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Um mexicano de 47 anos foi executado nesta quarta-feira (8) em uma penitenciária do Texas, anunciaram autoridades locais e o governo do México, que tentou impedir o procedimento na Justiça americana.

Rubén Cárdenas Ramírez, condenado à morte em 1997, pelo estupro e assassinato de sua prima de 16 anos, recebeu a injeção letal durante a noite. Foi declarado morto às 22h26 locais (2h26 de Brasília, quinta-feira), informou Jason Clark, vice-diretor do Departamento de Justiça Criminal do estado.

Em um comunicado, as autoridades mencionaram as últimas palavras de Cárdenas, que sempre alegou inocência. "Não posso nem pedir desculpas pelo crime de outra pessoa, mas voltarei por justiça! Podem contar com isso", afirmou.

"Quero agradecer minha família por acreditar em mim e por estar comigo até o fim. Eu amo muito vocês! E sei que vocês também me amam! A vida continua", escreveu.

"Depois de 21 anos de espera, finalmente se fez justiça. Não há palavras para descrever o alívio sentido ao saber que há verdadeira paz depois de tanta dor e tristeza", afirmou Roxana Jones, irmã da vítima, Mayra Laguna.

A execução aconteceu depois que o governo mexicano esgotou todos os recursos judiciais, que chegaram à Suprema Corte, que se recusou a revisar o caso.

O presidente do México, Enrique Peña Nieto, expressou no Twitter a "mais firme condenação à execução do mexicano Rubén Cárdenas no Texas, que viola a decisão da Corte Internacional de Justiça".

Peña Nieto se referia a uma decisão da Corte Internacional de 2004 que determinava aos tribunais estaduais dos Estados Unidos a "revisão dos casos de 51 mexicanos condenados à pena de morte", entre eles Cárdenas, pelo não cumprimento da lei de informar as autoridades consulares, um direito previsto na Convenção de Viena.

Cinco mexicanos, incluindo Cárdenas, foram executados desde então, 13 não enfrentam mais uma condenação à pena capital e um faleceu vítima de câncer.

"O governo mexicano expressa o mais enérgico protesto pelo não cumprimento dos Estados Unidos à decisão", afirma um comunicado do ministério das Relações Exteriores.

A execução aconteceu em um momento de tensão entre México e Estados Unidos, após a proposta do presidente Donald Trump de construir um muro para impedir a entrada de imigrantes sem documentos e um forte discurso contra os mexicanos, que já foram chamados de estupradores, narcotraficantes e ladrões.

Atualmente há 75 cidadãos mexicanos em processos penais que podem resultar em pena de morte. Outros 54 já foram sentenciados.

Em um comunicado, o Alto Comissariado das Nações Unidas para os Direitos Humanos (ACNUDH) destacou que Cárdenas "não teve acesso a um advogado nos primeiros 11 dias de sua detenção" e que "algumas das declarações feitas nesse período foram usadas pelos procuradores durante o julgamento".

O homem que atirou e matou 26 pessoas em uma igreja no Texas já havia escapado uma vez de um hospital psiquiátrico e fez ameaças de morte a superiores militares quando estava na Força Aérea americana, de acordo com relato da Polícia.

Esta informação, obtida pela emissora de Houston KPRC, mostrava que Devin Patrick Kelley já havia sido pego com armas de fogo escondidas na base da Força Aérea no Novo México, onde servia.

Kelley, de 26 anos, morreu por um ferimento de tiro autoinfligido no domingo, depois de matar 26 pessoas e ferir 20 com um fuzil de assalto em uma igreja na pequena cidade de Sutherland Springs, no Texas. Kelley serviu na Força Aérea de 2010 a 2014. Ele foi julgado por uma corte marcial em 2012 por agredir sua esposa e seu enteado, fraturando o crânio do bebê, sendo sentenciado a 12 meses de prisão.

Devin Patrick Kelley deu baixa em 2014 por má conduta. De acordo com o relato da Polícia em El Paso, Kelley desapareceu em junho de 2012 de uma instalação psiquiátrica para onde havia sido enviado depois da condenação por agressão.

A pessoa do hospital Peak Behavioral Health Services que relatou seu sumiço à Polícia disse que Kelley "sofria de problemas mentais". Informou que ele era "perigoso para si mesmo e para os outros" e que foi "pego escondendo armas de fogo na base Holloman da Força Aérea".

A Polícia também declarou que Kelley foi acusado de "realizar ameaças de morte" contra sua "cadeia de comando militar". Ao receber o relatório de pessoas desaparecidas, a Polícia informou que Kelley tinha sido localizado e colocado sob custódia.

As autoridades disseram que a fúria de Kelley pode ter decorrido de uma "situação doméstica" e que havia feito ameaças a sua sogra. A Força Aérea informou que a condenação de Kelley por violência doméstica não foi transmitida a uma base de dados nacional que enumera as pessoas impedidas de comprar armas de fogo.

A Polícia do Texas identificou o autor dos disparos na 1ª Igreja Batista de Sutherland Springs, a 45 quilômetros de San Antonio, no Texas - é Devin Patrick Kelley, 26 anos, um jovem branco que já fez parte da Força Aérea americana. Foi o terceiro tiroteio em uma igreja em três anos.

Kelley morreu durante uma perseguição policial, após ter entrado na igreja na manhã desse domingo (5) e disparado contra as pessoas que estavam reunidas para uma celebração dominical. Ao menos 26 pessoas morreram e mais de 20 ficaram feridas.

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As vítimas, segundo o governador do estado, Greg Abbott, tinham entre 5 e 72 anos. Entre os mortos estão Annabelle Pomeroy, filha de 14 anos do pastor Frank Pomeroy.

Crime de ódio

Na noite de ontem, fiéis fizeram uma vigília na igreja. O FBI informou que o crime está sendo tratado como de ódio. A polícia local ainda não confirmou se Kelley foi morto durante a perseguição policial ou se ele teria se matado durante a tentativa de fuga.

Devin Kelley teve a conta pessoal retirada do ar pelo facebook, mas segundo a imprensa local ele tinha várias fotos de armas de fogo e era possível perceber que era um aficcionado por armas. A imprensa também ouviu testemunhas que disseram que ele era um ex-fiel da igreja onde executou o massacre.

De acordo com a polícia local, o carro usado por Kelley tinha munição e outras armas de fogo. Ao entrar na igreja, conforme testemunhas, ele usava uma roupa com colete à prova de balas.

Controle de armas

O presidente Donald Trump voltou a ser criticado por defensores de maior controle de armas no país, porque nas declarações que fez após o tiroteio não mencionou a necessidade de mudanças legislativas.

A Coalizão pelo Fim da Violência das Armas (livre tradução para The Coalition to Stop Gun Violence), uma organização não governamental (ONG) que luta por reformas na legislação americana, divulgou comunicado sobre o  tiroteio com o título "Nós fizemos isso".

No texto, a organização que luta pelo desarmamento e para vencer a forte cultura das armas no país lembra do ataque em Las Vegas, que deixou 58 mortos e centenas de feridos. "Passamos pela pior tiroteio em massa da história americana moderna há pouco mais de um mês. Os políticos ofereceram seus pensamentos e orações peloTwitter", diz o texto.

A ONG chamou o discurso de Trump de inadequado e frisou: "Dezenas de pessoas morreram no Texas hoje. Este ciclo exclusivamente americano deve parar. Os americanos são mortos em suas casas de oração e todos os seus funcionários vão oferecer é a oração. Temos que fazer mais".

Repercussão

Em junho de 2015, o supremacista branco Dylann Roff matou nove pessoas negras que estavam em uma reunião na histórica igreja Emanuel, em Charleston, na Carolina do Sul. Roof, hoje com 23 anos, foi condenado em janeiro deste ano à pena de morte. Ele cometeu o crime com uma arma que havia ganhado recentemente de presente de aniversário.

Pouco depois, o ex-presidente Barack Obama disse que uma de suas maiores frustrações em oito anos de governo era não ter conseguido levar ao Congresso uma legislação pelo controle de armas.

Mas, muito mais que durante sua gestão, os republicanos atualmente são maioria no Congresso com Donald Trump. A Associação Nacional do Rifle (NRA, a sigla em inglês) congrega os fabricantes de arma e mantém poderosa influência no Congresso norte-americano.

Ontem no Twitter, Obama escreveu: "Que Deus também nos conceda todos a sabedoria para perguntar quais os passos concretos que podemos tomar para reduzir a violência e o armamento".

Até este começo de mês, foram registradas no ano mais de 461 mortes em tiroteios no país em pelo menos 307 incidentes.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, definiu nesta segunda-feira (6) como "um ato de maldade" e "horrendo" o massacre cometido no domingo (5) pelo jovem Devin Kelley, de 26 anos, que abriu fogo contra uma igreja no Texas.

Kelley matou 26 pessoas e feriu 20 na 1ª Igreja Batista de Sutherland Springs, a 45 quilômetros de San Antonio. As vítimas tinham entre 5 e 72 anos de idade, de acordo com um balanço informado hoje pelas autoridades locais. Ao menos 8 pessoas mortas pelo atirador eram da mesma família.

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"O tiroteio no Texas foi cometido por um indivíduo que tinha problemas mentais, simplesmente um desequilibrado", disse Trump, que está em visita ao Japão, parte de um giro pela Ásia.

Em uma coletiva de imprensa ao lado do primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe, em Tóquio, Trump voltou a negar que a legislação de porte de arma nos EUA seja "o problema" dos massacres e tiroteios no país. "Temos muitos problemas de saúde mental no nosso país, mas esta não é uma situação ligada às armas", ressaltou.

Um porta-voz das Forças Aéreas militares confirmou que Devin Kelley é um ex-soldado. Ele teria prestado serviço militar na base de Holloman, no estado do Novo Mexico, em 2010. Depois, foi condenado em 2014 por "desonra". Em sua página no Facebook - atualmente tirada do ar - Kelley exibia uma foto portando um fuzil semiautomático. "É o pior episódio da história do Texas", disse o governador do estado, Greg Abbott.

Da Ansa

O presidente dos EUA, Donald Trump, utilizou há pouco sua conta no Twitter para comentar sobre o ataque a uma igreja no sul do Texas. De acordo com ele, o Departamento de Investigação Federal (FBI, na sigla em inglês) está na cena do crime e que ele está monitorando a situação do Japão, onde está, em sua primeira viagem à Ásia.

Na manhã deste domingo, um homem entrou em uma igreja em Sutherland Springs, a cerca de 50 quilômetros de San Antonio, Texas, e abriu fogo contra as pessoas até ser atingido, disseram autoridades locais.

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O número de mortos e feridos ainda não foi confirmado pelas autoridades, mas o comissário do condado de Wilson Paul Pheil disse que mais de 20 morreram e outros mais de 20 ficaram feridos.

Trump está no início de uma viagem de 12 dias pela Ásia. Neste domingo, esteve reunido com o primeiro-ministro japonês, Shinzo Abe. Amanhã, os dois devem participar de uma reunião bilateral. O presidente norte-americano também visitará Coreia do Sul, China, Vietnã e Filipinas.

Fonte: Dow Jones Newswires

Um homem abriu fogo dentro de uma igreja em um pequena comunidade do sul do Texas neste domingo, matando diversas pessoas e ferindo outras tantas, antes de ter morto, disseram autoridades locais. O ataque ocorreu na Primeira Igreja Batista de Sutherland Springs, a sudeste de San Antonio, de acordo com a imprensa local.

A porta-voz de um centro médico em Floresville disse que o hospital recebeu "múltiplas vítimas" do tiroteio na igreja e outro hospital também está recebendo vítimas.

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Ainda não há clareza sobre o número de vítimas. Agências de notícias internacionais chegam a citar "pelo menos 27 mortos" e dezenas de feridos, mas não foram divulgados, até agora, números oficiais.

Fonte: Associated Press e Dow Jones Newswires

O estado do Texas adiou nesta quarta-feira (18) a execução de um assassino em série confesso para investigar revelações de última hora que potencialmente vinculam o réu a um crime pelo qual outra pessoa será executada.

Anthony Shore foi condenado pelo estupro, tortura e assassinato de três meninas e uma jovem em Houston, crimes praticados entre 1986 e 1995.

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Mas a Promotoria temeu que ele confessasse em uma carta divulgada após a sua morte outro assassinato pelo qual um colega do corredor da morte no Texas será executado no mês que vem.

Em uma revista na cela de Shore, feita em julho, as autoridades encontraram material relacionado com o assassinato em 1998 de uma estudante de 19 anos chamada Melissa Trotter, incluindo cópias de provas apresentadas à Justiça e fotos da cena do crime.

Larry Swearingen foi condenado pelo assassinato de Trotter e sua execução está prevista para 18 de novembro.

"O fato de Shore estar em posse destes documentos sugeriu a remota possibilidade de que Shore tenha algum tipo de relação com a morte de Trotter", declarou em um comunicado a advogada do distrito de Harris, Kim Ogg.

Os promotores acreditam que Shore pretendia confessar o crime em uma nota por escrito, que seria revelada após a sua morte, lançando dúvidas, portanto, na culpa de Swearingen e talvez impedindo sua execução.

"Estamos totalmente certos de que Swearingen é culpado", escreveu o promotor Brett Ligon em carta ao governador, Greg Abbott. "Mas permitir que Shore se declarasse culpado deste crime depois de sua execução lançaria dúvidas sobre o procedimento judicial no caso".

Horas antes de ter aplicada a injeção letal, um juiz suspendeu a execução de Shore.

Hoje com 55 anos, Shore ficou conhecido como "O assassino do torniquete", pois estrangulou suas quatro vítimas, a mais velha com vinte anos e a menor com nove, com uma espécie de torniquete.

Seus advogados argumentam que ele não deveria ser executado, pois teria sofrido danos cerebrais em um acidente de carro sofrido no começo dos anos 1980.

Um preso acusado de matar um guarda penitenciário foi executado nesta quinta-feira no Texas, depois que a Suprema Corte dos Estados Unidos rejeitou a apelação.

Robert Pruett, de 38 anos, alegou inocência até o fim nos eventos que resultaram na morte por esfaqueamento do guarda Daniel Nagle em 1999.

Apesar dos depoimentos de vários detentos contra Pruett, as provas materiais de um envolvimento direto do condenado no assassinato nunca foram conclusivas.

A execução aconteceu às 18H46 locais (20H46 de Brasília), uma hora depois de a Suprema Corte rejeitar a última apelação.

"Provoquei dano a muitas pessoas e muitas pessoas provocaram dano a mim", afirmou em sua última declaração antes da execução, de acordo com a transcrição divulgada pelo Departamento de Justiça Criminal do Texas.

"A vida não termina aqui, continua para sempre. Tive que aprender lições de vida de uma maneira muito dura. Um dia não existirá necessidade de fazer dano às pessoas", completou.

Pruett não passou um único dia de sua vida adulta fora da prisão. Ele tinha apenas 15 anos quando foi detido por suposta cumplicidade em um homicídio cometido por seu pai.

Na época foi condenado a 99 anos de prisão, de acordo com uma polêmica lei do Texas que determinava uma punição idêntica ao principal autor de um homicídio e a seus cúmplices.

A sentença, equivalente na prática a uma prisão perpétua, foi criticada como uma prova de um sistema pena extremamente repressivo, sem dar nenhuma esperança a um menor que tinha uma mãe viciada em drogas e um pai que era detido com frequência.

Pruett começou a consumir narcóticos aos sete anos e vendeu drogas na escola. Apesar da idade, foi enviado para uma prisão de adultos.

Aos 20 anos, ele foi acusado de matar um guarda penitenciário. O homem acabara de escrever um relatório sobre Pruett, que sempre se declarou inocente.

Os promotores alegaram que Pruett matou o guarda como uma represália ao relatório desfavorável. O preso disse que foi vítima de uma armadilha montada por agentes corruptos e outros detentos, que receberam benefícios pelos depoimentos contra ele.

Os advogados de defesa argumentaram que os testemunhos dos presos eram contraditórios.

Desde 2013, Pruett conseguiu evitar diversas vezes a execução programada, exigindo análises de DNA sobre a roupa, a arma do assassinato e informações sobre o relatório disciplinar.

As análises não foram conclusivas e não provaram que Pruett estava presente na cena do crime, mas isto não foi considerado suficiente para impugnar o veredicto de pena de morte.

Esta foi a 20ª execução em 2017 nos Estados Unidos e a sexta no Texas, o estado que mais aplica a medida no país, de acordo com o Death Penalty Information Center.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, fez a sua segunda viagem ao Texas em uma semana, e desta vez deu prioridade aos encontros com as vítimas das chuvas e inundações recordes causadas pela passagem do furacão Harvey. Em sua visita a um abrigo para vítimas neste sábado, o presidente declarou ter visto "muito amor" na reação da população à devastação causada pelo furacão. Ele também avaliaria parte dos danos na região e depois se dirigiria para Lake Charles, Louisiana, outra área atingida.

Ele e a primeira-dama, Melania Trump, cumprimentaram crianças no NRG Center, um refúgio de emergência para as pessoas que precisaram deixar as suas casas. Segundo Trump, por mais difícil que tenha sido a passagem do furacão, a reação "tem sido uma coisa maravilhosa".

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A primeira visita ao Texas na terça-feira foi criticada pela falta de contato com as comunidades locais. Trump ficou distante do epicentro do furacão, em Houston, para evitar interromper as operações de resgate. Ainda assim, críticos disseram que ele não conseguiu expressar adequadamente a compaixão pelas famílias dos mortos por causa da tempestade ou por aqueles cujas casas foram inundadas. O presidente, entretanto, previu que a sua abordagem ao desastre seria um modelo para futuros presidentes. "Queremos fazer melhor do que nunca", disse. "Queremos ser olhados em cinco anos, 10 anos como: 'Esta é a maneira de fazer isso'".

Mais tarde, Trump expressou preocupação mais direta com as vítimas do furacão. No início de um discurso no Missouri na quarta-feira, ele disse que a nação estava orando por aqueles que estavam no trajeto de Harvey e que "estamos aqui com vocês a cada passo do caminho".

O presidente reiterou o apoio em uma mensagem no Twitter enquanto se dirigia para o NRG Center em Houston neste sábado. No local, ele qualificou as respostas local, estadual e federal ao desastre como "fantásticas". "Eu acho que as pessoas apreciam o que foi feito", disse ele. "Tudo foi feito muito de forma muito eficiente, muito boa. E é isso que queremos."

Mais de 17 mil pessoas buscaram refúgio nos abrigos do Texas, disse a Cruz Vermelha norte-americana no início desta semana. O NRG Center abriu na terça-feira, um dos poucos mega-abrigos capazes de receber centenas de pessoas deslocadas.

No sábado, quatro secretários e outros funcionários do governo, incluindo Brock Long, o administrador da Agência Federal de Gerenciamento de Emergências, se juntaram a Trump na visita. "Todos os corações norte-americanos estão com o povo do Texas e Louisiana", disse Trump, em seu discurso de rádio semanal veiculado neste sábado. Ele descreveu "um espírito de amor, determinação e resolução" que disse ter percebido durante a visita de terça-feira. Fonte: Associated Press.

A tempestade tropical "Harvey", que chegou aos Estados Unidos como o furacão mais forte em uma década, já provocou a morte de 37 pessoas, informou a rede CNN nesta quinta-feira (31). Três novas mortes foram confirmadas na área de Houston. As vítimas são mulheres de 89 anos, 76 anos e 45 anos, e todas faleceram afogadas. O fenômeno natural tocou o Texas na última sexta-feira (25), em categoria 4 de uma escala até 5, mas já perdeu força e foi rebaixado para tempestade tropical. Mesmo assim, continua provocando danos, com chuvas torrenciais e enchentes catastróficas, e seguindo para o estado de Louisiana.

As enchentes atingiram uma planta da empresa química Arkema em Crosby, ocasionando duas explosões no local. Testemunhas relatam uma enorme coluna de fumaça negra, e nove pessoas procuraram atendimento médico.

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Por precaução, os moradores do bairro onde fica a empresa química foram evacuados. O empreendimento estava submerso em 1,83 m de água.

O "Harvey" também afetou, ao longo da semana, empresas de petróleo no Texas, fazendo o preço da gasolina subir. Além disso, o jornal "Detroit News" contabilizou um prejuízo de 300 mil a 500 mil veículos e caminhonetes alagados pelas enchentes no Texas. Isso gera um impacto direto no mercado automotivo, como ocorreu em 2012 com a passagem do furacão "Sandy", e em 2005, com o "Katrina".

Mas o governador do Texas, Greg Abbott, admitiu que os estragos causados pelo "Harvey" são bem maiores que os dos furacões passados.

A banda britânica Coldplay compôs uma música dedicada aos afetados pelo furacão Harvey. “Houston”, como foi intitulada, foi tocada “pela primeira e última vez” na madrugada desta terça-feira (29) em um show em Miami, na Flórida.

"Esta canção é porque crescemos amando a música country e é o que pensamos quando vamos ao Texas", disse durante a apresentação um emocionado Chris Martin, vocalista do grupo, segundo reportou a mídia local.

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A composição também cita o estado do Texas, o condado de Harris e as cidades litorâneas de Corpus Christi e Galveston, devido à chegada do poderoso furacão na noite de sexta-feira passada.

Confira o vídeo da apresentação na íntegra:

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A atriz Sandra Bullock doou US$ 1 milhão (cerca de R$3,1 milhões) para ajudar as vítimas da tempestade Harvey, que atingiu o Texas, nos Estados Unidos. Segundo o site Entertaiment Weekly (EW), a Cruz Vermelha Americana confirmou a doação da atriz.

“É um presente incrível. Estamos muito agradecidos. Em horas com essas recebemos uma quantidade incrível de apoio, especialmente em tempos de desastres. As pessoas veem o que está acontecendo no Texas e nossos corações estão com eles”, afirmou Elizabeth Penniman, porta-voz da Cruz Vermelha Americana. “Existem pessoas com a Sandra Bullock que tem esse tipo de comprometimento, e isso ajuda a trazer pessoas junto e abrir seus corações e ser ainda mais generosos”, completou.

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Outra artista que se manifestou em apoio às vítimas e prometeu ajuda financeira foi a cantora Beyoncé. Ainda não foi informado o valor que será destinado às vítimas. "O Texas está em minhas orações", declarou Beyoncé aos seus seguidores no Instagram.

Outras personalidades do mundo do entretenimento declararam sua intenção de ajudar as vítimas da tragédia, que provocou danos na cidade. O rapper Drake, que possui uma propriedade em Houston, declarou "trabalhar com grupos locais para ajudar a população do Texas de todas as formas possíveis e o quanto antes".

O ator Kevin Hart anunciou que doará US$ 25 mil à Cruz Vermelha para Houston e convocou outras celebridades a fazer o mesmo.

Um bebê de 18 meses foi encontrado agarrado no corpo de sua mãe, que se afogou em um canal de Beaumont, nos Estados Unidos. O local foi atingido pela tempestade tropical "Harvey", que já deixou 30 mortos no Texas e no Golfo do México.

O carro da norte-americana ficou preso, nessa terça-feira (29), em um estacionamento alagado. A mulher tentou levar sua filha para um local seguro, mas acabou sendo arrastada pela água.

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Equipes de socorro encontraram a criança agarrada ao corpo da mãe, que morreu afogada. A bebê foi hospitalizada, mas está em condições estáveis.

Beaumont é uma das cidades do Texas, estado fortemente atingido pelo furacão "Harvey", que chegou à região na última sexta-feira (25), com potência de grau 4 em uma escala até 5. O fenômeno já foi rebaixado para tempestade tropical, mas, mesmo assim, provocou enchentes torrenciais no local. 

Era para ser o primeiro dia de aula. Em vez disso, as irmãs Magee sobem em um bote com os pais para resgatar, ao longo de uma autoestrada inundada do Texas, amigos e conhecidos ameaçados pelas enchentes provocadas pela tempestade Harvey.

"É igual a ir pelo rio", ri Alissa Magee, de 34 anos, enquanto ela e o marido, Mike, de 37, transportam Carol Brown e seus quatro filhos para um ponto mais elevado em Hamshire, no Texas.

"Nunca vi nada como isso", comentou Mike, um operário da construção civil, depois de idas e vindas na estrada interestadual 10 a bordo de sua embarcação, debaixo de um céu carregado e das chuvas torrenciais do Harvey.

Essa pequena comunidade de fazendeiros, tradicionalmente muito unida, situada a uma hora de carro ao leste de Houston, mobilizou-se na segunda-feira para ajudar os moradores a fugirem das inundações que os especialistas meteorológicos classificam como "catastróficas".

Propriedade rurais e veículos ficaram submersos, forçando milhares de pessoas a fugir, depois que o volume de quase um ano de chuva desabou em poucos dias. Nesse caos, voluntários se unem aos socorristas.

Os Magee observam um senhor com a água batendo na cintura, carros abandonados sob as águas, latões de lixo flutuando na corrente. "A casa está afundando", diz Macee, a filha de quatro anos de Carol, ao ver a casa da avó.

- Frangos também -

Todos que têm algum bote e que ainda não partiram já estão se preparando. "Deveríamos estar lá há três horas", explica Alissa, acrescentando que, no meio do caminho, foram encontrando pessoas que precisavam de ajuda.

"Foi simplesmente uma loucura", conta o filho de Carol, Gabriel Fulenchek, de 12 anos, ao descobrir a velocidade com que as águas subiram durante a noite. "Que diabos aconteceu com a minha casa?", pergunta.

O pai de seu padrasto, James Sargent, de 71 anos, ainda está de pé na varanda de casa, com a água pelos joelhos, enquanto frangos correm ao seu redor. "Tudo praticamente se foi", lamentou.

"Ponha coletes salva-vidas nos frangos. Vamos levá-los também", diz Alissa.

Sargent e sua mulher, Lorena, mudaram-se do Oklahoma há 11 anos e estavam a quatro de terminar de pagar a hipoteca da casa de três quartos, quando o Harvey chegou.

"Vamos perder tudo", afirma.

"A água está a menos de dois centímetros da casa, e dizem que vai continuar subindo", completa.

No entorno do imóvel, a água alcança até 1,5 metro de profundidade.

O casal, que plantava flores e vegetais e criava frangos, estava até o ano passado com a propriedade coberta contra inundações. Mas Sargent contou que a seguradora cancelou a apólice abruptamente.

"Não há nada que se possa fazer. O mais importante é que estamos bem, nossa família está bem, e Deus nos ajudará", resigna-se.

Para fazer os resgates, qualquer veículo serve: de botes até um trator com plataforma cedido por um fazendeiro, conta Ron Nichols, coordenador de cuidados médicos não muito longe dali.

"Somos praticamente uma ilha, porque não temos recursos que possam chegar agora", relata Nichols.

Do meio-dia de sábado até a manhã de segunda-feira, sua equipe atendeu a 31 chamadas de emergência e resgatou 101 pessoas de suas casas, quase metade de sua média de 77 chamadas no mês.

Quando os Magee finalmente deixaram Carol a salvo no carro de um amigo, uma forte chuva deixou todos ensopados. Depois de deixarem seus próprios filhos seguros em seu carro, Alissa e Mike voltaram a partir no bote: desta vez, para resgatar os Sargent.

Após a passagem do furacão Harvey, na costa do Texas, nos Estados Unidos, no início deste sábado (26), um fato inusitado aconteceu: jacarés invadiram as ruas do estado. Muitos moradores relataram terem visto os animais em locais inusitados como porta das casas e até mesmo embaixo dos carros estacionados. 

Apesar de parecer uma ameaça, nas redes sociais a população não parece apreensiva. Conforme o xerife Fort Bend, os jacarés estão apenas esperando que a água recue para que se desloquem das casas e ruas que encontraram como lugar seguro. Ele também explicou que os animais são inofensivos se não forem provocados.   

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Em sua postagem no Facebook, a autoridade disse que os jacarés podem tentar buscar abrigo dentro das casas, pois estão tentando lidar com o clima assim como as pessoas e não buscam comida, por exemplo. O furacão após a passagem pela cidade, como categoria 4, já perdeu a força e ocupou a categoria 1. No entanto, as chuvas e inundações permanecem na cidade. 

Confira a postagem do Gator Squad:

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Um projeto de lei que obriga os estudantes transexuais a usar os banheiros correspondentes ao seu sexo de nascimento no Texas fracassou depois que uma grande coalizão de ativistas e grandes empresas se uniram contra a controversa norma.

A lei agitou o governante partido republicano durante meses no segundo estado mais populoso do país e é considerada um reflexo da enorme divisão cultural nacional.

Após ter sido aprovada por uma das duas câmaras legislativas do estado no mês passado, a norma foi rejeitada definitivamente na terça-feira em uma sessão extraordinária da Câmara de Representantes do Texas, sem ser debatida.

O fracasso do projeto aconteceu depois que o porta-voz da casa - um republicano moderado que se opôs à lei - não reservou tempo para que os legisladores o discutissem.

Não está previsto que a Câmara volte a se reunir antes de 2019, após as eleições.

Os defensores da lei disseram que o objetivo era proteger mulheres e crianças de predadores sexuais, enquanto os que se opõem argumentam que é discriminatória.

O Texas, que votou majoritariamente em Donald Trump em 2016, é considerado um dos estados mais conservadores dos Estados Unidos e um termômetro da política republicana.

Militantes dos direitos dos homossexuais e outras associações de defesa dos direitos cívicos combateram vigorosamente este projeto de lei, estimando que sua adoção provocaria um retrocesso de vários anos em termos de igualdade.

No entanto, para alguns observadores, o elemento crucial deste fracasso legislativo foi a intervenção de gigantes dos negócios que têm sua sede social no Texas, como Apple e Amazon.

Ambos os grupos tecnológicos assinaram com a companhia aérea United Airlines e o banco Capital One uma carta aberta que advertia as autoridades locais de que, se o texto fosse adotado, o Texas seria privado de 5,6 bilhões de dólares de receitas do turismo e de investimentos.

Uma universidade do Texas cancelou nesta segunda-feira (14) um evento planejado por supremacistas brancos em seu campus para o mês que vem, alegando riscos para a segurança, depois da violência registrada em Virginia durante o fim de semana.

A Texas A&M University, uma das universidades públicas mais prestigiadas dos Estados Unidos, cancelou o ato programado para 11 de setembro, no qual deveria participar Richard Spencer, uma conhecida liderança dos supremacistas.

Spencer foi uma das principais figuras na marcha realizada no sábado em Charlottesville (Virginia), no qual participaram centenas de supremacistas brancos, que entraram em confronto com manifestantes anti-racistas. Uma mulher morreu e outras 19 pessoas ficaram feridas.

A decisão da universidade de cancelar o evento foi tomada depois que se tomou conhecimento de seu slogan: "Hoje Charlottesville, amanhã Texas A&M".

"Relacionar a tragédia de Charlottesville com o evento no Texas A&M cria um risco maior de segurança em nosso campus", afirmaram as autoridades da universidade em um comunicado.

Um homem de 60 anos da Flórida, motorista de um caminhão onde dez migrantes em situação ilegal foram encontrados mortos neste domingo em um estacionamento no Texas, foi indiciado nesta segunda-feira (24) por ter transportado os estrangeiros em situação irregular.

Nove pessoas foram encontradas mortas dentro do caminhão superaquecido que estava estacionado em um supermercado de San Antonio, perto da fronteira com o México. A temperatura no veículo pode ter atingido 65ºC. Outras 30 pessoas foram hospitalizadas com desidratação, e uma morreu no hospital durante a noite.

James Matthew Bradley Jr. foi indiciado por um procurador federal. Segundo a legislação federal, este crime é passível de prisão perpétua, ou pena de morte. Os serviços de imigração acreditam que cerca de 100 pessoas estivessem no caminhão. A maioria teria conseguido fugir.

Milhares de migrantes, principalmente do México e da América Central, cruzam clandestinamente a fronteira americana a cada ano em busca de melhores oportunidades econômicas, ou para fugir da violência em seus países.

A mera presença de um smartphone reduz a sua capacidade cognitiva, afetando negativamente a habilidade do cérebro de manter e processar dados a qualquer momento, de acordo com um novo estudo realizado por pesquisadores da McCombs School of Business da Universidade do Texas, nos EUA.

"Os resultados indicam que, mesmo quando as pessoas conseguem evitar a tentação de verificar seus telefones a todo tempo, a simples presença destes dispositivos é capaz de reduzir sua capacidade cognitiva", diz o estudo. A pesquisa também informa que essa perda é ainda mais grave naqueles com um nível de dependência maior destes aparelhos.

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No experimento, os pesquisadores solicitaram que 520 pessoas colocassem seus smartphones no modo silencioso, com a tela voltada para baixo, no bolso ou em outro cômodo. Depois, o grupo precisou completar uma série de testes destinados a medir sua capacidade cognitiva.

Os pesquisadores descobriram que os participantes que colocaram seus telefones em outra sala se saíram melhor nos testes do que aquele que guardaram o celular no bolso. Houve também um segundo experimento, em que 274 pessoas foram solicitadas a colocar seus aparelhos no modo silencioso ou desligá-los completamente.

Essas pessoas também realizaram uma série de testes e responderam algumas perguntas destinadas a avaliar o nível de dependência de seus smartphones. Os resultados foram claros ao mostrar que os participantes mais apegados aos aparelhos apresentaram um desempenho pior nas avaliações, mas apenas quando o dispositivo estava por perto.

"Os consumidores que estavam envolvidos com tarefas cognitivas contínuas foram capazes de manter seus telefones não apenas fora de suas mãos, mas também fora de suas mentes. No entanto, a mera presença desses dispositivos deixou poucos recursos atencionais disponíveis para que eles pudessem se envolver com a tarefa designada", informou o relatório.

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Parker County, Texas, nos Estados Unidos, foi cenário de uma tragédia envolvendo duas crianças de dois anos e um ano e quatro meses. As crianças brincavam quando entraram no carro da mãe e ficaram trancadas dentro do veículo. A mãe foi quem encontrou os filhos já inanimados dentro do automóvel.

De acordo com a imprensa, o xerife do condado, Larry Fowler, explicou que o caso aconteceu na última sexta-feira (26). Ele ainda disse que as crianças estavam brincando e sumiram, durante a procura pelo casal de filhos, a mãe encontrou os dois dentro do carro com o seu celular e também os botões que travam e destravam as portas. 

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Imediatamente ela quebrou um dos vidros do carro, mas as crianças não reagiram. Ainda segundo informações, o veículo atingiu a temperatura de mais de 40 graus no seu interior. A polícia está investigando o caso. 

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