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As vendas do comércio varejista caíram 0,2% em janeiro ante dezembro de 2020, na série com ajuste sazonal, informou na manhã desta sexta-feira (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com janeiro de 2020, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram baixa de 0,3% em janeiro de 2021.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 2,1% em janeiro ante dezembro, na série com ajuste sazonal. Na comparação com janeiro de 2020, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram baixa de 2,9% em janeiro de 2021. As vendas do comércio varejista ampliado acumularam redução de 1,9% em 12 meses, segundo o IBGE.

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Turbinadas pelo aumento nas concessões de crédito e pelo pagamento do auxílio emergencial, o volume vendido pelo comércio varejista alcançou novo nível recorde em outubro. As vendas cresceram 0,9% em relação a setembro, a sexta taxa positiva consecutiva, segundo dados da Pesquisa Mensal de Comércio, iniciada em janeiro de 2000 pelo IBGE.

Passado o período mais agudo da crise provocada pela pandemia de Covid-19, o varejo acumulou um avanço de 32,9% desde maio, informou o IBGE ontem. Foi o terceiro mês seguido em que as vendas vêm alçando níveis recordes.

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"Vemos que a economia está se recuperando em V, mas o dado não altera a preocupação e a incerteza no ano que vem quando os estímulos forem sendo retirados. A recuperação neste ano é em grande parte decorrente dos estímulos fiscais, de crédito e monetário que foram injetados na economia, que não vão poder ser mantidos nos níveis atuais no ano que vem", avaliou o estrategista-chefe na América Latina do Banco Mizuho, Luciano Rostagno.

O volume vendido já está 8,0% acima do patamar de fevereiro, no pré-pandemia. O varejo ampliado, que inclui os setores de veículos e material de construção, cresceu 2,1% em outubro ante setembro e já está 4,9% acima do nível pré-pandemia.

PIB menos ruim

A recuperação mais forte que o previsto é compatível com uma contração menos aguda do PIB em 2020, de 3,50%, calculou o economista Alexandre Almeida, da corretora CM Capital.

"Esses dados tendem a puxar o PIB. Vão contribuir com um crescimento substancial, inclusive porque existe uma sazonalidade positiva de fim de ano, de compra de alimentos, móveis. É uma época na qual você costuma observar um crescimento substancial", justificou Almeida, que espera crescimento no varejo nos últimos dois meses do ano.

Uma sequência de seis meses seguidos de avanços nas vendas varejistas não era vista desde 2013. "Mais de 80% das empresas relataram variação positiva nas vendas em outubro. Antes as variações positivas estavam muito concentradas nas vendas das grandes empresas. As pequenas empresas agora começaram a ter variação positiva mais distribuída", apontou Cristiano Santos, analista da pesquisa do IBGE.

O cenário mais positivo fez a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC) aumentar a projeção de crescimento para o varejo este ano: de 1,9% para 2,3%. A perspectiva de um desempenho melhor da atividade econômica em 2021 em um ambiente de juros ainda historicamente baixos devem fazer o comércio varejista ter um avanço de 4,2% no ano que vem, calculou o economista Fabio Bentes, da CNC.

Segundo o analista do IBGE, O avanço nas concessões de crédito para pessoas físicas, com taxas de juros mais baixas, compensou a perda de potência do auxílio emergencial, que teve o valor reduzido de R$ 600 para R$ 300 a partir de setembro.

Para ele, o que impediu uma alta maior no volume de vendas do comércio varejista foi a inflação de alimentos, que prejudica o desempenho dos supermercados. A atividade de supermercados teve uma elevação de 2,7% na receita nominal de vendas.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As vendas do comércio varejista subiram 0,9% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com outubro de 2019, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 8,3% em outubro de 2020.

As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 0,9% no ano e alta de 1,3% em 12 meses. Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 2,1% em outubro ante setembro, na série com ajuste sazonal. Na comparação com outubro de 2019, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 6,0% em outubro de 2020. As vendas do comércio varejista ampliado acumularam queda de 2,6% no ano e redução de 1,4% em 12 meses.

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Médias móveis

O índice de média móvel trimestral das vendas do comércio varejista restrito teve alta de 1,4% em outubro, segundo o IBGE. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, o índice de média móvel trimestral das vendas registrou elevação de 2,4% em outubro.

Uma investigação da Polícia Civil de São Paulo resultou na prisão de uma mulher de 31 anos, acusada de furtar vinhos importados em adegas e supermercados em pelo menos sete cidades do interior paulista. De acordo com os agentes, além da primeira suspeita, a Justiça expediu mandados de busca e apreensão contra outras duas integrantes da quadrilha na cidade de Itatiba (a 83 km da capital).

A operação teve início quando alguns varejistas registraram Boletim de Ocorrência (B.O.) por darem falta da mercadoria nos estabelecimentos comerciais. Imagens registradas por câmeras de segurança de um dos varejistas mostram que duas mulheres pegavam os exemplares mais caros da bebida e colocavam dentro de caixas de cerveja vendidas em embalagens de papelão. Sem que as funcionárias do caixa percebessem, as suspeitas passavam o produto do roubo e pagavam apenas o valor das cervejas.

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Segundo a Polícia Civil, há indícios de que o trio feminino agiu em pelo menos 12 lojas de cidades como Bauru, Campinas, Cruzeiro, Hortolândia, Jundiaí, Marília e São José dos Campos. Em uma das lojas, o prejuízo chegou a R$ 70 mil.

No cumprimento da ordem judicial contra a primeira suspeita, a polícia encontrou cerca de R$ 4 mil em dinheiro, vinhos e outras bebidas destiladas de alto valor de mercado. Segundo a polícia, esta será a 17ª passagem da mulher pelo crime de furto. As outras duas acusadas foram identificadas, mas seguem foragidas.

Será lançado nessa sexta-feira (27), em Belém, o livro “Logística Reversa - Práticas no Varejo”, obra dos pesquisadores João Augusto Rodrigues, Maria do Socorro Flores e Norbert Fenzl. A cerimônia será no auditório Jerônimo Rodrigues, na rua dos Pariquis, 1056, às 16 horas.

  Medidas de segurança para prevenção do novo coronaírus serão tomadas durante o lançamento, como o uso de máscaras por todos presentes no ambiente, uso de álcool em gel ao entrar no local e distância segura entre os participantes dentro do auditório para evitar aglomerações.

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  De acordo com o autor João Rodrigues, o livro trata do processo de planejamento e implementação da logística reversa nas empresas de varejo. “A Logística Reversa é o processo destinado à coleta e à restituição dos resíduos sólidos produzidos na empresa para seu reaproveitamento em novo ciclo produtivo ou outra destinação final ambientalmente adequada. A obra vem em um momento de maior conscientização da população sobre a importância do meio ambiente e do tratamento adequado de resíduos, além da implementação da Política Nacional de resíduos sólidos”, disse.

  João Rodrigues também comentou sobre os desafios enfrentados no processo de criação do livro. “Este livro é o resultado de um estudo de caso exploratório. Portanto, foi necessário implementar e analisar os resultados do programa de logística reversa das empresas do Grupo Líder, para poder formatar o livro de uma forma que também sirva como um manual para outras empresas que ainda não possuam implementadas suas próprias práticas de logística reversa e alertá-las dos riscos de sua falta”, finalizou.

Clique no ícone abaixo e ouça entrevista de João Augusto Rodrigues para a Rádio Unama FM 105.5.

Por Henrique Herrera.

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A Black Friday vai acontecer no dia 27 de novembro e, tentando seguir a tradição norte-americana, deve trazer grandes descontos em diversas categorias de produtos, comercializados em lojas físicas e virtuais. Porém, mesmo com a data marcada, muitos varejistas brasileiros decidiram ampliar o conceito do evento e antecipar a queda de preço antes do período oficial. E-commerces como Amazon, Magazine Luiza, Lojas Americanas, Mercado Livre, entre outras redes de varejo de diferentes tamanhos, oferecem uma espécie de “esquenta”, antecipando a queda de preço em dias ou até mesmo transformando novembro no mês da Black Friday. 

Alta demanda e travamentos

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De acordo com Rafael Ramos, economista da Fecomércio pernambucana, a explicação para o fenômeno está na falta de estrutura dos sites em manter suas páginas estáveis durante a alta demanda. “A gente tem um problema muito grande em relação à infraestrutura da internet. Com a chegada na Black Friday, é provável que esses sites travem. O fluxo fica tão grande que o site trava e os lojistas vão perder renda porque as pessoas não vão esperar destravar para conseguirem o desconto”, resume. Para ele, antecipar a queda de preço por semana ou durante todo o mês, permite ao lojista controlar o fluxo do seu site e, dessa forma, evitar os travamentos.

O especialista explica também que, nas primeiras edições da Black Friday no Brasil, era comum que muitos sites perdessem vendas por não conseguirem suportar o aumento dos acessos. “Travava mesmo. Hoje muitos ainda colocam ‘você é o número tal da fila’ porque pelo fluxo não há estrutura. Essa foi uma estratégia encontrada para evitar prejuízos”, afirma. 

Ramos comenta que nos Estados Unidos é possível concentrar os descontos em um único dia porque lá o suporte para evitar quedas é maior. “Os EUA conseguem  porque a estrutura deles é melhor do que a nossa em termos de TI. A gente não consegue fazer isso e justamente por não conseguir esse suporte que, já no início de novembro, começamos a ver os descontos."

Descaracterização do evento

O economista também aponta que, outro fator que ajuda a descaracterizar o evento do original norte-americano, é a quantidade de produtos colocados em promoção. “Geralmente, os produtos que ganham descontos na Black Friday lá fora são eletrônicos, aqui a gente coloca tudo”, diz. Alguns dos exemplos são as promoções encontradas em restaurantes que usam aplicativos de entrega, sites especializados em produtos de beleza e roupas.

“O brasileiro gosta do nome de promoção e a gente descaracteriza justamente por isso. Ganham descontos setores de vestuário, alimentação, entre outros”, comenta Ramos, ressaltando que a popularidade do evento fez com que ninguém, nem o grande, nem o pequeno empreendedor, quisesse ficar de fora da época de descontos. “A Black Friday está, cada vez mais, se consolidando no país. Ela já é a 5ª data em termos de faturamento, atrás apenas do Natal, Dia das Mães, Dia das Crianças e Dia dos Pais, respectivamente. Ela já ganha de datas como a Páscoa e Carnaval, por exemplo.”

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Bom para o consumidor, ruim para o pequeno empreendedor

Apesar da empolgação do comércio nem tudo acaba sendo positivo. Para Rafael Ramos, a inserção da Black Friday no mercado nacional acaba se tornando um problema para o pequeno e microempreendedor. “A Black Friday é boa para o consumidor, às pessoas que sabem o que vão comprar, que acompanham o preço e sabem que o desconto vale a pena aproveitar. Para o varejo em si, não é boa”, afirma. 

Os motivos estão, principalmente, concentrados em dois fatores. O primeiro é o uso do 13º salário antes das compras de Natal e a impossibilidade do pequeno empreendedor competir com grandes demandas de produto. “Ele perde a margem de lucro. Em todo o país são mais de R$ 200 bilhões injetados na economia com o 13º salário. Em Pernambuco, esse valor gira em torno R$ 6 bilhões, mas com a chegada da Black Friday as pessoas fazem um movimento de antecipação de compras aí quando chega no Natal ela não precisa mais comprar”, afirma Ramos.

De acordo com o economista, esse momento de aquecimento, de vendas altas, não dá margem de lucro aos comerciantes menores. “O pequeno não tem essa vantagem de comprar em volume grandes, mas ele vai ter que entrar no esquema de descontos porque, senão, não vai ninguém para a loja dele, o que não acontece com as grandes marcas. É uma competição injusta."

Apesar do momento não ser tão feliz para os varejistas de pequeno porte, o economista garante que para o consumidor essa é uma ótima oportunidade para quem quer comprar. Uma das estratégias que podem melhorar ainda mais a experiência é ficar de olho nos produtos antecipadamente. “O consumidor tem que saber comprar pela internet, ficar de olho no comportamento do preço. Se ele vem monitorando o produto ele consegue achar um bom desconto. Só compre produtos que você saiba o preço médio”, aconselha.

Em meio à crise sanitária provocada pelo coronavírus, o comércio trabalha para alavancar as vendas na retomada econômica. Prejudicados pela pandemia, muitos lojistas vão aproveitar a Black Friday de novembro, que pode garantir o restabelecimento das empresas e que os varejistas apontam como sendo mais próximo do normal.

Embora a época de redução de preços esteja marcada apenas para a última sexta-feira de novembro, a movimentação favorável do último mês de outubro trouxe novo ânimo para os comerciantes. De acordo com o balanço de vendas da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), mesmo com uma queda de 9,2% em relação ao ano de 2019, os lojistas da capital paulista fecharam o último mês de outubro com elevação média de 21,8% na comparação com setembro de 2020.

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É o caso de Renata Marcolino, 35 anos, fundadora da empresa Mil e Uma Sapatilhas. Com o comércio em atividade há cinco anos, Renata lembra com desalento do período em que teve que manter as lojas fechadas devido à pandemia. No entanto, a CEO vê um cenário mais animador para a parte final de 2020. "O crescimento foi gradativo, e em outubro conseguimos atingir o faturamento médio por loja 5% maior do que outubro de 2019, o que nos trouxe uma nova perspectiva e ânimo para estabelecer metas mais ousadas para este final de ano", comenta.

Renata Marcolino, fundadora da empresa Mil e Uma Sapatilhas | Foto: Arquivo Pessoal

Renata espera que o resultado seja semelhante ao do mesmo período de 2019. "Diante de todo o cenário, temos trabalhado com diversas promoções e condições especiais para os clientes, mesmo fora da Black Friday. Acredito que as vendas serão semelhantes ao ano passado, o que significa um bom resultado final", enfatiza a lojista, que acredita no carro-chefe da empresa, as sapatilhas, para alavancar o financeiro no período de descontos. "As mercadorias atendem desde clientes até revendedoras que buscam melhores ofertas neste momento e garantem maior margem de lucro no de final de ano. Possibilitamos aos franqueados que ofereçam produtos e preços livremente, assim todas as lojas apresentam ofertas diversas, variedade e opções de compras", declara.

Vestuário e auto-estima

Já a empresária Caroline Moraes, 25 anos, aposta na redução dos preços para proporcionar uma reforma no conteúdo do guarda-roupa das clientes. De acordo com ela, as ofertas da empresa do ramo da moda, em que atua há sete anos, vão chamar a atenção da freguesia. "A Black Friday desse ano é uma excelente oportunidade de oferecer meus produtos para pessoas que foram afetadas financeiramente no período de pandemia", vislumbra a proprietária da Caroline Moraes Concept, que aposta na a renovação do vestuário para elevar o astral dos clientes em um momento de crise. "O cenário atual para o segmento de moda está mais forte, é um momento que devemos aproveitar para o crescimento até mesmo da auto-estima depois do período que vivemos em pandemia", aponta.

A empresária Caroline Moraes, da Caroline Moraes Concept | Foto: Arquivo Pessoal

Para Caroline, um os pontos positivos da movimentação da Black Friday no segmento do vestuário se deve à possibilidade de fazer girar mercadorias de outras coleções com preços mais acessíveis. Para ela, é o que pode servir de trampolim para as vendas de fim de ano. "Existe grande confiança em relação à campanha de Natal. A estratégia de vendas e marketing é diferente, pois além de envolver descontos e preços, estamos falando em presentear quem amamos", ressalta a proprietária. "Nós, por exemplo, vamos fazer a 'Black and Pink Friday', com 30% de desconto em todas as peças pink e black da loja no último final de semana de novembro", antecipa.

A Black Friday surgiu nos Estados Unidos para movimentar o comércio no período de Ação de Graças, em meados da década de 1990, mas só chegou ao Brasil em 2011. O portal brasileiro Busca Descontos foi o primeiro a oferecer produtos com redução no valor e, o que era para ser apenas uma oferta para usuários do mercado online, conquistou todos os segmentos do varejo.

Otimismo e cautela

Para Marcel Solimeo, economista da Associação Comercial de São Paulo (ACSP), embora o momento seja de alta nos índices das vendas no varejo, a análise é otimista e cautelosa ao mesmo tempo nesta Black Friday. "As vendas no varejo estão aquecendo e, em um cenário de pandemia, podemos dizer que estamos atingindo os melhores índices neste momento. No entanto, ainda não há recuperação da economia se compararmos com períodos similares aos do ano passado", explica.

Segundo Solimeo, a expectativa aumenta ainda mais em relação ao comércio online. Para o economista, o maior aceite da população ao mercado do ambiente virtual pode trazer índices positivos a diversos segmentos que se alimentam do varejo. "As pessoas começaram a se habituar a fazer compras online, por causa do isolamento social provocado pela Covid-19. É possível que a semana das promoções tenha mais vendas que a do ano passado", prospecta. De acordo com um levantamento da consultoria Ebit/Nielsen, a Black Friday movimentou R$ 3,2 bilhões em menos de 48 horas no ambiente digital em 2019.

Para ele, os lojistas de estabelecimentos físicos também estão retomando os bons caminhos dos negócios. Mesmo assim, devem ficar longe de atingirem o patamar de 2019. "Os comerciantes de lojas físicas passaram a ter grandes prejuízos, por conta da restrição de horário de funcionamento do comércio. Neste momento, estão voltando a vender mais, mas ainda não dá para comparar com o que foi o ano passado", acrescenta. De acordo com o especialista, além do habitual movimento no setor de vestuário, as ofertas da última sexta-feira de novembro vão trazer o giro de mercadorias de maior custo. "As promoções costumam ser mais vantajosas para esses produtos. Eletrônicos, móveis, a área da construção civil e produtos de informática devem ajudar a impulsionar as vendas", finaliza.

O volume de vendas do varejo em Pernambuco teve queda de 3,6% entre agosto e setembro, de acordo com a Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira (11) pelo IBGE. O resultado interrompe uma trajetória de quatro meses seguidos de alta nos índices e está na contramão dos números nacionais, que registraram um aumento discreto, de 0,6%, no período. Este é quinto pior resultado para o mês entre todos os estados, deixando Pernambuco atrás apenas do Maranhão (-5,9%), Amapá (-5,5%), Ceará (-4,4%) e Acre (-3,9%).

No entanto, quando se compara o volume de vendas do comércio varejista no período entre agosto de 2020 e agosto de 2019, todas as unidades da federação têm desempenho positivo. No entanto, Pernambuco, com variação de 6,8%, apresentou números abaixo da média nacional (7,3%). Na variação acumulada do ano, enquanto o Brasil alcançou a estabilidade, o estado registrou queda de -2%. Já na variação acumulada dos últimos 12 meses, o país teve índice positivo de 0,9%. Em Pernambuco, ao contrário, o resultado foi negativo: -1%.

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Material de construção ajuda a amortecer queda no comércio varejista ampliado

Quando se consideram os dados do comércio varejista ampliado, que inclui Veículos, motos, partes e peças e Material de construção, o volume de vendas teve queda menor, de -1%, entre agosto e setembro. No Brasil, contudo, houve avanço de 1,2%. Também houve um aumento de 10,7% na comparação entre agosto/2020 e agosto do ano passado. No entanto, os outros indicadores foram negativos: o acumulado em 2020 foi de -4,1% e o acumulado nos últimos 12 meses foi de -2,1%.

Das 13 atividades pesquisadas, a que teve maior alta foi a venda de materiais de construção, cujo crescimento foi de 32,9% em relação ao mesmo mês do ano anterior. O mesmo segmento conseguiu se recuperar tanto no acumulado do ano, com aumento de 1,7%, quando no acumulado dos últimos 12 meses, com avanço de 1,9%.

Em seguida, vieram os equipamentos e materiais para escritório, informática e comunicação (20,4%), artigos farmacêuticos, médicos, ortopédicos, de perfumaria e cosméticos (19,2%) e Veículos, motos, partes e peças (15,6%). E, embora os eletrodomésticos tenham apresentado uma alta menos expressiva em setembro, de 8,6% são eles os responsáveis pela maior variação de vendas tanto no acumulado do ano (40,8%) quanto no acumulado dos últimos 12 meses (33,7%).

Duas atividades apresentaram queda em setembro de 2020 frente ao mesmo mês de 2019: o setor de livros, jornais, revistas e papelaria, com redução de -50,8% e tecidos, vestuário e calçados, com -0,5%. Esses também são os dois segmentos que ostentam a maior variação negativa nos demais índices, tanto no acumulado no ano quanto na variação acumulada dos últimos 12 meses.

Vendas do comércio crescem em 13 das 27 Unidades da Federação

Em setembro, na série com ajuste sazonal, houve resultados positivos em 13 das 27 Unidades da Federação, com destaque para Piauí (5,7%), São Paulo (2,1%) e Espírito Santo (1,8%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 14 das 27 Unidades da Federação.

Para a mesma comparação, no comércio varejista ampliado, a variação entre agosto e setembro foi de 1,2%, com predomínio de resultados positivos em 14 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Roraima (3,7%), Bahia (3,2%) e Espírito Santo (3,1%). Por outro lado, pressionando negativamente, figuram 13 das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Maranhão (-3,9), Ceará (-3,7) e Paraíba (-3,3%).

Na série sem ajuste sazonal, frente a setembro de 2019, houve resultados resultados positivos em todas das 27 Unidades da Federação, com destaque para: Piauí (23,9%), Maranhão (21,6%) e Acre (19,9%). Quanto à participação na composição da taxa do varejo, os destaques foram: São Paulo (5,8%), Minas Gerais (12,6%) e Santa Catarina (5,7%).

Considerando o comércio varejista, o varejo ampliado, no confronto com setembro de 2019, teve resultados positivos todas as 27 Unidades da Federação, com destaque para: Acre (24,5%), Maranhão (23,4%) e Amapá (22,9%). Quanto à participação na composição da taxa do varejo ampliado, destacaram-se São Paulo (3,9%), Minas Gerais (11,3%) e Santa Catarina (11,5%).

Do IBGE.

A empresa de pagamentos Cielo está com 29 vagas de emprego abertas em Pernambuco, para o cargo de consultor de negócios, no Recife, em Jaboatão dos Guararapes, Abreu e Lima, Cabo de Santo Agostinho, Camaragibe, Olinda, Paulista e São Lourenço da Mata. Os candidatos interessados devem se inscrever até o dia 23 de outubro através da internet. O processo de seleção será virtual, com testes, dinâmicas em grupo e entrevistas, além de uma trilha de treinamentos para os aprovados. 

O papel dos consultores de negócios, segundo a empresa, é realizar a prospecção, ativação, gestão de carteira e fidelização de clientes do varejo. O dia a dia inclui visitas aos clientes, metas diárias, venda de serviços e produtos, execução de estratégias de vendas, gestão de carteira de clientes e networking comercial, entre outras atribuições. 

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Para concorrer à seleção, é necessário ter carro próprio e CNH B válida e regularizada e disponibilidade para viagens na região de atuação. Além disso, experiências profissionais no mercado de cartões ou adquirência serão consideradas um diferencial. 

Entre os benefícios oferecidos pela empresa estão vale-refeição, vale-alimentação, vale-transporte, assistência médica, assistência odontológica, previdência privada, seguro de vida e remuneração variável anual (PPR), além do salário. 

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O auxílio emergencial foi "mais do que capaz" de mitigar a queda da renda da população, na avaliação do economista-chefe do banco Haitong, Flavio Serrano. "Já voltamos a um nível bastante próximo do que vigorava anteriormente (no varejo). As transferências foram capazes de fazer com que as pessoas conseguissem manter o padrão de consumo", disse.

Para Daniel Silva, economista da Novus Capital, o resultado do varejo em agosto trouxe uma boa mensagem para a atividade econômica no terceiro e quarto trimestre, porque não há sinais de desaceleração relevante no ritmo de vendas até o fim do ano. "Vai desacelerar porque a base já não é baixa, mas deve ser bastante gradual, ajudando o PIB", diz Silva. A Novus espera crescimento de 8,7% do Produto Interno Bruto (PIB) do terceiro trimestre em relação ao segundo e alta de 1,5% entre outubro e dezembro. Para 2020, a projeção atual é de queda de 4,5%.

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Melhora adicional nesse cenário depende, contudo, de uma reação mais forte dos serviços, o que ainda não é está no cenário. "Até agora não tenho visto nada que indique que vai acelerar o ritmo. Deve continuar melhorando, mas em ritmo gradual, mesmo com a reabertura econômica", analisa.

Para Cristiano Santos, analista da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE, a redução no valor do auxílio emergencial, de R$ 600 para R$ 300, pode ter um efeito negativo sobre a renda, mas ainda não é possível saber se contaminará a trajetória de retomada no varejo.

"Temos de ter muita cautela, porque houve uma ruptura na estrutura da série (da Pesquisa Mensal de Comércio) nesse momento de pandemia. É muito difícil colocar algum tipo de fator que possa efetivamente fazer com que a série se torne mais positiva ou negativa ao longo do tempo. Assim como a gente teve uma variação muito grande, pode ter uma variação negativa também muito grande ou uma retomada consistente nos próximos meses", disse.

Para os analistas, o cenário que se desenha para a atividade econômica é turvado também pela questão fiscal. As incertezas em relação a esse quadro podem provocar um desaquecimento do consumo, com as pessoas optando por mais segurança em relação aos gastos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O auxílio emergencial de R$ 600 pago pelo governo aos trabalhadores informais a partir de abril e o confinamento imposto pela pandemia mudaram os hábitos de consumo dos brasileiros e turbinaram as vendas de alimentos, eletroeletrônicos e materiais de construção.

Em julho, por exemplo, apenas quatro segmentos - supermercados, móveis e eletrodomésticos, materiais de construção e farmácias - tiveram avanço no volume de vendas em relação ao período pré-confinamento e auxílio emergencial, segundo Fábio Bentes, economista-chefe da Confederação Nacional do Comércio (CNC). Os avanços no volume de vendas desses segmentos foram de 9,7%, 17,9%,14,6% e 7,8%, respectivamente, segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística.

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Esse aumento da demanda, porém, também teve impacto nos preços de produtos que são ícones desses segmentos. No ano, até agosto, televisores, aparelhos de som e informática ficaram 13,53% mais caros dentro do IPCA, o índice oficial de inflação do País. No mesmo período, o tijolo e o cimento encareceram 16,86% e 10,67%, respectivamente, e o arroz, 19,25%.

No caso específico dos alimentos, a alta de preços também teve impulso da valorização do dólar e do aumento das exportações.

O impacto nas vendas, no entanto, deve começar a ser reduzido agora, com a diminuição do auxílio emergencial de R$ 600 para R$ 300. Nas contas da CNC, R$ 7,4 bilhões deixarão de ser injetados na massa de rendimentos neste semestre por conta de um auxílio menor. "O auxílio emergencial reduzido não é bom para o comércio e deve dar um empurrão menor para economia no quarto trimestre, principalmente", diz Bentes.

O economista-chefe da MB Associados, Sergio Vale, concorda com Bentes. Para ele, a redução do auxílio emergencial deve afetar a demanda por móveis, eletrodomésticos e materiais de construção. No entanto, ele acredita que o padrão básico de consumo de alimentos deve ser mantido por se tratar de item essencial.

"Com a renda menor, os consumidores devem ficar mais cautelosos e vão focar nos produtos essenciais", completa Rodolpho Tobler, economista do Instituto Brasileiro de Economia (Ibre) da Fundação Getulio Vargas (FGV). A preocupação, segundo ele, é a partir de janeiro de 2021, quando o auxílio acaba, sem que haja uma recuperação consistente da atividade e do mercado de trabalho. "Até lá, não vejo a atividade aquecida a ponto de as empresas fazerem contratações."

A consultoria GFK, que monitora as vendas no varejo nacional de eletroeletrônicos, mostra uma mudança drástica das vendas desses itens após o início do pagamento do auxílio emergencial. Entre os dias 23 de março e 19 de abril, as vendas de eletroeletrônicos como um todo no varejo caíram 31% em relação a igual período do ano anterior, mas cresceram 38% entre 20 de abril e 17 de agosto. Entre os destaques do período, estão celular e smartphone (de -41% para 36%), batedeira (de -22% para 72% ), tanquinho (de -52% para 31%), TVs (de -32% para 25%).

De janeiro a agosto, o faturamento dos eletrônicos como um todo no varejo, incluindo o período pré-pandemia, cresceu 19% em relação ao ano passado, aponta a GFK. "Ninguém esperava esse resultado", afirma Fernando Baialuna, diretor da consultoria. O único ponto de preocupação neste momento, diz, é a disponibilidade de produto. Isso porque muitas fábricas pararam no início do confinamento e houve uma quebra na cadeia de fornecimento, o que poderá se refletir numa oferta menor.

Reformas

Outro setor que foi beneficiado pelo confinamento e pelo auxílio emergencial foi o de materiais de construção. As vendas cresceram 50% no varejo entre o fim de abril e agosto em relação ao mesmo período do ano passado, segundo o presidente da Associação Nacional dos Comerciantes de Material de construção (Anamaco), Geraldo Defalco. "Foi espantoso", diz.

Vários fatores levaram a esse desempenho. Um deles foi a licença para reabertura das lojas no final de abril, ao lado de outros segmentos essenciais, como supermercados e farmácias. Com os demais setores sem funcionar, a concorrência foi menor. Além disso, com os taxa de juros em queda, o mercado de compra e venda de imóveis ganhou impulso e, de quebra, as reformas.

Defalaco acredita que as vendas de materiais de construção vão desacelerar para um crescimento na faixa de 30% até o final do ano, ainda puxado por programas do governo - especialmente, o Casa Verde Amarela - e o grande número de lançamentos de empreendimentos.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As vendas do comércio varejista subiram 5,2% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, informou nesta quinta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com julho de 2019, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 5,5% em julho de 2020.

As vendas do varejo restrito acumularam recuo de 1,8% no ano e alta de 0,2% em 12 meses. Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 7,2% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal.

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Na comparação com julho de 2019, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram aumento de 1,6% em julho de 2020. As vendas do comércio varejista ampliado acumularam queda de 6,2% no ano e redução de 1,9% em 12 meses, segundo o IBGE.

Desenvolvida para aquecer as vendas no período em que se comemora a Independência do país, a Semana do Brasil 2020 começa nesta quinta-feira (3), em Brasília, e vai até o dia 13 próximo.

Ela reúne lojas de diferentes setores, como alimentação, eletrônicos, eletrodomésticos, móveis, cosméticos, produtos de higiene e material esportivo, que se propõem a oferecer descontos aos consumidores. Ao todo, 83 associações varejistas aderiram ao movimento este ano.

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Articulada pela Secretaria de Comunicação do governo federal (Secom), em parceria com o Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV), a iniciativa tem como lema  “Vamos em frente, com cuidado e confiança”. 

A Semana do Brasil é coordenada este ano pelo Instituto para Desenvolvimento do Varejo (IDV). Segundo números levantados pela Ebit/Nielsen, o aumento em transações online durante o evento no ano passado foi de 41%, enquanto as vendas no varejo presencial cresceram 11,3%. 

Consumidores interessados em receber promoções diretamente por e-mail podem se cadastrar na página oficial da campanha (http://semanadobrasil.com/).

As vendas no varejo dos Estados Unidos subiram 1,2% em julho ante junho, mostrando que o setor continua se recuperando do impacto do coronavírus, segundo dados com ajustes sazonais divulgados nesta sexta-feira (14) pelo Departamento do Comércio. O resultado, porém, ficou abaixo da expectativa de analistas consultados pelo The Wall Street Journal, que previam avanço de 2,3% nas vendas do último mês.

Excluindo-se automóveis, as vendas no setor varejista americano cresceram 1,9% na comparação mensal de julho. Neste caso, a projeção do mercado era de alta menor, de 1,2%.

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Os dados de junho ante maio foram revisados, para acréscimo de 8,4% nas vendas totais e ganho de 8,3% no resultado sem automóveis.

Passado o choque decorrente da crise despertada pela pandemia do novo coronavírus, as vendas do varejo já retornaram ao patamar de fevereiro, antes do agravamento da disseminação da Covid-19. No entanto, a recuperação ainda não foi homogênea. O avanço está especialmente sustentado pelo segmento de supermercados, que continuou crescendo durante os meses de pandemia.

Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio e foram divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

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"Como peso de hipermercados e supermercados é muito grande, acima de 50% (da pesquisa), ele acaba colocando o comércio varejista, no geral, acima do patamar de fevereiro", justificou Cristiano Santos, analista do IBGE. "O comércio volta ao patamar pré-pandemia por conta de supermercados. Supermercados nunca caíram (abaixo do patamar de fevereiro)", observou.

Para Cristiano Santos, analista do IBGE, a recuperação do varejo para o patamar pré-crise foi bastante rápida, mas não homogênea, por isso deve ser relativizada, por não ter sido disseminada. "A recuperação não é totalmente distribuída, é concentrada nessas atividades, e muito por conta de uma atividade considerada essencial, que ela não caiu, ela cresceu", ressaltou.

Já superaram o patamar pré-pandemia os segmentos de Material de construção (15,6% acima de fevereiro), móveis e eletrodomésticos (12,9%) e supermercados (8,9%).

Por outro lado, as vendas de veículos ainda estão 24,8% abaixo do patamar pré-pandemia, tecidos estão 45,8% aquém; livros e papelaria, 42,2% abaixo; combustíveis, 15,1% abaixo; equipamentos de informática 10,8% aquém; outros artigos de uso pessoal e doméstico, 5,3% inferior.

O comércio varejista chegou a junho 0,1% acima do nível de fevereiro, mas o varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, permanece 4,7% aquém da crise da covid-19.

As vendas do comércio varejista subiram 8,0% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal, informou nesta quarta-feira (12) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio bem acima da mediana calculada pelo Projeções Broadcast, que era positiva em 4,90%, e dentro do intervalo que ia de uma alta de 0,87% a 19,80%.

Na comparação com junho de 2019, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 0,5% em junho de 2020. Nessa base de comparação, o resultado também veio muito melhor do que o esperado pelo mercado financeiro, quando se considera a mediana das estimativas. As projeções iam de uma queda de 7,50% a uma alta de 4,0%, com mediana negativa de 3,30%.

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As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 3,1% no ano e alta de 0,1% em 12 meses.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 12,6% em junho ante maio, na série com ajuste sazonal. O resultado veio melhor do que o esperado pela mediana das projeções, que era de 7,10%.

O dado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam um aumento entre 2,1% e 21,7%.

Na comparação com junho de 2019, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram baixa de 0,9% em junho de 2020. Nesse confronto, o resultado veio igualmente muito melhor que a mediana das estimativas, que era negativa em 5,0%. As projeções variavam de uma redução de 10,2% a uma alta de 0,2%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam queda de 7,4% no ano e redução de 1,3% em 12 meses.

Estão abertas, até o dia 31 de julho, as inscrições para o preenchimento de 100 vagas na Escola Social do Varejo. O projeto do Grupo BIG tem como objetivo formar jovens para o mercado de trabalho, com foco no setor varejista. Completando dez anos em 2020, a iniciativa será integralmente desenvolvida por Educação a Distância (EaD), em decorrência da pandemia da Covid-19.

Podem participar da seleção jovens de 17 a 24 anos que estejam cursando o terceiro ano do ensino médio na rede pública ou que já tenham concluído e que tenham renda familiar de até três salários mínimos. As inscrições podem ser encerradas antes do 31, caso elas atinjam 2 mil pessoas.

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O processo de inscrição ocorrerá totalmente on-line e deve ser iniciado através do preenchimento de um formulário eletrônico. O candidato precisará indicar os dias da semana, terça e quinta ou quarta e sexta-feira, e período - manhã ou tarde - em que poderá participar das aulas virtuais. Nas primeiras semanas de agosto, serão realizadas triagem de adequação aos critérios estabelecidos (idade, escolaridade e renda), prova online de português e matemática, dinâmica de grupo virtual e entrevista individual. Os resultados de todas as etapas serão divulgados na página da ESV no Facebook.

A partir da próxima segunda-feira (13), os municípios do Agreste de Pernambuco, que estavam na Etapa 2 do Plano de Convivência com a Covid-19, avançam para  Etapa 4. Com isso, igrejas e templos religioso voltam a abrir na região, seguindo um protocolo de medidas preventivas.

Os espaços religiosos devem limitar o público a 30% de sua capacidade, podendo chegar ao máximo de 50 pessoas nos templos de até mil lugares e 300 pessoas nos locais com capacidade acima de mil. 

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Na entrada, deverá ser realizado o controle de fluxo de pessoas e, na hipótese de formação de filas, deve haver demarcação para manter o distanciamento mínimo. Sempre que possível, as portas de entrada devem ser distintas das de saída, havendo sinalização de sentido único e evitando que as pessoas se cruzem.

A Secretaria de Planejamento e Gestão também estabeleceu a regra de adoção de intervalo mínimo de três horas entre as celebrações. Os bancos de uso coletivo devem ser reorganizados e demarcados para garantir o afastamento recomendado. Práticas de aproximação entre as pessoas e contato físico como dar as mãos, beijos e abraços devem ser evitados.

O avanço também permite o funcionamento das lojas de varejo de rua, salões de beleza e estética, comércio de veículos, incluindo serviço de aluguel e vistoria, com 50% da carga, construção civil com 100% do efetivo e shoppings centers com atendimento presencial. Também fica determinado aos municípios do Agreste que a regulamentação de acesso a parques, praças e calçadões estará a cargo das gestões municipais. As prefeituras devem seguir protocolos para restabelecimentos das atividades de maneira gradual.

As vendas do comércio varejista subiram 13,9% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal, informou nesta quarta-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio acima do teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam uma alta entre 0,90% e 11,60%, com mediana positiva de 5,90%.

Em relação a maio de 2019, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram baixa de 7,2% em maio de 2020. Também nessa comparação, o resultado surpreendeu positivamente. O recuo foi ainda menor que a previsão menos negativa dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast. Nesse confronto, as projeções iam de uma queda de 17,30% a 8,30%, com mediana negativa de 13,40%.

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As vendas do varejo restrito acumularam recuo de 3,9% no ano e ficam estáveis (0%) em 12 meses.

Varejo ampliado

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 19,6% em maio ante abril, na série com ajuste sazonal. O resultado também veio acima do teto do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam um aumento entre 0,50% e 13,10%, com mediana positiva de 7,70%.

Na comparação com maio de 2019, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram baixa de 14,9% em maio de 2020. O resultado também surpreendeu positivamente. Nesse confronto, as projeções variavam de uma redução entre 27,7% e 16,2%, com mediana de negativa de 22,4%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam queda de 8,6% no ano e redução de 1% em 12 meses.

A Microsoft anunciou, nesta sexta-feira (26), que está encerrando todas as suas lojas no varejo, permanentemente . A decisão é para que a marca passe por uma reestruturação e concentre suas vendas em canais digitais como  Microsoft.com e nas lojas Xbox e Windows. Alguns dos estabelecimentos serão repaginados para virarem centros de experiência, que não devem mais vender produto. 

Até agora, os centros anunciados pela empresa ficam em Nova York (Quinta Avenida), Londres (Oxford Circus), Sydney (Westfield Sydney) e o campus de Redmond. Todos os outros locais da Microsoft Store nos Estados Unidos e no mundo serão fechados. "A Microsoft continuará investindo em suas fachadas digitais no Microsoft.com e nas lojas Xbox e Windows, atingindo mais de 1,2 bilhão de pessoas todos os meses em 190 mercados", diz o comunicado.

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"Agradecemos aos clientes da Microsoft Store e esperamos continuar a atendê-los on-line e com nossa equipe de vendas de varejo nas instalações corporativas da Microsoft", disse o vice-presidente corporativo da Microsoft, David Porter.

Desde que fechou suas lojas no final de março, devido à pandemia da Covid-19, a equipe de varejo da companhia ajudou as pequenas empresas e os clientes a se transformarem digitalmente. A empresa também afirmou que não pretende demitir os funcionários de suas lojas oficiais, mas sim realocá-los de suas funções para diferentes demandas. "Nossos membros da equipe de varejo continuarão atendendo a clientes que trabalham nas instalações corporativas da Microsoft ou remotamente e continuaremos a desenvolver nossa equipe diversificada em apoio à missão e aos objetivos gerais da empresa", afirmou a empresa.

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