturar a empresa, tornando-a mais enxuta e lucrativa.

O CEO da Nissan, Makoto Uchida, disse que a empresa se equivocou ao buscar "expansão excessiva de vendas". Ele disse que sua nova estratégia é "manter a disciplina financeira e focar na receita líquida por unidade para obter lucratividade".

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A montadora registrou perda de US$ 6,2 bilhões no ano fiscal encerrado em março, mas disse que tem reservas de 712,6 bilhões de ienes para enfrentar um ambiente de negócios difícil.

Balanço realizado pela Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (Abrelpe) e pela Associação Internacional de Resíduos Sólidos no Brasil (ISWA) mostrou que a geração de resíduos domiciliares no país caiu 7,25%, em abril, na comparação com o mesmo período do ano passado. A pesquisa foi feita junto a empresas que representam 60% do mercado privado de limpeza urbana e que atuam em todas as regiões do Brasil.

“Historicamente temos observado que a geração de resíduos guarda relação direta com o poder aquisitivo e hábitos de consumo de cada sociedade. Nada influencia mais na decisão de compra do consumidor do que instabilidade e retração econômica. De acordo com o resultado da pesquisa, observamos uma tendência de redução na produção de resíduos, que deve permanecer até que a economia volte a dar sinais de retomada”, disse o diretor presidente da Abrelpe, Carlos Silva Filho.

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O estudo indicou que a coleta de materiais recicláveis aumentou entre 25% e 30% no período, o que não indica aumento da reciclagem na mesma proporção. Segundo os dados, boa parte do volume coletado tem sido encaminhado para os aterros sanitários devido o fechamento ou diminuição da atuação nas unidades de triagem em diversas cidades. “Esse crescimento mostra que tem havido uma alteração no perfil dos resíduos gerados, com menos orgânicos e mais embalagens, consequência do aumento do mercado online para alimentação ou itens em geral”, analisou Silva Filho.

Com relação aos resíduos de serviços de saúde, os dados mostram redução de 15,6% no país. Segundo Silva Filho, isso indica que o Brasil caminha na direção oposta à tendência mundial, que tem sido de crescimento. Uma das possibilidades para a variação negativa é que haja deficiência na segregação de materiais infectantes e na destinação inadequada, o que traz diversos riscos para a população em geral, para os trabalhadores do setor e para o meio ambiente.

Silva Filho avaliou ainda que as medidas adotadas desde o início da pandemia pelas empresas operadoras dos serviços de limpeza urbana e manejo de resíduos conseguiram proteger a saúde dos trabalhadores e a continuidade dos serviços.

“No entanto, algumas decisões recentes, tais como a de retirar tais atividades da lista de serviços essenciais e para ampliação das restrições de circulação nas cidades sem isenção para a limpeza urbana, têm prejudicado diversos serviços e intensificado os temores dessa mão de obra que tem sido indispensável no combate ao coronavírus”, concluiu.

General Motors e Volkswagen retomaram na segunda-feira (18) a produção em uma fábrica de cada grupo. A GM reabriu um turno de trabalho na unidade de São Caetano do Sul, no ABC paulista. Já a Volkswagen retomou as atividades de sua filial de São José dos Pinhais, no Paraná, com dois turnos, mas operando em ritmo mais lento do que o normal.

Para voltar às atividades, ambas escolheram plantas que produzem modelos concorrentes no segmento de utilitários-esportivos, o setor de mercado que mais crescia em vendas antes da pandemia. A GM produz no ABC o Tracker - lançado em março, quando começou a quarentena -, enquanto a Volkswagen faz o T-Cross no Paraná.

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As outras fábricas da GM em São José dos Campos (SP), Gravataí (RS) e a unidade de motores em Joinville (SC) não têm prazo para reabrir as portas, embora as previsões são para junho. As unidades de automóveis da Volkswagen em São Bernardo do Campo e em Taubaté e a de motores em São Carlos, todas em São Paulo, tiveram a abertura postergada para o fim do mês.

A General Motors informou ter desenvolvido um protocolo de segurança para manter o novo coronavírus fora de suas instalações. No caso da Volkswagen, a empresa afirmou que adotou medidas de higiene e segurança baseadas nas experiências das fábricas do grupo instaladas na China e na Alemanha.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Nas próximas semanas, talvez você perceba certa movimentação entre os fãs da saga Percy Jackson e os Olimpianos. Isso porque, na última quinta-feira, dia 14, Rick Riordan anunciou que a saga será adaptada para uma série live action no Disney+!

Não é de hoje que os fãs da coleção esperam por uma nova adaptação dos livros. Desde que a Disney concluiu a aquisição da Fox, em março de 2019, o fandom pediu para que o novo estúdio desse uma chance para a história. Entre dezembro do mesmo ano e janeiro de 2020, Rick chegou a compartilhar com os fãs que estava conversando com os produtores para lutar pela adaptação.

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Eis que, na última terça-feira, dia 12 de maio, o autor anunciou em seu Twitter que tinha uma notícia para dar aos semideuses, como são chamados os fãs da saga, mas que teria que esperar um pouco. Na quinta-feira, enfim, a revelação veio: a Disney concordou em produzir uma série baseada na história de Percy Jackson.

Em um vídeo postado nas redes sociais, Rick e sua esposa, Becky Riordan, contaram que por ora não há muitas informações, mas que compartilharão as atualizações sobre o andamento da produção assim que puderem. O autor ainda escreveu uma mensagem para os fãs no Instagram: "Ei, fãs de Percy Jackson, na última década, vocês trabalharam duro para defender uma adaptação cinematográfica fiel do mundo de Percy Jackson. Alguns de vocês até sugeriram que seria uma ótima série para o Disney +. Não poderíamos concordar mais! Não podemos dizer muito mais nesta fase, mas estamos muito empolgados com a ideia de uma série de ação ao vivo da mais alta qualidade, seguindo a história da série original de cinco livros de Percy Jackson, começando com O Ladrão de Raios na primeira temporada. Tenha certeza de que Becky e eu estaremos envolvidos pessoalmente em todos os aspectos do programa. Haverá muito mais novidades no futuro, mas, por enquanto, temos muito trabalho a fazer! Apertem os cintos, semideuses. Vai ser uma viagem fantástica e emocionante!".

Após 48 dias de paralisação por causa da epidemia do coronavírus, a FCA reabriu na segunda-feira (11) as fábricas da Fiat em Betim (MG) e da Jeep em Goiana (PE). Apenas parte dos funcionários retornou ao trabalho, pois as operações serão parciais. Também retomaram atividades com metade do pessoal as fábricas da Mercedes-Benz em São Bernardo (SP) e em Juiz de Fora (MG).

Segundo a FCA, em Minas Gerais 4,3 mil funcionários voltaram ao trabalho. Em Pernambuco, foram 1,5 mil. A empresa informa ter adotado um conjunto de medidas sanitárias de padrão mundial, reorganização de postos de trabalho e adaptação de espaços para garantir a segurança dos trabalhadores.

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"Na semana passada eu acompanhei pessoalmente todos os passos da nova jornada dos empregados, desde a viagem no ônibus até a volta para casa", informa Antonio Filosa, presidente da FCA. "Seguiremos vigilantes para garantir que a produção seja restabelecida dentro das melhores e mais rigorosas condições de segurança e saúde."

Laboratório

Na fábrica da Mercedes-Benz do ABC voltaram metade dos 4,5 mil funcionários. Além dos protocolos estabelecidos por órgãos de saúde, a empresa montou um laboratório de campanha em seu pátio para atendimento específico de trabalhadores com sintomas da covid-19. "Ao todo são cerca de 30 médicos, enfermeiros e auxiliares para o atendimento", diz Fernando Garcia, vice-presidente de recursos humanos. A tenda tem leito, ventilador pressurizado e outros equipamentos.

Ao longo deste mês também vão retomar atividades Nissan, Volkswagen e Hyundai. No início da pandemia, 63 das 65 fábricas de veículos e máquinas agrícolas do País fecharam as portas e 125 mil funcionários entraram em férias coletivas.

Em abril, algumas começaram a retomar a produção, movimento que está sendo reforçado neste mês. Até fim de junho é possível que todas estejam em funcionamento, de forma parcial, pois a maioria adotou medidas de corte de jornada e salários. Além disso, estoques estão altos e a demanda segue fraca.

Em abril, foram vendidos 55,7 mil veículos, 75% menos ante abril de 2019. No cumulado do ano, queda é de 27% em relação a 2019, para 613,8 mil veículos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A pandemia do coronavírus, que forçou o fechamento de todas as fábricas de veículos do País, levou o setor a registrar em abril seu pior desempenho em produção em 63 anos, quando o dado começou a ser divulgado. Saíram das linhas de montagem apenas 1,8 mil unidades, volume que, em épocas normais, é muito próximo do que a Fiat produz em um dia na fábrica de Betim (MG).

O dado de abril representa queda de 99% em relação ao mesmo mês de 2019 e também ante março passado. "Nem em períodos de greve ou de outras crises tivemos uma produção tão baixa", diz o presidente da Associação Nacional dos Fabricantes de Veículos Automotores (Anfavea), Luiz Carlos Moraes.

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No acumulado dos quatro primeiros meses do ano foram produzidos 587,7 mil automóveis, comerciais leves, caminhões e ônibus, 39% menos na comparação com igual período de 2019. A exportação também teve o pior resultado das últimas duas décadas, com o embarque de 96,2 mil veículos, queda de 31% ante o primeiro quadrimestre do ano passado.

Mesmo com produção tão baixa, fábricas e revendas ainda têm 128 mil carros em estoques, suficientes para quatro meses de vendas de acordo com a atual média diária de negócios. As fabricantes estão apelando para promoções como pagamento da primeira parcela do financiamento só em janeiro de 2021 ou venda a preços de fábrica.

As vendas de veículos novos somaram 55,7 mil unidades, número 76% inferior ao de um ano atrás. No acumulado, os 613,8 mil veículos vendidos estão 27% abaixo do resultado de 2019. Só no Estado de São Paulo, que normalmente fica com 25% do total das vendas no País, a queda foi de quase 100% - de 58,7 mil unidades em abril do ano passado para 551 neste ano.

O segmento de carros usados reduziu as vendas em 84% - de 946 mil unidades em janeiro para 153 mil no mês passado. Moraes ressalta que, assim como as fábricas, a maioria das concessionárias está fechada. Várias marcas estão reforçando as vendas pela internet e entregando carros na casa do cliente.

Instabilidade política

A alta cambial é outro problema para as montadoras. Na opinião de Moraes, grande parte da "desvalorização exagerada" não é por problema econômico, mas político. "Agentes que deveriam estar trabalhando de forma coordenada para reduzir a crise estão prejudicando ainda mais a situação." Segundo ele, há políticos que ainda não perceberam a gravidade dessa crise.

O executivo faz um apelo aos Poderes Executivo, Legislativo e Judiciário para que trabalhem em conjunto para que o País tenha um achatamento da curva das contaminações pelo coronavírus e, assim, poder ajudar na retomada econômica. "Todo dia tem uma crise de manhã, de tarde e de noite", critica ele.

A instabilidade política pode inclusive prejudicar a manutenção de empregos. A maioria das empresas fez acordos de redução de jornada e salários com manutenção de empregos por cerca de três meses, mas, passado esse período, é difícil falar em garantias, diz Moraes. "Vai depender da gestão correta da crise para achatar a curva da recessão." As montadoras empregam hoje 125,3 mil trabalhadores, 4,9 mil a menos que há um ano.

A Anfavea tem negociado com o governo há 40 dias uma linha de financiamento para ajudar as empresas da cadeia automotiva que, segundo a entidade, estão sem liquidez de caixa e com dificuldades financeiras.

O setor propõe dar como garantia de empréstimos os R$ 25 bilhões em crédito de tributos federais e estaduais que deveriam ter sido devolvidos às empresas mas seguem nos cofres dos governos. "Não estamos pedindo nenhum subsídio", afirma Moraes. Ainda não há retorno por parte do Ministério da Economia. Bancos privados que participam das discussões queriam que as matrizes das empresas assumissem as garantias. Montadoras, autopeças e revendas precisam de R$ 40 a R$ 45 bilhões em capital de giro.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A obrigatoriedade do uso de máscaras em diversas cidades brasileiras para evitar o contágio da Covid-19 criou oportunidade para negócios extensa cadeia produtiva de fornecedores, que envolve desde grandes indústrias têxteis e confecções com marcas à venda no varejo, até pequenas oficinas de costura que prestam serviço local para conserto de roupas.

O uso de máscara é compulsório para a circulação das pessoas nas duas maiores capitais: São Paulo e Rio de Janeiro. Os estados da Bahia, Espírito Santo, Goiás, Mato Grosso, Minas Gerais, Pará, Pernambuco, Piauí, Rondônia e Santa Catarina também adotaram medidas para as pessoas portarem a proteção. No Distrito Federal, a partir do dia 11 de maio quem estiver sem máscara nas ruas ou locais públicos poderá ter que pagar multa de R$ 2 mil.

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A proteção exigida às pessoas pode ser a “tábua de salvação” da cadeia produtiva que estava paralisada por causa do fechamento do comércio e da diminuição de circulação das pessoas, conforme estabelecido entre as medidas de distanciamento social, avalia Anny Santos, coordenadora nacional de moda do Sistema Sebrae.

Ela considera que “junto com o turismo e a economia criativa, a moda foi um dos setores mais afetados.” Segundo ela, a moda e o artesanato “perderam apelo de compra”. Isso porque, “a população está mais receosa com o consumo, e os gastos são feitos com alimentação, compra de produtos de higiene, medicamentos e outros itens na farmácia”.

Anny Santos assinala que a demanda criada com a obrigatoriedade das máscaras pode ser atendida com a capacidade instalada na cadeia produtiva. “A confecção de máscaras não exige adequação da linha de produção e nem aquisição de novas matérias primas.”

Adaptação dos negócios

Em Brasília, pequenos empreendedores readaptaram suas atividades para fornecer máscaras artesanais de pano e assim viabilizar seus negócios. Esse é caso da Absorvy Produtos Sustentáveis que vendia artigos femininos e produtos de uso reciclável como canudos de silicone reutilizáveis e agora tem como carro-chefe do seu perfil no Instagram máscaras de pano, inclusive com estampas de times de futebol, super-heróis e personagens infantis, confeccionadas por três costureiras que moram na periferia de Brasília.

O mesmo movimento fez Maria Jília Chelini que há quatro anos se dedica ao seu negócio, “Faz pra Mim? Atelier”, especializado em brinquedos pedagógicos de tecido e feltro. Ela trabalha sozinha em sua casa com máquina de costura. Depois de confeccionar máscaras para a família, postou imagens no Instagram de sua loja virtual e começou a receber pedidos.

“Eu gosto mesmo é de fazer brinquedos, mas do ponto de vista econômico, as máscaras estão nos salvando”, descreve ao recomendar: “quem precisa tem que fazer conversão de suas atividades.”

A fisioterapeuta Gabriela Junqueira não teve medo de se adaptar. Após se preparar durante o segundo semestre do ano passado fazendo cursos no Sebrae para abrir seu negócio e investir na compra de estúdio de pilates, a interrupção das aulas presenciais fez Gabriela procurar outra atividade.

Muito habilidosa em trabalhos com retalhos de tecidos (patchwork), ela aprendeu com uma amiga a fazer máscaras e criou produtos personalizados e até para bebês. “Eu estou fazendo coisas boas e pagando as minhas contas”, comemora após ter feito em quatro semanas 300 máscaras e ter doado parte da produção.

Tutoriais

O Sebrae publicou em seu canal YouTube um vídeo que trata da adaptação das confecções de roupa à produção de máscaras. O filme contém tutorial sobre a peça e pode ser útil à pequenos empreendedores e a toda a cadeia do varejo têxtil que antes da crise empregava mais de 900 mil pessoas.

Para a grande indústria, convocada a fornecer máscaras cirúrgicas e equipamentos de proteção individual (EPI) para uso das equipes de saúde, a Associação Brasileira da Indústria Têxtil e de Confecção (Abit) publicou em seu site uma página para tirar dúvidas e divulgar links com as especificações técnicas exigidas pelas autoridades sanitárias.

Já a Agência Brasileira de Desenvolvimento Industrial (ABDI) criou uma plataforma na internet para aproximar a demanda de hospitais e instituições públicas por EPI dos fabricantes fornecedores. Quem precisa comprar os equipamentos de proteção e quem tem produto a oferecer deve se cadastra na plataforma.

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A crise do novo coronavírus tem afetado milhões de pessoas ao redor do mundo, causando contaminação, mortes, isolamento e prejuízos à economia. Devido ao isolamento social imposto pelos governantes, algumas pessoas perderam sua fonte de renda e estão tendo que buscar uma alternativa em meio à crise para garantir o próprio sustento.

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Uma das estratégias para driblar a crise é a produção de máscaras de pano para vendas. O objetivo pode proteger a face de gotículas que podem transportar o vírus. A costureira recifense Belize Ribeiro é uma dessas pessoas que está, neste período de isolamento social, produzindo máscaras para vender. Ela, que fabrica produto com material de algodão, começou fabricação a partir de uma de uma solicitação.

A pessoa que solicitou dá o material - tecidos e elásticos para Belizete e paga o valor de R$ 1 por cada máscara. Após essa encomenda, a costureira passou a produzir para sua própria venda, cobrando o valor de R$ 5 por cada máscara. Belizete, que antes da pandemia trabalhava com vendas de jóias, conta, ainda, que produz cerca de 150 máscaras diariamente. “A minha expectativa é atender a necessidade da população", conta ela, que espera faturar R$ 200 por mês com o comércio.

A costureira Maria Cristina da Silva, moradora do Recife, também viu no momento de crise uma oportunidade para empreender. Ela, que, assim como Belizete, vende cada máscara por R$ 5, conta como e por que decidiu produzir máscaras em meio à pandemia do novo coronavírus: “Eu sou uma costureira dinâmica. Assim, todos os dias eu tenho o que fazer. Então nesse momento em que a gente teve que ficar trancado, não tinha mais nada para eu fazer. Não tinha costura. As que tinha, eu fiz logo no início e depois fiquei sem nada para fazer e isso me deixou muito ansiosa e prostrada. Daí começou a acontecer essa história de máscara, então, eu recolhi os retalhos que tinha e comecei a produzir e começou a ter procura. E aí foi bom porque eu pude ocupar a minha mente novamente e não ficar tão dispersa”.

Ela, que é uma costureira autônoma, conta que trabalha com roupas sob medida. “Quando passar (a pandemia), eu voltar a fabricar o que eu fabrico, o que eu confecciono, que são roupas por medida. Então assim, geralmente eu trabalho com fardamento. Pego uma quantidade do mesmo modelo e faço por encomenda”, acrescenta.

Em relação à quantidade de máscaras produzidas por dia, Cristina conta que não tem um volume definido. “Eu não tenho uma quantidade de máscaras para produzir por dia, porque eu não tenho encomenda certa. Então, eu faço e aguardo alguém procurar. Divulgo-as e espero alguém vir procurar", conta.

Maria Cristina também descreve o que ela usa na produção das máscaras. “Eu uso tecido. Consegui comprar uns pedaços de tecido, mas no início eu comecei a fazer com retalhos, resto de retalhos. Eu uso tecido, elástico, linha, overlock. Esses são os materiais que eu estou utilizando no momento”, detalha.

A costureira fala que gostou de produzir as máscaras, porém a sua expectativa em relação a venda não é grande. “Para mim, está sendo uma experiência boa. Estou ganhando um pouco que dá para suprir a necessidade. Mas, assim, queria que tivessem mais pedidos. Se os pedidos fossem grandes, aí eu teria uma expectativa melhor", diz. A trabalhadora revela que ainda está fazendo o levantamento de quanto lucrará com as fabricações.

O Ministério da Saúde elencou uma lista com orientações para que as pessoas pudessem produzir suas máscaras em casa e ainda afirmou que, “além de eficiente, é um equipamento simples, que não exige grande complexidade na sua produção e pode ser um grande aliado no combate à propagação do coronavírus no Brasil, protegendo você e outras pessoas ao seu redor”.

De acordo com a pasta, a máscara é de uso individual e para ter eficácia, é necessário que a ela tenha no mínimo duas camadas de tecido e as máscaras caseiras podem ser confeccionadas em tecido de algodão, tricoline, TNT ou outros tecidos, contanto que sejam elaboradas e higienizadas de forma correta.

“O importante é que a máscara seja feita nas medidas corretas cobrindo totalmente a boca e nariz e que estejam bem ajustadas ao rosto, sem deixar espaços nas laterais”, orienta o Ministério da Saúde. “Você pode fazer uma máscara ‘barreira’ usando um tecido grosso, com duas faces. Não precisa de especificações técnicas. Ela faz uma barreira tão boa quanto as outras máscaras. A diferença é que ela tem que ser lavada pelo próprio indivíduo para que se possa manter o autocuidado. Se ficar úmida, tem que ser trocada. Pode lavar com sabão ou água sanitária, deixando de molho por cerca de 30 minutos. E nunca compartilhar, porque o uso é individual”, disse o, à época, ministro da Saúde Luiz Henrique Mandetta. “Máscaras de pano para uso comunitário funcionam muito bem e não são caras de fazer”, acrescentou o ex-ministro.

Veja, abaixo, as orientações feitas pelo Ministério da Saúde para que as pessoas possam produzir máscaras caseiras:

• Em primeiro lugar, é preciso dizer que a máscara é individual. Não pode ser dividida com ninguém, nem com mãe, filho, irmão, marido, esposa etc. Então se a sua família é grande, saiba que cada um tem que ter a sua máscara, ou máscaras;

• A máscara pode ser usada até ficar úmida. Depois desse tempo, é preciso trocar. Então, o ideal é que cada pessoa tenha pelo menos duas máscaras de pano;

• Mas atenção: a máscara serve de barreira física ao vírus. Por isso, é preciso que ela tenha pelo menos duas camadas de pano, ou seja, dupla face;

• Também é importante ter elásticos ou tiras para amarrar acima das orelhas e abaixo da nuca. Desse jeito, o pano estará sempre protegendo a boca e o nariz e não restarão espaços no rosto;

• Use a máscara sempre que precisar sair de casa. Saia sempre com pelo menos uma reserva e leve uma sacola para guardar a máscara suja, quando precisar trocar;

• Chegando em casa, lave as máscaras usadas com água sanitária. Deixe de molho por cerca de 30 minutos;

• Para cumprir essa missão de proteção contra o coronavírus, serve qualquer pedaço de tecido, vale desmanchar aquela camisa velha, calça antiga, cueca, cortina, o que for.

Na manhã desta terça-feira (31), a Polícia Militar desmontou mais uma fábrica clandestina de álcool gel no município de Paulista, localizado no Grande Recife. Nove pessoas que trabalhavam no local no momento da abordagem foram encaminhadas para a delegacia. Há dez dias, uma pequena indústria ilegal também foi descoberta em Abreu e Lima.

Após receber a denúncia da produção ilegal, o efetivo se deslocou para o local e apreendeu 1872 garras de 1L de álcool 70% líquido; 246 recipientes de álcool gel de 5L; três tambores de 200L de álcool 70%; um tambor de mil litros com álcool 96%; aproximadamente mil recipientes de 1L vazios; cinco caixas de álcool gel, totalizando aproximadamente 15L; 1,5L de essência de erva doce; 1,4 kg de essência de cânfora; oito sacos de 25 kg da substância HPMC 65,000, também usada na produção do material.

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Nove pessoas foram levadas à Delegacia de Plantão de Paulista, onde ficaram a disposição da Justiça. Para realizar a operação, os militares tiveram apoio da Vigilância Sanitária, Procon, Corpo de Bombeiros e Secretaria de Urbanização.

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