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Presidente do PT, a deputada federal Gleisi Hoffmann publicou em seu Twitter que serão promovidas manifestações "pela democracia e pelos direitos do povo" como forma de enfrentar o que classificou como "escalada autoritária do governo Bolsonaro".

Marcadas para os dias 8, 14 e 18 de março, os protestos contra o governo devem concorrer com a manifestação de 15 de março convocada por bolsonaristas para defender o governo e criticar o Congresso Nacional.

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Segundo Gleisi, os protestos contra a atual administração "serão importantes para mostrar indignação.

A deputada ainda disse que está marcada para a próxima terça-feira, 3, uma reunião entre partidos de oposição, Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Associação Brasileira de Imprensa (ABI), Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB) e "entidades dos movimentos sociais e líderes políticos de outros partidos que tenham compromisso com a democracia".

A reunião deve acontecer em Brasília.

O secretário-geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), dom Joel Portella Amado, indicou nesta quarta-feira, dia 26, que a Igreja Católica poderá questionar o presidente da República, Jair Bolsonaro, por difundir vídeos que convocam para manifestações de apoio a ele e contra o Poder Legislativo, conforme revelado pelo site BR Político, do Grupo Estado. O bispo cobrou "responsabilidade" de quem foi eleito e "equilíbrio" entre os poderes Executivo, Legislativo e Judiciário.

"A Igreja estará apoiando as iniciativas que preservem a democracia. Qualquer outra nós precisaremos ouvir, conhecer e até quem sabe interpelar", disse dom Joel Portella, também bispo auxiliar do Rio de Janeiro. "Existe a corresponsabilidade de cada cidadão e a responsabilidade daqueles que pelo voto foram investidos."

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A cúpula dos bispos ainda deve ser reunir para analisar e decidir como se pronunciar sobre a convocação feita pelo presidente da República para a manifestação de 15 de março, cujo alvo é o Congresso Nacional e os "políticos de sempre".

Outros materiais de divulgação do protesto contra o poder Legislativo, de cunho "conservador e patriota", também exibem fotos de generais do Exército que "aguardam ordens de povo", numa alusão à intervenção militar. Apoiadores de Bolsonaro dizem que o ato será em defesa dele, apresentado como "única esperança" e um presidente "trabalhador, incansável, cristão, patriota, capaz, justo, incorruptível".

"Se nós queremos defender a vida, precisamos defender o diálogo e a democracia. Isso é a CNBB, isso é a Igreja, isso é o Evangelho. De algumas coisas não podemos abrir mão: a primeira delas é a vida, e a segunda, como consequência da vida, é a defesa da democracia. Ela implica no equilíbrio sadio dos três poderes", disse d. Joel Portella, sob aplausos na sede da entidade em Brasília, ao lançar a Campanha da Fraternidade de 2020.

Apesar de citar uma possível "interpelação" ao presidente, o secretário-geral da conferência deu um sinal de que a entidade se dispôs a deixar divergências com o governo para trás.

Como o jornal O Estado de S. Paulo mostrou na segunda-feira, o governo abriu, com aval de Bolsonaro, um canal de aproximação com a CNBB por meio da ministra Damares Alves, da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos. Ela se dispôs a ser uma ponte com o presidente para distensionar uma relação conflituosa até então.

"Foi uma conversa muito fraterna, na qual se disse as preocupações da CNBB. Ela apresentou as preocupações do governo, nesse quadro geral de vida ameaçada, e as duas assessorias ficaram de entrar em contato posteriormente para ver o que é possível fazer. Se for para o bem das pessoas, de modo especial para quem precisa e está sofrendo, qualquer diferença, qualquer situação, precisa ser deixada de lado", disse o bispo Portella. "Faz parte da longa tradição de seis décadas da CNBB dialogar sempre. Até na cruz Jesus dialogou. Essa é uma casa de portas abertas para quem quer venha falar, mas também venha ouvir."

Por meio de uma assessoria política e da comissão episcopal de ação sócio transformadora, a CNBB mantêm conversas com representantes dos três poderes - Executivo, Legislativo e Judiciário.

Campanha da Fraternidade

A CNBB divulgou nesta quarta a Campanha da Fraternidade de 2020. O tema é a preservação da vida. Um dos tópicos do texto-base é o uso de redes sociais para disseminar conteúdos violentos. A Igreja alerta para o risco de cristãos entrarem na "dinâmica perversa" da redes.

"As redes sociais, infelizmente, têm funcionado, em muitos casos, como uma caixa amplificada que reverbera todos esses tipos de violência, causando grande mal à vida. A banalização da vida alcançou o mundo virtual por meio das fake news, dos perfis falsos e da disseminação de notícias caluniosas e raivosas sem nenhuma preocupação em verificar a veracidade do que se compartilha ou do que se curte. Esse cenário vem crescendo e ceifando vidas", diz o texto-base.

O documento também aborda temas como aborto, feminicídio, mortes no trânsito, assassinatos de crianças e de indígenas, desemprego, conflitos por terra e água, e preservação ambiental, contra o uso de agrotóxicos e a mineração.

"Essas manifestações de morte estão fazendo parte da paisagem cotidiana. Nós estamos acostumados, passamos por cima de todos os sofrimentos. Aí chamamos de indiferença. Existe essa segunda atitude, a morte, o sofrimento, a violência, como proposta. Está me incomodando, eu mato. Será que isso resolve o problema? Eutanásia social? Eutanásia da humanidade inteira quando tem algum problema? Essa é a pergunta que a Campanha da Fraternidade faz", afirmou d. Joel Portella.

A CNBB reproduz uma crítica do papa Francisco a governos, ao afirmar que atualmente o Estado se decida mais ao viés econômico do que ao cuidado com as pessoas.

"Se, por qualquer razão, o Estado se omite, ele se equipara àquelas que promovem a morte como nos casos de guerra", afirma a CNBB. "A incapacidade do Estado de frear a violência contribui para a banalização do mal, na medida em que grupos de extermínio determinam os que devem viver e os que devem morrer. Os poderes paralelos são fortalecidos por um Estado distante e acuado. Com isso, eles impõem a violência e a morte. Como se este fato já não fosse grave em si, ainda mais grave é a concepção daqueles que nutrem uma visão na qual o extermínio do outro soa como alívio."

A Campanha da Fraternidade existe desde 1962, sendo lançada após o carnaval, na Quarta-feira de Cinzas, quando se iniciam os 40 dias da Quaresma até a Páscoa.

A Igreja arrecada doações nas dioceses para apoiar projetos sociais em todo o País, entre eles as APACs, (Associação de Proteção e Assistência aos Condenados). Coordenador executivo de campanhas da CNBB, o padre Patriky Samuel Batista disse que a "mão da Igreja" chega onde práticas usuais não alcançam.

O presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), reagiu, nesta quarta-feira (26), ao compartilhamento de vídeos pelo presidente Jair Bolsonaro no WhatsApp. Maia estava sendo cobrado por parlamentares a se posicionar sobre o assunto. Sem mencionar diretamente o Presidente da República, o presidente da Câmara defendeu a união pelo diálogo e reafirmou o respeito às instituições democráticas.

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Rodrigo Maia está na Espanha, onde cumpre agendas oficiais. Lideranças do Congresso tentam conversar com ele e solicitam reuniões para debaterem medidas possíveis em relação à atitude de Bolsonaro. Ainda não há confirmação de encontros e Maia retorna ao Brasil apenas na segunda-feira (2).

Bolsonaro enviou pelo menos dois vídeos com imagens e sobreposição de fotos suas, convocando a população a sair às ruas no dia 15. Os vídeos têm trechos idênticos, como a frase que classifica Bolsonaro como um presidente "cristão, patriota, capaz, justo e incorruptível". O ato do dia 15 de março está sendo convocado por movimentos de direita em defesa do governo e contra o Congresso Nacional.

Deputados e senadores passaram a cobrar um posicionamento dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), sobre os vídeos enviados por Jair Bolsonaro para contatos do WhatsApp em que convocam a população a sair às ruas, no dia 15 de março, em defesa do governo e contra o Congresso. O disparo das mensagens foi revelado pela colunista Vera Magalhães, do jornal O Estado de S. Paulo. Maia, em viagem à Europa, e Alcolumbre, que passou o carnaval em Macapá, ainda não se manifestaram.

O líder da oposição no Senado, Randolfe Rodrigues (Rede-AP), fez a cobrança pelo Twitter. "Mais de 10 horas das graves revelações feitas pela Vera Magalhães e ainda não houve manifestação dos presidentes da Câmara, Rodrigo Maia, e do Senado, Davi Alcolumbre. A democracia exige defesa e retaliação ao ocorrido", escreveu.

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Os atos foram convocados na semana passada, após articulação do Congresso para derrubar vetos de Bolsonaro ao projeto que obriga o Executivo a pagar todas as emendas parlamentares. O movimento é também em defesa do ministro Augusto Heleno, do Gabinete de Segurança Institucional (GSI), que fez críticas aos parlamentares.

Entre representantes do Centrão e da oposição, há quem aponte crime de responsabilidade do chefe do Planalto. Uma ação efetiva, porém, ainda depende de negociação com os líderes da Câmara e do Senado. "É uma decisão política, mas que o presidente está provocando uma situação de esgarçamento do tecido democrático para ampliar seus poderes, isto é inquestionável", afirmou o deputado Fábio Trad (PSD-MS) ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

Nos bastidores, parlamentares avaliam ser necessário esperar um desgaste maior do governo antes de qualquer tentativa para reduzir o poder de Jair Bolsonaro. Uma ação como um pedido de impeachment poderia ser "um tiro no pé", capaz de fortalecer a imagem do presidente da República, dizem parlamentares reservadamente.

Derrubar todos os vetos de Bolsonaro ao projeto que amplia o orçamento impositivo entrou novamente no radar, mas a negociação ainda não avançou. "O presidente precisa ser chamado à responsabilidade institucional do cargo e a Câmara e o Senado devem deixar claro que não temem esses arroubos autoritários do presidente e da sua base. A resposta à quebra da institucionalidade deve ser dada dentro da institucionalidade", escreveu o deputado Marcelo Ramos (PL-AM) nas redes sociais.

A oposição na Câmara quer reunir Maia e Alcolumbre para discutir ações. No Senado, parlamentares contrários ao governo já falam em impeachment. "Os líderes das instituições democráticas precisam se posicionar de forma clara às inferências, se comprovadas, (do) presidente da República contra o Congresso. Como líder do PT no Senado estamos alinhados a todas as forças contra este crime de responsabilidade", escreveu o senador Rogério Carvalho (SE), nas redes sociais.

Ex-aliado e ex-correligionário de Bolsonaro, o deputado Alexandre Frota (PSDB-SP) também atacou o presidente nas redes sociais. "Traidor da pátria é traidor da democracia. Vou defender o Congresso, vou defender a democracia que jurei defender. E não tenho medo de você, Bolsonaro. Vai ter que me prender e me matar. Mas vou estar ao lado da democracia."

Um lince de um circo localizado em Tskhinval, capital da República da Ossétia do Sul, "perdeu a cabeça" e atacou seu adestrador durante o espetáculo.

O vídeo publicado nas redes sociais mostra o momento em que o adestrador tenta encerrar a atuação, puxando a coleira do animal. Entretanto, o lince não estava respondendo aos comandos do adestrador.

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Pouco depois, o apoio onde estava o lince despencou, depois da insistência do adestrador para que o animal obedecesse. Ao ficar sem apoio, o lince, assustado, partiu para cima do adestrador, causando momentos de pânico no público presente. Momentos depois, o animal foi tranquilizado, enquanto o estado de saúde do adestrador ainda é desconhecido.

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Da Sputnik Brasil

O presidente Jair Bolsonaro abriu na quarta-feira, 5, uma guerra com os Estados ao desafiar os governadores a reduzirem o ICMS sobre os combustíveis. Sem levar em consideração o quadro de rombo das contas públicas, o presidente prometeu, em troca, zerar os tributos federais. Um custo de pelo menos R$ 27,4 bilhões por ano, que obrigaria a equipe do ministro da Economia, Paulo Guedes, a cortar despesas em outras áreas ou elevar a alíquota de outros tributos.

"Está feito o desafio aqui. Eu zero o (imposto) federal hoje e eles (governadores) zeram ICMS. Se topar, eu aceito. Está ok?", afirmou Bolsonaro, que há meses culpa os Estados pela alta dos combustíveis nos postos de gasolina.

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De acordo com os dados da Receita Federal, do total arrecadado com tributos sobre combustíveis, 75% ficam com os governos estaduais e os outros 25% com a União. Os impostos sobre combustíveis correspondem a 14% da receita arrecadada com todos os impostos nos Estados.

A reação dos governadores foi imediata e em cadeia ao longo do dia. Os Estados defendem um diálogo "responsável" com o governo sobre o tema. O governador de São Paulo, João Doria (PSDB), que estava em Brasília, subiu o tom e chamou de "populista e pouco responsável" o desafio do presidente. "Na base da bravata, me lembra populismo, populismo me lembra algo ruim para o Brasil."

Para Doria, Bolsonaro não pode "jogar no colo" dos governadores a responsabilidade, pois a União tem incidência maior no preço dos combustíveis.

O preço dos combustíveis marca mais uma disputa de discursos entre Jair Bolsonaro e João Doria, possíveis adversários na disputa presidencial de 2022. "Entendimento se faz reunindo, agrupando, não se faz por WhatsApp. Eu não conheço governo por WhatsApp", provocou o governador.

Despesas.

Em evento no Rio Grande do Sul, o governador gaúcho, Eduardo Leite (PSDB), disse que "não é razoável, sensato e lógico" o presidente querer que os Estados façam uma redução abrupta do ICMS, enquanto o governo federal impõe aos governadores despesas maiores, como o aumento no salário dos professores. "Se queremos resolver o assunto, que sentemos, conversemos para efetivamente resolvermos", disse Leite, que participou de evento em Caxias do Sul.

Renato Casagrande (PSB), governador do Espírito Santo, que também estava em Brasília, disse que o desafio "cria debate falso, rasteiro e superficial nas redes sociais". "Ele tem estilo de fazer política lançando cortina de fumaça. Não pode terceirizar essa responsabilidade", afirmou.

As críticas tiveram apoio também do governador do Distrito Federal, Ibaneis Rocha (MDB). "O problema é que os governos, não só o do Jair Bolsonaro, mas dos ex-presidentes da República, já zeraram os cofres dos Estados", disse. Segundo ele, todos os Estados estão quebrados: "Eu preferia tratar esse assunto de economia, com quem entende de economia, que é o ministro Paulo Guedes. Não com o presidente Bolsonaro, que desse ponto não entende", afirmou o governador do DF.

Guedes não comenta.

O ministro Paulo Guedes não quis comentar a possibilidade de redução. Ao jornal O Estado de São Paulo, o secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, informou que a pasta não recebeu documento formal sobre a proposta do presidente. Ele evitou comentar o desafio feito pelo presidente Jair Bolsonaro.

"A fala do presidente a ele é devido. O presidente é gestor maior do País", disse. Questionado se haveria espaço fiscal, o secretário respondeu: "É uma discussão que precisa ter um amadurecimento. O Ministério da Economia não tem documento formal sobre essa proposta."

Paloma Duarte marcou presença no Encontro com Fátima Bernardes, na última terça-feira (21), e em conversa sobre filhos com a apresentadora, a atriz explicou que nunca rolou ciúmes com seus filhos, mas sim, que já houve uma tensão pelo fato de ela já ter posado nua para a revista Playboy, em 1996, quando tinha apenas 18 anos idade.

"Ciúme não, mas eu já tive uma reação de moralismo, quando elas crianças - não eram bebês - elas descobriram que eu fiz foto nua. Teve uma reação em casa que, assim, eu tive que ter paciência e explicar. Mas o meu pequenininho ele já está começando a falar comigo grosso. Esquisito, né? Ele fala comigo grosso, já uma chamada na chincha com três anos. Eu falei: gente, o que ele vai fazer com 12?", brincou.

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Paloma é mãe de Maria Luiza Lui, de 25 anos de idade, da relação com Renato Lui, Ana Clara Winter, de 22 anos da relação com Marcos Winter, e Antônio, de três anos de idade, fruto do casamento com Bruno Ferrari.

O especial de Natal do Porta dos Fundos, intitulado A primeira tentação de Cristo, estreou no serviço de streaming Netflix na última terça (3) e causou barulho na Assembléia Legislativa de Pernambuco (Alepe). Três parlamentares, entre eles os pastores Eurico e Cleiton Collins, além da deputada Clarissa Tércio, repudiaram o conteúdo da produção e prometeram tomar medidas contra a Netflix.

No segundo especial de Natal do grupo realizado pela plataforma, Jesus (Gregório Duvivier) descobre não ser filho de José (Rafael Portugal) em meio a uma festa surpresa, com álcool e drogas, em que estão presentes outros personagens da Bíblia além de um homem que, supostamente, seria seu namorado. O conteúdo segue o modelo do especial feito pelo Porta em 2018, Se beber não ceie, que acabou sendo premiado na categoria melhor comédia no Emmy Internacional. 

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Líder da Igreja Assembleia de Deus, Ministério Madureira, e deputado estadual, o Pastor Cleiton Collins (PP) se reuniu com os também deputados estaduais Clarissa Tércio (PSC) e Pastor Eurico (Patriotas) para tomar medidas contra o filme. Segundo Collins, o Ministério Público será acionado: "Estão ferindo, difamando, tentando denegrir e fazendo chacota com a fé das pessoas. Quem não gosta de Jesus, pode dizer que não gosta, a gente respeita. Mas fazer o que o Porta dos Fundos vêm fazendo não dá. A Netflix que é bancada pela maioria dos cristão do Brasil, tem que parar com isso".

A deputada Clarissa Tércio endossou o colega: "Deixo meu repúdio como parlamentar, representante do povo, do segmento evangélico, como cristã e em nome do Ministério Novas de Paz. Nossa tristeza é profunda, por ver que leis no Brasil não são cumpridas. Isso é vilipêndio, é escárnio, é um desrespeito total à figura mais amada pelo povo, já que o Brasil é cristão. Respeitem a nossa fé! A mão de Deus vai pesar sobre eles". O Pastor Cleiton Collins sugeriu, ainda, um boicote ao serviço de streaming: "Vou cancelar a partir de hoje, em minha casa nunca mais!” e convidou os fiéis para fazerem o mesmo “Desligue a Netflix da sua vida, até que eles se retratem".

Já o deputado Pastor Eurico assegurou a intenção dos parlamentares de levar o caso à instâncias competentes: "Não vamos baixar a guarda frente a esses instrumentos do diabo, elementos satânicos que buscam  cada vez mais denegrir a imagem dos evangélicos, das igrejas, dos símbolos religiosos, e é claro, da nossa fé, atingindo ao Deus Pai criador, ao filho Jesus Cristo, a história dessa base de nossa religião vamos seguir buscando nas instâncias de competência agir em cima desses elementos que realmente só fazem atingir ou atacar aos religiosos em nosso país". 

*Com informações da assessoria

 

Líder nacional do Movimento dos Trabalhadores Sem Teto (MTST) e ex-candidato do PSOL à Presidência da República, Guilherme Boulos (PSOL) reagiu, nesta segunda-feira (2), à postura do presidente Jair Bolsonaro diante da atitude do presidente dos Estados Unidos (EUA), Donald Trump, de aplicar sobretaxas alfandegárias contra o aço e o alumínio importados do Brasil e Argentina.

Bolsonaro, que já demonstrou ter uma relação afinada com Trump, disse que apenas "se for preciso" ele ligará para o aliado americano para tratar do assunto, mas antes pretende conversar com o ministro da Economia, Paulo Guedes. 

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Depois da fala do presidente, Boulos usou o Twitter para abordar o assunto e chamar de vergonhosa a atitude de Jair Bolsonaro. "Trump impõe a retomada de tarifas do aço e alumínio contra o Brasil. A reação de Bolsonaro foi dizer que, "se for preciso", vai ligar pra ele... Que vergonha! Quem se faz minhoca, não pode reclamar de ser pisado", ironizou o psolista.

Boulos não foi o único a reclamar da reação de Bolsonaro. O deputado federal José Guimarães (PT-CE) também reagiu. "A submissão do governo brasileiro dá nisso", disparou. A deputada Maria do Rosário (PT-RS) considerou que isso "é o resultado da política externa de submissão que bate continência para bandeira dos EUA e rifa nossa soberania nacional. Uma política unilateral, que agride a diplomacia mundial e isola comercialmente nosso país".

Willie Murphy, fisiculturista de 82 anos do estado de Nova York, espancou um criminoso após este invadir sua casa fingindo estar passando mal.

Tudo começou quando Murphy se preparava para dormir à noite em sua casa em Rochester, no estado de Nova York.

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De repente, a mulher, de 82 anos, ouviu um homem, de 28 anos, batendo forte em sua porta e pedindo por uma ambulância.

Desconfiada do indivíduo, Murphy decidiu ligar para a Polícia, o que teria irritado o homem, que entretanto decidiu invadir sua casa.

"Eu ouvi um grande barulho [...] Eu fiquei pensando, que diabos foi isso? O jovem estava bem na minha casa. Ele arrombou a porta", declarou Murphy ao canal de TV 13 WHAM.

Sem pensar duas vezes, a mulher, com recorde de levantamento de peso de 102 quilos, resolveu dar uma lição no homem espancando-o com o que viu pela frente.

"Eu levantei uma mesa e fui tratar dele [...] A mesa acabou quebrando", disse Murphy sobre o golpe que deferiu ao homem.

Já deitado no chão, o invasor acabou se tornando alvo de mais golpes da mulher, ao passo que esta pulava em cima dele.

Ainda antes da chegada dos policiais, Murphy pegou um frasco de shampoo, que despejou sobre ele, e uma vassoura, continuando a bater no homem.

Selfie com a vovó

Após a chegada dos policiais, os mesmos se surpreenderam com a reação da mulher e pediram para tirar selfies com Murphy.

Comentando toda a ação, Murphy disse: "Eu estou sozinha e sou velha, mas sabe? Sou durona."

Quanto ao criminoso, foi informado que o mesmo foi levado para o hospital.

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Da Sputnik Brasil

Um idoso baleou um homem que tentava assaltar sua filha em frente à sua casa na manhã desta sexta (1) em Belo Horizonte.

A vítima estava saindo de casa para trabalhar quando foi abordada por assaltantes. Ao ver a cena pela janela, o pai sacou um revólver calibre 38 e atirou contra os bandidos, deixando um deles ferido na cabeça.

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Os outros bandidos – segundo o idoso eram 3 ou 4 – fugiram após serem atacados e levaram o celular e a bolsa da vítima. Segundo o Estado de Minas, o idoso chegou a prestar os primeiros socorros ao bandido baleado e acionou o Samu. 

O ex-candidato a presidente Ciro Gomes (PDT) perdeu a calma com a declaração de Eduardo Bolsonaro prometendo um "novo AI-5" em caso de "radicalização" da esquerda. Para ele, o "bando de lunáticos está ultrapassando qualquer limite". O pedetista prometeu uma representação pedindo a cassação do mandato do filho do presidente da república.

"Este bando de lunáticos está ultrapassando qualquer limite! Este tolete de esterco é mais perigoso com a mão suja do que exercendo um poder que pensa ter em seu deslumbramento de boçal. Vê aí na internet, seu merdinha, qual foi o destino do Mussolini e recolhe tua viola! Por enquanto vou pedir ao meu Partido que represente ao Conselho de ética da Câmara para cassar teu mandato por falta de decoro", tuitou.

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Ciro Gomes ainda disse querer que as autoridades apurem uma possível relação entre a família Bolsonaro e milicianos. "Seguiremos exigindo das autoridades que esclareçam o envolvimento de vcs (sic) com as milícias e com dinheiro público desviado de seus gabinetes para o próprio bolso".

O líder do PDT ainda disse que irá continuam denunciando "a venda do País pelo governo mais entreguista e traidor que o Brasil já teve".

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O fato de uma operação da Polícia Federal desta terça-feira (15) ter como um dos alvos o presidente nacional do PSL, Luciano Bivar (PE), logo depois de uma troca pública de críticas entre o presidente Jair Bolsonaro (PSL) e o deputado federal, tem feito com que outros parlamentares aguardem uma espécie de reação de Bivar contra Bolsonaro. 

No Twitter, o deputado federal Paulo Pimenta (PT-RS) afirmou que a lei da ação e reação também vale para o meio político. “Não existe ação sem reação. Isso vale na física e na política. A reação de Luciano Bivar à ação da PF - sem entrar no mérito disso - vai mostrar ao Brasil quem é o verdadeiro Jair Bolsonaro? Veremos”, escreveu ao comentar o caso.

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Já para a deputada do PSOL, Sâmia Bomfim (SP), Bivar pode causar problemas a Bolsonaro se decidir falar sobre as candidaturas laranjas. “Luciano Bivar certamente conhece cada laranja podre do laranjal do PSL. O chefe da legenda de aluguel que abrigou Bolsonaro e uma legião de aventureiros pode causar muitos problemas ao presidente se decidir colaborar com a justiça”, observou a parlamentar. 

Na ótica do parlamentar também psolista, Ivan Valente (SP) “quando a esmola é muita, o santo desconfia”. “A justiça levou dois meses para autorizar as buscas na casa do Bivar, que saiu exatamente no meio da guerra civil.  Não sejamos ingênuos: Bolsonaro instrumentaliza a PF para resolver a briga no PSL. Imagine quando Bivar abrir o bico”, salientou.

Na semana passada, após o indiciamento do ministro do Turismo, Marcelo Álvaro Antonio, diante do eventual 'laranjal' do PSL, um desentendimento entre Jair Bolsonaro e Luciano Bivar veio à tona depois que o presidente da República orientou um dos seus apoiadores a esquecer o partido e afirmar que o deputado federal estava "queimado para caramba".  

As declarações geraram reação crítica de Bivar e especulações de um desembarque de Jair Bolsonaro do PSL, o que ainda não chegou a acontecer oficialmente, mas o presidente solicitou uma auditoria nas contas internas do partido

Nesta terça-feira, a Polícia Federal deflagrou a operação Guinhol, para investigar suspeitas de candidaturas laranjas do PSL de Pernambuco nas eeleições. Foram nove mandados autorizados pelo Tribunal Regional Eleitoral de Pernambuco (TRE-PE), sendo um deles em um endereço de Bivar. O advogado de defesa do parlamentar, Ademar Rigueira, a ação não tem fundamento.

Alvo de ação da Polícia Federal na sexta-feira, 11, o senador e ex-presidente da República Fernando Collor (PROS-AL) reagiu enfaticamente à Operação Arremate, que realizou buscas em endereços ligados ao parlamentar em Maceió (AL) e em Curitiba (PR). Em nota, Collor se diz "indignado e perplexo" e alega que a operação foi baseada em "irreal suposição".

A investigação mira suposta lavagem de R$ 6 milhões em imóveis, que teriam como laranja um assessor do Senado. Os 16 mandados de buscas autorizados pelo ministro Luiz Edson Fachin em 26 de setembro foram requeridos no dia 9 do mesmo mês pela então procuradora-geral, Raquel Dodge.

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Após a deflagração da Arremate, o senador se manifestou em seu perfil no Twitter, escrevendo: "Estou indignado com a tentativa de envolver meu nome num assunto em que não tenho nenhum conhecimento ou participação. Trago a consciência tranquila e a certeza de que, mais uma vez, ficará comprovada a minha inocência."

Em nota, o ex-presidente expressa ainda "veemente repúdio" à ação da PF, diz que é "vítima de retaliações" e ressalta que a Procuradoria da República em Alagoas chegou a pedir o arquivamento da investigação.

A solicitação da Procuradoria foi rejeitada pela 13ª Vara Federal de Alagoas. O caso foi então remetido à 2ª Câmara de Coordenação e Revisão do Ministério Público, que também não concordou e determinou mais diligências, além de trocar o procurador do caso.

Confira a íntegra da nota de Collor

"Com relação à violência sofrida no dia de ontem, quando vitimado por busca e apreensão em minha residência, após inteirar-me dos fatos pela imprensa, já que não fornecido, até então, o inteiro teor da acusação pelos Órgãos Oficiais, venho, indignado e perplexo, apresentar o meu mais veemente repúdio ao ato em questão.

Envolto na historieta criada pelo malicioso engenho mental de integrantes da Polícia Federal e setores do Ministério Público, sustentados por supostos e inverossímeis relatos de fontes humanas não identificadas, fui figura central de uma busca e apreensão residencial baseada, não em indícios veementes - aptos a afastar o direito a inviolabilidade do lar - mas em mera e irreal suposição de inquisidores destituídos de bom senso, prudência e responsabilidade funcional, porém, movidos por manifesta má-fé e espírito emulativo.

A inclusão do meu nome nessa abusiva, absurda e sórdida trama somente se justifica por pretendido e ilustrativo glamour a ser dado em publicidade autopromocional, por aqueles que, desprovidos de competência para auferir aplausos curriculares por méritos intelectuais, buscam o brilho fácil e fugaz dos holofotes midiáticos, a qualquer custo e por qualquer meio.

Como senhor da minha consciência e dos meus atos, sei do meu mais absoluto distanciamento dos fatos versados na desastrada acusação. Até as pedras em Alagoas testemunham a inexistência de qualquer envolvimento de minha parte em tudo o quanto ali narrado. Aliás, de tão manifesta a ausência de ilícitos a mim vinculados, a Procuradoria da República em Alagoas, mais próxima da realidade local, responsavelmente, já havia requerido o arquivamento dos autos por ausência de conduta criminal típica.

Vítima de retaliações pelos procedimentos abusivos e arbítrios já denunciados, em estado policialesco, continuarei firme na intransigente busca da defesa e da retomada das liberdades fundamentais de todo cidadão, garantidas em um Estado Democrático de Direito e pilar da sociedade livre.

Fernando Collor de Mello

Senador da República"

A relação entre o presidente Jair Bolsonaro e o presidente nacional do PSL, deputado Luciano Bivar (PE), aparenta ter azedado de vez. O parlamentar pernambucano comentou, nesta quarta-feira (9), as declarações de Bolsonaro sobre o seu partido e disse que o chefe do Executivo federal já estava afastado da sigla da qual é filiado.  

"A fala dele foi terminal, ele já está afastado. Não disse para esquecer o partido? Está esquecido", disse Luciano Bivar à jornalista Andréia Sadi, do G1.

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Nessa terça (8), o chefe do Executivo federal chegou a recomendar para um dos seus apoiadores que esquecesse o PSL e disse que Luciano Bivar está “queimado para caramba”. O apoiador identificado como Diogo Araújo estava aguardando o presidente na saída do Palácio do Alvorada e quando os dois se encontraram, gravou um vídeo dizendo que ele, Bolsonaro e Bivar estariam “juntos por um novo Recife”. 

No mesmo momento, Jair Bolsonaro mostrou insatisfação e afirmou: “ó cara, não divulga isso, não. Bivar está queimado para caramba lá. Vai queimar o meu filme também. Esquece esse cara, esquece o partido”. 

Ainda sobre o episódio, o presidente do PSL disse que quer “paz”, alegou ser uma “falácia” a tese de que a distribuição dos recursos do fundo partidário teria motivado a briga e deixou claro que a sigla não mudaria de posição diante das ações do governo. 

"O que pretendemos é viabilizar o país. Não vai alterar nada se Bolsonaro sair, seguiremos apoiando medidas fundamentais. A declaração de ontem foi terminal, ele disse que está afastado. Não estamos em grêmio estudantil. Ele pode levar tudo do partido, só não pode levar a dignidade, o sentimento liberal que temos e o compromisso com o combate à corrupção", observou Luciano Bivar.

Nos bastidores, Jair Bolsonaro já avalia deixar o PSL. Há informações de que aliados dele estariam criando um novo partido. Também já foram formalizados convites para o presidente ir para o Patriota e a UDN

O ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (PSDB) usou o Twitter, neste sábado (5), para incentivar a população a reagir diante das ações do governo do presidente Jair Bolsonaro (PSL) fazendo protestos. FHC comparou atitudes da gestão Bolsonaro com a violência no país e a entrega de armas nas mãos de bandidos.

“A violência dos bandidos assim como as do governo preocupam. Armas nas mãos de bandidos ou de quem não sabe usá-las aumenta o medo. Demitir funcionários em áreas culturais por ideologia repete o desatino”, observou o ex-presidente. 

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“Sem reação as democracias morrem. Há liberdade para protestar. Usemo-la”, emendou, na publicação no microblog.

Esta não é a primeira vez que FHC usa o Twitter para criticar o governo de Bolsonaro. O tucano já disparou contra a falta de abertura do presidente para negociações com o Congresso Nacional e disse que o chefe do Executivo sofria de “incontinência verbal”

O ministro do Supremo Tribunal (STF) Federal Gilmar Mendes se disse surpreso com a afirmação do ex-procurador-geral da República Rodrigo Janot de que chegou a planejar assassiná-lo. No documento, divulgado nesta sexta-feira, 27, Mendes lamenta o fato e recomenda que o ex-PGR procure ajuda psiquiátrica.

Rodrigo Janot disse nesta quinta-feira (26) ao jornal O Estado de S. Paulo que, no momento mais tenso de sua passagem pelo cargo, chegou a ir armado para uma sessão do STF com a intenção de matar a tiros o ministro Gilmar Mendes. "Não ia ser ameaça, não. Ia ser assassinato mesmo. Ia matar ele (Gilmar) e depois me suicidar", afirmou Janot.

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Segundo o ex-procurador-geral, logo depois de ele apresentar uma exceção de suspeição contra Mendes, o ministro difundiu "uma história mentirosa" sobre sua filha. "E isso me tirou do sério."

Leia a íntegra da carta de Gilmar Mendes em resposta a Janot:

"Dadas as palavras de um ex-procurador-geral da República, nada mais me resta além de lamentar o fato de que, por um bom tempo, uma parte do devido processo legal no país ficou refém de quem confessa ter impulsos homicidas, destacando que a eventual intenção suicida, no caso, buscava apenas o livramento da pena que adviria do gesto tresloucado. Até o ato contra si mesmo seria motivado por oportunismo e covardia.

O combate à corrupção no Brasil - justo, necessário e urgente - tornou-se refém de fanáticos que nunca esconderam que também tinham um projeto de poder. Dentro do que é cabível a um ministro do STF, procurei evidenciar tais desvios. E continuarei a fazê-lo em defesa da Constituição e do devido processo legal.

Confesso que estou algo surpreso. Sempre acreditei que, na relação profissional com tão notória figura, estava exposto, no máximo, a petições mal redigidas, em que a pobreza da língua concorria com a indigência da fundamentação técnica. Agora ele revela que eu corria também risco de morrer.

Se a divergência com um ministro do Supremo o expôs a tais tentações tresloucadas, imagino como conduziu ações penais de pessoas que ministros do Supremo não eram. Afinal, certamente não tem medo de assassinar reputações quem confessa a intenção de assassinar um membro da Corte Constitucional do País.

Recomendo que procure ajuda psiquiátrica.

Continuaremos a defender a Constituição e o devido processo legal."

Felipe Neto decidiu agir em resposta à postura do prefeito do Rio de Janeiro, Marcelo Crivella, que mandou recolher livros com temática LGBT da Bienal do Livro. O Youtuber vai distribuir 10 mil publicações com essa temática, de forma gratuita, para alertar o público contra o preconceito. 

Através de postagens no Twitter, Felipe Neto - assim como outros famosos -,  demonstrou sua indignação em relação à medida de Crivella. "Censura não será tolerada. É hora de bater de frente contra a tirania e o autoritarismo. Crivella, aqui não". 

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Neste sábado (7), o youtuber vai promover a distribuição gratuita de 10 mil livros, na Bienal do Rio. Os exemplares serão de temática LGBT e virão envoltos em um plástico preto com os dizeres: "Este livro é impróprio - para pessoas atrasadas, retrógradas e preconceituosas". 

Líder da oposição na Câmara, o deputado Alessandro Molon (PSB) criticou, nesta quarta-feira (4), a forma como o presidente Jair Bolsonaro (PSL) reagiu à declaração da ex-presidente do Chile e alta comissária da Organização das Nações Unidas (ONU), Michelle Bachelet, que alertou sobre “uma redução do espaço cívico e democrático” no Brasil. 

Bolsonaro rebateu a fala de Bachelet dizendo que a agenda de direitos humanos, a qual defende, era de “bandidos” e atacando o pai dela, Alberto Bachelet, morto pela ditadura militar chilena em 1974.

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A postura do presidente foi lamentada por Alessandro Molon em publicação no Twitter. O líder oposicionista salientou que a atitude de Bolsonaro era uma vergonha para o país. 

“É lamentável que o presidente não consiga encarar críticas de forma republicana. Em vez da diplomacia, ele escolhe o caminho da agressividade, do confronto baixo, e não perde a oportunidade de elogiar ditaduras, reforçando seu viés autoritário. Uma vergonha pra nossa democracia!”, escreveu o pessebista. 

Esta é a segunda vez que Jair Bolsonaro responde uma crítica atacando o pai de uma autoridade que foi morto por algum regime militar. O mesmo aconteceu com o presidente da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), Felipe Santa Cruz, que, após se colocar contra a quebra de sigilo telefônico do advogado de Adélio Bispo, autor da facada contra ele em setembro de 2018, teve o pai, Fernando Santa Cruz, atacado por Bolsonaro. Fernando foi morto na época da ditadura militar no Brasil. 

A exoneração do diretor do Instituto Nacional de Pesquisas Espaciais (Inpe), Ricardo Galvão, rapidamente motivou críticas de especialistas na área ambiental. Luiz Davidovich, presidente da Academia Brasileira de Ciências, elogiou tecnicamente Galvão e lembrou que é obrigação dos institutos de ciência e tecnologia transmitirem à sociedade a ciência que produzem. "Informar os dados que têm de modo transparente aumenta a confiabilidade", disse.

Ao Estado, o especialista em sensoriamento remoto Matthew Hansen, da Universidade de Maryland (EUA), responsável pelo projeto Global Land Analysis and Discovery, que monitora desmatamento em todo o mundo, atestou que os dados do Inpe são precisos. "Dizer que o mapeamento é algo como opinião chega a ser um insulto a todo o trabalho duro que engenheiros e cientistas do Inpe fazem para fornecer dados precisos. O trabalho do Inpe é feito há décadas e avaliado por inúmeros outros pesquisadores independentes, tendo se provado medida altamente confiável das tendências de perda florestal na Amazônia brasileira, gostem dos resultados ou não."

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Hansen disse ainda que "lançar calúnias, como foi feito pelo presidente do Brasil, enfraquece a missão do Inpe". Segundo ele, nenhuma outra nação tem o mesmo nível de registro de monitoramento de desmate. "Atacá-lo de modo tão abertamente político e irresponsável é, na melhor das hipóteses, desrespeitoso e na pior, perigoso."

Para Carlos Rittl, do Observatório do Clima, Galvão "selou seu destino ao não se calar diante das acusações atrozes de Bolsonaro ao Inpe". "Ao reagir, Galvão também preservou a transparência dos dados de desmatamento, ao chamar a atenção da sociedade e da comunidade internacional para os ataques sórdidos, autoritários e mentirosos de Bolsonaro e Ricardo Salles (ministro do Meio Ambiente) à ciência do Inpe", disse.

'Trump tropical'

A prestigiada revista científica Nature publicou texto em que diz que o "Trump tropical" (em referência à afinidade de Bolsonaro com o presidente americano Donald Trump) "desencadeia crise sem precedentes para a ciência brasileira". As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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