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Na quarta-feira, 4, o Comitê de Política Monetária (Copom) deve levar a taxa básica de juros dos atuais 12,25% ao ano para 12,75% ao ano, segundo o Relatório de Mercado Focus, divulgado nesta segunda-feira, 2, pelo BC. A projeção já constava no documento anterior, mas os analistas que participam da pesquisa semanal do BC elevaram a estimativa para a taxa básica de juros no final do ano de 12,75% ao ano para 13,00% ao ano - um mês atrás, a mediana das expectativas estava em 12,50% ao ano. Com isso, a Selic média para este ano passou de 12,84% para 12,88% ao ano. Este foi o quarto movimento de alta seguido para este indicador na Focus.

Para o encerramento de 2016, a mediana das projeções foi mantida em 11,50% pela nona semana seguida. A previsão mediana para a Selic média do ano que vem, no entanto, avançou de 11,61% ao ano para 11,69%, mesma taxa observada há um mês.

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No caso dos economistas que mais acertam as projeções para o rumo da taxa básica de juros, o grupo Top 5 de médio prazo, a Selic encerrará este ano em 13,00%, como já acreditavam esses analistas há seis semanas. Para o encerramento de 2016, esse grupo projeta agora uma taxa de 11,50%, maior do que a mediana de 11,38% ao ano da semana passada.

Uma semana antes de mais uma reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), o mercado financeiro manteve suas projeções para a Selic no encerramento dos anos. No Relatório de Mercado Focus desta segunda-feira, 23, os analistas projetam que a taxa básica de juros terminará o ano em 12,75% como na semana anterior - um mês atrás, a mediana das expectativas estava em 12,50%.

Apesar desse congelamento para o fim de 2015, a Selic média para este ano passou de 12,78% para 12,84% ao ano, o que embute a perspectiva de que há mais analistas prevendo uma taxa maior para o juro básico da economia ao longo deste ano.

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Para o encerramento de 2016, a mediana das projeções foi mantida em 11,50% pela oitava semana seguida. A previsão mediana para a Selic média do ano que vem também ficou paralisada - 11,61% ao ano - mas vale ressaltar que está acima da taxa efetiva aguardada para o final do ano que vem. Há um mês, porém, a mediana das projeções para essa variável estava maior, em 1,69% ao ano.

No caso dos economistas que mais acertam as projeções para o rumo da taxa básica de juros preveem uma elevação bem mais forte do que a pesquisa geral. Para o grupo Top 5 de médio prazo, a Selic encerrará este ano em 13,00%, como já acreditavam esses analistas há cinco semanas. Para o encerramento de 2016, esse grupo projeta agora uma taxa de 11,38%, menor do que a mediana de 11,50% ao ano da semana passada. Essa taxa revela que os profissionais estão divididos em relação ao patamar do juro no encerramento de 2016.

Superávit comercial

As projeções do mercado financeiro para a balança comercial apresentaram piora tanto para 2015 quanto para 2016. A mediana das estimativas para o saldo comercial em 2015 passou de um saldo positivo de US$ 5 bilhões para US$ 4,40 bilhões no período. Há quatro semanas, essa projeção era de US$ 4,50 bilhões. Para 2016, a mediana das projeções diminuiu de um superávit de US$ 12 bilhões para US$ 11 bilhões. Mesmo assim, segue acima da expectativa de saldo positivo de US$ 10,02 bilhões verificado quatro semanas atrás.

No caso das previsões para a conta corrente, o mercado financeiro ajustou a mediana para 2015 de um déficit de US$ 78,00 bilhões da pesquisa passada, e de quatro edições atrás, para US$ 78,40 bilhões. Já para 2016, a perspectiva de saldo negativo passou de US$ 69,25 bilhões na semana passada para US$ 69,75 bilhões agora. Um mês antes esse número estava em US$ 69,00 bilhões.

Para esses analistas consultados semanalmente pelo BC, o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) será insuficiente para cobrir esse resultado deficitário em 2015 e também no ano que vem, já que a mediana das previsões para esse indicador foi mantida US$ 60,00 bilhões para os dois anos.

Câmbio

Depois de engatar alta nas negociações atuais, o dólar chegou a R$ 3,00 no Relatório Focus. A estimativa é a mediana das projeções do mercado para o câmbio no encerramento de 2016. Há uma semana, o ponto central da pesquisa era de uma cotação de R$ 2,93 e, há quatro, de R$ 2,90. Com esse aumento, a mediana para o câmbio médio ao longo do ano que vem também sofreu alteração, passando de R$ 2,85 para R$ 2,88. Quatro semanas atrás, estava em R$ 2,82.

No caso de 2015, a mediana das estimativas para o câmbio foi mantida em R$ 2,90 - quatro edições anteriores do boletim Focus estava em R$ 2,80. Apesar da manutenção ao final do ano, foi observada uma elevação no caso do câmbio médio de 2015, que passou de R$ 2,81 para R$ 2,84 - um mês antes estava em R$ 2,72.

IGP-DI

A inflação no atacado mostrou algum alívio no Focus desta segunda-feira. De acordo com o documento, a mediana das estimativas para o IGP-DI deste ano caiu, enquanto a das projeções para o IGP-M foi mantida. O boletim Focus mostrou que o IGP-DI deve encerrar 2015 em 5,75% e não mais em 5,81% como os analistas projetavam uma semana antes. Quatro semanas atrás, a mediana das estimativas estava em 5,64%. Para 2016, a perspectiva de alta de 5,50% desse indicador segue pela 29a semana consecutiva.

Já o ponto central da pesquisa para o IGP-M de 2015 ficou congelado em 5,81% de uma semana para outra - um mês antes estava em 5,66%. No caso do ano que vem, a expectativa dos participantes é a de que o principal índice de inflação referência para reajuste de alugueis também suba 5,50%, de acordo com o boletim Focus, que registra esse patamar também há 29 semanas.

O IPC-Fipe para 2015 ficou congelado na pesquisa Focus divulgada hoje. O boletim mostrou que a mediana das projeções está em 6,47%. Um mês antes, a mediana das projeções do mercado para o IPC era de 5,50%. Para 2016, porém, a previsão para a inflação de São Paulo, permaneceu em 5,00%, mesmo patamar visto quatro semanas antes.

Depois de falas do novo diretor de Política Econômica do Banco Central, Luiz Awazu, ocorridas na semana passada, as apostas para a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), em 3 e 4 de março, migraram de uma alta de 0,25 ponto porcentual para 0,50 pp. Os dados constam no boletim Focus, divulgado nesta quarta-feira (18), pelo Banco Central.

A mediana das projeções dos analistas passou a indicar ainda um ciclo de aperto mais longo. Antes, as previsões eram de que o movimento do BC seria interrompido em abril, quando a taxa chegaria a 12,75% ao ano. Agora, a expectativa é de que ela chegue a 13% e apenas em outubro tenha início um ciclo de afrouxamento monetário.

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Na semana passada, quando esteve na Turquia, o diretor falou em política monetária "especialmente vigilante" e em trazer a inflação para a meta de 4,5% em dezembro de 2016. O discurso foi visto como mais "hawkish" pelos investidores, trazendo a percepção de que o BC pode estender o ciclo de ajuste da Selic. Esse entendimento começou a se refletir no Focus.

"O aumento das apostas é consequência do pronunciamento do Awazu, quando ele reafirmou o compromisso do BC de cumprir a meta de inflação em 2016", avaliou Cristiano Oliveira, economista-chefe do banco Fibra. "Isso foi visto como reafirmação de um compromisso já existente", observou.

O mercado, segundo Oliveira, deu peso para a expressão "especialmente vigilante". "Foi visto como uma sinalização de que os juros vão subir 0,50 pp na próxima reunião", afirmou.

Em menos de um mês do novo ano, o mercado financeiro segue com uma posição desanimadora em relação ao crescimento do País em 2015, que vai beirar mais uma vez a estabilidade, segundo analistas do setor privado. Para o Produto Interno Bruto (PIB) deste ano, de acordo com o Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 26, manhã pelo Banco Central, a estimativa é de expansão de 0,13% ante taxa de 0,38% apontada no levantamento anterior - há quatro semanas, a aposta era de uma alta este ano de 0,55%.

Já para 2016, a expectativa é mais otimista, mas mesmo assim passou por uma forte deterioração esta semana. A projeção de crescimento de 1,80% da semana anterior foi substituída por uma taxa de 1,54%. Quatro semanas atrás, a mediana das projeções de crescimento do PIB no ano que vem era de 1,80%.

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A produção industrial segue como setor vital para a confecção das previsões para o PIB em 2015 e 2016. No boletim Focus, a mediana das estimativas do mercado para o setor manufatureiro revela uma expectativa de alta de 0,69% para este ano ante 0,71% prevista na semana passada e de 1,02% de quatro semanas atrás. Para 2016, as apostas de expansão para a indústria caiu de 2,65% para 2,50%, mesmo patamar apontado quatro semanas antes.

Os economistas mantiveram inalteradas suas estimativas para o indicador que mede a relação entre a dívida líquida do setor público e o PIB. Para 2015, a mediana das previsões permaneceu em 37,00%, taxa também vista quatro semanas antes. No caso de 2016, as expectativas ficaram congeladas em 37,40% - no boletim divulgado há um mês a taxa era de 37,75%.

Selic

Depois da alta de 0,50 ponto porcentual da Selic promovida pelo Comitê de Política Monetária (Copom), na semana passada, de acordo com a expectativa majoritária dos analistas, participantes do Relatório Focus praticamente não mexeram em suas projeções para essa variável. A pesquisa Focus aponta que a taxa básica de juros terminará o ano em 12,50%. Essa previsão de alta total de 0,75 ponto porcentual em 2015 consta do documento há sete semanas.

A Selic média deste ano permaneceu em 12,47% ao ano pela sexta vez seguida, valor bem próximo da taxa efetiva esperada para o fim deste ano. Para o encerramento de 2016, a mediana das projeções foi mantida em 11,50% pela quarta semana seguida. A Selic média do ano que vem voltou para 11,69% - patamar em que estava um mês atrás - na semana passada, havia subido para 11,73%.

Já os economistas que mais acertam as projeções para o rumo da taxa básica de juros preveem uma elevação bem mais forte do que a pesquisa geral. Para o grupo Top 5 de médio prazo, a Selic encerrará este ano em 13,00%, como já acreditavam esses analistas na semana passada. Para o encerramento de 2016, esse grupo projeta uma taxa de 11,75% no lugar do nível de 12,00% apontado na semana passada. Quatro semanas antes, a mediana das previsões para esse indicador era de 11,75% ao ano.

Boa parte das entidades ligadas ao comércio criticou a decisão do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar a taxa Selic em 0,50 ponto porcentual, para 12,25% ao ano. Para o presidente da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), Rogério Amato, a decisão, embora de acordo com as perspectivas do mercado financeiro, "afigura-se como equivocada, considerando-se o baixo nível das atividades econômicas e a forte desaceleração do consumo". "Mais importante do que elevar os juros ou aumentar tributos, é cortar os gastos para controlar a inflação", afirmou, em nota.

Na avaliação do presidente da Associação Brasileira de Atacadistas e Distribuidores de Produtos Industrializados (Abad), José do Egito Frota Lopes Filho, a decisão do Copom mostra que a atuação do Banco Central está alinhada ao discurso da Ministério da Fazenda, "mas só traz a certeza de que em 2015 o setor produtivo continuará a ser penalizado".

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"Fazer o ajuste no lado do contribuinte é sempre mais fácil. Difícil, e necessário, é colocar os gastos do governo em ordem e saber tomar as medidas seletivas que garantam a saúde da economia real, aquela que gera empregos e preserva o consumo das famílias", disse, em nota.

Lopes Filho disse reconhecer que os ajustes na política econômica são necessários, mas afirmou que "a atual situação de alta inflação e baixo crescimento resulta dos erros da gestão do primeiro mandato da presidente Dilma Rousseff". "E, até agora, os tais ajustes não tocaram nas questões estruturais que prejudicam a competitividade do país", opinou.

A Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (FecomercioSP) ponderou que a alta da Selic é coerente com os últimos discursos do presidente do Banco Central e que essa elevação "é necessária para a estabilização dos preços e, consequentemente, para a retomada do crescimento da economia brasileira no longo prazo".

De acordo com a entidade, a decisão desta quarta-feira, 21, reafirma as apostas do mercado de uma postura mais agressiva da autoridade monetária no combate à inflação. Na estimativa da FecomercioSP, a taxa pode ser reajustada novamente e, assim, atingir entre 12,50% e 13% ainda no primeiro semestre. "É certo que o BC está honrando o que tem alardeado sobre a intolerância à inflação", afirmou a entidade, em nota.

Já a Fecomércio do Rio de Janeiro criticou a decisão e disse que o aumento dos juros "é mais um dos muitos preços pagos por empresários e consumidores brasileiros pela condução equivocada da política econômica nos últimos anos".

"A conta chegou. E nessa hora, as medidas têm seguido o caminho mais fácil: aumentar os já elevados custos na produção e no consumo - impostos e juros. Como resultado, instituições como o Fundo Monetário Internacional já preveem resultado próximo a zero para o crescimento da economia doméstica neste ano, assim como apurado no cenário recente", afirmou a entidade, em nota.

Assim como as demais entidades, a Fecomércio RJ disse que é preciso retomar a credibilidade na condução da economia, mas que o governo precisa fazer mais do que "apenas repassar à sociedade o custo de seus erros". "É preciso aprimorar a eficiência do gasto público, oxigenar as engrenagens produtivas, para, com isso, ampliar a capacidade de produção e, assim, a margem para crescimento sem maiores pressões inflacionárias", destacou.

O curto comunicado do Banco Central (BC) relativo à decisão de elevar a Selic em 0,50 ponto porcentual indica que o Comitê de Política Monetária (Copom) pode adotar mais dois aumentos de juros nas reuniões de março e abril, em razão do cenário menos favorável para a inflação no primeiro semestre, afirmou ao Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, Bruno Rovai, economista do banco Barclays. "A mensagem do BC deve ter sido influenciada por uma condição mais difícil para o IPCA até junho, especialmente com maiores pressões de alta dos preços vindas sobretudo de aumentos de gasolina e de eletricidade", comentou.

Rovai avaliava, antes do comunicado divulgado pelo BC nesta quarta-feira (21), que o terceiro ciclo de aperto monetário do governo Dilma Rousseff , iniciado em outubro, seria encerrado no dia 4 de março, quando a taxa básica avançaria de 12,25% para 12,50%. Contudo, ele pondera que mais uma elevação poderá ser adotada no dia 29 de abril. Ele diz que a Selic encerrará o ano em 12,25%, pois estima que o Copom voltará a cortar a taxa no dia 25 de novembro, quando será encerrada a última reunião de 2015.

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Com a confirmação da elevação em 0,50 ponto porcentual da Selic anunciada hoje, a agência classificadora de risco de crédito Austin Rating projeta que o BC deve realizar mais dois aumentos de 0,50 ponto nas reuniões de março e abril do Copom, encerrando o ciclo de alta de juros iniciado em outubro de 2014.

De acordo com o economista-chefe da instituição, Alex Agostini, essa projeção leva em conta um cenário marcado por uma inflação alta e que, portanto, ainda exigirá uma "ação enérgica" do Banco Central por meio da política de juros. O analista pondera, contudo, que trabalha com um cenário alternativo, caso os indicadores de inflação arrefeçam, com altas de 0,50 ponto em março e de 0,25 ponto em abril.

"Depois disso, a Selic ficaria um tempo estável até ao menos o final do ano. Seria aquela parada técnica do Banco Central para avaliar os efeitos do aumento de juros", afirmou Agostini. Diante desse cenário e com o recente aumento de impostos anunciado pelo governo, a Austin Rating projeta que o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deve encerrar 2015 em 7%, ante previsão anterior de 6,8%.

Comunicado enxuto

A decisão do Copom de elevar a taxa básica de juros em 0,50 ponto porcentual confirmou a expectativa do economista-chefe da Infinity Asset Management, Carlos Acquisti. Em entrevista ao Broadcast, ele destacou, porém, que o enxugamento do comunicado que acompanhou a decisão pode ter sido uma estratégia da autoridade monetária para evitar maiores ruídos no mercado financeiro.

"Agora está mais difícil de saber o que eles estão pretendendo", afirmou Acquisti. "Na ata, ele (o Banco Central) deve conseguir dar mais detalhes e deixar menos dúvidas", opinou.

O economista-chefe da Infinity Asset Management fazia parte da corrente dominante do mercado financeiro que previa uma alta de 0,50 ponto porcentual na reunião de janeiro do Copom. Conforme levantamento do AE Projeções, 77 das 82 instituições consultadas esperavam esse procedimento dos diretores do BC.

Para Acquisti, com a decisão da reunião de janeiro, nada mudou no quadro previsto da Infinity Asset sobre o atual ciclo de aperto monetário, iniciado pelo Copom na reunião de outubro do ano passado. "Meu cenário não muda em nada. Acho que vem mais 0,25 ponto porcentual (de alta) na próxima, e que para depois", comentou.

Com uma decisão dentro do esperado e um comunicado enxuto, que deixa a porta aberta para qualquer movimento no próximo encontro do Copom, a alta da Selic em 0,50 ponto porcentual deve ter efeito neutro para os juros futuros nesta quinta-feira, na avaliação do economista sênior do Besi Brasil, Flávio Serrano, para quem as taxas devem reagir mais aos acontecimentos externos, como a decisão do Banco Central Europeu (BCE), do que ao Copom.

"O mercado já está praticamente no meio do caminho entre um aperto de 0,25 ponto e 0,50 ponto na reunião de março. E, para o encontro de abril, está entre 0,25 ponto e nada. Acho que não faz muito sentido alterar essas apostas, por enquanto", afirmou Serrano, que projeta mais uma elevação de 0,25 ponto da Selic e o encerramento do ciclo, com a Selic em 12,50%.

Sem pistas

Na avaliação da economista da Tendências Consultoria Alessandra Ribeiro, o comunicado divulgado pelo Copom deixa espaço para diferente movimentos na política de juros no futuro. "É um comunicado que deixa espaço tanto para redução de ritmo do aumento de juros ou manutenção. Não é um comunicado que dá muitas pistas", afirmou.

A economista destacou que a decisão ficou em linha com o consenso do mercado e que também era esperado que houvesse essa alteração no comunicado. Antes do RTI, no comunicado que se seguiu à divulgação da decisão de política monetária, em dezembro, o Copom citava os efeitos dos preços defasados e ainda sugeria parcimônia. "Era de se esperar que fosse retirar esses trechos", afirmou.

Sem surpresa na decisão de hoje, mesmo com o conteúdo mais sucinto do comunicado, Alessandra disse que mantém inalterada a sua previsão para a trajetória da Selic nos próximos meses. "Em março, acreditamos em mais uma alta de 0,5 p.p e uma alta derradeira de 0,25 p.p. em abril", afirmou.

Começa hoje (20) à tarde a primeira reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central (BC) em 2015. O encontro definirá o patamar da Selic, taxa básica de juros da economia, pelos próximos 45 dias. O anúncio da decisão está previsto para amanhã (21). Atualmente, a taxa básica está em 11,75% ao ano, após elevações em outubro e dezembro, de 0,25 e 0,5 ponto percentual, respectivamente.

A expectativa de representantes do mercado ouvidos para a última pesquisa Focus, divulgada semanalmente pelo BC, é que a taxa seja elevada em mais 0,5 ponto percentual esta semana, atingindo 12,25% ao ano. Até o fim de 2015, analistas projetam uma Selic de 12,5% ao ano.

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A taxa básica é o principal instrumento da autoridade monetária para controle da inflação. Quando há alta da Selic, o objetivo é conter a demanda aquecida e estimular a poupança. Quando há redução da taxa, o crédito fica barato e há estímulo à produção e ao consumo.

A inflação oficial, medida pelo Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE), encerrou 2014 em 6,41%. O patamar é próximo ao teto da meta estabelecido pela equipe econômica. A meta de inflação é 4,5%, com tolerância de dois pontos percentuais. Para 2015, a projeção de analistas ouvidos na pesquisa é que o IPCA chegue a 6,67%. A previsão foi elevada por três vezes consecutivas. Para o fim de 2016, a estimativa dos investidores é que o IPCA fique em 5,7%.

Em comunicado sobre o fechamento do IPCA em 2014, o presidente do BC, Alexandre Tombini, disse que a inflação “tende a mostrar resistência em curto prazo”. Na ocasião, ele informou que o BC faria o necessário para que a inflação atingisse o centro da meta em 2016. 

Na semana em que o Banco Central definirá o rumo da taxa básica de juros, a Selic, atualmente em 11,75% ao ano, analistas do mercado financeiro que participam do Relatório Focus acreditam em uma alta de 0,50 ponto porcentual na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom). Ao longo de 2015, a expectativa de economistas que participam do pesquisa Focus não se alterou: a taxa registrará um aumento de 0,75 ponto porcentual este ano e cair um pouco até o fim do ano que vem.

De acordo com o boletim Focus, divulgado nesta segunda-feira, 19, manhã, a mediana das previsões para a taxa básica de juros deste ano seguiu em 12,50% ao ano pela sexta semana consecutiva. Já a Selic média de 2015 permaneceu em 12,47% ao ano pela quinta vez seguida, valor bem próximo da taxa efetiva esperada para o fim deste ano. Para o encerramento de 2016, a mediana das projeções foi mantida em 11,50% de uma semana para outra - quatro semanas atrás estava em 11,38% ao ano. A Selic média do ano que vem passou de 11,70% para 11,73% - um mês atrás estava em 11,69%.

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O presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, participará do Fórum Econômico Mundial, de 22 a 24 de janeiro, em Davos (Suíça), segundo informação divulgada nesta sexta-feira (16), no site da instituição. Na véspera, ele participa da reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), que definirá o rumo da taxa básica de juros, a Selic - atualmente em 11,75% ao ano.

De acordo com o AE Projeções, 76 de 82 instituições apostam em uma alta de 0,50 ponto porcentual da Selic, para 12,25% ao ano. Apenas seis casas preveem um aumento menor, de 0,25 ponto porcentual, o que levaria os juros para 12,00% ao ano. Tombini, que esteve na Suíça recentemente para participar de encontro do BIS, terá em Davos a companhia de seu chefe de gabinete, Otávio Damaso.

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Ao longo de 2015, a taxa básica de juros, a Selic, registrará um aumento de 0,75 ponto porcentual, a julgar pelas estimativas apresentadas no Relatório de Mercado Focus divulgado nesta segunda-feira, 29, pelo Banco Central. Atualmente, a Selic está em 11,75% ao ano e a próxima reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central está marcada para os dias 20 e 21 de janeiro.

De acordo com o Relatório de Mercado, a mediana das previsões para a taxa básica de juros no período seguiu em 12,50% ao ano pela terceira semana consecutiva. Há um mês, a previsão central da pesquisa era de uma taxa de 12,00% ao ano. Já a Selic média de 2015 permaneceu em 12,47% ao ano, valor bem próximo da taxa efetiva esperada para o fim do ano que vem. Quatro semanas atrás estava em 12,17% ao ano.

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O movimento de alta dos juros ajudou a influenciar a baixa do câmbio nesta quarta-feira (3) e não o contrário como costuma acontecer. Com o repique desta tarde dos DIs, sobrou espaço para a moeda norte-americana cair, uma vez que, teoricamente, juros mais elevados significam atração de capital estrangeiro e, portanto, mais fluxo de entrada de recursos. O movimento do câmbio, inclusive, já vinha sendo puxado pelo fluxo de entrada no mercado à vista.

O dólar à vista no balcão terminou a sessão em queda de 0,74%, a R$ 2,5550. Na mínima, registrou R$ 2,5510 (-0,89%) e, na máxima, R$ 2,5860 (+0,47%). O giro à vista somou US$ 1,492 bilhão, sendo US$ 1,163 bilhão em D+2, às 16h26. No mesmo horário, o dólar para janeiro estava em baixa de 0,58%, a R$ 2,5740.

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Nos DIs, cresceram à tarde apostas de um aumento de 0,75 ponto porcentual da taxa Selic, apesar de o avanço de 0,50 ponto ainda ser majoritário no mercado. Isso contribuiu para reforçar a trajetória de baixa da moeda norte-americana no pregão.

Após ter subido 0,82% ontem, o dólar à vista abriu a sessão de hoje dando continuidade aos ganhos ante o real, em sintonia com o que era visto lá fora. O movimento não se sustentou e a moeda passou a perder força até virar para o vermelho, influenciada pelo ingresso de dinheiro.

E falando em fluxo, o BC divulgou hoje os dados de novembro e informou que, após ter sido positivo em setembro e outubro, o fluxo cambial brasileiro encerrou o mês passado com saldo negativo de US$ 3,507 bilhões. O resultado no vermelho é o maior para um mês desde dezembro do ano passado, quando as saídas superaram as entradas em US$ 8,780 bilhões. Segundo dados do Banco Central, as operações financeiras responderam por um envio líquido de US$ 2,149 bilhões, e a balança teve um déficit de US$ 1,358 bilhão.

Os leilões de swap do banco central reforçaram o viés negativo para o dólar. O BC vendeu 4 mil contratos (US$ 198,3 milhões) na primeira operação, e 10 mil contratos (US$ 489,8 milhões) na segunda - neste caso para rolagem dos vencimentos de janeiro. Mas as cotações também refletiam as expectativas antes da decisão de hoje do Comitê de Política Monetária (Copom).

Num dos encontros do Comitê de Política Monetária (Copom) mais aguardados dos últimos tempos, o mercado de juros foi para a arquibancada nesta quarta-feira (3) com sua convicção de aumento de 0,50 ponto porcentual na taxa Selic abalada pela possibilidade de o BC providenciar uma alta maior, de 0,75 ponto porcentual, segundo a aposta de alguns investidores.

Apesar de a aposta dominante ser a de avanço para 11,75% na taxa básica de juros, nesta tarde ganhou força a possibilidade de a Selic subir para 12%, o que puxou a curva a termo para cima e para as máximas no meio da tarde. O movimento foi suavizado perto do fechamento, com alguns players aproveitando o repique para realizar lucros e zerar posições.

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Assim, ao término da sessão regular, o contrato de DI para janeiro de 2015 (846.975 contratos) marcava 11,597%, de 11,559% ontem. O DI para janeiro de 2016 (136.450 contratos) estava em 12,60%, de 12,56%; o DI para janeiro de 2017 (138.220 contratos) registrou 12,47%, de 12,42% no ajuste anterior. E a taxa do DI para janeiro de 2021 (65.385 contratos) marcava 11,92%, igual à véspera.

Há algumas semanas, o mercado trabalhava com aumento de 0,25 ponto porcentual para a taxa Selic, diante de indicadores frágeis da economia brasileira. As declarações do diretor de Política Econômica, Carlos Hamilton, em um evento, sinalizando que o BC não iria vacilar com a inflação, foi a deixa para as apostas avançarem para 0,50 ponto, sendo que este aumento para 0,75 ponto, que vem crescendo desde ontem, não foi embasado em notícias que o justificassem. Nem mesmo o dólar hoje contribuía para o avanço, ao operar em baixa.

Vale destacar que o mercado segue de olho na votação do projeto de lei que altera a LDO de 2014 e que garantirá na conta abatimentos de investimentos de modo que o governo não precisará cumprir a meta de superávit primário inicialmente acordada para o ano. Até o fechamento da sessão regular do mercado de juros, o plenário do Congresso ainda não havia votado o texto, que já vinha de um adiamento de sessão da véspera.

Cabe ainda registrar que o governo editou MP para liberar crédito de R$ 30 bilhões ao BNDES neste ano. Apesar de a notícia ser negativa e vir na contramão do que sinalizou o futuro ministro da Fazenda, Joaquim Levy, sobre menor repasse do Tesouro ao BNDES, fontes ouvidas pelo Broadcast, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado, informaram que neste período até a posse efetiva da nova equipe econômica medidas como essa podem ser desovadas, justamente para aliviar a vida do novo time que virá.

A disparada do dólar ante o real nesta sexta-feira (28) influenciou os juros curtos e intermediários, praticamente consolidando as apostas de que a Selic (a taxa básica de juros da economia) subirá 0,50 ponto porcentual na próxima semana. Já as taxas longas até começaram o pregão em alta, mas foram perdendo fôlego e terminaram com leve viés de baixa, influenciadas pelo recuo dos yields (retornos) dos Treasuries (títulos do Tesouro americano) e também pela melhora de perspectiva macroeconômica trazida pela equipe formada por Joaquim Levy (Fazenda) e Nelson Barbosa (Planejamento), além do próprio Alexandre Tombini no Banco Central.

Em segundo plano, ficaram os dados do setor público consolidado, que apontaram superávit primário de US$ 3,729 bilhões em outubro (pior resultado para o mês desde 2002), e os números do Produto Interno Bruto (PIB) no segundo trimestre, que mostraram leve alta de 0,1% na margem.

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Ao término da negociação regular na BM&FBovespa, a taxa do DI para janeiro de 2015 marcava 11,482%, de 11,444% no ajuste anterior. O juro para janeiro de 2016 indicava 12,46%, de 12,33% na véspera. O DI para janeiro de 2017 apontava 12,18%, de 12,07% no ajuste anterior. E o DI para janeiro de 2021 tinha taxa de 11,63%, igual ao ajuste de ontem.

O movimento altista da maioria dos vencimentos de juros ocorreu em consonância com o avanço do dólar. Depois que o Banco Central, na ata da última reunião do Comitê de Política Monetária (Copom), atrelou o início do ciclo de alta da Selic à correção de preços relativos, especialmente do câmbio, o mercado passou a computar ainda mais o dólar. Assim, considerando que a moeda dos EUA estava pouco abaixo de R$ 2,50 na data do último encontro e que hoje teve valorização de 1,91% no balcão, a R$ 2,5670, já haveria uma natural pressão de alta sobre os juros.

Além disso, lembrou um operador, as palavras mais "hawkish" de Carlos Hamilton, diretor de Política Econômica do BC, na semana passada, suscitaram no mercado a percepção de que a autoridade monetária estaria disposta a acelerar o ritmo do aperto. Naquela ocasião, Hamilton afirmou que o BC não será complacente com a inflação e que, "se for adequado, irá recalibrar a política monetária". "Para bom entender, pingo é i", disse em seguida. Ontem, durante apresentação da nova equipe econômica, Tombini também disse que a autoridade monetária não seria complacente e que está "vigilante".

O ciclo de alta da Selic tende a ser menor por ter começado antes do esperado, surpreendendo parte do mercado, avaliou o economista-chefe do banco ABC Brasil, Luis Otávio de Souza Leal, em entrevista ma quinta-feira (30), ao Broadcast ao Vivo, serviço de notícias em tempo real da Agência Estado. Segundo ele, o Banco Central acertou ao elevar a taxa básica de juros na reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de quarta-feira, 29, quando isso não estava precificado, já que assim a decisão tem um impacto maior.

"Se você está precisando adquirir credibilidade, a única forma de mexer com o mercado nesse sentido é surpreendê-lo. Se você fizer tudo dentro do script, não altera as expectativas", diz. "O BC não precisa avisar tudo o que vai fazer; surpresa ajuda a reconstruir credibilidade."

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Outro fator que indica que o ciclo de aperto monetário pode ser menor do que o esperado é o comunicado do BC após a reunião em que elevou a taxa, no qual ele diz que "considerou oportuno ajustar as condições monetárias de modo a garantir, a um custo menor, a prevalência de um cenário mais benigno para a inflação em 2015 e 2016".

A votação apertada, com cinco votos favoráveis ao aumento e três que queriam manutenção da taxa Selic, também colabora com essa visão de que o ciclo pode ser menor, com um aumento total de 1,0 ponto porcentual, segundo Leal. "O tamanho do ciclo vai depender dos desdobramentos do mercado internacional, da pressão do câmbio, da política fiscal e da pressão dos preços administrados", diz.

Segundo ele, a ata da reunião, que será divulgada na próxima quinta-feira, pode trazer informações importantes sobre o futuro da política monetária. Leal também diz que o BC talvez tenha ajudado o governo, já que as primeiras sinalizações da presidente Dilma Rousseff (PT) após sua reeleição é de uma maior responsabilidade com a política fiscal e uma política monetária mais ajustada.

As taxas de juros futuras com prazos curtos fecharam em forte alta nesta quinta-feira (30) depois de o mercado de derivativos de renda fixa promover um forte ajuste em reação à decisão surpreendente do Comitê de Política Monetária (Copom) de elevar ontem a taxa de juros básica, a Selic.

No fim do pregão regular, na BM&F Bovespa, o contrato de Depósito Interfinanceiro com vencimento em janeiro de 2015 (91.990 contratos) apontava 11,257%, ante 10,942% no ajuste de ontem. O contrato com vencimento em janeiro de 2016 (343.760 contratos) indicava 12,16%, de 11,83%. Na ponta longa da curva, o contrato para janeiro de 2017 (339.950 contratos) tinha taxa de 12,23%, de 11,98% no ajuste de ontem. O contrato para janeiro de 2021 (199.705 contratos) registrava taxa de 12,09%, de 12,15% no ajuste de ontem.

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Na noite de ontem, o Comitê de Política Monetária (Copom) surpreendeu o mercado e elevou a Selic em 0,25 ponto porcentual, para 11,25% ao ano. No comunicado, divulgado após uma reunião de dois dias, o BC disse que "desde sua última reunião, entre outros fatores, a intensificação dos ajustes de preços relativos na economia tornou o balanço de riscos para a inflação menos favorável". Diante disso, continuou a nota, "o Comitê considerou oportuno ajustar as condições monetárias de modo a garantir, a um custo menor, a prevalência de um cenário mais benigno para a inflação em 2015 e 2016".

Na avaliação dos analistas, esse é apenas o início de um ciclo de aperto, com a Selic podendo ser elevada para acima de 12%. Além disso, os economistas afirmaram que isso ajuda a resgatar a confiança no Banco Central e pode indicar a intenção do governo de restabelecer o tripé macroeconômico.

A decisão veio horas após o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) pegar os mercados de surpresa ao divulgar um comunicado com um tom mais duro, no fim da sua reunião de dois dias política monetária.

"A alta da Selic foi um recado ao mercado, mostrando independência do BC. O banco está preocupado com a alta do dólar e fez uma elevação 'preventiva' dos juros", disse o diretor-técnico da Wagner Investimentos, José Faria Júnior, em nota para clientes. Segundo ele, o BC cita um "custo menor" da política monetária para o cenário da inflação nos próximos dois anos. "A alta do dólar e o temor do Fed estão embutidos nesta decisão", ressaltou Faria Júnior. Para o analista, a ata da reunião do Copom, prevista para a próxima quinta-feira, e a nomeação da equipe econômica serão determinantes para entender a extensão deste novo ciclo de alta dos juros. "Provavelmente teremos novas elevações", acrescentou.

Logo depois que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central definiu que o rumo da taxa Selic permaneceria em 11,00% ao ano, na quarta-feira, 03, e sinalizou que o juro básico ficará neste patamar por mais alguns meses, economistas consultados pela autoridade monetária na pesquisa Focus mantiveram a projeção de que a taxa básica encerrará 2014 em 11,00% ao ano pela 14ª semana seguida. Porém, houve mudanças nas estimativas para 2015.

O boletim Focus revelou que, ao final do ano que vem, a taxa básica de juros ficará em 11,63% ao ano, e não mais em 11,75%, como apontado na semana anterior. Como a taxa de 11,63% não é viável para o Copom, que faz movimentos apenas de 0,25 ponto porcentual (e seus múltiplos) para cima e para baixo, a pesquisa demonstra que os analistas estão claramente divididos em relação ao patamar do juro no encerramento de 2015. Para metade dos participantes da Focus, a taxa encerrará o ano em 11,75%. Já para a outra metade, ficará em 11,50% ao ano.

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A previsão para a Selic média em 2014 também segue há 14 semanas em 10,91% ao ano. Para 2015, porém, como consequência do ajuste feito pelos profissionais ao final do ano, passando de 11,63% ao ano para 11,52% - um mês antes essa taxa estava em 11,78% ao ano.

Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para a Selic no fim de 2014, no médio prazo, segue em 11,00% ao ano há 11 semanas. Para 2015, a mediana ficou parada em 12,00% ao ano entre uma semana e outra pela quarta semanas consecutiva.

Na semana em que o Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central definirá o rumo da Selic, economistas consultados pela instituição na pesquisa Focus mantiveram a projeção de que a taxa encerrará 2014 em 11,00% ao ano, mesmo patamar atual. Para a decisão de quarta-feira, 03, conforme as estimativas para o curto prazo, as apostas dos analistas é de que nada mudará.

O boletim revelou também que, ao final de 2015, a taxa básica de juros ficará em 11,75% ao ano, e não mais em 12,00%, como apontado na semana anterior. Esta não é a primeira vez na pesquisa feita em agosto (a atual foi encerrada na última sexta-feira, 30 de agosto) que a mediana das estimativas cai para 11,75%. Isso demonstra que os analistas estão ajustando suas previsões com pente fino e que há uma divisão sobre o nível da taxa básica de juros ao fim do ano que vem.

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A previsão para a Selic média em 2014 segue há 13 semanas em 10,91% ao ano. Para 2015, porém, como consequência do ajuste feito pelos profissionais ao final do ano, passando de 11,69% ao ano para 11,63% - um mês antes essa taxa estava em 11,81% ao ano.

Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para a Selic no fim de 2014, no médio prazo, segue em 11,00% ao ano há dez semanas. Para 2015, a mediana ficou parada em 12,00% ao ano entre uma semana e outra - há quatro semanas a projeção era de 11,75% ao ano.

Os economistas consultados pelo Banco Central na pesquisa Focus voltaram a elevar suas previsões para a taxa Selic no final do ano que vem. Na semana passada, a mediana das expectativas apontava para uma variação de 11,75% ao ano para os juros e agora voltou para 12,00%, mesma taxa vista um mês antes.

De acordo com o boletim Focus divulgado nesta segunda-feira, 25, não houve alteração na mediana da projeção para a Selic no fim de 2014, que segue em 11,00% ao ano há 12 semanas. Vale destacar que este é o nível atual da taxa básica de juros da economia brasileira.

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O próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) para definir o rumo dos juros será nos dias 02 e 03 de setembro. A previsão para a Selic média em 2014 também segue há 12 semanas em 10,91% ao ano. Para 2015, porém, subiu de 11,67% ao ano para 11,69% ao ano - um mês antes essa taxa estava em 11,81% ao ano.

Os economistas consultados pelo Banco Central na pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 18, preveem uma taxa Selic menor ao final do ano que vem do que o estimado na semana passada. De acordo com o boletim divulgado hoje, a mediana das estimativas passou de 12,00% ao ano, nível que se encontrava há um mês, para 11,75% ao ano. Mesmo assim, a taxa encerrará 2015, de acordo com a pesquisa, mais alta do que o mercado espera para o final deste ano.

Pela Focus, não houve alteração na mediana da projeção para a Selic no fim de 2014, que segue em 11,00% ao ano há 11 semanas. Vale destacar que este é o nível atual da taxa básica de juros da economia brasileira. O próximo encontro do Comitê de Política Monetária (Copom) para definir o rumo dos juros será nos dias 02 e 03 de setembro.

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A previsão para a Selic média em 2014 também segue há 11 semanas em 10,91% ao ano. Para 2015, porém, caiu de 11,78% ao ano para 11,67% ao ano, um mês antes essa taxa estava em 11,81% ao ano. Nas estimativas do grupo dos analistas consultados que mais acertam as projeções, o chamado Top 5 da pesquisa Focus, a previsão para a Selic no fim de 2014, no médio prazo, segue em 11,00% ao ano há oito semanas. Para 2015, a mediana está parada em 12,00% ao ano entre uma semana e outra - há quatro semanas a projeção era de 12,25% ao ano.

IGP-DI

Os principais indicadores de inflação voltaram a registrar queda na pesquisa. A projeção para o Índice Geral de Preços - Disponibilidade Interna (IGP-DI) em 2014 caiu de 3,98% para 3,89%. O Índice Geral de Preços - Mercado (IGP-M) recuou de 4,05% para 3,98% do levantamento anterior para o atual. Quatro semanas atrás, o mercado previa para 2014 alta de 4,49% para o IGP-DI e de 5,01% para o IGP-M.

Para 2015, a projeção para o IGP-DI permaneceu em 5,50%, como também estava um mês atrás. Já a previsão para o IGP-M no próximo ano foi ajustada de 5,60% para 5,59%. A pesquisa também mostrou que a previsão para o Índice de Preços ao Consumidor (IPC) da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), em 2014, caiu de 5,39% para 5,38%. Há um mês, a expectativa estava em 5,56% para o índice que mede a inflação ao consumidor em São Paulo. Para 2015, a projeção também recuou, passando de 5,08% para 4,91%. Um mês antes a expectativa era de 5,13%.

Depois da rodada de alta na semana passada para os preços administrados, os economistas calibraram suas previsões agora. Para 2014, a mediana passou de 5,10% para 5,05%. Há quatro semanas estava em 5,00%. No caso de 2015, seguiu em 7,00%. Um mês antes, estava em 6,50%.

Déficit em conta corrente

Depois da melhora das expectativas, o mercado financeiro voltou a revisar para cima a previsão de déficit em transações correntes em 2014. A mediana das expectativas de saldo negativo em conta corrente para este ano passou de US$ 81,20 bilhões para US$ 81,65 bilhões. Um mês atrás, a mediana estava negativa em US$ 81,50 bilhões.

Para 2015, a tendência também foi de piora: a previsão de déficit nas contas externas aumentou de US$ 75,00 bilhões para US$ 75,95 bilhões - quatro semanas antes a mediana estava negativa em US$ 74,10 bilhões.

Para esses analistas, o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED) será insuficiente para cobrir o rombo, já que a mediana das previsões para esse indicador de 2014 segue em US$ 60,00 bilhões há 19 semanas. Para 2015, a previsão mediana aumentou um pouco, de US$ 55,00 bilhões para US$ 56 bilhões, mas segue abaixo da estimativa para o déficit.

Na mesma pesquisa, os economistas mantiveram em US$ 2,00 bilhões a estimativa de superávit comercial em 2014 pela quarta semana seguida. Para 2015, a projeção voltou a recuar depois de ter aumentado na semana passada. De acordo com a Focus de hoje, a mediana passou de US$ 9,00 bilhões para US$ 8 bilhões. Há um mês, no mesmo levantamento, estava em US$ 9,80 bilhões.

A expectativa para a reunião do Comitê de Política Monetária (Copom) de setembro, segundo a pesquisa Focus divulgada nesta segunda-feira, 28, pelo Banco Central, é de que a Selic permaneça em 11% ao ano. Os analistas, esperam que o BC mantenha esse nível até o início de 2015. Apenas no encontro de janeiro a diretoria da instituição voltaria a subir os juros, a expectativa é uma alta de 0,25 ponto porcentual, o que elevaria a Selic para 11,25% ao ano.

Déficit em conta

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O mercado financeiro elevou a previsão para o déficit em transações correntes em 2014. A mediana das expectativas de saldo negativo em conta corrente, este ano, subiu de US$ 81,50 bilhões para US$ 81,65 bilhões. Para 2015, a previsão de déficit nas contas externas segue em US$ 74,10 bilhões.

A Focus mostra manutenção em US$ 2,00 bilhões a estimativa de superávit comercial em 2014. Quatro semanas antes, os economistas ouvidos pelo BC previam US$ 2,01 bilhões. Para 2015, a projeção caiu de US$ 9,80 bilhões para US$ 9,40 bilhões. Um mês antes a estimativa era de US$ 9,90 bilhões.

A pesquisa mostrou ainda que as estimativas para o ingresso de Investimento Estrangeiro Direto (IED), aquele voltado ao setor produtivo, segue em US$ 60,00 bilhões em 2014 há 16 semanas. Para 2015, essa previsão permanece em US$ 55,00 bilhões.

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