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O contrato futuro de ouro fechou em leve queda na sessão desta segunda-feira, 10, continuando a precificação da possibilidade de juros mais elevados nos Estados Unidos.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o ouro para entrega em dezembro encerrou o dia com recuo de 0,05%, para US$ 1.199,80 por onça-troy.

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Na última sexta-feira, o Departamento do Trabalho americano informou que a economia americana criou 201 mil vagas de trabalho em agosto, em um número acima da geração de 193 mil postos projetados por analistas.

Já os salários ganharam força em agosto, mostrando crescimento de 0,37% na comparação com julho e 2,9% em relação a agosto de 2017.

Os agentes também esperam por dados sobre a inflação ao consumidor e ao produtor em solo americano, que serão divulgados ao longo desta semana.

Sinais de força da economia dos EUA devem reforçar a defesa de que o Federal Reserve (Fed, o banco central americano) continue elevando os juros, em um sinal de continuidade do aperto monetário, que pesa sobre as cotações do ouro. Fonte: Dow Jones Newswires.

Os mercados acionários da Europa fecharam em queda nesta terça-feira, 4, em mais um dia de tensão com as tratativas comerciais entre os Estados Unidos e seus parceiros, além da preocupação em meio ao risco de contágio com a crise cambial em economias emergentes. A única exceção foi a Bolsa de Milão, que registrou alta diante de indicações que o orçamento do próximo ano fiscal não vai exceder o teto estipulado pela União Europeia (UE). O índice Stoxx-600 recuou 0,70% nesta sessão, aos 379,83 pontos.

Em Paris, o índice CAC 40 registrou queda de 1,31%, aos 5.342,70 pontos, enquanto o DAX, de Frankfurt, recuou 1,10%, para 12.210,21 pontos. O Ibex 35, da Bolsa de Madri, fechou estável, aos 9.376,30 pontos, enquanto Lisboa teve queda de 0,76%, para 5.368,78 pontos.

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O cenário de cautela em relação ao comércio se impõe em meio às expectativas pelas negociações entre os EUA e o Canadá, que continuam nos próximos dias. Apesar de não terem firmado acordo na última semana, ainda existe a possibilidade de que Ottawa se junte ao tratado selado entre americanos e mexicanos. Ao mesmo tempo, investidores monitoram possíveis novas tarifas de Washington sobre US$ 200 bilhões de produtos chineses, que poderiam ser impostas ainda esta semana.

A situação entre os emergentes também contribui para pressionar as bolsas europeias, mesmo que os bancos centrais da Argentina e da Turquia atuem para tentar controlar a crise financeira e cambial nos países.

Enquanto investidores monitoram o risco de contágio a outras economias, são aguardadas mais novidades sobre o apoio do Fundo Monetário Internacional (FMI) ao país vizinho, já que ocorre nesta terça um encontro entre o ministro da Fazenda, Nicolas Dujovne, e a diretora-gerente do FMI, Christine Lagarde.

Em Londres, onde o índice FTSE 100 fechou em queda de 0,62%, aos 7.457,86 pontos, o Brexit continua no centro das atenções. Em discurso ao Comitê do Tesouro do Parlamento britânico, o presidente do Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês), Mark Carney, tentou minimizar os impactos de uma saída da UE sem um acordo.

Além de ressaltar que a instituição está comprometida a fazer "todo o necessário" para que o sistema financeiro do Reino Unido mantenha seu vigor mesmo sem um entendimento entre o país e o bloco, destacou que um cenário com acordo ainda é o mais provável.

A exceção neste dia de negociações foi a Bolsa de Milão, impulsionada em meio a relatos de que o ministro do Interior e vice-primeiro-ministro da Itália, Matteo Salvini, teria sugerido que os gastos ficariam levemente acima de 2% do Produto Interno Bruto (PIB) no orçamento de 2019, bem abaixo do teto para o endividamento público estipulado pela UE, de 3%, de acordo com fontes de seu partido Liga Norte. No domingo, Salvini chegou a dizer que seu país poderia "tocar gentilmente, sem superar" o teto estabelecido pelo bloco.

A alta de 16,4% do dólar no primeiro semestre fez o Banco Central (BC) voltar a ter lucro cambial recorde desde 2008, quando a instituição adotou o atual sistema de divulgação de resultados. De janeiro a junho deste ano, a instituição financeira teve ganhos de R$ 146,2 bilhões com a administração das reservas internacionais e as operações de swapcambial (venda de dólares no mercado futuro).

No mesmo período, o BC teve lucros operacionais de R$ 19,3 bilhões. Registrado em uma contabilidade separada desde 2008, o resultado operacional contabiliza os ganhos ou as perdas relativas às atividades do órgão sem considerar as operações cambiais.

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O balanço do BC no primeiro semestre foi aprovado hoje (29) pelo Conselho Monetário Nacional (CMN). O ganho com as operações cambiais foi recorde porque a alta do dólar, que passou de R$ 3,31 no fim do ano passado para R$ 3,86 no fim de junho, aumentou o valor das reservas internacionais em reais.

Regra de Ouro

Ao todo, o Banco Central transferirá para o Tesouro Nacional R$ 165,9 bilhões – soma dos lucros cambial e operacional – nos próximos dez dias úteis. O dinheiro não tem impacto no déficit primário (resultado negativo nas contas do governo antes do pagamento dos juros da dívida pública) nem afeta as verbas disponíveis no Orçamento. No entanto, como anunciado pela equipe econômica, ajudará o governo a cumprir a regra de ouro em 2019

Instituída pelo Artigo 167 da Constituição de 1988, a regra de ouro determina que o governo não pode endividar-se para financiar gastos correntes (como a manutenção da máquina pública), apenas para despesas de capital (como investimento e amortização da dívida pública) ou para refinanciar a dívida pública. Nos últimos anos, os sucessivos déficits fiscais têm posto em risco o cumprimento da norma, o que tem levado o Tesouro a buscar fontes de recursos para ter dinheiro em caixa e reduzir a necessidade de emissão de títulos públicos.

Segundo os Ministérios da Fazenda e do Planejamento, o cumprimento da regra de ouro em 2018 já está assegurado por causa de medidas que descongelaram recursos disponíveis para o Tesouro, como a extinção do Fundo Soberano, o cancelamento de restos a pagar (verbas de anos anteriores) e a desvinculação de dinheiro de outros fundos que não poderiam ser gastos. A devolução de R$ 130 bilhões do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social ao Tesouro Nacional também ajudará a evitar o descumprimento da regra.

O dólar ultrapassou a barreira dos R$ 4,10, encerrando o pregão de hoje (23) com alta de 1,65%, cotado a R$ 4,1230 na venda. A cotação da moeda norte-americana atingiu o maior patamar desde 21 de janeiro de 2016, quando bateu R$ 4,1655. O aumento de hoje representa o sétimo pregão consecutivo de valorização da moeda, que no período acumulou uma alta de 6,44%.

O Banco Central segue sem leilões extraordinários de venda futura do dólar, os chamados swaps cambiais, serve para aumentar a liquidez da moeda e diminuir sua valorização.

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O índice B3, da bolsa de valores de São Paulo, Ibovespa, terminou o dia em baixa de 1,65%, com 75.633 pontos. O resultado negativo inverteu a tendência no fechamento de ontem (22), quando o Ibovespa fechou em alta de 2,29%.

O pregão encerrou com os papéis de grandes empresas, as chamadas ações blue chip, em queda, como Petrobras caindo 2,18% e Itau, 3,89%.

A valorização contínua do dólar, levemente superior a 22% neste ano, deixou o mercado acionário brasileiro mais atrativo aos olhos dos investidores, principalmente, os não-residentes no País. Assim, depois de amargar perdas, tocando os 74.875 pontos na mínima intraday, o Ibovespa estabeleceu um movimento firme de recuperação na sessão desta quarta-feira, 22.

Diante das pechinchas, a cautela pelas incertezas com a corrida eleitoral ficou para o segundo plano. No entanto, a despeito da alta de 2,29%, aos 76.902,30 pontos, os investidores não tomaram grandes posições. O giro financeiro foi de R$ 9,8 bilhões, perto da média do mês.

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O apelidado "kit incerteza eleitoral", de ações ligadas às empresas estatais Petrobras, Banco do Brasil e Eletrobras, que vêm sendo penalizadas recentemente, mostrou recuperação. Os papéis ordinários da holding do setor de energia ganharam 4,60% (R$ 15,46), na máxima, ao passo que da instituição financeira, 3,48%. No caso da petroleira, as ações avançaram 2,95% (ON) e 3,56% (PN).

Logo na abertura do pregão, o Ibovespa operava em terreno negativo com os investidores digerindo a pesquisa de intenção de voto do Datafolha que acabou referendando a direção das outras duas sondagens divulgadas no início desta semana. O ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) lidera a disputa, seguido de Jair Bolsonaro (PSL). Além disso, também mostrou que as chances de transferência de voto de Lula para o ex-prefeito Fernando Haddad são fortes.

Nos Estados Unidos, os principais índices do mercado acionário operaram com sinais mistos, sendo que o Dow Jones fechou em queda (-0,34%) enquanto Nasdaq em alta (0,38%). Mas os índices de ADRs de empresas brasileiras negociados por lá passaram a segunda metade do dia em alta em torno de 1%. A ata da última reunião do Federal Reserve (Fed, o BC dos EUA) que foi considerada "dovish", o que ajudou a aumentar o apetite por ativos de países emergentes.

A Bolsa deu sequência a mais um dia de recuperação, desta vez lastreada na alta registrada em suas pares em Nova York e também nos índices de ADR (American Depositary Receipt) de empresas brasileiras negociados por lá. Tanto Brasil Titans quanto o EWZ subiam mais de 2% pouco antes do fechamento do pregão por aqui.

Durante a sessão, o índice oscilou pouco mais de mil pontos, da abertura aos 77.498,61 pontos para encerrar a sessão de negócios aos 78.602,11 pontos - com ganhos de 1,43%.

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As blue chips apontaram forte alta na sessão de hoje. O destaque veio do bloco financeiro onde os papéis dos bancos tiveram ganhos expressivos, com Banco do Brasil ON ganhando 3,45%, seguido de Itaú Unibanco (2,07%), Bradesco (1,70%) e as units do Santander (0,22%).

Hoje as preocupações com a crise na Turquia deram uma trégua, muito embora a maioria dos mercados acionários da Europa ainda tenha fechado em baixa em reação à alta exposição de bancos europeus ao país. A lira turca reduziu as perdas acumuladas na última semana em relação ao dólar assim como diminuíram as preocupações com a instabilidade financeira por lá. O respiro deu espaço para a alta nos mercados acionários dos Estados Unidos que, por sua vez, deu suporte para os ganhos do Ibovespa.

Alia-se aos motivos para a alta na Bolsa brasileira, o vencimento de opções sobre o índice futuro que ocorre amanhã. De acordo com um profissional de renda variável, há um impulso para defesa de posições. De acordo com esse operador, os investidores estrangeiros têm posição comprada em cerca de 120 mil contratos no Ibovespa Futuro.

Na cena política, a ministra do Supremo Tribunal Federal (STF) Rosa Weber assume o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), em substituição ao ministro Luiz Fux. No foco a necessidade de julgamento da candidatura do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) à Presidência da República. O Partido dos Trabalhadores deve registrar a candidatura do ex-presidente nesta quarta-feira, 15, o prazo final para registro no TSE. O Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST) promete fazer protestos amanhã pela liberdade de Lula e contra sua inelegibilidade.

Sem a divulgação de resultados corporativos relevantes e com o desenho do cenário político mais nítido, o Ibovespa conseguiu nesta segunda-feira, 6, defender o patamar dos 81 mil pontos - ao qual chegou na sexta-feira -, muito embora tenha operado preponderantemente em terreno negativo. Pela manhã, logo após a abertura, tocou o terreno positivo para logo mais, no fim da primeira etapa, cair a 80 mil pontos.

O movimento de correção do principal índice do mercado acionário brasileiro ocorreu a despeito da alta vista nos pares em Nova York, que passaram o dia no positivo. Assim, o Ibovespa encerrou a sessão de negócios desta segunda-feira em baixa de 0,47%, aos 81.050,76 pontos. O giro financeiro foi de R$ 7,61 bilhões, menor que a média do mês.

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Para Marco Saravalle, estrategista da XP Investimentos, a bolsa hoje operou sem volatilidade, mostrando certa correção da alta da sessão anterior em um contexto no qual a corrida à Presidência da República se mostra um pouco mais definida. "Estamos com grandes expectativas para os dias 15 e dia 31 de agosto", ressaltou.

De acordo com a legislação eleitoral, 15 de agosto é último dia para o registro das candidaturas na Justiça Eleitoral - até lá alianças partidárias ainda têm condições de serem alteradas - e em 31 deste mês tem início a propaganda em rádio e Televisão.

Durante o pregão, as blue chips de Petrobras e Vale ajudaram a limitar a queda do índice sob influência do bom desempenho das commodities no exterior. Perto do fim do pregão, a desaceleração do ritmo de alta do petróleo no mercado internacional teve influência por aqui e também contribuiu para acentuar a queda do índice.

As ações da Petrobras encerraram o pregão com sinais mistos, sendo alta de 0,26% (ON) e baixa de 0,28% (PN). Os papéis de Vale (ON) recuaram 0,11%.

Estimativas divulgadas hoje (26) pela Confederação Nacional da Indústria (CNI) indicam que a economia brasileira crescerá este ano "apenas 1,6%". O número é um ponto percentual abaixo do previsto em abril.

De acordo com o Informe Conjuntural referente ao segundo trimestre, estudo que traz a revisão de expectativas da entidade para o desempenho da indústria e da economia, a indústria crescerá 1,8%. Em abril, este percentual estava em 3%.

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Os investimentos deverão aumentar 3,5%, enquanto o consumo das famílias terá expansão de 2%. A taxa de desemprego estará em 12,45% ao final do ano.

Inflação

Ainda segundo o levantamento, a inflação continuará "baixa, apesar dos aumentos de preços provocados pela greve dos caminhoneiros", com o Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) fechando o ano em 4,21%. Em abril, a inflação projetada pelo Informe Conjuntural para o ano estava em 3,7%.

A CNI avalia que os juros básicos da economia fecharão o ano em 6,5%. Em abril, a previsão estava em 6,25%. O dólar chegará ao final do ano valendo R$ 3,80, de acordo com o levantamento.

Com relação às contas públicas, a estimativa da entidade é que o governo federal termine 2018 com um déficit primário equivalente a 2% do Produto Interno Bruto (PIB – a soma de todas as riquezas produzidas pelo país). Já a dívida bruta do setor público chegará a 76,3% do PIB.

Ainda dentro das previsões da CNI, o superávit da balança comercial alcançará US$ 62 bilhões, resultado de exportações de US$ 232 bilhões e importações de US$ 170 bilhões.

O dólar teve novo dia de queda e já acumula perda de 4,42% no mês. Nesta quarta-feira, 25, a moeda recuou mais 1,05% no mercado à vista, encerrando em R$ 3,7045, o menor valor desde 25 de maio, quando estava em R$ 3,66. A moeda hoje foi influenciada principalmente pelo encontro do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, com o chefe da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker, sobre tarifas na Casa Branca. Os dois líderes concordaram em zerar tarifas e reduzir barreiras comerciais. Além do cenário externo, os agentes seguiram monitorando as eleições e aguardam a escolha do vice da chapa de Geraldo Alckmin (PSDB) e o anúncio oficial do apoio dos partidos do Centrão ao tucano, previsto para amanhã, 26.

O real teve nesta quarta-feira um dos melhores desempenhos ante o dólar considerando as principais moedas mundiais. O dólar chegou a bater em R$ 3,69 na mínima do dia, mas apesar da queda teve dificuldade de se manter abaixo dos R$ 3,70 de forma prolongada ao longo da sessão de hoje. Mesmo assim, em apenas uma semana, a divisa já caiu 14 centavos.

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Especialistas em câmbio ressaltam que, além do cenário externo mais favorável, a melhora do quadro político desde a última quinta-feira, 19, com Alckmin conseguindo o apoio dos partidos do Centrão, ajudou a moeda brasileira a ter melhor desempenho ante o dólar que seus pares, como a lira turca e o peso mexicano. Relatório do Itaú Unibanco divulgado hoje aponta que candidatos com mais de 40% do tempo de TV e rádio na campanha eleitoral gratuita conseguem aumentar os porcentuais de intenção de voto entre 6 e 11 pontos porcentuais entre o início da propaganda e as eleições.

Na avaliação do diretor da corretora Mirae, Pablo Spyer, o mercado externo se animou hoje pela reunião entre Trump e Juncker, ajudando enfraquecer o dólar ante várias moedas pelo mundo, enquanto o investidor doméstico seguiu monitorando os possíveis desdobramentos das alianças políticas. "A volatilidade é o nome do jogo até as eleições", disse ele, ressaltando que a queda vista nos últimos dias pode não ser duradoura.

Por conta da aliança de Alckmin com o Centrão, os estrategistas do grupo financeiro japonês Nomura ficaram mais otimistas com o real e veem a moeda norte-americana oscilando entre R$ 3,60 e R$ 3,67 nos próximos 30 dias. "O mercado continua a digerir as prováveis notícias positivas vindas da aliança de centro, favorecendo o candidato amigável ao mercado Geraldo Alckmin", destaca relatório assinado pelos estrategistas da Nomura em Nova York, Mario Castro e David Wagner.

A guerra comercial entre os Estados Unidos e China pode atingir o Brasil e prejudicar as próprias empresas norte-americanas, segundo avaliação dos especialistas que participaram hoje (25) de um fórum sobre o tema promovido pela Câmara Americana de Comércio.

“Nenhum país tem tantas empresas transnacionais quanto os Estados Unidos, então, isso vai machucar, no médio prazo, as estruturas de custos das empresas norte-americanas. Vai fazer com que os executivos americanos precisem de mais tempo para repensar espacialmente a sua organização, e isso, no limite, vai acabar machucando o balanço patrimonial e a performance das bolsas norte-americanas”, destacou o pesquisador especialista em Brics, da Universidade de Columbia, Marcos Troyjo.

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Nas últimas semanas, o presidente norte-americano, Donald Trump, anunciou uma série de sobretaxas a produtos chineses com o argumento de que a balança comercial entre os dois países é prejudicial aos Estados Unidos. Como retaliação, a China também aumentou os tributos para entrada de diversas mercadorias dos EUA.

Para Toyjo, em países como os Estados Unidos, com muitas empresas com filiais no exterior, a análise simples da balança comercial pode ser enganosa para tomar decisões como a que motivou a disputa comercial. “Porque os déficits comerciais podem ser mais do que compensados pela remessa de dividendos e pelo fluxo de investimento estrangeiro direto”, ponderou.

No entanto, o professor destacou que há uma tendência global de se incentivar determinados setores das economias nacionais com subsídios ou tarifas protecionistas. “É como se o mundo inteiro estivesse, hoje, crescentemente aplicando medidas de substituição de importações”, disse.

Por outro lado, disse o especialista, os danos que a disputa pode causar às próprias empresas norte-americanas e dependência mútua entre as grandes economias são indicativos que a atual guerra comercial pode ser um fenômeno passageiro. “Os Estados Unidos são principal destino do investimento direto chinês. O principal polo irradiador de investimentos diretos para a China são os Estados Unidos”, exemplificou.

A professora de relações internacionais da Universidade Federal de São Paulo (Unifesp) Cristina Pecequilo destacou que apesar dos possíveis benefícios a curto prazo, o Brasil corre risco de ser atingido pela disputa entre as potências econômicas. “Uma polarização bilateral Estados Unidos-China, em qualquer área, gera fechamento de espaços no comércio internacional e na estrutura do sistema internacional de uma forma geral”, disse.

“Eu lembro a vocês inúmeros contenciosos entre Brasil e Estados Unidos, entre Brasil e União Europeia. Já foi lembrado as dificuldades de negociar um acordo entre Mercosul e União Europeia. Essas inúmeras variáveis mostram para gente que as avaliações otimistas de curto prazo não se sustentam”, acrescentou.

Seria estratégico para o Brasil, na avaliação da especialista, buscar se posicionar de forma a diminuir a dependência comercial em relação às grandes economias. “Não colocar todos os nossos ovos em uma única cesta”, resumiu.

Uma nova proposta feita pelos países do Mercosul à União Europeia (UE) para o setor automotivo será avaliada na reunião desta quarta-feira (18), em Bruxelas, na Bélgica, sobre o acordo comercial entre as duas regiões.

Os negociadores da região ofereceram uma cota de importação de 60 mil veículos anuais, sendo que nos primeiros sete a oito anos o Imposto de Importação teria uma margem de preferência de 50%, caindo assim dos 35% atuais para 17,5%, segundo informações de fontes envolvidas na negociação.

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Após esse período, o imposto seria reduzido gradativamente até zero, quando se completassem os 15 anos para início do livre comércio entre as regiões. Na proposta anterior, a cota era de 10 mil veículos.

A proposta do Mercosul também prevê o livre comércio de carros elétricos e híbridos. Como os países da região ainda não produzem esses modelos, a contrapartida viria do setor agrícola europeu, que vem dificultando as negociações do acordo há vários anos. Os agricultores franceses são os que mais colocam barreiras à abertura no setor. "Nos parece uma proposta equilibrada, mas nunca se sabe como será a reação da União Europeia", diz a fonte.

Representantes da indústria automobilística brasileira sempre defenderam prazo médio de 15 anos para que o setor possa buscar maior competitividade para competir com os europeus. Hoje, as montadoras locais só conseguem exportar para países do Mercosul. "Temos 15 anos para nos preparar pois, do jeito que estamos hoje, nos tornaríamos apenas importadores de carros", diz um executivo do setor, que prefere não ter o nome divulgado.

Defensor

Na reunião desta quarta-feira em Bruxelas, o representante brasileiro será o ministro da Indústria, Comércio Exterior e Serviços, Marcos Jorge. Nos últimos meses, ele foi o principal defensor, dentro do governo, do programa Rota 2030 que, em sua visão, ajudará o setor a se modernizar e ser mais competitivo internacionalmente.

Nos bastidores, fala-se que os presidentes Michel Temer e Maurício Macri, da Argentina, têm pressa em fechar o acordo. No caso do brasileiro, a intenção é que esse acerto - negociado há quase 20 anos -, ocorra em seu mandato, que termina no fim do ano.

No mês passado, em reunião do bloco sul-americano em Assunção, Paraguai, o ministro de Relações Exteriores do Brasil, Aloysio Nunes, disse que acreditava em um acordo ainda neste ano. Já os chanceleres do Uruguai, Rodolfo Novoa, e da Argentina, Jorge Faurie, declararam que, em suas opiniões, o acerto deverá ficar para o próximo ano. Novoa chegou a falar em ruptura pois a União Europeia não demonstrava "vontade real de concluir essa negociação".

Nas últimas semanas, alguns analistas afirmaram que a guerra comercial entre os EUA e a China poderia beneficiar o acordo entre Mercosul e UE, pois essa parceria seria estratégica para o bloco europeu. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O ouro fechou em baixa na sessão desta sexta-feira, 13, e nesta semana, incapaz de pegar embalo no aumento das incertezas no comércio e na geopolítica emanadas da postura assumida pelos Estados Unidos em ambas essas frentes, mesmo que o metal seja visto como um ativo seguro.

Especificamente nesta sexta-feira, contudo, o presidente americano, Donald Trump, fez pronunciamentos mais comedidos para os próprios padrões, afirmando apoiar qualquer decisão que a primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, tome em relação às condições do Brexit e garantindo que buscará um acordo comercial com o governo britânico após a separação da União Europeia.

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Ainda assim, nem o enfraquecimento do dólar, detectado após a Universidade de Michigan apontar queda no sentimento do consumidor americano na esteira de preocupações com tarifas, foi capaz de dar qualquer suporte ao metal precioso.

Na Comex, divisão de metais da New York Mercantile Exchange (Nymex), o contrato futuro de ouro para agosto fechou a US$ 1.241,20 a onça-troy, com perdas de 0,43% nesta sessão e de 1,16% no acumulado da semana.

Olhando para a parte técnica, o analista do Commerzbank Carsten Fritsch adverte sobre como um eventual rompimento do nível de US$ 1.240 por onça-troy poderia abrir a porteira para um aprofundamento da queda rumo aos US$ 1.200.

O Ministério das Relações Exteriores (MRE) divulgou o edital do concurso público para diplomata, que oferece 26 vagas e salários de R$ 18.059 por mês, no Diário Oficial da União desta quarta-feira (27). Para concorrer, é necessário ter diploma de nível superior em qualquer área.

As inscrições serão abertas na próxima segunda-feira (2) às 10h e devem ser feitas através do site do Centro Brasileiro de Pesquisa em Avaliação e Seleção e de Promoção de Eventos (Cebraspe) até as 18h do dia 16 de julho. A taxa, no valor de R$ 230, deve ser paga até o dia 2 de agosto.

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As principais bolsas da Europa fecharam em alta consistente neste pregão, em linha com a interpretação de que o presidente do Banco Central Europeu (BCE), Mario Draghi, adotou uma retórica "dovish" ("mais suave") em coletiva de imprensa após a decisão da instituição de manter suas taxas de juros inalteradas e anunciar a redução das compras mensais do seu programa de afrouxamento quantitativo (QE, na sigla em inglês) a partir de outubro.

O índice pan-europeu Stoxx 600 teve ganho de 1,23%, aos 393,04 pontos.

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Embora a revelação pelo BCE de que dará mais um passo no desmonte gradual do QE a partir de outubro, baixando as compras mensais de ativos para 15 milhões de euros até dezembro, denote uma postura "hawkish", a afirmação por Draghi de que as taxas de juros da autoridade monetária seguirão nos atuais níveis até pelo menos o verão de 2019 no Hemisfério Norte foram a chave para a recuperação no mercado acionário.

Mesmo que ofuscados pelos desdobramentos em torno da decisão de política monetária, houve indicadores das duas principais economias europeias na agenda desta quinta-feira. No Reino Unido, as vendas no varejo avançaram 1,3% em maio ante abril, mostraram dados do Escritório de Estatísticas Nacionais (ONS, na sigla em inglês), um ponto porcentual cheio acima da previsão de analistas ouvidos pelo Wall Street Journal, de +0,3%.

Já a Destatis, agência de estatísticas da Alemanha, revelou que o índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês) do país subiu 0,5% em maio ante abril e 2,2% na comparação com igual mês em 2017, em linha com as expectativas do mercado.

Na Bolsa de Londres, o FTSE 100 ascendeu 0,81%, para os 7.765,79 pontos. Repercutiu nesta praça os relatos na mídia britânica de que a fabricante de motores para aviões Rolls-Royce cortará 4,6 mil empregos no Reino Unido com o objetivo de economizar 400 milhões de libras por ano até 2020 com custos. As ações da empresa dispararam 6,54%.

Em Frankfurt, o DAX 30 teve avanço de 1,68%, para os 13.107,10 pontos, superando a marca psicologicamente importante dos 13 mil pontos. No setor de energia, as ações da E.ON saltaram 3,36% e as da RWE, 3,24%. Também entre os destaques, os papéis da multinacional Bayer ganharam 1,98%.

O CAC 40, da Bolsa de Paris, fechou em alta de 1,39%, aos 5.528,46 pontos. Na praça parisiense, os papéis da petroleira Total avançaram 1,52% e os da Engie, 2,43%.

Com referência no FTSE MIB, a Bolsa de Milão ganhou 1,22%, para os 22.486,32 pontos. Seguindo pares do setor de energia no continente, as ações da Enel subiram 1,92% e as da ENI, 1,95%.

Em Madri, o Ibex 35 teve avanço de 0,59%, para os 9.957,70 pontos, enquanto o PSI 20, da Bolsa de Lisboa, destoou com queda de 0,10%, para os 5.677,81 pontos. (Com informações da Dow Jones Newswires)

A UNINASSAU e a UNINABUCO estão com inscrições abertas para os seus vestibulares, que podem ser agendados, em todas as cidades onde as instituições têm sedes. 

Os interessados podem consultar a lista de cursos, o valor das taxas de inscrição, mensalidades e matrículas, possibilidades de financiamento, turnos de aulas e modalidades de ensino nos sites da UNINABUCO e da UNINASSAU

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No Recife, a UNINASSAU oferece os cursos de design de moda, engenharia civil, direito, gestão hospitalar, enfermagem e jornalismo, entre outros. Já na unidade de Paulista, os interessados contam, entre outras opções, como os cursos de logística, letras, fisioterapia, processos gerenciais e pedagogia. 

Já a UNINABUCO, que tem unidades em São Lourenço da Mata, no Recife e em Paulista, oferece os cursos de segurança no trabalho, serviço social, licenciatura em história, farmácia, gastronomia, radiologia, estética e cosméticos, design de interiores e educação física, entre outros. 

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O dólar comercial fechou esta sexta-feira (8) cotado a R$ 3,706, uma queda de 5,59%. O movimento interrompe três altas seguidas ao longo da semana, e ocorre um dia depois da moeda norte-americana ter fechado o pregão vendida a R$ 3,926, a maior cotação desde março de 2016.

A queda é reflexo direto da decisão anunciada ontem (7) pelo presidente do Banco Central, Ilan Goldfajn, de realizar leilões adicionais de contrato de swap cambial, equivalente à venda de dólares no mercado futuro, no valor total de US$ 20 bilhões. 

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Com o forte recuo, o dólar fecha a semana com desvalorização de 1,6%, mas no acumulado do ano a moeda dos Estados Unidos cresceu 11,8% frente ao real. 

Bolsa de Valores

O índice da Bolsa de Valores de São Paulo (Ibovespa) fechou a sexta-feira em queda de 1,23%, com 72.942 pontos. O volume negociado foi de R$ 14.929.502.615.

Na semana, o índice acumulou queda de mais de 5%, com destaque para o fechamento de ontem, quando o Ibovespa caiu 6,5%, alcançando o menor índice desde dezembro do ano passado. As ações de empresas de grande porte também registraram queda hoje, com os papeis preferenciais da Petrobras perdendo 3,24%, Vale com queda de 6,40% e Bradesco recuando 0,87%.

Os mercados acionários europeus encerraram o pregão desta quarta-feira, 23, em forte baixa, à medida que os investidores monitoraram o noticiário geopolítico e comercial e mantiveram no radar a divulgação da ata da reunião de política monetária do Federal Reserve (Fed, o banco central americano) realizada no início do mês.

O índice pan-europeu Stoxx-600 fechou em queda de 1,09% (-4,33 pontos), aos 392,61 pontos.

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Após reuniões entre autoridades norte-americanas e chinesas em Pequim e em Washington, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se mostrou insatisfeito com a última rodada de negociações contrastando com comentários recentes do secretário do Tesouro do país, Steven Mnuchin, que anunciou uma "trégua" nas divergências comerciais.

Embora tenha dito que vê as relações entre os dois países como um "começo" quanto a lidar com o desequilíbrio na balança comercial, Trump disse que não ficou satisfeito com o progresso feito.

Além disso, as negociações entre EUA e União Europeia em relação às tarifas sobre as exportações europeias de aço e alumínio para os americanos continuam no radar.

Na tarde de terça-feira, fontes da Dow Jones Newswires informaram que Trump busca um corte de 10% nas exportações de aço e alumínio da UE para os EUA. Os americanos ofereceram ao bloco duas opções de cotas para isenção nas tarifas, enquanto as negociações caminham, tendo como prazo limite 1º de junho.

Dado o cenário pouco otimista com o comércio global, os investidores também atuaram à espera da ata da reunião de política monetária do Fed realizada no início deste mês, com a expectativa de que o documento traga pistas sobre o ritmo de aperto monetário a ser empregado nos EUA.

No entanto, o impacto de uma aceleração nas altas de juros pelo Fed pode ser limitado na zona do euro e no Reino Unido, à medida que o Banco Central Europeu (BCE) e o Banco da Inglaterra (BoE, na sigla em inglês) dão continuidade ao tom gradualista de aperto monetário.

Em Londres, o índice FTSE-100 fechou em queda de 1,13%, aos 7.788,44 pontos, não sendo ajudado nem mesmo pela desaceleração no índice de preços ao consumidor (CPI, na sigla em inglês), que passou de 2,5% na comparação anual de março para 2,4% em abril. Entre os bancos, o Lloyds perdeu 0,58% e Barclays cedeu 1,09%, tendo em vista um cenário pouco positivo para juros mais altos em solo britânico.

O índice FTSE-MIB, da Bolsa de Milão, por sua vez, encerrou o dia em baixa de 1,31%, aos 22.911,71 pontos, à medida que investidores continuaram atentos ao futuro político da Itália. Por lá, o Intesa Sanpaolo caiu 1,75% e o UniCredit recuou 2,23%.

No mercado de bônus, o juro do BTP italiano de 2 anos subiu de 0,189% na terça para 0,280% nesta quarta, enquanto o yield do BTP italiano de 10 anos avançou de 2,327% para 2,411%, dando prosseguimento à onda vendedora de títulos, à medida que o presidente do país, Sergio Mattarella, convocou Giuseppe Conte, candidato a primeiro-ministro, para uma reunião.

Em Paris, o índice CAC-40 fechou com recuo de 1,32%, aos 5.565,85 pontos. A petroleira Total contribuiu com parte das perdas, ao cair 3,10%, acompanhando o recuo dos preços do petróleo. Já na Bolsa de Frankfurt, o DAX baixou 1,47%, aos 12.976,84 pontos.

Na Bolsa de Madri, o índice Ibex-35 fechou em queda de 1,12%, aos 10.025,00 pontos, enquanto o PSI-20, de Lisboa, cedeu 1,51%, aos 5.700,05 pontos.

Os mercados acionários americanos encerraram o pregão desta quarta-feira, 16, em alta, com os investidores monitorando o noticiário sobre as relações comerciais entre Estados Unidos e China. No entanto, os agentes mantiveram a preocupação com condições financeiras mais rígidas em solo americano, que resultaram em ordens de venda na terça-feira.

O índice Dow Jones fechou em alta de 0,25%, aos 24.768,93 pontos; o S&P 500 subiu 0,41%, aos 2.722,46 pontos; e o Nasdaq ganhou 0,63%, aos 7.398,30 pontos.

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Nos últimos dias, os investidores têm se concentrado em preocupações com a inflação e com um cenário de elevação das taxas de juros, o que deixaria os custos dos empréstimos mais altos. No entanto, alguns analistas esperam que os resultados das empresas e os dados econômicos fortes nos EUA impulsionem as ações para frente. Os lucros das empresas estão crescendo no ritmo mais rápido em anos, e alguns esperam uma onda de recompra de ações para alimentar os principais índices acionários americanos.

Embora o rendimento da T-note de 10 anos tenha atingido seu nível mais alto desde 2011 nas duas última sessões, alguns analistas não acreditam que essa marca seja alta o suficiente para prejudicar as ações no longo prazo. "Não acreditamos que esses níveis específicos ditem o fim da expansão econômica. São apenas os mercados que precisam se sentir confortáveis e se ajustar a um regime de juros mais elevados", disse o diretor de investimentos da Clarfeld Financial Advisors, Michael Hans.

Também nesta quarta-feira, os agentes monitoraram as relações comerciais entre Washington e Pequim. Relatos de que o diretor do Conselho de Comércio da Casa Branca, Peter Navarro, não estará nas conversas entre autoridades americanas e chinesas em Washington nesta semana apoiaram os índices. Além disso, de acordo com rede de TV americana CNBC, o vice-primeiro-ministro chinês, Liu He, se disse otimista de que um acordo comercial pode ser atingido entre os dois países. (Com informações da Dow Jones Newswires)

A Polícia Militar e o Corpo de Bombeiros do Mato Grosso do Sul (MS) divulgaram nesta segunda-feira os editais de concursos públicos com 36 vagas para cargos destinados a candidatos com curso superior completo. 

A remuneração é de R$ 7.795 durante os cursos de formação e passa a ser de R$ 8.414 após a sua conclusão. As vagas da Polícia Militar são para médicos, dentistas e veterinários de diversas especialidades. 

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Já o Corpo de Bombeiros tem oportunidades para o Curso Básico de Formação de Oficiais Especialistas do Corpo de Bombeiros Militar, nas áreas de arquitetura e urbanismo, serviço social, direito, educação física, engenharia ambiental, engenharia civil, engenharia mecânica, jornalismo, pedagogia e análise de sistemas, ciências da computação ou engenharia da computação. Há ainda vagas para o Curso Básico de Formação de Oficiais de Saúde do Corpo de Bombeiros Militar, com vagas para médicos. 

Os candidatos serão selecionados através da realização de prova escrita, de títulos, avaliação psicotécnica, exame de saúde, teste de capacidade física e investigação social. Para participar é preciso, além da formação acadêmica, ter de 18 a 34 anos e Carteira Nacional de Habilitação (CNH) de categoria B ou mais alta. 

As inscrições custam de R$ 127 a R$ 204 e devem ser feitas através do site da banca organizadora até o dia 8 de junho. Para mais informações, acesse o Diário Oficial do Estado do Mato Grosso do Sul, onde estão publicados os editais.

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O Índice Bovespa iniciou a semana exibindo pouco fôlego para avançar. Depois de ter alcançado alta superior a 1% na manhã desta segunda-feira, 14, o indicador perdeu fôlego, virou para o negativo ao longo da tarde e terminou o pregão estável, aos 85.232,18 pontos (+0,01%). Os negócios somaram R$ 12,1 bilhões.

O cenário doméstico foi apontado por profissionais do mercado como principal fator de desânimo do investidor, uma vez que o front externo forneceu mais elementos positivos que negativos. A alta do petróleo e do minério de ferro, por exemplo, sustentou as ações da Petrobras e da Vale, o que minimizou as perdas do Ibovespa à tarde.

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A pesquisa MDA/CNT de intenção de voto foi o principal combustível do mau humor do investidor, já que não mostrou a esperada evolução de candidatos tidos como pró-mercado, como o tucano Geraldo Alckmin ou o ex-ministro Henrique Meirelles. Por outro lado, candidatos populistas, como o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva e o deputado Jair Bolsonaro, seguem na preferência do eleitor.

"O mercado se estressou com a pesquisa, ao constatar que é cada vez mais evidente a dificuldade dos candidatos reformistas de alcançar maiores níveis de popularidade. E isso ocorre em boa parte porque a economia não melhorou", disse André Perfeito, economista-chefe da Spinelli. O economista citou ainda o repique dos juros futuros de curto prazo como sinal desse estresse, na semana em que se espera um corte na taxa Selic.

Na análise por ações, os destaques de alta ficaram com Petrobras ON (+4,15%) e PN (+3,14%), Vale ON (+3,12%) e CSN ON (+2,59%). Suzano ON subiu 4,99% e liderou as altas do Ibovespa, refletindo a escalada do dólar nos últimos dias.

Entre as quedas mais importantes ficaram novamente os papéis do setor financeiro, que amargam perdas no acumulado de maio, vítimas da recente correção dos ativos. Banco do Brasil ON terminou o dia em queda de 2,49% e Itaú Unibanco PN recuou 1,50%. Operadores afirmam que a queda dos papéis do setor financeiro está relacionada à forte liquidez desses papéis, mas também é reflexo da falta de novidades no cenário doméstico.

"Enquanto não houver novidade que incentive compras mais firmes, a tendência é o Ibovespa continuar na dinâmica dos últimos dias. Ou seja: 83 mil pontos é ponto de compra e 87 mil pontos é ponto de venda", disse um operador.

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