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Uma estudante da Unesp (Universidade Estadual Paulista) sofreu tentativa de estupro próximo à moradia estudantil em Araraquara (SP) neste sábado, 6. A jovem de 20 anos ficou com ferimentos no rosto e no pescoço após lutar com o agressor que tentava arrastá-la para dentro de um matagal.

Os gritos da estudante chamaram a atenção das pessoas que circulavam próximo ao local, no bairro Quintanilha, vindo o agressor a fugir correndo pela avenida Presidente Vargas. Pouco depois, a Polícia Militar localizou um pedreiro de 26 anos com as mesmas características e a tatuagem indicada pela vítima.

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Na delegacia a estudante ficou em estado de choque ao fazer o reconhecimento do acusado, que inicialmente negou o crime. Depois teria confessado, mas alegou que sua intenção seria apenas roubar a bolsa da jovem. Autuado em flagrante, ele foi mandado para a cadeia de Serra Azul (SP).

A primeira fase do vestibular da Universidade Estadual Paulista (Unesp), realizada neste domingo (16) teve uma prova criativa e bem elaborada, com foco na interpretação de texto, segundo professores dos principais cursinhos de São Paulo. O exame de 2015 foi o maior da história da Unesp, com 101.014 candidatos.

Para Luis Ricardo Arruda, coordenador do curso Anglo, a precisão dos enunciados chamou a atenção. "Foi uma prova muito boa, com precisão nos enunciados de todas as 90 questões e tempo adequado."

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Célio Tasinafo, diretor pedagógico da Oficina do Estudante, considerou a prova bem feita, com textos interessantes. "Além disso, ficou dentro do esperado: os candidatos que se prepararam fazendo as provas dos últimos três anos não tiveram surpresas", afirmou.

Para Vera Lucia Antunes, coordenadora pedagógica do curso Objetivo, houve grande equilíbrio na discussão dos temas de todas as disciplinas. "Foi excelente. Extremamente conceitual. Exigiu conhecimento, abordando questões clássicas e assuntos inovadores", disse.

Contextualizada em um tema único - a água -, a prova de Química foi considerada a mais fácil, segundo os três professores. As questões de História, Geografia e Filosofia, segundo Vera, tiveram questões bem elaboradas. "Exigiram interpretação de texto, levando o aluno a pensar e aplicar seu conhecimento, com questões muito atuais", disse.

A prova de Biologia, específica, foi difícil para alunos de outras áreas. As questões de Matemática e Física exigiram leitura cuidadosa, mas foram consideradas mais fáceis do que em outros anos. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) aplica, neste domingo (16), a primeira fase do vestibular 2015. As provas iniciam às 14h, mas os portões serão abertos às 13h. Os candidatos devem responder 90 questões de conhecimentos gerais em 4h30. Estão sendo oferecidas 5.397 vagas. 

As provas serão feitas em 31 cidades de São Paulo, além de cidades em Brasília, Campo Grande (MS) e Uberlândia (MG). Nesta edição, o Sistema de Reserva de Vagas para a Educação Básica Pública (SRVEBP) reserva que cerca de 25% das vagas de cada curso sejam direcionadas para alunos que tenham feito o ensino médio em escolas públicas. 

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Não serão permitidos o uso de aparelhos eletrônicos, celulares, relógios, bonés, gorros, chapéus e óculos de sol durante a prova. Para fazer a seleção é preciso levar o documento oficial com foto e caneta esferográfica preta ou azul. A segunda fase será nos dias 14 e 15 de dezembro.

Depois da Universidade de São Paulo (USP), professores e funcionários da Universidade Estadual Paulista (Unesp) também aprovaram o fim da greve em assembleias nesta sexta-feira, 19. As categorias retornarão às atividades na segunda-feira, 22, após quase quatro meses de paralisação.

O calendário de reposição de classes será definido por cada faculdade. Os grevistas terão reajuste de 5,2% em duas parcelas (setembro e dezembro) e abono de 28,6% para cobrir perdas com a inflação desde maio, data-base das categorias. No caso da Unesp, também houve aumento de 41% no vale-alimentação.

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Na Universidade Estadual de Campinas (Unicamp), professores e funcionários já retomaram o funcionamento normal.

O Conselho dos Reitores das Universidades Estaduais Paulistas (Cruesp) anunciou nesta terça-feira, 9, que vai pedir ao governo a revisão do cálculo dos valores de repasse do Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS). O órgão argumenta que as instituições cresceram ao longo dos últimos anos e oferecem maior número de vagas e cursos. Atualmente, o porcentual é de 9,57% do total arrecadado - R$ 8,3 bilhões em 2013.

A proposta foi defendida após reunião com o Fórum das Seis - entidade que representa os sindicatos de funcionários e de professores da Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual Paulista (Unesp) e Universidade Estadual de Campinas (Unicamp). As três instituições têm forte grau de comprometimento das receitas com a folha. A USP gastou 105,02% dos repasses de julho para pagar salários.

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As universidades já enfrentam 107 dias de greve. Funcionários e professores estão parados porque a USP propôs inicialmente reajuste zero - como a política salarial é conjunta, o movimento atingiu as três instituições.

Diante da crise, a proposta dos reitores não é de aumentar o atual porcentual, mas pedir modificações na forma como o valor é recebido, incluindo juros e multas do imposto.

A presidente do Cruesp, Marilza Vieira Rudge, que também é reitora da Unesp, não confirmou de que forma o pedido será feito nem quando haverá o diálogo com o governo. "Queremos fazer (o repasse) igual aos municípios", afirmou, referindo-se ao fato de que 25% do produto da arrecadação é recebido pelas cidades sem descontos.

A pauta é também uma reivindicação histórica das entidades sindicais, que alegam que o governo desconta da arrecadação os valores destinados aos programas habitacionais e à devolução de impostos da Nota Fiscal Paulista. Em documento entregue à reitoria da USP anteontem, os grevistas fazem um pedido para que a instituição tente negociar repasse de 10,5%.

Entrave

Reitores e grevistas não chegaram a um acordo sobre o pagamento do abono salarial referente aos meses de maio a setembro. A decisão sobre o índice de 28,6%, que poderia pôr fim à greve, foi delegada à administração de cada universidade, ao contrário do que esperavam os sindicalistas.

Com a decisão, as instituições deverão marcar uma data diferente para resolver o impasse. A USP levará a discussão ao Conselho Universitário no dia 16. A Unesp fará reunião na manhã de hoje. A Unicamp já havia cedido um abono de 21%, mas pode decidir por aumentar o valor. O abono discutido ontem foi proposto à USP pelo Tribunal Regional do Trabalho (TRT), que nesta quarta-feira, 10, volta a realizar, às 16 horas, audiência de conciliação. Unicamp e Unesp não ajuizaram ações contra a greve.

O reajuste salarial de 5,2% foi mantido e será pago em duas etapas de 2,57% cada - pagamentos em outubro e janeiro. Para Marilza, o reajuste foi um avanço em direção a um acordo. "A gente está próximo de uma negociação interessante", disse.

O diretor do Sindicato dos Trabalhadores da USP (Sintusp), Magno Carvalho, afirmou que esperava uma solução para acabar com a paralisação. "Não tem outra saída, a greve continua." Cerca de cem manifestantes acompanharam o desfecho da reunião, ao lado de fora do Cruesp, na Bela Vista, na região central de São Paulo. O grupo chegou a fechar três faixas da Avenida Paulista, na altura do vão livre do Masp.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A descoberta de nova espécie de formiga parasita, feita no interior paulista, deu importante impulso para uma teoria alternativa de formação das espécies. Encontrada no câmpus da Universidade Estadual Paulista (Unesp), em Rio Claro, a formiga - jamais observada em outro lugar do mundo - surgiu a partir da própria espécie hospedeira, na mesma colônia, segundo estudo publicado na quinta-feira, 21, na revista Current Biology.

De acordo com a teoria clássica, espécies novas aparecem a partir do isolamento geográfico de um grupo. No entanto, o novo estudo traz evidências de um mecanismo de especiação até agora controverso: a nova espécie evoluiu a partir de formigas da mesma comunidade.

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"É raríssimo encontrar esse mecanismo. A maioria das espécies surge a partir do isolamento geográfico de um grupo. Mas conseguimos forte indicação de que a especiação também pode acontecer dentro de uma mesma colônia", disse um dos autores do artigo Maurício Bacci Júnior, pesquisador do Instituto de Biociências da Unesp. Também participaram do estudo pesquisadores das Universidades Harvard, de Rochester e do Museu de História Natural da Smithsonian Institution.

Especialista em formigas, Bacci descobriu a nova espécie em 2006, com o colega alemão Christian Rabeling, da Universidade de Rochester, ao escavar um formigueiro de Mycocepurus goeldii, espécie comum em toda a América do Sul.

"Percebemos que havia formigas menores, o que geralmente é característica de parasitas", explicou. Ao estudar o comportamento dos animais, os pesquisadores perceberam que a nova espécie - batizada de Mycocepurus castrator - é, de fato, parasita. Recebeu o nome de "castrator" por inibir a procriação da hospedeira. "Ela coloca todo o formigueiro a seu serviço. Enquanto as outras trabalham, ela come e se reproduz."

Segundo Bacci, todas as formigas do gênero Mycocepurus são "agricultoras": elas levam folhas para o formigueiro e as "plantam" em uma colônia de fungos, que degradam os vegetais. As formigas se alimentam dos resíduos. A M. castrator, no entanto, come o que as outras produzem e sua única atividade é procriar. "As hospedeiras continuam se reproduzindo, mas passam a gerar apenas formigas estéreis, que trabalham para a parasita", explicou Bacci.

A M. castrator usa todo o sistema do formigueiro em seu benefício, sem ter de despender energia para outras tarefas além de gerar mais parasitas. "Ela não se arrisca fora do formigueiro, diante de predadores, nem para buscar comida ou para se reproduzir."

Datação

De acordo com o cientista, para confirmar a origem da M. castrator, a equipe realizou um procedimento de datação com base em biologia molecular, relacionando o número de mutações a referências geológicas encontradas no formigueiro. Com um teste estatístico, foi determinado que a M. goeldii surgiu há cerca de 2 milhões de anos, enquanto a M. castrator apareceu há apenas 37 mil anos. "Isso nos deu a evidência de um raro caso de especiação simpátrica, isto é, de surgimento de uma nova espécie sem presença de barreiras geográficas." Segundo ele, ao relacionar parasitismo e especiação simpátrica, o estudo abre caminho para novas descobertas. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Sem perspectiva de mais verbas a curto prazo, o impasse salarial nas universidades estaduais de São Paulo ficou mais acirrado com a volta às aulas. Para a presidente do Conselho de Reitores das Universidades Estaduais de São Paulo (Cruesp), Marilza Vieira Cunha Rudge, a chance de reajuste para professores e funcionários, em greve há mais de dois meses, continua baixa. "A economia não está crescendo na velocidade das nossas demandas".

Marilza cobra, porém, compreensão das categorias e o fim da paralisação nas Universidades de São Paulo (USP), Estadual de Campinas (Unicamp) e Estadual Paulista (Unesp). "Os grandes penalizados pela greve são os alunos", diz Marilza, que também é vice-reitora em exercício da Unesp.

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Para resolver o impasse da greve, Marilza explica que "ão situações diferentes conforme a intensidade e o tamanho da paralisação nas universidades. A situação da USP é mais complicada. Existe intransigência do Fórum das Seis (que reúne as entidades sindicais das três instituições) de caminhar nas pautas específicas. Por mais que queiramos negociar, não temos retorno. Neste aspecto, a Adunicamp (Associação de Docentes da Unicamp) entendeu que realmente é impossível aumentar a massa salarial e optou por um abono (de 21% sobre o salário de julho). Isso foi interessante. Não consigo imaginar uma universidade pública, mantida com recursos públicos, parada por mais de 60 dias porque os sindicatos não querem negociar a pauta específica. Os grandes penalizados pela greve são os alunos, que não podem fazer nada."

Para retomar a negociação salarial no mês que vem, com perspectiva de reajuste baixo, a reitora afirma que, "Para conseguirmos chegar a um porcentual de reajuste, teríamos de ter um aumento do ICMS de 4% ou 5%. Infelizmente não acredito que a economia cresça assim no segundo semestre. Não estou otimista para a nova negociação. Como não podemos diminuir os custos no serviço público, temos de, no mínimo, evitar aumento de gastos."

Marilza diz estar confiando na reunião com os professores e os funcionários, "que tenhamos inteligência para avançar nas pautas específicas", e não acha que o corte de ponto dos grevistas na Unesp, como houve na USP é o caminho.

"Conseguimos colocar na Lei de Diretrizes Orçamentárias a inclusão de "no mínimo 9,57%" (nos repasses do ICMS). O termo "no mínimo" dá a perspectiva de aportar mais recursos para as universidades: verbas complementares e pontuais vinculadas a uma obra ou um projeto, mas não recursos permanentes. Agora nós estamos trabalhando com a Assembleia Legislativa na montagem da Lei Orçamentária Anual. Também buscamos parcerias com o governo federal e outras fontes", sobre o avanço no diálogo com o governo por mais verbas.

No caso do aumento de porcentagem de ICMS para as universidades, Mariliza afirma, "Se aumentar, o governo terá de tirar de outro lugar. Do ensino fundamental? Da saúde? Ou da segurança? É um quebra-cabeça. Vivemos no País uma situação complicada na economia. Quando ela cresceu, nossos salários andaram bem. Quando a economia vai mal, nossos salários também vão e aparece a crise."

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O Programa Integrado de Pós-graduação (PIPG) em Bioenergia está com inscrições abertas para o processo seletivo do curso de doutorado. Os candidatos vão ingressar no primeiro semestre de 2015. O programa é resultado do convênio entre as três universidades estaduais paulistas USP, Unicamp e Unesp.

Os interessados devem realizar a inscrição, exclusivamente, pelo e-mail inscricao.bioen@usp.br, até 30 de setembro de 2014. A documentação necessária e demais informações sobre o processo seletivo podem ser consultadas no edital do processo, disponível no site do programa. Mais informações pelo e-mail pipg.bioen@usp.br.

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Estudantes do câmpus da Universidade Estadual Paulista (Unesp) de Marília fizeram protesto na manhã deste domingo (6), paralisando o tráfego de veículos no entroncamento de três rodovias que ligam São Paulo aos Estados de Mato Grosso do Sul e Paraná. Segundo os organizadores, a manifestação foi um ato de protesto contra arbitrariedades cometidas pelo governo e foi decidido em plenária formada pelos estudantes das três faculdades estaduais - Unesp, Universidade de São Paulo (USP) e Universidade de Campinas (Unicamp)- que estão em greve.

Em grupos, com faixas, cartazes e aos gritos, os estudantes, na maioria das disciplinas de humanas, se aglomeraram no meio das duas pistas, no trecho chamado de Rodovia do Contorno, que passa em frente ao câmpus, na zona urbana. Por volta das 7h30, eles deram início ao protesto, queimando pneus e fazendo com que a fumaça preta tomasse conta da pista e paralisasse o tráfego de veículos.

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Chamada, a Polícia Rodoviária estadual interditou o trecho no sentido interior-capital por segurança, pois a falta de visibilidade poderia causar acidente. O entroncamento reúne as rodovias Comandante João Ribeiro de Barros (SP-294), Rachid Hayes (SP-333) e Transbrasiliana (BR-153), um trecho que é conhecido por receber grande fluxo de caminhões que transportam cargas entre os três Estados, especialmente nas primeiras horas da manhã. Por conta da movimentação, os patrulheiros improvisaram um desvio pelas avenidas Higno Mussi Filho e da Saudade, solucionando o problema.

De acordo com os patrulheiros, cerca de 50 estudantes participaram do protesto, que durou uma hora. O movimento dos estudantes informou que 100 jovens participaram do ato, que teria durado uma hora e trinta minutos.

Em nota divulgada à tarde, os estudantes afirmam que a manifestação foi contra a opressão do governo aos movimentos sociais, pela libertação dos jovens detidos nas manifestações, entre eles Fábio Hideki; em repúdio à reintegração de posse da sala da diretoria da Faculdade de Ciências e Letras da Unesp de Araraquara, que foi um "movimento legítimo ligado ao movimento estudantil estadual"; pela reintegração imediata dos 42 metroviários demitidos na greve do Metrô, "que foram demitidos numa atitude que passa por cima do direito de greve"; e contra o "extermínio sistemático das populações" de minorias étnicas, mulheres, negros, lésbicas, homossexuais e transexuais.

Dos 11.260 inscritos na segunda fase do vestibular de meio de ano da Universidade Estadual Paulista (Unesp), que ocorreu no fim de semana, 20,1% faltaram neste sábado (21) e 22,9% ontem. O vestibular teve 4 horas e 30 minutos de duração em cada um dos dias, com provas de Ciências Humanas, Ciências da Natureza e Matemática anteontem e questões de Linguagens e Códigos e mais uma redação no domingo. O resultado final será divulgado no dia 15 de julho.

Segundo os coordenadores dos principais cursinhos de São Paulo, as provas tiveram dificuldade "média". Para o diretor pedagógico da Oficina do Estudante, Célio Tasinafo, os temas abordados foram "clássicos" em todas as disciplinas. "Na prova de Humanas, os textos eram curtos e as perguntas claras e bastante diretas. As questões de Filosofia, que em edições anteriores, chegaram a cobrar conceitos, se limitaram basicamente à interpretação de textos", explica o diretor.

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Já para o professor Eduardo Figueiredo, coordenador de Física do Curso Objetivo, a questão 21 da disciplina, que aborda conceitos de correntes elétricas, deveria ser anulada. "A prova apresenta um dado de 60W que é incoerente, e, se o aluno levou em consideração, ele chegou a um resultado diferente." Até as 20h deste domingo, a Fundação Vunesp não confirmou a anulação de nenhuma questão.

Figueiredo diz que as questões de Matemática e História exigiram conceitos específicos, o que aumentou a dificuldade.

Domingo

Para Tasinafo, ontem a prova foi "objetiva e simples". Ele ressaltou o tema da redação: "A tolerância da sociedade brasileira à violência sexual contra mulheres". "Esse é um tema necessário e útil de se discutir, melhor que os cobrados anteriormente." Mas, já que a prova foi "tranquila", a correção deve ser mais exigente, explica. "O candidato teve tempo, não é qualquer coisa que vai convencer." As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) inicia na próxima segunda-feira (7) as inscrições para o Vestibular Meio de Ano. De acordo com a instituição de ensino, são oferecidas 420 vagas em cursos nas áreas de exatas e biológicas, para ingresso em agosto.

Os interessados deverão se inscrever por meio do site da organização do processo seletivo, até o dia 8 de maio. A taxa de candidatura custa R$ 130.

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Agronomia, zootecnia e engenharias ambiental são alguns dos cursos oferecidos. Segundo a Unesp, a prova da primeira fase, somente com questões de múltipla escolha, será realizada em 25 de maio. As seleções serão aplicadas nas cidades de Campinas, Franca, Guaratinguetá, São José do Rio Preto e São Paulo, uma vez que são nessas localidades que são oferecidas as vagas.

A segunda etapa do processo seletivo ocorrerá nos dias 21 e 22 de junho, nos municípios citados anteriormente. Nessa fase haverá redação e quesitos dissertativos. O resultado será divulgado no dia 15 de julho.

A Universidade Estadual Paulista (Unesp) lançou nesta segunda-feira (10) o novo Guia de Profissões online. A novidade, disponível no site da assessoria de comunicação e imprensa da instituição de ensino, A Unesp Agência de Notícias (UnAN), já tem em vista o vestibular deste ano. 

O estudante terá a oportunidade de conhecer as 34 unidades da Unesp distribuídas em 24 cidades do estado. Além disso, informações importantes para ajudar os vestibulandos na escolha profissional estão disponíveis, atualizando-os sobre intercâmbios, mercado de trabalho e características das três áreas do conhecimento (ciências biológicas, ciências exatas e humanidades). 

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Pela primeira vez no Brasil, um programa de doutorado será conduzido por três instituições de ensino. A Universidade de São Paulo (USP), Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp) realizarão as aulas que abordarão uma qualificação na área de bioenergia.

O curso vai trabalhar a energia obida por meio da biomassa, através da utilização do bagaço da cana de açúcar, por exemplo. O intuito é incentivar a pesquisa de alta tecnologia para a produção de biocombustíveis.

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Segundo a Unesp, serão construídos 17 laboratórios, por meio de um investimento de R$ 48 milhões. As obras vão ser feitas nas cidades de Piracicaba, Rio Claro e Campitas, no interior. Outras informações sobre os curso podem ser conseguidas no site da Unesp.

A Universidad de Castilla-La Mancha, na Espanha, oferece vagas para brasileiros estudantes de doutorado. Há isenção da taxa de matrícula. A iniciativa é do projeto IBrasil, da Unesp, inserido dentro do programa de mobilidade estudantil internacional Erasmus Mundus. 

Serão disponibilizadas vagas previstas no programa IBrasil, com financiamento completo da manutenção e transporte dos bolsistas, além da isenção da matrícula. Os interessados devem entrar em contato com os docentes responsáveis para se informar sobre as formas de ingresso. Para se comunicar com os responsáveis, envie e-mail para vic.investigacion@uclm.es.

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Mais de 90 mil estudantes fizeram ontem, 17, a 1.ª fase do vestibular da Universidade Estadual Paulista (Unesp). Quase 9 mil faltaram ao exame, o que corresponde a 9% dos 99.497 inscritos. Enquanto alguns candidatos acharam a prova mais fácil do que o Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), professores elogiaram as questões.

Os estudantes concorrem a 7.259 vagas em 171 cursos. Na primeira fase, tiveram de responder a 90 questões das áreas básicas do ensino médio. Os protestos de junho e os problemas de mobilidade, temas esperados, foram abordados só em questões de matemática.

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Em um dos pontos de aplicação, na zona oeste da capital paulista, o comentário dos participantes era de que a prova foi fácil. "Foi simples em comparação com o Enem", disse Isabela Nicossi, de 16 anos. Em Campinas, Otávio Juliano, de 17 anos, considerou o exame mais fácil que o da Unicamp. "Mas a parte de humanas foi mais difícil."

A coordenadora do Colégio e Curso Objetivo, Vera Lúcia da Costa Antunes, defende que o nível do vestibular da Unesp evoluiu em relação aos anos anteriores. "A prova era mais simplista, exigia pouco dos concorrentes", afirmou. "A tônica do exame foi interpretação."

Luís Ricardo Arruda, coordenador do curso Anglo, concorda. "Foram 90 questões bem feitas, sem possibilidade de confundir o aluno." Os professores do cursinho Etapa avaliaram que o exame se aproxima do modelo da Fuvest.

Duas fotos foram postadas na internet de dentro das salas, o que poderia resultar em desclassificação. A Vunesp informou que foram feitas antes do exame. No dia 3 de dezembro sai a lista de convocados para a 2.ª fase, nos dias 15 e 16.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A prova da Unesp realizada nesta tarde por estudantes em todo o País foi considerada fácil pelos vestibulandos que fizeram o vestibular em Campinas, interior de São Paulo. "A parte de humanas estava mais difícil que o restante, como física, matemática e química", afirmou o estudante Otávio Juliano, de 17 anos.

Ele considerou a prova mais fácil e mais conceitual em comparação com o vestibular da Unicamp, realizado no último domingo. Juliano fez a prova da Unesp como treino: ele quer entrar no ITA (Instituto Tecnológico de Aeronáutica), em São José dos Campos.

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A estudante Nathália Nacano, de 17 anos, também achou a prova mais fácil e afirmou que o fato de na primeira fase não ter redação ajudou muito. "É mais tranquilo. O ajuste do tempo é melhor e fico menos nervosa", disse. Nathália quer fazer o curso de veterinária.

Para o estudante Pedro Henrique, de 18 anos, a prova estava mais organizada que o Enem e a Unicamp. "Tinha fiscal na porta antes de entrar e foram rígidos com o uso do celular", disse.

Em Campinas, o índice de abstenção da prova foi de 6,4%. Do total de 6.099 alunos inscritos na cidade, 392 faltaram à prova. Em comparação, a cidade teve índice menor que São José do Rio Preto (9,6%) e Bauru (9,5%), ambas com número de inscritos semelhantes ao do município.

A Vunesp - que realiza a prova - informou que não houve ocorrências em Campinas. Alguns alunos foram flagrados pela reportagem ao postarem na rede social Instagram a foto da prova da Unesp. A instituição informou que monitorou a internet e está analisando os perfis.

Estão abertas, até o dia 18 de outubro, as inscrições para a seleção do Programa Integrado de Pós-graduação (PIPG) em Bioenergia. A qualificação é fruto de um convênio entre a  Universidade de São Paulo (USP), a Universidade Estadual de Campinas (Unicamp) e a Universidade Estadual Paulista (Unesp). Os interessados em participar do processo seletivo devem se inscrever pelo e-mail inscricao.bioen@usp.br.

De acordo com a USP, as atividades serão iniciadas no primeiro semestre do próximo ano. São oferecidas as modalidades doutorado e doutorado direto. Podem participar do programa estudantes brasileiros e estrangeiros. Outros detalhes informativos sobre a seleção podem ser conseguidos por meio do endereço virtual do programa.

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A Universidade Estadual Paulista (Unesp) ampliou para 2018 a meta de ter 50% dos alunos de cada curso oriundos de escola pública, respeitando porcentual de 35% pretos, pardos e indígenas entre os cotistas. Apesar disso, a instituição é a única entre as três estaduais de São Paulo a garantir o atendimento das metas a partir da lista de classificação do vestibular.

A Universidade de São Paulo (USP) e a Estadual de Campinas (Unicamp) ampliaram o sistema de bonificação como forma de aumentar a inclusão. Caso os bônus não garantam o porcentual de alunos esperado, não há compromisso das duas instituições em "correr a lista" para atender as metas. Defensores do sistema de cotas dizem que aumentar a bonificação pode não surtir efeitos em todos os cursos, principalmente nos mais concorridos.

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A decisão da Unesp em estipular metas de inclusão foi tomada em abril. Naquele momento, o prazo para ter 50% dos alunos vindos de escolas públicas foi estipulado para 2016 e não ficava claro como a universidade iria cumprir.

Entretanto, reunião do Conselho Universitário da última quinta-feira, 15, alterou os prazos para inclusão em relação ao que havia sido definido e resolveu que o preenchimento das vagas seguirá a ordem de classificação do vestibular. Agora, as metas deverão ser atendidas ao longo dos próximos cinco anos da seguinte forma: 15% (2014), 25% (2015), 35% (2016), 45% (2017) e 50% (2018).

Desses porcentuais, 35% deverão ser de pretos, pardos e indígenas, conforme a proporção censitária registrada no Estado de São Paulo. O Conselho Universitário vai reavaliar ano a ano o sistema de inclusão para possíveis ajustes. A Unesp não adota bonificação no vestibular.

O debate de cotas em São Paulo esquentou depois que o governador Geraldo Alckmin (PSDB) exigiu que os reitores criassem uma proposta, que veio a ser o Programa de Inclusão com Mérito no Ensino Superior Público Paulista (Pimesp). O programa, que tinha como principal medida a criação de um college semipresencial por onde parte dos cotistas passariam, foi abandonado pelas três estaduais.

A Unicamp confirmou alterações da sua política de bônus para alunos de escolas públicas nesta segunda-feira, 19. O Programa de Ação Afirmativa e Inclusão Social (Paais) vai dar 60 pontos extras (eram 30) na segunda fase para alunos que cursaram todo ensino médio na rede pública. Os oriundos de escolas públicas que se autodeclararem negros, pardos e índios terão, além dos 60 pontos, mais 20 pontos (eram 10) - totalizando 80.

Na USP, o Conselho Universitário aprovou em julho a criação de um bônus de 5% no vestibular para candidatos de escolas públicas que se declararem pretos, pardos ou indígenas. Aluno com esse perfil poderá ter um bônus de até 25% na nota. Sem o critério racial, o bônus para a escola pública será de até 20% - o acréscimo máximo era de 15% na nota até este ano. A USP traça uma meta até 2018 para ter 50% de alunos de escolas públicas em seus cursos, mas não se compromete a de fato atendê-la, caso a bonificação seja insuficiente.

Funcionários da Universidade Estadual Paulista protestam na tarde desta quarta-feira, 3, em frente ao prédio da Reitoria, na Rua Quirino de Andrade, região central de São Paulo. Em greve há mais de um mês, eles reivindicam reajuste salarial. Segundo levantamento da Polícia Militar, cerca de 50 manifestantes ocupam totalmente a via.

Uma comissão dos funcionários foi autorizada a entrar no prédio para apresentar a pauta de propostas da categoria. Até as 15h30, o ato era pacífico, segundo a PM. A Companhia de Engenharia de Tráfego (CET) desvia o trânsito no local.

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Iniciada no dia 28 de maio, a greve atinge 14 dos 24 campus da Unesp. Em algumas faculdades, há adesão de alunos e professores ao movimento. Na última quinta-feira, dia 27, cerca de 100 estudantes, também em manifestação, ocuparam a reitoria. Os alunos só deixaram o prédio na madrugada seguinte, após reunião que atendeu algumas das reivindicações.

Feira da Madrugada

Comerciantes da Feirinha da Madrugada também fizeram uma nova manifestação nesta quarta. Eles protestam contra o fechamento e o atraso nas obras de reforma no espaço onde acontece a feira, no Brás, região central da capital paulista. Os manifestantes fecharam o cruzamento entre a Rua São Caetano e a Avenida do Estado logo no início da tarde. Por volta das 14h, após negociação com os PMs, o grupo liberou a via.

Só na última semana os comerciantes fizeram três protestos, sempre com o bloqueio de ruas da região. Após fechamento da Feirinha, em 29 de maio, a Prefeitura deu um prazo de 60 dias para o término das obras e reabertura do comércio, mas os manifestantes alegam que a reforma - orçada em R$ 4 milhões e de responsabilidade do governo municipal - ainda não começou.

Na madrugada de sexta-feira, 28, após reunião com a reitora em exercício, professora Marilza Cunha Rudge, os cerca de cem alunos da Universidade Estadual de São Paulo (Unesp) que ocupavam desde a manhã de quinta-feira, 27, o prédio da reitoria da instituição, no centro da capital, decidiram deixar o local.

A desocupação foi feita de forma pacífica, após a Reitoria se comprometer a aumentar a quantidade de bolsas para alunos de baixa renda e definir um programa para a permanência estudantil, com prioridade para a construção de moradias e restaurantes universitários nos câmpus que ainda não dispõem desses espaços. O plano de obras estará no próximo plano orçamentário da universidade.

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Também foram debatidos temas como cotas, equiparação de repasses entre USP, Unesp e Unicamp e a representatividade nos órgãos colegiados da universidade. Hoje, alunos, funcionários e docentes não têm o mesmo poder de decisão dentro da instituição.

Greve

Representantes dos sindicatos dos professores (Adunesp) e dos servidores (Sintunesp) também participaram da reunião com Marilza. Nesta semana se completou um mês desde que parte dos professores, funcionários e estudantes de pelo menos 14 dos 24 câmpus entraram em greve.

A pauta sobre isonomia aos funcionários e professores será discutida na próxima semana. A Reitoria se reúne com o Sintunesp na quarta-feira, 3/7, e com a Adunesp na quinta-feira, 4/7. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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