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O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a elogiar as medidas adotadas pelo seu governo no combate do novo coronavírus. Em entrevista exclusiva ao programa Fox News Sunday, transmitida na manhã deste domingo (19), Trump disse que o número de infectados pela Covid-19 nos EUA reflete a alta testagem realizada no país. "É porque temos ótimos testes, porque temos os melhores testes do mundo. Se testássemos a metade, esses números seriam baixos", disse Trump, ao ser questionado sobre os números de casos e mortes do país.

Em mais de um momento na entrevista, Trump subestimou os números oficiais sobre o avanço do novo coronavírus no país na comparação com outros países e disse que considera que os números são um aumento na aplicação de testes e não um aumento real na gravidade da pandemia. "Nenhum país jamais fez o que fizemos em termos de teste. Nós somos a inveja do mundo", disse ele.

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Sobre a taxa de mortalidade do coronavírus nos EUA, que já soma mais de 142 mil óbitos, Trump afirmou que a taxa de mortalidade do país é uma das menores do mundo e que forneceu ajuda a todos os Estados do país. "Alguns governadores se saíram bem, outros se saíram mal. Eles deveriam ter suprimentos que não tinham. Eu forneci (material) a todo mundo. Agora, temos um certo aumento em certas áreas. E em outras áreas, estamos indo muito bem. Mas você não vê pessoas reclamando de respiradores. Temos todos os respiradores que podemos usar. Estamos fornecendo-os para outros países", comentou. Ele também disse que as estatísticas recentes sobre casos e mortes de covid-19 são enganosas, usando como base dados utilizados da Casa Branca.

Trump também afirmou que o diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, Anthony Fauci, é um pouco "alarmista", que ele já cometeu erros na avaliação da pandemia e que eles mantêm um ótimo relacionamento. O presidente norte-americano também disse que não sabe se o outono e inverno do país serão os momentos mais difíceis da saúde pública. "Acho que seremos muito bons (no combate) ao coronavírus. Eu acho que em algum momento isso simplesmente desaparecerá. Eu espero. Isso vai desaparecer e eu vou estar certo", destacou.

Em meio a recordes diários de novos casos de Covid-19, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, se disse contrário à recomendação da própria força-tarefa do governo sobre o uso obrigatório de máscaras faciais de proteção.

"Eu acho que a máscara é um bem, mas quero que as pessoas tenham uma certa liberdade. Não acredito que seja necessário levar em consideração uma obrigação em nível nacional. E não estou de acordo com quem diz que se usarmos máscara, a pandemia desaparece", disse o mandatário em uma entrevista à "Fox News" que será transmitida de maneira completa neste domingo (19).

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A fala veio horas depois do infectologista Anthony Fauci, diretor do Instituto Nacional de Alergias e Doenças Infecciosas (NIAID) e líder da força-tarefa do governo, pedir que os governadores impusessem o uso da proteção para frear o avanço do novo coronavírus (Sars-CoV-2).

Segundo Fauci, é preciso ser "o mais enérgico possível" neste momento de alastramento do vírus.

No fim da sexta-feira (17), o Centro Universitário Johns Hopkins anunciou mais um recorde casos diários nos EUA, com 77.368 novas infeções em 24 horas - sendo o segundo dia consecutivo acima dos 77 mil.

Ao todo, são 3.649.087 infectados desde o início da pandemia e 139.278 óbitos.

Da Ansa

Criticado por sua demora em combater a crise sanitária, o presidente americano, Donald Trump, busca desesperadamente uma forma de recuperar sua imagem, desgastada, embora pareça desarmado para enfrentar uma pandemia que não dá trégua.

"Excelentes notícias sobre vacinas", tuitou Trump nesta quarta-feira, ansioso para virar a página da COVID-19, à medida que a votação de 3 de novembro se aproxima, quando ele buscará a reeleição. A realidade, entretanto, não ajuda: o número de casos cresce em quase 40 dos 50 estados americanos, no momento em que o país soma 136 mil mortos e há previsão de que chegarão a 157 mil em 8 de agosto.

Com curvas de propagação do vírus muito diferentes das registradas na Europa, a situação nos Estados Unidos é considerada muito ruim. Mas Trump tenta fugir do assunto. Ontem, fez uma referência rápida ao combate à pandemia pelo seu governo, durante entrevista coletiva em que denunciou a China e desprezou Joe Biden, seu rival na corrida presidencial. Hoje, o presidente americano fará um discurso centrado na modernização da infraestrutura do país.

A Califórnia, estado mais populoso e mais afetado atualmente pela Covid-19, anunciou ontem o fechamento de parte da sua economia. O Federal Reserve, no entanto, apontou hoje que a economia melhora na maioria das regiões do país, embora "a perspectiva siga sendo altamente incerta".

- Máscara sim, máscara não -

As tentativas do governo de desacreditar o renomado especialista em imunologia Anthony Fauci fracassaram. Fauci afirma sem rodeios que a estratégia do governo de combater o vírus não funciona. Mesmo no campo republicano, exige-se uma abordagem séria da crise pelo presidente e seu círculo mais próximo, em vez de procurarem bodes expiatórios.

Entre outras recomendações, Fauci defende o uso da máscara de proteção, o que desagrada a Trump e se tornou um assunto político. O Alabama impôs hoje o uso de máscaras, como já haviam feito Califórnia e Texas, bem como governos locais, enquanto o governador republicano de Oklahoma, Kevin Stitt, que contraiu a doença, avisou que não irá restringir as liberdades individuais, segundo a imprensa.

O ex-presidente Barack Obama tuitou: "Os últimos dados oferecem uma lembrança trágica de que, para o vírus, não importa o discurso político ou a ideologia, e que o melhor que podemos fazer pela nossa economia é enfrentar nossa crise de saúde pública."

No setor privado, cada vez mais redes de lojas tornam o uso de máscara obrigatório, entre elas Walmart, Starbucks e Apple.

- Desorientação -

Desorientada frente ao fortalecimento do novo coronavírus, a Casa Branca tenta acalmar os ânimos. Em coluna publicada nesta terça-feira no "USA Today", Peter Navarro, principal assessor comercial de Trump, atacou Fauci severamente: "Se me perguntarem se eu escuto os conselhos do Dr. Fauci, minha resposta é: apenas com cautela e ceticismo."

Alyssa Farah, diretora de comunicação da Casa Branca, alfinetou o assessor em publicação no Twitter: "A opinião de Peter Navarro não foi além das permissões normais da Casa Branca e é apenas a opinião dele. @RealDonaldTrump valoriza a experiência de profissionais médicos que aconselham o governo."

Enquanto isso, Joe Biden se beneficia da falta de orientação do governo e apresenta um bom desempenho nas pesquisas de opinião, inclusive em distritos republicanos. O candidato democrata, que denunciou "o fracasso da resposta" de Trump à crise sanitária, divulgou pela primeira vez um anúncio de campanha no Texas, estado que não vota em um candidato democrata à Casa Branca desde 1976 e onde as pesquisas o colocam em pé de igualdade com Trump. "Se você está doente, se está lutando... não irei abandoná-lo", promete o anúncio publicitário.

A preocupação é visível no campo republicano, onde um pesado silêncio se instalou. Segundo a média nacional de pesquisas em nível nacional feita pelo site RealClearPolitics, Biden supera Trump em nove pontos percentuais.

Biden também lidera em pelo menos cinco dos estados considerados essenciais para influenciar uma eleição: Arizona, Flórida, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin.

O presidente americano, Donald Trump, usou uma máscara em público pela primeira vez neste sábado (11), cedendo à forte pressão para dar um exemplo de saúde pública enquanto a pandemia do novo coronavírus avança nos Estados Unidos.

Trump apareceu com uma máscara preta ao caminhar pelos corredores do hospital militar Walter Reed, nos arredores de Washington, onde visitou veteranos feridos, segundo imagens da emissora CNN.

Mais de 24 bilhões de dólares em ativos públicos venezuelanos foram apreendidos pelos países estrangeiros e estados membros da União Europeia. Parte desse dinheiro, cerca de 601 milhões de dólares, foi utilizado pelo governo de Donald Trump para financiar a construção de um muro com o México.

Os registros do congresso e os documentos judiciais do governo estadunidense foram revisados e divulgados pelo site Univision. O dinheiro para a construção do muro fronteiriço veio do "fundo de confisco" do Departamento do Tesouro, para complementar a construção.

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A Univision afirma que os EUA se apropriou de ao menos 1 bilhão de dólares dos fundos públicos venezuelanos que declarou ter sido supostamente roubado por oficiais do governo americano.

Local foi escolhido pelas autoridades de Nova Iorque. (David Dee Delgado / GETTY IMAGES NORTH AMERICA / Getty Images via AFP)

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A prefeitura de Nova Iorque financiou a pintura da frase “Vidas negras importam”, que ocorreu nesta quinta (9), diante da Trump Tower, o principal edifício empresarial do presidente norte-americano, acusado pela oposição a seu governo de adotar posturas racistas. O prefeito Bill de Blasio é um dos principais críticos a Trump e já chegou a ensaiar, no ano passado, uma corrida eleitoral para concorrer ao pleito presidencial de 2020. As informações são do jornal The New York Times.

"As vidas negras são importantes em nossa cidade, e as vidas negras são importantes nos Estados Unidos da América", alfinetou De Blasio, que participou da pintura, na Quinta Avenida. 

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Desde o início de seu mandato, Trump vem convivendo com atritos com autoridades de seu estado de origem, incluindo o procurador de Manhattan, que o intimou a pagar oito anos de impostos pessoais e comerciais.

O edital público de artes que financiou a pintura foi anunciado no mês passado, e o local de sua impressão foi escolhido pelas próprias autoridades locais. "Vamos mostrar a Donald Trump o que ele não entende. Vamos pintar na frente do prédio dele”, afirmou De Blasio.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, recebe nesta quarta-feira (8), na Casa Branca, seu colega do México, Andrés Manuel López Obrador, em meio a críticas nestes dois países, castigados pela pandemia de coronavírus.

"Será uma grande reunião. É um bom homem. É amigo meu. E temos uma grande relação com o México", disse Trump horas antes do encontro.

AMLO, como o presidente mexicano é conhecido por suas iniciais, também se mostrou entusiasmado com sua primeira viagem ao exterior em 18 meses de governo.

"Quero manter uma boa amizade com os Estados Unidos. Isso é o que nos convém", afirmou.

Parece, então, que ficaram para trás as duras falas de ambos em suas respectivas campanhas eleitorais.

Em 2016, o republicano Trump chamou os mexicanos de "estupradores" e "criminosos" e prometeu erguer um muro para impedir sua entrada nos EUA. Em 2017, em seu livro "Oye, Trump", o esquerdista López Obrador considerou uma "canalhice" a retórica anti-imigrante do vizinho americano, a qual comparou à de Adolf Hitler.

Agora, ambos querem celebrar a entrada em vigor, há uma semana, do T-MEC (ou USMCA, na sigla em inglês), a nova versão do Nafta, de 1994. Para Trump, é uma promessa eleitoral cumprida; para AMLO, uma aposta para estimular a economia mexicana em recessão.

"Diria que esta relação bilateral é a mais forte entre Estados Unidos e México", disse ontem à imprensa um funcionário do alto escalão do governo Trump, que considerou "significativo" que AMLO pretenda depositar flores nos monumentos de Abraham Lincoln e de Benito Juárez - dois presidentes que mantiveram "uma relação forte e muito respeitosa" no século XIX.

- Visita polêmica -

A visita oficial, que incluirá uma reunião no Salão Oval, um encontro ampliado entre ambas as comitivas e um jantar com alguns dos mais poderosos empresários do México - entre eles Carlos Slim, o homem mais rico do país -, gerou polêmica.

"O momento da visita não é muito feliz, tanto pela pandemia - os casos estão em aumento em ambos os países -, quanto pelas eleições nos Estados Unidos, para as quais faltam apenas quatro meses", disse à AFP o presidente do "think tank" Inter-American Dialogue, Michael Shifter, que fica em Washington.

Com mais de 131 mil mortos, 3 milhões de casos e recordes diários de novas infecções, os Estados Unidos são o país mais afetado do mundo pela pandemia. AMLO também lida com o novo coronavírus no México, quinto país em número de vítimas fatais (mais de 31.000).

Trump, que busca a reeleição em novembro, aparece nas pesquisas nove pontos atrás do rival, o democrata Joe Biden, com quem AMLO anunciou que não irá se reunir. Para muitos, seu encontro com Trump representa um apoio eleitoral ao magnata republicano, como afirmou esta semana o ex-chanceler mexicano Jorge Castañeda (2000-2003). Ele considerou "desnecessária e com muitos riscos" a visita de López Obrador aos EUA neste momento.

Membros hispânicos do Congresso americano denunciaram que o encontro busca apenas "desviar a atenção do novo coronavírus" e esconder a "incapacidade" de Trump de combater a pandemia.

- 'Discussão completa e integral' -

"Estou muito seguro de que a discussão será completa e integral", inclusive sobre a Venezuela, disse o chefe da diplomacia americana, Mike Pompeo. Na semana passada, ele revelou esperar que a visita de AMLO impulsione o México a "fazer mais" pela democracia na Venezuela. Sob o mandato de AMLO, porém, o México insiste em que não irá interferir em assuntos internos de outros países.

Ambas as partes afirmaram que o foco está no comércio. Mas a festa pelo T-MEC foi aguada pela ausência do Canadá, cujo premier, Justin Trudeau, recusou-se a viajar para brindar, após rumores de possíveis sanções americanas ao alumínio canadense.

O tema migratório certamente estará sobre a mesa. "Precisamos dessa aproximação com Trump, porque nós, migrantes, necessitamos de representação", disse à AFP Maria Varela, 40, apoiadora de AMLO, que viajou de Nova York e estava entre dezenas de pessoas reunidas em frente à Casa Branca agitando bandeiras mexicanas.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, considerou "interessante" que a estrela do hip hop Kanye West concorra à Casa Branca em novembro, mas estimou que seu verdadeiro objetivo deveria ser a eleição de 2024.

"Poderia. É muito interessante", disse Trump em nota publicada nesta terça-feira (7) no site da Realclearpolitics.

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West, um milionário cantor, produtor e empresário de 43 anos, mencionou sua candidatura com uma postagem enigmática em sua conta no Twitter.

"Se ele fizesse isso, teria que ver isso como um teste para o que acontecerá em quatro anos", disse Trump, que recebeu Kanye West, um de seus mais famosos apoiadores, no Salão Oval da Casa Branca em 2018.

"Agora devemos cumprir a promessa aos Estados Unidos confiando em Deus, unificando nossas visões e construindo nosso futuro. Estou me candidatando à Presidência dos Estados Unidos! #2020VISION", tuitou Kanye West no sábado.

Desde então, não deu mais detalhes sobre uma eventual candidatura.

O presidente americano, Donald Trump, cresceu em uma família disfuncional com um pai "sociopata" intimidador, e isso fez dele um mentiroso narcisista, revelou sua sobrinha, Mary Trump, em trechos de seu novo livro publicado nesta terça-feira (7) por vários meios de comunicação do país.

A publicação do livro "Too Much and Never Enough: How My Family Created the World's Most Dangerous Man" (sem título em português) foi antecipada de 28 a 14 de julho.

A menos de quatro meses da eleição presidencial nos EUA, a obra já está no topo da lista de best-sellers da Amazon, logo à frente do livro do ex-conselheiro de Segurança Nacional John Bolton, publicado em junho, que descreve o presidente Trump como corrupto e incompetente.

O irmão mais novo de Trump, Robert, tentou bloquear a publicação do livro de Mary na Justiça de Nova York, mas não obteve sucesso.

No entanto, uma ordem de restrição recente contra a escritora ainda está pendente, impedindo-a de falar ou escrever sobre a família, e será avaliada no tribunal em 10 de julho.

O livro é o primeiro sobre o presidente dos EUA escrito por uma parente, a psicóloga Mary. Aos 55 anos, a filha de Fred Jr., o falecido irmão mais velho de Donald Trump, ela narra suas experiências dentro de uma "família tóxica", a partir da casa dos avós.

A obra de 240 páginas "esclarece a história sombria da família para explicar como seu tio se tornou o homem que agora ameaça a saúde, a segurança econômica e o tecido social mundial", explica a editora responsável pela publicação do livro, a Simon & Schuster.

Em 1981, Fred Jr. morreu de complicações do alcoolismo aos 42 anos. O pai do hoje presidente, Fred Sr., morreu em 1999.

- Diagnóstico clínico de narcisismo? -

Segundo o Washington Post, no livro a autora combina "história familiar com análise psicológica do tio".

Ela afirma que seu tio atende a todos os critérios clínicos para um diagnóstico narcisista, observa o New York Times. Mas seriam necessários testes que o presidente nunca aceitará fazer, acrescentou.

A autora explica como o pai "intimidador" e "sociopata" de Donald Trump o desprezava e zombava dele. E como o atual presidente, sete anos mais novo que Fred Jr., adquiriu "comportamentos distorcidos" e aprendeu "a mentir para ser valorizado", como forma de se defender das humilhações do seu próprio pai.

Ele também afirma que o presidente americano pagou alguém para passar no vestibular, o SATs, segundo o Times, o que mais tarde permitiu que ele fosse aceito na prestigiada escola de negócios Wharton, da Universidade da Pensilvânia.

"Donald, seguindo o exemplo do meu avô, junto com a cumplicidade, o silêncio e a falta de ação dos seus irmãos e irmãs, destruiu meu pai. Não posso deixá-lo destruir meu país", escreveu Mary Trump, segundo a emissora CNN.

A porta-voz da Casa Branca, Kayleigh McEnany, declarou nesta terça que esse é "um livro de falsidades", embora tenha admitido que não o leu.

"São acusações ridículas e absurdas que não têm nenhuma verdade", ressaltou.

O governo de Donald Trump iniciou formalmente a retirada dos Estados Unidos da Organização Mundial da Saúde (OMS), cumprindo as ameaças que fez em várias ocasiões ao criticar a entidade por sua resposta à pandemia do novo coronavírus, informaram vários funcionários nesta terça-feira (7).

Os Estados Unidos são o maior doador da OMS, organismo que lidera o combate global a doenças como a polio, o sarampo e também epidemias de saúde mental. Trump acusou a organização sanitária da ONU de ter acobertado a magnitude da pandemia e disse que as posições da OMS são muito próximas das da China, onde o vírus surgiu em dezembro e país ao qual também responsabiliza por sua propagação.

Depois de várias ameaças de Trump de suspender as contribuições da ordem de 400 milhões de dólares anuais, o presidente americano finalmente notificou o secretário-geral da ONU, António Guterres, que seu país inicia a retirada da organização, informou um porta-voz do Departamento de Estado.

Os Estados Unidos são o país com o maior número de mortos pelo novo coronavírus, com mais de 130.306 falecidos e enfrenta uma alta dos contágios no sul e do oeste do país.

A retirada será efetivada em um ano - em 6 de julho de 2021 -, razão pela qual se Joe Biden, adversário democrata de Trump nas eleições de novembro vencer, poderia deixar a decisão em suspenso.

"Isto não vai proteger as vidas ou os interesses dos americanos, os deixa doentes e sozinhos", disse o senador democrata Bob Menendez, que afirmou que qualificar como caótica e irresponsável a resposta de Trump à pandemia não lhe faz justiça.

A estátua do Cristo Redentor, no Rio de Janeiro, entrou na campanha eleitoral dos EUA. E foi pelas mãos do próprio presidente Donald Trump, que prometeu defendê-la dos "vândalos" que vêm decapitando os heróis da história americana.

Durante os protestos contra a morte de George Floyd, os manifestantes incluíram no roteiro da insatisfação ataques a estátuas de figuras históricas apontadas como racistas. Nesse meio tempo, monumentos de generais confederados da Guerra Civil dos EUA e até de Cristóvão Colombo sofreram atos de vandalismo.

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Pressionado pelas pesquisas, que apontam o democrata Joe Biden na liderança da corrida presidencial, Trump resolveu reagir. Há algumas semanas, ele vem atacando os "vândalos" que querem "apagar a história dos EUA". Mas, na sexta-feira, sua campanha cruzou fronteiras e divulgou banners em redes sociais com a promessa de proteger o Cristo Redentor.

Na postagem patrocinada, a imagem do monumento era acompanhada pela frase: "Nós vamos proteger isso". O texto que vinha com uma foto do cartão postal carioca pedia ainda que eleitores de Trump assinassem uma lista contra a "extrema esquerda", que estaria por trás da destruição das estátuas pelo mundo, segundo o presidente.

De acordo com o jornal The Daily Beast, os anúncios da campanha de Trump foram postados nas páginas do presidente e também de seu vice, Mike Pence, no Facebook e no Instagram. "O presidente quer saber quem está ao lado dele contra a esquerda radical", diz a mensagem. Segundo o jornal, a foto parece ter sido retirada de algum banco de imagens gratuitas disponível na internet.

Segundo a imprensa americana, no entanto, ninguém sabe como o presidente poderia proteger o Cristo Redentor. "Ao contrário das estátuas que Trump e sua equipe prometeram proteger, o Cristo Redentor não está nos EUA", afirmou o Daily Beast. "Não está claro por que o presidente acredita que ele pode proteger um monumento em um país estrangeiro", escreveu o Business Insider.

Em um discurso recente, o presidente alertou que manifestantes radicais nos EUA estariam planejado atacar estátuas de Jesus - e prometeu impedir que isso acontecesse. No entanto, na ocasião, a menção ao Cristo parecia mais uma entre tantas hipérboles usadas por Trump.

No dia 23, na sua cruzada contra os destruidores de estátuas, Trump assinou uma ordem que autoriza a prisão por até 10 anos de qualquer um que "vandalize ou destrua" monumentos ou estátuas em terrenos que pertençam ao governo americano.

No feriado do Dia da Independência, no sábado, o presidente anunciou a criação de um "jardim nacional" de estátuas de heróis americanos, que incluiria esculturas de personagens importantes da história dos EUA, como os ex-presidentes George Washington, Thomas Jefferson e Abraham Lincoln, mas também de figuras conservadoras, como o juiz Antonin Scalia.

Além de proteger estátuas, Trump resolveu defender também a bandeira dos Confederados - escravagistas do Sul dos EUA que declararam guerra aos unionistas do Norte, no século 19. Ontem, ele postou uma série de tuítes criticando Bubba Wallace, único piloto negro da Nascar, categoria mais popular do automobilismo americano, que baniu a bandeira confederada de suas corridas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Prefeitos do sul e do oeste dos Estados Unidos alertaram neste domingo que suas cidades correm o risco de ficar sobrecarregadas com o aumento de infecções por Covid-19, devido a um retrocesso na luta contra o vírus e às tentativas do presidente Donald Trump de minimizar a severidade da sua propagação.

A Covid-19 está causando estragos nos estados do sul e oeste do país. Nos últimos dias, a Flórida registrou 10.000 novos casos, o Arizona registrou hospitalizações recordes e as unidades de terapia intensiva em Houston, Texas, estão operando quase em plena capacidade.

As autoridades locais começaram a se desesperar e sugerir a possibilidade de emitir ordens de confinamento, enquanto Trump continua minimizando a doença com ações como evitar usar máscara e organizar comícios.

O presidente insiste regularmente que em breve haverá uma vacina e se refere à baixa proporção de casos graves entre os infectados. "As mensagens confusas" do presidente têm sido um problema, disse à ABC Kate Gallego, a prefeita de Phoenix, Arizona.

Aglomerações e champanhe grátis

"Trump estava na minha comunidade, ele optou por não usar uma máscara e realiza grandes eventos enquanto eu tento impedir as pessoas de sair", disse Gallego, do Partido Democrata.

A prefeita disse que o Arizona começou a reabrir sua economia cedo demais. "Tínhamos bares cheios de champanhe grátis, sem máscaras", acrescentou.

A capacidade insuficiente de testar fez com que as pessoas, incluindo algumas com sintomas, esperassem até oito horas em seus carros para serem testadas, disse Gallego.

Quando pediu ajuda à Agência Federal de Gerenciamento de Emergências para fazer mais testes, "eles nos disseram que estavam parando de fazer isso, como se estivessem declarando vitória".

A ocupação em unidades de terapia intensiva nos hospitais do Arizona é quase 100%, segundo o jornal Arizona Republic. O estado passou a marca de 1.800 mortes.

Cautela sobre a vacina

O chefe da Administração de Alimentos e Medicamentos (FDA), Stephen Hahn, foi mais cauteloso quando questionado sobre o otimismo do presidente.

Sobre a previsão de Trump de que "até o final do ano" haverá uma vacina disponível, Hahn disse que, embora os esforços de pesquisa tenham sido feitos com "velocidade sem precedentes", ele não pode "prever quando haverá uma vacina acessível".

Poucos especialistas esperam que até o final do ano uma vacina esteja disponível em grande escala.

"Todo caso, toda morte é trágica", disse à ABC Hahn sobre as alegações do presidente de que 99% dos casos secretos de 19 anos são "totalmente inofensivos".

A juíza Lina Hidalgo, democrata que chefia o executivo de um condado da região de Houston, emitiu uma ordem de confinamento no início da pandemia, mas o governador do Texas, Greg Abbott, proibiu essas restrições por parte dos governos locais.

Dado o claro aumento de infecções, esse governador republicano ordenou o uso de máscaras faciais na maioria dos municípios do Texas.

"O que estamos vendo", disse Hidalgo à ABC, "é que as ilusões não são boas políticas econômicas nem boas políticas de saúde pública".

- Acima das capacidades -

A juíza disse que os hospitais em Houston, que tem o maior complexo médico do mundo, e em dezenas de cidades do Texas tiveram a sua capacidade excedida.

Encorajados por Trump, estados com praias e clima bom foram os primeiros a retomar suas economias.

"A cidade de Miami foi a última cidade em todo o estado da Flórida a reabrir", disse o prefeito republicano Francis Suarez à ABC. "Fui criticado por esperar demais. Quando reabrimos, as pessoas começaram a socializar como se o vírus não existisse".

Tom Bossert, ex-consultor de segurança nacional de Trump, alertou que as coisas podem piorar ainda mais.

Desde 19 de junho, a Flórida registrou 100.000 novos casos de coronavírus. "Essas pessoas ainda estão infectadas. Há fortes razões para acreditar que agora, hoje, existem 500.000 pessoas infectadas na Flórida".

"Somente as máscaras não vão eliminar o vírus".

Michigan tornou-se um símbolo de como Donald Trump ganhou de Hillary Clinton em 2016. O republicano teve cerca de 10 mil eleitores a mais no Estado, o suficiente para ganhar os 16 delegados da região no Colégio Eleitoral. Com vitórias também nos Estados vizinhos do chamado Cinturão da Ferrugem, Trump tornou-se presidente apesar de ter 3 milhões de votos a menos do que a democrata. Nos últimos meses, Michigan tem afastado o presidente da reeleição ao se tornar um microcosmo da escalada de crises social, de saúde e econômica nos EUA.

A taxa de mortes por Covid-19 é das mais altas do país, o índice de desemprego é o terceiro pior, o isolamento social e o uso de máscara racharam a população a ponto de provocar protesto armado e uma morte. O racismo foi escancarado na pandemia, as manifestações após a morte de George Floyd chegaram a cidades conservadoras e a reabertura econômica precisou ser revista na semana passada.

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Michigan é crucial para a vitória eleitoral em novembro, seja de Trump ou de Joe Biden. A fotografia captada pelas pesquisas mais recentes mostra que a turbulência acima da média nacional e a opção de Trump pelo radicalismo na resposta às crises têm pavimentado o caminho para Biden, que saiu de uma vantagem de 3 pontos porcentuais em Michigan em abril para 9,7 pontos.

"Para uma área conservadora, ver as manifestações do Black Lives Matter na cidade de Grand Rapids, com muitas pessoas brancas, foi surpreendente. O clima mudou. As pessoas estão abertas a uma linha muito mais moderada do que a que o presidente tem adotado como resposta aos protestos", diz Gary Stark, presidente do comitê democrata de Kent County.

No oeste do Estado, Grand Rapids é a maior cidade de Kent County, um distrito que era considerado território seguro para os republicanos até a eleição de Barack Obama em 2008. Em 2016, Trump recebeu 48% dos votos e Hillary, 45% - uma diferença de 9,5 mil eleitores. A campanha de Biden aposta no maior comparecimento do eleitorado de alta escolaridade dos subúrbios e dos jovens, impulsionados pelo sentimento anti-Trump.

Quem visita Grand Rapids recebe como recomendação dos moradores locais ir ao Museu Presidencial Gerald Ford. O fato de o 38.º presidente americano ter crescido na cidade é motivo de orgulho entre eleitores de qualquer espectro político. Republicano, Ford assumiu depois da renúncia de Richard Nixon em meio ao escândalo Watergate e ficou conhecido como um líder moderado. No museu, a palavra "bipartidário" está gravada em relevo em uma das paredes.

A cidade passou a ser identificada como a terra dos republicanos moderados - que não são a base fiel de apoio de Trump, especialmente quando o presidente decide radicalizar o discurso.

Alguns sinais dão esperança aos democratas. Nas eleições de 2018, a maioria dos eleitores de Kent County votou na democrata Gretchen Whitmer para o governo estadual. No ano seguinte, o deputado republicano Justin Amash, que representa o condado na Câmara, rompeu com Trump e se tornou independente. Esta será a primeira eleição presidencial em que o voto por correio está autorizado no Estado sem necessidade de justificativa - um pleito dos democratas durante a pandemia.

Dos 538 delegados do Colégio Eleitoral, cerca de 100 estão em disputa. Biden tem mais de 50% das intenções de voto em três dos Estados relevantes: Michigan, Pensilvânia e Wisconsin, segundo a média calculada pelo site FiveThirtyEight, que agrega as pesquisas eleitorais. Hillary liderava também nestes três Estados em 2016, mas nunca cruzou a marca de mais da metade das intenções de voto.

Para o escritor e ativista social Yusef Shakur, que vive em Detroit, do outro lado do Estado, os protestos após a morte de George Floyd foram uma "explosão" de demandas da população negra. Michigan foi um dos primeiros Estados a ter dados que mostraram que a letalidade da covid-19 é desproporcionalmente maior entre negros. Os cidadãos negros representam 14% da população de Michigan, mas 40% dos mortos pela doença. A antiga capital mundial do carro, que entrou em concordata em 2013 e virou símbolo da destruição do sonho americano, passou a viver nos últimos anos um renascimento. As ruas do centro de Detroit têm tapumes de grandes obras de complexos comerciais ou ruínas de prédios abandonados.

"A maioria branca está querendo ir ao bar, ao restaurante, à barbearia. Enquanto isso, em Detroit, nós (negros) estamos lutando pela vida, contra o coronavírus e contra o assassinato policial", afirma Shakur.

Em 2016, o republicano venceu no Cinturão da Ferrugem ao prometer restrições à imigração para proteger empregos dos americanos. A crise econômica que atinge o país coloca em xeque o discurso antigo, mas Trump tem tentado reduzir o tamanho do problema. "A economia americana está voltando à vida como nunca se viu antes", afirmou o presidente nesta semana quando a taxa de desemprego caiu de 14,7% em maio para 11,1% em junho.

Mas os dados ainda são ruins: mais de 7 milhões de americanos declararam em junho que gostariam de estar no mercado de trabalho e não estão. Em Michigan, a taxa de desemprego, de 21,2% em maio, é a terceira pior do país. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O presidente Jair Bolsonaro parabenizou, na tarde desta sábado, 4, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, e o povo americano pelo aniversário de independência do país. "Gostaria de parabenizar o Presidente @realDonaldTrump e o povo dos EUA pelo 244º aniversário de sua Independência. Como líderes das duas maiores democracias ocidentais, trabalhamos para avançar os ideais de liberdade, democracia e dignidade humana que esta data representa", postou em sua conta no Twitter. Mais cedo, Bolsonaro havia participado de um almoço na residência do embaixador dos EUA no Brasil, Todd Chapman, para comemorar a data.

O presidente do Brasil aproveitou ainda para cumprimentar Trump "pelo belíssimo e corajoso discurso do dia de ontem". "Palavras de um grande estadistas. Que o legado e os valores dos fundadores dessa grande nação permaneçam sólidos e jamais sejam apagados por radicais." As postagens foram feitas em português e inglês.

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Na véspera do 4 de julho, dia da Independência dos EUA, Trump fez um discurso durante evento no Monte Rushmore, na Dakota do Sul, e fez um apelo direto aos eleitores que estão descontentes, acusando os manifestantes que participaram do movimento racial no último mês de se envolverem em uma "campanha impiedosa para acabar com a nossa história".

O presidente norte-americano comentou ainda o fato de alguns manifestantes terem atingido monumentos e estátuas em todo o país, com a justificativa de que eram homenagens aos que se beneficiaram com a escravidão. Segundo Trump, os manifestantes estavam tentando apagar a história dos EUA. "Não se enganem, esta revolução cultural de esquerda foi projetada para derrubar a revolução americana", disse.

Após o Rolling Stones, foi a vez do cantor Neil Young criticar o presidente Donald Trump por usar suas músicas sem autorização durante a campanha para permanecer na Casa Branca. O líder norte-americano se apropriou das músicas "Like a Hurricane" e "Rockin' in the Free World" em um evento no famoso Monte Rushmore, na Dakota do Sul.

Após ser questionado por usuários do Twitter, Young mostrou-se descontente com o uso indevido de sua obra e respondeu: “eu sou solidário com a Lakota Sioux e isso não está ok para mim”. O cantor sempre foi opositor do governo Trump e já havia declarado apoio ao então candidato Bernie Sanders. No início do ano, ele divulgou uma carta aberta na qual afirma que as "políticas, decisões e pensamento de curto prazo continuam a exacerbar a Crise Climática".

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O termo Lakota Sioux refere-se aos índios que habitam a região e uniram-se para lutar pelo direito às terras. O monte onde foram esculpidas as cabeças dos ex-presidentes George Washington, Thomas Jefferson, Theodore Roosevelt e Abraham Lincoln, era reconhecido como um local sagrado pelos nativos, que foram expulsos após a descoberta do ouro.

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Donald Trump iniciou na sexta-feira, 3, as comemorações do dia da independência com um foguetório em Monte Rushmore, diante das efígies de ex-presidentes esculpidas na rocha, e promove nesate sábado, 4, uma festa para milhares de pessoas em Washington. A celebração do feriado de 4 de Julho, porém, ocorre no momento em que os EUA registram recorde de novos casos de covid-19 e governadores e prefeitos impõem restrições de movimento.

Na sexta, as notificações de coronavírus: em 24 horas, foram mais de 50 mil infectados. Juntos, Arizona, Califórnia, Florida e Texas são responsáveis por quase 30 mil novas contaminações por dia. Ao todo, segundo o Washington Post, 11 Estados entram no feriado deste fim de semana com recorde diário de infecções.

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Em 40 dos 50 Estados americanos, a curva de novos casos cresce, em vez de diminuir, de acordo com levantamento do New York Times. Nas últimas duas semanas, o total de novas contaminações cresceu 90%. O governo americano garante que o avanço da pandemia é causado pelo aumento no número de testes e indica como razão do otimismo a taxa de mortalidade, que vem se mantendo estável.

Especialistas, no entanto, dizem que, apesar do aumento no número de testes, a quantidade proporcional de resultados positivos para covid-19 vem crescendo. No Texas, por exemplo, a positividade aumentou de 5% para cerca de 15% em uma semana. Outra preocupação é com o aumento no índice de internações, que cresce rapidamente em vários Estados e coloca em risco a capacidade dos hospitais.

Ontem, o vice-almirante Jerome Adams, espécie de conselheiro da presidência para assuntos de saúde pública, explicou que o número de mortes é menor, possivelmente porque a faixa etária dos infectados caiu. Se no início da pandemia a maioria dos contaminados tinha mais de 60 anos, agora eles têm em média 35 anos - e correm menos risco.

"Mas é preciso cautela", disse Adams ao programa Fox & Friends, um dos favoritos de Trump. "Sabemos que as mortes ocorrem duas semanas depois do aumento das contaminações." Além disso, a preocupação, segundo ele, é que esses jovens sirvam de vetor para contaminar os pais ou os avós.

A celebração de ontem, no Monte Rushmore, organizada para 7,5 mil pessoas, não seguiu os protocolos de distanciamento social e não foi obrigatório o uso de máscara. A epidemiologista Celine Gounder qualificou as comemorações do feriado como "irresponsáveis". "Trump parece o líder de um culto que pede que seus seguidores pulem de um abismo, enquanto ele usa uma rede de proteção. Ele e todos ao seu redor são testados todos os dias", disse Gounder.

Hoje, Trump e a primeira-dama Melania promovem uma festa batizada de "Saudação à América", diante da Casa Branca, para milhares de pessoas. A organização pretende distribuir 300 mil máscaras - embora não esteja claro se o uso será obrigatório. Os organizadores prometeram uma queima de fogos de artifício e acrobacias aéreas dos esquadrões Blue Angels e Thunderbirds.

Além do risco de contaminações, autoridades locais também estão de olho em manifestações em Washington - há mais de 20 marcadas para hoje na capital, incluindo uma marcha do movimento Black Lives Matter. Apesar do bloqueio de ruas e do forte esquema de segurança, o risco de confronto é alto. (Com agências internacionais)

 

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Irã emitiu uma ordem de prisão contra Donald Trump pela execução do general Qaseim Soleimani, ocorrida no dia 3 de janeiro, no Iraque. O mandado desta segunda-feira (29) pede ajuda da Interpol para capturar o presidente norte-americano e outros 30 envolvidos no bombardeio.

O promotor Ali Alqasimehr afirmou que o grupo é acusado de "assassinato e terrorismo", segundo a agência iraniana IRNA. Ele ainda garantiu que o processo prossegue, mesmo ao término do seu mandato.

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A Al Jazeera aponta que Alqasimehr enviou uma "notificação vermelha" à Interpol, solicitando a busca e apreensão dos acusados. A instituição ainda não se pronunciou sobre o requerimento.

O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, participou de evento com autoridades de segurança fronteiriça no Estado do Arizona. Durante reunião com elas, Trump voltou a criticar o governo de Pequim por causa da pandemia, descrevendo a covid-19 como "um presente vindo da China", além de argumentar que o muro na fronteira com o México ajuda a conter a disseminação da doença.

Trump realizou o evento para marcar a construção da 200ª milha do novo muro fronteiriço. De olho na campanha, aproveitou a ocasião para fazer críticas aos democratas, considerando-os fracos na segurança fronteiriça. "Os democratas fizeram de tudo para bloquear o muro", disse.

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Segundo Trump, agora os EUA não enfrenta mais o problema das "caravanas de imigrantes" vindos da América Central, já que "eles sabem que não conseguem entrar mais" no país.

O presidente da Venezuela, Nicolás Maduro, disse nesta segunda-feira (22) que está "disposto" a conversar com seu colega americano, Donald Trump, depois que ele se mostrou aberto a se reunir com ele, embora tenha especificado que o faria apenas para discutir sua saída do poder.

"No momento que for necessário, estou pronto para falar respeitosamente com o presidente Donald Trump", disse Maduro à agência de notícias estatal venezuelana AVN.

Trump indicou em uma entrevista publicada domingo pelo portal Axios que está aberto para se encontrar com Maduro: "Eu sempre digo que pouco se perde com as reuniões. Mas até agora, eu as rejeitei".

No entanto, o presidente dos EUA postou nesta segunda-feira no Twitter que só encontraria Maduro para discutir "sua saída pacífica do poder".

Trump acrescentou que sempre se posicionará "contra o socialismo" e a favor da liberdade do povo da Venezuela.

Maduro não fez referência ao esclarecimento de Trump.

"Da mesma maneira que falei com (Joe) Biden, poderia falar com Trump", disse o governante socialista, referindo-se a uma reunião em 2015 com o democrata, atualmente candidato presidencial, que na época era vice-presidente do governo de Barack Obama.

Washington lidera desde janeiro de 2019 uma campanha internacional para destituir Maduro, cuja reeleição em maio de 2018 considera fraudulenta, em apoio ao chefe do parlamento Juan Guaidó, reconhecido como presidente encarregado da Venezuela por cinquenta países.

Guaidó, presidente da Assembleia Geral da Venezuela, se autoproclamou presidente interino do país em janeiro de 2019 e foi reconhecido como tal por cerca de 60 países liderados por Washington, que consideram ilegítimo o segundo governo de Maduro por irregularidades nas eleições de 2018.

Em fevereiro, Guaidó foi recebido por Trump na Casa Branca e foi ovacionado tanto por republicanos quanto por democratas durante o discurso anual do presidente sobre o estado da união no Capitólio.

Em março, Washington acusou Maduro de "narcoterrorismo" e ofereceu até 15 milhões de dólares por informação que permita sua prisão.

No entanto, na entrevista concedida à Axios, Trump expressou suas reservas com Guaidó e seu desempenho e "indicou que não tem muita confiança" nele.

A secretária de imprensa da Casa Branca, Kayleigh McEnany, reiterou nesta segunda-feira que "nada mudou" e que Trump continua reconhecendo Guaidó como "o líder da Venezuela".

- Eco na Flórida -

Faltando menos de cinco meses para as eleições presidenciais, o candidato democrata, Joe Biden, criticou Trump por sua postura frente à Venezuela e o acusou de admirar "assassinos e ditadores como Maduro".

"Como presidente, vou estar ao lado do povo da Venezuela e da democracia", afirmou Biden no Twitter em comentário sobre a entrevista de Axios.

O tema da Venezuela é importante na campanha presidencial americana, pois pode influenciar na votação na Flórida, um estado-chave apara assegurar a eleição, onde há uma importante população de latinos e venezuelanos sensíveis à questão.

Os Estados Unidos lideram desde janeiro de 2019 uma campanha internacional para tirar do poder Maduro, a quem atribui corrupção generalizada e graves abusos dos direitos humanos, assim como a crise econômica da ex-potência petroleira.

Mas apesar de uma bateria de sanções e um embargo de fato às exportações de petróleo, Maduro se mantém no poder graças ao apoio da hierarquia militar e de Cuba, Rússia e China.

O presidente americano, Donald Trump, disse nesta segunda-feira (22) que os mortos na pandemia do novo coronavírus podem alcançar ou inclusive superar a cifra de 150.000 no país, onde atualmente o número de falecidos está em 120.000.

"Provavelmente, (a cifra atual) é de 115 (mil), mas poderia subir um pouquinho mais que isso, poderia chegar a 150 (mil), poderia ir além disso, mas teríamos perdido entre 2 milhões e 4 milhões de vidas (sem medidas para controlar a doença)", disse Trump durante entrevista na Casa Branca à emissora Spectrum News.

O mandatário fez referência ao modelo do Imperial College de Londres, que anunciou em meados de março um número possível de falecidos de 2,2 milhões nos Estados Unidos caso nenhuma medida fosse tomada para conter a doença.

A americana Universidade Johns Hopkins, que faz um acompanhamento sistemático do número de casos e mortos na pandemia, informou 120.000 falecidos nos Estados Unidos.

"Fizemos um bom trabalho e agora estamos recuperando o país", acrescentou Trump.

Quando perguntado sobre a organização de novos comícios de campanha ante os riscos de uma nova onda de COVID-19 em vários estados do sul e do oeste do país, Trump disse que a segurança sanitária estava considerada.

"Sempre estamos preocupados com a segurança. Queremos nos livrar dessa coisa", disse Trump.

Na terça-feira, o republicano viajará a Phoenix para um encontro com jovens em uma reunião que não está oficialmente prevista como comício de campanha.

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