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Legisladores do estado de Montana, no noroeste dos Estados Unidos, aprovaram, nesta sexta-feira (14), a proibição total do TikTok a partir de 2024, aumentando a pressão sobre a popular plataforma de vídeos, acusada de ser uma ferramenta do Partido Comunista Chinês.

A iniciativa, a primeira do tipo em um estado americano, foi aprovada por 54 votos a favor e 43 contra, e servirá de teste legal para uma proibição federal da plataforma de propriedade do grupo chinês ByteDance, o que os legisladores em Washington pedem cada vez mais.

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Se o governador de Montana promulgá-lo, o projeto de lei será objeto de uma batalha ferrenha e sem precedentes por parte do TikTok nos tribunais estaduais e federais.

Antes da votação, uma porta-voz do TikTok disse que a constitucionalidade do projeto de lei em última instância "será decidida pelos tribunais".

"Vamos continuar lutando pelos usuários e criadores do TikTok em Montana, cujos meios de vida e direitos da Primeira Emenda estão ameaçados com este excesso governamental abominável", acrescentou a porta-voz.

Segundo a lei proposta, Apple e Google teriam que eliminar o TikTok de suas lojas de aplicativos e as empresas se exporiam a multas diárias de 10.000 dólares (cerca de R$ 50 mil) caso se descubra que infringiram a lei.

A proibição proposta entraria em vigor em 2024, mas é quase certo que vá enfrentar desafios legais, dada sua natureza inédita nos Estados Unidos.

O projeto de lei de Montana é o embate mais recente entre o TikTok e vários governos ocidentais. O aplicativo já é proibido nos dispositivos governamentais de Estados Unidos, Canadá e vários países europeus.

Apesar de sua imensa popularidade, o TikTok também enfrenta um ultimato da Casa Branca para se separar de seus proprietários chineses ou parar de operar nos Estados Unidos.

O aplicativo é acusado por uma ampla gama de políticos americanos de estar sob a tutela do governo chinês e de ser uma ferramenta de espionagem de Pequim, o que a empresa nega.

Ao apresentar o projeto de lei, na quinta-feira, o representante do estado de Montana, Brandon Ler, disse que o Partido Comunista Chinês "se esconde atrás do TikTok para espionar os americanos".

- Liberdade de expressão -

Analistas legais e críticos insistem em que o projeto de lei se excede e é, em grande medida, simbólico. Afirmam, ainda, que promover uma iniciativa tão drástica é quase impossível em nível local.

"Como realmente implementariam este projeto de lei parece muito pouco claro", afirmou Andrew Selepak, professor de redes sociais na Universidade da Flórida.

O projeto de lei "parece mais uma espécie de declaração do que algo prático", acrescentou.

Os defensores da liberdade de expressão se opuseram à lei.

"A aprovação desta lei fragilizaria a Primeira Emenda e pisotearia o direito constitucional dos cidadãos de Montana à liberdade de expressão", diz uma carta destinada aos legisladores de Montana pela União Americana pelas Liberdades Civis (ACLU) e outras associações.

A repressão ao TikTok em Montana ocorre enquanto o aplicativo enfrenta outras propostas de lei federais, incluindo um projeto de lei que poderia dar à Casa Branca novos poderes maciços para supervisionar as empresas tecnológicas chinesas.

No mês passado, o diretor-executivo do TikTok, Shou Zi Chew, enfrentou um interrogatório exaustivo de cinco horas diante de combativos legisladores americanos tanto democratas, quanto republicanos, sobre os vínculos do aplicativo com o governo chinês.

A agência de regulação digital do Reino Unido (ICO) multou nesta terça-feira (04) o aplicativo chinês TikTok em 12,7 milhões de libras esterlinas (R$ 80,5 milhões, US$ 15,9 milhões), pelo uso "ilegal" de dados pessoais de crianças, segundo um comunicado.

O ICO avalia que o TikTok permitiu em 2020 que até 1,4 milhão de crianças britânicas menores de 13 anos abrissem uma conta na plataforma, o que viola suas regras oficiais. A agência também destaca o uso dos dados dos usuários sem o consentimento dos responsáveis.

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A investigação da agência governamental revelou que o TikTok não fez "verificações adequadas para identificar e bloquear as contas de crianças" sem idade suficiente para acessar a plataforma, apesar de alguns diretores terem levantado preocupações internas sobre isso, detalha o comunicado.

Citado no comunicado, o comissário de informação do Reino Unido John Edwards comentou que "no Reino Unido existem leis para garantir que nossas crianças estejam seguras no ambiente virtual e o TikTok não as respeitou".

A Casa Branca, a Comissão Europeia, os governos canadenses, britânicos e australianos proibiram recentemente seus funcionários de utilizarem o TikTok nos smartphones profissionais.

O Parlamento da Noruega e o exército sueco também adotaram as medidas.

Washington acusa o TikTok - que pertence ao grupo chinês ByteDance - de servir como uma ferramenta para Pequim espionar e manipular os americanos.

A Austrália anunciou nesta terça-feira (4) que vai proibir o aplicativo TikTok, que pertence ao grupo chinês ByteDance, nos dispositivos do governo por questões de segurança, no caso mais recente de um país a adotar a medida.

O procurador-geral Mark Dreyfus disse que a decisão segue o conselho das agências de inteligência do país e será implementado "assim que possível".

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Estados Unidos, Canadá, Nova Zelândia, Reino Unido, França, Holanda e a Comissão Europeia já adotaram decisões similares.

Dreyfus explicou que o governo deve aprovar algumas exceções "caso a caso", mas com a adoção de medidas para atenuar os riscos de segurança.

Especialistas em segurança cibernética alertam que o aplicativo, com mais de um bilhão de usuários, pode ser utilizado para coletar dados que depois são compartilhados com as autoridades chinesas.

Pequim criticou a medida e afirmou que apresentou um protesto oficial às autoridades australianas.

"Pedimos à parte australiana que respeite sinceramente as normas da economia de mercado e os princípios da concorrência leal, além de proporcionar às empresas chinesas um ambiente comercial justo, transparente e não discriminatório", declarou à prensa Mao Ning, porta-voz do ministério das Relações Exteriores.

As pesquisas indicam que quase sete milhões de australianos utilizam o app, o que representa 25% da população.

O gabinete do procurador-geral australiano afirmou que o TikTok implica "riscos significativos de segurança e privacidade" devido à "coleta extensiva de dados dos usuários".

O TikTok afirma que os vetos são "baseados na xenofobia", mas reconheceu em dezembro do ano passado que havia coletado dados de usuários para espionar jornalistas.

O porta-voz da empresa na Austrália, Lee Hunter, disse que a empresa "nunca" forneceu dados ao governo da China.

"Ninguém trabalha mais duro do que nós para garantir que isto nunca seja uma possibilidade", afirmou ao Channel Seven.

No início do ano, o governo australiano também anunciou que não utilizaria mais centenas de câmeras de segurança fabricadas na China nos escritórios de políticos devido a preocupações de segurança.

Os temores são baseados em uma lei chinesa de 2017 que obriga as empresas locais a entregar às autoridades, após um pedido, dados pessoas relacionados a questões de segurança nacional.

O governo francês proibiu nesta sexta-feira (24) a instalação e o uso de aplicativos de "lazer", como a rede social TikTok ou a plataforma americana Netflix, nos telefones profissionais de 2,5 milhões de agentes do serviço público do Estado.

Estes aplicativos apresentam “riscos em termos de cibersegurança e proteção de dados para os agentes públicos e para a administração”, afirmaram fontes próximas do ministro da Administração Pública francês, Stanislas Guerini.

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Uma fonte do ministério disse que a proibição incluiria "aplicativos de jogos como Candy Crush, aplicativos de streaming como a Netflix e 'de lazer' como o TikTok".

A decisão das autoridades francesas segue os passos de vários governos e instituições ocidentais que baniram ou limitaram o uso da plataforma de vídeos em dispositivos profissionais, temendo problemas de espionagem.

Entre eles, a Comissão Europeia — braço executivo da União Europeia —, e os governos da Holanda, Reino Unido, Estados Unidos, Canadá e Nova Zelândia.

A plataforma de vídeos curtos, que tem mais de um bilhão de usuários ativos atualmente, insistiu que o governo chinês não tem controle ou acesso aos dados pessoais dos usuários.

No entanto, a ByteDance já havia reconhecido em novembro de 2022 que alguns funcionários na China poderiam ter acesso aos dados de usuários europeus. No mês seguinte, explicou que vários colaboradores utilizaram dados para espionar jornalistas.

Autoridades do país mais populoso do mundo ressaltaram nesta sexta-feira que não pedem às empresas que forneçam dados obtidos no exterior.

Pequim "nunca pediu e não pedirá a empresas ou indivíduos que coletem ou entreguem dados de países estrangeiros de uma forma que viole a lei local", disse Mao Ning, porta-voz do Ministério das Relações Exteriores da China, em entrevista coletiva.

O CEO do TikTok, Shou Zi Chew, tentará convencer o Congresso dos Estados Unidos nesta quinta-feira (23) a não vetar o aplicativo popular, em meio a temores em Washington de que a empresa tenha laços com o governo chinês e afete a segurança nacional.

O singapurense de 40 anos se dirigirá ao poderoso Comitê de Comércio e Energia da Câmara às 14h GMT (11h em Brasília) para horas de interrogatório de republicanos e democratas, que temem que Pequim subverta o site para espionagem, ou propaganda.

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De propriedade da empresa chinesa ByteDance, o TikTok está sob enorme pressão nos países ocidentais. Funcionários do governo dos EUA, Reino Unido, Canadá e Comissão Europeia foram obrigados a remover o aplicativo de seus dispositivos. Na terça-feira (21), a emissora britânica BBC também aconselhou sua equipe a apagar o TikTok de seus telefones.

A ameaça mais séria vem dos Estados Unidos, cujo governo emitiu um ultimato para que o TikTok deixe de ter propriedade chinesa. Caso contrário, enfrentará uma proibição total no país.

A proibição seria um ato sem precedentes contra uma empresa de mídia em Washington, pois privaria 150 milhões de usuários mensais no país de um aplicativo que se tornou uma potência cultural, especialmente para os jovens, e a principal fonte de entretenimento depois da Netflix.

"Deixe-me dizer isso inequivocamente: a ByteDance não é um agente da China, ou de qualquer outro país", irá declarar Chew ao comitê da Câmara, de acordo com comentários preparados e divulgados antes da audiência.

"O TikTok nunca compartilhou, ou recebeu, uma solicitação para compartilhar dados de usuários dos EUA com o governo chinês. O TikTok também não honraria tal pedido, se viesse", acrescentou Chew em sua declaração de abertura nesta quinta-feira.

Ainda assim, as cartas em Washington parecem estar contra Chew, com a legislação – e até mesmo um projeto de lei apoiado pela Casa Branca – abrindo caminho para a proibição do aplicativo.

“Os americanos merecem saber até que ponto sua privacidade está comprometida, e seus dados, manipulados, pelo relacionamento do TikTok, de propriedade da ByteDance, com a China”, afirmou a presidente do Comitê de Energia e Comércio, a republicana Cathy McMorris Rodgers.

“O que é pior: sabemos que grandes empresas de tecnologia, como o TikTok, usam algoritmos prejudiciais para explorar crianças com fins lucrativos e expô-las a conteúdo perigoso”, acrescentou Cathy.

"Adoro limpar, adoro sujeira." Nas redes sociais, "cleanfluencers" como Auri Kananen oferecem conselhos a milhões de seguidores sobre como transformar um casebre em um palácio imaculado.

A rainha da ordem Marie Kondo fez uma pausa em sua carreira, mas um exército de "influenciadores" está em ação para garantir sua sucessão.

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Auri, uma finlandesa de 28 anos, mostra o interior de um apartamento cheio de lixo para a câmera. Em meio aos escombros, ela pega uma fatia de pizza duvidosa e cheia de insetos.

Com um sorriso, a jovem percorre o planeta em busca das “casas mais sujas”.

No apartamento de Helsinque, o chão está tão sujo e cheio de restos de comida que é quase impossível andar.

"Geralmente, os moradores sofrem de problemas de saúde mental ou sofreram uma tragédia", disse à AFP a jovem finlandesa.

Neste caso, trata-se de um jovem depressivo cujo irmão sofre de esclerose múltipla. Condições de vida difíceis que a jovem finlandesa entende, pois também passou por um período de depressão.

Nos comentários que acompanham seus vídeos, os seguidores agradecem pela ajuda e por não julgar quem está nessas situações.

- Limpeza TikTok -

Os vídeos se beneficiaram com a ascensão do TikTok e desfrutam de grande popularidade há vários anos. E cada vez mais usuários inspirados decidem publicar seu próprio conteúdo.

Os seguidores tendem a ser jovens "millennials" e mulheres, assim como pessoas que acham difícil se motivar para limpar suas casas.

Sob o nome de "Cleanwithabbi", Abigail, 27, faz parte desses faxineiros ultrapopulares com milhões de seguidores.

A mãe solteira de dois filhos, que prefere não revelar o sobrenome por motivos familiares, é filmada em sua casa de tijolos vermelhos em Huyton, perto de Liverpool.

“Estava vendo vídeos e pensei: 'é o que eu faço em casa, então só preciso gravar'”, lembra.

Seus vídeos agora se tornaram uma fonte de renda. Patrocinada por marcas cujos produtos usa, ela ganha entre US$ 720 e US$ 1.200 por vídeo.

Cerca de 400 quilômetros ao sul, Ann Russel aborda os vídeos do TikTok de maneira diferente. Esta faxineira de 59 anos responde às perguntas de seus usuários em uma poltrona colocada perto de uma lareira.

Para tirar marcas em uma mesa de madeira sem tocar no verniz, ela recomenda álcool isopropílico. "Mergulhe um cotonete e esfregue suavemente", sugere. "Se ninguém te explicar, como você vai saber o que fazer?"

Segundo ela, o segredo do sucesso desse tipo de vídeo pode ser explicado pela sensação de "satisfação" que eles produzem. "Isso dá às pessoas uma sensação de controle. Como elas estão no controle de suas vidas pessoais, se sentem melhor no mundo exterior", reflete.

A polícia italiana anunciou nesta terça-feira (21) a abertura de uma investigação contra a rede social chinesa TikTok, acusada de permitir a divulgação de "conteúdos perigosos que incentivam o suicídio, a automutilação e o desenvolvimento de distúrbios alimentares".

A investigação, realizada pela Autoridade da Concorrência, envolve a empresa irlandesa TikTok Technology Limited, responsável pelas relações com os consumidores europeus, e as subsidiárias inglesa e italiana, informou em comunicado.

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A sede italiana do TikTok foi alvo de uma inspeção nesta terça-feira pela polícia financeira, responsável pelo caso.

A abertura da investigação foi decidida pela presença na plataforma de "inúmeros vídeos de jovens que adotam comportamentos de automutilação", como o recente desafio de marcar os seus rostos com a chamada "cicatriz francesa", que se tornou viral.

Esse desafio, ensinado em muitos tutoriais do TikTok, envolve beliscar as maçãs do rosto com tanta força e por tanto tempo que é preciso deixar um hematoma, mas pode deixar marcas permanentes, uma prática perigosa segundo os médicos.

A entidade antitruste critica o TikTok por não ter implementado sistemas adequados para monitorar o conteúdo, "especialmente na presença de usuários particularmente vulneráveis, como menores de idade".

O TikTok não "aplicou as suas próprias regras, que contemplam a remoção de conteúdos perigosos relacionados com desafios, suicídios, automutilação e distúrbios alimentares", sublinha a autoridade em comunicado de imprensa.

De propriedade da gigante chinesa ByteDance, o TikTok também é alvo de muitos países por motivos de segurança.

A China denunciou nesta quinta-feira (16) os "ataques injustificados" dos Estados Unidos contra o TikTok, depois que o governo de Joe Biden recomendou que o popular aplicativo se separasse de sua empresa matriz chinesa para não ser proibido no território americano.

Estados Unidos e União Europeia têm adotado uma abordagem cada vez mais dura em relação ao aplicativo de vídeos curtos, de propriedade da empresa chinesa Bytedance, alegando temores de que as autoridades chinesas possam usar ou abusar dos dados do usuário.

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De acordo com o Wall Street Journal (WSJ) e com outros veículos da imprensa, a Casa Branca deu um ultimato: se o TikTok continuar sendo propriedade da ByteDance, será banido dos Estados Unidos.

O TikTok confirmou à AFP que o governo dos EUA recomendou que se separasse da ByteDance.

Vários congressistas americanos veem a plataforma como um perigo para a segurança nacional, acusando-a de dar a Pequim acesso aos dados de usuários de todo o mundo, algo que o Tik Tok nega.

O Ministério chinês das Relações Exteriores exortou os Estados Unidos, nesta quinta-feira, a pôr fim aos "ataques injustificados" contra a plataforma e denunciou um ambiente empresarial que discrimina grupos estrangeiros.

"Os Estados Unidos ainda não forneceram nenhuma evidência de que o TikTok ameace a segurança nacional dos Estados Unidos", acrescentou seu porta-voz, Wang Wenbin.

- Onda de proibições -

A Casa Branca já proibiu funcionários de órgãos federais de terem o aplicativo em seus dispositivos, por meio de lei sancionada no início de janeiro deste ano.

O TikTok armazena dados de usuários dos EUA em servidores localizados nos Estados Unidos. O aplicativo admitiu que funcionários da China tinham acesso, mas sob uma estrutura estrita e limitada, e que o governo chinês não tem acesso.

"Se o objetivo é proteger a segurança nacional, pedir uma proibição ou alienação é desnecessário, pois nenhuma das opções resolve os problemas da indústria do acesso e transferência de dados", reagiu uma porta-voz do TikTok.

"Continuamos confiantes em que o melhor caminho para lidar com as preocupações de segurança nacional é proteger os dados e sistemas de usuários baseados nos EUA, com monitoramento robusto, investigação e verificação de terceiros", acrescentou a porta-voz.

O Reino Unido, aliado próximo dos Estados Unidos, anunciou nesta quinta-feira a proibição imediata do TikTok em dispositivos governamentais, por motivos de segurança.

A rede social disse estar "decepcionada" com a decisão de Londres e pediu para ser "julgada com base em fatos e tratada da mesma forma que (seus) concorrentes".

Recentemente, a Comissão Europeia e o governo canadense tomaram decisões semelhantes para os telefones celulares de seus funcionários.

- À frente do YouTube e do Twitter -

Há poucos dias, o presidente chinês, Xi Jinping, lamentou a "política de contenção, cerco e repressão" dos ocidentais, liderados pelos Estados Unidos, contra a China.

Ele fez essas observações no contexto dos ataques dos EUA contra carros-chefe da tecnologia chinesa, como o TikTok e a fabricante de equipamentos de telecomunicações Huawei.

Os Estados Unidos também impõem restrições às exportações de semicondutores para empresas chinesas.

A popularidade do TikTok disparou durante a pandemia da covid-19, indo além de seu público original – os adolescentes. Apenas nos Estados Unidos, o aplicativo tem mais de 100 milhões de usuários. Supera YouTube, Twitter, Instagram e Facebook e está pouco atrás da Netflix, de acordo com a Insider Intelligence.

Em nome da liberdade de expressão, a poderosa associação americana de direitos civis ACLU se opôs aos projetos de lei contra o aplicativo.

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O Reino Unido anunciou, nesta quinta-feira (16), a proibição imediata do TikTok em dispositivos governamentais, alegando razões de segurança.

“Vamos proibir o uso do TikTok em dispositivos governamentais” com “efeito imediato”, declarou ao Parlamento o secretário de Estado, Oliver Dowden, cujo ministério também é responsável por questões cibersegurança.

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O aplicativo, com o qual se pode compartilhar vídeos curtos, é muito popular entre os jovens. Seus críticos alertam, porém, que as autoridades chinesas têm acesso aos dados de seus usuários em todo o mundo, o que o TikTok nega.

Trata-se, nas palavras do ministro, de uma medida "cautelar".

“Sabemos que já há um uso limitado do TikTok dentro do governo, mas se trata de uma boa ciberhigiene”, acrescentou.

“Dado o risco particular para os dispositivos do governo, que podem conter informações sensíveis, é prudente e proporcional restringir o uso de alguns aplicativos”, sobretudo, dos que têm acesso e armazenam uma “quantidade significativa de dados”, alegou.

Estados Unidos, Canadá e União Europeia tomaram medidas similares.

Nesta quinta-feira, a China pediu aos Estados Unidos que acabe com os "ataques injustificados" ao TikTok, depois que o governo americano pediu à empresa que se separasse de sua matriz chinesa, a ByteDance, para não ser proibida do país. A alegação é a mesma: questões de segurança nacional.

"Os Estados Unidos não deram, até o momento, qualquer evidência de que o TikTok ameaça a segurança nacional dos Estados Unidos", disse o porta-voz da diplomacia chinesa, Wang Wenbin, à imprensa.

O governo da China pode usar o TikTok para controlar dados de milhões de usuários americanos, disse o diretor do FBI, Christopher Wray, em uma audiência no Senado dos EUA na quarta-feira (8). Ele afirmou que o aplicativo de vídeo de propriedade chinesa demanda uma resposta urgente e precisa ser tratado como questão de Segurança Nacional.

Wray foi questionado pelo senador republicano Marco Rubio se seria possível que Pequim utilizasse o ByteDance, empresa chinesa proprietária da plataforma de vídeos curtos, para espionar informações de cidadãos dos EUA. "Sim, e eu gostaria de ressaltar que no caso deste último [Tik Tok], em particular, que não veríamos muitos dos sinais externos de que isso aconteceria se estivesse de fato acontecendo", disse Wray sobre as preocupações de que a China poderia alimentar desinformações para usuários.

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O republicano Rubio perguntou também se o TikTok poderia ser usado pelo governo chinês para "conduzir narrativas". O senador se referiu a uma situação na qual o aplicativo exibiria vídeos que apoiam o lado chinês de que Taiwan pertence à China e repudia a intervenção norte-americana na ilha.

O diretor do FBI disse que, ao contrário dos EUA que têm isso esclarecido, a diferença entre o setor privado e o público é uma "linha inexistente na forma como o PCC [Partido Comunista Chinês] opera". "Esta é uma ferramenta que está sob o controle do governo chinês - e, para mim, urge tratá-las com preocupações de segurança nacional", disse Wray.

O TikTok não é disponibilizado na China. Em vez dele, a ByteDance oferece uma outra versão da plataforma, chamada Douyin.

A Casa Branca apoiou a legislação apresentada na terça-feira por uma dúzia de senadores para dar ao governo do presidente Joe Biden novos poderes para proibir o TikTok e outras tecnologias estrangeiras se representarem ameaças à segurança nacional.

O endosso impulsionou os esforços de vários legisladores para proibir o popular aplicativo, que pertence à empresa chinesa ByteDance e é usado por mais de 100 milhões de americanos.

Outros altos funcionários da inteligência dos EUA, incluindo a diretora de inteligência nacional Avril Haines, o diretor da CIA William Burns e o diretor da Agência de Segurança Nacional, Paul Nakasone, concordaram na audiência que o TikTok representava uma ameaça à segurança nacional dos EUA.

Em 27 de fevereiro, a Casa Branca estabeleceu um prazo de 30 dias para que o TikTok seja banido de agências federais dos EUA.

Em uma tentativa de manter os dados dos EUA seguros, todas as agências federais americanas devem eliminar TikTok dos telefones e sistemas e proibir o tráfego de internet das agências de chegar à empresa chinesa, disse Shalanda Young, diretora do Escritório de Administração e Orçamento dos Estados Unidos, às agências em um memorando de orientação.

A proibição, ordenada pelo Congresso no final do ano passado, segue ações semelhantes do Canadá, da União Europeia e de Taiwan, além de mais da metade dos estados dos EUA.

A proibição do dispositivo impacta uma pequena porção da base de usuários do TikTok nos EUA e acrescenta combustível aos pedidos de proibição total do aplicativo de compartilhamento de vídeo.

As preocupações com a segurança nacional sobre a China aumentaram nas últimas semanas, depois que um balão chinês voou sobre os EUA.

Abuso de poder

Propriedade da ByteDance, o TikTok disse que as preocupações são alimentadas por desinformação e negou o uso do aplicativo para espionar americanos. A ação não afeta os mais de 100 milhões de americanos que usam TikTok em dispositivos privados ou de propriedade da empresa. Até a publicação da reportagem, o TikTok não havia comentado o memorando da Casa Branca.

O Congresso votou em dezembro para proibir funcionários federais de usarem o aplicativo de vídeo de propriedade chinesa em dispositivos do governo e deu ao governo Biden 60 dias para emitir diretrizes da agência.

A votação foi a mais recente ação dos legisladores dos EUA para reprimir as empresas chinesas em meio a temores de segurança nacional de que Pequim possa usá-las para espionar os americanos.

O diretor federal de segurança da informação, Chris DeRusha, disse que "essa orientação faz parte do compromisso contínuo do governo em proteger nossa infraestrutura digital e proteger a segurança e a privacidade do povo americano".

Muitas agências governamentais, incluindo a Casa Branca, o Departamento de Defesa, o Departamento de Segurança Interna e o Departamento de Estado proibiram TikTok de dispositivos do governo antes da votação. (Com agências internacionais).

A empresa TikTok iniciou um grande esforço para acalmar as preocupações das instituições e líderes da União Europeia (UE) sobre a segurança e integridade dos dados de seus usuários.

A empresa anunciou que já havia começado a trabalhar, com uma empresa de segurança europeia, para supervisionar e verificar como os dados dos usuários da UE são tratados.

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As informações coletadas serão armazenadas a partir de 2023 em centros na Irlanda e na Noruega.

O TikTok afirmou que este projeto também reduziria o acesso de seus próprios empregados às informações dos usuários.

O vice-presidente de políticas públicas do TikTok para a Europa, Theo Bertram, evitou identificar a companhia associada, durante uma chamada de vídeo. Entretanto, ele informou que o projeto tem um custo de 1,2 bilhão de euros (cerca de R$ 6,5 bilhões).

A cooperação começou há seis meses, acrescentou.

O aplicativo já possui um acordo parecido nos Estados Unidos com um gigante do mundo digital, para manter os dados dos usuários americanos no país.

"Da mesma forma que fizemos (...) nos Estados Unidos, criaremos um ambiente seguro em torno desses dados para impedir o acesso de fora da região", disse Bertram sobre os clientes europeus.

Como parte da tentativa de acalmar as preocupações, o consultor jurídico do TikTok, Erich Andersen, iniciou uma série de visitas em várias capitais europeias.

Andersen já conversou com legisladores em Bruxelas e Londres. Segundo Bertram, ele planeja contatos com autoridades de Paris e Haia.

As principais instituições da UE orientaram seus funcionários na semana passada a removerem o TikTok de todos os smartphones e dispositivos profissionais, após dúvidas sobre quem possuía acesso aos dados dos usuários.

Legisladores dos Estados Unidos estão pressionando um projeto de lei que facilitaria a proibição do aplicativo. O país também determinou a exclusão da rede social em todos os dispositivos de trabalho.

Enquanto isso, a Agência Nacional de Segurança Cibernética e da Informação da República Tcheca expressou preocupação com o fato da ByteDance, empresa matriz do TikTok, "estar sob a jurisdição legal da República Popular da China".

O órgão detalhou que "está preocupado com a potencial ameaça que decorre do uso do TikTok para a segurança, devido à quantidade de dados de usuário coletados pelo aplicativo e o jeito que são processados".

O TikTok admitiu em novembro que alguns funcionários da China conseguiam acessar os dados dos usuários europeus.

A companhia garante, no entanto, agir para se adequar às rígidas regras de operação para os gigantes digitais na área da UE.

Os Estados Unidos deram, nesta terça-feira (7), um grande passo para proibir o popular aplicativo TikTok, por meio de um projeto de lei apoiado pela Casa Branca, em um contexto de desconfiança crescente do Ocidente em relação a essa rede social chinesa.

O conselheiro de segurança nacional do país, Jake Sullivan, aplaudiu o texto apresentado nessa terça-feira (7), que, entre outras coisas, permitiria o banimento de aplicativos como o TikTok. O projeto de lei bipartidário "permitiria aos Estados Unidos impedir que certos Estados explorassem serviços de tecnologia de forma que ameacem a confidencialidade dos dados de americanos e a segurança nacional", declarou.

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Vários congressistas consideram a plataforma de vídeos, que pertence ao grupo chinês ByteDance, uma ameaça à segurança nacional. Eles temem, juntamente com um número crescente de governos ocidentais, que Pequim possa ter acesso a dados de usuários de todo o mundo por meio desse aplicativo, o que o TikTok nega.

“É amplamente conhecido que o TikTok constitui uma ameaça à segurança nacional”, afirmou hoje o senador republicano John Thune, na apresentação do projeto.

Batizada de "Lei de Restrição", ela concede ao Departamento do Comércio novos poderes para vetar o aplicativo.

O TikTok - que afirma ter mais de 100 milhões de usuários nos Estados Unidos - alegou que proibir o aplicativo equivaleria a "amordaçar a liberdade de expressão" de milhões. Ele já supera o YouTube, Twitter, Instagram e Facebook em “tempo de uso” por adultos americanos.

A Comissão Europeia, o Executivo da União Europeia (UE), vetou o uso do aplicativo de vídeos TikTok em seus smartphones e dispositivos oficiais de serviço — anunciou uma fonte da instituição.

De acordo com a fonte, os funcionários da Comissão receberam a ordem de apagar o aplicativo dos dispositivos oficiais de serviço no mais tardar até 15 de março, o que confirma uma informação divulgada pelo site Euractiv.

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A medida foi adotada para proteger os dados da Comissão Europeia e reforçar sua cibersegurança.

Um porta-voz do TikTok reagiu imediatamente, manifestando sua "decepção" com a aprovação da Comissão.

"Estamos decepcionados com esta decisão que acreditamos ser equivocada e baseada em mal-entendidos fundamentais", disse o porta-voz.

"Entramos em contato com a Comissão para esclarecer as coisas e explicar como protegemos os dados das 125 milhões de pessoas em toda a UE que visitam o TikTok todos os meses", acrescentou.

O comissário europeu da Indústria, Thierry Breton, disse, por sua vez, que a Comissão considerou a cibersegurança e a proteção dos dados das pessoas “que trabalham” na instituição.

A empresa matriz do TikTok, a chinesa ByteDance, é objeto de estrita vigilância em países ocidentais, ante suspeitas de que as autoridades da China tenham acesso aos dados dos usuários.

Em 2022, os Estados Unidos proibiram o aplicativo nos dispositivos do governo federal, e alguns congressistas americanos estão tentando proibir o TikTok de operar em todo o país.

Em novembro, o TikTok admitiu que parte dos funcionários na China poderia ter acesso aos dados dos usuários europeus. A empresa afirma, no entanto, que está agindo para se adequar às rígidas normas de funcionamento imposta para os gigantes digitais no espaço da UE.

Em sua reação à decisão da Comissão, o porta-voz da empresa garantiu que o TikTok está empenhado em "minimizar os fluxos de dados [de seus usuários] fora da Europa".

"Continuamos melhorando nossa abordagem de segurança dos dados, incluindo o estabelecimento de três centros de dados na Europa para armazenar os dados dos usuários localmente, e reduzir ainda mais o acesso dos funcionários a esses dados", frisou.

Após várias edições do Grammy com evidentes favoritos ao prêmio de Artista Revelação do ano, no próximo domingo (5), a competição está em aberto e, independentemente de quem vença, muitos dos indicados ganharam maior visibilidade graças ao TikTok.

A rede social de vídeos curtos, muito popular entre os adolescentes, tem recebido um peso maior no mundo da música. Para os artistas que começam, é uma porta de entrada, e para os já consagrados, um meio de garantir a divulgação de seus novos sucessos.

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Enquanto a Academia Nacional de Artes e Ciências de Gravação, que concede o Grammy anualmente, não é conhecida por absorver o espírito do momento, a categoria de Artista Revelação tem se tornado cada vez mais eclética, refletindo o impacto da era da internet na música atual.

"As redes sociais tornaram a indústria da música muito mais receptiva aos gostos do público, em vez de querer definir de cima quem é a estrela do momento", disse à AFP Tatiana Cirisano, analista da MIDiA Research.

Mas o fenômeno não é novo. O canadense Justin Bieber foi descoberto no Youtube e seu compatriota, Shawn Mendes, no Vine.

O "TikTok realmente explodiu" nos últimos anos e "está claro que é parte integrante da estratégia de quase todos os artistas", analisou Cirisano.

Não à toa, as duas últimas vencedoras do Grammy de Artista Revelação, a cantora americana Olivia Rodrigo e a rapper Megan Thee Stallion, tiveram um sucesso estrondoso no TikTok.

Entre os indicados na categoria esse ano estão a rapper Latto, Muni Long e Omar Apollo, três cantores que o próprio aplicativo listou entre os melhores artistas emergentes em sua plataforma.

Anitta, que foi impulsionada pelo sucesso da música "Envolver" no TikTok, e os italianos do Maneskin, cujo hit "Beggin'" também viralizou no aplicativo, fecham a lista.

Outros artistas que estão concorrendo ao Grammy 2023, como a banda de indie rock Wet Leg, o duo de jazz Domi & JD Beck, o rapper Tobe Nwigwe e as cantoras Molly Tuttle e Samara Joy, também colecionam seguidores no aplicativo.

"As pessoas vêm até mim e dizem: 'Encontrei você no TikTok'", contou Joy recentemente à rádio NPR, alegando ter ganhado mais de 100 mil seguidores em um mês após ingressar na plataforma.

- "A nova MTV" -

A maioria dos prêmios do Grammy pouco está relacionada ao número de fãs ou ao sucesso comercial. Contudo, na categoria de Artista Revelação do ano, o critério principal é a capacidade de conquistar o grande público.

Segundo Cirisano, "90%" dos artistas novos que conseguem atingir um contingente maior de pessoas, o fazem através da plataforma.

"O TikTok é a nova MTV", resumiu Cassie Petrey, fundadora da empresa de marketing digital Crowd Surf, referindo-se ao popular canal de videoclipes que marcou toda uma geração.

No início dos anos 2000, os vídeos dos artistas que concorriam a esta categoria eram reproduzidos repetidamente neste canal musical. Atualmente, o "TikTok é uma das principais plataformas midiáticas do nosso tempo", enfatizou Petrey.

O aplicativo também está mudando a forma como gravadoras descobrem novos artistas, de acordo com Cirisano. Em vez de enviar caça-talentos a shows, as empresas esperam que estes artistas "já tenham um público e tenham trabalhado um pouco por conta própria".

Para a analista, esta nova dinâmica é mais democrática e abre portas a "muitos artistas que não teriam meios ou recursos, e que, apenas como muita sorte poderiam chamar a atenção de alguém da indústria".

No entanto, muitos músicos reclamam do impacto das redes sociais na saúde mental e temem precisar dedicar mais tempo a elas do que a fazer música.

Petrey, contudo, enfatizou que, embora a promoção seja importante, não é função do artista criar estratégias.

"Eles só têm que se concentrar na arte (...) Nós os lembramos o tempo todo", finalizou.

Funcionários da empresa de tecnologia chinesa ByteDance acessaram indevidamente dados privados da rede social TikTok, filial do grupo, para rastrear jornalistas e localizar a origem de vazamentos para a mídia, admitiu a empresa nesta sexta-feira (23).

O TikTok fez um grande esforço para convencer usuários e governos em grandes mercados como os Estados Unidos de que protege a privacidade dos dados e não representa uma ameaça à segurança nacional.

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Mas a matriz ByteDance disse à AFP nesta sexta-feira que vários funcionários acessaram os dados de dois jornalistas como parte de uma investigação interna sobre vazamentos de informações da empresa.

O objetivo era identificar ligações entre a empresa e um repórter do Financial Times e um ex-jornalista do BuzzFeed, de acordo com um e-mail do conselheiro geral da ByteDance, Erich Andersen, ao qual a AFP teve acesso.

Ambos os jornalistas relataram o conteúdo de documentos vazados da empresa.

Em comunicado à AFP, a ByteDance condenou a "iniciativa equivocada que violou gravemente o código de conduta da empresa".

Os funcionários obtiveram os endereços IP dos repórteres para determinar se eles coincidiam em algum local com seus colegas da ByteDance suspeitos de vazar as informações, de acordo com Andersen.

O plano não funcionou, em parte porque os endereços IP revelam apenas geolocalizações aproximadas.

De todo modo, Andersen explicou em seu e-mail que nenhum dos funcionários envolvidos no caso ainda trabalha ByteDance, embora não tenha detalhado quantos foram demitidos.

O TikTok está de volta aos holofotes nos Estados Unidos em um momento em que o Congresso busca proibir em todo o país o uso dessa popular plataforma de vídeos curtos em dispositivos governamentais por motivos de segurança.

A rede social tentou convencer as autoridades americanas de que os dados desse país estão protegidos e armazenados em servidores localizados dentro do seu território.

Mas depois de alguns relatos da imprensa, também admitiu que funcionários na China tiveram acesso a dados de usuários dos EUA, teoricamente em circunstâncias específicas e muito limitadas.

Uma jovem viralizou no TikTok depois de ter contado que descobriu que havia esquecido um absorvente interno no corpo por mais de dois anos. A escritora Melanie Galeaz, de 22 anos, afirmou que “não é o momento do qual eu mais me orgulho”. 

A jovem publicou um vídeo contando o que aconteceu ainda na adolescencia, “quando eu acidentalmente deixei um absorvente dentro por dois anos, mas eu literalmente era só uma garota adolescente”. A grande repercussão da situação fez com que Melanie explicasse o que aconteceu. “Quando eu era criança, eu fui picada por um carrapato do veado e tive todos os sintomas da doença de Lyme, mas os testes eram meio confusos se eu tive ou não a doença. Mas já que eu tinha todos os sintomas e fui picada por um carrapato do veado, os médicos me deram a medicação, me mandaram embora e eu estava bem”, contou. 

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Segundo a jovem, os primeiros sinais de que algo estava errado apareceram no ensino médio. Ela relatou ter tido todas as dores no corpo “e umas coisas realmente nojentas acontecendo lá em baixo”, que foi no médico, mas não chegou a relatar os problemas íntimos. “Eu sei que é minha culpa, mas o médico meio que estava me ignorando, estava sendo maldoso, ele era assustador, e eu tinha 14 anos. Isso é realmente nojento e vergonhoso, então eu não queria lidar com isso e meio que tinha esperança de que fosse algo ligado à doença de Lyme, que eu poderia ignorar isso com a medicação e passaria”, detalhou. 

Mesmo após ter melhorado das dores com os remédios, a situação da região vaginal não havia melhorado e, dois anos depois, quando percebeu que nada tinha mudado, Melanie foi ao médico e contou a ginecologista, que se espantou com o que viu. “Ela suspirou de surpresa. Então, ela disse: ‘você tem absorventes presos horizontalmente em baixo do seu colo do útero’. E eu fiquei tipo: o quê?”. 

“Retirá-los doeu, porque eles estavam se dissolvendo dentro de mim e ficavam se quebrando. Foi uma experiência desagradável, e ela [a médica] não acreditava em mim”, falou, sobre a experiência para retirar o absorvente. “Todas as dores do meu corpo não eram doença de Lyme, eu nem mesmo acho que eu tenho doença de Lyme. Os médicos acham que tinha alguma infecção no meu corpo por causa do absorvente, o que faz sentido, e que aquela era só a reação dele”, explicou. 

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O estado de Indiana, nos Estados Unidos, entrou com dois processos na quarta-feira (8) contra o TikTok, que acusa de apresentar falsas alegações sobre a segurança de menores na plataforma de vídeos chinesa.

A ação jurídica ocorre em meio a problemas crescentes para o TikTok nos Estados Unidos, com várias acusações de que o aplicativo popular é uma ameaça à segurança nacional e um veículo de espionagem para a China.

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“O aplicativo TikTok é uma ameaça maliciosa lançada sobre consumidores desavisados de Indiana por uma empresa chinesa que sabe muito bem o dano que inflige aos usuários”, disse o procurador-geral Todd Rokita em nota.

O processo observa que os algoritmos do TikTok fornecem “conteúdo abundante com álcool, tabaco e drogas; conteúdo sexual, nudez e temas sugestivos” para usuários a partir dos 13 anos.

O estado também processou o TikTok por supostamente enganar os usuários, fazendo-os acreditar que "enormes quantidades de informações e dados pessoais altamente confidenciais" estavam protegidos do governo chinês.

Em nota, o TikTok não comentou especificamente sobre o caso, mas disse que "a segurança, a privacidade e a proteção de nossa comunidade são a principal prioridade".

“Construímos o bem-estar dos jovens em nossas políticas, limitando os recursos com base na idade, capacitando os pais com ferramentas e recursos e continuamos investindo em novas maneiras de aproveitar o conteúdo com base na idade ou na conveniência das famílias”, explicou a empresa.

O TikTok enfrenta uma crescente oposição nos Estados Unidos, com vários estados e o Exército proibindo seu uso em dispositivos governamentais.

Na quarta-feira, o Texas se tornou mais um estado a adotar tais medidas e pediu uma “ação agressiva” contra o TikTok.

O aplicativo popular é acusado por suas supostas conexões com o governo de Pequim, com temores de que permita que a China use seus dados para rastrear e coagir usuários em todo o mundo.

A empresa está atualmente em negociações com o governo dos EUA para resolver questões de segurança nacional, com a esperança de manter a operação em um de seus maiores mercados.

O TikTok disse estar "confiante em estar no caminho certo (...) para satisfazer plenamente todas as preocupações razoáveis em relação à segurança nacional dos Estados Unidos".

O sucesso espetacular do TikTok deixou aplicativos rivais, como o Instagram, de propriedade da Meta, ou o Snapchat, em dificuldades para acompanhá-lo e com seu lucros por publicidade afetados.

O diretor do FBI, Christopher Wray, disse aos congressistas no mês passado que está "extremamente preocupado" com os riscos de segurança associados ao TikTok.

Uma agente da Polícia Civil de Pernambuco foi punida depois de publicar vídeos em seu perfil no TikTok. A punição assinada pelo secretário de Defesa Social Humberto Freire e publicada nesta terça-feira (6) aponta que a conduta feriu a imagem da instituição e o Estatuto dos Policiais Civis do estado. 

A portaira informa que a agente gravava os vídeos dentro da delegacia e durante o horário de expediente, fato caracterizado como transgressão disciplinar. A apuração interna ainda considerou que os conteúdos podem ter levado informações de inquéritos a público, além de exposto colegas de trabalho. 

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"Alguns possivelmente teriam sido produzidos em recintos de unidades da Polícia Civil de Pernambuco durante o expediente, fazendo o uso de objetos institucionais, como distintivo, armas de fogo e camisas com o brasão da PCPE, identificando-a como integrante da Polícia Civil de Pernambuco", diz trecho do documento. 

A apuração da Secretaria de Defesa Social (SDS) identificou que, por meio do perfil ruanapedrosa, que conta com mais de 290 mil seguidores e um milhão de curtidas, a policial cometeu pelo menos oito infrações. Como punição, a agente recebeu uma punição de 14 dias, que foi convertida em multa. 

 Foram cortadas cédulas de 2, 10, 50 e 100 reais  Uma criança viralizou nas redes sociais, ao recortar cédulas de dinheiro, para responder uma atividade de casa que tinha como tema "animais que precisam de água para sobreviver", nesta segunda-feira (7). O vídeo publicado no TikTok pela mãe da criança, já soma mais de 1,2 milhão de visualizações. 

 Nas imagens, mostra que a criança recortou cédulas de 2, 10, 50 e 100 reais. Nos comentários da publicação, usuários indicaram que a mulher poderia levar as cédulas ao banco, para que fossem trocadas, e outros falaram que gostariam de ver a correção da professora sobre a atividade. 

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"Eis que a criança tem um 'para casa' para fazer: 'corte animais de revistas ou de jornais que precisam de água para sobreviver'. Ele cortou. Quem não vai sobreviver é ele, depois que o pai dele ver o que ele cortou", disse a mãe na publicação. 

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Viralizou nas redes sociais um vídeo de dois amigos, um petista e um bolsonarista, que apostaram, respectivamente, os carros no modelo BMW e um Volvo pelo resultado do segundo turno das eleições presidenciais, que acontecerá no próximo domingo (30). 

No vídeo, o bolsonarista, dono do perfil do TikTok que fez a publicação, identificado como “Júnior, gordinho de Catuama”, bolsonarista declarado, anunciou ter firmado uma aposta com o amigo Jailton, que é petista, no dia 21 de outubro. “Apostamos esse Volvo, que me pertence, em cima dessa BMW, que Jailton é dono. Ele é petista e eu sou Bolsonaro. A gente apostou em papel verbado que domingo, dia 30, bolsonaro sendo presidente eu sou dono dessa BMW. Se dia 30, o PT, que não vai ganhar, porque ele já perdeu, sendo presidente, essa Volvo é sua [aponta para Jailton]. Fechado e firmado”. Os veículos estão avaliados em R$ 200 mil. 

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Os comentários no post se dividem entre petistas e bolsonaristas, que dizem “nunca foi tão fácil ganhar esse carro, dia 30 e Lula 13”, “pois vou te ajudar a ganhar essa MBW, meu voto é 22”, e vários outros.

Até a publicação desta matéria, o vídeo já tinha mais de 74,5 mil likes, 10,6 mil comentários e 8877 compartilhamentos no TikTok. 

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