Tópicos | relações internacionais

O programa Globalizando, da Rádio Unama FM 105.5, é produzido pelo curso de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia e apresentado pelo professor Mário Tito Almeida. 

Músicas, debates e informações sobre os principais acontecimentos mundiais são os destaques do Globalizando, que vai ao ar aos sábados, das 11 às 12 horas, com reprise às terças-feiras, das 21 às 22 horas.  

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A relação entre Brasil e Alemanha é o tema desta edição. Nosso país é o maior parceiro dos alemães na América Latina.

O programa conta com a participação da professora Tienay Costa, mestre em Ciências Políticas. Nas dicas da equipe, o destaque é o filme “Alemanha In Brasil: sotaques, melodias e histórias. Clique no ícone abaixo para conferir:

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--> Acesse aqui o segundo bloco do Globalizando.

O programa Globalizando, da Rádio Unama FM 105.5, é produzido pelo curso de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia e apresentado pelo professor Mário Tito Almeida. 

Músicas, debates e informações sobre os principais acontecimentos mundiais são os destaques do programa, que vai ao ar aos sábados, das 11 às 12 horas, com reprise às terças-feiras, das 21 às 22 horas.  

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Clique no ícone abaixo para ouvir o segundo bloco da edição de 2 de abril, que aborda os direitos humanos no Brasil e no mundo.

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O programa Globalizando, da Rádio Unama FM 105.5, é produzido pelo curso de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia e apresentado pelo professor Mário Tito Almeida. 

Músicas, debates e informações sobre os principais acontecimentos mundiais são os destaques do Globalizando, que vai ao ar aos sábados, das 11 às 12 horas, com reprise às terças-feiras, das 21 às 22 horas.  

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Clique no ícone abaixo para ouvir a edição de 2 de abril, que aborda os direitos humanos no Brasil e no mundo e ações da ONU para defesa e proteção dos direitos de mulheres, crianças e idosos, com a participação da professora Rachel Abreu, coordenadora do curso de Ciências Sociais da Unama. Na seção Viagem Musical, um dos homenageados é Ramsey Clark, fundador da entidade International Action Center. 

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--> Acesse aqui o segundo bloco do programa Globalizando.

A presidente Dilma Rousseff disse nesta terça-feira (2) que o desafio do combate ao mosquito Aedes aegypti é uma tarefa coletiva dos países da América Latina. O mosquito transmite a dengue, a febre chikungunya e o vírus Zika, que pode causar microcefalia em bebês.

“Abordamos o desafio do vírus Zika e a necessidade de trabalharmos juntos para combatermos o mosquito evitando sua proliferação e desenvolvendo vacinas. É uma tarefa necessariamente coletiva de todos os países aqui da América do Sul e da América Latina”, afirmou Dilma, após reunião com o presidente da Bolívia, Evo Morales, no Palácio do Planalto.

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Morales também destacou que é essencial o trabalho em conjunto dos países para combater o Zika, apesar de a Bolívia não registrar número elevado de casos da doença. O presidente boliviano lembrou a importância da reunião dos ministros da Saúde do Mercosul (Brasil, Argentina, Uruguai, Paraguai e Venezuela) para discutir estratégias conjuntas de combate ao Aedes aegypti.

O encontro será nesta quarta (3) em Montevidéu, com a participação de ministro brasileiro Marcelo Castro. A reunião será aberta a integrantes da Comunidade dos Estados Latino-Americanos (Celac) e da União de Nações Sul-Americanas (Unasul).

Energia - A presidente Dilma ressaltou a importância da integração energética entre os países. “A Bolívia contribui para a estabilidade energética no Brasil”, disse. O gás natural importado da Bolívia pelo Brasil responde por cerca de 30% da oferta do produto no mercado brasileiro.

A passagem de um navio da Marinha dos EUA na semana passada, perto das ilhas artificiais no Mar do Sul da China, não é uma ameaça militar. É o que disse o chefe das forças militares dos EUA no Pacífico, Harry B. Harris, nesta terça-feira (3), em um discurso na maior parte otimista sobre perspectivas de prevenção nas disputadas entre os EUA e a China após uma escalada no conflito.

Harry B. Harris citou uma recente declaração do secretário de Defesa norte-americano, Ash Carter, que a ordem internacional "enfrenta desafios da Rússia e, de uma maneira diferente, da China, com as suas reivindicações marítimas ambíguas", incluindo a alegação de Pequim para quase todo o Mar do Sul da China.

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No entanto, Harris disse que a decisão de enviar o USS Lassen, um míssil teleguiado, na semana passada ao Mar do Sul da China, foi tomada para demonstrar o princípio da liberdade de navegação. "Eu realmente acredito que essas operações de rotina não devem ser interpretadas como uma ameaça para qualquer país. Estas operações servem para proteger os direitos, liberdades e usos legais do mar e do espaço aéreo garantido para todas as nações sob a lei internacional".

Na semana passada, o navio USS Lassen passou por uma área reivindicada pela China e pelas Filipinas. Desde 2013, a China acelerou suas ações para garantir o controle da área, construindo ilhas artificiais. Além disso, foram construídos também prédios, portos e pistas de pouso grandes o suficiente para receber jatos de combate, o que é visto como uma tentativa de mudar o status territorial da região. Para os EUA, a China fez as construções em águas internacionais e não pode reivindicar a área como seu território.

Durante uma reunião de autoridades militares do alto escalão dos EUA e da China nesta terça-feira em Pequim, o principal general chinês expressou novamente o ressentimento de seu país sobre o navio de guerra dos EUA que navegou pelas águas reivindicadas pela China, ao mesmo tempo, expressando esperança de que os dois lados poderiam construir ainda mais a confiança.

A China protestou contra a patrulha de Lassen, chamando-a de "provocação deliberada" e enviou dois navios de guerra para acompanhar o navio norte-americano, além de ter emitido avisos. Embora a China classificou a ação como ilegal, a lei internacional permite que navios de guerra passem por águas territoriais "em outros países sob o princípio de passagem inocente".

Na reunião de hoje entre Harris e o general Fang Fenghui, chefe geral das forças armadas da China, Fang disse que a embarcação dos EUA lançou um impasse nas negociações e reiterou que as reivindicações chinesas para Mar da China Meridional vêm desde os tempos antigos. Fonte: Associated Press.

A orquestra Buena Vista Social Club levou nessa quinta-feira (15) o "son" cubano à Casa Branca, durante uma cerimônia na qual o presidente americano, Barack Obama, homenageou uma iniciativa governamental de educação para crianças hispânicas.

Na primeira apresentação de um conjunto radicado em Cuba na sede da Presidência americana em mais de meio século, os músicos tocaram clássicos de seu repertório como "Chan-Chan" e "La Casa de Tula", diante de centenas de pessoas.

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A vocalista Omara Portuondo, de 85 anos, encerrou o breve concerto de menos de uma hora com o bolero "Quizás", misturando espanhol e inglês. Os outros quatro integrantes do conjunto original ainda vivos - o guitarrista Eliades Ochoa, o trompetista Manuel "Guajiro" Mirabal, o alaudista Barbarito Torres e Jesús "Aguaje" Ramos a acompanharam no palco.

Obama, que não assistiu ao show, disse em seguida que o Buena Vista Social Club, que saltou à fama mundial após o lançamento de um álbum homônimo em 1997, representava um "símbolo do forte laço" entre os povos americano e cubano. "Um laço de amizade", acrescentou.

Estados Unidos e Cuba restabeleceram em julho relações diplomáticas formais depois de mais de meio século de ruptura e desconfiança e os dois países mantêm conversações para uma normalização completa dos laços bilaterais.

O Buena Vista Social Club fez apresentações em Washington em agosto e atualmente prossegue em turnê por outras cidades dos Estados Unidos.

O ministro da Secretaria de Relações Institucionais, Pepe Vargas, disse nesta quinta-feira (5) que a criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras na Câmara não preocupa o governo. O ministro voltou a dizer que as CPIs perderam protagonismo e avaliou que elas têm sido usadas como instrumento de disputa política. O presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), leu hoje no plenário o ato de criação da Comissão Parlamentar de Inquérito (CPI) da Petrobras.

Para Vargas, órgãos como o Ministério Público Federal, a Controladoria-Geral da União e a Polícia Federal têm sido mais efetivos no combate a crimes contra a administração pública. “Sempre disse que as comissões parlamentares de inquérito, em função do novo protagonismo dos órgãos que combatem a corrupção, perderam aquele protagonismo que tinham no passado, até porque as regras agora são diferentes. Uma pessoa pode chegar lá para o depoimento, ficar calada e não acontece nada”, disse a jornalistas após participar da posse de Mangabeira Unger na Secretaria de Assuntos Estratégicos.

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“Não temos problema nenhum com órgão nenhum que queira fazer isso (investigar). O que acontece é que as CPIs têm servido mais como um instrumento de disputa política do que para efetivamente fazer investigação”, acrescentou Pepe Vargas.

A CPI será composta por 26 membros titulares e suplentes, divididos proporcionalmente entre os blocos. Ontem, o líder do PT na Câmara, Sibá Machado, adiantou que, com a maior bancada da Casa, o partido vai pleitear a presidência ou a relatoria da comissão.

Encerrando a sua passagem pela região da Ásia-Pacífico, o presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, pediu às nações asiáticas neste sábado que se juntem aos EUA para enfrentar os grandes desafios globais. Obama disse que os céticos que questionam o seu esforço para fortalecer o envolvimento dos EUA na região negligenciam os sucessos já obtidos e subestimam as oportunidades nos dois últimos anos de mandato.

Obama falou a estudantes universitários, em mais uma atividade da sua viagem de uma semana a China, Mianmar e Austrália, onde ele procurou revigorar laços com uma região que considera central para a sua política externa e o seu legado. Líderes da Ásia têm questionado se esse esforço é mais conversa do que ação, mas Obama disse que os EUA estavam trabalhando "todo dia" para tornar o poder norte-americano uma influência positiva na região. "Nem sempre vai chegar às manchetes", disse Obama na Universidade de Queensland, em Brisbane. "Não vai ser sempre medido no número de viagens que eu faço - embora eu continue voltando."

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Esta foi a segunda visita de Obama à Ásia este ano e sua sexta passagem pela região como presidente. No entanto, a viagem ocorre em um momento em que o presidente enfrenta ceticismo em duas frentes: se as aspirações na Ásia foram vítimas de violentas crises em outras partes do globo, e se a derrota nas eleições de meio de mandato diminuíram a sua influência global no restante do período de governo.

"Há momentos em que as pessoas ficaram céticas sobre esse reequilíbrio, elas estão se perguntando se os EUA têm o poder de permanência para sustentá-lo", disse Obama. "Estou aqui para dizer que a liderança norte-americana na Ásia-Pacífico será sempre um foco fundamental da minha política externa."

Obama usou seu discurso para anunciar o compromisso dos EUA de destinar US$ 3 bilhões para investimento em um fundo climático global que busca ajudar as nações mais pobres a melhorar a resiliência climática e reduzir a poluição. Ele também ressaltou um acordo climático inovador fechado com a China em Pequim, argumentando que, se os EUA e a China podem chegar a acordo sobre as mudanças climáticas, certamente o mundo pode seguir o exemplo. "Nós podemos conseguir este feito." Fonte: Associated Press.

A presidente Dilma Rousseff está em Doha, no Catar, para visita de Estado. Essa é a terceira vez que um chefe do Estado brasileiro vai ao país do Oriente Médio.

Nesta quarta-feira (12), ela foi recebida pelo Emir do Catar, Xeque Tamim bin Hamad Al Thani. Eles trataram sobre as relações comerciais e diplomáticas dos dois países, além da situação política do Oriente Médio. Estavam na pauta ainda temas de aprofundamento do relacionamento, como promoção de investimentos bilaterais, interconectividade no setor de transportes aéreos e cooperação bilateral em terceiros países.

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A presidente também aproveitou o encontro para anunciar que o Brasil está disposto a contribuir para a organização da Copa do Mundo de 2022 no Catar, colaborando na troca de experiências para o evento esportivo. Neste mês, o ministro dos Esportes, Aldo Rebelo, participou do Doha Goals International Forum, representando Dilma. Em julho, durante a Copa do Mundo, o Emir-Pai do Catar, Hamad bin Khalifa al Thani, foi ao Rio de Janeiro para assistir à partida entre Alemanha e Argentina.

Dilma também agradeceu pessoalmente ao Emir a realização do “Ano da Cultura Brasil-Catar”, evento que celebra os 40 anos de relações diplomáticas entre as duas nações, iniciadas em 1974. A Rainha-Mãe do Catar e presidente da Qatar Foundation, Xeica Mozah bint Nasser, que patrocinou o evento cultural, também recebeu Dilma. Está prevista ainda uma visita ao Museu de Arte Islâmica, em Doha.

Agenda

Do Catar, Dilma segue para Brisbane, na Austrália, onde participará da reunião do G20. O encontro será realizado no sábado (15) e no domingo (16). No primeiro dia, está prevista uma reunião dos chefes de Estado dos BRICS (Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul).

A presidente do Chile, Michelle Bachelet, chegou na manhã desta quinta-feira (12) ao Palácio do Planalto e foi recebida pela presidente Dilma Rousseff. As duas terão um encontro bilateral, onde serão examinados temas da agenda de trabalho dos dois países e assinados atos.

Em seguida, Dilma embarcará para São Paulo. Ela vai oferecer um almoço aos chefes de Estado e de governo participantes da Copa do Mundo de Futebol.

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A presidente irá participar da cerimônia de abertura da Copa do Mundo, prevista para começar às 15h15, e também assistirá ao jogo de estreia do Brasil contra Croácia. Logo depois da partida, ela retorna a Brasília.

Os estudantes e interessados em ingressar na Faculdade Damas têm até o dia 27 para fazer as inscrições. A instituição oferece 200 vagas distribuídas nos cursos de Arquitetura e Urbanismo, Administração, Direito e Relações Internacionais. Para participar do processo seletivo, candidatos devem se cadastrar no site faculdade, preencher o questionário, imprimir a guia e efetuar o pagamento de R$ 50.

As pessoas que optarem em utilizar a nota do Enem, deve fazer a inscrição no site e, em seguida, apresentar o resultado do exame na secretaria da instituição até o dia 27 de maio. As provas serão realizadas no dia 1º de junho e o resultado será divulgado no dia 6 de junho.

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Vestibular 2014.2 Faculdade Damas

Inscrições até 27/05/2014

Provas: 01/06/2014

Valor da inscrição: R$ 50

Brasil e França assinaram, nesta quinta-feira (12), uma série de acordos bilaterais nas áreas de educação, economia solidária, ciência e tecnologia, aeroespacial, agropecuária, saúde e defesa. As parcerias foram firmadas no contexto da visita do presidente francês, François Hollande.

Na área de educação, a cooperação promoverá a aprendizagem do idioma francês para estudantes e futuros bolsistas do programa Ciência sem Fronteiras. A França é o terceiro maior destino dos bolsistas brasileiros. O curso online Français sans Frontières será implementado. O programa será ampliado nos próximos anos e já estão previstas mil bolsas para 2014 e 2015 para mestrado profissional. Também foi criado o programa Férias-Trabalho, com o fim de autorizar jovens de ambos os países a permanecerem no território da outra parte por até um ano, para fins primordialmente de turismo, com a possibilidade de exercer emprego.

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Também será reforçado o intercâmbio sobre as questões de economia social e solidária, em especial nos seguintes eixos de formação de profissionais, intercâmbio de experiências e boas práticas e a promoção de projetos conjuntos de cooperação. Os dois países irão, ainda, compartilhar técnicas nas áreas da agropecuária, indústria agroalimentar, segurança alimentar e desenvolvimento rural.

Na área de saúde, um protocolo permitirá o desenvolvimento em conjunto de vacina infantil heptavalente (Difteria, Tétano, Coqueluche, Hepatite B, Haemophilus Influenzae B, Meningite C e Poliomelite).

"França e Brasil mantêm uma cooperação cujos conteúdo, abrangência e profundidade a torna única. Isso é verdadeiro sobretudo nas indústrias de defesa e de bens de alta tecnologia", destacou Dilma. "França e Brasil tem o mesmo apreço pela independência e soberania, mas também pelo multilateralismo, pelo respeito às grandes contribuições. Por isso, tentamos traduzir esses princípios nas posições que tomamos sobre os grandes temas mundiais", frisou o presidente francês, antes de salientar que espera que o acordo sobre as armas químicas com a Síria possa ser um indício de paz na região.

Mais tarde, será oferecido almoço em homenagem ao presidente francês e à senhora Valérie Trierweiler, no Palácio Itamaraty, onde haverá assinatura de outros acordos. Também será realizado o Diálogo de Alto Nível Brasil-França em Educação, no Museu da República. Nesta sexta-feira (13), Dilma e François cumprirão agenda em São Paulo. Essa é a primeira visita do chefe do Estado francês ao Brasil.

Brasil e França estabeleceram parceria estratégica em 2006, com cooperação em áreas como ciência e tecnologia, produtos de defesa e educação. Em 2012, o comércio bilateral atingiu a cifra de US$ 10 bilhões, com déficit para o Brasil de US$ 1,8 bilhão. A França é o sexto investidor no Brasil e as empresas francesas estão presentes em projetos estratégicos dos setores de energia, automotivo, hoteleiro e de hipermercados.

O presidente da França, François Hollande, está em Brasília para uma série de reuniões com a presidente Dilma Rousseff e ministros de Estado. Ele foi recebido, agora há pouco, no Palácio do Planalto.

Após encontros de trabalho, está prevista para o início da tarde desta quinta-feira (12) a assinatura de atos nas áreas de educação, ciência e tecnologia. Um dos objetivos é ampliar a oferta de vagas do programa Ciência sem Fronteiras. A França é o terceiro maior destino de bolsistas.

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À tarde, será oferecido almoço em homenagem ao presidente francês e à senhora Valérie Trierweiler, no Palácio Itamaraty. Também será realizado o Diálogo de Alto Nível Brasil-França em Educação, no Museu da República. Nesta sexta-feira (13), Dilma e François cumprirão agenda em São Paulo. Essa é a primeira visita do presidente francês ao Brasil.

Brasil e França estabeleceram parceria estratégica em 2006, com cooperação em áreas como ciência e tecnologia, produtos de defesa e educação. Em 2012, o comércio bilateral atingiu a cifra de US$ 10 bilhões, com déficit para o Brasil de US$ 1,8 bilhão. A França é o sexto investidor no Brasil e as empresas francesas estão presentes em projetos estratégicos dos setores de energia, automotivo, hoteleiro e de hipermercados.

A presidenta Dilma Rousseff chegou nesta terça-feira (26), por volta das 13h (8h de Brasília), a Durban, na África do Sul, onde participa da 5ª Cúpula do Brics (bloco formado pelo Brasil, a Rússia, Índia, China, África do Sul). Dilma tem reunião nesta terça-feira com o presidente da África do Sul, Jacob Zuma, e vai ao jantar de abertura da cúpula.

Participarão do encontro Dilma, Zuma, os presidente da Rússia, Vladimir Putin, e da China, Xi Jinping, além do primeiro-ministro da Índia, Manmohan Singh. O tema da cúpula é Brics e África: Parceria para o Desenvolvimento, Integração e Industrialização. Estarão em discussão a promoção do desenvolvimento inclusivo e sustentável, a reforma das instituições de governança global, os caminhos para a paz, a segurança e a estabilidade globais.

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Na cúpula de Durban, a expectativa é que os mandatários aprovem a criação de uma nova instituição bancária que será alternativa ao Banco Mundial e ao Fundo Monetário Internacional (FMI).

Depois da cúpula, nesta quarta (27), haverá reunião dos presidentes e o primeiro-ministro indiano com líderes regionais de nações africanas para debate sobre o tema Liberando o Potencial Africano: A Cooperação entre o Brics e a África em Infraestrutura.

Em 2012, o Produto Interno Bruto (PIB) do grupo foi US$ 15 trilhões. Segundo dados do FMI, o Brics responde por 21% do PIB mundial em valores nominais e por 27% do PIB mundial em termos de paridade de poder de compra. Os cinco integrantes do bloco ocupam 26% da área terrestre do planeta, abrigando 42% da população mundial e detendo 45% da força de trabalho global.

É o artigo 22 da Convenção de Viena que manifesta como inviolável uma missão diplomática. O tratado assinado em 1961, que discorre sobre as relações e imunidades diplomáticas, elucida que, sob hipótese nenhuma,  agentes de um estado acreditado, ou seja, do estado que acolhe uma representação, podem penetrar em uma embaixada sem o consentimento do Estado acreditante.

Dando prática à teoria, o governo britânico pode até não reconhecer o asilo concedido a Julian Assange pela embaixada do Equador em Londres, a legalidade e a legitimidade do ato político de Rafael Correa, contudo, é inalterável a nível internacional. E é com base no direito internacional que o presidente equatoriano utiliza-se das circunstâncias para a construção da imagem de líder anti-imperialista na região sul-americana.

A ambigüidade nas ações de Rafael Correa, que por um lado vive uma permanente relação de tensão com a imprensa equatoriana, não é, como sugerem alguns analistas, uma forma de suavizar internamente a má-reputação quanto aos temas ligados à liberdade de expressão. Correa, que atualmente enfrenta uma disputa judicial com o diário El Universo e com alguns jornalistas do país, tem mesmo é ambições chavistas e intenciona, com o atual recolhimento do chefe venezuelano, promover-se mundialmente como ícone da esquerda latino-americana.

A OEA (Organização dos Estados Americanos), na última semana, foi o terceiro bloco de países a reconhecer o asilo político concedido a Julian Assange. Uma clara demonstração da queda da influência americana na região, que teve apenas Canadá e Trinidad e Tobago colocando-se a seu favor.

O afastamento de Chávez dos holofotes globais, em decorrência do tratamento contra um câncer que ninguém sabe ao certo a evolução, abriu espaço para a ascensão da figura de Rafael Correa no falido papel de “paladino das liberdades”. O pouco interesse de Dilma e até mesmo a ausência de Lula, que teve suas ambições como presidente do Banco Mundial interrompidas por problemas de saúde (e também pelos do PT), são uma oportunidade para Correa.

O debut do equatoriano nas manchetes internacionais foi em grande estilo, em defesa de Julian Assange, tido como símbolo antiamericano. Assange é cidadão australiano, fundador do Wikileaks, site de vazamento (“leak”, em inglês) de informações, e oficialmente acusado de cometer “crimes sexuais” pelos tribunais da Suécia, que considera o sexo não consensual sem preservativo uma agressão. O australiano é ameaçado de extradição pela Inglaterra, país de Margaret Tatcher, que no passado concedeu asilo político a Augusto Pinochet.

Rafael quer ser Hugo e não entrou na briga pra perder. Com a opinião pública a favor de Julian Assange, Correa deixa a coadjuvância em um subcontinente para ganhar a simpatia mundial inata à garantia da liberdade de expressão.


O protocolo de Ushuaia, assinado em 1998 pelos países integrantes do Mercosul, esclarece como indispensável a condição de regime democrático para a existência e desenvolvimento de um processo de integração. E foi em cumprimento a esta convenção que Brasil, Argentina e Uruguai legitimaram, diante das denúncias de ilegalidade no processo de impeachment de Fernando Lugo, a suspensão do Paraguai do grupo Sul-Americano.

Controvérsias a parte quanto à licitude da destituição do presidente paraguaio, os dirigentes do Mercosul buscaram respaldo em princípios absolutos como a soberania, a liberdade e o Estado de Direito. A oportunista decisão de incorporação da Venezuela como membro pleno do grupo, contudo, vai de encontro a qualquer tentativa de aprofundamento democrático na América Latina e determina a máxima do paradigma recente da diplomacia sul-sul brasileira: “Dois pesos, duas medidas”.

Se na última semana o Paraguai foi penalizado por sofrer um “déficit democrático”, ironicamente agora é a vez do Brasil ser acusado de utilizar-se de pressões pró-Chavez e orquestrar um “golpe” pra garantir a aprovação biônica para ingresso da Venezuela. O país, que já teve aprovada sua entrada pelos Congressos dos demais países-membros, sofria com a ressalva apenas do Paraguai que, conservador, embargou durante anos o estreitamento comercial do bloco com a Venezuela.

Chavéz comemora a decisão do Mercosul como a “derrota do imperialismo e das burguesias”. O interesse do Brasil em conceder o upgrade ao status de participação da Venezuela é, entretanto, sobretudo comercial. Além de garantir acesso privilegiado e facilitado a países da América central, o estreitamento das relações com um país integrante da Opep, poderá render ao Brasil mais força na posição de potência energética.

A suspensão do Paraguai está prevista para ser revogada após as eleições presidenciais em abril de 2013 e, de acordo com a carta constitucional do bloco, a aceitação de um novo membro precisaria ser aprovada por todos membros plenos integrantes. Resta agora esperar e conferir como o Brasil vai fazer para sair de mais esse embaraço diplomático.

A Bayer, empresa que atua mundialmente na área de saúde, agronegócios e materiais inovadores, está com vagas disponíveis para seleção de estágio. Os candidatos devem estar cursando administração, marketing, comunicação social, relações públicas, relações internacionais ou farmácia, com formação entre julho do ano que vem e/ou julho de 2014. Além disso, eles precisam ter disponibilidade para estagiar 30 horas por semana.

Para participar da seleção, os interessados devem se submeter às vagas através do site da empresa.

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Na última sexta-feira (20) foi lançado o edital para seleção da Cátedra Rio Branco em Relações Internacionais da Universidade de Oxford, no Reino Unido. A ação visa enviar pesquisadores, intelectuais e formuladores de políticas públicas à Universidade de Oxford, proporcionando ambiente propício, para facilitar o desenvolvimento do estudo acadêmico a respeito do Brasil, bem como dos assuntos e problemas internacionais sob a ótica brasileira. Os interessados devem se inscrever por meio de uma página eletrônica da Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (Capes), até o dia 6 de junho deste ano.

A Capes, no Brasil, é a responsável pela cátedra, e no Reino Unido, a responsabilidade fica por conta da Universidade de Oxford. Segundo a coordenação, o edital vai selecionar um candidato para a cátedra, com duração de três a doze meses, dentro do contexto do tema "Relações Internacionais e Política Externa Brasileira".

Quem estiver interessado em participar do processo de seleção da ação deve atender algumas exigências, como ter disponibilidade para dedicar-se integralmente às atividades propostas e aprovadas durante todo o período da bolsa. Além disso, é necessário possuir atuação acadêmica qualificada na área e reconhecida competência profissional, com produção intelectual consistente.

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O participante selecionado será admitido como membro da Universidade de Oxford e de uma de suas faculdades. O aprovado também será beneficiado com o acesso às bibliotecas da universidade e terá disponibilizada sala de trabalho no Centro Latino Americano ou nas proximidades. Ainda haverá remuneração financeira, com bolsa mensal no valor de 3.500 euros, além de auxílio instalação e seguro saúde.

Mais informações sobre a iniciativa podem ser conferidas pelo e-mail oxford@capes.gov.br, bem como pelo edital da ação.        





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