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O ex-governador de São Paulo José Serra disse hoje, por meio de nota, que é um "fato gravíssimo" a informação, revelada pelo jornal O Estado de S. Paulo, de que a Polícia Federal (PF) grampeou o comitê eleitoral do PSDB no Acre durante a campanha eleitoral de 2010.

As escutas telefônicas a que o jornal teve acesso revelam detalhes da campanha do então candidato do PSDB ao governo estadual, Tião Bocalon, e conversas com a coordenação de campanha do então candidato José Serra, nome do PSDB à sucessão presidencial no ano passado. "Um fato gravíssimo que precisa ser investigado a fundo", cobrou o ex-governador. "Acrescenta-se a outros episódios da mesma natureza, como as quebras ilegais de sigilo fiscal na tentativa de usá-los como armas eleitorais", emendou.

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A PF confirmou ontem que um telefone do comitê do PSDB no Acre foi grampeado porque, segundo o órgão, estava em nome da deputada Antônia Lúcia (PSC-AC), alvo de inquérito por fraude eleitoral. Em um dos diálogos, a que o jornal teve acesso, o secretário-geral do PSDB no Acre, Frank Lima, reclama a uma das coordenadoras nacionais da falta de material de campanha do então candidato à sucessão presidencial. Em 2009, um ano antes da campanha eleitoral, o sigilo fiscal da filha de José Serra, Verônica Serra, foi quebrado, bem como de lideranças do PSDB.

Em aparição pública na manhã de hoje, o ex-governador de São Paulo José Serra (PSDB) fez duras críticas à condução da economia brasileira pelo governo da presidente Dilma Rousseff e de seu padrinho político, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ambos do PT. Em palestra, durante o VII Congresso Paulista de Jovens Empreendedores, na sede da Federação das Indústrias do Estado de São Paulo (Fiesp), o tucano minimizou o Programa Brasil Maior, uma das principais vitrines do primeiro ano de administração Dilma Rousseff, e avaliou como "o erro mais espetacular de política econômica da história brasileira", o fato do governo federal não ter reduzido a taxa básica de juros durante a última crise financeira mundial, deflagrada em setembro de 2008 com a quebra do banco Lehman Brothers.

"A crise econômica é muito feia, mas o Brasil, em crises passadas, soube aproveitar as oportunidades", avaliou. "Mas houve uma crise que foi desaproveitada, a de 2008 e 2009, porque o Brasil foi o único país do mundo que não baixou os juros", acrescentou. Na avaliação de Serra, que disputou as eleições presidenciais do ano passado com Dilma Rousseff, o governo federal lançou o Programa Brasil Maior com boa intenção, mas com "boa parte das coisas erradas, porque não conhece direito quais são as questões da indústria." O tucano ressaltou ainda, em um contraponto aos discursos do ex-presidente Lula, que o Brasil é ainda, no contexto da economia mundial, um país pequeno. "Nós não temos mais do que 3% do Produto Interno Bruto (PIB) mundial e temos uma participação no comércio mundial em torno de 2%", considerou. "Nós temos ainda, no que se refere às questões econômicas e sociais, muito o que avançar".

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O ex-governador de São Paulo criticou ainda o atual patamar da taxa de juros e a alta carga tributária que, segundo ele, castigam os investimentos na economia nacional. "Isso só piorou nos últimos anos com o PIS/COFINS, que aumentou sobre a energia elétrica a partir de 2002 e 2003", afirmou, referindo-se ao início do governo do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. A munição do ex-governador de São Paulo sobrou ainda para a Petrobrás. Segundo ele, a estatal não tem um plano correto de desenvolvimento da atividade privada para o fornecimento de equipamentos e insumos para a exploração de petróleo da camada do pré-sal. O ex-governador avaliou também que não há uma proposta séria para vincular os royalties aos investimentos. E fez um alerta. "Nós não podemos perder o bônus oriundo da exploração do petróleo", ressaltou.

Serra considerou ainda que a economia brasileira vem passando por um processo de desindustrialização nas últimas duas décadas, com a redução da participação da indústria na criação de empregos. "O Brasil está regredindo e não pode regredir ao papel de país primário exportador", afirmou. O ex-governador tucano disse, porém, que o atual cenário do mercado nacional não inspira desânimo e avaliou que a economia brasileira apresenta três vantagens para seu desenvolvimento: a exploração do petróleo, o crescimento populacional e a produção de matéria prima e alimentos. Ele ponderou, contudo, que há entraves para o crescimento, como o baixo investimento nacional. Após a palestra, o ex-governador não falou com a imprensa.

O ex-governador José Serra (PSDB) disse hoje (28) que a crise econômica mundial é grave e avaliou que o governo cometeu um dos maiores erros de política econômica ao não reduzir a taxa básica de juros (Selic) durante a recessão causada pela crise internacional de 2008. Ele afirmou que, desta vez, o governo vem tendo um comportamento melhor em relação à Selic, aproveitando-se do encolhimento da demanda mundial para reduzir os juros.

"A crise econômica é muito feia, mas o Brasil, em crises passadas, soube aproveitar as oportunidades", disse. "Mas houve uma crise que foi desaproveitada, a de 2008 e 2009, porque o Brasil foi o único país do mundo que não baixou os juros", afirmou, ao participar nesta manhã do 7.º Congresso Paulista de Jovens Empreendedores, promovido em São Paulo, no qual ministrou a palestra intitulada "O Desenvolvimento Econômico no Brasil".

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Serra observou que, no atual cenário mundial, apesar da crise, há uma boa perspectiva para os Estados Unidos. Ele citou uma expectativa de "reindustrialização" do mercado norte-americano e avaliou ser necessário esperar as eleições presidenciais de 2012 para traçar um desfecho para o atual cenário econômico norte-americano.

Para Serra, a crise não afetará de maneira muito grave a economia japonesa e a China deve seguir apresentando altas taxas de crescimento, com destaque para o incremento do mercado interno.Com relação à Europa, observou que foi um grande erro o fato de uma moeda única ter sido adotada não como culminação da integração de países do continente, mas como o início desse processo. O ex-governador deixou o evento sem falar com a imprensa.

O ex-governador tucano José Serra reuniu-se em um jantar político com senadores de cinco partidos da oposição e da base do governo na noite de ontem, em Brasília. Dispostos a se aproximar da oposição para reduzir o desequilíbrio de forças no Senado, quatro senadores independentes e descontentes do PMDB e do PDT aceitaram convite de Jarbas Vasconcelos (PMDB-PE) para debater a conjuntura com o presidenciável do PSDB.

Embora o tema central da conversa tenha sido "o governo sem norte, sem o estepe chamado Lula, com problemas de corrupção endêmica e perspectivas econômicas sombrias", Serra acabou tendo que responder à curiosidade dos presentes sobre a sucessão na Prefeitura de São Paulo. Serra disse que ainda é cedo para previsões sobre a disputa paulistana, mas não descartou sua candidatura, como costuma fazer de maneira enfática.

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"Se você fosse candidato, você ganharia", palpitou o senador Pedro Taques (PDT-MT). "É possível", respondeu o tucano, colocando um ponto final no assunto. Todos os convidados, entre os quais Randolfe Rodrigues (PSOL-AC) e os peemedebistas Waldemir Moka (MS) e Cassildo Maldaner (SC), foram previamente avisados da presença do presidenciável tucano.

O que mais entusiasmou o presidente nacional do DEM, senador José Agripino (RN), foi a disposição dos senadores da base governista de estreitar o diálogo com a oposição. "A proposta é o exercício da convivência permanente para fazer o equilíbrio de forças no Senado", resumiu Agripino, lembrando que a oposição soma apenas 17 dos 81 senadores.

O segundo pedetista presente à reunião foi Cristovam Buarque (DF), que, assim como Taques, declara-se desconfortável com as denúncias de corrupção no Ministério do Trabalho e com a presença do ministro Carlos Lupi no governo. "Eu fui (ao jantar) não apenas sabendo que Serra estaria lá, mas pela oportunidade de trocar ideias com um candidato a presidente de 44 milhões de votos, e não como eu, que só tive 2,5 milhões de votos", contou o Cristovam.

Em meio ao bate-papo informal, Cristovam advertiu Serra de que o próximo candidato a presidente não poderá ser de um partido apenas, mas de um movimento amplo, tal como o foi Marina Silva, que disputou pelo PV e hoje está sem partido. "Se você vier sem um movimento que se incorpore, dando suporte, não vai trazer a novidade que o Brasil quer e não chegará a lugar nenhum", opinou o pedetista.

O ex-candidato à Presidência da República pelo PSDB, José Serra, disse hoje que é preciso responsabilizar a presidente Dilma Rousseff pela escolha dos ministros que recentemente deixaram o governo sob suspeita de corrupção. "Há uma tendência de jogar tudo nas costas do Lula. Não é que o Lula não tenha responsabilidade, mas não é ele sozinho. É o governo dele e o novo governo", afirmou hoje à Agência Estado.

Na opinião de Serra, o número de ministros envolvidos em suspeita de corrupção é muito alto para um governo que tomou posse há menos de um ano. "Para um governo recém-formado, do total de ministérios, que são pouco mais de 20, quase um terço já foi comprometido", afirmou. "Houve algo errado nas nomeações. E quem os elegeu foi a Dilma, foi ela quem os escolheu. Ela tem a responsabilidade pelo que está ocorrendo. Ninguém é obrigado a aceitar de um governo anterior a nomeação de futuros ministros."

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Serra participou hoje da cerimônia de posse da nova diretoria do Núcleo Sindical do PSDB em São Paulo. O partido organizou neste ano formalmente 15 núcleos sindicais, numa tentativa de intensificar sua relação com os trabalhadores. Questionado se essa iniciativa era uma tentativa de reaproximação com os sindicatos, Serra negou que tenha ocorrido um afastamento entre o PSDB e os trabalhadores. "Criou-se um mito de que houve afastamento, mas isso é bobagem", afirmou.

A festa do centenário das Assembleias de Deus levou ontem ao Estádio do Pacaembu 32.940 pessoas (quantidade registrada pelas catracas) e mobilizou uma megaoperação da Prefeitura de São Paulo de limpeza, fiscalização e monitoramento de trânsito para evitar ações judiciais promovidas pela associação de moradores do bairro, a Viva Pacaembu.

Com a proximidade das eleições, também estiveram presentes políticos de diferentes colorações partidárias, já que o voto evangélico é um dos mais disputados pelos candidatos.

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Os moradores conseguiram determinação da Justiça para limitar eventos no estádio, em 2009. "A sentença judicial tem sido atendida. Os eventos são permitidos e acredito que as limitações têm sido cumpridas", disse o prefeito Gilberto Kassab (PSD). Segundo ele, outros eventos no estádio, se acontecerem, terão a mesma fiscalização.

Além de Kassab, o governador Geraldo Alckmin (PSDB) e até o ex-governador José Serra (PSDB) assistiram à celebração em cadeiras reservadas na primeira fileira de autoridades religiosas no palco montado no gramado, em frente da arquibancada do tobogã.

O governador se manifestou em apoio à realização de eventos no Pacaembu, desde que atendidas as regras municipais que limitam em 50 decibéis o ruído no bairro. Alckmin e Serra foram cercados por religiosos para tirar fotos e atenderam aos pedidos. Para Kassab, que deixou o estádio pouco antes do fim da cerimônia, eles gritavam: "Kassab, Jesus te ama!", ao que o prefeito respondia com acenos. "É uma Igreja importante, muito séria", disse o prefeito, que liberou a comemoração no estádio e foi homenageado pelo locutor oficial durante o evento. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ex-governador José Serra utilizou hoje o microblog Twitter para dizer que não é o momento de a oposição discutir a sucessão da presidente Dilma Rousseff, numa aparente resposta à declaração do senador Aécio Neves (MG), que em entrevista ao jornal O Estado de S. Paulo, no último domingo, afirmou que está pronto para disputar com qualquer candidato do PT, "seja Lula ou Dilma".

Serra afirmou, no Twitter: "2014 está longe. Antes vem 2012. Querer colocar o carro adiante dos bois só atrapalha e desorganiza a oposição". O senador Aécio Neves, no entanto, não quis entrar em polêmica. Por meio de sua assessoria, ele afirmou que pensa exatamente desta forma, de que não é o momento de discutir a sucessão presidencial. De acordo com informações de políticos ligados a Serra, o ex-governador sonha em disputar a eleição presidencial pela terceira vez, em 2014.

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"Uma coisa que mineiro não faz é passar o carro na frente dos bois", endossou o presidente do PSDB em Minas Gerais, deputado Marcus Pestana, afirmando que a opinião de Serra e de Aécio é a mesma. Pestana lembrou que Aécio afirmou à bancada tucana num jantar realizado há duas semanas que não é hora de colocar a campanha presidencial na rua. "Aécio acha que o momento é de organizar e modernizar o partido e ter foco nas eleições de 2012", disse Pestana. "O partido tem que discutir um realinhamento programático e uma agenda para o Brasil".

Já o líder do PSDB no Senado, Álvaro Dias (PR), disse que não entendeu a declaração de Serra como um recado para Aécio. "Não creio que seja para o Aécio, até porque ele (Aécio) foi pressionado a se manifestar pelos próprios integrantes do PSDB". "O que é mais importante é que conversei com o Aécio terça-feira e tenho conversado com o Serra a respeito da definição das primárias para a escolha do candidato. É mais importante definir o processos do que a escolha. Se adotarmos as primárias, o nome escolhido será legitimado pelo processo, e terá a participação da militância", disse Dias.

Para ele, as primárias eliminam a hipótese da rachadura no partido e derrubam qualquer pretexto para a montagem de dissidências. "Estamos chegando a isso com muita facilidade. Primeiro é preciso revitalizar o partido e estimular os militantes, tornar o partido mais sólido para a disputa de 2014. E todo mundo é favorável a isso. O Sérgio Guerra (presidente do PSDB), a Executiva, desde os tempos em que o presidente era o Tasso Jereissati (ex-senador cearense). O Aécio e o Serra já são favoráveis".

O ex-governador de São Paulo José Serra e o senador Aécio Neves (MG) concordaram na noite de ontem (10) que o PSDB não deve fechar as portas para uma eventual aliança com o PSD, sigla recém-criada pelo prefeito de São Paulo, Gilberto Kassab. Serra considerou que existe a hipótese de as duas legendas estarem juntas em "diferentes áreas ou regiões". Aécio defendeu a formação de uma política de alianças que tenha como meta não só a disputa presidencial de 2014, mas também a retomada do espaço da oposição no Congresso Nacional. Os dois participaram ontem de reunião do Conselho Político do PSDB, promovida no Palácio dos Bandeirantes, na capital paulista.

Após o encontro, Serra avaliou como importante o diálogo com todos os partidos, "exceto com aqueles que podem ser considerados adversários". Mais cedo, antes do início da reunião, Aécio defendeu a composição de uma aliança mais robusta do que a construída nas últimas eleições presidenciais, em 2010. "O que eu defendo é que o PSDB deixe, sim, as portas abertas para construir uma aliança mais ampla", afirmou. Ele ponderou, contudo, que, antes de qualquer diálogo, é necessário aguardar a postura que tomará o PSD em relação ao atual governo federal. "Eu acho que agora é aguardar qual será a forma de agir do partido. Vamos ver que tipo de posicionamento terá no Congresso Nacional."

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A reunião do Conselho Político, que durou em torno de três horas, teve a participação de seus seis integrantes: o ex-presidente Fernando Henrique Cardoso, o presidente nacional do PSDB, Sérgio Guerra, os governadores Geraldo Alckmin (SP) e Marconi Perillo (GO), o ex-governador José Serra (SP) e o senador Aécio Neves (MG).

Na saída, Serra foi perguntado o que achou da entrevista concedida por Aécio ao jornal "O Estado de S. Paulo", publicada domingo e na qual o senador mineiro afirmou que, caso venha a disputar a sucessão presidencial, estará pronto para enfrentar o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva ou a presidente Dilma Rousseff. "Eu achei interessante, verdadeira", afirmou Serra, negando que tenha se colocado como candidato na disputa presidencial de 2014. "Mas acho positivo que o Aécio se coloque ", disse.

A possibilidade de o tucano José Serra ser candidato à prefeitura de São Paulo no próximo ano é interpretada de maneiras distintas por alguns dos principais nomes do PDT. Para o atual ministro do Trabalho e presidente licenciado do partido, Carlos Lupi, um eventual apoio ao político do PSDB está descartado. Por outro lado, o presidente estadual do PDT, Paulo Pereira da Silva, o Paulinho da Força, não faz veto ao nome de Serra.

Paulinho foi indicado neste sábado como pré-candidato do PDT à prefeitura de São Paulo e, na sua visão, possíveis parcerias devem ser analisadas somente em um eventual segundo turno. O líder do PDT, entretanto, já iniciou conversações com o atual prefeito paulistano Gilberto Kassab, cujo apoio a uma candidatura de Serra é declarado oficialmente. "Tenho conversado com o Kassab e há uma série de partidos que estão na base do prefeito que analisam a possibilidade de ter uma candidatura", revelou Paulinho.

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A princípio, o plano do PDT é manter o nome de Paulinho como cabeça de chapa, mas até o próximo mês de junho as conversações entre os partidos devem traçar um cenário mais claro de coligações. Em meados do ano que vem serão realizadas as convenções definitivas para a indicação dos candidatos ao principal cargo da cidade de São Paulo. "A disposição do PDT é manter o candidato. E, se tivermos que apoiar alguém, caso não estejamos no segundo turno, a decisão de apoiar um ou outro será somente em outubro do próximo ano", disse Paulinho.

Lupi, entretanto, não cogita a possibilidade de apoio a José Serra. Perguntado sobre o tema, o ministro do Trabalho foi enfático: "Não há hipótese", disse. Pouco antes, Kassab, que também discursou na Convenção Estadual do PDT, afirmou que o político do PSDB seria seu primeiro nome para a corrida municipal.

O ex-governador José Serra (PSDB) abriu uma empresa de consultoria, somando-se ao grupo de políticos que, sem cargo eletivo, ingressaram na prestação de serviço para a iniciativa privada. Candidato derrotado à Presidência da República em 2010, o tucano registrou na Junta Comercial de São Paulo a Apecs Consultoria e Assessoria em Gestão Empresarial há quase quatro meses, para dar palestras e coordenar a publicação de artigos. Serra escreve quinzenalmente para o jornal O Estado de S. Paulo.

A empresa, uma sociedade limitada, ocupa um conjunto em um prédio comercial na Rua Artur de Azevedo, em Pinheiros, na zona oeste da capital paulista.

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De acordo com dados da Junta Comercial, o objeto social da Apecs são atividades de consultoria em gestão empresarial, exceto consultoria técnica específica, edição de livros, serviços de organização de feiras, congressos, exposições e festas. Também aparecem como área de atuação da empresa atividades de apoio à educação.

Serra tem como sócio na Apecs, sigla de Análise Perspectiva Econômica e Social, o economista Gesner Oliveira, que foi presidente da Sabesp durante a gestão do tucano no governo de São Paulo (2007-2010). Gesner também foi presidente do Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade) no governo do ex-presidente Fernando Henrique Cardoso (1995-2002).

 

PRODUÇÃO

A empresa foi fundada no dia 12 de abril deste ano, com um capital social de R$ 10 mil. Serra aparece como sócio, administrador da Apecs e responsável por assinar pela empresa, com participação de R$ 9,9 mil. Gesner é sócio minoritário, com uma participação simbólica de R$ 100. Ele é dono da G.O. Associados, que presta consultoria principalmente na área de regulação econômica e de gestão ambiental.

Procurado para comentar as atividades da Apecs, Serra disse, por meio de sua assessoria de imprensa, que precisa de uma empresa privada para receber por sua produção intelectual.

Costuras

No escritório, Serra também tem feito costuras políticas. Recebe no local lideranças de partidos aliados ao PSDB e sindicalistas. O tucano é apontado por integrantes do seu partido como o candidato para concorrer à Prefeitura de São Paulo, em 2012. Serra, no entanto, tem dito que não pretende se candidatar a prefeito. Aliados dizem que o tucano pretende disputar a Presidência novamente em 2014. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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