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Manifestantes do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral de Pernambuco (Sintepav-PE) realizaram um protesto na manhã desta segunda-feira (15) em frente à Agência do Trabalho de Santo Agostinho. De acordo com Rogério Rocha, diretor do Sindicato, a empresa responsável por uma obra na Refinaria Abreu e Lima (Rnest), localizada no Complexo Portuário e Industrial de Suape, prometeu contratar trabalhadores pernambucanos, mas está trazendo mão de obra de outros estados. Cerca de 500 pessoas participaram do ato.

“Nós fomos à Agência de Emprego e eu vi quatro pessoas de fora indicadas pela empresa pegando a carta de encaminhamento para fazer exame médico. Protestamos lá e depois fomos para a frente da Câmara dos Vereadores. Não tinha ninguém para nos receber, mas marcaram uma conversa conosco para a próxima quinta-feira (25), para resolver essa situação porque nós não vamos aceitar”, disse Rogério.

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No contrato para a realização da obra há uma cláusula que prevê a contratação de trabalhadores que moram em Pernambuco. No entanto, Rogério afirma que o sindicato não acredita mais na empresa depois de flagrar a contratação de trabalhadores de outros Estados. “A gente não acredita mais na empresa, independentemente de ter algo no contrato, depois que viu gente de fora sendo indicada para trabalhar e por isso fizemos o protesto”, explicou ele.  

No ano passado, cerca de 5 mil pessoas desempregadas foram ao centro do Cabo de Santo Agostinho levar currículos para a mesma empresa que foi alvo de protestos nesta segunda-feira (15), depois que o Sintepav informou sobre a abertura de vagas na obra da refinaria.

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A retomada das obras na refinaria Abreu e Lima está gerando empregos através da construção de uma Unidade de Abatimento de Emissões (Snox), pela empresa Qualiman Engenharia e Montagens. As obras têm início previsto para o final do mês de abril e início do mês de maio deste ano. Até o momento, de acordo com o Sindicato  da Construção Pesada (Sintepav-PE), cerca de 40 profissionais já foram recrutados e atuam na limpeza e organização do canteiro de obras. A Qualiman não confirmou o número total de vagas que serão disponibilizadas, mas afirmou ao LeiaJá que está recebendo currículos.

Na última quarta-feira (29), vários trabalhadores foram à sede local da Qualiman, instalada desde a terça-feira (28) no Cabo de Santo Agostinho, para levar currículos e se candidatar às vagas que serão abertas na refinaria. O Sintepav-PE também já recebeu mais de 15 mil currículos de profissionais e afirma ter recebido da empresa, que é de São Paulo, garantias de que os trabalhadores pernambucanos terão prioridade nas contratações. O telefone da Qualiman é (11) 4646-1150.

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Snox 

A unidade Snox foi descontinuada em 2014 devido ao rompimento do contrato da Petrobrás com a empresa Alumi, que era responsável pela obra e está sendo investigada pela Operação Lava Jato. Quando estiver funcionando, a Snox tratará os gases resultantes do processo de refino.

Era para ser apenas um cadastramento de trabalhadores feito  pelo Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE), mas virou a corrida de uma multidão em busca de emprego. Na manhã desta terça-feira (1º), no município do Cabo de Santo Agostinho, Região Metropolitana do Recife, milhares de pessoas se apertaram na Praça da Estaçao Ferroviária na expectativa de garantir uma colocação no mercado de trabalho.

Segundo postagem do radialista Ely Batata, que passou pelo local, no Facebook, mais de 6 mil pessoas compareceram e vários tumultos foram registrados. A notícia do cadastro teria se espalhado no 'boca a boca' e muita gente teria pensado que era uma oportunidade de emprego imediato, mas trata-se apenas de um cadastro de trabalhadores realizado pelo sindicato para possíveis trabalhos na Refinaria Abreu e Lima.

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Funcionários da Refinaria Abreu e Lima, em Suape, estão fazendo um protesto nesta terça-feira (13) na entrada de acesso do complexo. O grupo, que está paralisado desde a última segunda-feira (12), é formado por funcionários do Consórcio Coeg, responsável pelo projeto e implantação dos dutos de expedição e recebimento de produtos da refinaria. 

Uma das reivindicações da categoria está relacionada aos ex-funcionários, demitidos no dia 4 de dezembro de 2014, segundo o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE). Ainda de acordo com o sindicato, 500 trabalhadores foram demitidos, mas 337 deles ainda não receberam o valor da recisão de contrato. “A diretoria adiou para o dia 14 de dezembro, depois 28 de dezembro e 15 de janeiro, mas já disseram que não vão pagar porque a Petrobras não assinou o aditivo”, disse Leodelson Bastos, assessor de relações sindicais do Sintepav-PE.

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Os cerca de 200 funcionários que ainda permanecem contratados da Coeg também estão protestando. Segundo o Sintepav, eles ainda não receberam o salário de dezembro, a segunda parcela do 13° salário e o auxílio alimentação. 

No local de protesto há cerca de 300 pessoas. Para hoje não estão programadas passeatas ou bloqueio de vias, mas o Sintepav-PE informou que deve haver um ato de rua nos próximos dias. 

Os R$126.667.733,89 da Petrobras que estava bloqueado, pode voltar aos cofres da estatal. O juiz Hélio Galvão, do Tribunal Regional Trabalho da 6º Região, revogou a ordem de bloqueio expedida pela juíza Josimar Mendes, da 1º Vara do Trabalho de Ipojuca. O anuncio foi realizado esta sexta-feira (28). 

“Defiro a liminar requerida para determinar, que o MM. Juízo da 1ª Vara do Trabalho de Ipojuca/PE, de imediato adote as providências necessárias para liberar os valores bloqueados, acima referidos, em favor do impetrante, cessando o bloqueio on line das suas contas bancárias”, informou a sentença.

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De acordo com o presidente do Sintepav-PE, Aldo Amaral, com a decisão, quem perde é o trabalhador.  “Isso só mostra que a Petrobras, ao contrário do que vem afirmando em reuniões e na mídia, não está disposta a resolver e pagar os trabalhadores, que estão cada vem mais passando necessidades. São 4 mil pais e mães de família que estão sem receber. Quem perde é o trabalhador”, ressaltou Amaral. Um dos advogados do sindicato anunciou que o órgão irá recorrer da decisão.

O valor citado foi bloqueado a pedido do Sintepav, que solicitou tutela antecipada por reclamações trabalhistas contra  a ALUSA Engenharia.

 

Pela terceira vez em menos de um mês, profissionais da Refinaria Abreu e Lima (Rnest) cruzaram os braços em forma de protesto. A paralisação é realizada por funcionários da empresa Manserv Montagem e Manutenção S. A.

Entre as reivindicações da categoria está a regularização do pagamento dos direitos alcançados no mês de agosto, conquistados durante a convenção coletiva. Ao todo, 28 trabalhadores ficarão de braços cruzados por tempo indeterminado.

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“As empresas menores é que estão descumprindo o acordo da convenção. Mas não podemos deixar isso acontecer. São trabalhadores”, ressalta Leodelson Bastos, diretor de fiscalização do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE).

De acordo com Bastos, a empresa Manserv Montagem e Manutenção S. A. não oferece cesta básica aos trabalhadores, não repassa a Participação nos Lucros e Resultados (PLR), folga de pagamento, folga de campo e não respeita a isonomia salarial. “São 440 horas anuais de PLR, mas, no entanto, só pagam 220 horas”, continua Bastos.

Com informações da assessoria

Cerca de 70 funcionários da Refinaria Abreu e Lima, em Suape, decidiram paralisar as atividades na manhã desta quarta-feira (3). Os manifestantes protestam contra o descumprimento do acordo coletivo, conseguido em agosto, além de outros direitos trabalhistas.

O grupo trabalha para a Empyro Brasil, empresa que presta serviço à Petrobras e que é responsável pela instalação da tubulação que conduzirá o petróleo. “Eles (os funcionários) também estão recebendo a PLR (Participação nos Lucros e Resultados) de forma indevida. O plano de saúde não atende às necessidades dos funcionários, que ainda estão com jornada excessiva de trabalho, de domingo a domingo, sem folga”, comenta o diretor de fiscalização Leodelson Bastos, do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE).

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Os funcionários ainda denunciam o descumprimento da “folga de campo”, benefício que dá direito ao funcionário vindo de outro estado de se afastar do trabalho por até cindo dias úteis (dependendo da distância), a cada três meses, para visitar a família. O Sintepav-PE informou que está no local para realizar a negociação, mas os profissionais continuam sem trabalhar. 

Acordo coletivo – O dissídio ocorreu no mês de agosto, após trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima e da Petroquímica Suape paralisarem as atividades por quatro dias, reivindicando melhorias e cumprimento de direitos trabalhistas. Os funcionários aprovaram a proposta de 9% de reajuste salarial, além do aumento da cesta básica para R$ 350 e o adicional de 30% de periculosidade para quem trabalha na planta industrial. Os quatro dias de greve foram abonados. 

Com informações da assessoria

Sem acordo, os profissionais da Refinaria Abreu e Lima e da Petroquímica Suape continuam com a greve deflagrada na última sexta-feira (8). Nesta segunda (11), mais uma assembleia foi realizada com os trabalhadores para apresentar a nova proposta patronal: aumento salarial de 8,5% e um acréscimo de R$ 10 no valor da cesta básica. A categoria não se mostrou satisfeita e decidiu por permanecer com a paralisação. 

“Os trabalhadores votaram pela permanência da greve. Na proposta, as empresas não acenaram nada em relação ao adicional de periculosidade. Continuamos com a greve e, nesta terça (12), faremos nova assembleia, às 7h”, afirmou Leodelson Bastos, diretor de fiscalização do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no estado de Pernambuco (Sintepav-PE). 

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Na pauta dos profissionais, a exigência é de reajuste de 13% nos salários, o aumento de R$ 310 para R$ 408 no valor da cesta básica, além de um adicional de periculosidade de 30% para todos os funcionários. Segundo a categoria, em todas as outras refinarias de outros estados há o direito ao adicional de periculosidade, menos em Pernambuco. 

Após mais um protesto realizado nas vias de acesso à Refinaria Abreu e Lima, em Suape, os ex-funcionários do Consórcio Fidens-Milplan receberam apoio do Sintepav, o sindicato da categoria dos trabalhadores das indústrias de construção de estradas. Na tarde desta quarta (4), o Sintepav emitiu uma nota na qual reafirma a necessidade da “justiça na defesa dos direitos dos trabalhadores”.

No texto, a entidade aponta o motivo da manifestação: a demissão, há cerca de dois meses, de 804 profissionais do Consórcio. Após o desligamento, os trabalhadores ainda aguardam as verbas rescisórias. De acordo com o Departamento Jurídico do Sintepav, os profissionais esperam que os valores das rescisões dos contratos de trabalho sejam bloqueados junto à Petrobrás. O caso segue em tramitação na 2ª Vara do Trabalho de Ipojuca.

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Os profissionais ainda reivindicam que, além das rescisões, eles ainda não tiveram o fim do contrato de trabalho anotado nas Carteiras de Trabalho e Previdência Social (CTPS), impedindo-os de serem contratados por outra empresa. Advogados do Sintepav estão acompanhando os processos, inclusive prisões de trabalhadores por estarem contrários às ações do Fidens-Milplan.

Na manhã desta quinta-feira (8), o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplenagem em Geral no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE) participou de audiência pública contra a empresa Jaraguá Equipamentos Indústria LTDA, que presta serviço para o Porto de Suape, em Ipojuca, na Região Metropolitana do Recife (RMR), em prol dos salários atrasados, vale refeição e ajuda de custo do aluguel dos funcionários da companhia.

Cerca de 400 funcionários participaram do ato e, segundo informações de alguns trabalhadores, a inadimplência aconteceu porque a Petrobrás não repassou a verba para a empresa, gerando atrasos em diversos pontos. 

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O Presidente do Sindepav-PE e também da Força Sindical de Pernambuco, Aldo Amaral, esteve acompanhando de perto o andamento e decisão da justiça quanto os rumos do caso. “O Sindepav-PE entrou com uma ação que busque solução. Infelizmente é um descaso, pois a empresa teria que cumprir todos os pagamentos. O trabalhador não tem culpa, foi contratado para trabalhar e o sindicato repudia esta situação”, assegurou.

Na manhã da última segunda-feira (5), funcionários da Jaraguá insatisfeitos com a situação realizaram um protesto na PE-09, que dá acesso ao Porto de Suape, cobrando soluções para o problema. 

Com informações da assessoria 

 

 

Nesta sexta-feira (14), a partir das 6h, cerca de 220 trabalhadores interditarão a via de acesso ao município de Barreiros, Zona da Mata Sul, como uma forma de protesto contra a falta de pagamento salarial. De acordo com o Sindicato dos trabalhadores da Construção Pesada em Pernambuco (Sintepav-PE), todos estes operários foram demitidos da Egesa Engenharia Ltda, no fim de 2013.

A empresa, que era responsável pelas obras do programa Minha Casa Minha Vida no município, alegou que não estaria conseguindo manter a obra no local. Alegando prejuízos com o empreendimento, a firma decidiu pela demissão de todos os trabalhadores e repasse das obras para uma empresa do estado de Minas Gerais.

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De acordo com o Sintepav-PE, a nova companhia que assumiu a obra faz parte do mesmo grupo e que esta mudança seria para não efetuar os pagamentos das recisões contratuais, 13º salários e férias. A assessoria do sindicato afirma que a mesma empresa possui convênios com outros órgãos públicos. “Eles dizem que não tem recurso para pagar os trabalhadores, porém esta empresa possui vários convênios e contratos em andamento com outros órgãos públicos, como Dnit”.

Após orientação em notificação recomendatória do Ministério Público do Trabalho (MPT), o Sindicato dos Trabalhadores da Construção Pesada em Pernambuco (Sintepav-PE) criou a Central de Homologação de Demissões do Cabo de Santo Agostinho. A medida visa agilizar os processos trabalhistas dos milhares de profissionais que serão desligados das empresas do Complexo de Suape, prestadoras de serviço da Petrobrás. 

Cerca de 1.750 atendimentos mensais serão possibilitados pela nova unidade, de acordo com o Sintepav.  A Central é uma ação preventiva para evitar um aumento na taxa de desemprego no Estado, pois o espaço também promete viabilizar a recolocação dos trabalhadores no mercado. A estimativa do MPT é a desmobilização de aproximadamente 42 mil profissionais de empresas contratadas ou terceirizadas, até 2015, após o fim das obras. 

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A previsão do Ministério é de que apenas cinco mil destes trabalhadores sejam reaproveitados em outros postos de trabalho; a maioria dos demitidos é de origem pernambucana. Além dos processos demissionais, a entidade vai disponibilizar orientação e atendimento jurídico para os trabalhadores que enfrentarem qualquer problema de qualquer ordem trabalhista. Uma equipe formada por três advogados estará a disposição dos trabalhadores, sem custo algum aos requerentes. 

A Central – Os atendimentos da Central de Homologação serão realizados das 7h às 16h, por uma equipe com cinco homologadores, com expectativa de um tempo médio de 20 minutos no acolhimento de cada trabalhador. O espaço é localizado na Rua Júlio Alves de Souza, n° 150, no centro do município do Cabo.

O Sintepav destaca que, para efetivar o processo demissional, os trabalhadores devem estar munidos da carteira profissional, cabendo às empresas contratantes a responsabilidade de enviar as informações e documentos necessários à homologação.

Um ex-funcionário da Refinaria Abreu e Lima conseguiu vencer uma causa na justiça contra a empresa. Rogério Francisco da Silva havia sido demitido por causa justa, após participar das paralisações da Refinaria no ano passado.

De acordo com o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE), a Construtora Norberto Odebrecht, empreiteira responsável pelas obras da empresa, fica obrigada a pagar todas as verbas rescisórias do funcionário (aviso prévio, férias proporcionais, 13º proporcional e multa de 40% sobre o FGTS), num prazo de 48 horas após a citação. 

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No dia 5 de março, o Sintepav-PE conseguiu a reintegração de dois trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima, que haviam sido demitidos por conta das paralisações no canteiro de obras da empresa. Outros 25 casos semelhantes ainda serão apreciados pelo Judiciário.

 

Com informações da assessoria

Os trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima da Petroquímica de Suape, no Litoral Sul de Pernambuco, decidiram em assembleia, realizada nesta quarta-feira (14), que vão continuar de braços cruzados. Mesmo após a greve ter sido considerada como ilegal pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT) a categoria não retomará as atividades.

“Não vamos voltar ao serviço até que as empresas cumpram o que foi acertado na Convenção Coletiva do Trabalho (CCT)”, explicou Rogério Rocha do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE).

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Os mais de 50 mil trabalhadores lutam pela equiparação salarial. Segundo o Sintepav-PE, operários que exercem a mesma função ganham salários diferentes, com variações de até 30%, o que tem provocado revolta em boa parte da categoria. Desde o último mês, eles comparecem à Refinaria e à Petroquímica, batem o ponto, mas não trabalham. 

Mesmo com a possibilidade de pagamento de multa diária de R$ 5 mil, as obras dos dois empreendimentos continuarão paradas. Os operários irão se reunir em assembleia, na próxima segunda-feira (19) para decidir o rumo da paralisação.

 

 

 

 

 

 

 

 

O sindicato dos trabalhadores de Suape (Sintepav–PE), junto com representantes das empresas (Sinicon), estiveram na tarde desta segunda-feira no Tribunal Regional do Trabalho da 6ª Região (TRT), na audiência de conciliação e instrução no dissídio coletivo da Refinaria Abreu e Lima para discutir a greve. Sem acordo, uma nova audiência foi marcada para a próxima sexta-feira (9), às 11h.

Na sessão, as partes apresentaram seus argumentos sobre a equiparação dos salários entre os funcionários. O Sintepav apresentou documentos que mostravam que havia diferença salarial entre profissionais que exerciam os mesmos cargos. Segundo os advogados do Sintepav, a diferença salarial, em alguns casos, chega ao dobro do valor.

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Ainda segundo o sindicato, não existe possibilidade dos salários dos funcionários que recebem mais baixarem, pois está previsto na lei. “O argumento das empresas é que nem todas podem pagar o valor máximo”, disse um dos advogados.

A presidente do TRT, desembargadora Eneida Melo, apelou para que as partes entrassem em acordo. A magistrada aceitou o pedido do Sintepav de inclusão de cláusulas econômicas ao processo e concedeu prazo de três dias para as empresas apresentarem a defesa. Os representantes das empresas pediram que fosse declarada a abusividade da greve e o pedido será analisado.

Representantes do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE), em greve pela terceira vez somente este ano, se reúnem com o Sindicato Nacional da Indústria da Construção Pesada (Sinicon) nesta segunda-feira (5) para mais uma tentativa de negociação.

De acordo com a advogada do Sinicon, Margareth Rubens, a audiência de conciliação será realizada pelo Tribunal Regional do Trabalho de Pernambuco (TRT-PE), às 15h. “Já amanhã começa o julgamento da paralisação que também será feito pelo TRT”, afirmou a advogada. 

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Ainda conforme Margareth, o Sinicon fez uma proposta antes mesmo no início da paralisação, na última quarta-feira (31), o que não foi aceito pelos grevistas. Os trabalhadores reivindicam equiparação salarial pelo teto. 

Os trabalhadores do Complexo de Suape realizaram na manhã desta quarta-feira (31) mais uma assembléia para discutir o não cumprimento da cláusula do acordo que previa salários iguais para as mesmas funções. Sem acordo, os profissionais entraram em greve.

Segundo o coordenador do Sintapev-PE, Rogério Rocha, durante a assembléia de hoje, houve intervenção policial e o carro de som foi tomado pelos policiais. O complexo, que abriga mais de 50 mil trabalhadores, tem diferença salariais que chegam a 30% do valor, o que gera revolta entre os funcionários.

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Uma nova assembléia será realizada na próxima segunda-feira (5). Até lá as obras ficarão paradas.

Cerca de mil trabalhadores do Consórcio Ipojuca Interligações foram demitidos nesta segunda-feira (20). Os funcionários foram avisados das demissões quando chegavam para trabalhar, na manhã de hoje. Informações dão conta que o desligamento por justa causa é resultado das confusões, ocorridas no dia 8 de agosto, na qual ônibus foram queimados e operários ficaram feridos.

A reportagem do LeiaJà tentou entrar em contato com representantes da diretoria do Consórcio mas, neste momento, a informação é de que todos encontram-se em reunião. Já o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE), a diretoria foi pega de surpresa com a notícia e não adiantou qualquer posicionamento contrário, apenas reconhece que esse é um direito da empresa.

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Os trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima e da Petroquímica no Complexo Industrial e Portuário de Suape decidiram colocar um ponto final na paralisação conturbada, iniciada há 15 dias. Nesta quinta-feira (16), a categoria retomou às atividades após entrar em acordo com a classe patronal.

Durante uma reunião realizada entre o Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE) e as empresas, houve avanço nas negociações. Ficou acordado que 70% dos dias parados serão abonados. Os outros 30% serão descontados na rescisão do contrato e compensados com trabalho em horas-extras. 

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Greve - Os cerca de 51 mil funcionários da Refinaria Abreu e Lima e Petroquímica Suape estavam de braços cruzados desde o dia 1ª de agosto. A greve foi iniciada um dia após o acordo, acertado em assembleia da Convenção Coletiva do Trabalho 2012/2013, em que foram estabelecidos um reajuste de 10,5% nos salários, vale-alimentação de R$ 260 e abono dos dias da mobilização de 27 a 30 de julho. 

No dia 8 de agosto, o clima no entorno da complexo ficou tenso. Vários ônibus foram queimados, além de representantes da Sintepav - PE sofrerem agressões de operários da Refinaria. O Batalhão de Choque foi acionado, junto a Polícia Militar (PM), para controlar a situação. 

Na última segunda-feira (13), a classe decidiu retomar às atividades, mas devido ao posicionamento das empresas em decidir descontar os dias parados, os funcionários voltaram a cruzar os braços.

Os trabalhadores da Refinaria Abreu e Lima e da Petroquímica Suape decidiram parar as atividades na manhã desta quinta-feira (2). A categoria afirma que o acordo firmado na última sexta-feira (27) não agradou os manifestantes e foi aprovado por uma minoria deles. Segundo eles, o trabalho só será retomado na próxima quarta-feira (8), quando haverá uma nova assembleia para decidir o futuro da paralisação.

De acordo com Rogério Rocha, assessor do Sindicato dos Trabalhadores das Indústrias de Construção de Estradas, Pavimentação e Obras de Terraplanagem no Estado de Pernambuco (Sintepav-PE), na semana passada parte da categoria aceitou um aumento de 10,5%, equiparação salarial, reajuste de 30% no vale alimentação (passando de R$ 200 para R$ 260), além de benefícios.

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Mas segundo Rocha, na assembleia da próxima semana uma nova pauta de reivindicações será sugerida. “Os trabalhadores querem aumento de 15% no salário, pelo menos R$ 350 de vale alimentação e uma ajuda de custo de R$ 600”, finalizou.

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