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O comércio varejista da Região Metropolitana de Belém aguarda por um grande movimento no último mês do ano, quando aumenta a procura por presentes para o Natal e o Ano-Novo. Com o controle da pandemia e o avanço da vacinação, se espera um cenário melhor do que o de 2020.

Para o técnico de pesquisa Everson Costa, do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Socioeconômicos (Dieese), a movimentação econômica na reta final de 2021 tende a crescer. "Isso está pareado justamente no avanço do processo vacinal, que fez com que vários setores e trabalhadores pudessem voltar com mais segurança, o que fez com que a economia se reaquecesse", afirmou. Everson acredita que o controle da pandemia gera emprego em setores como turismo, lazer, bares e restaurantes. "A economia melhora e as atividades passam a ter uma perspectiva de faturamento melhor”, assinalou. 

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Everson aponta um crescimento nos empregos temporários, que são muito requisitados nessa época. “No ano passado tiveram contratações temporárias mais tímidas, muito impactadas pela pandemia, a contratação foi muito pequena. Já este ano, a economia avançou por conta da vacinação", disse. Segundo Everson, com a retomada de atividades, os empregadores começaram a abrir mais contratos de trabalho, principalmente os temporários. "A estimativa do Dieese com as entidades que fazem o comércio e as atividades de pesquisa da Região Metropolitana de Belém dão conta de que deveremos ter cerca de quatro mil oportunidades sendo ofertadas na modalidade de trabalho e emprego temporário para este ano.” O país tem mais de 14 milhões de desempregados, 500 mil só no Pará.

Outro indicador que aponta para faturamento melhor, informa o Dieese, é a injeção de recursos do décimo terceiro. "No Brasil, serão cerca de R$ 233 bilhões a serem injetados na economia, e só no Pará, R$ 4,5 bilhões, tudo por conta do décimo terceiro", destacou Everson. Quase dois milhões de paraenses, calcula o Dieese, vão utilizar esses valores para pagar dívidas, e outra parte, efetivamente, para consumo. "Nós temos um cenário muito melhor do que foi 2020. Entretanto, quando analisamos os indicadores antes da pandemia, no caso, até 2019, isso mostra que não conseguimos voltar ao nível pré-pandemia”, observou Everson.

Por Vinícius Santos e Álvaro Davi.

Depois de uma polêmica sobre a realização de uma festa de ano-novo para 150 convidados em Mangaratiba (RJ), o atacante Neymar não deve passar a virada na cidade nem mesmo realizar uma festa. A assessoria de imprensa do atacante afirmou ao Estadão que o jogador está em Balneário Camboriú (SC), onde deve ficar até 1º de janeiro. A promessa é de que o camisa 10 da seleção brasileira não vai organizar nenhum evento para respeitar o distanciamento social necessário durante a pandemia do novo coronavírus.

Nesta quarta-feira, Neymar publicou uma imagem no Instagram ao lado do amigo Gil Cebola. Os dois aparecem em um passeio de barco pelo litoral catarinense na praia do Caixa D'Aço. Há alguns anos o jogador comprou um apartamento de luxo na cidade de Balneário Camboriú, um dos principais destinos turísticos de verão do Sul do País.

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Procurada pela reportagem, a assessoria de imprensa de Neymar confirmou que o jogador está mesmo no litoral catarinense e a tendência é permanecer na cidade até 1º de janeiro. A promessa é que o camisa 10 não vai organizar nenhuma festa para a virada de ano. "O Neymar Jr. não fará festa alguma esse ano, estamos em plena pandemia e ele está com seus amigos e familiares", explicou.

Nos últimos dias o jogador esteve envolvido em uma polêmica sobre a festa de ano-novo que organizava no condomínio de luxo Portobello, em Mangaratiba. Em meio à pandemia do coronavírus e aos cuidados de distanciamento social, Neymar contou com a ajuda de agência para organizar um evento com shows, 150 convidados e a proibição da entrada de telefones celulares no ambiente para que nada fosse filmado ou fotografado.

A informação sobre o evento causou forte repercussão nas redes sociais e levou até o Ministério Público do Rio de Janeiro (MP-RJ) a analisar representações encaminhadas por outros cidadãos para avaliar possíveis medidas a serem tomadas. O prefeito da cidade, Alan Bombeiro (PP), afirmou que nada pode fazer enquanto não houver uma denúncia. Enquanto isso, vários convidados começaram a desembarcar na região em aeronaves particulares.

A reportagem do Estadão acompanhou no início da tarde desta quarta-feira a chegada de pelo menos dois aviões e um helicóptero ao condomínio. Neymar tem uma mansão no local, mas a festa está marcada para uma outra residência dentro do mesmo complexo de imóveis de luxo. O local fica cerca de 5 quilômetros de distância do centro de Mangaratiba e às margens da Rodovia Rio-Santos. Enquanto para acessar a cidade os turistas têm de atravessar barreiras sanitárias para controle de temperatura, quem se dirige diretamente ao Portobello não passa pela mesma barreira.

Com a chegada das festas de final de ano, a prefeitura de Belém tem reforçado as medidas de proteção junto à população, empresários, órgãos públicos e demais instituições neste período em que há uma tendência a aglomerações para as comemorações de Natal e Ano-Novo.

Segundo a Secretaria de Estado de Saúde (Sespa), em todo o Pará já são 287.535 os casos de covid-19, com 7.069 mortes. O detalhamento está disponível aqui.

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A prefeitura de Belém publicou no Diário Oficial do Município (DOM) alterações no decreto que dispõe sobre as medidas de distanciamento social controlado, de acordo com parecer da Secretaria Municipal de Saúde (Sesma). 

Entre as recomendações estão o horário especial de funcionamento de centros comerciais no período do dia 15 até 30 de dezembro. Para os shoppings centers fica autorizado o funcionamento das 10h às 23 horas. Nos dias 24 e 31 poderão funcionar até às 18 horas.

Já o comércio em geral poderá funcionar no período do dia 15 até 30 de dezembro, das 8h às 22h. No dia 24 de dezembro, os estabelecimentos poderão funcionar das 8h às 18h, e no dia 31 até às 18h. Os estabelecimentos comerciais deverão divulgar amplamente informações sobre a possibilidade de realizar compras antecipadas por meio de canais não presenciais.

O decreto estabelece que a partir das 18 horas do dia 24, até 11 horas do dia 25, e 18 horas do dia 31 até às 11 horas do dia 01 de janeiro, ficam proibidas as atividades de bares, restaurantes, lanchonetes, barracas, casas noturnas, boates e similares, assim como a realização das festas de Natal, réveillon e confraternizações de qualquer natureza em clubes, condomínios, espaços públicos, hotéis, além de shows musicais e pirotécnicos, em ambientes abertos ou fechados, com ou sem cobrança de ingresso. Também fica proibido o consumo de alimentos e bebidas em estabelecimentos comerciais autorizados a funcionar ininterruptamente, como conveniências e supermercados.

Todas as medidas estão embasadas nos dados epidemiológicos, que apontam a evolução da doença na capital e estão disponíveis no portal da Covid-19, aqui.

Com informações da Agência Belém e Sespa.

Como celebrar sem abraços, risadas altas e conversas à mesa? Até semanas atrás, ao menos para os mais otimistas, as festas de fim de ano pareciam um pontinho de esperança para encerrar este 2020 tão difícil. Mas não deve ser assim, ao menos não para todos. As taxas da Covid-19 estão subindo e têm motivado discussões (pessoais e públicas) sobre cancelamentos e adaptações dos planos para o Natal e ano-novo.

Essa mesma dúvida é compartilhada pelo mundo. Na última semana, Maria Van Kerkhove, porta-voz da Organização Mundial de Saúde (OMS), disse que "em algumas situações, a difícil decisão de não ter uma reunião familiar é a aposta mais segura". Lideranças nacionais também já se manifestaram sobre o tema. Na Alemanha, a chanceler Angela Merkel anunciou que serão permitidas reuniões de até dez pessoas (sem contar crianças) no Natal. O primeiro-ministro do Canadá, Justin Trudeau, declarou que a celebração pode estar em risco se a alta de casos não for contida, enquanto o premiê italiano, Giuseppe Conte, confirmou que a data terá algumas restrições no País.

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"Estamos voltando à aceleração de abril. A probabilidade de dispersão da doença nesse período é muito grande. O risco agora para os grupos mais suscetíveis vai ser muito pior no Natal", destaca Marcelo Mendes Brandão, pesquisador e professor de Ciências Biológicas da Unicamp. "O deslocamento entre bolhas de segurança será o grande problema das festas de fim de ano."

O problema também envolve as próprias características de celebração da data. "Natal é todo mundo em casa, com abraço, estoura espumante. Uma pessoa diz: ‘Experimenta aqui’, pega o próprio garfo e dá para outra. Não faltam estudos mostrando que uma pessoa pode transmitir para 4, 5, 6 sem máscara em até 1 metro", comenta. "A própria ideia de Natal, de se compartilhar o ambiente, de se compartilhar com pessoas, neste ano está uma coisa estranha, parece que o Natal virou uma coisa errada", lamenta.

Adaptações

De São Paulo, a turismóloga Rafaela Maurer, de 26 anos, passará o Natal pela primeira vez separada da família, que decidiu não repetir neste ano a tradicional reunião anual. "Como aumentou muito os números da pandemia, a gente decidiu não passar juntos." Cerca de 20 pessoas de três gerações participam sempre da celebração. "Muitas pessoas são do grupo de risco. Minha avó tem mais de 80 anos, minha mãe e meus tios são diabéticos, pouquíssimos não estão no grupo de risco. A família vai se reunir nos núcleos, entre quem mora junto", conta. Além disso, ela também pensa em algumas ideias para manter o vínculo na celebração, como a videochamada e enviar presentes e comida para a casa uns dos outros.

Na véspera do Natal, Rafaela terá uma comemoração mais restrita, apenas com a colega de apartamento - o que também deve se repetir no réveillon, época em que costumava viajar. Já para o 25 de dezembro cogita se encontrar só com a mãe, adotando protocolos de prevenção.

O professor Renato Barbosa, de 33 anos, também abdicou da companhia do seu José, de 82, e da dona Luzia, de 70, seus pais, no fim de ano. Em Brasília desde 2009 e natural de Campina Grande, na Paraíba, ele tomou a decisão pela dificuldade de tempo e logística para se isolar após a viagem de avião. Seus pais devem comemorar com os outros filhos que moram na mesma cidade, pois todos estão trabalhando de casa e tomando medidas de prevenção. Já Renato talvez passe o Natal com um dos irmãos, que mora na capital federal. Depois disso, vai entrar em uma quarentena bastante restrita para passar a virada com a família da afilhada.

"Em março, pensava que, por volta de setembro ou outubro, eu conseguiria passar um mês na Paraíba. Mas o tempo foi passando e foi caindo a real", conta. "Agora estou voltando a fazer uma quarentena mais rigorosa. Tinha parado um pouco, encontrado amigos."

No caso da diretora escolar Luciana Demétrio, de 42 anos, de Charqueadas, no interior gaúcho, a flexibilização na celebração do Natal será exclusiva para receber a filha mais velha, que mora em Porto Alegre e está em home office. "Quando começou a dar uma estabilizada, lá por setembro, a gente ficou esperançoso de que daqui a pouco poderia se reunir. Ainda bem que não chegamos a recuar."

Tradicionalmente, a data reunia cerca de 15 pessoas na ceia da véspera e no almoço do dia 25 de dezembro, tanto do lado dela quanto do marido. "Tinha muita decoração, combinávamos de levar comida típica, cada um trazia um prato. Também tinha um momento religioso, que, na minha família, todos iam na missa antes." Ela conta que ainda não sabem como vão fazer para se conectar no dia. "A gente ainda não combinou. Provavelmente, alguma live meia-noite. Talvez a gente vá de máscara até a frente da casa para desejar feliz Natal de longe."

Já a servidora pública Glauciane Praxedes, de 45 anos, de Goiânia, passará as festas com as filhas, o marido e a mãe, Janes, de 64 anos, que passou a morar com ela temporariamente por causa da pandemia. Nos outros anos, a família geralmente alugava uma chácara e eram três dias de festa, comilança, crianças na piscina e brincadeiras. Mas ela ressalta que considera a decisão necessária. "O Natal vai ser meio triste, mas estar com saúde é o mais importante. Depois, teremos muitos momentos para comemorar, não só o Natal e o ano-novo, mas os aniversários, os almoços de domingo. Estamos fazendo este sacrifício agora para, depois, ter esses momentos."

A principal preocupação é não expor ninguém. "Penso que o mais sensato é se preservar para o próximo momento, sem se culpar de colocar alguém em risco, porque é sempre uma incógnita depois, de quem contaminou quem. A gente se sente um pouco responsável pelos nossos atos."

Em casa, a celebração será precedida por um momento ecumênico. Católica, ela fará uma oração, enquanto Janes, budista, entoará um canto. "Penso que o momento celebração do Natal, do nascimento de Cristo, traz essa questão, de renovar os laços familiares e afetivos. E a pandemia trouxe esse olhar mais íntimo para a família, não só para bens materiais."

Como reduzir a possibilidade de transmissão na ceia?

O primeiro ponto que precisa estar claro ao se falar da celebração de Natal e de ano-novo na pandemia da Covid-19 é que sempre existe um risco de contaminação. O que se pode fazer é minimizá-lo por meio da adoção de protocolos. "Não existe nenhuma forma de um evento com várias pessoas que estão convivendo em ambientes diferentes que não tenha nenhum risco", destaca Marcio Sommer Bittencourt, médico da Clínica de Epidemiologia do Hospital Universitário da USP. "Basta uma pessoa infectada para infectar todas as outras."

Ele destaca que a decisão deve considerar principalmente cinco fatores: espaço, número de pessoas, perfil dos participantes, duração e protocolos de segurança aplicáveis. Isto é, deve-se dar prioridade a locais abertos e bem ventilados, grupos pequenos, por tempo reduzido, com distanciamento social e uso de máscara, preferencialmente a cirúrgica ou a N95.

Dentro disso, também se deve calcular os riscos de exposição ao misturar pessoas que estão quarentenadas e as que estão trabalhando fora, que são de núcleos distintos e, principalmente, entre aqueles que são idosos e têm comorbidades.

Na sua conta, o especialista destaca que, idealmente, a ocupação deve ser de até oito pessoas que vivam em até três endereços distintos. Na prática, a celebração de menor risco de contágio significaria adotar o distanciamento social e o uso de máscaras durante todo o período sem consumo alimentar.

Na hora da refeição, as pessoas seriam distribuídas em pequenas mesas distintas, reunindo os moradores de um mesmo lugar em cada uma. "E um evento único, só de noite ou só de tarde", ressalta o médico.

Teste

Outra ação que pode ajudar a reduzir o risco é se submeter ao teste PCR na véspera. "Se for negativo, o risco é menor. Mas nunca é zero", comenta. Em relação ao trajeto, ele recomenda ir de carro e apenas com as pessoas que vivem no mesmo imóvel. "Se não puder (ir de automóvel) e precisar tomar um ônibus ou avião, a primeira opção é repensar."

O presidente Jair Bolsonaro fez um último aceno aos seus apoiadores que costumam esperá-lo na porta do Palácio da Alvorada antes de partir para a base naval na Bahia, onde vai passar o ano-novo.

Em um primeiro momento, o presidente disse que não iria responder perguntas da imprensa e pretendia somente desejar uma boa passagem de ano a todos porque queria "curtir a semana em paz". Mas ele acabou comentando alguns assuntos.

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"Espero continuar melhorando, não é fácil, né? Pegamos um carro velho, mas com muito potencial e vamos continuar reformando esse carro aí, afinal de contas todos nós dependemos dele", disse sobre suas esperanças para 2020.

Enquanto ele pedia mais compreensão da imprensa, um apoiador perguntou se ele iria trocar o ministro da Educação, Abraham Weintraub. "Você é repórter, cara?", perguntou o presidente e, ao ouvir a negativa, emendou. "Então fica pra outra... a tua pergunta não cabe no momento, não. No meu governo não tem troca-troca", disse.

Bolsonaro disse que a primeira-dama, Michelle, não vai acompanha-lo à Bahia. "Vai uma filha e uma irmã minha", afirmou. Segundo ele, Michelle tem uma cirurgia marcada, mas ele não entrou em detalhes sobre o que seria. O Palácio do Planalto não vai se pronunciar sobre isso.

"Não, Michele não vai à Bahia, ela está com um problema de... Problema não, vai fazer talvez uma cirurgia nesses dias aí", disse ele. Bolsonaro afirmou que está levando jogo de Uno para jogar com a filha Laura e deve pescar.

O presidente disse ainda que assinou algumas medidas provisórias nos últimos dois dias e que algumas podem ser publicadas, dependendo de um telefonema seu. Ele garantiu que não assinou nada referente a terras indígenas.

O presidente deve partir da base área de Brasília por volta das 14h30 desta sexta-feira, com destino à Aratu (BA). A previsão é que ele fique por lá até dia 5 de janeiro.

Uma lancha com quatro pessoas afundou durante a queima de fogos na festa do réveillon de um condomínio de luxo, na madrugada desta terça-feira (1), na Represa de Jurumirim, em Itaí, interior de São Paulo. Três ocupantes da embarcação conseguiram se salvar, mas um homem de 35 anos desapareceu nas águas da represa. Equipes do Corpo de Bombeiros de Avaré realizaram buscas na região, mas ele não havia sido localizado até a tarde desta terça-feira.

De acordo com os bombeiros, o acidente aconteceu depois que os ocupantes da lancha acenderam os fogos de artifício instalados em outra embarcação a pouco mais de cem metros da margem da represa. O barco com os fogos pegou fogo e explodiu, assustando os ocupantes da lancha, que acabou virando e afundou.

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Um homem e uma mulher conseguiram nadar até a margem. Outra mulher foi resgatada por uma terceira embarcação, mas o homem de 35 anos não foi localizado. Segundo os bombeiros, a vítima prestava serviços ao condomínio. A Polícia Civil abriu inquérito para apurar as causas do acidente.

No litoral. Em Guarujá, no litoral de São Paulo, uma lancha também foi consumida pelo fogo próximo da Ilha das Palmas, no início da tarde desta terça-feira. Os dois ocupantes da embarcação se lançaram ao mar e foram resgatados por outro barco que passava pelo local. Dois rebocadores usaram jatos de água para controlar as chamas, mas a lancha acabou afundando. A Capitania dos Portos de São Paulo informou que vai instaurar inquérito para apurar as causas do incêndio que levou a lancha a pique.

A polícia da cidade de Manchester, na Inglaterra, disse nesta terça-feira que está tratando o ataque a faca contra três pessoas no Réveillon como um episódio de terrorismo. O chefe da polícia da Grande Manchester, Ian Hopkins, disse que duas pessoas sofreram ferimentos "muito graves" e permanecem no hospital em tratamento. Um sargento da polícia esfaqueado no ombro já foi liberado.

As autoridades não forneceram a identidade do suspeito, que foi preso por tentativa de homicídio. Uma testemunha disse que ele gritou slogans islâmicos durante o ataque. O incidente aconteceu na Estação Victoria, em Manchester, pouco antes das 21h (horário local), na véspera de ano-novo. A movimentada estação de trem fica ao lado da Manchester Arena, onde um suicida matou 22 pessoas em um show da Ariana Grande em 2017.

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"Eu sei que os eventos da noite passada afetaram muitas pessoas e causaram preocupação", disse Hopkins. "O incidente ter acontecido tão perto da cena do ataque terrorista em 22 de maio de 2017 o torna ainda mais terrível." A primeira-ministra do Reino Unido, Theresa May, expressou preocupação pelas vítimas e agradeceu aos socorristas por sua "resposta corajosa".

A polícia disse que não há indicação de que outros estejam envolvidos no planejamento ou assistência ao ataque. A investigação está sendo liderada pela polícia antiterrorismo do Reino Unido. O chefe de polícia assistente Rob Potts disse que o incidente é "não contínuo" e não há "atualmente nenhuma informação de inteligência que sugira haver uma ameaça maior". A polícia disse que oficiais extras estarão nas ruas nesta terça-feira como precaução. Fonte: Associated Press.

Nesta semana, o programa Globalizando fala sobre perspectivas para 2018. E tem como convidado o professor William Rocha, doutorando em Relações Internacionais pela Universidade de Brasília (UnB), mestre em Desenvolvimento Sustentável pelo Núcleo de Altos Estudos Amazônicos (Naea) da Universidade Federal do Pará e coordenador do curso de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia (Unama).

Acompanhe esse e outros temas no programa Globalizando, na Rádio Unama FM 105.5, produzido pelos alunos do curso de Relações Internacionais da Universidade da Amazônia (Unama). Clique no ícone abaixo para ouvir o Globalizando.

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A polícia alemã informou ter prendido um homem que gritou "bomba, bomba, bomba" na grande festa de ano-novo ao ar livre de Berlim. Milhares de pessoas celebram o ano-novo perto do Portão de Brandemburgo, na capital alemã, em meio à segurança reforçada.

A polícia informou o caso no sábado por meio de conta no Twitter, dizendo que o homem não identificado "está comemorando agora o #Welcome2017 (Bem-vindo 2017) conosco", usando a hashtag "nichtlustig", que significa "não é engraçado".

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Grandes blocos de concreto foram colocados ao redor do cordão de segurança para evitar uma repetição do ataque de caminhão que matou 12 pessoas em Berlim antes do Natal. O suposto agressor, um tunisiano de 24 anos, foi morto a tiros na Itália dias depois. Fonte: Associated Press.

Há 20 anos a família Foti ilumina a Baía de Sydney com os fogos de artifício que todos os anos dão o pontapé inicial das celebrações mundiais, e isso é fruto de uma tradição de 200 anos.

Sydney, a primeira grande metrópole a receber 2017, quer estar à altura da responsabilidade de receber o Ano Novo como se deve. Sete milhões de dólares australianos (5 milhões de dólares americanos) se transformarão em fumaça nos 12 minutos de um espetáculo pirotécnico considerado um dos mais belos do mundo.Um milhão de espectadores assistirão ao vivo a queima dos fogos na famosa Ponte da Baía e na Ópera de Sydney. Outros um bilhão assistirão pela televisão.

O espetáculo requer 15 meses de preparação para a empresa familiar Foti, que celebra 20 anos encarregada dos fogos de artifício. "Uma história de paixão", afirma Giovanni Foti, de 29 anos, sobrinho do diretor Fortunato, recordando que sua família, originária do sul da Itália, está no ramo desde 1793.

A tumultuada história do século XX fez com que os Foti descobrissem a Austrália. Mobilizado durante a Segunda Guerra Mundial, Celestino Foti (1913-2001) foi capturado pelos Aliados quando combatia no norte da África e enviado para um campo de prisioneiros em Cowra, uma pequenas cidade situada a 100 km de Sydney.

Bowie e 'Purple Rain'

De volta a sua Calábria natal depois de libertado, Celestino decidiu, em 1951, imigrar para a Austrália para oferecer uma vida melhor a sua família. Seus talentos pirotécnicos fizeram o resto e ele fundou uma empresa internacional implantada, inclusive, em Hong Kong, e que foi responsável pelos fogos de artifício dos Jogos Olímpicos de Sydney, em 2000.

"Temos a coisa no sangue. Começamos muito jovens", assinala Giovanni, cujo pai, Vince, também está envolvido na empresa, onde trabalham oito Foti ao todo. "Estamos muito acostumados com os fogos de artifício. Amamos os fogos e tentamos fazer com que as pessoas também amem", acrescenta, sorridente.

A arte dos fogos de artifício não se aprende na escola, recorda Fortunato, de 51 anos. "É transmitida de geração em geração. Foi assim que aprendi, foi assim que meu irmão aprendeu. São histórias, receitas, como se fôssemos cozinheiros".

Os Foti dirigem o espetáculo de cabo a rabo, da fabricação na China até sua detonação na meia-noite de 31 de dezembro. Em 1997, quando iluminaram pela primeira vez a imponente baía australiana, era preciso lançar manualmente cada sequência.

Hoje tudo é feito através de uma rede de 16 computadores, que controlam a centésimos de segundo os 20.000 fogos disparados da ponte e das barcaças ancoradas na baía, explica Tino Foti, de 52 anos. "A informatização deixa muito mais margem à imaginação e execução", explica.

Este ano, a família prestará uma homenagem a David Bowie e a Prince, dois monstros da música falecidos este ano, e promete inovações, entre elas uma verdadeira "Purple Rain" (chuva púrpura).

Em uma das sete barcaças estará Elena, a filha de Fortunato, que se uniu à aventura familiar em 2012, com 18 anos. "Poucas mulheres podem dizer que trabalham com explosivos", comenta, brincando. "É uma forma ótima de iniciar um papo durante uma festa", conclui.

No povoado de Tuntou, na província chinesa de Hebei (norte), uma funcionária pinta com letras douradas a palavra "Fu" ("riqueza") em centenas de lanternas vermelhas, um elemento decorativo tradicional e indispensável para as festas do ano-novo, que começam em alguns dias.

Na entrada do povoado, situado 270 km a sudoeste de Pequim, um arco de madeira de vários metros de altura recebe os visitantes com a inscrição "Capital das lanternas". "Entre 80% e 90% das lanternas utilizadas na China vêm daqui", afirma Bai Liwei, chefe do partido comunista no povoado, que está mobilizado há dois meses para as festas.

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Seguindo a tradição, estas lanternas, do tamanho de uma abóbora grande, serão presas nos lares de todo o país na noite de 7 de fevereiro, véspera da Festa da Primavera (o Ano Novo Lunar), uma celebração familiar equivalente ao Natal cristão que dura 15 dias.

Em Tuntou, especializado há 40 anos na fabricação de lanternas, não há grandes fábricas, mas muitos ateliês particulares, cada um especializado em uma parte do processo de fabricação (estrutura metálica, cobertura externa - de tela ou às vezes de seda - ou inscrições decorativas".

As lanternas vermelhas (a cor que na China simboliza a sorte e a felicidade) são usadas em todas as celebrações importantes, como casamentos, inauguração de lojas ou no Ano Novo, celebrado em janeiro ou fevereiro, segundo o calendário lunar.

"Todos os anos são produzidas dezenas de milhares de lanternas e quase todas são vendidas. Uma parte delas é exportada ao sudeste de Ásia, Estados Unidos ou Japão. Converteram-se no pilar econômico do povoado", explica Bai Liwei.

Normalmente as lanternas carregam inscrições em letras douradas com mensagens positivas como "felicidade", "paz" ou "família".

Mas nos últimos tempos as mensagens são mais políticas, explica Bai, com alguns dos chamados "12 valores centrais do socialismo" ("democracia", "liberdade" ou "patriotismo") promovidos pelo presidente Xi Jinping.

O número de mortos em rodovias federais durante as festas deste fim de ano subiu 14,8% em comparação com o ano novo de 2015. Segundo balanço da Polícia Rodoviária Federal (PRF) divulgado nesta segunda-feira (4), 147 pessoas perderam a vida entre 28 de dezembro de 2015 e 3 de janeiro deste ano - já entre 29 de dezembro de 2014 e 4 de janeiro do ano passado, foram 128 vítimas. A quantidade de pessoas feridas cresceu 5%: foram 2.073, ante 1.975 no fim de 2014.

Assim como nos outros anos, a principal causa dos acidentes foi a imprudência dos motoristas, de acordo com a PRF. Um terço das mortes nas rodovias federais é consequência de colisões frontais que, em sua maioria, foram causadas por excesso de velocidade ou ultrapassagens indevidas. A embriaguez dos motoristas também contribuiu para o alto número de batidas causadas por imprudência.

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Embora os acidente graves - aqueles com morte ou ao menos um ferido com gravidade - tenham diminuído de 415 para 267, o balanço de 2016 aponta registros de múltiplos óbitos. Em destaque estão o Ceará, onde uma batida frontal resultou na morte de sete pessoas, e o Rio Grande do Sul, onde uma colisão entre dois veículos deixou quatro mortos e uma criança gravemente ferida. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Dubai, 31/12/2015 - Apesar das nuvens de fumaça por causa do violento incêndio em um prédio nas proximidades, milhares de pessoas aplaudiram o show de fogos de artifício no arranha-céu Burj Khalifa, em Dubai, nos Emirados Árabes Unidos. Equipes de bombeiros estavam trabalhando para apagar o incêndio que atingiu o Address Downtown, um misto de hotel de luxo e prédio residencial de 63 andares. Poucos minutos antes de os fogos de artifício começarem, grandes explosões podiam ser ouvidas de dentro do prédio em chamas, que foi envolto em uma densa fumaça negra. Ainda não há confirmação sobre a causa do incêndio.

Catorze pessoas ficaram levemente feridas e uma pessoa sofreu um ataque cardíaco por causa da fumaça e da concentração de pessoas durante a evacuação do local, de acordo com nota divulgada pelo escritório de mídia de Dubai. O comunicado informou ainda que outra pessoa teve ferimentos moderados, mas não deu detalhes. Não havia crianças entre os feridos.

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O fogo tomou conta do Address Downtown, um dos edifícios de hotel e residências mais sofisticados de Dubai, que fica em Souq Al Bahar, uma área comercial, com passarelas que o conectam ao Burj Khalifa e ao maior shopping do Oriente Médio, o Dubai Mall. O Address é um arranha-céu com 302 metros de altura, que tem 626 apartamentos de luxo e 196 quartos de hotel, de acordo com informações do Skyscraper Center.

O escritório de Mídia de Dubai escreveu em sua conta oficial no Twitter que quatro equipes de bombeiros estavam trabalhando para apagar o incêndio. Segundo o escritório, o fogo teria começado em um terraço do piso 20. O fogo começou cerca de duas horas antes da queima de fogos, marcada para começar à meia-noite. Fonte: Associated Press.

Um incêndio atingiu nesta quinta-feira (31) um edifício residencial perto do local da queima de fogos de artifício na festa de ano-novo em Dubai. O incêndio atingiu pelo menos 20 andares do edifício. O prédio fica próximo do Burj Khalifa, arranha-céu mais alto do mundo, com 828 metros. Ainda não há confirmação das causas do incêndio e se alguém ficou ferido. Detritos queimados caíram do prédio, e caminhões de bombeiros se dirigiram para o local.

Dubai planejava impressionar os espectadores com três shows de fogos de artifício separados. Um deles ocorreria no Burj Khalifa, que, segundo os organizadores, foi equipado com 400.000 luzes de Led. Seria utilizado um total de 1,6 toneladas de fogos de artifício no show. Fonte: Associated Press.

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Duas das 12 vítimas do tiroteio ocorrido durante a comemoração do réveillon em Copacabana, na zona sul do Rio, continuam internadas. Entre elas está o pedreiro Adilson Rufino da Silva, de 34 anos, que começou a confusão.

Segundo a Polícia Civil, a investigação sobre o caso está em andamento e oito PMs envolvidos na ação já prestaram depoimento. A polícia aguarda a recuperação das vítimas para que elas sejam ouvidas. As armas apreendidas com os oito policiais envolvidos foram encaminhadas à perícia.

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O pedreiro Silva, acusado de pegar a arma do coldre de um policial militar e atirar, permanece internado no Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, zona sul. Segundo a Secretaria Municipal de Saúde, o estado clínico dele é "estável", sem previsão de alta.

Um policial militar, cujo nome não foi divulgado, continua internado sem previsão de alta no Hospital Central da Polícia Militar, também em estado "estável".

Adilson Rufino da Silva, de 34 anos, preso na madrugada de terça-feira, 31 de dezembro, após tiroteio em Copacabana que deixou 12 feridos, permanece internado sob custódia policial no Centro de Tratamento Intensivo (CTI) do Hospital Municipal Miguel Couto, na Gávea, zona sul do Rio. De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde do Rio, o estado dele é grave, porém estável.

Na confusão, Maria Clara Freitas, de apenas 7 anos de idade, levou um tiro no tórax, foi operada na quarta-feira, 1, e transferida para um hospital particular. Não há informações sobre o quadro da menina. Renato Resse, 15; Carolina Sales, 19; Lucy da Silva, 43, foram atendidos e liberados no mesmo dia.

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Um sargento da Polícia Militar que também foi ferido durante o tiroteio permanece internado no Hospital Central da Polícia Militar (HCPM), no Estácio, zona norte do Rio. O nome e o estado de saúde do agente não foram revelados. Também não há informações sobre o estado de saúde do guarda municipal que foi encaminhado para o Hospital Municipal Lourenço Jorge, na Barra da Tijuca, zona oeste da cidade.

Adilson será autuado por violência contra a mulher (Lei Maria da Penha) e tentativa de homicídio. Usuário de drogas e sob efeito de álcool, ele tentou enforcar a mulher, Rosilene de Azevedo, 37, na frente dos dois filhos do casal.

Turistas que programaram passar as festas de fim de ano em Ilhabela, no litoral norte de São Paulo, enfrentaram nesta quinta-feira, 26, entre quatro a cinco horas de fila para embarcar em uma das quatro balsas que fazem a travessia entre São Sebastião e o arquipélago. A fila tomou conta das ruas do centro de São Sebastião, gerando caos no sistema viário.

"Estou com duas crianças no carro que estão agoniadas com tanta demora", disse a personal trainer Luciana Marques 25. "Entrei na fila às 14h30 e somente agora estou chegando próximo ao pedágio", relatou o empresário Ricardo Picollo, 39, às 18h desta quarta-feira. O casal de namorados Aírton Gomes de Souza, 22 e Eliandra Machado, 19, desistiu de atravessar. "Vamos dormir em alguma pousadinha de São Sebastião e tentar atravessar sexta pela manhã, quando esperamos que tenha menos movimento", disse Souza.

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A empresa Desenvolvimento Rodoviário S/A, que administra a travessia, havia prometido operar com cinco balsas na temporada. Aproximadamente 500 mil veículos devem utilizar a travessia São Sebastião/Ilhabela durante a temporada, segundo o Dersa.

Os motoristas que retornam nesta quarta-feira (2) do feriado de final de ano à capital paulista enfrentam lentidão nas estradas que ligam o litoral a São Paulo. Após o feriado de ano-novo, quem optou por passar as festas de fim de ano na praia encontra neste início de noite rodovias congestionadas.

A situação é mais complicada no sistema Anchieta-Imigrantes, que liga a capital ao litoral sul do Estado de São Paulo, onde há congestionamento do quilômetro 70 ao 54, desde a Baixada Santista até a serra da pista norte, no sentido Capital. No final do trecho de serra, o tráfego é lento do quilômetro 43 ao 28 da pista norte. Na pista sul, a morosidade segue do quilômetro 48 ao 40. Devido a um acidente mais cedo, o tráfego também é lento no sentido litoral da Imigrantes, do quilômetro 39 ao 40, por causa da interdição de uma faixa. Já os motoristas que seguem pela Anchieta encontram um movimento intenso no sentido capital, mas sem paradas. Só no trecho de planalto, do quilômetro 39 ao 40, o motorista encontra lentidão devido ao excesso de veículos e à chuva.

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Segundo a concessionária que administra o sistema, a Ecovias, há congestionamento nas rodovias Padre Manoel da Nóbrega e na Cônego Domenico Rangoni, na Baixada Santista, no sentido São Paulo. Na primeira, o congestionamento começa no quilômetro 292 (na saída de Praia Grande) indo até o quilômetro 280 devido ao grande volume de veículos. Na segunda, o congestionamento vai do quilômetro 248 ao 270.

Ainda de acordo com a concessionária, 615.480 veículos desceram sentido litoral sul desde 0h do dia 27 de dezembro. Até agora, mais de 489 mil veículos já retornaram à capital pelo sistema Anchieta-Imigrantes. As rodovias que levam ao litoral norte do Estado, como a Tamoios, Rio-Santos, Mogi-Bertioga e Oswaldo Cruz também registram tráfego intenso com pontos de lentidão.

Foram muitos os sotaques ouvidos na Avenida Paulista durante a contagem regressiva para a chegada de 2013, na madrugada desta terça-feira (1). É que entre os mais de 2 milhões de pessoas que lotaram a via para a festa, segundo a estimativa dos organizadores, boa parte vinha de outras cidades, Estados e até países. O repertório variado de atrações - do axé de Daniela Mercury ao rock dos Titãs - garantiu a animação por todo o evento, das 20h às 2h30. Cerca de 10% do público era de turistas.

A carioca Julia Renata Loureiro Cardoso, de 19 anos, não hesitou em trocar sua cidade natal, que tem uma das festas de réveillon mais badaladas do mundo, na Praia de Copacabana, pela passagem de ano no asfalto paulistano. "Adoro São Paulo. A virada no Rio não faz o meu estilo, prefiro o ambiente daqui", disse a estudante, que chegou sozinha, na manhã do dia 31, para a celebração, vindo de ônibus.

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De mais longe desembarcou o universitário Telemarque Lisso, de 25 anos, morador de Porto Príncipe, no Haiti. Hospedado desde novembro na casa de um amigo, ele disse que gostou principalmente da empolgação geral nos dez segundos que antecederam o ano-novo. "A festa é bem parecida com a de Nova York, mas preferi a de lá." A referência é à celebração na Times Square, onde a população comemora a data assistindo à queda de uma bola no topo de um prédio.

Cidades da Grande São Paulo também "exportaram" espectadores para a Paulista. Caso do motorista Miguel Vieira, de 49 anos, de Guarulhos. Ele pegou ônibus e metrô para assistir sozinho aos shows e à queima de fogos de 15 minutos. "Amizade a gente faz agora, com as pessoas que estão do nosso lado." O auxiliar de estoque Lucas Rossini, de 18 anos, veio com a família de Santo André. "Só o preço da cerveja que está acima da média." Ele contou ter pago R$ 5 por um copo da bebida.

Um dos pontos altos da noite foi quando Daniela Mercury interpretou O Canto da Cidade. O ex-prefeito Gilberto Kassab (PSD) passou pelo palco na contagem regressiva, comandada por Daniela Mercury e pela atriz Nanda Costa. O palco deve demorar 15 dias para ser desmontado.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O governo da Coreia do Norte afirmou em sua mensagem de ano-novo, divulgada neste domingo (horário local), que vai realizar uma ampla ação na direção da prosperidade e que seu Exército, o partido governista e o povo estão prontos para defender o filho mais novo e sucessor de Kim Jong Il "até a morte".

A mensagem, divulgada pela estatal Agência Central de Notícias, é feita no momento em que o país entra numa nova era, com Kim Jong Un firmemente instalado como Comandante Supremo do Exército e como líder do partido após a morte de seu pai, em 17 de dezembro.

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O ano-novo também é muito importante na história norte-coreana, já que marca o centenário do nascimento do fundador do país, Kim Il Sung, avô do novo líder do país.

"Glorificaremos este ano de 2012 como o ano da vitória orgulhosa, um ano no qual a era da prosperidade se desdobra", diz a mensagem. "Todo o partido, todo o Exército e todo o povo deve ter a firme convicção de que se tornarão protetores e escudos humanos na defesa de Kim Jong Un até a morte."

A tradicional mensagem de ano-novo da Coreia do Norte é sempre observada com atenção, na tentativa de buscar pistas sobre os planos do governo. Neste ano, ela tem significado maior, já que acontece apenas duas semanas após a morte de Kim Jong Il.

Nos últimos dias, a Coreia do Norte tem consolidado Kim Jong Un como líder do país. Neste sábado, ele foi oficialmente nomeado Comandante Supremo do Exército, que conta com 1,2 milhões de soldados. As informações são da Associated Press.

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