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O PT anunciou oficialmente nesta terça-feira o apoio à candidatura de Renato Amary, do PMDB, à prefeitura de Sorocaba. Renato enfrenta no segundo turno o candidato Antonio Carlos Pannunzio, do PSDB. A decisão, anunciada no escritório político do peemedebista, havia sido tomada na noite anterior, em reunião com a presença de mais de cem petistas, dos quais 31 com direito a voto. Houve resistência porque Amary era do PSDB quando foi prefeito da cidade entre 1997 e 2004 e o PT estava na oposição.

De acordo com o presidente municipal José Carlos Triniti Fernandes, a proposta do apoio venceu por "maioria esmagadora" as outras duas, pelas quais o partido permaneceria neutro ou liberava os filiados a votar em quem quisessem. Segundo Fernandes, a proposta aprovada atendeu a um pedido do PT estadual e nacional. "O PMDB é parceiro no governo federal e tem sido parceiro em várias prefeituras que o PT disputa", justificou. Segundo ele, o apoio do PT vale principalmente para as cidades em que partidos aliados disputam com o PSDB, como é o caso de Sorocaba.

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Nesta eleição, Renato chegou a ter a candidatura impugnada em razão de um pedido feito pelo vice-presidente do PT de Sorocaba, Arnô Pereira, com base na Lei da Ficha Limpa, mas o candidato conseguiu reverter no Tribunal Superior Eleitoral (TSE). De acordo com Fernandes, a medida foi ato isolado do petista. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva gravou mensagem de apoio ao peemedebista Renato e a fala de Lula ainda será usada na propaganda do candidato.

Além de ajudar as campanhas de candidatos petistas que disputam o segundo turno, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva vai entrar na campanha de aliados no Estado de São Paulo e em outros Estados. Nesta segunda, ficaram definidas as gravações de Lula para a propaganda eleitoral de Renato Amary (PMDB), candidato a prefeito de Sorocaba, e de Dárcy Vera, que concorre à reeleição em Ribeirão Preto. As duas cidades estão entre os principais colégios eleitorais do interior e, em ambas, os candidatos aliados do governo de Dilma Rousseff enfrentam opositores do PSDB, principal partido da oposição.

Em Sorocaba, o peemedebista Amary enfrenta o tucano Antonio Carlos Pannunzio e deve ter o apoio do PT na cidade. "O PMDB é nosso aliado e do outro lado está um tucano que gostaríamos de ver derrotado", disse Paulo Frateschi, secretário nacional de Organização do PT. Em Ribeirão Preto, a atual prefeita tem pela frente o tucano Duarte Nogueira. Na cidade, o PT já declarou apoio à candidata. De acordo com Frateschi, o apoio do ex-presidente foi solicitado pelos candidatos. Segundo ele, Lula vai ajudar outros candidatos sem tirar o foco da campanha de Fernando Haddad à prefeitura de São Paulo, considerada prioritária. Nesta segunda, o ex-presidente participou de gravações com o candidato no estúdio do marqueteiro João Santana.

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Os candidatos que passaram para o segundo turno em Sorocaba, a 92 km de São Paulo, já disputam o apoio dos perdedores. O candidato do PMDB, Renato Amary, espera obter os votos do PT nesta fase da campanha. O peemedebista, que teve 39% dos votos válidos, invoca a aliança nacional entre os dois partidos para se credenciar ao apoio dos petistas. A candidata do partido, Iara Bernardi, teve 10,4% dos votos. Ela disse que a decisão de apoio será partidária e que ainda não existe uma definição.

Renato e seu concorrente, Antonio Carlos Pannunzio, que recebeu 35,6% da votação, prometem ir atrás dos votos dados ao candidato do PSOL, Raul Marcelo, terceiro colocado no pleito. Marcelo teve o apoio de 14,9% dos eleitores. Pannunzio tomou a dianteira, elogiando a campanha do socialista, logo após a divulgação dos resultados e se dispondo a procurá-lo para discutir eventual aliança. O tucano vai continuar contando com o apoio do prefeito da cidade, o também tucano Vitor Lippi, e do governador Geraldo Alckmin. Durante a campanha, o governador esteve quatro vezes na cidade. Amary conta com o apoio do vice-presidente da República Michel Temer, principal liderança do PMDB.

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PT em queda

A petista Iara Bernardi pretende discutir com o partido o fraco desempenho na região de Sorocaba. Além da votação muito abaixo da esperada na cidade, Iara avalia que o PT perdeu prefeituras importantes na região, como Votorantim, Porto Feliz e Piedade. "Eram boas administrações do PT, bem avaliadas. Precisamos discutir internamente o que aconteceu com o PT na região", disse.

A primeira parcial das apurações em Sorocaba indica que o PMDB e o PSDB disputarão o segundo turno na cidade, conforme previam as pesquisas. Renato Amary, do PMDB saiu ligeiramente na frente, com 37,61%, seguido de perto pelo tucano Antonio Carlos Pannunzio, com 36,07%. Mais abaixo, Raul Marcelo (PSOL) tinha 16,64% e Iara Bernardi (PT) estava em último lugar com 9,69%. O pleito teve 13,65% de abstenções. A parcial registrada 5,12% de votos nulos e 3,71% de brancos.

O candidato do PMDB à prefeitura de Sorocaba, Renato Amary, teve a candidatura liberada pelo Tribunal Superior Eleitoral (TSE) em decisão dada no sábado (29). Amary havia tido o registro de candidato impugnado pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE) com base na Lei da Ficha Limpa, em razão de ter contratado uma empresa de cobrança sem licitação quando foi prefeito da cidade, entre 1997 e 2004. O relator do TSE, ministro Dias Tóffoli, entendeu que a inelegibilidade ocorre quando, do ato doloso de improbidade administrativa, resulta lesão ao patrimônio público, bem como enriquecimento ilícito.

De acordo com o relator, a decisão do TRE não fez referência à condenação por enriquecimento ilícito, não tendo sido demonstrado tampouco o dano ao erário. No julgamento em primeira instância, o pedido de impugnação da candidatura de Amary havia sido julgado improcedente, mas houve recurso ao TRE. O peemedebista lidera as pesquisas de intenções de voto na cidade, seguido de perto pelo candidato do PSDB, Antonio Carlos Pannunzi.

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O candidato do PMDB Renato Amary mantém a dianteira na disputa pela prefeitura de Sorocaba, segundo pesquisa Ibope divulgada na noite de quinta-feira (27). Amary aparece com 37% das intenções de voto, seguido pelo candidato do PSDB, Antonio Carlos Pannunzio, com 32%. O Ibope ouviu 602 eleitores entre os dias 24 e 26 de setembro. Considerando a margem de erro de quatro pontos, os dois estão tecnicamente empatados.

Na pesquisa anterior, divulgada em 23 de agosto, Amary tinha 35% e Pannunzio, 26%. Os dois estão distantes do terceiro colocado, Raul Marcelo (PSOL), que tem 10% e ultrapassou a candidata do PT, Iara Bernardi, com 7% das intenções de voto. Na simulação para o segundo turno, Amary teria 43% e Pannunzio, 35%, segundo o Ibope. O candidato do PMDB teve sua candidatura impugnada pelo Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas entrou com recurso e aguarda julgamento no Tribunal Superior Eleitoral (TSE).

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Depois de 23 anos, a Justiça condenou a prefeitura de Sorocaba, a 92 km de São Paulo, a tratar todo o esgoto que, à época, era lançado sem tratamento no rio que dá nome à cidade. A ação civil pública foi iniciada em 1989 e a sentença, divulgada nesta segunda-feira, quase se torna inócua.

A cidade já trata 96% do esgoto e, com a operação da estação de tratamento de Aparecidinha, em outubro, vai zerar o lançamento dos dejetos no rio. Durante a tramitação do processo, a cidade teve seis administrações e quatro prefeitos, dois deles reeleitos.

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A ação, movida pelo Ministério Público Estadual, foi julgado em primeira instância em menos de um ano e a sentença de primeiro grau condenou a prefeitura a tratar o esgoto, mas o município entrou com recurso.

A maior demora ocorreu no Supremo Tribunal Federal (STF) onde o processo levou 20 anos para ser julgado pelos ministros. Nesse período, o município executou as várias etapas de um longo processo de despoluição do rio, através da coleta, interceptação e tratamento dos esgotos, mesmo sem levar em conta o processo judicial.

O juiz eleitoral de Sorocaba, César Luis de Souza Pereira, absolveu os candidatos a prefeito Antonio Carlos Pannunzio (PSDB) e Renato Amary (PMDB) da prática de infração eleitoral por terem participado de cultos religiosos durante a campanha à prefeitura da cidade. Na sentença dada neste sábado (8), o juiz alega que a liberdade de culto é garantida pela Constituição e que o uso eleitoral tem de ser comprovado.

Também foram absolvidos a candidata a vice na chapa do PSDB, Edith Di Giorgi, e o candidato a vereador José Apolo da Silva (PSB).

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De acordo com o juiz, embora fotos juntadas ao processo mostrem os candidatos em missa católica e num culto evangélico, não se provou que pediram votos ou fizeram propaganda eleitoral.

No último dia 4, em outro processo, Pannunzio e sua vice foram condenados pelo juiz Jayme Walmer de Freitas a pagar multa de R$ 3 mil por participarem de celebração religiosa. O juiz alegou que os candidatos usaram a palavra em microfone e sentaram-se em local de destaque durante o culto, o que caracterizaria tratamento diferenciado de outros fiéis. Os dois entraram com recurso.

A Lei da Ficha Limpa monopolizou o primeiro debate entre os quatro candidatos à prefeitura de Sorocaba, no inerior paulista, na noite de terça-feira (4). Os candidatos que lideram as pesquisas de intenção de voto, Renato Amary (PMDB) e Antonio Carlos Pannunzio (PSDB), tiveram as candidaturas impugnadas pela Justiça Eleitoral com base na lei.

Pannunzio conseguiu reverter a situação no Tribunal Regional Eleitoral (TRE), mas o colegiado manteve a impugnação contra Amary, que entrou com recurso. No debate, o tucano citou a condição do concorrente, referindo-se a "alguém impugnado, sujeito a não assumir o cargo quase vença". O peemedebista respondeu que Pannunzio corria o mesmo risco, pois houvera recurso contra a decisão do TRE que tinha liberado sua candidatura.

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"Estamos os dois lá no tribunal", disse. Amary lembrou o risco de haver disputa apenas entre os candidatos do PT, Iara Bernardi, e do PSOL, Raul Marcelo, respectivamente terceiro e quarto colocados nas pesquisas.

A Secretaria de Estado da Saúde determinou nesta quinta-feira a interdição parcial do Hospital Psiquiátrico Vera Cruz, em Sorocaba, a 92 km de São Paulo, proibindo novas internações por um período de 90 dias. A medida foi tomada depois de uma inspeção realizada para verificar as condições dos 450 pacientes internados na unidade. Na última terça-feira, promotores do Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado (Gaeco), do Ministério Público Estadual, e agentes da Polícia Civil realizaram uma operação no hospital após denúncias de maus tratos aos internos. Foram feitas filmagens e apreendidos documentos.

De acordo com a promotora Maria Aparecida Castanho, do Gaeco de Sorocaba, foram encontrados 96 pacientes em situação classificada como sub-humana. Eles estavam sujos, sem roupas, dormindo no chão ou em estrados, e havia falta de funcionários. Ontem, em conjunto com técnicos do Ministério da Saúde, da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e do Ministério Público Estadual, a Secretaria realizou nova inspeção para confirmar as denúncias. Foi constatado que a equipe de profissionais não é suficiente para prestar atendimento adequado a todos os pacientes.

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Durante o período de interdição, a direção do hospital terá de providenciar as adequações necessárias, que serão acompanhadas pela prefeitura. Após esse prazo, será feita nova vistoria. O hospital, privado, é mantido com recursos do Sistema Único de Saúde (SUS). A diretoria alega que a verba é insuficiente e já pediu ajuda à prefeitura e ao governo estadual sem ser atendida.

O Hospital Vera Cruz está entre os sete hospitais psiquiátricos da região de Sorocaba sob investigação do Ministério da Saúde desde 2011 em razão do alto índice de mortes de pacientes. De acordo com levantamento do Fórum da Luta Antimanicomial de Sorocaba (Flamas), 459 internos morreram entre 2006 e 2009 nesses hospitais, muitos deles em circunstâncias não esclarecidas, índice muito acima da média. Foram 16,5 óbitos para cada 100 leitos, enquanto a média dos hospitais psiquiátricos públicos do Estado é de 6,5 mortes para o mesmo número de leitos.

A aplicação da lei da Ficha Limpa gera um clima de suspense na campanha para a prefeitura de Sorocaba, um dos principais colégios eleitorais do interior de São Paulo. Depois de ter impugnado, na segunda-feira, a candidatura de Renato Amary, do PMDB, o Tribunal Regional Eleitoral (TRE) decide, na quinta-feira, o destino do candidato do PSDB, Antonio Carlos Pannunzio. Ambos são ex-prefeitos da cidade e sofreram pedidos de impugnação às candidaturas na Justiça Eleitoral sob a alegação de terem sido condenados por supostas irregularidades em suas gestões.

Na sessão de quinta-feira, a votação do pedido de impedimento à candidatura de Pannunzio terminou empatada no TRE. Caberá ao presidente, o desembargador Alceu Penteado Navarro, dar o voto de desempate. Renato foi prefeito por oito anos e Pannunzio administrou a cidade em um mandato de quatro anos. Os dois são ex-deputados federais e lideram a disputa na cidade de 600 mil habitantes.

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De acordo com a denúncia, Pannunzio foi condenado, quando prefeito de Sorocaba, por propaganda irregular do seu governo. Já Renato Amary, segundo a denúncia, foi condenado após contratar sem licitação uma empresa de cobrança de tributos.

Os dois candidatos no entanto se consideram aptos a participar do pleito. No julgamento das denúncias em primeira instância, eles tiveram as candidaturas confirmadas.

Amary já recorreu ao Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e continua em campanha, enquanto aguarda o julgamento. A assessoria de Pannunzio informou que ele está confiante no desempate a seu favor no TRE, porém, caso o resultado seja diverso, também apelará ao TSE. Também concorrem à Prefeitura de Sorocaba os candidatos Raul Marcelo (PSOL) e Iara Bernardi (PT).

Os ataques contra policiais em São Paulo levaram a Prefeitura de Sorocaba a suspender o Comando da Madrugada criado para fiscalizar o cumprimento da lei que obriga o fechamento dos bares às 23 horas. A chamada "lei seca" foi aprovada em abril deste ano. A Polícia Militar integrava a força especial de fiscalização, junto com a Guarda Civil Municipal e com agentes da prefeitura.

O comando da PM informou que o trabalho foi paralisado porque todo o efetivo foi alocado para outras operações. A prefeitura confirmou como o real motivo da suspensão "as ocorrências registradas contra a Polícia Militar, que é parte integrante do comando" e informou que a retomada dos trabalhos não tem data definida. A operação já resultou no fechamento de seis bares.

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No final da semana passada, os policiais de Sorocaba e de todo o interior foram colocados em estado de alerta contra os ataques. Uma circular expedida na sexta-feira orientava os oficiais para que mantivessem, durante as folgas, "as mesmas cautelas e cuidados que mantêm durante o serviço, bem como informem imediatamente à sua unidade ou ao Copom (Centro de Operações da Polícia Militar) qualquer situação de risco ou a presença de indivíduos suspeitos".

O comando local não tinha sido informado até esta quarta-feira sobre o tempo que duraria o estado de alerta. Viaturas foram posicionadas estrategicamente para isolar a entrada dos batalhões e quartéis, mas não foi registrado ataque na cidade. De acordo com a PM, 40 policiais foram assassinados este ano no Estado e dez casos tiveram características de execução.

Um casal de Sorocaba (SP) conseguiu na Justiça adotar, de uma só vez, cinco irmãos. As crianças eram vizinhas da família e passaram a viver sozinhas depois que a mãe foi presa por envolvimento com o tráfico de drogas, há um ano. O casal, o mecânico Eliel Verçosa Lins e a artesã Adriana Silva, mora numa casa simples, na periferia da cidade, e já tinha um filho biológico de 18 anos.

Assim que a mãe foi presa, eles passaram a ajudar as crianças com alimentação e roupas. Quando o Conselho Tutelar esteve na casa para verificar a situação dos filhos da mulher presa, os vizinhos se prontificaram a assumir a guarda das crianças. O processo de adoção demorou quase um ano. Na decisão, a Justiça concedeu para Adriana e Eliel a guarda definitiva dos irmãos com idade entre 15 e 2 anos. Eles agora fazem companhia ao ajudante geral Maurício Eduardo da Silva, o filho biológico.

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A casa de quatro cômodos ficou pequena para os oito moradores, mas isso não incomoda o casal e seus, agora, seis filhos. Uma das primeiras providências do casal foi regularizar a vida escolar das crianças, afetada após a prisão da mãe. Os vizinhos se mobilizaram para ajudar a família. Até moradores de outros bairros têm enviado cestas básicas e roupas.

Um incêndio numa fábrica de insumos químicos deixou seis pessoas feridas na madrugada desta quinta-feira em Sorocaba, no interior de São Paulo. Uma delas, com queimaduras em 70% no corpo, permanecia internada, no início da tarde, na ala de queimados do Hospital Regional. As outras vítimas, todas com queimaduras, foram medicadas e liberadas.

O fogo atingiu um depósito em que havia estoque de produtos e latas de tinta, o que acarretou explosões. As chamas foram controladas pela brigada de incêndio da empresa e pelo Corpo de Bombeiros de Sorocaba.

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O incêndio não comprometeu a estrutura do prédio e as atividades foram retomadas ainda nesta quinta-feira. A empresa informou que está dando assistência aos funcionários feridos.

A professora de uma escola pública infantil de Itapetininga, a 160 km de São Paulo, colou um adesivo no braço de uma aluna de quatro anos para mandar um recado à mãe dela. A forma inusitada de informar a família sobre uma festa junina que ocorreria na escola teria sido usada porque a criança se esqueceu de levar o caderno de anotações para a escola. Uma tia da aluna, que é responsável por buscar a menina após as aulas, estranhou o adereço colado no braço da criança. Ao retirar o comunicado, a pele da aluna ficou marcada.

O bilhete informava de que forma os alunos deveriam ir vestidos para a festa junina. O fato ocorreu na quarta-feira e, na quinta, a família procurou a polícia para registrar um boletim de ocorrência pelo suposto constrangimento sofrido pela menina. Ela está matriculada numa classe da fase maternal e, segundo a mãe, agora se nega a ir à escola. A criança passou por exame de corpo de delito.

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O promotor da Infância e Juventude, Leandro Conti, informou que a denúncia dos pais será investigada. A prefeitura também disse ter aberto uma apuração do caso e, entre as medidas possíveis, pode determinar o afastamento da professora.

Imagens de câmeras de monitoramento ajudaram a Polícia Civil de Sorocaba, a 92 km de São Paulo, a identificar o autor do atropelamento que matou o ajudante geral Deivid Wellington da Silva, de 23 anos, no último dia 2. Duas câmeras gravaram o momento em que o carro dirigido pelo empresário Alberto Matias Ferreira Soares, de 20 anos, atinge o rapaz e o lança a vários metros. O acidente aconteceu em uma rua tranquila do Parque Campolim, zona sul da cidade. De acordo com a Polícia Civil, Soares não tinha carteira de habilitação e não parou para socorrer a vítima.

As imagens mostram ainda que o motorista não reduziu a marcha quando se aproximava do rapaz, que caminhava em linha reta na rua, próximo do meio-fio, e manteve a mesma velocidade após o acidente. Silva seguia para o trabalho em um edifício próximo, por volta das 7h. A rua não possui calçada para pedestre. Ele foi levado com vida ao Hospital Regional e morreu no dia seguinte em decorrência dos ferimentos. Com base nas imagens, a polícia localizou, nesta quinta-feira, o autor do atropelamento. O carro, um Passat preto, com o parabrisa e o retrovisor quebrados, foi apreendido e passará por perícia.

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De acordo com o advogado do empresário, Luiz Vicente Bezinelli, seu cliente alegou que a vítima estava na rua e ele não teve como desviar, não parando para prestar socorro com medo de sofrer represálias. Segundo o advogado, o rapaz não tinha ido para baladas e passou a noite em casa. Soares é dono de uma transportadora. O delegado Sílvio Marques Vicentin vai aguardar os laudos da Polícia Científica para decidir sobre o indiciamento do empresário. O rapaz deve responder por homicídio culposo (sem intenção de matar), agravado pela falta de habilitação e por não ter prestado socorro.

Segundo a polícia, Souza já se envolveu em ocorrência policial no dia 2 de abril, quando foi acusado de disparar três tiros contra outro veículo na avenida mais movimentada do Campolim. Abordado por policiais militares, ele não atendeu ao sinal de parada e foi perseguido. Em seguida, negou-se a soprar o bafômetro e tentou agredir um policial. Levado ao plantão policial, ele disse que havia revidado aos tiros disparados contra seu veículo pelos ocupantes de outro carro. Na ocasião, Souza já dirigia sem ser habilitado.

A Câmara de Sorocaba aprovou na quinta-feira, em primeira votação, projeto de lei que proíbe destinar caixas de papelão usadas para embalar compras em supermercados e outros estabelecimentos de varejo. O projeto prevê multa de R$ 10 mil até a cassação do alvará de funcionamento em caso de descumprimento da lei.

De acordo com a proposta, as caixas de papelão que embalam produtos devem ser obrigatoriamente encaminhadas pelos supermercados para cooperativas de reciclagem. O autor da proposta, vereador José Crespo (DEM), alega que as caixas usadas podem ser fontes de contaminação. Segundo ele, estudos indicam maior quantidade de bactérias nessas embalagens do que em sacolas plásticas.

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"Instituições sérias que analisaram as caixas encontraram coliformes em 80% das amostras, sendo que 62% tinham coliformes fecais, que representam sério risco à saúde", disse Crespo. O projeto precisa ser aprovado em segunda discussão e sancionado pelo prefeito Vitor Lippi (PSDB).

Os donos de bar que quiserem manter o estabelecimento aberto após as 23 horas, em Sorocaba, no interior do Estado de São Paulo, terão de obter uma licença especial da prefeitura. Um projeto aprovado em sessão extraordinária pela Câmara, na noite da terça-feira, condiciona o funcionamento dos bares após esse horário à autorização de um conselho.

Para obter a licença é preciso estar em dia com alvarás municipais, dos bombeiros e, ainda, comprovar acessibilidade a deficientes. A comissão pode negar a licença a estabelecimentos com registro de irregularidades, como autuação por venda de bebidas a menores. Bares com música ao vivo ou eletrônica devem apresentar laudo de tratamento acústico.

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A medida afeta 1,2 mil estabelecimentos comerciais da cidade. Depois que a lei for sancionada, o que deve ocorrer esta semana, os bares terão prazo de 90 dias para se adequarem. Para a comprovação do tratamento acústico, o prazo sobe para 180 dias.

O prefeito Vitor Lippi (PSDB), autor do projeto, vai pôr nas ruas um comboio de fiscais com apoio da Guarda Municipal e da Polícia Militar para exigir o cumprimento da lei. Bares infratores estarão sujeitos à multa de R$ 1 mil, além da interdição do estabelecimento e cassação do alvará.

De acordo com o prefeito, o projeto disciplina uma atividade que tem reflexo direto nos índices de violência. Segundo ele, muitos estabelecimentos possuem alvará de bar mas desviam a atividade para a prática de jogos de azar, prostituição e outras ilegalidades. O delegado seccional de Sorocaba, André Moron, e o promotor da Infância e Juventude, Antonio Farto Neto, compareceram à Câmara para defender o projeto. O promotor desejava o fechamento às 22 horas, antes do encerramento do horário escolar noturno.

Vereadores apresentaram emenda nesse sentido, mas acabou prevalecendo o horário citado no projeto original, do Executivo. A comissão que julgará os pedidos de ampliação do horário terá representantes da prefeitura, Câmara, polícias civil, militar e federal, e do sindicato dos bares e restaurantes. O presidente do sindicato, Antonio Francisco Gonçalves, prevê demissões no setor.

O Ecad (Escritório Central de Arrecadação e Distribuição) apresentou um balanço com os números correspondentes à distribuição de direitos autorais por execução pública musical do ano de 2011. No ano anterior, todos os recordes haviam sido quebrados. Para se ter ideia: houve um aumento de 18% em relação à 2010 e, em 2011, foram distribuídos R$ 411,8 milhões a 92.650 compositores, intérpretes, músicos, editores e produtores fonográficos.

O Rádio foi o segmento com maior participação no valor total, com 36,27 %. Em seguida, a TV aberta e os shows musicais, com 26,42% e 15,25%, respectivamente (este último reflete o crescimento da quantidade de shows realizados no Brasil e o aumento da estrutura de gravação do Ecad, o que proporcionou melhoria na qualidade da distribuição realizada).

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Comparado à inflação registrada no período que compreende os cinco últimos anos, que foi de 30,15% no Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA-IBGE), o crescimento da distribuição de direitos autorais (64,38%) representa mais que o dobro da alta geral dos preços.

Os titulares representam as pessoas físicas cadastradas nas categorias de autor, intérprete e músico. Anualmente é criado um ranking onde estão dispostos os titulares que mais tiveram músicas tocadas em todos os segmentos de execução pública.

O cantor e compositor Sorocaba, autor dos hits Paga pau, Da cor do pecado e Madri - interpretados por ele e Fernando em dupla sertaneja - arrebatou o pódio. Além destas músicas, também é autor de outras que viraram febre nacional como Meteoro, Tô de cara, A louca e Adrenalina, na voz de Luan Santana, que ficou com a 9ª colocação. Victor Chaves – da dupla Victor e Léo – tomou a segunda posição, representando o sucesso da música sertaneja e suas vertentes em 2011. Por sinal, Victor liderou a lista em 2010, 2009 e 2008.

Thiaguinho, ex-vocalista do Exaltasamba, também manteve papel de destaque no ranking. Ele é autor das músicas que ganharam as rádios do Brasil. Entre elas, Fugidinha, Tá vendo aquela lua, Livre pra voar, Valeu e Tchau e Bença. Já a “velha guarda” teve seu espaço mais que merecido. A começar pelo consagrado rei Roberto Carlos, no 3º lugar, e seu parceiro Erasmo, que tomou a décima posição. Já Djavan e Caetano Veloso firaram com o sexto e sétimo lugar, respectivamente, e também garantiram o espaço da música popular brasileira.

Confira a lista dos 10 mais:

1º Sorocaba
2º Victor Chaves
3º Roberto Carlos
4º Thiaguinho
5º Paul McCartney
6º Djavan
7º Caetano Veloso
8º Nando Reis
9º Luan Santana
10º Erasmo Carlos

A estudante Rita de Cássia Catanoze Bezerra, de 12 anos, aluna da 6ª série da Escola Estadual Professora Dulce Esmeralda Basile Ferreira, em Sorocaba (SP), foi impedida de entrar na sala de aula na terça-feira porque usava uma bermuda. De acordo com a mãe da menor, a diarista Carla Maria Catanoze da Silva, de 37, a garota foi acusada de infringir uma regra da escola de só aceitar bermuda com comprimento abaixo do joelho. A mãe alega que a diretora do estabelecimento foi avisada de que a menina não podia usar roupas longas, pois estava com uma alergia na perna causada por ácido úrico, mas ignorou o problema.

De acordo com a mãe, a menina foi obrigada a ficar no pátio das 7h10 às 15 horas, exposta às brincadeiras e humilhações de funcionários e outros alunos. Além das aulas, a menina perdeu uma prova surpresa que, segundo a mãe, não seria reposta. A estudante, que é uma criança tímida, ficou muito abalada, segundo a mãe. Ela considerou que a diretora da escola agiu com preconceito, por ser evangélica, e procurou a polícia.

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O boletim de ocorrência só foi registrado nesta quarta-feira. "A escola não aceita saia ou calça acima do joelho, mas era um caso de saúde", reclamou a mulher. A diretora Arlete Inhaia negou ter conhecimento do problema de saúde da aluna e disse que a escola adota como norma o uso do uniforme escolar. Sem ele, o aluno não pode entrar na classe.

A Secretaria de Educação do Estado informou que a adoção do uniforme é opcional e cabe a cada unidade decidir sobre o uso, com aprovação do Conselho da Escola e Associação de Pais e Mestres (APM), com alternativas para possibilitar a todos a aquisição da roupa. Informou, ainda, que "o uso de uniforme não é obrigatório e a estudante não pode ser impedida de participar das atividades escolares ou ser exposta a qualquer situação vexatória pela ausência de roupa padronizada". Uma equipe de supervisores da Diretoria Regional de Ensino vai à escola quinta-feira para verificar a situação e garantir que as atividades perdidas pela aluna sejam repostas.

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