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Depois de dez dias de férias nos EUA, o ministro da Economia, Paulo Guedes, desembarcou na terça-feira (14), em Brasília, dizendo que vai retomar a agenda de reformas. Segundo ele, a proposta para a área administrativa, cujo envio ao Congresso foi sustado pelo presidente Jair Bolsonaro no final de 2019, deverá ser encaminhada à Câmara entre o final deste mês e o início de fevereiro. Em relação à reforma tributária, a ideia é apresentar o projeto de forma quase simultânea ao da administrativa, pois já haveria acerto para ser analisado por comissão mista do Congresso.

"O presidente continua comprometido com as reformas. Uma coisa é o timing político, outra é o conteúdo das reformas", disse Guedes, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo por telefone no domingo (12) à noite. "O presidente deu algumas sugestões que foram adotadas. Os presidentes da Câmara (Rodrigo Maia) e do Senado (Davi Alcolumbre) também deram as suas sugestões, e isso está sendo conduzido em conjunto. Agora, em vez de mandar uma versão das reformas com muita potência e depois o negócio ser esfacelado, a calibragem está sendo feita antes."

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Após sofrer ajustes defendidos por Bolsonaro e lideranças partidárias - como a manutenção da estabilidade para os atuais servidores, no caso da reforma administrativa, e a exclusão de imposto nos moldes da antiga CPMF, no caso da tributária -, as duas propostas estão praticamente fechadas. Segundo Guedes, elas receberam sinal verde do Palácio do Planalto para ser enviadas ao Congresso.

Nos bastidores, comenta-se ainda que a alegada preocupação de Bolsonaro com a possibilidade de a reforma administrativa turbinar protestos parecidos aos vistos no Chile teria se dissipado.

O ministro afirmou que, nas últimas semanas, houve também negociações da equipe econômica com os demais ministérios para superar resistências à reforma administrativa. "Nós mesmos, dentro do governo, tivemos de conversar para os demais ministérios verem que a reforma está baseada em princípios gerais", disse. "Muitas categorias do funcionalismo também quiseram examinar a proposta e saíram felizes com o que viram."

Propostas

Na essência, os dois projetos deverão seguir as linhas das últimas versões divulgadas pela equipe econômica. Além da restrição à estabilidade aos novos servidores, a reforma administrativa deverá reduzir o número de funções, das atuais 180 para em torno de 30; criar um sistema de avaliação do funcionalismo, baseado no mérito de cada um; e ampliar a diferença entre o salário no início e no final da carreira - que hoje, em muitos casos, é de apenas 30%.

Quanto à reforma tributária, o governo decidiu não encaminhá-la na forma de Proposta de Emenda Constitucional (PEC), mas por meio de medidas a serem incorporadas aos dois projetos que já estão em análise no Congresso (do deputado Baleia Rossi, que considera como referência estudo do economista Bernard Appy, e do ex-deputado Luiz Carlos Hauly) "Vamos colaborar para tentar fazer as propostas convergirem."

Em paralelo, o ministro conta com andamento das medidas do pacote econômico enviado ao Senado em novembro. Entre outras mudanças, elas estabelecem uma desvinculação e desindexação de recursos; a extinção de até 180 fundos governamentais e a possibilidade de decretação do Estado de Emergência Fiscal. Em situação de grave crise financeira, os governos podem impedir a concessão de aumentos ao funcionalismo por até um ano e meio. "Tudo isso vai andar. O Congresso abraçou as reformas", afirmou o ministro.

Apesar desse otimismo, no Congresso a previsão é de que as eleições municipais de outubro possam influir na pauta de votações e adiar a aprovação de temas considerados prioritários pelo governo federal.

O próprio líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-CE), diz que as reformas administrativa e tributária só devem sair depois de novembro.

Em oposição, deverá ganhar prioridade projeto de abertura da área de saneamento à iniciativa privada, porque deve ampliar os investimentos na área, com apelo popular e eleitoral. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Ao comentar a possível mobilização do funcionalismo por aumentos salariais, o ministro da Economia, Paulo Guedes, criticou a iniciativa e disse que ela poderá se voltar contra o movimento. "Qualquer onda do funcionalismo para pedir aumento de salário agora, mais privilégios, seria uma demonstração colossal de insensatez", afirmou, em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo.

"Com 40 milhões de brasileiros sem carteira assinada, acredito que, se isso ocorrer, poderá levar a opinião pública a exigir medidas muito mais duras do que as que nós vamos propor para os funcionários atuais na reforma administrativa. Estamos poupando o funcionalismo na questão da estabilidade e não estamos falando nada de salários atuais", disse.

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Nos últimos 15 anos, segundo Guedes, o funcionalismo federal teve mais de 50% de aumento real (acima da inflação) nos salários, enquanto o Brasil mergulhou no desemprego em massa. "São pessoas que têm estabilidade no emprego, privilégios na aposentadoria. Acho que seria do interesse do funcionalismo não criar muita onda agora."

Em resposta a pergunta sobre um possível amolecimento de Bolsonaro com a pressão dos servidores, Guedes disse acreditar que "ele sabe a diferença entre um presidente forte e popular, como Ronald Reagan (ex-presidente americano) e a ex-primeira ministra (britânica) Margaret Thatcher, e um populista e fraco, como João Goulart". 

Um impasse na ordem de prioridades da agenda do governo e do Congresso ameaça adiar a votação das reformas tributária e administrativa para depois das eleições municipais de outubro. A três semanas da volta do recesso parlamentar, prevista para fevereiro, até líderes governistas admitem que as disputas para as prefeituras vão influenciar o calendário do Legislativo porque, nessa época, temas espinhosos não recebem apoio dos políticos. Candidatos temem perder votos e mesmo parlamentares que não concorrem têm de manter compromissos com prefeitos e correligionários.

Além disso, as prioridades são divergentes na Praça dos Três Poderes. Os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), elegeram as mudanças no sistema de impostos como prioridade deste ano e querem concluir um texto comum ainda no primeiro semestre. Na outra ponta, o presidente Jair Bolsonaro deseja aprovar primeiro uma reforma administrativa - que será enviada ao Congresso em fevereiro -, mexendo nas carreiras dos futuros servidores, mas tentando não comprar briga com os atuais funcionários públicos.

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Na avaliação do líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), o primeiro semestre deve ser ocupado com outros assuntos: a votação do novo marco legal do saneamento e das três propostas do pacote do ministro da Economia, Paulo Guedes. "As reformas tributária e administrativa também serão aprovadas, mas, pela complexidade das matérias, talvez só tenhamos chances de concluir (a votação) no final de novembro", afirmou. "Há complexidade e há eleição. Ambas se complementam nesse caso", concordou a presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Simone Tebet.

O projeto do saneamento é defendido por parlamentares, em ano de disputas municipais porque tem apelo popular. Trata-se de um discurso fácil de defender nos palanques, sob o argumento de melhoria na qualidade dos serviços das cidades. Além disso, há pressão de empresas privadas pela aprovação da proposta.

Divergências

Para o líder do governo no Congresso, Eduardo Gomes (MDB-TO), a reforma administrativa só tem chance de avançar após as mudanças tributárias e a votação do pacote econômico de Guedes. "Não tem como a reforma tributária não fazer parte da primeira pauta. E as matérias importantes apresentadas no final do ano (pacote de Guedes) já têm relator. Então, se consolida o cenário econômico e depois o Congresso parte para a administrativa", afirmou ele, contrariando os planos de Bolsonaro.

Autor da Proposta de Emenda à Constituição (PEC) que mexe no sistema de tributos do País, o deputado Baleia Rossi (SP), líder do MDB na Câmara, amenizou as divergências. "É natural a preocupação porque realmente a reforma tributária é muito mais complexa, mas acho que os principais obstáculos nós já superamos. As duas propostas (tributária e administrativa) têm tudo para caminhar bem", disse Rossi.

Na prática, porém, não há acordo para essas votações. "O esforço do Rodrigo Maia e do Davi Alcolumbre em prol da reforma tributária é um discurso só. Ninguém é contra a reforma tributária que não está escrita. O problema é depois de escrever", provocou o senador Esperidião Amin (PP-SC).

2ª instância

Outro tema que causa divergência no Congresso é a proposta que restabelece a prisão após condenação em segunda instância. A Câmara prevê votar uma PEC em uma comissão especial até abril, levando o tema ao plenário na sequência. Senadores que apoiam a Lava Jato, porém, exigem que seja pautado um projeto de lei escrito com o ministro da Justiça, Sérgio Moro, independentemente do resultado na Câmara. "Não existe compromisso com o calendário da Câmara", afirmou o senador Alessandro Vieira (Cidadania-SE). "Essa é a uma estratégia contra a prisão em segunda instância. Nós vamos forçar para que o projeto seja votado", disse o líder do Podemos no Senado, Alvaro Dias (PR). As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Em transmissão ao vivo no Facebook, ocorrida na noite dessa quinta-feira (9), o presidente da República, Jair Bolsonaro, disse que no Brasil "faltam ainda uma reforma administrativa e uma reforma tributária", que viriam na sequência da aprovação da reforma da Previdência Social, ocorrida no fim de 2019.

Sem falar em datas para envio das reformas, Bolsonaro disse que deve fazer na próxima terça-feira (14), a primeira reunião de 2020 com sua equipe ministerial.

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Cheque especial

Na transmissão online, o presidente celebrou a queda dos juros do cheque especial, em vigor desde segunda-feira (6). Bolsonaro disse que a queda na modalidade de crédito se deve ao novo parâmetro estabelecido pela Caixa Econômica Federal (CEF), que limitou a 5% os juros mensais do cheque especial.

"Sabe por que os juros ao mês do cheque especial passaram de 13% para 8%? Porque a Caixa passou para 5%. Então o Pedro Guimarães está de parabéns", disse ele, citando o atual presidente do banco estatal.

Segundo o presidente da República, Guimarães teria lhe dito que "está estudando para ver se diminui esse percentual", e citou a taxa básica de juros, atualmente em 4,5%, como referencial para os juros do cheque especial.

O primeiro-ministro italiano, Giuseppe Conte, anunciou neste sábado (28) uma "maratona de três anos" em seu governo para realizar uma série de reformas, em particular no serviço público, na justiça penal, nas áreas fiscal e de infraestruturas.

Quatro meses depois do início do governo Conte 2, formado em setembro pela centro esquerda e o Movimento 5 Estrelas (M5E, antissistema), Conte se declarou "orgulhoso" do trabalho realizado e afirmou que depois do "impulso destes primeiros dias, começa uma maratona de três anos" que chegaria ao final da legislatura, em 2022.

A coalizão governamental, no entanto, já está mostrando divergências que a fragilizam em várias frentes, como a dos migrantes ou a reforma da eurozona ou da justiça, que levam a pensar em uma volta às urnas nos próximos meses, segundo observadores.

"Agora temos uma maratona de três anos pela frente", disse Conte em coletiva de imprensa de fim de ano. "Temos 23 pontos ambiciosos, alguns dos quais já tinham sido abordados e em janeiro será a oportunidade de parar para refletir, debater com as diferentes forças políticas e relançar a ação governamental", destacou.

Entre as medidas anunciadas estão a "redução da burocracia", a digitalização da função pública, a redução dos níveis de jurisdição, a reforma fiscal e o combate à sonegação de impostos.

O governo atual está sob ameaça da Liga (extrema direita), do ex-ministro do Interior Matteo Salvini, que não para de pedir eleições antecipadas.

O governo Conte significa "mais impostos, mais assentos (ministeriais) e mais mentiras", afirmou Salvini, líder da ultradireita.

Embora tenha perdido terreno nas pesquisas de opinião desde que Salvini detonou em agosto a coalizão anterior, a Liga continua sendo o primeiro partido da Itália, com aproximadamente 31% das intenções de voto.

O mês de janeiro poderia ser determinante para o governo, devido às próximas eleições regionais, com ares de teste nacional, que serão realizadas em Emilia-Romagna (nordeste) em 26 de janeiro.

Neste reduto histórico da esquerda, frequentemente denominado pelos italianos de "Emilia Vermelha", desenha-se um duelo entre o Partido Democrata (centro esquerda) e a direita liderada pela Liga.

O governo espera aprovar a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) emergencial até o fim de março no Senado. A proposta prevê gatilhos como a redução de salários e jornada de trabalho em 25% quando a União descumprir a regra de ouro - que proíbe o governo de contratar dívida para bancar despesas correntes, como salários e benefícios - e quando Estados e municípios gastarem 95% da arrecadação.

Dentro do pacote do ministro da Economia, Paulo Guedes, a PEC emergencial é a mais polêmica no Congresso.

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O líder do governo no Senado, Fernando Bezerra Coelho (MDB-PE), afirmou que a PEC da desvinculação dos fundos será votado no plenário da Casa em fevereiro, logo na volta do recesso.

Já a PEC do pacto federativo, no calendário desenhado pelo parlamentar, ficará para abril.

Orçamento

A estratégia de garantir uma reserva de R$ 1,5 bilhão no Orçamento para bancar o programa Verde Amarelo será suficiente no primeiro ano, disse o líder do governo no Senado.

Diante da rejeição pela taxação do seguro-desemprego, conforme propôs o Planalto, a alternativa foi apresentada pelo próprio governo. "Depois, para os exercícios seguintes, vai ter que se trabalhar para identificar outras fontes", afirmou.

Segunda instância

Outro tema que será votado no próximo ano no Congresso, disse o líder do governo, será a prisão em segunda instância. Ele assegurou que a Proposta de Emenda à Constituição (PEC) em discussão na Câmara será priorizada, a menos que os deputados não concluam a votação do texto até abril.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado chegou a aprovar um projeto de lei sobre a segunda instância. O presidente da Casa, Davi Alcolumbre (DEM-AP), no entanto, decidiu interromper a tramitação para aguardar a Câmara concluir a análise da PEC apresentada por deputados.

Fundo eleitoral

Após o presidente Jair Bolsonaro perguntar a apoiadores se deveria sancionar ou vetar o valor do fundo eleitoral para 2020, o líder do governo no Senado manifestou expectativa no aval de Bolsonaro aos R$ 2 bilhões para as campanhas eleitorais.

O fundo eleitoral, aprovado na terça-feira pelo Congresso, será tema de conversa entre o presidente Jair Bolsonaro e os presidentes da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), e do Senado nesta quarta-feira (18).

O valor de R$ 2 bilhões veio de uma proposta do próprio governo ao Congresso durante a discussão do Orçamento. "Foi construído um texto que se respeita a proposta encaminhada pelo próprio Poder Executivo, sugerida pelo TSE, houve amplo entendimento nas duas Casas. Então a minha expectativa é que o texto aprovado pelo Congresso possa ser mantido pelo presidente", disse Bezerra.

O presidente da Câmara dos Deputados, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou nesta segunda-feira (9) que o governo tem acertado na agenda de reformas como a da Previdência para tirar o Brasil da crise. Segundo ele, somente a recuperação econômica vai permitir a retomada do emprego e de melhorias na área social.

Maia citou a reforma da Previdência como um exemplo para reduzir desigualdades. Para ele, a agenda econômica do governo tem contribuído para controlar o crescimento da rejeição ao presidente Jair Bolsonaro.

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“É bom para ele [Bolsonaro] compreender que essa é a agenda que vai tirar o Brasil da crise. Ninguém quer que o governo dê errado, queremos que o governo dê certo, independentemente de estarmos ou não no governo”, afirmou Maia.

Partidos de centro

Questionado sobre o movimento de partidos de centro que têm buscado se unir para uma atuação mais coesa no Legislativo, Maia afirmou o objetivo é mostrar que esses parlamentares têm atuado de forma decisiva para aprovar matérias importantes.

“É um movimento para mostrar nossas ideias de como ajudar o Brasil. Depois, cada partido cuida do seu projeto partidário na eleição seguinte, nosso projeto não é eleitoral”, disse o presidente da Câmara.

*Da Agência Câmara Notícias

 

Em meio a uma crescente avaliação de que não há mais ambiente político para aprovação de outras reformas previstas pelo governo, como a tributária e a administrativa, o presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), afirmou, nesta quarta-feira (4), que todos os projetos serão aprovados.

"(O governo) consegue aprovar. Vamos aprovar todas as reformas, não são importantes só para o governo, são importantes para o Brasil", disse o parlamentar a jornalistas, depois de ter sido questionado sobre se o Executivo teria condições de passar outras reformas após a tramitação da reforma da Previdência.

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Maia também foi perguntado sobre se o governo não estava "legislando muito" por meio de medidas provisórias. Ele concordou, mas ponderou que todos os governos recorrem a esse instrumento. "Sou a favor de mudar a Constituição e vedar a MP, mas ainda não sou majoritário", afirmou.

O presidente da Câmara deu as declarações após ter participado de evento em São Paulo do JPMorgan.

Ele participou de um painel ao lado do secretário do Tesouro, Mansueto Almeida. A conversa foi mediada pela economista-chefe do banco para ao Brasil, Cassiana Fernandez.

A Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado adiou a leitura do relatório da PEC Emergencial, uma das propostas do pacote econômico que tramita na Casa, para a próxima quarta-feira (11).

O parecer seria lido nesta quarta-feira (4), mas o relator da PEC, Oriovisto Guimarães (Pode-PR), pediu para ler o relatório na próxima sessão do colegiado. O texto já foi apresentado.

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A proposta é a que enfrenta mais resistência entre as três PECs do pacote.

A votação da PEC emergencial deve ficar para o próximo ano.

Já o parecer da PEC dos Fundos públicos foi lido nesta quarta-feira na comissão. Esta é a única proposta do pacote com chances reais de votação na CCJ ainda neste mês.

O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, disse, na manhã desta quarta-feira (4), que as PECs Emergencial e dos Fundos Constitucionais terão seus relatórios lidos hoje na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado.

"A votação não será hoje (quarta), mas a tramitação deve ser célere. Já a PEC do Pacto Federativo deve levar mais tempo", afirmou, na abertura do "Seminário Regime de Recuperação Fiscal: aprendizados e desafios", organizado pela pasta.

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Waldery Rodrigues voltou a defender a reformatação do federalismo fiscal brasileiro. "Fizemos essa análise ainda na transição de governo, no ano passado. É necessário analisar não somente a posição da União, mas claramente a posição dos Estados e municípios. Por isso enviamos ao Congresso três Propostas de Emendas à Constituição (PECs), ligadas ao redesenho do Pacto Federativo", afirmou.

O secretário especial de Fazenda do Ministério da Economia, Waldery Rodrigues, avaliou que o conjunto de Propostas de Emenda à Constituição (PECs) do redesenho do chamado Pacto Federativo estão caminhando bem no Congresso e devem ter seus textos melhorados pelos parlamentares. "As PECs estão mais robustas hoje", comentou.

Mais cedo, ele se reuniu com o líder do governo no Senado, Fernando Bezerra (MDB-PE), para tratar da tramitação das três PECs, que foram enviadas primeiro aos senadores.

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"A PEC dos Fundos deve ter uma tramitação mais rápida e pode ser votada ainda este ano pelo Senado e pela Câmara. Acreditamos que a PEC Emergencial poderá ser votada na Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado também em 2019. Já PEC do Pacto Federativo é mais complexa e está sendo debatida no Congresso", admitiu o secretário.

Segundo Waldery, há chance do governo enviar a primeira fase da proposta de reforma tributária da equipe econômica ao Congresso até o fim deste ano. Questionado sobre a reforma administrativa, Waldery respondeu que o tema ainda está em fase de discussão na pasta.

"O calendário do Congresso está bastante curto, com a aproximação do recesso de fim de ano, mas não perderemos tempo e vamos continuar conversando com as lideranças políticas", acrescentou.

Ainda assim, o governo deve enviar nas próximas semanas medidas para a redução de benefícios fiscais, conforme exigência da Lei de Diretrizes Orçamentárias (LDO) de 2020. O objetivo é reduzir em dez anos as renúncias fiscais dos atuais 4% do PIB para 2% do PIB.

"Estamos dialogando com o Tribunal de Contas da União (TCU) e encaminharemos neste ano essas medidas. Temos 90 gastos tributários que estão sendo analisados", completou o secretário.

A Colômbia chegou nessa quarta-feira (27) ao sétimo dia seguido de protestos após a convocação de uma nova greve geral por sindicatos de trabalhadores e organizações estudantis, responsáveis pelo início das manifestações, há uma semana, que deixaram quatro mortos e mais de 500 feridos. Milhares de manifestantes ocuparam a Praça Bolívar, centro dos protestos em Bogotá, com bandeiras, panelas e apitos rejeitando as propostas que foram até agora apresentadas pelo presidente Iván Duque.

Diferentemente dos últimos dias, a movimentação não se espalhou para o restante da capital e não foi significativa em outras cidades do país. Manifestantes indígenas chegaram a bloquear uma rodovia no sudoeste da Colômbia.

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Os protestos generalizados nas ruas da Colômbia provavelmente forçarão Duque a fazer grandes mudanças em sua proposta de reforma tributária, se ele quiser aprovar a lei antes do final do ano. Galvanizados por quase uma semana de protestos e inspirados por outras manifestações na América Latina, os sindicatos estão reivindicando que o governo rejeite o projeto, que inclui cortes de impostos para as empresas, enquanto os partidos de oposição tentam retardar o debate legislativo, na esperança de obter concessões.

O tribunal constitucional decidiu que a lei deve ser aprovada até o final do ano, caso contrário o regime tributário retomará as disposições de 2018. Se Duque não aprovar a reforma ou for forçado a diluí-la drasticamente, ele frustrará os líderes empresariais e os aliados conservadores, para quem o projeto de lei é essencial para manter a classificação de crédito do país e reduzir a dívida.

De início, o governo disse que o projeto de reforma tributária elevaria a receita em cerca de 1% do PIB, aumentaria a confiança dos investidores e impediria um possível rebaixamento das classificações de crédito. "Duque terá de encontrar soluções amigáveis rapidamente, pois a força dos manifestantes cresce à medida que o tempo passa", disse o analista Sergio Guzmán, da Colombia Risk Analysis. Os protestos, na maioria pacíficos, em Bogotá e outras cidades levaram milhares de manifestantes às ruas por questões que vão desde a corrupção até o assassinato de ativistas, passando pela violenta reação da tropa de choque.

Uma das questões que catalisou os protestos foram os rumores sobre planos econômicos desconectados da reforma tributária - entre eles um corte no salário mínimo - que Duque diz não apoiar.

Na terça-feira, Duque tentou apaziguar os críticos acrescentando ao projeto medidas para populações desfavorecidas. Ele sugeriu que um imposto sobre valor agregado poderia ser repassado ao 1/5 dos colombianos mais pobres e aposentados menos abastados poderiam contribuir menos para o sistema de saúde. Essas mudanças "não serão suficientes", disse Guzmán.

Vetar o corte nos impostos empresariais, apoiar um popular corte dos salários do Congresso e aumentar bastante o salário mínimo de 2020 são maneiras pelas quais Duque pode dar provas de que está ouvindo os manifestantes, disse.

Embora os protestos não tenham atingido o pico dos que vêm ocorrendo nos últimos meses em Chile, Bolívia e Equador, eles podem se intensificar, complicando ainda mais a aprovação do projeto de lei. Antes dos protestos, a Fitch confirmou o rating de crédito da Colômbia em BBB, mantendo sua perspectiva negativa por causa dos "indicadores mais fracos de governança".

Os partidos de oposição já estão incentivando os protestos para prolongar o debate sobre as propostas de Duque, na tentativa de obter mais concessões do presidente. "A oposição pediu ao ministro das Finanças que adiasse a votação e incorporasse as propostas que as pessoas fizeram", disse Katherine Miranda, parlamentar do Partido Verde e membro do comitê econômico da Câmara. "Por exemplo, para não aumentar a base tributária."

Reconsiderar partes da reforma será fundamental para acalmar os protestos, disseram especialistas. "Não é o momento político adequado para apoiar o tipo de reformas que geralmente reduzem os impostos sobre as empresas, pois, na cabeça das pessoas, é uma maneira de ajudar os ricos", disse Marc Hofstetter, professor de economia da Universidade dos Andes.

Duque pode se arrepender de responder aos protestos com um convite para um diálogo nacional até meados de março de 2020, disse Hofstetter. "O risco é que isso se torne um protesto permanente, como o que aconteceu no Chile, certamente com consequências para a economia, o emprego e a renda das pessoas", afirmou. "Estabelecer um prazo em março é um convite para o povo ficar nas ruas." (Com agências internacionais)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ministro da Economia, Paulo Guedes, afirmou que Brasil está no caminho certo com a ajuda de um Congresso que abraçou a pauta de reformas como a da Previdência e com redução de juros, em discurso no Encontro Nacional de Comércio Exterior (Enaex), no Rio. "Estamos no caminho certo, tenho cada vez mais convicção de que vai dar tudo certo", disse a um plateia de empresários no Rio.

Ao fazer uma retrospectiva do primeiro ano à frente da pasta, Guedes destacou que a aprovação da reforma da Previdência derrubou a primeira torre de descontrole de gastos no País.

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Outro ponto importante, destacou, foi a redução das despesas com juros, na casa dos R$ 100 bilhões. "O juro já caiu para 5% (ao ano) e vai continuar caindo mais pra frente", disse. "O juro real está descendo, vai continuar descendo, não sabemos onde vai parar", complementou.

A terceira fonte de gastos públicos a ser atacada é o salário do funcionalismo, disse, destacando a reforma administrativa como o próximo capítulo da agenda de reformas.

O ministro considera que a reforma administrativa está andando também, que não se pode deixar "contaminar pelo barulho" e que a disputa entre poderes é normal em uma democracia.

'Dinâmica virtuosa'

Guedes afirmou ainda que o conjunto de medidas que o governo está tomando - aliado a outras como o choque de energia barata e desburocratização - deve criar condições para que seja deflagrada uma dinâmica virtuosa, disparando o gatilho para o investimento de longo prazo no País.

"Começamos a libertar a economia brasileira desses monopólios estatais. Quando você começa a fazer isso vem interesse de fora e dos próprios empresários brasileiros", afirmou o ministro.

Senadores se movimentam contra a proposta do ministro da Economia, Paulo Guedes, de unir os pisos de gastos com saúde e educação. A medida, prevista em dois textos do pacote econômico proposto pelo governo, permite que Estados e municípios gastem menos com educação compensando uma despesa maior em saúde, e vice-versa.

Nesta quarta-feira, 20, a Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) da Casa chegou a pautar uma Proposta de Emenda à Constituição (PEC) do senador Alvaro Dias (Podemos-PR) que traz a mesma proposta de Guedes. Diante da polêmica, no entanto, o texto foi retirado da pauta. Se a proposta fosse votada e rejeitada, o conteúdo do pacote econômico sobre esse ponto não poderia sequer ser votado no mesmo ano.

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Atualmente, Estados e municípios são obrigados a gastar um mínimo de 25% da arrecadação em educação. Já na saúde, governos estaduais devem destinar pelo menos 12% da receita e os municípios, 15%. Tanto a proposta de Alvaro Dias quanto o texto do governo preveem que os mínimos constitucionais para as duas áreas sejam somados nos Estados e municípios. A proposta da equipe econômica inclui ainda a União na regra.

"Teto único é uma questão muito delicada porque você pode migrar recursos muito provavelmente da educação para a saúde e o Brasil já tem uma crise enorme de financiamento da educação", afirmou o líder do MDB no Senado, Eduardo Braga (AM), ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

O senador Cid Gomes (PDT-CE) levantou a possibilidade de a proposta ser inconstitucional. "A meu juízo, eu duvido até da constitucionalidade disso. Como um Ato das Disposições Transitórias vai atentar contra um porcentual mínimo?", questionou o pedetista na sessão, referindo-se ao formato da mudança proposto na PEC.

Outros parlamentares se somaram na rejeição da medida. "No limite, o risco é criar o antagonismo entre mais dinheiro para a educação, menos para a saúde, ou mais para a saúde e menos para a educação. Há esse aspecto perigosíssimo do ponto de vista da política orçamentária futura", disse José Serra (PSDB-SP).

O relator da PEC emergencial, Oriovisto Guimarães (Pode-PR), informou ao Broadcast Político que pretende dar aval à soma dos mínimos. "Eu sou favorável. Temos que dar flexibilidade. Temos que desengessar as administrações", afirmou o parlamentar. "Realmente, em muitos municípios, o número de crianças está diminuindo nas escolas e os problemas de saúde estão se agravando porque a população está envelhecendo", comentou, defendendo a flexibilização.

O presidente da República, Jair Bolsonaro, disse neste domingo, 17, que a reforma administrativa - prometida pelo ministro da Economia, Paulo Guedes, para esta semana - pode demorar um pouco. "Vai aparecer aí, mas vai demorar um pouco", comentou Bolsonaro, ao chegar ao Palácio da Alvorada, no começo da tarde.

Questionado sobre a decisão do presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli, em manter o pedido de acesso aos relatórios financeiros de cerca de 600 mil pessoas produzidos nos últimos três anos pelo antigo Coaf, Bolsonaro desconversou. "Sou o presidente do Executivo", respondeu.

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Bolsonaro disse ainda que não deve acompanhar a final do Mundial Sub-17, entre Brasil e México, em partida marcada para as 19 horas no Estádio Bezerrão, no Gama (DF).

A Prefeitura realizou inspeções visuais em 126 pontes e viadutos paulistano em um ano, de acordo com balanço das vistorias divulgado ontem. As inspeções foram realizadas após um viaduto na Marginal do Pinheiros ter cedido no ano passado, o que levou a administração do prefeito Bruno Covas (PSDB) a analisar o estado das estruturas em diferentes pontos.

A manutenção exigida em parte desses locais custou, até o momento, R$ 37,9 milhões. "No dia 15 de novembro do ano passado, a cidade de São Paulo tomou conta de um dos problemas que se arrastavam há muitos anos e não eram resolvidos: uma falta de cultura de manutenção das obras na cidade", disse o prefeito em um vídeo exibido ontem. Covas terminou a segunda sessão de quimioterapia que está fazendo para combater um câncer metastático no sistema digestivo.

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A administração municipal informou que estão em andamento obras emergenciais na Ponte do Jaguaré, no Viaduto Miguel Mofarrej, no Viaduto Alcântara Machado e no pontilhão do Córrego Três Pontes, que serão concluídas, respectivamente, em dezembro, janeiro, março e abril. A emergência da Ponte Cidade Jardim encontra-se em fase de elaboração do projeto executivo, acrescentou a Prefeitura, e foram concluídas as intervenções emergenciais nas Pontes da Casa Verde, da Freguesia do Ó, Dutra, do Limão, Pontilhão Itaim, além do viaduto da Marginal de Pinheiros.

"A cultura de manutenção será implementada. Se nos anos anteriores tivéssemos seguido as normas, nós já teríamos esse hábito. A norma preconiza inspeções visuais anuais e inspeções especiais a cada cinco anos", explicou o secretário de Infraestrutura, Vitor Aly. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ), Simone Tebet (MDB-MS), afirmou ao Broadcast Político, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado, que o governo vai ter que escolher entre aprovar a PEC emergencial este ano com alterações ou deixar para 2020 insistindo no conteúdo proposto pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

As três propostas do governo - PEC emergencial, pacto federativo e desvinculação de fundos - passam pela CCJ antes da votação no plenário da Casa. "O Senado não tem pressa. Mais do que o calendário, nós temos que nos preocupar com aquilo que vamos entregar para o País", afirmou Simone Tebet. "PEC emergencial, que o governo esqueça. Se ela é emergencial para o governo, ele que diga o que é emergencial para ele porque isso não passa este ano."

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O aviso da senadora faz eco a uma avaliação majoritária entre os líderes do Senado. A PEC emergencial é a mais difícil dos três textos do pacote, avaliam senadores. Entre as medidas polêmicas, a proposta prevê congelamento de salários, de progressões nas carreiras e a possibilidade de reduzir jornada e os salários de servidores em até 25% por dois anos.

Esses gatilhos seriam acionados quando as operações de crédito do governo federal superarem as despesas de capital em um ano e, para os Estados, quando as despesas excederem 95% da receita, também em um ano.

"O que pesa mais para o governo: a urgência ou o conteúdo dele? Se for o conteúdo dele, vai ficar para o ano que vem porque eu não sei o que sai. Se for a urgência, a caneta é do Senado. Isso eles vão ter que avaliar na hora certa", afirmou a presidente da CCJ.

Ao declarar que "o povo vai decidir" sobre proposta de fusão de pequenos municípios, o presidente Jair Bolsonaro (PSL), na verdade, afirmava que a análise será feita por parlamentares.

A versão foi dita pelo porta-voz da Presidência, Otávio do Rêgo Barros, nesta quarta-feira, 6. "A expressão textual do senhor presidente precisa ser traduzida desta forma: é o povo, por meio do nosso Congresso Nacional, Senado e Câmara, que haverão de analisar as propostas que o governo endereçou", disse o porta-voz.

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Na manhã desta quarta, 6, Bolsonaro disse a apoiadores em frente ao Palácio da Alvorada que a medida não seria imposta, sem explicar de que forma a população seria consultada. ""Vou deixar bem claro, já que está gravando aí, o povo vai decidir (sobre a fusão), tá ok?", declarou.

O governo quer acabar com os municípios com menos de 5 mil habitantes e com arrecadação própria menor que 10% da receita total. A sugestão de mudanças na legislação para viabilizar a fusão consta na PEC 188/2019, sobre o novo pacto federativo, entregue simbolicamente por Bolsonaro ao Congresso na terça, 5.

Final da Libertadores

Segundo Rêgo Barros, o presidente Bolsonaro avalia viajar a Lima, no Peru, para acompanhar jogo entre Flamengo e River Plate, da Argentina, na final da Copa Libertadores, marcada para 23 de novembro.

O porta-voz ainda afirmou que, no momento, está cancelada visita de Bolsonaro aos EUA, por dificuldades de agenda do senador republicano Rick Scott, autor do convite para a viagem. A ideia era realizar a agenda até o fim deste ano.

A presidente da Comissão de Constituição e Justiça (CCJ) do Senado, Simone Tebet (MDB-MS), nomeou o líder do PSD na Casa, Otto Alencar (BA), como relator da proposta de desvinculação dos fundos públicos, um dos itens do novo pacote econômico do governo.

A relatoria da PEC do pacto federativo ficou com o senador Marcio Bittar (MDB-AC). O Podemos ficará com a relatoria da PEC emergencial. O nome deve ser anunciado pelo líder da bancada, Alvaro Dias (PR), na quinta-feira, 7.

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A escolha dos relatores fez parte de um acordo entre o presidente do Senado, Davi Alcolumbre (DEM-AP), e os partidos com representação na Casa. MDB, Podemos e PSD são as três maiores bancadas e ficaram com as relatorias.

Em conversas nos últimos dias, Otto Alencar tem se manifestado amplamente favorável à desvinculação dos fundos infraconstitucionais para que os recursos sejam usados em outras áreas. Marcio Bittar, por sua vez, também tem dado sinais favoráveis ao conteúdo do pacote proposto pelo ministro da Economia, Paulo Guedes.

Lideranças da oposição na Câmara se posicionaram contrariamente ao pacote de medidas apresentado na terça-feira pelo governo ao Congresso e pediram prioridade à reforma Tributária.

"Não aceitamos discutir essas propostas de emenda constitucional (PECs) antes da reforma tributária", afirmou a líder da minoria na Câmara, a deputada Jandira Feghali (PCdoB-RJ). "Queremos que a pauta seja reforma tributária, geração de emprego e renda", afirmou.

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As lideranças apelidaram as PECs enviadas pelo governo de "PECs da agiotagem". Segundo Feghali, o motivo é que as propostas tiram dinheiro de áreas como saúde e educação para priorizar bancos e juros.

O pacote apresentado na terça traz três propostas de emenda constitucional - a PEC emergencial, a PEC do pacto federativo e a PEC dos fundos públicos.

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