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Um levantamento realizado pela Neotrust mostra que até 19h desta quinta-feira (25) o número total de compras da Black Friday via e-commerce chegou a 1.489.954 pedidos, o que significa uma alta de 4% na comparação com a quinta-feira que precedeu a Black Friday em 2020.

Ao todo, as vendas somam R$ 821,373 milhões, um crescimento de 12% em relação ao mesmo período do ano anterior. O tíquete médio nacional das compras é de R$ 551,27, 8% superior a 2020. Os dados consideram vendas realizadas em todo o País.

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Segundo o head de Comunicação do T.Group, Julio Pacheco, apesar do momento econômico, da inflação e do desemprego, houve aumento de vendas e do tíquete médio, o que indica que os brasileiros estão querendo comprar mais no evento este ano.

O levantamento mostra que a região que mais consome durante a Black Friday deste ano é a Sudeste, com R$ 447,592 milhões, seguida pelo Nordeste, com R$ 447,592 milhões e, em terceiro lugar, o Sul, com R$ 125,382 milhões. O Centro-Oeste totaliza R$ 64,388 milhões e o Norte, R$ 25,139 milhões.

As mulheres respondem por 60% dos pedidos e a faixa etária que mais consome (34%) é entre 36 e 50 anos, seguida pelos consumidores entre 26 e 35 anos (33,35%). Na sequência vêm os compradores de até 25 anos (16,48%). Os brasileiros com mais de 51 anos ocupam a menor porcentagem de compras on-line, representando (16,11%) dos pedidos.

As cinco categorias com mais pedidos são, nessa ordem, Moda e Acessórios; Beleza, Perfumaria e Saúde; Artigos para Casa; Entretenimento; e Alimentos e Bebidas. "Os brasileiros estão aproveitando a Black Friday para comprar itens básicos, frente a esse cenário de aumento de preços nos supermercado", destaca Pacheco.

De acordo com a ClearSale, parceira do T.Group na ação, foram evitadas fraudes que somam R$ 40,458 milhões até o momento.

Os resultados da Black Friday 2021 são monitorados pelo site Hora a Hora, iniciativa da Neotrust - uma das quatro unidades de negócio do T.Group, com patrocínio do Cartão Elo.

Na véspera da Black Friday, os brasileiros estão pesquisando o preço até de picanha, segundo levantamento feito pelo Google. Marcada para esta sexta-feira (26) a data com descontos especiais deve ser mais morna em relação a anos anteriores, já que 2021 foi marcado pela inflação.

O levantamento da maior plataforma de pesquisas leva em consideração pesquisas feitas entre 15h e 17h desta quinta, em comparação com as 13h e 15h do mesmo dia.

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No horário mais recente, o item que teve uma maior variação porcentual de busca foi a sandália anabela, com 114%. Em segundo lugar, veio a peça de cama cobre-leito queen, com 113%.

Único item de tecnologia dentro do período avaliado, o fone de ouvido ficou na quarta posição, com um aumento de interesse de 89%. Gêneros alimentícios também estão no radar do consumidor brasileiro durante a temporada de descontos. Chocolates e picanha wagyu tiveram respectivamente 85% e 75% de aumento nas pesquisas.

 

Produtos que mais tiveram aumento de buscas até às 17h desta quinta-feira:

Sandália Anabela (+114%)

Cobre leito queen (+113%)

Calçados (+105%)

Fone de ouvido sem fio (+89%)

Colchão (+88%)

Chocolates (+85%)

Vestido de festa (+83%)

Fraldas descartáveis (+78%)

Picanha (+75%)

Guarda-roupa (+73%)

A inflação na casa de dois dígitos deve provocar a primeira queda real nas vendas da Black Friday desde 2016. A megapromoção, marcada para a última sexta-feira de novembro, deve movimentar R$ 3,93 bilhões. A cifra é recorde desde que o evento começou no País em 2010, segundo a Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC), e 3,8% acima das vendas do ano passado, mas, se descontada a inflação acumulada em 12 meses, que chegou a 10,67% pelo índice oficial, o IPCA, a receita do varejo com a data deve encolher 6,5% ante 2020.

Com custos pressionados de várias matérias-primas e falta de componentes, as chances de o consumidor encontrar barganhas no evento deste ano deverão ser menores.

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DESCOBERTAS

Para avaliar o potencial de descontos efetivos na data, a entidade coletou diariamente mais de 2 mil preços no varejo agrupados em 34 linhas de produtos durante 40 dias até 16 de novembro e comparou com a cotação mínima encontrada. Constatou que 26% dos itens revelaram tendências de redução de preços no período, uma fatia menor do que a registrada na mesma pesquisa feita no ano passado: 46%.

Fábio Bentes, economista-chefe da entidade e responsável pelo estudo, lembra que a inflação em 12 meses naquele período era de 3,9%, bem distante da atual. Ele observa que um determinado produto que apresenta altas expressivas, na faixa de 10%, no preço mínimo durante as semanas que antecedem a Black Friday tende a apresentar um baixo potencial de ser vendido com desconto efetivo na megapromoção. Entre os produtos com maiores chances de descontos reais neste ano estão headset (fones com microfone), perfume feminino, hidratante, protetor solar e bronzeador e caixa de som bluetooth.

SEGMENTOS

A Black Friday brasileira, que começou em 2010 no varejo online e depois foi adotada pelas lojas físicas, ganha cada vez mais a adesão do varejo. Neste ano, mais da metade do faturamento deve ficar concentrada nos segmentos de móveis, eletrodomésticos, eletroeletrônicos e utilidades domésticas, com vendas somadas de mais de R$ 2 bilhões, segundo a CNC.

São Paulo é a unidade da federação que é o carro-chefe das vendas, com faturamento esperado de R$ 1,360 bilhão, seguido por Minas Gerais (R$ 377 milhões) e Rio de Janeiro (R$ 357 milhões).

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Pela primeira vez em um ano e meio, as maiores operadoras de shoppings do Brasil conseguiram vender mais do que antes da pandemia. Aliansce Sonae, BRMalls, Iguatemi e Multiplan vinham registrando quedas nas vendas dos lojistas desde que a crise sanitária fechou o comércio e, posteriormente, permitiu a abertura aos poucos.

Com o avanço da vacinação e o fim das restrições para os centros de compras, o quadro se inverteu. Em outubro, essas empresas viram crescimento nas vendas em relação ao mesmo mês de 2019, em termos nominais. Iguatemi e Multiplan tiveram altas de 15% e 10%, respectivamente. Aliansce e BRMalls confirmaram que houve aumento, mas sem divulgar dados.

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"Em novembro, as primeiras semanas de vendas também foram boas", afirmou o presidente da Aliansce Sonae, Rafael Sales, em reunião com analistas.

Paralelamente, a inadimplência dos lojistas e os espaços vagos dos shoppings estão diminuindo pouco a pouco.

PERSPECTIVAS

A pergunta que fica agora é se os negócios vão permanecer saudáveis, em meio à piora da economia brasileira, com juros e inflação em alta. Na visão dos empresários, a expectativa é de desempenho muito forte nas vendas neste fim de ano, com Black Friday e Natal. Para o próximo ano, pairam dúvidas.

Sales, da Aliansce Sonae, afirmou que estimar o desempenho das vendas para 2022 é um "exercício mais complexo" devido às incertezas. "Não sabemos como estará a economia brasileira no ano que vem", afirmou. Mas ele se diz otimista, porque o pior da pandemia ficou para trás, e a sua rede tem boa ocupação, além de novos canais para vendas online.

O presidente da BRMalls, Ruy Kameyama, também tem visão positiva. Segundo ele, a recuperação nas vendas foi vista em todas as regiões onde está presente, especialmente nos empreendimentos do Centro-Oeste e do Paraná, regiões puxadas pelo agronegócio.

"Temos percebido que existe um interesse forte dos lojistas para entrar nos shoppings", disse, em teleconferência. A expectativa, segundo ele, é cortar descontos nos aluguéis e reajustar aluguéis para recuperar parte das receitas.

Na rede Iguatemi, com shoppings voltados para as classes A e B, a previsão é de que as vendas sigam fortes até a metade de 2022. Isso porque os seus consumidores ainda estão limitados para viajar e devem direcionar boa parte dos gastos com lazer e compras para o mercado local, diz a vice-presidente de finanças, Cristina Betts. O Iguatemi prevê que a taxa de ocupação suba de 90,7% para 93% no fim do ano.

Para analistas, o movimento de recuperação deve continuar, embora em ritmo diferente. "Os shoppings de baixa renda devem se recuperar mais lentamente do que aqueles de alta renda, já que o crescimento da inflação está concentrada em alimentos e mercadorias", afirmou o analista do Citi André Mazini, em relatório.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

As vendas no varejo em outubro diminuíram 0,8%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2020. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) registrou alta de 11,8%.

Efeitos do abrandamento de medidas de isolamento colaboraram positivamente para o resultado. No entanto, um domingo a mais (dia de menor movimento no comércio) e uma quinta feira a menos (dia mais aquecido para varejistas) prejudicaram a base de comparação deste ano frente 2020. Ao ajustar os efeitos de calendário, o crescimento nominal foi de 12,5% e, descontando a inflação, o faturamento do Varejo recuou 0,2% em outubro de 2021 ante outubro de 2020.

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"O resultado negativo interrompe seis meses seguidos de crescimento. Apesar dos setores de serviços, como Turismo e Transporte e Bares e Restaurante, continuarem crescendo, mesmo descontando a inflação, as quedas observadas em outros setores, como Materiais para Construção e Supermercados e Hipermercados tiveram uma contribuição maior para a queda do índice. Com esse resultado de outubro, descontando a inflação, o patamar de faturamento do Varejo se afasta do verificado antes da pandemia", destaca em nota o Head de Inteligência da Cielo, Pedro Lippi.

Setores

Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, os macrossetores Bens Duráveis e Semiduráveis e Serviços sofreram desaceleração na passagem mensal, enquanto Bens Não Duráveis experimentou aceleração.

No macrossetor de Bens Não Duráveis, o segmento de Drogarias e Farmácias colaborou para a aceleração. No macrossetor de Serviços, o destaque para a desaceleração foi o segmento de Bares e Restaurantes. Já no macrossetor de Bens Duráveis e Semiduráveis, o segmento de Materiais para Construção foi o principal responsável pela desaceleração.

Regiões

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, três regiões apresentaram crescimento nas vendas em outubro em relação a outubro do ano passado, enquanto duas experimentaram queda. A região Norte registrou alta de 4,2%, seguida do Nordeste (+1,2%) e Sul (+0,5%). Centro-Oeste e Sudeste apresentaram quedas de 0,3% e 1,1% respectivamente.

Pelo ICVA nominal - que não considera o desconto da inflação - e com ajuste de calendário, a região Norte registrou aumento de 14,7% nas vendas. Na sequência aparecem: Sul (+13,9%), Nordeste (+13,4%), Centro-Oeste (+11,9%) e Sudeste (+11,9%).

O ICVA acompanha mensalmente a evolução do varejo brasileiro, de acordo com as vendas realizadas em 18 setores mapeados pela Cielo, desde pequenos lojistas a grandes varejistas. Eles respondem por 1,3 milhão de varejistas credenciados à companhia. O peso de cada setor no resultado geral do indicador é definido pelo seu desempenho no mês.

O comércio deverá se beneficiar em grande medida da volta das festas natalinas familiares e corporativas neste ano, na esteira do progresso da vacinação contra a Covid-19. Segundo pesquisa da Confederação Nacional de Dirigentes Lojistas (CNDL) e do Serviço de Proteção ao Crédito (SPC Brasil), em parceria com a Offer Wise Pesquisas, cerca de R$ 68,4 bilhões deverão ser injetados na economia.

"Com o avanço da vacinação e o pleno funcionamento das atividades comerciais em todo o País, a expectativa é de que 77% dos consumidores comprem presentes neste ano, retornando ao patamar de consumo pré-pandemia", diz o relatório da pesquisa da CNDL e da SPC Brasil.

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Na avaliação do presidente da CNDL, José César da Costa, essas projeções devem se confirmar mesmo em um cenário de dificuldade econômica.

"Este ano será possível realizar festas e eventos sociais e coorporativos. Isso também estimula as compras e o consumo. Apesar do cenário econômico preocupante, a pesquisa demonstra que a força simbólica e cultural do Natal se sobrepõe às adversidades com que os brasileiros ainda têm de lidar, como a crise econômica. O Natal é o período mais aguardado do ano para consumidores e comerciantes, e há indícios de que a disposição dos brasileiros para consumir está retornando, ainda que aos poucos", afirmou Costa.

De acordo com o estudo, a estimativa de um ingresso de R$ 68,4 bilhões no setor considera um universo de 123,7 milhões de consumidores voltando às compras neste Natal.

Já entre aqueles que não pretendem comprar nada nas festas de fim de ano, a principal justificativa, apontada por 26% dos entrevistados, é a falta de dinheiro. Outros 19% alegaram falta de costume de presentear no Natal e 16% alegam falta de emprego.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Seis das oito atividades que integram o comércio varejista registraram baixa nas vendas na passagem de julho para agosto, com ajuste sazonal, segundo os dados da Pesquisa Mensal de Comércio (PMC), divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O varejo recuou 3,1% em agosto, maior queda para o mês desde o início da série histórica, em 2000.

Houve recuo em Combustíveis e lubrificantes (-2,4%), Hiper e supermercados (-0,9%), Móveis e eletrodomésticos (-1,3%), Livros e papelaria (-1%), equipamento de informática e comunicação (-4,7%) e outros artigos de uso pessoal e domésticos (-16%).

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Em território positivo ficaram as atividades de artigos farmacêuticos e perfumaria (0,2%) e tecidos, vestuário e calçados (1,1%).

Na base de comparação interanual, quatro das oito atividades tiveram queda em agosto.

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, houve baixa de 2,5% no volume vendido. As vendas de Veículos, motos, partes e peças avançaram 0,7%; as vendas de Material de construção recuaram 1,3%.

As vendas do comércio varejista recuaram 3,1% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), informou nesta quarta-feira (6) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio abaixo do piso das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast que tinha intervalo de queda de 1,4% a alta de 2,4% com mediana de 0,6%.

Na comparação a agosto de 2020, as vendas do varejo recuaram 4,1%. Por essa base de comparação, o resultado também foi pior do que o piso das projeções, que iam de queda de 0,3% a avanço de 5,2% com alta de 2,0% na mediana.

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As vendas do varejo restrito, que incluem oito ramos acompanhados pelo IBGE, acumularam crescimento de 5,1% no ano e alta de 5,0% em 12 meses.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui o comércio de material de construção e de veículos, as vendas caíram 2,5% em agosto ante julho, na série com ajuste sazonal, vindo novamente pior do que as expectativas. A mediana das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast era de queda de 0,5%, com intervalo de recuo de 1,80% a avanço de 1,90%.

Na comparação a agosto de 2020, o varejo ampliado ficou estável (0,0%). Por esse confronto, o resultado ficou fora das projeções, uma vez que o intervalo ia de alta de 0,10% a 6,30% para o período com mediana de 2,9%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam, desta forma, alta de 9,8% no ano e avanço de 8,0% em 12 meses.

Pré-pandemia

Com a queda de agosto, as vendas do varejo estão agora 2,2% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 0,1% abaixo do pré-pandemia.

Das atividades acompanhadas pelo IBGE, estão acima do nível pré-pandemia os segmentos de material de construção (13,7%), artigos farmacêuticos (12%), outros artigos de uso pessoal e doméstico (9,2%) e supermercados (1,6%).

Estão abaixo do nível pré-crise sanitária o comércio de veículos (-3,5%), móveis e eletrodomésticos (-0,1%), vestuário (-4,3%), combustíveis (-7,9%), equipamentos de informática (-14,8%) e livros e papelaria (-37,4%).

Revisões

O IBGE revisou o resultado das vendas no varejo em julho ante junho, de alta 1,2% para uma alta de 2,7%. No varejo ampliado, a taxa de julho ante junho foi revisada de alta de 1,1% para avanço de 5,7%.

Segundo Cristiano Santos, analista da pesquisa do IBGE, a revisão é decorrente especialmente do modelo de ajuste sazonal da pesquisa. Segundo ele, não houve "grande revisão de dados primários".

Média móvel trimestral

O índice de média móvel trimestral das vendas do comércio varejista restrito - que inclui oito ramos do comércio - teve queda de 0,5% em agosto. No varejo ampliado, que acrescenta as atividades de veículos e material de construção, o índice de média móvel trimestral das vendas registrou baixa de 1,3% em agosto.

As vendas no Varejo no mês de agosto cresceram 1,9%, descontada a inflação, em comparação com o mesmo mês de 2020. Em termos nominais, que espelham a receita de vendas observadas pelo varejista, o Índice Cielo do Varejo Ampliado (ICVA) registrou alta de 16,0%.

Em nota a empresa diz que os efeitos do abrandamento de medidas de isolamento e o aumento no índice de preços são fatores que contribuíram positivamente para os valores observados pelo ICVA. Em compensação, o mês de agosto de 2021 teve um sábado, dia forte para o comércio, a menos e uma terça-feira, data em que a movimentação do comércio é menor, a mais que no mesmo mês de 2020.

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Ajustando os efeitos de troca de dias, houve crescimento nominal de 16,6% e, descontando a inflação, de 2,4% no faturamento de agosto de 2021 frente a agosto de 2020.

"O faturamento do Varejo está em crescimento contínuo nos últimos meses, mesmo que com um ritmo menor. No entanto, esse resultado não está associado apenas à retomada da atividade comercial em todo o País. Em termos nominais, o Varejo está 1,4% acima do patamar de 2019, porém, desconsiderando os efeitos inflacionários do período, ainda está 13,5% abaixo, indicando que ainda há espaço para continuar a retomada das vendas.", afirma em comunicado ao mercado Pedro Lippi, Head de Inteligência da Cielo.

Setores

Descontada a inflação e com o ajuste de calendário, o macrossetor de Bens Não Duráveis sofreu aceleração na passagem mensal, enquanto Bens Duráveis e Semiduráveis e Serviços experimentaram desaceleração.

No macrossetor de Bens Não Duráveis, Supermercados e Hipermercados colaboraram para a aceleração. No macrossetor de Bens Duráveis e Semiduráveis, o destaque para a desaceleração foi o segmento do Vestuário. Já no macrossetor de Serviços, o segmento de Turismo e Transporte foi o principal responsável pela desaceleração.

Regiões

De acordo com o ICVA deflacionado e com ajuste de calendário, todas as regiões do País apresentaram crescimento em relação a agosto do ano passado. A região Nordeste registrou alta de 3,2%, seguida do Sudeste (+3,1%), Norte (+2,6%), Centro-Oeste (+1,6%) e Sul (+1,0%).

O Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) fará uma nova revisão dos parâmetros de ajuste sazonal da Pesquisa Mensal de Comércio no ano que vem. O procedimento ocorre periodicamente e já estava previsto antes da pandemia de Covid-19, mas assimilará tendências captadas ao longo da crise sanitária, explicou Cristiano Santos, gerente da pesquisa do IBGE.

"A gente faz esse tipo de revisão geralmente a cada quatro anos. É um detalhe dentre todos os procedimentos que a gente faz para ajustar todo o cálculo", afirmou Santos, lembrando que o acerto ocorrerá na divulgação dos dados referentes a janeiro de 2022.

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O IBGE revisou o resultado das vendas no varejo em junho ante maio, de uma queda de 1,7% para uma alta de 0,7%. Segundo Cristiano Santos, a revisão acentuada é decorrente do próprio modelo de ajuste sazonal, sem influência de mudança em dados primários enviados pelos informantes da pesquisa.

"A estrutura do padrão do consumo está muito distinta por conta da pandemia", lembrou Santos, reconhecendo que esse período atípico afeta o modelo de ajuste sazonal.

O pesquisador ressalta, porém, que a leitura mais correta da trajetória do varejo é a do último dado divulgado. Com a revisão da informação referente a junho, o varejo passou a acumular um ganho de 8,1% no volume vendido em quatro meses consecutivos de avanços.

Santos explica que a Pesquisa Mensal de Comércio coleta a receita bruta de revenda de mercadorias, que é ajustada para retirar os efeitos da inflação e para neutralizar influências sazonais, como Natal e Páscoa, por exemplo.

"A pandemia desorganizou a estrutura tanto de demanda quanto de receita, demanda das famílias e a demanda de empresas também por bens produzidos. Essa desorganização faz com que hoje não exista um modelo que possa ser colocado no que seria o momento", justificou Santos sobre a volatilidade da série histórica com ajuste sazonal. "Tem a ver com o fato ainda de serem meses muito atípicos. Neste ano já tinha oferta de ovo de Páscoa em janeiro", completou.

Santos disse não acreditar que haja uma nova estrutura de consumo e sazonalidade no Brasil e no mundo, mas que o IBGE estuda continuamente para identificar se eventuais mudanças são apenas transitórias ou permanentes.

"Num primeiro momento não haverá reformulação de modelo (de ajuste sazonal). O que há é um estudo sob a luz dos dados. É um estudo contínuo", disse ele. "O modelo (de ajuste) está definido, ele continuará sendo o mesmo, o que haverá será uma atualização dele", acrescentou.

A Pesquisa Mensal de Comércio trará também em breve uma nova atividade varejista, além das 10 já investigadas: o setor de atacado de supermercados. A mudança ainda não tem previsão de ser implementada, mas Santos revela que o objetivo é "entender o atacarejo".

As vendas do comércio varejista subiram 1,2% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal, informou nesta sexta-feira (10) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio acima da mediana (alta de 0,7%) do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde uma queda de 0,1% a alta de 2,7%.

Na comparação com julho de 2020, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 5,7% em julho de 2021. Nesse confronto, também o dado foi melhor do que a mediana, de elevação de 3,7%, do intervalo das projeções iam de uma queda de 0,3% a aumento de 6,0%.

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As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 6,6% no ano e alta de 5,9% em 12 meses.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 1,1% em julho ante junho, na série com ajuste sazonal. O resultado acima da mediana (-0,6%) das estimativas dos analistas ouvidos pelo Projeções Broadcast, que esperavam desde um recuo de 3,4% a avanço de 1,7%.

Na comparação com julho de 2020, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 7,1% em julho de 2021. Nesse confronto, o resultado veio perto do teto das projeções que variavam de uma redução de 1,9% a elevação de 7,3%, com mediana positiva de 3,8%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta de 11,4% no ano e aumento de 8,4% em 12 meses.

O volume de vendas no comércio varejista do Pará subiu 1,9% na passagem de maio para junho. Entre as 27 unidades da federação, o Pará teve o terceiro melhor desempenho, ficando abaixo apenas do Ceará (2,5%) e do Espírito Santo (2,2%).

Com o resultado, o Estado acumula alta de 17,4% nos últimos 12 meses, ocupando a terceira melhor posição também nesse indicador. No ano, a alta acumulada é de 17,2%. Os dados são da Pesquisa Mensal do Comércio (PMC), divulgada hoje (11) pelo IBGE.

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A procura do consumidor paraense fez com que as vendas no comércio subissem pelo terceiro mês consecutivo, na contramão do cenário nacional, em que o desempenho da maioria dos Estados (18 de 27) foi negativo em junho, quebrando o fluxo de crescimento dos meses anteriores. Enquanto o comércio brasileiro apresentou uma queda média de 1,7% em junho, as vendas no Pará continuaram subindo (1,9%). Na comparação com junho de 2020, o comércio varejista aumentou em 5,8% as suas vendas.

No comércio varejista ampliado, que inclui as atividades de veículos, motos, partes e peças e material de construção, o resultado também foi positivo. Na passagem de maio para junho, o volume de vendas cresceu 0,9%, terceira alta consecutiva no indicador. Com isso, o setor acumula alta de 19,4%, ostentando o terceiro melhor desempenho do Brasil nesse período. Na comparação com igual mês do ano anterior (junho/2020), o crescimento foi de 10,1%.

O objetivo da Pesquisa Mensal do Comércio é produzir indicadores que permitam acompanhar a evolução conjuntural do comércio varejista e do comércio varejista ampliado, divulgados na forma de série mensal de indicadores, em nível Brasil, por segmentos e por Unidade da Federação.

Por Bruna Araújo, do IBGE.

Se de um lado a Via (ex-Via Varejo) tem buscado nos últimos dois anos reformular todo o seu negócio para se reposicionar cada vez mais como uma empresa de tecnologia, de outro enxerga em um de seus serviços mais antigos uma importante via de crescimento: o conhecido carnê herdado das Casas Bahia.

Agora, seis décadas depois do lançamento do crediário pela empresa, que nada mais é do que o crédito dado pelo varejista, ele retorna ao ponto central de expansão da companhia, mirando um contingente de brasileiros desbancarizados que poderão, ao se tornarem clientes, parcelar a compra de eletrodomésticos, por exemplo.

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O tradicional carnê de papel, em que o cliente vai até a loja todos os meses para efetuar o pagamento, continua existindo e segue uma peça importante dessa estratégia, visto que a digitalização ainda não chegou para todos os brasileiros.

Das receitas com vendas da companhia, cerca de 33% têm como origem esses crediários. Dessa fatia, metade vem dos carnês impressos. Ainda é muito, mas antes da pandemia correspondia a 80% - provando que mesmo as classes mais pobres da população estão inseridas no mundo digital.

"Na essência fomos a primeira companhia a conceder crédito. Temos um crediário próprio e isso nos dá a chance de penetrar em uma camada da população em que o cartão de crédito não chega", diz o presidente da Via, Roberto Fulcherberguer, em entrevista ao Estadão.

Para o crediário, que por definição tem raízes na loja física, a companhia lançou há cerca de um ano a versão digital. Na prática, trata-se de um empréstimo que a empresa dá ao cliente para a compra de um determinado produto. O débito pode ser dividido, no caso da Via, em até 24 meses. Com isso, mesmo quem não tem um cartão de crédito, ou aquele que não tem limite, pode ir às compras.

Para a Via, além da experiência no velho carnê, o trunfo que carrega embaixo do braço é o número que comprova que o cliente que compra usando o crediário, físico ou digital, é muito fiel. "Mais de 50% daqueles que compram no crediário voltam e muitos antes de terminar de pagar", conta o presidente da empresa.

Para Fulcherberguer, com o crédito dado na vida online do cliente, o potencial é que o e-commerce dê um novo salto ao alcançar novas camadas da população "O e-commerce responde por apenas 10% do mercado e principalmente nos grandes centros onde as pessoas têm um cartão no bolso", diz o executivo. Toda essa transformação, com a empresa buscando mostrar força em outras áreas, incluindo a de crédito, foi uma das razões de a companhia ter retirado o "varejo" de seu nome, segundo o executivo.

A companhia obteve licença para que seu banco digital, o BanQi, passe a operar como uma instituição financeira, oferecendo empréstimos na modalidade de Sociedade de Crédito Direto (SCD). "Iremos aumentar o relacionamento que temos com nosso cliente e prover outras linhas de crédito, e não só em relação à compra de produto", comenta André Calabro, executivo chefe de finanças e estratégias do BanQi.

O coordenador do curso de economia da FGV, Joelson Sampaio, fala em uma tendência no setor. "Esse modelo atende também o público bancarizado, mas o grande beneficiário é aquele que está fora do sistema bancário", diz.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A melhora no desempenho do varejo na passagem de abril para maio fez o volume de vendas ficar 3,9% acima do nível de fevereiro de 2020, no pré-pandemia. No varejo ampliado, que inclui as atividades de veículos e material de construção, as vendas operam 1,6% acima do pré-pandemia. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio divulgada nesta quarta-feira pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE).

"Há recuperação gradual, ainda desigual, de todas as atividades", apontou Cristiano Santos, analista da Coordenação de Serviços e Comércio do IBGE.

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Os segmentos de material de construção, artigos farmacêuticos, outros artigos de uso pessoal e doméstico, supermercados e móveis e eletrodomésticos estão operando acima do patamar pré-crise sanitária. O segmento de material de construção está 21,9% acima do patamar de fevereiro de 2020; artigos farmacêuticos, 10,8% acima; outros artigos de uso pessoal e domésticos, 18,0% acima; supermercados, 3,5% acima; e móveis e eletrodomésticos, 1,6% acima.

Os veículos estão 4,6% abaixo do patamar pré-pandemia; vestuário, 3,1% abaixo; livros e papelaria, 37,1% abaixo; combustíveis, 3,4% abaixo; e equipamentos de informática, 5,4% abaixo.

A reabertura de atividades econômicas que foram fechadas em março pela segunda onda da pandemia de covid-19, comércio eletrônico e uma estratégia de promoções adotadas por alguns setores varejistas impulsionaram o desempenho do varejo em maio e abril, avaliou Cristiano Santos

As vendas subiram 1,4% em maio ante abril, após já terem avançado 5,4% no mês anterior. Para Santos, o varejo mostra uma retomada após a segunda onda de covid-19, que também teve medidas de restrições mais brandas que no início da pandemia.

"Você tem retomada das atividades em lojas físicas, e aí isso se reflete nas empresas. O impacto da segunda onda foi distinto nas diferentes regiões do País, com fechamento de estabelecimentos em momentos diferentes. O fechamento também foi mais brando, fecharam menos tempo talvez, teve muito fechamento parcial", justificou Santos.

A antecipação de compras para o Dia das Mães, segunda data mais importante para o varejo nacional (atrás apenas do Natal), também ajuda a explicar o bom desempenho de abril ante março. As vendas no comércio varejista em abril foram revistas de um avanço de 1,8% para 4,9%.

"A antecipação de compras do Dia das Mães já explicava a alta de 1,8%, agora, com a entrada do dado de maio, reforça essa tendência", explicou Santos.

Em maio ante abril, houve avanços em sete das oito atividades que integram o comércio varejista.

"A leitura é de alta. Já era no mês passado. É uma leitura de alta que amplifica, porque o mês de maio vem numa base de comparação com abril um pouco acima", ressalta o pesquisador do IBGE. "O consumo vem muito baseado em internet, muito baseado em promoção", acrescentou.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) do estado do Rio de Janeiro e o Sebrae Nacional irão realizar um evento gratuito de forma on-line para empreendedores de todo o país. O “Varejo Week” trará, nos seus cinco dias de duração, tendências do setor e trocas de experiências entre empresas de diferentes estados. Previsto para ser realizado nos dias 12 a 16 de julho, o evento conta com inscrições que podem ser feitas pela internet.

Com palestras no período da manhã, começando às 10h30, e painéis setoriais iniciando às 17h30, o evento também trará programação completa com destaque para tendências, liderança, inovação e vendas, além de, assuntos voltados para o setores de beleza e saúde, moda, mercadinho, feiras livres, casa e construção e mercado pet.

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Estão abertas as inscrições para o Programa de Trainee do Grupo Supernosso, empresa do segmento varejista. As oportunidades são destinadas a profissionais de nível superior, de qualquer curso, formados entre junho de 2018 e agosto de 2021.

Para participar, os interessados devem se candidatar até o dia 22 de junho por meio do endereço eletrônico da seletiva. O Grupo visa "oferecer aos jovens recém-formados uma oportunidade de desenvolver suas habilidades e competências profissionais dentro de uma grande empresa varejista".

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Os profissionais precisam ter disponibilidade para trabalhar em Belo Horizonte ou Contagem, municípios localizados no Estado de Minas Gerais. Há vagas para diversas áreas da empresa como operações, comercial, gestão, projetos, financeiro, recursos humanos, marketing, logística e indústria.

A seleção será realizada de forma virtual, composta por uma triagem inicial, testes de lógica, avaliação de habilidades e comportamento, dinâmicas e entrevistas. Ao serem selecionados, os trainees começarão a trabalhar em agosto e ganharão alguns benefícios como seguro de vida, convênios com instituições de ensino, assistência de saúde e odontológica, vale alimentação, entre outros.

A empresa não divulgou o número de vagas, o salário e nem a jornada de trabalho. Veja mais detalhes no site do processo seletivo.

As vendas do comércio varejista subiram 1,8% em abril ante março, na série com ajuste sazonal, informou nesta terça-feira (8) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas ouvidos pelo Estadão/Broadcast, que esperavam desde uma queda de 3,50% a alta de 2,55%, mas ficou bem acima da mediana, que era negativa em 0,30%.

Na comparação com abril de 2020, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 23,8% em abril de 2021. Nesse confronto, as projeções iam de uma alta de 11,50% a 26,10%, com mediana positiva de 18,50%.

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As vendas do varejo restrito acumularam crescimento de 4,5% no ano e alta de 3,6% em 12 meses.

Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas subiram 3,8% em abril ante março, na série com ajuste sazonal. O resultado veio dentro do intervalo das estimativas dos analistas, que esperavam desde um recuo de 5,60% a alta de 5,20%, com mediana positiva de 2,90%.

Na comparação com abril de 2020, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 41,0% em abril de 2021. Nesse confronto, as projeções variavam de uma elevação de 27,70% a 45,90%, com mediana positiva de 37,80%.

As vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta 9,2% no ano e aumento de 3,5% em 12 meses.

A Riachuelo lançou nessa quarta-feira (19) o Up!Tech, programa de aceleração de carreiras profissionais em tecnologia. A iniciativa visa desenvolver colaboradores e atrair novos profissionais para atuar na área de TI da empresa.

Quem deseja fazer parte da equipe de colaboradores pode se candidatar, por meio do endereço eletrônico, a um das 21 vagas abertas para profissionais juniores em três segmentos: Front-End, Back-End e FullStack. A varejista investirá na capacitação dos participantes por meio de treinamentos ao vivo, atividades práticas e acesso a conteúdos virtuais do portfólio da Universidade Riachuelo e da plataforma da Alura.

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A capacitação, com duração de três meses, está prevista para começar em junho e terá como foco, inicialmente, o desenvolvimento de software. Os profissionais que se destacarem trabalharão, remotamente, na área de Tecnologia e Inovação da empresa. Veja mais detalhes no site Up!Tech.

As vendas do comércio varejista caíram 0,6% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal, informou nestas sexta-feira (7) o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Na comparação com março de 2020, sem ajuste sazonal, as vendas do varejo tiveram alta de 2,4% em março de 2021.

As vendas do varejo restrito acumularam recuo de 0,6% no ano e alta de 0,7% em 12 meses. Quanto ao varejo ampliado, que inclui as atividades de material de construção e de veículos, as vendas caíram 5,3% em março ante fevereiro, na série com ajuste sazonal.

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Na comparação com março de 2020, sem ajuste, as vendas do varejo ampliado tiveram alta de 10,1% em março de 2021. As vendas do comércio varejista ampliado acumularam alta de 1,4% no ano e redução de 1,1% em 12 meses.

O IBGE também revisou o resultado das vendas no varejo ampliado em fevereiro ante janeiro, de uma alta de 0,6% para 0,5%. No varejo restrito, a taxa de fevereiro ante janeiro foi revisada de um aumento de 4,1% para 3,2%. Os dados são da Pesquisa Mensal de Comércio, agora divulgados pelo IBGE.

Com a maioria das lojas fechadas por causa das medidas de restrição para conter o avanço da pandemia, pesos pesados do varejo brasileiro veem risco iminente de demissões em massa dos trabalhadores, se o governo não reeditar o Programa Emergencial de Manutenção de Emprego e Renda, conhecido como BEM.

Em reunião nesta segunda-feira, 22, associados do Instituto para o Desenvolvimento do Varejo (IDV) manifestaram preocupação com a lentidão da reedição da Medida Provisória 936, que criou o programa que expirou em dezembro de 2020. Com suspensão de contratos e redução de jornada de trabalho, com pagamento de parte dos salários pelo governo, o programa garantiu a manutenção de 11 milhões de empregos, segundo o próprio ministro da Economia, Paulo Guedes.

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O governo planeja uma nova rodada do programa, que deve ter custo total entre R$ 5,8 bilhões e R$ 6,5 bilhões, e atingir até 3 milhões de trabalhadores.

"Já estamos terminando março e o programa não foi reeditado, isso está trazendo uma inquietação muito grande entre os empresários do varejo, porque muitas lojas estão fechadas em São Paulo, Rio Grande do Sul, Santa Catarina, Pernambuco, por exemplo", diz o presidente do IDV, Marcelo Silva.

Segundo ele, os empresários estão no limite, porque têm de cumprir o pagamento da folha de salário e dos impostos e, por outro lado, não têm o faturamento adequado para fazer frente a essas despesas. "É uma questão de caixa: se não vende, não tem como pagar as contas", diz o executivo, ressaltando que essa questão tem de ser resolvida este mês. "Se o governo não sinalizar com a volta do programa, pode ocorrer demissão."

Na reunião da entidade desta segunda participaram executivos das lojas Riachuelo e Renner, das redes de farmácias Pague Menos, Raia/Drogasil, Panvel; e varejistas como Ri Happy, Magazine Luiza, Carrefour, GPA, por exemplo. Apesar de supermercados e farmácias estarem com o funcionamento autorizado, Silva explica que muitas lojas estão dentro de shoppings e, portanto, não podem abrir. O comércio eletrônico avançou na pandemia, mas representa cerca de 10% do faturamento, uma parcela pequena das vendas.

As 73 empresas associadas ao IDV geram anualmente R$ 411 bilhões em venda e respondem por 777 mil empregos diretos em 34 mil lojas físicas e 246 centros de distribuição espalhados pelo País.

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