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O presidente Jair Bolsonaro usou sua conta oficial no TikTok, nesta terça-feira (4), para publicar uma foto no leito hospitalar sendo atendido pelo médico-cirurgião Antonio Luiz Macedo. Priorizar o uso desse aplicativo é incomum no caso do presidente, que prefere Twitter, Facebook e Instagram para informar seus seguidores.

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Bolsonaro está internado desde a madrugada de segunda-feira no hospital Vila Nova Star, em São Paulo, devido a uma obstrução intestinal. Na foto compartilhada pelo presidente, ele é atendido por Macedo, que acompanha seu quadro desde que sofreu um atentado a faca durante a campanha presidencial de 2018. O médico chegou ao hospital nesta manhã após interromper suas férias nas Bahamas.

De acordo com o último boletim médico divulgado pelo hospital, a obstrução do presidente "se desfez" e não há indicação de cirurgia. A equipe médica diz também que Bolsonaro teve uma evolução clínica "satisfatória" e iniciará hoje uma dieta líquida. Não há previsão de alta.

Primeira-dama

Na sequência, a primeira-dama, Michelle Bolsonaro, divulgou em suas redes uma foto do presidente andando pelos corredores do hospital. Desde que Bolsonaro chegou ao hospital, nem a Secretaria Especial de Comunicação Social (Secom), ou a assessoria do hospital confirmou se a Michelle ou outro familiar acompanha o presidente.

A cantora Gretchen chamou a atenção do marido e dos fãs em trend realizada nesta sexta-feira (31) no TikTok e compartilhada também em suas outras redes sociais. Enquanto Esdras de Souza lê, usando apenas um maiô cavado rosa, a Rainha do Rebolado dança sensualizando e tirando a concentração do companheiro.

A trend gerou reação engraçada do marido de Gretchen e diversas risadas dos fãs nos comentários da postagem. “Adoro pegar ele de surpresa”, escreveu a artista na legenda.

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Em menos de duas horas a publicação no Instagram já rendia mais de 730 mil visualizações e 80 mil curtidas, com diversos comentários interagindo sobre a reação de Esdras. “Ele tá te admirando”, comentou uma internauta. “Ele até tirou os óculos para ver o monumento”, escreveu outra.

Confira a trend feita por Gretchen:

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O TikTok está testando um novo software de streaming de desktop chamado TikTok Live Studio, que permite aos usuários transmitir imagens ao vivo de jogos e outros aplicativos. O software está sendo testado atualmente com um pequeno número de usuários em alguns mercados ocidentais, diz a TikTok, mas sua página oficial no site parece ter sido removida no momento da publicação. O jornalista Zach Bussey e outros portais já haviam sinalizado, em setembro, que o novo ramo do aplicativo estava por vir.

Se lançado, o Live Studio pode marcar uma mudança interessante para a estratégia de transmissão ao vivo do TikTok. Em vez de focar nos usuários que fazem streaming diretamente de dispositivos móveis, isso poderia expandir o foco do Live para incluir streaming de jogos, colocando-o em competição com nomes como Twitch, YouTube Gaming e Facebook Gaming. Confira algumas capturas: 

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Segundo Bussey, o software está atualmente em um estado básico. Ele supostamente suporta streaming em paisagem e retrato, e pode desenhar filmagens de jogos, programas individuais, dispositivos móveis e câmeras. 

Anteriormente, era possível transmitir ao vivo de um dispositivo desktop para o TikTok usando um software de terceiros como o Streamlabs, mas uma página de ajuda para as notas de recursos que o acesso é limitado e apenas para convidados. Existem também tutoriais que usam serviços de terceiros, como Loola.tv, como uma solução alternativa para conectar o TikTok a programas de streaming como OBS. Mas mesmo esses não são perfeitos - uma página de ajuda do Loola.tv observa que “O streaming do TikTok está atualmente desativado para a maioria dos usuários” em julho deste ano. 

Não está claro quando o TikTok pode expandir seu teste do Live Studio para mais usuários. Mas se ficar amplamente disponível, o streaming de desktop pode trazer muito mais variedade ao catálogo de conteúdo ao vivo da plataforma. 

O TikTok vai premiar, pela primeira vez no Brasil, os influenciadores que mais se destacaram na plataforma durante o último ano. A premiação 'TikTok Awards' vai ter votação popular e transmissão pelo próprio aplicativo, no dia 15 de dezembro. O evento vai eleger os melhores em categorias como ‘Chegou brilhando’ e ‘Hit do Ano’. 

A cerimônia da premiação acontecerá no Teatro Alfa, em São Paulo, e será transmitida ao vivo pelo perfil oficial do TikTok (@tiktokbrasil). Estão concorrendo nomes como Kevin O Chris, Clarissa, Pedro Sampaio, Alok, Matheus Fernandes, Ávine Vinny e Mari Fernandez, na categoria ’Hit do Ano’; e Péricles, Luisa Sonza, Ruivinha de Marte, Grupo Menos é Mais e Lucas Silveira, na categoria ‘Hitou no TikTok’.

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Já em, ‘Eu não nasci, eu estreei’, serão premiados os estreantes da indústria fonográfica, como Ananda, Mari Fernandez, Marina Sena, João Gomes e Marcynho Sensação; e em ‘Chegou Brilhando’, concorrem nomes que  resolveram produzir vídeos para a plataforma recentemente, como Lázaro Ramos, Mariana Xavier, Ary Fontoura, Maisa e Larissa Manoela. A votação é popular. 

A atenção do Congresso dos Estados Unidos se voltou nesta terça-feira (26) para o TikTok, o Snapchat e o YouTube, que, assim como o Facebook, são acusados de prejudicar a saúde mental e física de crianças ao expô-las a modelos de vida irrealistas e a anúncios inapropriados.

Representantes dessas três redes sociais, muito populares entre os mais jovens, tentaram mostrar aos senadores americanos que suas plataformas são melhores do que o Facebook nessas questões.

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Mas o Facebook e seu aplicativo Instagram não têm o monopólio da infelicidade dos adolescentes, replicaram os congressistas.

"Ser diferente do Facebook não é uma defesa", disse o democrata Richard Blumenthal. "Queremos uma corrida ao topo, não ao fundo."

A audiência no Congresso acontece algumas semanas depois de Frances Haugen fazer denúncias sobre o Facebook diante da mesma comissão.

A ex-engenheira do Facebook revelou, apoiada por documentos, que a empresa estava ciente dos efeitos nocivos de seus serviços sobre alguns dos adolescentes que os utilizam, de acordo com sua própria investigação interna.

Segundo Haugen, o grupo californiano está colocando o benefício econômico acima do bem-estar de seus usuários, uma frase que agora é amplamente utilizada por um grande número de ONGs e legisladores.

"Mais pares de olhos significam mais dólares. Tudo o que se faz é para adicionar usuários, especialmente crianças, e mantê-los dentro de seus aplicativos", afirmou Blumenthal.

- 13 anos -

O senador contou histórias de pais impotentes frente às experiências online de seus filhos, como uma mãe cuja filha foi "inundada com vídeos sobre suicídio, automutilação e anorexia porque estava deprimida e buscava conteúdo sobre esses temas".

Seus colegas também questionaram as opções das plataformas quanto a idade mínima, os métodos de moderação de conteúdo (humano e/ou algorítmico) e a proteção da privacidade.

Os representantes das três redes se defenderam com comparações lisonjeiras e citando medidas já estabelecidas.

"O Snapchat foi construído como um antídoto contra as redes sociais", declarou Jennifer Stout, vice-presidente do grupo Snap.

A idade mínima definida para ingressar na plataforma, que tem 500 milhões de usuários mensais, é de 13 anos.

O aplicativo difere dos outros por ser muito menos aberto a conteúdo externo. Os usuários trocam conteúdo principalmente entre si e têm acesso a vídeos e textos de veículos de imprensa, clubes esportivos, marcas, etc. em uma seção de "descoberta".

O TikTok e o YouTube possuem versões adaptadas para usuários mais jovens, com características específicas. O TikTok para crianças menores de 13 anos não permite que elas postem vídeos ou façam comentários nos vídeos publicados por outras pessoas.

Para os adolescentes entre 13 e 16 anos, a rede social proíbe as transmissões ao vivo e, por padrão, mantém as contas desses jovens usuários como privada, o que significa que só pode ser visualizada por pessoas autorizadas pelo titular.

- "Não terminamos" -

"Descobrimos que pessoas com transtornos alimentares acessam o TikTok para falar sobre isso de maneira positiva", disse Michael Beckerman, chefe de políticas públicas nas Américas da chinesa ByteDance, que tem uma versão separada do app na China sob o nome Douyin.

A plataforma anunciou no final de setembro que havia ultrapassado a marca de um bilhão de usuários ativos mensais, muito atrás do YouTube e seus 2,3 bilhões de usuários que se conectam pelo menos uma vez por mês, segundo dados de 2020.

O serviço de vídeo do Google, por sua vez, destacou seus esforços para remover milhões de conteúdos que violam suas regras.

"As redes sociais podem oferecer oportunidades de entretenimento e educação", reconheceu a comissão, "mas esses aplicativos também foram usados indevidamente para se aproveitar de crianças e promover atos destrutivos, como vandalismo escolar, desafios virais que representam risco de vida, bullying, transtornos alimentares (...) e abuso de menores".

Muitos congressistas procuram legislar para que haja mais mecanismos para proteger os menores de idade.

"Não terminamos", disse Blumenthal.

O TikTok, rede social que em setembro declarou ter um bilhão de usuários ativos e é muito popular entre os jovens, comparece pela primeira vez, nesta terça-feira (26), no Congresso dos Estados Unidos para defender seu impacto nas crianças.

A plataforma de compartilhamento de vídeos, subsidiária do grupo chinês ByteDance, foi convocada por um painel do Senado junto com o Snapchat e o YouTube, para falar sobre a influência que exercem sobre seus milhões de seguidores.

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Enquanto o gigante da mídia social Facebook, dono do Instagram e do WhatsApp, enfrenta denúncias de que sabia que seus sites poderiam ter um impacto negativo sobre os adolescentes, outras grandes plataformas também lutam com questões de segurança.

"TikTok, Snapchat e YouTube desempenham um papel importante na exposição de crianças a conteúdo prejudicial", disse a senadora Marsha Blackburn, co-presidente da audiência.

Embora 13 anos seja a idade mínima oficial para participar da maioria das redes sociais, tanto o TikTok quanto o YouTube têm versões para crianças mais novas.

Michael Beckerman, chefe de políticas públicas da TikTok nas Américas, garantiu à AFP que a empresa "se preocupa profundamente com a segurança e o bem-estar dos menores".

Já popular antes da pandemia da Covid-19, principalmente devido às coreografias de canções pop que se tornaram virais, o TikTok conquistou um grande número de seguidores em meio ao fechamento de escolas e ao trabalho remoto.

A subsidiária ByteDance, cujo equivalente chinês se chama Douyin, no entanto, permanece muito atrás do YouTube, que marcou 2,3 bilhões de usuários ativos mensais em 2020.

O Facebook, incluindo seu cofundador e CEO Mark Zuckerberg, testemunhou várias vezes perante legisladores dos EUA e enfrenta uma de suas piores crises após o vazamento de relatórios internos na mídia argumentando que a empresa prioriza seu crescimento e lucros acima da segurança das pessoas.

No entanto, o Facebook já foi afetado por escândalos que não se traduziram em uma nova legislação americana que visa regulamentar as redes sociais.

Cerca de 4.600 estudos científicos foram "arruinados" por conta de um vídeo, de 56 segundos, publicado no Tik Tok pela jovem Sarah Frank, de 18 anos, moradora da Flórida, nos Estados Unidos. 

“Bem-vindos ao 'side hustles' [corres para ganhar dinheiro, em português livre] que eu recomendo tentar - parte um”, diz ela no vídeo, sugerindo para os usuários o site Prolific.com. Ela explica que o site é "basicamente, um monte de pesquisas para diferentes quantias de dinheiro e diferentes períodos de tempo". 

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Esse vídeo, publicado em junho deste ano, já tem mais de 4,2 milhões de visualizações no Tik Tok, sendo responsável por fazer com que dezenas de milhares de novos usuários se inscrevessem na plataforma Prolific, que é uma ferramenta para cientistas conduzirem pesquisas comportamentais. 

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O site The Verge aponta que, de repente, por conta do vídeo da norte-americana, os cientistas, que estavam acostumados a obter uma ampla mistura de assuntos em seus estudos, viram suas pesquisas inundadas com respostas de mulheres jovens em torno da idade de Frank.

Isso foi considerado um grande problema sem causa óbvia e sem uma maneira imediatamente clara para consertar, já que a Prolific não contava com uma ferramenta de triagem para garantir entregas restritas a amostras populacionais representativas para cada investigação. Sendo assim, a plataforma foi inundada de respostas de jovens, que acabaram alterando o rumo dos resultados. 

Antes de existir plataformas como a Prolific, todas as pesquisas em ciências sociais aconteciam em laboratório. "Você precisaria trazer alunos do segundo ano da faculdade e submetê-los a questionários, pesquisas e outros enfeites ”, disse Nicholas Hall, diretor do Laboratório Comportamental da Stanford School of Business, ao The Verge.

Ele complementa que isso “é um esforço enorme que exige muito tempo e mão de obra. A pesquisa online torna tudo muito mais fácil. Você programa uma pesquisa, coloca online e, em um dia, tem 1.000 respostas", disse.

Desconfiança

Pesquisadores começaram a desconfiar das características dos entrevistados semanas após o vídeo do TikTok viralizar. Sebastian Deri publicou em seu twitter que estavam surgindo títulos e descrições muito genéricas e que 91% dos entrevistados seriam mulheres, enquanto 7% são homens. "Como isso acontece?", indagou.

O cofundador da Prolific Phelim Bradley disse ao The Verge que muitos dos novos usuários parecem estar diminuindo atualmente. “Antes do TikTok, cerca de 50% das respostas em nossa plataforma vinham de mulheres”, revela.

“O aumento atingiu 75% por alguns dias, mas desde então, esse número está diminuindo, e atualmente estamos de volta a 60% das respostas vindas de mulheres”, complementa Bradley.

A Prolific reembolsou pesquisadores que tiveram os estudos afetados pelo aumento de mulheres que fizeram as pesquisas e introduziu um novo conjunto de ferramentas de triagem demográfica. Além disso, a empresa colocou uma equipe responsável pelo balanço demográfico para reconhecer e responder mais rapidamente a este tipo de problema no futuro.

A rede social TikTok anunciou, nesta segunda-feira (27), que atingiu 1 bilhão de usuários ativos com pelo menos uma visita mensal, quatro anos após seu lançamento pela empresa chinesa ByteDance.

A plataforma de vídeo agregou mais de 300 milhões de usuários desde julho de 2020, última data com dados comunicados pela empresa.

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Popular antes da pandemia do coronavírus, principalmente graças à suas coreografias virais, o TikTok se beneficiou do forte crescimento do confinamento durante a epidemia, fechamento de escolas e teletrabalho.

A empresa busca avançar na publicidade e lançou no final de agosto uma nova função que permite a seus usuários comprar diretamente os produtos propostos pelos criadores de conteúdo.

A rede social TikTok oferecerá aos seus usuários a possibilidade de comprarem diretamente produtos propostos pelos criadores de conteúdos em sua plataforma, informou a empresa nesta terça-feira (24).

Este anúncio representa uma ampliação da sociedade lançada em outubro de 2020 com a Shopify, uma plataforma que permite que as marcas se introduzam no comércio online por meio do TikTok. Inicialmente, o acordo permitia aos usuários da canadense Shopify fazerem publicidade no TikTok.

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Os vendedores poderão criar uma "mini loja" no TikTok e incluir links para produtos diretamente em seus vídeos apresentados na plataforma, que tem 100 milhões de usuários só nos Estados Unidos.

Desse modo, a empresa facilitará "a criação de conteúdo atrativo que leve os consumidores diretamente para a compra online", explicou Blake Chandlee, presidente de atividade de empresas do TikTok.

O TikTok, filial do grupo chinês ByteDance, demorou para monetizar seus conteúdos, antes de se lançar na publicidade no ano passado e agora no comércio online.

As redes sociais geralmente buscam transformar sua popularidade e a assiduidade de seus usuários em transações comerciais.

O TikTok, que inicialmente era conhecido pelas dancinhas e desafios, ganhou nova função, destaca o Estadão: amplificar vozes de jovens com deficiência ocultas e transtornos. Em meio a pandemia de covid-19, elas passaram a divulgar conteúdo com o intuito de desmistificar estereótipos e conscientizar a sociedade sobre diferenças. A base para essa transformação utiliza um combo já conhecido: ciência e experiência do cotidiano.

Bianca Bittencourti, de 21 anos, é uma dessas vozes. A graduanda de designer de moda foi clinicamente diagnosticada com autismo durante a pandemia. Desde a infância, ela mostrava alguns sinais do transtorno, mas nunca obteve um diagnóstico completo. Já adulta, começou a considerar a possibilidade de que precisasse de ajuda médica após se identificar com vídeos sobre autismo. "Descobrir isso sobre mim é muito libertador", conta.

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O que motivou Bianca a falar sobre autismo nas redes sociais foi tentar oferecer esse sentimento libertador a outras pessoas. "Eu decidi fazer um vídeo sobre autismo porque foram eles que me fizeram ir atrás do meu próprio diagnóstico", disse. "Para produzir, eu uso a minha experiência pessoal e artigos acadêmicos. Por isso que, às vezes, acabo demorando um tempo."

Há três anos, quando começou a produzir conteúdo para internet, Yummii, de 25 anos, host do Sistema Orquestra, traduzia artigos acadêmicos do inglês para o português com o intuito de educar as pessoas sobre Transtorno Dissociativo de Identidade (TDI). Pessoas com esse transtorno são caracterizadas pela presença de mais de uma identidade dentro do mesmo corpo e se identificam como 'sistema', por causa dessa polifragmentação.

Para enfatizar o que diz, Yummii não se restringe apenas a sua experiência. O perfil realiza vídeos em colaborações com outras pessoas que possuem TDI, como uma forma de diversificar as experiências. "A melhor forma que eu tenho para combater os estereótipos é mostrar sistemas que possuem uma vida funcional, que realmente conseguem viver, além de utilizar a ciência como fonte", disse.

O processo de conscientização, entretanto, não tem sido fácil. Em inúmeros momentos, Bianca lidou com comentários que estereotipam o transtorno. "As pessoas conhecem um autista e querem que todos sejam iguais, não funciona assim. É a mesma coisa que eu conhecer a minha mãe e achar que todas as mães tem que ser igual a minha", explica.

A dificuldade se intensifica com a viralização de informações falsas na plataforma. Yummii conta que, para conseguir maior visibilidade, algumas contas propagam inverdades sobre o TDI. "Uma pessoa falava que era super comum ter alters (identidades) com tendências violentas e assassinas, sendo que não é. Isso é um estereótipo forte sobre TDI, que nós lutamos para mudar", disse.

Instantâneo

Camille Guazzelli, de 18 anos, dormiu e acordou no dia seguinte com 10 mil seguidores após a publicação do primeiro vídeo falando sobre Síndrome de Tourette, distúrbio do sistema nervoso que envolve movimentos repetitivos, vocais ou motores. "As pessoas deixaram dúvidas nos comentários e eu respondia. Assim, as ideias para novos vídeos iam se formando".

A estudante recebeu o diagnóstico durante a pandemia, quando os espasmos se intensificaram por causa do estresse. Com a sensação de ter algo e não compartilhar, Camille começou a falar da sua condição na internet. "Eu tive a ideia de utilizar o TikTok como um meio de expressar aquele sentimento e também porque eu não tinha coragem ainda de contar para os meus amigos o que eu estava passando. Eu sentia muita vergonha", disse. Com medo de não ser aceita e ter a doença desacreditada, a jovem regravava os vídeos sempre que tinha muitos espasmos.

A atenção imediata na rede também faz parte da história de Maria Luisa Paris, 15 anos, que utiliza a plataforma para falar sobre a sua surdez. "Eu gosto de fazer um humor que faça refletir. Você ri, depois, para e pensa: 'Realmente! Eu nunca parei para pensar sobre isso antes'", conta. Malu perdeu a audição aos 5 anos, consequência do alargamento da cóclea, característica da Síndrome do Aqueduto Vestibular Alargado (SAVA). Para Cristiane Paris, mãe de Malu, ver o trabalho de conscientização da filha na internet resolve um medo antigo: o da filha não se encontrar dentro da deficiência. "O mais interessante é que ela fala para os ouvintes. Ela explica coisas que nem eu sabia", disse. "

Impacto

A psicóloga clínica especialista em adolescente Andressa Cristina Guedes explica que essa fase da vida é o momento em que o indivíduo está buscando ser inserido em grupo e alcançar uma noção de pertencimento. Nesse sentido, ao compartilhar conteúdos sobre suas condições na internet e ter um engajamento positivo, esses jovens passam a se sentir pertencentes, gerando também um reconhecimento tanto da sociedade quanto de si mesmo a partir das suas diferenças. "Esses jovens passam a ser reconhecidos pelo meio, ampliam o ambiente em que estão inseridos e contribuem para que outras pessoas, nas mesmas condições ou condições adversas, se identifiquem", disse.

Esse processo de identificação fez com que Bianca recebesse mensagens de jovens autistas que se sentiram representados. "Poder compartilhar o meu conteúdo sobre autismo é como se elas conseguissem falar sobre porque nós temos dificuldade de comunicação, principalmente quando somos mais novos", disse.

A conscientização sobre os temas também tem resultado em ações práticas na própria plataforma em favor da acessibilidade. Malu passou a ver pessoas no TikTok engajadas em ensinar a legendar os vídeos, por exemplo. "Mesmo que usemos aparelho, a audição não é só sobre ouvir. A audição é sobre compreender e identificar. Eu entendo que você fala, mas eu preciso ainda da leitura labial e preciso de um apoio para poder te entender", explica. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

É perceptível a força do TikTok em meio à pandemia da Covid-19. O aplicativo de vídeo se tornou um grande aliado na diversão de muita gente, seja anônima ou famosa. Quem se rendeu à plataforma também foi a atriz Gloria Pires. Na noite desse sábado (21), ela publicou no seu perfil do Instagram um vídeo arriscando uma dancinha viral ao lado da família.

O conteúdo mostra Gloria fazendo passinho na companhia dos filhos Bento, Ana e Antonia, além do marido, Orlando Moraes, e do genro. Assim que ela fez a postagem, nomes como Lavinia Vlasak, Margareth Menezes, Dadá Coelho, Narjara Turetta, Claudia Mauro, Kelzy Ecard e Pedroca Monteiro se derreteram com o que viram. Claudia Raia escreveu: "Não aguento essa família".

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Veja:

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Consolidado como um dos principais aplicativos, o Tik Tok se tornou a rede social com mais usuários em 2020. Com vídeos curtos, a plataforma, inicialmente usada para entretenimento, ganha novas funcionalidades e se torna aliada na divulgação profissional e busca por uma vaga de emprego. Entretanto, saber usá-la ao seu favor e não exagerar na hora de produzir conteúdo é essencial.

“As redes sociais são excelentes espaços para que o candidato a uma oportunidade se apresente de forma clara, produzindo conteúdo relevante dentro de sua área de atuação'', salienta o jornalista e mestre em comunicação e inovação, Robson Gisoldi.

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Esta busca por oportunidade, fez a jornalista freelancer Amanda Trindade entrar para o TikTok. Por muito tempo, a comunicadora estava alheia à rede social, porém, há seis meses, ela criou um perfil para “caçar” pautas.

“Lá (TikTok) há muitas histórias interessantes, diferentes e, até, caricatas. Além disso, a rede social permite encurtar a distância entre o assunto, personagem e o jornalista. Claro que tem muita coisa para fins de entretenimento, mas, a gente aprende a filtrar e aguçar o olhar jornalístico para algumas questões levantadas na plataforma”, explica.

Ela conta que ainda não tem conteúdo produzido na plataforma, “sou apenas onipresente lá”, afirma. Entretanto, a jornalista não descarta a possibilidade de compartilhar na rede temas relacionados à profissão.

“Não tem nada muito certo e também não quero fazer as mesmas coisas que todo mundo faz, com aquelas danças e apontando frases. Quero entregar conteúdo que mostra o fazer jornalístico, os perrengues das pautas e a falta de glamour da profissão. Mas, é algo que ainda estou pensando”, ressalta.

Dicas de carreira

Conteúdos ainda não tão populares no TikTok, mas que estão conquistando cada vez mais espaço, são os vídeos com dicas de currículo e entrevista de emprego. Através da hashtag #careeradvice, que em tradução livre seria ‘dica de carreira’, usuários podem ter acesso à dicas, em inglês e português, sobre construção e organização de currículo, comportamento e linguagem corporal durante entrevista de emprego.

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TikTok Resumes

Em julho deste ano, a rede social lançou, em caráter experimental, uma plataforma para que usuários divulgassem currículos em formato de vídeo para as empresas cadastradas na iniciativa.

Chamada de Tik Tok Resumes, a extensão permite que os interessados concorressem às vagas oferecidas na plataforma de uma forma mais lúdica e sem tantas formalidades. No entanto, a plataforma ficou restrita a usuários dos Estados Unidos e ainda não há previsão para expandir para outros países.

Na dúvida, use com moderação

Por muito tempo, as redes sociais não eram vistas como aliadas na busca por emprego ou como ferramenta para divulgação pessoal. Entretanto, como o fortalecimento delas e o surgimento de criadores de conteúdo fez o cenário mudar. Porém, para quem opta pela vida “on-line” deve usá-la com parcimônia.

Sobre isso, Robson Gisoldi pontua: “O profissional que utiliza as redes, a fim de entrar no mercado, precisa de cautela. Pode mandar o bom-humor, a criatividade e a originalidade. Mas, cuidado, com danças, músicas ou memes que prejudiquem seus objetivos profissionais naquele momento. Faça bom uso desse universo de oportunidades”.

O TikTok foi o aplicativo mais baixado do mundo no ano passado, ultrapassando o Facebook e suas plataformas de mensagens, afirmou a rastreadora de mercado App Annie nesta terça-feira (10).

O aplicativo de vídeos cresceu em popularidade, apesar dos esforços do ex-presidente americano Donald Trump para bani-lo ou forçar uma venda a investidores americanos, de acordo com a empresa de pesquisa.

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O TikTok, propriedade da empresa chinesa ByteDance, é estimado em ter um bilhão de usuários em todo o mundo, incluindo mais de 100 milhões no Estados Unidos. Seus vídeos curtos são especialmente populares entre os jovens usuários de smartphones.

O presidente americano Joe Biden revogou em junho as ordens executivas de seu antecessor, que buscavam proibir o TikTok e o WeChat (também de propriedade chinesa) dos mercados dos EUA por questões de segurança nacional, mas ordenou uma revisão dos riscos potenciais de serviços de Internet estrangeiros.

Enquanto o debate político sobre a sensação dos vídeos compartilhados crescia, o TikTok saiu da quarta posição entre os aplicativos mais baixados em 2019 e alcançou o primeiro lugar no ano passado, de acordo com os dados da App Annie.

O TikTok ultrapassou o Facebook e dois dos maiores aplicativos de mensagens americanos, Messenger e WhatsApp, segundo a mesma fonte.

A popularidade do TikTok levou o Instagram (propriedade do Facebook) a adicionar recursos de vídeos para aproveitar a tendência.

No mês passado, o TikTok começou a permitir que seus usários postassem vídeos de até três minutos de duração, triplicando o limite anterior para ficar à frente dos concorrentes.

O Facebook argumenta que o aumento da popularidade do TikTok desmente as alegações das autoridades americanas de que o grupo da Califórnia domina as redes sociais.

Desde a última terça-feira (3), o vídeo de uma idosa repreendendo a sua neta, Ana, viralizou nas redes sociais. Publicadas originalmente no TikTok, as imagens mostram dona Rita e sua neta Ana Carolina Bonfim, de Araruama, na Região dos Lagos do Rio de Janeiro, tendo uma conversa sobre a vacina contra a Covid-19.

À avó, Ana diz que não irá se vacinar, pois leu em um estudo que o fármaco ivermectina possui 56% de eficácia contra a doença e que, por isso, a vacina é indispensável. No entanto, o estudo que a jovem menciona para justificar a recusa da vacina, não é aceito pela maior parte das instituições de pesquisa por se tratar de uma metanálise inconsistente.

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Indignada, a avó inicia um longo sermão questionando as informações da neta. Ana explica que as declarações foram só em provocação e que pretende se vacinar. O vídeo original já acumula quase 500 mil visualizações no TikTok e está sendo reproduzido nas redes vizinhas.

"Vai tomar essa [vacina] pelo amor de Deus, Ana. Isso aqui (ivermectina) é para lúpus. [Não é] de hoje que existe esse remédio, mas é para lúpus, não é para isso (covid) não. Não tem nada a ver. Eu que estou com vocês duas venenosas aqui do meu lado. Todo mundo está vacinado, só vocês que não. Vocês querem é me levar primeiro", iniciou a idosa. A neta rebate: “não preciso de vacina, estou protegida” e a avó dá mais uma lição de moral. “Está protegida nada, Ana. Essa vacina é coisa que os caras estudaram agora, se viraram, você viu que melhorou a carnificina, tá morrendo menos gente. Não tem aquela correria. Vai usar isso aí por causa daquele débil mental, daquele retardado?”, questiona Rita, se referindo ao presidente Jair Bolsonaro.

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Após o vídeo viralizar, a vovó não acreditou na repercussão e se mostrou desgostosa sobre as mensagens que recebeu nas redes, com a mesma personalidade irreverente que mostra no vídeo original. Ana Carolina também explicou que desde a pandemia, a idosa ficou bem aflita e não sai mais de casa para viajar, como fazia antes. "Para que a vida volte ao normal, todos precisam se vacinar. O vírus não tem distinção de pessoa, ele não escolhe quem ele vai atacar", defendeu.

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Um astro do TikTok, Anthony Barajas, morreu após ser baleado em um cinema na Califórnia, no que as autoridades descreveram como um ataque "aleatório e não provocado".

Barajas, de 19 anos, que possuía um milhão de seguidores na rede social, morreu no sábado (31) depois de vários dias hospitalizado após o ataque, que também matou sua amiga Rylee Goodrich, outra popular tiktoker de 18 anos, disse a polícia de Corona, o condado ao sul da Califórnia onde ocorreram os fatos.

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Os dois foram baleados em um cinema que exibia o filme "The Forever Purge" (Uma noite de crime, em português), sobre um governo totalitário que permite que qualquer crime seja cometido por uma noite, incluindo assassinato.

Os funcionários do cinema encontraram os dois com tiros na cabeça no fim do filme, ao qual poucas pessoas assistiram.

As autoridades holandesas aplicaram, nesta quinta-feira (22), uma multa de 884.000 dólares ao TikTok, estimando que a rede social violou as leis de proteção de dados pessoais.

A Autoridade de Proteção de Dados da Holanda (CBP) observou que as informações de download do aplicativo da rede social estavam escritas em inglês, o que tornava difícil entender para as crianças holandesas.

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"Ao não oferecer sua declaração de privacidade em holandês, o TikTok não forneceu uma explicação adequada sobre como o aplicativo coleta, processa e usa dados pessoais", destacou a CBP em um comunicado.

"Essa é uma violação da legislação sobre a proteção da vida privada, que se baseia no princípio de que as pessoas devem ter sempre uma ideia clara do que é feito com seus dados pessoais", acrescentou o organismo.

Em um comunicado enviado por e-mail à AFP, a plataforma respondeu que sua política de privacidade e um resumo mais acessível da mesma estavam disponíveis em holandês desde julho de 2020.

O aplicativo foi alvo de várias investigações em vários países.

A ex-comissária da Infância da Inglaterra processou o TikTok em abril, acusando a plataforma de vídeos de ter coletado ilegalmente dados pessoais de milhões de crianças no Reino Unido e Europa.

Em maio, a Comissão Europeia também iniciou uma ação contra o TikTok, acusando-o de usar publicidade enganosa e dirigida às crianças em vários Estados-membros.

A popular plataforma de compartilhamento de vídeos TikTok foi bloqueada nesta quarta-feira (21) pelo governo do Paquistão, pela quarta vez, devido a "conteúdo inadequado" - anunciou o órgão regulador da área de telecomunicações deste país asiático.

De propriedade do grupo chinês ByteDance, o TikTok está diante de uma série de batalhas legais com autoridades religiosas e ativistas desta nação muçulmana conservadora. No início deste mês, ficou bloqueado durante dois dias por ordem de um tribunal provincial.

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Há tempos, os defensores da liberdade de expressão no país criticam a crescente censura imposta pelo governo paquistanês e o controle da Internet e da imprensa.

"Esta ação foi tomada, devido à presença contínua de conteúdo inadequado na plataforma e à sua incapacidade de removê-lo", alegou o ente regulador das telecomunicações do Paquistão, em um comunicado.

O representante local da plataforma não quis comentar a decisão até o momento.

A nova proibição do TikTok foi condenada por seus muitos fãs no Paquistão. Vários deles usam a plataforma para vender produtos.

Já os críticos do aplicativo acusam-no de promover "conteúdo vulgar", ou que evocam as comunidades LGTBQ.

Em junho, o TikTok disse ter removido em três meses mais de seis milhões de vídeos disponíveis para usuários no Paquistão, em reação às queixas das autoridades e outros usuários. Cerca de 15% dos vídeos removidos diziam respeito a "nudez adulta e atividades sexuais".

A Suprema Corte brasileira chegou ao TikTok nesta terça-feira (13). A rede social com foco na publicação de vídeos curtos tem a maior tendência de uso da atualidade e se tornou concorrente de redes mais antigas como o Instagram e o SnapChat. A medida faz parte da estratégia do Tribunal de ampliar os canais de comunicação com a sociedade e aproximar novos públicos do dia a dia da Corte. No TikTok, crianças a partir dos 13 anos podem se cadastrar, com perfis privados, e a maior parte do público geral é de crianças dos 13 aos 17 anos, apesar da popularidade do app entre as demais faixas etárias.

Segundo a assessoria, o Supremo Tribunal Federal “vem trabalhando para implantar uma prestação jurisdicional cada vez mais eficiente e moderna, com ênfase nas inovações tecnológicas, diretriz da gestão do presidente, ministro Luiz Fux, de conduzi-lo a se tornar a primeira Corte Constitucional 100% digital”.

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O TikTok é uma plataforma de publicação de vídeos fundada em 2016, na China. No início, a rede era focada em vídeos curtos de comédia e entretenimento. Atualmente, possui conteúdo nas áreas de educação, política, saúde e arte. A rede possui alto potencial de alcance e viralização, especialmente entre o público jovem. Com isso, a ideia é que a conta institucional (@stfoficial) divulgue informações acerca de decisões da Corte e do funcionamento do Judiciário de forma criativa e acessível.

O primeiro vídeo compartilhado é um diálogo irreverente entre reconhecidas obras de arte como a Monalisa e a Moça com Brinco de Pérola dando as boas-vindas à escultura 'A Justiça', de Alfredo Ceschiatti, localizada em frente ao Supremo, na Praça dos Três Poderes, em Brasília.

Outras redes

O STF possui conta no YouTube desde 2009 e registra, hoje, 399 mil inscritos e mais de 43 milhões de visualizações. Foi a primeira Corte Suprema do mundo a ter um canal oficial na comunidade de vídeos mais popular da internet. Lá são disponibilizados os vídeos das sessões plenárias, das Turmas, audiências e eventos online. Na plataforma, também são transmitidos em tempo real os julgamentos colegiados e audiências públicas.

Criado em agosto de 2009 e atualmente com mais de 2,2 milhões de seguidores, o perfil do STF no Twitter dá ênfase às notícias e serviços do Tribunal. Em novembro de 2020, o STF lançou contas oficiais no Facebook e no Instagram, que possuem atualmente 86 mil e 10 mil seguidores, respectivamente.

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Morreu na última segunda-feira (5), aos 19 anos, a influenciadora digital Caitlyn Loane. Sucesso no TikTok, onde mostrava sua rotina em uma fazenda na Tasmânia, a australiana foi encontrada morta. Em entrevista ao The Mercury, o pai dela lamentou o ocorrido. "Ela era uma pessoa amável, uma jovem mulher louca que era uma figura única na nossa família. Palavras não podem descrever a nossa perda", disse Phillip Loane.

A mãe de Caitlyn, Richele, declarou: "O seu sorriso iluminava a sala. Ela não tinha medo de sujar as mãos, em algumas fotos ela aparecia com lama até nos joelhos. Ela era muito talentosa e adorava ser mentora de pessoas mais jovens". Caitlyn Loane possuía aproximadamente 60 mil seguidores na plataforma. A última postagem dela foi no dia 26 de junho. Segundo o site do blogueiro Perez Hilton, a causa da morte foi suicídio.

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No início desta semana, outro tiktoker morreu. Matima Miller, mais conhecido como Swavy, foi morto a tiros em Wilmington, nos Estados Unidos. O rapaz, que tinha a mesma idade de Caitlyn Loane, era também uma sensação no TikTok. Em um vídeo, o amigo dele se manifestou sobre o falecimento.

"Ele foi alvejado... Só queria que vocês soubessem que vou dominar por esse cara. Tudo o que ele fazia era vídeos, cara. Vídeos, vídeos, vídeos. [...] Isso não faz sentido. Não faz", contou Damaury Mikula. De acordo com a imprensa americana, o Departamento de Polícia de Wimington explicou que está apurando o caso. Swavy tinha no TikTok cerca de 2,5 milhões de seguidores.

O TikTok, a rede social conhecida por vídeos curtos de entretenimento populares entre os jovens, lançou uma plataforma de recrutamento que permite aos usuários responder às ofertas de emprego com um vídeo curto em vez de um currículo tradicional. Batizado de TikTok Resumes, o programa piloto começou nessa quarta-feira e se limita ao mercado de trabalho dos Estados Unidos, com previsão de duração até 31 de julho.

"O TikTok Resumes está oficialmente aberto e aceitando currículos de vídeo do TikTok", disse o chefe global de marketing da rede, Nick Tran, em um comunicado.

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"Estamos honrados por podermos fazer parceria com algumas das marcas mais admiradas e emergentes do mundo, enquanto testamos uma nova maneira para os candidatos a empregos mostrarem suas experiências e habilidades de maneiras criativas e autênticas", acrescentou.

Os recrutadores podem postar suas ofertas de emprego em um site dedicado a isso, e os TikTokers podem se inscrever enviando um vídeo e adicionando a hashtag #TikTokResumes a ele.

"#CareerTok já é uma subcultura de sucesso na plataforma", contou Tran. "E mal podemos esperar para ver como a comunidade vai adotar o TikTok Resumes e ajudar a reimaginar o recrutamento e a descoberta de empregos."

Empresas como a cadeia de restaurantes Chipotle, Abercrombie & Fitch, Shopify, Target e World Wrestling Entertainment estão usando o recurso para recrutar jovens com menos de 25 anos, conhecidos como "Geração Z". A Chipotle disse que espera que esta nova iniciativa ajude a recrutar 15.000 funcionários adicionais.

"Devido a um mercado de trabalho apertado, Chipotle continua experimentando novos métodos para encontrar potenciais candidatos onde quer que estejam", afirmou a rede de restaurantes em um comunicado divulgado nesta quinta-feira.

Depois que a pandemia de covid-19 causou uma queda recorde em 2020, a economia dos EUA se recuperou fortemente este ano, auxiliada por campanhas de vacinação. Mas muitos setores, especialmente os de serviços que oferecem baixos salários, estão lutando para recrutar.

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