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Quem entrar nas novas lojas do Assaí, as primeiras abertas onde antes funcionavam hipermercados Extra, vai notar que houve um "banho de glamour" no velho atacarejo: se antes tudo era empilhado nas próprias caixas dos produtos, agora o visual será mais "clean", com direito a mercadorias antes associadas apenas a mercados de "rico", como uma adega de vinhos completa.

Até o fim do ano, serão 40 novas unidades do atacarejo, resultado da compra de pontos comerciais da bandeira que deixou de existir - três abriram as portas esta semana, sendo duas na capital (Anhanguera e Guaianases) e uma em Palmas (TO). E, até o fim da semana, será inaugurado o quarto estabelecimento, em Fortaleza (CE).

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Localizado na Vila Leopoldina, Zona Oeste de São Paulo, o Assaí Anhanguera é considerado um dos pontos com maior potencial entre os comprados no fim de 2021.

Depois de 150 dias de obras, com investimento de cerca de R$ 50 milhões, o estabelecimento conta com mais de 30 mil m² de área construída, sendo mais de 8,9 mil m² de área de vendas. A unidade tem estacionamento para carros e motos com mais de 1,2 mil vagas. O espaço conta ainda com três pontos de carregamento gratuito para carros elétricos, instalados em parceria com a GreenYellow.

Do lado de dentro, apesar de oferecer mais serviços, as lojas seguirão obedecendo à lógica atacarejista: custo baixo e volume de vendas alto, o que garante um modelo rentável com preço baixo ao cliente. No entanto, as diferenças serão perceptíveis: a loja da Anhanguera, por exemplo, conta com açougue, empório de frios, cantinho do churrasco e padaria, além da seção de vinhos.

EXPANSÃO

Até o fim do ano, o Assaí vai abrir 40 novas lojas convertidas do Extra Hiper e mais cerca de 10 lançadas do zero. A empresa sinalizou a investidores que sua margem Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciações e amortizações) pode cair 0,5 ponto porcentual em 2022, ante 2021. Essa queda não apareceu nos dois primeiros trimestres do ano, mas o presidente do Assaí, Belmiro Gomes, diz que ela pode aparecer no terceiro e no quarto trimestres.

Além dos custos de obras, ele explica que a empresa se prepara para o aniversário da marca, com uma estratégia comercial diferenciada, que pode pressionar a margem. Para o futuro, a empresa indica manutenção de margem de lucro e diluição de gastos para garantir investimentos. "Hoje há menos ceticismo de que vamos alcançar guidance (meta)", diz Gomes, sobre o receio inicial do mercado em relação à transação. Com os números do segundo trimestre de 2022 anualizados, ele entregou a meta de R$ 80 bilhões de faturamento.

O Assaí prometeu para 2024 uma receita bruta de R$ 100 bilhões e, para isso, conta não só com as aberturas de 2022, mas com o restante das 61 lojas compradas do Extra que já estão confirmadas. Essas 21 lojas devem ser abertas no início de 2023 - o segundo trimestre de 2023 será o primeiro com todas as conversões finalizadas.

Restam ainda nove pontos comerciais que estavam na negociação mas aguardam aval dos donos dos terrenos ou outras permissões burocráticas para que a compra seja finalizada. Gomes diz que há uma chance pequena de algumas delas ficarem de fora da companhia.

Analistas da XP, Danniela Eiger, Thiago Suedt e Gustavo Senday elevaram o preço-alvo do Assaí de R$ 20 para R$ 22, potencial alta de 20% em relação ao último fechamento. Eles explicam que as previsões de aumento de vendas e de rentabilidade para as lojas que pertenciam ao Extra é baseada em conversões feitas anteriormente pela companhia. Os analistas chamam a atenção para o fato de os atacarejos terem despontado como um modelo vencedor de varejo alimentar.

Segundo a Nielsen, o formato respondeu por aproximadamente 19,7% do setor em 2021.

A expectativa da empresa é de que, nesse novo formato, a loja venda três vezes mais do que o Extra que funcionava ali, chegando a R$ 500 milhões de faturamento por ano.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As vendas no varejo em julho de 2022 cresceram 0,7%, descontada a inflação, em comparação com igual mês de 2021, aponta o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA). Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o indicador apresentou alta de 15,3%.

Segundo a Cielo, os efeitos de calendário prejudicaram o resultado porque houve um domingo a mais, dia em que as vendas costumam ser mais fracas, e uma quinta-feira a menos, data em que o comércio está mais aquecido, que em julho de 2021. Sem considerar esses efeitos, o Varejo apresentou crescimento nominal de 16,9%. Na comparação deflacionada, o crescimento nas vendas foi de 2,1%.

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Diego Adorno, gerente de Produtos de Dados da Cielo, explica que o comércio continua em recuperação, mas os efeitos da base de comparação com o período mais crítico da pandemia da covid-19 sobre os resultados nominais têm sido cada vez menores. "O mês de julho foi o nono seguido de alta nas vendas no Varejo, apesar de uma desaceleração em relação a junho. Os segmentos mais ligados ao período de férias, como Turismo e Transporte, deram importante contribuição para o crescimento do Varejo", diz.

Inflação

O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, apontou alta de 10,07% no acumulado dos últimos 12 meses, com deflação de 0,68% em julho. A retração nos preços verificados no grupo de Combustíveis e Energia foi a que mais contribui para a deflação. Ao ponderar o IPCA pelos setores e pesos do ICVA, a inflação no varejo ampliado foi de 14,45% em julho, desacelerando em relação ao índice registrado no mês anterior.

Setores

Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, os macrossetores de Bens Não Duráveis e de Serviços registraram crescimento nas vendas em relação a julho de 2021. Já Bens Duráveis e Semiduráveis sofreu queda.

O destaque no macrossetor de Bens Não Duráveis foi Postos de Combustíveis. No macrossetor de Serviços, um dos segmentos que mais colaboraram para o crescimento foi Turismo e Transportes.

Já o macrossetor de Bens Duráveis e semiduráveis, que registrou baixa, foi impactado negativamente pelo segmento de Materiais de Construção.

Regiões

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, todas as regiões apresentaram crescimento em relação a julho do ano passado. A região Norte registrou alta de 7,5%, seguida da região Sul (+3,6%), Nordeste (+2,1%), Centro-Oeste (+1,7%) e Sudeste (+0,9%).

Segundo o ICVA nominal com ajuste de calendário na comparação com julho de 2021, as vendas na região Sul cresceram 17,8%, seguida da região Norte (+17,3%), Sudeste (+17,1%), Nordeste (+16,5%) e Centro Oeste (+14,9%).

Sete das oito atividades que integram o comércio varejista registraram perdas nas vendas em junho ante maio, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O único segmento com avanço foi o de Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria: 1,3%.

Na média global, o volume vendido caiu 1,4%. Os recuos ocorreram em Tecidos, vestuário e calçados (-5,4%), Livros, jornais, revistas e papelaria (-3,8%), Equipamentos e material para escritório informática e comunicação (-1,7%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-1,3%), Combustíveis e lubrificantes (-1,1%), Móveis e eletrodomésticos (-0,7%) e Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (-0,5%).

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No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, houve redução de 2,3% em junho ante maio. O segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou queda de 4,1%, enquanto Material de construção caiu 1,0%.

Comparação com junho de 2021

De acordo com o IBGE, seis das oito atividades que integram o varejo registraram expansão em junho de 2022 ante junho de 2021. Na média global, o comércio varejista teve um recuo de 0,3%.

Houve avanços em Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (11,0%); Combustíveis e lubrificantes (7,8%); Livros, jornais, revistas e papelaria (2,6%); Tecidos, vestuário e calçados (2,2%); Hiper, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,5%); e Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (1,4%). Na direção oposta, as duas atividades com perdas foram Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-11,4%) e Móveis e eletrodomésticos (-14,7%).

No varejo ampliado, que inclui os segmentos de veículos e material de construção, as vendas caíram 3,1% em junho de 2022 ante junho do ano anterior. O segmento de Veículos e motos, partes e peças caiu 7,1%, e Material de construção recuou 11,4%.

Com a demanda em queda livre por conta da inflação, as redes de supermercados têm trabalhado com estoques menores e buscado equilibrar pedidos, ao encomendar apenas a previsão do que o consumidor vai de fato comprar. Com essa maior seletividade, porém, tem aumentado a queda de braço entre lojistas e indústria, que tem sido mais criteriosa nos descontos para grandes encomendas.

Os mercados têm acertado em suas previsões. O índice geral de rupturas (produtos que faltam nas prateleiras) calculado pela Neogrid, empresa especializada em cadeias de suprimentos, teve ligeira queda em junho e ficou em 11%, comparado aos 11,5% de maio. Esse não é um indicador de desabastecimento, mas, sim, de faltas pontuais, que ocorrem em razão de estoques menores e entregas postergadas.

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Segundo Robson Munhoz, diretor da Neogrid, o varejo alimentar vem trabalhando com o menor índice de estoques em dois anos. "As varejistas não estão mais comprando por oportunidade, mas sim por necessidade. Diversas indústrias têm limitado os volumes e, por isso, os descontos concedidos têm sido mais criteriosos", afirma.

Para ele, as varejistas estão aprendendo a calcular a demanda do ponto de vista do consumidor. "É um ensaio mais apurado sobre o que de fato vende", diz. "Estão aprendendo a entender a demanda principalmente pelo uso de tecnologia."

Mais negociações

O vice-presidente institucional da Associação Brasileira de Supermercados (Abras), Marcio Milan, afirmou na quinta-feira, 14, que a entidade tem estimulado os associados a negociar mais intensamente com a indústria. A lógica é entender os aumentos de preços e identificar determinadas altas injustificáveis. Ele diz que as negociações têm sido mais longas, exigido mais informações e que isso não tem causado desabastecimento nas lojas.

"Não identificamos falta de produtos em razão da maior negociação de supermercados com indústria", afirmou. Ainda assim, eventuais quebras no fornecimento podem acontecer de maneiras pontuais. "Ruptura é algo inerente à operação dos supermercados. Em momentos inflacionários, normalmente há uma tendência disso aumentar", diz.

Isso ocorre porque, na tentativa de melhorar o preço de compra da mercadoria, os estoques diminuem e faltam determinados itens nas gôndolas até que se chegue a um acordo com o fornecedor. Como a demanda está menos aquecida, porém, essas quebras estão menos frequentes. O consumo nos lares brasileiros subiu 0,39% em maio em relação ao mesmo mês de 2021. Na comparação com o mês imediatamente anterior, porém, houve queda de 3,47%, influenciada pela sazonalidade. Os dados são da pesquisa Consumo nos Lares Brasileiros da Abras.

Para Joelson Sampaio, professor de economia da FGV, o cenário de inflação eleva o desafio para indústria e varejo na mesa de negociações. "As varejistas têm de aumentar a pesquisa e comparação de preços e produtos para conseguir melhorar as negociações. O atual momento demanda mais estratégias para se obter um bom planejamento."

Mesmo com a perspectiva de melhora da crise do combustível, por conta da recente medida do governo envolvendo o ICMS, a continuidade da ruptura na cadeia produtiva deve seguir tendo impacto para o varejo e a indústria, afirma. "A falta de insumos e produtos na indústria acaba dificultando as negociações", diz.

O que falta

A indisponibilidade do leite longa vida nas gôndolas dos supermercados em junho atingiu o maior patamar em um ano, e o segundo maior desde janeiro de 2019. De acordo com dados da Neogrid, a falta do item nas prateleiras registrou índice de 19,4% em junho, ante 18,8% no mês anterior. Outro produto que também registrou alta de ruptura em junho, de 19,4% - a segunda maior no ano -, foram os ovos, que acabam substituindo a proteína animal em muitas mesas. Em maio, o índice foi de 17%.

No caso do leite, Munhoz afirma que a ruptura elevada deve se manter até o fim deste trimestre. Entre os motivos, estão estiagem, aumento no custo da ração do gado e do valor do leite no varejo. "Isso afeta também parte dos derivados, como leite condensado, iogurte, queijos, entre outros", afirma.

Já os ovos obedecem a outro fenômeno: "O dólar aumentando, a situação ainda de guerra na Ucrânia, a inflação elevada e o aumento nas tarifas de luz causam efeitos em toda a cadeia de abastecimento. A indústria não consegue sustentar aumentos e precisa repassar parte do custo - com supermercados registrando margens muito apertadas e também não conseguindo segurar o reajuste dos valores. Isso afeta o consumidor final - que passa a buscar mais ofertas, marcas mais baratas, troca proteínas pelas mais em conta", diz Munhoz.

Diferentemente do leite que, no mesmo período do ano passado estava em um patamar parecido de rupturas (em 19,2% frente os 19,4% de agora), os ovos estão 2,4 pontos porcentuais acima do registrado em junho de 2021.

Seis das oito atividades que integram o comércio varejista registraram crescimento nas vendas em maio ante abril, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio, divulgados nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na média global, o volume vendido subiu 0,1%. Os segmentos de produtos farmacêuticos e de vestuário puxaram a alta, mas as perdas de móveis e eletrodomésticos e outros artigos de uso pessoal e doméstico derrubaram o resultado final.

Os avanços foram registrados em Livros, jornais, revistas e papelaria (5,5%), Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos e de perfumaria (3,6%), Tecidos, vestuário e calçados (3,5%), Combustíveis e lubrificantes (2,1%), Equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (2,0%) e Hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (1,0%).

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Os recuos ficaram concentrados em Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-2,2%) e Móveis e eletrodomésticos (-3,0%).

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, houve elevação de 0,2% em maio ante abril. O segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou queda de 0,2%, enquanto Material de construção caiu 1,1%.

Após um aumento de 0,1% no volume vendido em maio ante abril, o varejo passou a operar 2,3% abaixo do pico alcançado em outubro de 2020, dentro da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio, iniciada em 2000, informou o IBGE. Já o varejo ampliado, que subiu 0,2% em maio ante abril, está em nível 4,8% aquém do ápice registrado em agosto de 2012.

Média móvel -

O índice de média móvel trimestral das vendas do comércio varejista restrito teve alta de 0,7% em maio. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, o índice de média móvel trimestral das vendas registrou elevação de 0,2% em maio.

Revisões

O IBGE revisou o resultado das vendas no varejo em abril ante março, de uma alta de 0,9% para um avanço de 0,8%. No varejo ampliado, a taxa passou de elevação de 0,7% para alta de 0,5%.

Dois anos de pandemia marcados pelo abre-e-fecha de lojas para conter a disseminação do vírus não só aceleraram a digitalização do varejo, mas também levaram um número crescente de empresários do comércio a apostar em um novo modelo de loja física. Mais compactos, baratos e, sobretudo, flexíveis, os pontos de venda modulados, inspirados no contêiner usado no transporte marítimo, viraram febre no varejo.

As lojas modulares ganham espaço em postos de gasolina, estacionamentos, condomínios, praças e boulevards, por exemplo. Elas escapam do aluguel pesado das lojas de rua e de shoppings e também das taxas de condomínio.

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A estreante no formato é a Chilli Beans, de óculos de sol. "Acho que não teria uma Eco Chilli se não houvesse pandemia", afirma o CEO e fundador da varejista, Caito Maia. Depois do que ele considera ter sido um "chacoalhão" provocado pela covid-19, diz que os empresários tiveram de criar outros canais de venda, além do online. "Não sei o que pode acontecer no futuro e preciso ter acesso ao consumidor", diz.

APEGO SUSTENTÁVEL. Hoje, a rede tem cinco lojas modulares, de 15 metros quadrados, feitas com plástico reciclado e que usam energia solar. Essas unidades estão sendo testadas em vários locais: dentro de um posto de gasolina na Zona Oeste da capital paulista, em Boituva (SP), em Porto Alegre e em duas cidades mineiras, Itajubá e Piumhi.

Se passarem no teste, a meta é abrir mais 70 lojas nesse formato até o fim do ano. O alvo são municípios com 40 mil a 50 mil habitantes, onde não há shoppings e o investimento em uma loja de rua tradicional não se paga com volume de vendas. "Há no Brasil 600 municípios com esse perfil, é um mercado gigantesco", diz Maia.

Em três anos, o plano da varejista é abrir 400 Eco Chilli, que devem consumir R$ 52 milhões de investimento de franqueados. A cifra aplicada numa loja desse tipo é de R$ 130 mil, a metade do que seria gasto em uma loja tradicional, de tijolo e cimento. Em quatro anos, quando estiverem em pleno funcionamento, devem responder por 20% das vendas. A varejista projeta fechar o ano com um total de mil lojas franqueadas e faturamento de R$ 1 bilhão.

A ótica estreia no segmento muito tempo depois do restaurante Madero, um dos pioneiros, do supermercado Hirota, do Carrefour e da chocolateria Cacau Show, por exemplo.

Cinco meses após o início da pandemia, em julho de 2020, o Hirota abriu as duas primeiras lojas automatizadas, dentro de contêiner adaptado em condomínios residenciais. Hoje, são 83 na Grande São Paulo, no ABC Paulista e em Guarulhos (SP). A perspectiva é de chegar a 100 até o fim deste ano. "É o modelo de loja que mais cresce e no qual a empresa mais aposta", diz Hélio Freddi, diretor da rede.

O projeto nasceu como loja em contêiner, mas migrou para salas disponíveis em condomínios, muito em função da arquitetura do local. Hoje, das 83 lojas, oito estão em contêiner. Freddi diz que esse ponto de venda caiu no gosto do consumidor. "Primeiro, tivemos a pandemia e, agora, é o aperto financeiro: as pessoas não estão fazendo compra do mês, mas pequenas compras."

O Carrefour, maior varejista de alimentos e bebidas do País, abriu as duas primeiras lojas autônomas em contêiner em dezembro de 2020. Já são 18 em operação, das quais três em contêineres. O plano para este ano é acelerar a inauguração de lojas nesse formato em condomínios residenciais.

Segundo Daniel Roque, diretor de Canais e Expansão da Cacau Show, metade das 220 lojas abertas este ano e um terço das 280 em fase de implantação estão em contêineres. A chocolateria adotou esse formato em janeiro. Hoje, são 302 lojas em contêineres, de um total de 3 mil pontos de venda.

INSPIRAÇÃO DIGITAL. Fora dos endereços tradicionais de compras, as lojas modulares são herança da pandemia não só por "ir" aos locais frequentados pelo consumidor no seu dia a dia, mas também por retratar a agilidade que o varejo ganhou com a transformação digital forçada. "O varejo ficou mais ágil, e a loja dentro do contêiner é um modelo que tem a ver com essa agilidade", diz Eduardo Terra, presidente da Sociedade Brasileira de Varejo e Consumo (SBVC).

No varejo digital, se o negócio não vai bem, rapidamente é alterado. Já na loja física tradicional, essa mudança é mais custosa e trabalhosa: envolve grandes investimentos, contratos de locação por períodos longos, por exemplo. Se algo der errado na loja modular, como o mercado não ser promissor como se imaginava, é só mudar rapidamente de lugar e colocála em outra praça. O investimento na estrutura física não fica comprometido. "A flexibilidade da loja-contêiner de testar, trocar, fechar, aumentar é típica do mundo digital", diz.

Terra observa que a tendência foi acelerada nos últimos dois anos também por outro fator: o aumento exponencial do custo da construção. "Construir uma loja tradicional está assustando muita gente; em alguns setores, o custo chegou a dobrar, e o varejo sempre busca alternativas."

As vendas do comércio varejista subiram 0,9% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio acima da mediana (0,3%) das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 1,4% a alta de 1,6%.

Na comparação com abril de 2021, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 4,5% em abril de 2022. Nesse confronto, as projeções iam de uma queda de 0,5% a alta de 4,7%, com mediana positiva de 2,4%.

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As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 2,3% no ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior. Em 12 meses, houve alta de 0,8%.

Varejo ampliado

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 0,7% em abril ante março, na série com ajuste sazonal. O resultado veio abaixo da mediana (0,8%) das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde um recuo de 0,9% a avanço de 1,5%.

Na comparação com abril de 2021, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 1,5% em abril de 2022. Nesse confronto, as projeções variavam de uma redução de 0,9% a expansão de 4,0%, com mediana positiva de 1,3%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta de 1,4% no ano e aumento de 2,2% em 12 meses.

A Cielo comunicou nesta terça-feira (17) que as vendas no varejo em abril de 2022 cresceram 20,5%, descontada a inflação, em comparação com igual mês de 2021. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) apresentou alta de 37,9%.

Segundo a companhia, como em meses anteriores, o crescimento significativo está associado à base comparativa. Em abril do ano passado, o comércio foi impactado por medidas de isolamento, fruto da pandemia da Covid-19.

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Efeitos de calendário também beneficiaram o índice. Houve um sábado a mais, dia de forte comércio, e uma quinta-feira a menos, dia em que as vendas costumam ser mais fracas que aos finais de semana, em relação a abril do ano passado. Os efeitos das mudanças dos feriados de abril - Páscoa e Tiradentes - contribuíram para resultados mais positivos em abril de 2022.

Na opinião de Pedro Lippi, Head de Inteligência, da Cielo, o comércio segue apresentando sinais de recuperação. "Abril marcou o sexto mês seguido de crescimento nas vendas. Esse quadro está associado a um comércio com menos portas fechadas. A alta dos preços também influenciou no índice nominal. Os setores de serviços continuam puxando a retomada", diz.

Inflação

A Cielo relembra os dados do Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), apurado pelo IBGE, que apontou alta de 12,13% no acumulado dos últimos 12 meses, com alta de 1,06% em abril. O preço dos alimentos, que subiram 2,06%, e dos transportes, 1,91%, foram os que mais impactaram o índice.

Ao ponderar o IPCA pelos setores e pesos do ICVA, a inflação no varejo ampliado foi de 14,43% em abril, acelerando em relação ao índice registrado no mês anterior.

Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, os macrossetores de Bens Não Duráveis e de Serviços registraram aceleração nas vendas em relação a março. Já Bens Duráveis e Semiduráveis sofreu desaceleração.

O destaque no macrossetor de Bens Não Duráveis foi Supermercados e Hipermercados.

No macrossetor de Serviços, um dos segmentos que mais colaboraram para a aceleração foi Turismo e Transportes.

Já o macrossetor de Bens Duráveis, que desacelerou, foi impactado negativamente pelo segmento de Vestuário.

Regiões

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, todas as regiões apresentaram crescimento em relação a abril do ano passado. A região Sudeste registrou alta de 24,1%, seguida da região Norte (+16,0%), Nordeste (+14,7%), Sul (+14,2%) e Centro-Oeste (+12,7%).

Segundo o ICVA nominal com ajuste de calendário na comparação com abril de 2021, as vendas na região Sudeste cresceram 41,9%, seguida da região Nordeste (+32,3%), Sul (+29,4%), Centro-Oeste (+28,8%) e Norte (+28,7%).

Metodologia

O ICVA acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por 1,1 milhão de varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.

A Cielo desenvolveu modelos matemáticos e estatísticos que foram aplicados à base da companhia com o objetivo de isolar os efeitos do comportamento competitivo do mercado de credenciamento - como a variação de participação de mercado - e os da substituição de cheque e dinheiro no consumo. Dessa forma, o indicador não reflete somente a atividade do comércio pelo movimento com cartões, mas, sim, a real dinâmica de consumo no ponto de venda.

As vendas nacionais do varejo físico caíram 1,2% em abril, na comparação com março, mostrou o Indicador de Atividade do Comércio da Serasa Experian. A contração foi puxada pelo segmento de Veículos, Motos e Peças, que registrou queda de 4,2%, após recuo de 7,7% no mês anterior.

"O retorno das atividades comerciais pós pandemia tem sido afetado por fatores como as consecutivas altas da inflação e da taxa de juros, além do endividamento e inadimplência das famílias brasileiras, que bateu novo recorde em abril, assolando o poder de compra dos consumidores e dificultando o fluxo de caixa das empresa", explica em nota o economista da Serasa Experian Luiz Rabi.

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Na direção contrária do setor, o segmento de Combustíveis e Lubrificantes apresentou crescimento de 3,3% em abril, mesmo com os reajustes de preços da Petrobras em março.

"Um dos motivos é a volta das atividades presenciais, aumentando a circulação de pessoas nas cidades", diz Rabi.

A melhora no desempenho do varejo na passagem de fevereiro para março fez o volume de vendas ficar 2,6% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 1,7% acima do pré-pandemia. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio e foram divulgados nesta terça-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os segmentos de artigos farmacêuticos, material de construção, outros artigos de uso pessoal e doméstico e supermercados estão operando acima do patamar pré-crise sanitária.

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O segmento de artigos farmacêuticos opera em patamar 15,0% acima do pré-crise sanitária; material de construção, 12,7% acima; outros artigos de uso pessoal e domésticos, 8,8% acima; e supermercados, 2,7% acima.

Os veículos estão 5,6% aquém do nível de fevereiro de 2020; móveis e eletrodomésticos, 13,9% abaixo; vestuário, 10,4% abaixo; combustíveis, 7,0% abaixo; equipamentos de informática e comunicação, 6,1% abaixo; e livros e papelaria, 32,1% abaixo.

As vendas do comércio varejista subiram 1,0% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio perto do teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 0,2% a alta de 1,3%, com mediana positiva de 0,4%.

Na comparação com março de 2021, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 4,0% em março de 2022. Nesse confronto, as projeções iam de uma queda de 0,5% a alta de 4,7%, com mediana positiva de 2,3%.

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As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 1,3% no ano, que tem como base de comparação o mesmo período do ano anterior. Em 12 meses, houve alta de 1,9%.

Varejo ampliado

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 0,7% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde um recuo de 4,1% a avanço de 1,1%, com mediana positiva de 0,1%.

Na comparação com março de 2021, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 4,5% em março de 2022. Nesse confronto, as projeções variavam de uma redução de 1,4% a expansão de 6,2%, com mediana positiva de 3,2%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta de 1,1% no ano e aumento de 4,4% em 12 meses.

Quem for comprar um buquê de flores para o Dia das Mães até o domingo pode levar dois sustos: com o preço do arranjo ou com as portas da floricultura fechadas - bem na data mais importante para esse ramo do comércio. O motivo: o preço das flores de corte, as que são usadas para fazer ramalhetes. Os floristas relatam que alguns tipos chegaram a subir de 200% a 400% desde fevereiro.

Nas redes sociais, os donos de floriculturas e decoradores de evento - que dependem das flores para trabalhar - têm compartilhado a hashtag "Não ao preço abusivo das flores". Um deles, o engenheiro Paulo Sabiá, dono do e-commerce Sabiá Flores e Jardim, chegou a fazer uma publicação com os porcentuais de reajuste. "As rosas subiram 200%, os lírios, 150%, e as rosas vermelhas, 300%", diz ele.

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O aumento fez Fernando Gimenez, proprietário da floricultura Acorda, Margarida, nos Jardins, em São Paulo, avisar nas redes que não vai abrir a loja esta semana. "Não vamos participar do Dia das Mães. Só vamos atender os clientes de assinaturas de buquê. Não me sinto confortável em repassar esse aumento abusivo e cobrar R$ 300 num buquê", diz. Ele conta que até o início do ano pagava R$ 15 no maço de hortênsias e que agora está R$ 55.

ALTERNATIVA

O aumento ocorre apenas nas floriculturas e somente com as hastes. As plantas de vaso e as vendidas em supermercado não ficaram tão mais caras. Isso ocorre porque os supermercados fazem contratos anuais com os produtores e recebem as flores que o fornecedor tem para entregar, independentemente de cor ou tipo. As floriculturas, ao contrário, compram as flores já colhidas com pouca antecedência.

"Nós, que trabalhamos com eventos, nosso cliente pede uma decoração com a flor X, na cor Y. Não tem como fazer contrato de compra antecipado", diz a decoradora de eventos Tais Puntel, de São Paulo.

A subida dos preços tem relação com a flexibilização da pandemia, que fez subir o número de eventos desde o fim do ano passado. Mas, depois da última onda de contaminação da variante Ômicron, em fevereiro, houve uma avalanche de festas.

Para se ter uma ideia, normalmente, no Brasil, é realizado 1,1 milhão de casamentos todo ano. Mas em 2022, a previsão é de 1,6 milhão, segundo a Associação Brasileira de Eventos, a Abrafesta. "É uma explosão de demanda", diz Ricardo Dias, presidente da entidade.

ESCASSEZ

"Além de caríssimas, as flores estão em falta", diz Edilayne Ferraz, florista e decoradora de eventos de Campinas (SP). "Eu pagava R$ 5 o maço da Aster, aquela florzinha que o povo chama de mosquitinho. Agora está R$ 25, e não se encontra para comprar."

A raiz do problema está na pandemia, que fez muitos produtores ficarem com a produção encalhada. Assim, boa parte reduziu o plantio ou mudou de cultura. "Foram plantar legumes, por exemplo", diz Renato Opitz, diretor de comunicação do Instituto Brasileiro de Floricultura (Ibraflor), que representa os produtores.

A Cooperativa Veiling, em Holambra (SP), é a maior fornecedora do Brasil, com 350 produtores. Lá, o preço é determinado em leilão, por um relógio eletrônico chamado de "Klok". Mas, ao contrário de um leilão normal, o preço inicial é o lance máximo. Os compradores só apertam o botão de "comprar" quando o valor chega a um número interessante para eles.

Com a polêmica nas redes sociais, a cooperativa reagiu publicamente em seu perfil, explicando que o preço é ditado pela demanda. Consultada, a cooperativa não respondeu à reportagem.

"O problema é que, quando os produtores estavam na pior, jogando flor fora, nós fomos solidários. Eu mesma dei oito cursos online de arranjos florais para incentivar as pessoas a comprar flor e auxiliar esses produtores", diz Taís. "Agora que a situação se inverteu, eles dizem que o problema é da demanda, que não podem fazer nada."

Para ela e também outros floristas é inviável repassar o aumento para o consumidor. O que Taís está fazendo é intercalar, em seus arranjos, flores naturais com artificiais para baratear o preço.

Outra saída é usar mais folhagens, misturar flores secas ou tentar buscar espécies que tiveram menores reajustes. "Tentei fazer isso"', diz Gimenez. Mas os clientes gostam de dar rosas vermelhas no Dia das Mães e pedem isso. Quando você passa o preço, eles não entendem. Então, para não entrar em conflito, resolvi fechar esta semana."

Mesmo com nova alta, as vendas do varejo pernambucano ainda mostram o segundo pior resultado do Brasil. Em fevereiro deste ano, o crescimento foi de 0,5%, mas no geral, o estado está 2,5% abaixo do nível pré-pandemia. No ranking, Pernambuco está à frente apenas do Tocantins, que ocupa a pior posição, com queda de 3,7%. A informação é da Pesquisa Mensal do Comércio, divulgada nesta quarta-feira (13) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

O levantamento mostra que os números já foram piores. Comparando o mês de janeiro nos anos de 2021 e 2022, a retração chegou a 7,7% este ano e teve o pior percentual entre todos os estados brasileiros, diante da alta nacional, à época, em 1,3%. A alta mais expressiva na nova pesquisa, de fevereiro, foi de 1,1%.

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No acumulado do ano, a queda também foi de 7,7%, inferior apenas ao percentual de Sergipe, cuja retração foi de 8%. O Brasil, por sua vez, teve índice próximo à estabilidade (-0,1%). Já na variação acumulada dos últimos 12 meses (março de 2021 a fevereiro de 2022), a redução foi menos expressiva, de 0,2%. O país, no entanto, continuou com números positivos (1,7%).

Retração no comércio varejista

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e de material de construção, a retração em Pernambuco em fevereiro, frente a janeiro, foi de 14,1%, o percentual mais baixo do país. O Brasil, por outro lado, teve aumento de 2%.

A variação de fevereiro deste ano na comparação com fevereiro de 2021 apresentou queda de 8%, também a maior entre todos os estados; no país, houve alta de 0,3%. Já no acumulado do ano, a variação do estado (2,5%) foi positiva e superior à nacional (-0,6%). No acumulado dos últimos 12 meses, Pernambuco teve a maior alta do país (17,3%), muito superior à média brasileira (4,8%).

Das 10 atividades varejistas investigadas pela Pesquisa Mensal do Comércio, apenas uma, Artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos, teve alta (7,6%) em fevereiro de 2022 na comparação com o mesmo mês do ano anterior. Os recuos mais expressivos ocorreram com os Móveis e eletrodomésticos (-29,5%), Outros artigos de uso pessoal e doméstico (-14,2%), Material de construção (-11,7%) e Veículos, motocicletas, partes e peças (-8%).

Por outro lado, na variação acumulada do ano, foi o setor de Veículos, motocicletas, partes e peças que teve o maior avanço (29,9%), seguido de perto pelos Equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (29%). Já os números mais desfavoráveis ficaram, novamente, com Móveis e eletrodomésticos (-31,9%). No acumulado dos últimos 12 meses,  Veículos, motocicletas, partes e peças ficou novamente na dianteira, ao subir 72%, e  os Móveis e eletrodomésticos tiveram os piores índices (-25,6%).

As vendas do comércio varejista subiram 0,8% em janeiro ante dezembro, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio acima da mediana (0,3%) das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 2,1% a alta de 1,6%.

Na comparação com janeiro de 2021, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram queda de 1,9% em janeiro de 2022. Nesse confronto, as projeções iam de uma queda de 4,2% a estabilidade (0,0%), com mediana negativa de 2,9%.

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As vendas do varejo restrito acumularam recuo de 1,9% no ano e alta de 1,3% em 12 meses. Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 0,3% em janeiro ante dezembro, na série com ajuste sazonal. O resultado veio melhor que a mediana (-1,2%) do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde um recuo de 3,9% a avanço de 1,3%.

Na comparação com janeiro de 2021, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram baixa de 1,5% em janeiro de 2022. Nesse confronto, as projeções variavam de uma redução de 4,9% a elevação de 1,5%, com mediana negativa de 3,3%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam queda de 1,5% no ano e aumento de 4,6% em 12 meses.

O Instituto Grupo Big, em parceria com o Instituto Aliança, anunciou a abertura das inscrições para o primeiro semestre da Escola Social do Varejo (ESV), iniciativa que prepara para o mundo do trabalho, com foco no segmento varejista. O curso, totalmente gratuito, é uma porta de entrada para os jovens de baixa renda que buscam o primeiro emprego formal.

Ao todo, o programa está com 100 vagas abertas na Região Metropolitana do Recife e para participar da seleção, é preciso ter entre 18 e 24 anos, ter concluído o Ensino Médio na rede pública e possuir renda familiar de até três salários mínimos. A formação será realizada de forma online na página do Instituto Grupo Big e os jovens selecionados irão receber um tablet  de apoio com acesso à internet para utilizarem durante o período de estudo.

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O ESV terá duração de cinco meses, com aulas online e ao vivo, duas vezes por semana, de duas horas cada, além de outras atividades a serem desenvolvidas na plataforma de Ensino à Distância (EAD). Os estudantes do programa terão apoio e orientação para a busca de oportunidades de emprego e receberão um certificado  emitido pela Universidade Estadual do Ceará como curso de extensão.

Para se inscrever primeiramente é necessário preencher e enviar as informações no formulário disponibilizado, até o dia 21 de fevereiro de 2021. Após isso, o candidato receberá uma mensagem no WhatsApp com as orientações dos passos seguintes, que consiste em uma dinâmica de grupo e uma sondagem para avaliação de conhecimentos gerais com a equipe de educadores e coordenadores da ESV.

Enquanto ao início das aulas, o Instituto informa que tem previsão para o dia 24 de fevereiro. Para realizar as matrículas será preciso enviar a seguinte documentação: RG, CPF, comprovante de residência, declaração de conclusão do Ensino Médio ou a Ficha 19, título de eleitor, foto 3x4 e carteira de trabalho. Para os candidatos do sexo masculino, é necessário também o certificado de reservista do Exército Brasileiro ou CDI – Certificado de Dispensa de Incorporação.

Por Thaynara Andrade

O desempenho menos favorável das vendas na campanha de promoções da Black Friday e a inflação ainda elevada no País impediram um resultado mais favorável nas vendas no comércio varejista em novembro, afirmou Cristiano Santos, gerente da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC) no Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O volume vendido subiu 0,6% em novembro ante outubro, mas apenas três das oito atividades pesquisadas registraram avanços.

"Se a gente reparar nesse dado da margem (série com ajuste sazonal), ele é um dado sendo ancorado por uma atividade muito forte, que é supermercados", apontou Cristiano Santos, dizendo que os supermercados aderiram a promoções de Black Friday e se beneficiaram também de alta no crédito. "Na verdade, cinco das atividades pesquisadas tiveram variação negativa no volume", frisou.

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Os recuos foram registrados em móveis e eletrodomésticos (-2,3%), tecidos, vestuário e calçados (-1,9%), combustíveis e lubrificantes (-1,4%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1,4%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,1%). Na direção oposta, houve avanços em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,2%).

"Atividades que tem Black Friday forte apresentaram queda no volume", observou Santos, apontando como exemplo os segmentos de móveis e eletrodomésticos e de tecidos, vestuário e calçados.

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, houve elevação de 0,5% em novembro ante outubro. O segmento de veículos, motos, partes e peças registrou alta de 0,7%, enquanto material de construção subiu 0,8%.

O resultado do mês anterior do varejo, outubro ante setembro, foi revisto de um recuo de 0,1% para uma elevação de 0,2%. No varejo ampliado, a taxa de outubro ante setembro foi revisada de um recuo de 0,9% para queda de 0,8%.

"As revisões são mais ajuste mesmo. Teve entrada de informações novas, mas foi mais ajuste (do modelo estatístico que neutraliza impactos sazonais)", explicou Santos.

Na comparação com novembro de 2020, o comércio varejista teve um recuo de 4,2% em novembro de 2021, o mais acentuado para o mês desde 2015, quando encolheu 7,8%. Sete das oito atividades registraram perdas. No varejo ampliado, as vendas caíram 2,9%. O segmento de veículos cresceu 1,7%, mas material de construção caiu 4,1%.

Santos lembra que a base de comparação de novembro de 2020 era muito elevada, o que também contribui para as vendas ficarem em patamar mais baixo este ano.

"Há também um componente inflacionário afetando bastante algumas atividades", acrescentou o pesquisador.

A Black Friday mais fraca em 2021 contribuiu com -0,8 ponto porcentual para a queda de 4,2% nas vendas do varejo em relação a novembro de 2020. No varejo ampliado, essa contribuição negativa foi de 0,7 ponto porcentual para o recuo de 2,9% no volume vendido, calculou o IBGE.

A melhora no desempenho do varejo na passagem de outubro para novembro fez o volume de vendas ficar 1,2% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 1,9% aquém do pré-pandemia.

No entanto, apenas os segmentos de artigos farmacêuticos, material de construção, outros artigos de uso pessoal e doméstico e supermercados estão operando acima do patamar pré-crise sanitária.

O segmento de artigos farmacêuticos opera em patamar 13,2% acima do pré-crise sanitária; material de construção, 12,6% acima; outros artigos de uso pessoal e domésticos, 11,1% acima; e supermercados, 1,7% acima.

Os veículos estão 5,9% aquém do nível de fevereiro de 2020; móveis e eletrodomésticos, 14,8% abaixo; vestuário, 7,5% abaixo; combustíveis, 12,5% abaixo; equipamentos de informática e comunicação, 12,8% abaixo; e livros e papelaria, 37,7% abaixo.

"Continua tendo essa heterogeneidade em termos de crescimento das atividades do varejo e também do varejo ampliado", reconheceu Santos. "Está bastante desigual realmente ainda, e não tenho certeza se voltará a ser igual no futuro, ou mais homogêneo ao menos", concluiu.

A melhora no desempenho do varejo na passagem de outubro para novembro fez o volume de vendas ficar 1,2% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 1,9% aquém do pré-pandemia. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio divulgados nesta sexta-feira (14) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

Os segmentos de artigos farmacêuticos, material de construção, outros artigos de uso pessoal e doméstico e supermercados estão operando acima do patamar pré-crise sanitária. O segmento de artigos farmacêuticos opera em patamar 13,2% acima do pré-crise sanitária; material de construção, 12,6% acima; outros artigos de uso pessoal e domésticos, 11,1% acima; e supermercados, 1,7% acima.

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Os veículos estão 5,9% aquém do nível de fevereiro de 2020; móveis e eletrodomésticos, 14,8% abaixo; vestuário, 7,5% abaixo; combustíveis, 12,5% abaixo; equipamentos de informática e comunicação, 12,8% abaixo; e livros e papelaria, 37,7% abaixo.

Atividades

Cinco das oito atividades que integram o comércio varejista registraram retração nas vendas em novembro ante outubro, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio divulgados pelo IBGE. Na média global, o volume vendido subiu 0,6%.

Os recuos foram registrados em móveis e eletrodomésticos (-2,3%), tecidos, vestuário e calçados (-1,9%), combustíveis e lubrificantes (-1,4%), livros, jornais, revistas e papelaria (-1,4%) e equipamentos e material para escritório, informática e comunicação (-0,1%).

Na direção oposta, houve avanços em hipermercados, supermercados, produtos alimentícios, bebidas e fumo (0,9%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (1,2%) e outros artigos de uso pessoal e doméstico (2,2%).

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, houve elevação de 0,5% em novembro ante outubro. O segmento de Veículos, motos, partes e peças registrou alta de 0,7%, enquanto Material de construção subiu 0,8%.

Após um aumento de 0,6% no volume vendido em novembro ante outubro, o varejo passou a operar 5,1% abaixo do pico, alcançado em novembro de 2020, dentro da série histórica da Pesquisa Mensal de Comércio, iniciada em 2000, informou o IBGE. Já o varejo ampliado, que avançou 0,5% em novembro ante outubro, está em nível 8,1% aquém do ápice, registrado em agosto de 2012.

A centenária varejista Pernambucanas estreou em dezembro na venda direta, seguindo uma tendência que ganha força entre as redes de comércio especializadas em vestuário. A empresa já investiu cerca de R$ 10 milhões em tecnologia, treinamento e processos para começar a operar esse novo canal. Em cinco anos, a meta é que a venda direta responda por cerca de 10% do faturamento anual, hoje de R$ 5 bilhões.

"No passado, fizemos vários ensaios, mas a barreira era a operação feita por meio de catálogos físicos enviados pelos Correios, era tudo muito lento e difícil de entrar nesse mercado", afirma Sergio Borriello, CEO do grupo.

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Com a pandemia, houve uma rápida digitalização da venda direta. Isso facilitou o ingresso da empresa no setor. O CEO explica que a companhia já tinha catálogos digitalizados que usava na venda por meio de Whatsapp e no comércio online. O passo seguinte foi combinar as plataformas digitais com as lojas físicas.

Produtos e Serviços

Por meio de revendedores, a empresa comercializa não apenas artigos de vestuário, calçados, utilidades domésticas, eletroeletrônicos, mas também produtos e serviços financeiros oferecidos pela Pefisa, a fintech do grupo, como cartão, crédito e seguro.

"O que a gente vê é muitas empresas buscando a venda direta como mais um canal de comercialização", diz Adriana Colloca, presidente da Associação Brasileira das Empresas de Venda Direta (ABEVD). Nos últimos dois anos, a entidade tem sido procurada por empresas do varejo de itens de vestuário, lojas de departamento e até o setor de serviços financeiros.

Borriello diz que a venda direta de produtos financeiros é um diferencial. Antes de a Pernambucanas decidir ingressar no setor, artigos de vestuário já respondiam por 22% do mercado da venda direta. Em 2020, a venda direta movimentou R$ 45 bilhões no País e avançou 10% sobre o ano anterior, segundo a ABEVD. O Brasil é hoje o sexto maior mercado em venda direta, cuja liderança é disputada por China e EUA.

Usando a venda direta, a Pernambucanas quer aumentar a capilaridade da rede e reconhecer algo que já acontece de fato. Em municípios menores próximos de cidades onde há lojas do grupo, muitas pessoas compram mercadorias da marca para revendê-las, diz Borriello.

ENTREGAS ÁGEIS. No modelo da venda direta traçado pela companhia, a loja física funciona como um minicentro de distribuição, o que torna as entregas mais ágeis. O consumidor pode comprar o produto por meio do revendedor e retirá-lo na loja física em até duas horas. Ou o revendedor pode se encarregar da entrega da compra, tendo a loja física como sua base de apoio.

O canal da venda direta terá duas formas de operar. Em uma, os revendedores compram os itens da loja, com desconto, e revendem para sua rede de contatos. Na outra, usam o catálogo virtual para divulgação aos clientes, que fazem as compras. Neste caso, a comissão do revendedor pode chegar a 10%, diz o executivo.

"A venda direta encontra hoje uma massa de pessoas, potencialmente revendedoras, ávidas para ter uma renda adicional", observa o consultor de varejo Eugênio Foganholo, sócio da Mixxer Desenvolvimento Empresarial. A Pernambucanas tem cerca de mil revendedores, mas a meta é chegar a mais de 1,5 milhão nos próximos 12 meses.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O comércio varejista da Região Metropolitana de Belém aguarda por um grande movimento no último mês do ano, quando aumenta a procura por presentes para o Natal e o Ano-Novo. Com o controle da pandemia e o avanço da vacinação, se espera um cenário melhor do que o de 2020.

Para o técnico de pesquisa Everson Costa, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a movimentação econômica na reta final de 2021 tende a crescer. "Isso está pareado justamente no avanço do processo vacinal, que fez com que vários setores e trabalhadores pudessem voltar com mais segurança, o que fez com que a economia se reaquecesse", afirmou. Everson acredita que o controle da pandemia gera emprego em setores como turismo, lazer, bares e restaurantes. "A economia melhora e as atividades passam a ter uma perspectiva de faturamento melhor”, assinalou. 

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Everson aponta um crescimento nos empregos temporários, que são muito requisitados nessa época. “No ano passado tiveram contratações temporárias mais tímidas, muito impactadas pela pandemia, a contratação foi muito pequena. Já este ano, a economia avançou por conta da vacinação", disse. Segundo Everson, com a retomada de atividades, os empregadores começaram a abrir mais contratos de trabalho, principalmente os temporários. "A estimativa do Dieese com as entidades que fazem o comércio e as atividades de pesquisa da Região Metropolitana de Belém dão conta de que deveremos ter cerca de quatro mil oportunidades sendo ofertadas na modalidade de trabalho e emprego temporário para este ano.” O país tem mais de 14 milhões de desempregados, 500 mil só no Pará.

Outro indicador que aponta para faturamento melhor, informa o Dieese, é a injeção de recursos do décimo terceiro. "No Brasil, serão cerca de R$ 233 bilhões a serem injetados na economia, e só no Pará, R$ 4,5 bilhões, tudo por conta do décimo terceiro", destacou Everson. Quase dois milhões de paraenses, calcula o Dieese, vão utilizar esses valores para pagar dívidas, e outra parte, efetivamente, para consumo. "Nós temos um cenário muito melhor do que foi 2020. Entretanto, quando analisamos os indicadores antes da pandemia, no caso, até 2019, isso mostra que não conseguimos voltar ao nível pré-pandemia”, observou Everson.

Por Vinícius Santos e Álvaro Davi.

Em tempos de dinheiro curto, como participar da Black Friday? A resposta que muitos brasileiros estão encontrando para essas perguntas está na China - ou, mais especificamente, nos sites asiáticos que vendem produtos baratinhos, partindo de R$ 1,99. É de olho nesse grande contingente de pessoas que não podem gastar muito que sites como Shopee, Shein e AliExpress ganham força no Brasil.

Esses gigantes chineses, que têm ampliado sua estrutura no País e garantido frete grátis para uma parcela maior das vendas, já são rivais de peso para as gigantes nacionais que sempre dominaram a Black Friday, como Magazine Luiza, Casas Bahia e Americanas. Nas buscas da internet, essas forças asiáticas chamam mais a atenção do que as tradicionais varejistas locais.

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Conforme levantamento de menções à Black Friday na internet, feito pela plataforma Wiz & Watcher entre 11 e 23 de novembro, das cinco marcas mais lembradas em relação à data de compras na rede, apenas uma era brasileira. Ao todo, foram analisadas 52 mil publicações. Shopee, AliExpress, Shein, Amazon e Lojas Americanas saíram na frente.

RECEIO

"Existe desconfiança do brasileiro em relação a efetividade das promoções da Black Friday no País. Com essa super digitalização do processo de compra, é mais fácil comparar e ver os preços que são praticados lá fora", diz a fundadora da Wiz & Watcher, Cíntia Gonçalves.

Nem o dólar alto ou o tempo mais longo para a entrega tem sido empecilho para as compras além das fronteiras. Para a empreendedora Fernanda Magalhães, de 30 anos, o foco das compras na China são as decorações de Natal. "Fui a lojas físicas atrás de promoções, mas o preço estava muito mais alto", afirma. "Meu carrinho de compras na Shopee está cheio, vou esperar até sexta-feira para ver se diminui ainda mais o valor."

QUINQUILHARIAS

Segundo levantamento da Buzzmonitor sobre intenção de compras para a Black Friday - com dados do Twitter entre agosto e outubro -, as principais categorias de desejo dos brasileiros para a data de descontos serão itens de vestuário (47%), entretenimento (24%), livros (21%) e tecnologia (8%). Ou seja: o apetite por produtos mais caros diminuiu.

Para o estudante Tainan Toldo, 24 anos, a expectativa é angariar produtos que não sejam tão afetados pela variação cambial e ofereçam o frete grátis. "Nas lojas gringas, agora na Black Friday, vou focar mais em coisas mais superficiais como capinha para celular, fones de ouvido e fita LED", diz.

Para atender ao público que está em busca das promoções e quer comprar online nos sites estrangeiros, a gigante do e-commerce AliExpress decidiu aumentar sua frota para voos no País. A partir da Black Friday, a companhia passa de cinco para seis voos semanais com as cargas dos clientes.

A ação ocorre diante do cenário do crescimento da empresa no Brasil, quinto país em vendas para a gigante chinesa. "Tentamos oferecer um preço de fábrica nos produtos para os consumidores no Brasil. Somos até 39% mais baratos do que os concorrentes", diz o executivo da companhia no Brasil, Yan Di.

Dados da empresa de análise de dados App Annie mostram que o AliExpress superou rivais como Magazine Luiza e Americanas em número de usuários em seu aplicativo, com 4,7 milhões de cadastros. (Colaboraram Rafael Nascimento e Sofia Hermoso, especial Para o Estadão)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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