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O ministro da Fazenda, Guido Mantega, afirmou que em menos de quatro anos o Brasil será a quinta maior economia do mundo, em termos de Produto Interno Bruto (PIB), superando a França. "O FMI prevê que o Brasil será a quinta economia em 2015, mas acredito que isso ocorrerá antes", disse.

Mantega ressaltou que a velocidade de crescimento do Brasil é o dobro da registrada pelos países europeus. "Portanto, é inexorável que nós passemos a França e no futuro, quem sabe, a Alemanha, se ela não tiver um desempenho melhor", disse. O ministro reafirmou que de 2003 a 2010, o crescimento do País ficou ao redor de 4,5% e que, em 2012, esse patamar será retomado, pois estima que o PIB deve avançar de 4% a 5%.

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Ontem, o jornal britânico The Guardian, citando um estudo do Centro de Pesquisa para Economia e Negócios (CEBR, em inglês), indicou que o País já é a sexta economia global, à frente do Reino Unido.

O ministro ressaltou que o Brasil está no caminho certo, pois tem um alto nível de geração de emprego, inflação sob controle, "está na vanguarda do crescimento" e deve apresentar condições econômicas melhores em 2012 do que neste ano. "O importante é que estaremos crescendo mais em 2012 do que em 2011", comentou. "O câmbio estará melhor e o crédito estará mais barato".

Questionado pela Agência Estado se os juros também estarão menores, Mantega afirmou que haverá redução do custo financeiro das operações relacionadas aos consumidores, mas não se manifestou sobre a Selic, atualmente em 11% ao ano. Na última quinta-feira, o diretor de Política Econômica do Banco Central, Carlos Hamilton Vasconcelos, afirmou que "se for necessário, vai haver aumento da taxa de juro. Não sei quando", referindo-se à eventualidade de o nível de atividade ficar muito aquecido e, em algum momento do futuro, aumentar bastante as pressões sobre a inflação.

O ministro da Fazenda, contudo, foi realista e manifestou que a renda per capita do Brasil precisa avançar para que o padrão de vida da população melhore e fique perto do que é registrado pelos países mais ricos do mundo. "Mas já estamos melhorando bem", comentou.

Embora a capital pernambucana venha demonstrando crescimento econômico, a Região Metropolitana do Recife (RMR) ocupa o quinto lugar no ranking das áreas com maior concentração de favelas do Brasil. Os números fazem parte do levantamento “Aglomerados Subnormais – Primeiros Resultados”, com base no Censo 2010 e divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE), nesta quarta-feira (21).

De acordo com a pesquisa, aproximadamente 11,4 milhões dos brasileiros (6% da população) moravam em áreas subnormais. Em Pernambuco, 852 mil pessoas (22% do total registrado no país) vivem em 255 mil moradias irregulares. No ranking, as primeiras posições foram ocupadas pelas regiões metropolitanas de São Paulo, Rio de Janeiro, Belém e Salvador, respectivamente.

O levantamento ainda mostrou que 17 cidades pernambucanas possuem moradias irregulares. Confira a lista quantitativa:

Recife (102.271)
Jaboatão dos Guararapes (67.244)
Olinda (25.491)
Cabo de Santo Agostinho (25.417)
Paulista (12.192)
Caruaru (4.229)
São Lourenço da Mata (3.827)
Camaragibe (3.113)
Moreno (2.922)
Abreu e Lima (2.162 )
Escada (2.135)
Araçoiaba (1.358)
Ipojuca (1.071)
Igarassu (997)
Ilha de Itamaracá (810)
Itapissuma (289)
Toritama (288)

A pesquisa destacou o entorno do bairro de Casa Amarela, na zona norte do Recife, que concentra 15.215 mil residências precárias e abriga cerca de 53 mil moradores. Esses números fazem com que a localidade ocupe o 6° lugar no ranking de maiores concentrações urbanas de favelas no país.

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A Confederação Brasileira de Futebol (CBF) divulgou nota oficial, nesta terça-feira, para anunciar a atualização do seu ranking nacional de clubes, que traz o Santos como novo líder. Esta listagem formulada pela entidade levou em conta pela primeira vez os títulos reconhecidos, no final do ano passado, como conquistas nacionais obtidas pelos times entre 1959 e 1970, que antecederam a era do Campeonato Brasileiro realizado desde 1971.

Com isso, o Santos passou a contabilizar oito títulos brasileiros e aparece com 2.358 pontos no ranking divulgado nesta segunda. Em dezembro de 2010, a CBF resolveu reconhecer as conquistas da Taça Brasil, da Taça de Prata e do Torneio Roberto Gomes Pedrosa como conquistas nacionais. O fato fez o Palmeiras também chegar a oito títulos brasileiros e ser confirmado nesta quarta como novo vice-líder do ranking nacional de clubes, com 2.306 pontos.

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Por meio do comunicado divulgado nesta terça, a CBF explicou que o ranking divulgado no final de 2010 antecedeu a decisão de unificar os títulos nacionais ainda naquele ano. E, agora, a entidade esperou o término deste último Brasileirão para contabilizar a pontuação total dos times e publicar o ranking atualizado.

O Vasco, que ficou com o vice-campeonato nacional deste ano, aparece em terceiro lugar nesta nova listagem da CBF, cujo top 10 é completado, pela ordem, por Flamengo, Corinthians, Cruzeiro, Internacional, São Paulo e Atlético-MG.

No ranking divulgado anteriormente, no dia 8 de dezembro de 2010, após o término do Brasileirão daquele, o Grêmio aparecia como líder, enquanto o Santos era apenas o décimo colocado, enquanto o novo segundo colocado, Palmeiras, figurava em sétimo. Já o Corinthians, agora sexto no geral, ostentava o status de vice-líder no fim do ano passado.

O cenário mudou muito na atualização do novo ranking até pelo fato de que, entre 1959 e 1970, o Santos somou seis títulos nacionais, enquanto o Palmeiras faturou quatro e ainda foi vice-campeão uma vez no período. Os santistas ainda acumularam dois vice-campeonatos brasileiros nesta época.

CRITÉRIOS - Além de divulgar o ranking, a CBF explicou nesta terça como é definida a pontuação das equipes. O Campeonato Brasileiro e as extintas Taças Brasil e de Prata garantiram 60 pontos aos clubes pela conquista de cada uma delas, enquanto os vice-campeões deste respectivos torneios levam 59 cada um. Já o título da Série B do Brasileiro assegura 40 pontos, enquanto o da Série C, 20, e o da Série D, 10.

A Copa do Brasil também tem peso para definição do ranking. O título da competição vale 30 pontos, enquanto o segundo colocado garante 20. Ou seja, o Vasco, por exemplo, contabilizou neste ano 59 pontos pelo vice-campeonato nacional e mais 30 pelo título da Copa do Brasil, que ainda assegura 10 pontos aos semifinalistas derrotados nos jogos que valeram vagas na decisão.

A CBF ainda divulgou nesta terça a atualização do seu ranking nacional de federações, que traz a de São Paulo disparada na ponta, com 18.466 pontos, e a do Rio na vice-liderança, com 10.192. O Rio Grande do Sul aparece em terceiro lugar nesta listagem, com pequena vantagem sobre Minas Gerais, que está em quarto.

 

Confira como ficou o top 20 do ranking nacional de clubes atualizado pela CBF:

1.º Santos, 2.358 pontos

2.º Palmeiras, 2.306

3.º Vasco, 2.234

4.º Grêmio, 2.208

5.º Flamengo, 2.207

6.º Corinthians, 2.197

7.º Cruzeiro, 2.114

8.º Internacional, 2.111

9.º São Paulo, 2.109

10.º Atlético-MG, 2.080

11.º Botafogo, 1.846

12.º Fluminense, 1.841

13.º Coritiba, 1.588

14.º Bahia, 1.586

15.º Goiás, 1.556

16.º Guarani, 1.547

17.º Sport, 1.539

18.º Portuguesa, 1.446

19.º Atlético-PR, 1.428

20.º Vitória, 1.392

Brasília – O Brasil é o 84° colocado no ranking do Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) 2011, divulgado hoje (2) pelo Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud). A lista tem 187 países e o índice varia de 0 a 1, sendo que quanto mais próximo de 1 o resultado, melhor o desempenho. O IDH 2011 do Brasil é 0,718, colocando o país no grupo de nações com desenvolvimento humano elevado. O índice brasileiro está acima da média global (0,682).

Na comparação com 2010, o Brasil subiu uma posição. A Noruega manteve a liderança no ranking, com IDH de 0,943. Em seguida estão a Austrália (0,929) e os Países Baixos (0,910) no grupo de países com desenvolvimento muito elevado. Nas últimas posições, com os piores índices, estão o Burundi (0,316), Níger (0,295) e a República Democrática do Congo (0,286), todos na África Subsaariana.

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O IDH considera três dimensões fundamentais para o desenvolvimento humano: o conhecimento, medido por indicadores de educação; a saúde, medida pela longevidade; e o padrão de vida digno, medido pela renda.

Em 2011, para o Brasil, foram registrados 73,5 anos de expectativa de vida, 13,8 anos esperados de escolaridade (para crianças no início da vida escolar) e 7,2 anos de escolaridade média (considerando adultos com mais de 25 anos). A Renda Nacional Bruta (RNB) per capita dos brasileiros em 2011 considerada no cálculo do Pnud foi US$ 10.162.

Desde a criação do IDH, em 1980, o Brasil registra evolução no índice. Em três décadas, a expectativa de vida do brasileiro aumentou em 11 anos, a média de escolaridade subiu 4,6 anos, mas a expectativa de anos de escolaridade caiu 0,4 ano. No período, a RNB per capita subiu cerca de 40%.

“As dimensões sociais, de educação e saúde foram as que mais causaram impacto no IDH do Brasil e fizeram com que o país ganhasse posições”, avaliou o economista do Relatório de Desenvolvimento Humano brasileiro, Rogério Borges de Oliveira. Entre 2006 e 2011, o Brasil subiu três posições no ranking do IDH, segundo o Pnud.

Apesar dos avanços, o IDH 2011 do Brasil está abaixo da média da América Latina (0,731). O desempenho brasileiro está atrás do Chile (0,805), da Argentina (0,797), do Uruguai (0,783), de Cuba (0,776), do México (0,770), do Panamá (0,768), do Peru (0,725) e do Equador (0,720).

Em relação aos outros países que compõem o Brics (grupo formado pelo Brasil, a Rússia, China, Índia e a África do Sul), o IDH brasileiro é o segundo melhor, atrás da Rússia. “É interessante colocar esses países em um mesmo grupo de comparação pelo tamanho continental, pelas populações enormes, pela importância política, por serem economias emergentes e por terem políticas similares em alguns pontos”, explicou Oliveira.

Além do índice principal, o Pnud também divulgou o IDH ajustado à desigualdade (Idhad), que capta perdas no desenvolvimento humano por causa das disparidades socioeconômicas; o Índice de Pobreza Multidimensional (IPM); e o Índice de Desigualdade de Gênero (IDG), que mede a perda de oportunidades das mulheres por causa da discriminação.

 

A seleção brasileira subiu duas posições e alcançou o quinto lugar no ranking da Fifa, atualizado nesta quarta-feira (19), que permanece sendo liderado pela Espanha. O Brasil se recuperou na lista ao ultrapassar as seleções de Portugal e Itália, que estavam à sua frente em setembro, chegando aos 1.144 pontos.

Durante esse período, a seleção brasileira entrou em campo três vezes. A equipe derrotou a Argentina por 2 a 0, pelo Superclássico das Américas, em Belém, e superou em amistosos a Costa Rica por 1 a 0, em San José, e o México por 2 a 1, em Torreón. Além disso descartou pontos relativos aos jogos contra Colômbia (0 a 0) e Equador (5 a 0), válidos pelas Eliminatórias da Copa do Mundo de 2010, disputados em 2007.

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A Espanha continua liderando o ranking da Fifa, com 1.624 pontos, após vencer os dois jogos que disputou pelas Eliminatórias da Eurocopa de 2012. Segunda colocada, com 1.425 pontos, a Holanda está classificada para o torneio continental, mas perdeu um dos dois jogos que disputou nesse período, para a Suécia.

A Alemanha permanece na terceira colocação no ranking da Fifa, com 1.352 pontos, seguida pelo Uruguai, atual campeão da Copa América, com 1.230 pontos. Já o Brasil está á frente da Itália e da Inglaterra. A seleção grega entrou no Top 10 da lista e agora divide a oitava colocação com Portugal, que precisará disputar a repescagem das Eliminatórias da Eurocopa de 2012 após ser derrotada pela Dinamarca.

A Argentina, que perdeu para Venezuela em jogo válido pelas Eliminatórias Sul-Americanas para a Copa do Mundo de 2014, divide a décima colocação do ranking com a seleção dinamarquesa. O Japão é a seleção asiática melhor ranqueada, em 17º lugar, duas posições à frente da Costa do Marfim, o melhor país africano na lista. Já o México, em 22º lugar, é a melhor seleção da Concacaf.

A seleção do Gabão, que vai enfrentar o Brasil no dia 10 de novembro, em Libreville, ocupa a 67ª posição no ranking da Fifa. Em novembro, a seleção também deve encarar o Egito em amistoso no dia 14, em Doha. O compromisso ainda não foi oficializado pela CBF, mas a Fifa já confirmou o confronto. A equipe egípcia está em 36º lugar na lista, que volta a ser atualizada em 23 de novembro.

Confira os 20 primeiros colocados do ranking da Fifa:

1) Espanha, 1.624 pontos

2) Holanda, 1.425

3) Alemanha, 1.352

4) Uruguai, 1.230

5) Brasil, 1.144

6) Itália, 1.135

7) Inglaterra, 1.101

8) Grécia, 1.044

8) Portugal, 1.044

10) Argentina, 1.030

10) Dinamarca, 1.030

12) Croácia, 1.015

13) Rússia, 975

14) Suécia, 955

15) França, 953

16) Chile, 941

17) Japão, 924

18) Suíça, 920

19) Costa do Marfim, 898

20) Austrália, 868

A diferença de competitividade entre os países desenvolvidos e em desenvolvimento está diminuindo, aponta o relatório do Fórum Econômico Mundial, divulgado hoje, em Genebra. "O resultado reflete a mudança no centro de gravidade da atividade econômica mundial", afirmou o diretor e economista do Centro para a Competitividade Global do Fórum Econômico Mundial, Beñat Bilbao-Osorio, à Agência Estado.

Enquanto o mundo desenvolvido encontra-se mergulhado numa longa crise, em razão da falta de ímpeto da atividade dos Estados Unidos e dos problemas de dívida na Europa, os emergentes exibem vigoroso crescimento econômico.

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A distância entre nações ricas e pobres passa por redução principalmente em razão do desempenho da Ásia, especialmente a China, hoje no 26º lugar do ranking de competitividade, um avanço de oito posições em seis anos. "A China vem melhorando sistematicamente, mas, para estar no topo do levantamento, ainda precisa avançar principalmente no quesito da inovação", avalia.

América Latina

Os países da América Latina também se destacaram no resultado deste ano. Assim como o Brasil, a Bolívia avançou cinco posições, para 103º. O Equador subiu de 105º para 101º. O México deu um pulo de oito lugares, para 58º, e o Peru, de seis colocações, para 67º. "A resistência em relação à crise internacional e a perspectiva de crescimento econômico vieram acompanhadas de aumento de competitividade", disse Bilbao-Osorio.

Para continuar avançando no ranking, os países latino-americanos precisam implementar reformas, acredita o diretor, de forma a melhorar a segurança, a infraestrutura e a competição internas. "São mudanças difíceis, mas que terão de ser feitas."

EUA

Se os países emergentes estão conseguindo resultados mais favoráveis, as nações desenvolvidas vão regredindo. O principal exemplo são os Estados Unidos, que deixaram a liderança do ranking de competitividade obtida quatro anos atrás para cair até a quinta posição no levantamento atual.

O ambiente norte-americano passou a contar com a deterioração da situação fiscal e com a queda de confiança dos empresários no governo e nos políticos, diante do debate criado em torno do aumento do teto da dívida recentemente. Após muita polêmica, o limite do endividamento foi ampliado na última hora pelo Congresso, mas isso não conseguiu evitar o rebaixamento da nota de crédito AAA do país pela primeira vez na história.

Bilbao-Osorio acredita que os emergentes continuarão no processo de fechar a diferença de competitividade existente com os países desenvolvidos. Existe estagnação da competitividade entre os membros da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE), que representam as nações mais ricas. "Algumas estão inclusive perdendo competitividade, como a Grécia."

O real pode ser a moeda preferida dos investidores internacionais para os lucros de curtíssimo prazo, mas fica atrás das moedas do Peru, Malásia, Hungria e Croácia, além de vários países desenvolvidos, como refúgio seguro para o dinheiro em caso de estourar uma nova crise financeira. É o que mostra um estudo feito por analistas da corretora japonesa Nomura Securities, que elaborou um ranking de moedas mais seguras para os investimentos. Entre 43 países avaliados, o Brasil ficou em 29º lugar, prejudicado, principalmente, pelas medidas de controle de capital adotadas nos últimos anos.

O dólar americano, mesmo depois de os Estados Unidos terem perdido a nota máxima AAA de classificação de risco pela agência Standard & Poor's (S&P), permanece no primeiro lugar como a moeda mais segura para investir, seguida do iene japonês e do euro. O último lugar do ranking ficou com a coroa da Islândia, país símbolo da crise financeira mundial de 2008, que sucumbiu a uma dívida bancária de dez vezes o tamanho da sua economia, resultando numa desvalorização da moeda superior a 80% e adoção de rígido controle cambial.

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Na América Latina, a melhor colocação coube ao peso do Chile, seguido pelo novo sol do Peru e peso do México, enquanto o peso argentino teve a pior avaliação. As moedas latinas, no geral, tiveram avaliação fraca em razão de problemas com inflação, classificação de risco da dívida soberana e critérios de governança, segundo o estudo, divulgado ontem.

"Apesar de ter um balanço de pagamentos ainda sólido, o Brasil perdeu várias posições quando avaliamos a questão da flexibilidade e da conversibilidade do real em razão das medidas adotadas recentemente (de controle cambial) e que amedrontam os investidores, que temem o risco de medidas adicionais no futuro", disse em entrevista à Agência Estado Peter Attard Montalto, um dos analistas que assinam o estudo da Nomura Securities, em Londres. "Moedas consideradas porto seguro devem ser flexíveis, abertas e praticamente com total conversibilidade. Nesse sentido, o Brasil e o real se parecem cada vez menos com esse tipo de moeda considerada como refúgio de investidores."

Uma moeda considerada refúgio último de segurança é aquela que conseguirá manter seu valor a médio prazo, e não uma moeda para a qual migra o investidor apenas em períodos de volatilidade de curto prazo e de aversão ao risco nos mercados financeiros globais, segundo os analistas da Nomura Securities.

Para refletir um horizonte de médio e longo prazo, a classificação da corretora japonesa levou em conta cinco critérios com peso igual na avaliação final: estabilidade macroeconômica e política; solidez do balanço de pagamentos; tamanho e liquidez do mercado financeiro doméstico; flexibilidade e conversibilidade cambial; e resiliência da economia doméstica a choques externos. É, portanto, um julgamento não somente da moeda e do mercado cambial de um determinado país, mas principalmente da economia como um todo. Segundo os autores do estudo, a busca por novos portos seguros apenas começou e deverá ser um tema recorrente à medida que os desafios para as economias da zona do euro e dos Estados Unidos não deverão ter uma solução ao longo do próximo ano.

Se no ranking geral o dólar americano manteve a liderança, graças a critérios como tamanho e liquidez do mercado financeiro dos Estados Unidos, em particular a demanda por títulos do Tesouro norte-americano, a situação muda quando o quesito é de estabilidade macroeconômica e política: os Estados Unidos caem para 9º lugar, enquanto o Brasil desce para a 33ª posição. No fator liquidez do mercado doméstico financeiro, o Brasil sobe para o 8º lugar. No critério resiliência da economia doméstica a choques externos, o Brasil fica em 13º lugar, enquanto o Japão, a Suíça e a China encabeçam a lista.

"Como não colocamos ênfase apenas no tamanho da moeda, alguns países cujas moedas são pequenas (em termos de quantidade em circulação) apresentaram um menor grau de vulnerabilidade macroeconômica ou foram bem em outro fundamento, como a resiliência a choques externos no passado, que serviu de parâmetro para nós, daí a boa colocação de moedas como a do Peru", explicou Montalto. Mas a resiliência da economia peruana a choques externos deve-se na realidade ao fato de que o Peru é uma economia com pequena abertura comercial e baixa correlação ao risco, ressaltaram os analistas da Nomura.

A China, e a sua moeda yuan, tem potencial para subir várias posições no ranking geral - do atual 13º lugar - e ser vista como refúgio seguro de investidores nos próximos anos, se o governo chinês adotar maior flexibilidade cambial. Com uma maior flexibilidade cambial, a China poderá ficar em posição melhor do que as moedas atreladas a commodities, como os dólares do Canadá e da Austrália, e até mesmo do que as coroas suecas e norueguesas, segundo o estudo da Nomura.

Mais de 650 mil CDs de programas de computador foram apreendidos em julho de 2011, informou a Associação Brasileira das Empresas de Software (ABES) nesta segunda-feira (15/8).

Segundo a entidade, o número é cerca de 486% maior que o do mês anterior (junho) e 565% maior que o do julho de 2010, quando foram apreendidos 97.936 CDs.

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As 396 operações efetuadas em julho resultaram na captura de 651.502 discos com programas pirata. Destes, 86% (564 mil) foram apreendidos no estado de São Paulo.

Em seguida, no ranking de apreensões, estão Paraná (57,6 mil), Rio de Janeiro (19,6 mil) e Minas Gerais (10 mil).

No ranking elaborado pela ABES com dados do 1.º semestre de 2011, o estado com mais apreensões foi o Rio de Janeiro, com 513 mil unidades de mídia capturadas.

O cenário internacional foi decisivo para o desempenho dos investimentos no Brasil em julho. As turbulências dos EUA e da União Europeia impactaram diretamente a cotação da Bolsa de Valores de São Paulo (Bovespa), que amargou a pior rentabilidade do mês com queda de 5,74%. Por outro lado, o ouro - que historicamente tem bons resultados em momentos de crise - disparou e se consolidou como a modalidade mais rentável de julho, com alta de 9,32%. O dólar também não vai bem. Só em julho, a moeda perdeu 0,51%.

"Não há explicação doméstica para a configuração do ranking dos investimentos nesse mês. Foi o mercado internacional que colocou a bolsa em posição tão ruim e o ouro com a melhor rentabilidade", diz Rogério Bastos, diretor da consultoria FinPlan.

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As modalidades que integram a renda fixa, durante o mês de julho, demonstraram boa performance. O Certificado de Depósito Bancário (CDB), por exemplo, deu 0,77% de retorno aos investidores. Os fundos DI também registraram rentabilidade de 0,77%. Na sequência aparecem os fundos de renda fixa (com alta de 0,67%) e, depois a caderneta de poupança, com aumento de 0,62% no mês.

Nesta semana, a divulgação da ata da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do BC, que sinalizou que a taxa básica de juros (Selic) pode chegar a 13% ao ano até o fim de 2011, deu ainda mais força para as modalidades de renda fixa. "O juro no Brasil é alto o que torna a renda fixa atrativa. Com perspectiva de alta, essa modalidade passa a remunerar ainda melhor", diz Bastos, da FinPlan. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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