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O Ministério do Turismo vai mudar a forma de concessão de vistos para visitantes da Austrália, Japão, Canadá e Estados Unidos. O visto eletrônico já está sendo emitido desde 21 de novembro para os australianos.

O próximo país a receber o visto eletrônico será o Japão, em 11 de janeiro, seguido pelo Canadá, no dia 18 de janeiro, e Estados Unidos, em 25 de janeiro. Os países foram escolhidos por serem responsáveis por 60% dos pedidos de visto para o Brasil: em 2015, foram 400 mil vistos para turismo ou negócio para os turistas desses países.

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O processo do visto eletrônico não é de urgência e dura até cinco dias úteis, portanto o turista deve solicitar previamente. “Esse é um projeto que já vem de longa data, porque, para que ele fosse factível, foi necessária a adoção de passos como a integração da base de dados do Itamaraty com a da Polícia Federal, para que o estrangeiro possa entrar sem mostrar papéis. A Polícia Federal consegue o identificar de imediato”, comenta o chefe da divisão de Imigração do MRE, Paulo Gustavo Iansen de Sant’Ana.

Além disso, os turistas não vão mais precisar se deslocar até o consulado brasileiro mais próximo e os vistos ficaram mais baratos: nos Estados Unidos, por exemplo, o valor vai cair de US$ 250 (cerca de R$ 832) para US$ 40 (cerca de R$ 133,20).

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Ele está chegando! John Mayer deixou os fãs brasileiros ansiosos para sua chegada ao país. No última segunda-feira, dia 9, o cantor fez uma espécia de contagem regressiva ao publicar uma foto de seu passaporte, exibindo o visto brasileiro.

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Estou indo Brasil, escreveu o galã na legenda da publicação, que já conta com mais de 160 mil likes, além de 13 mil comentários. Empolgados, os seguidores não perderam a chance de demonstrar a euforia: Nós estamos esperando, seu lindo, escreveu um seguidor. Já outra seguidora demonstrou ainda mais seu amor pelo cantor: Meu coração não aguenta!

O ex-namorado de Katy Perry está sem vir ao Brasil desde 2013, quando fez uma apresentação no Rock in Rio. Neste ano, ele fará cinco shows: dia 18 de outubro em São Paulo, dia 20 em Belo Horizonte, dia 22 em Curitiba, dia 24 em Porto Alegre e a última será no Rio de Janeiro, no dia 27 de outubro.

As autoridades americanas suspenderam temporariamente o processamento rápido de um visto de uso frequente por parte das empresas de tecnologia para recrutar trabalhadores estrangeiros qualificados.

Apesar de a medida acontecer em um momento em que o presidente Donald Trump se comprometeu em priorizar o trabalho para os americanos, os serviços de imigração (USCIS) assinalaram que a suspensão só pretende ajudar a melhorar o processo de concessão de vistos.

O visto H-1B é concedido a milhares de estrangeiros altamente qualificados todos os anos, mas, a partir de 3 de abril, os solicitantes não poderão utilizar um caro atalho ao qual recorriam para obtê-lo mais rapidamente, reduzindo a espera de meses a 15 dias mediante o pagamento de 1.225 dólares.

O USCIS anunciou que esse procedimento será suspenso por um período de até seis meses. Segundo o USCIS, os vistos eram concedidos a cientistas, engenheiros, programadores informáticos em ocupações que requerem aplicação teórica ou prática de um corpo de conhecimentos altamente especializados.

Os Estados Unidos oferecem cerca de 85.000 vistos H-1B todos os anos.

A isenção de vistos para turistas de quatro países - EUA, Canadá, Austrália e Japão - ainda é alvo de uma queda de braço dentro do governo. De um lado, Casa Civil, Planejamento e Turismo argumentam que turistas dessas nações têm um padrão alto de gastos (o valor diário médio por pessoa chega perto da marca de US$ 65), ficam no País por um longo período (18 a 23 dias, em média) e não são conhecidos como "exportadores" de terroristas ou de migrantes.

Do outro lado da questão está o Itamaraty, que cita razões ideológicas e econômicas para sua posição. De acordo com o Ministério das Relações Exteriores seria "humilhante" suspender a reciprocidade para países ricos - ou seja, os estrangeiros poderiam vir ao País sem visto, enquanto os brasileiros teriam de solicitá-lo para viajar para essas nações. Além disso, os vistos constituem boa parte das receitas consulares. Apenas em 2016, foram R$ 18 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

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As embaixadas americanas poderão exigir as senhas de acesso a redes sociais dos solicitantes de visto americano, com o objetivo de estabelecer controles ainda mais rígidos - declarou o secretário de Segurança Nacional, John Kelly, nesta terça-feira (7).

Essa medida visa a reforçar os controles prévios dos visitantes e a eliminar os que possam constituir uma ameaça à segurança. Trata-se do que o presidente Donald Trump classificou de "verificação extrema".

A medida afeta particularmente os cidadãos de sete países de maioria muçulmana (Irã, Síria, Líbia, Iraque, Somália, Sudão e Iêmen), cujos procedimentos de controle ainda são muito frágeis, alegou Kelly. "Queremos ter a possibilidade de consultar suas redes sociais com as senhas", declarou Kelly, em audiência na Comissão de Segurança Interna da Câmara de Representantes.

"É muito difícil fazer controles verdadeiros nesses países, nesses sete países (...), mas se vierem queremos poder dizer os sites que visitam e que nos deem suas senhas para que saibamos o que fazem na Internet". "Se não quiserem cooperar, então não entram" nos Estados Unidos, completou o secretário.

O polêmico decreto referente à imigração assinado pelo presidente Donald Trump provocou mudanças também na emissão e renovação de vistos de brasileiros para os Estados Unidos. A informação foi confirmada pela embaixada norte-americana e as regras já passam a valer nesta semana.

Nas mudanças, está a inclusão de entrevistas também para quem for renovar o visto. Antes, os solicitantes de renovação eram dispensados caso dessem entrada novamente na documentação em até 48 meses após o vencimento. Agora, somente os que pedirem a renovação dentro de 12 meses do vencimento não precisarão passar pela entrevista.

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Com as novas regras, apenas menores de 14 anos e maiores de 79 anos estarão dispensados de entrevistas em qualquer etapa do processo. Essa margem era menor até então, dispensando solicitates de até 16 anos ou com mais de 66. O decreto que alterou as normais imigratórias foi assinado na sexta-feira passada (27) por Trump e foi o mesmo que baniu a entrada de cidadãos de sete países muçulmanos nos Estados Unidos, além de proibir a chegada de refugiados.

As autoridades federais de imigração dos Estados Unidos passaram a pedir a identificação em redes sociais para os que solicitam visto. No formulário (preenchido online) consta um campo com os dizeres “Por favor, insira informações de suas identidades online”, seguido do campo “Identificação nas Redes Sociais”. A iniciativa foi adotada em junho e serve para preenchimento de requerimento de vistos eletronicamente.

Essa semana, parlamentares criticaram os procedimentos tomados com as informações que são adquiridas, acusando o departamento de imigração de não fiscalizar corretamente as postagens em redes sociais. Foi citado o caso do atentado em San Bernardino, em que Tashfeen Malik e sua companheira mataram 14 pessoas e cometeram suicídio em seguida. Malik havia viajado para o Oriente Médio, semanas antes, e postado mensagens de apoio ao Estado Islâmico.

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A iniciativa de pedir as redes sociais dos visitantes tem gerado discussões sobre a privacidade de quem fornece os dados. O campo está marcado como opcional, porém, as pessoas receiam que, caso não preencham, isso possa gerar transtornos para a expedição do visto. Por outro lado, críticos de outros países temem que autoridades de outros países adotem a medida e coloquem a privacidade online das pessoas em risco.

Os mexicanos não precisam mais de visto para entrar no Canadá desde esta quinta-feira (2), depois que Ottawa decidiu suspender uma medida imposta pelo governo anterior, ante a afluência de demandantes de asilo procedentes daquele país.

Em um momento em que o presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, quer reforçar a proteção dos acessos ao país a cidadãos mexicanos, o governo liberal canadense afirmou que a suspensão "da obrigatoriedade do visto mostra que, para o Canadá, a amizade com o México é muito importante".

O primeiro-ministro canadense, Justin Trudeau, e o presidente do México, Enrique Peña Nieto, tinham acordado esta medida durante a Cúpula das Américas, em junho passado, em Ottawa.

A obrigação do visto, imposta pelo governo precedente do conservador Stephen Harper, era um grande ponto de discórdia entre os dois países.

Trudeau tinha se comprometido a eliminar esta exigência de visto para os cidadãos mexicanos durante a campanha eleitoral.

Com esta flexibilização nas fronteiras, as relações bilaterais entre o Canadá e o México melhorarão e vão "contribuir para aumentar as oportunidades comerciais, de negócios e investimentos", avaliou o ministro canadense da Imigração, John McCallum.

O governo do presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, propôs a flexibilização das exigências de visto para que empresários estrangeiros construam startups no país.

A proposta dá ao Departamento de Segurança Interna dos EUA discrição para garantir o status de permanência no país. Para se qualificarem, os empresários teriam que possuir uma fatia de 15% de uma startup americana e um papel "ativo e central" nas operações.

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A startup tem de ter sido formada nos EUA nos últimos três anos e deve ter potencial para criação de empregos, ter a participação de investidores norte-americanos qualificados, além de possuir premiações.

Sob a regra, os empresários podem, inicialmente, ficar até dois anos no país para criar a startup. Os candidatos também podem solicitar uma permanência de mais três anos caso a empresa gerar "benefícios públicos significativos" através do aumento de investimentos, receitas ou criação de empregos.

"Esse é exatamente o tipo de reforma imigratória qualificada que resulta na criação de empregos", disse Venky Ganesan, presidente da Associação Nacional de Capital de Ventura. "Toda vez que você puder facilitar a abertura de empresas e a entrada de pessoas altamente qualificadas para criarem empregos nos EUA, é uma vitória para a América", completou. Fonte: Dow Jones Newswires

O chanceler da Rússia, Sergey Lavrov, disse nesta sexta-feira que Moscou decidiu suspender a isenção de visto com a Turquia, afirmando que a Turquia tem sido relutante em compartilhar informações com Moscou sobre cidadãos acusados de envolvimento em atividades terroristas.

Lavrov disse que a isenção de visto será suspensa a partir de 1º de janeiro. A medida vem em meio a um conflito entre Moscou e Ancara depois da Turquia ter derrubado um jato militar russo na fronteira com a Síria na terça-feira.

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A presidente Dilma Rousseff decidiu sancionar a lei aprovada pelo Congresso que prevê a dispensa de visto para estrangeiros, durante quatro meses, entre junho e setembro do ano que vem, para facilitar a entrada dos atletas e turistas que desejarem vir ao Brasil para acompanhar os Jogos Olímpicos de 2016. A lei foi publicada no Diário Oficial da União desta quarta-feira.

A decisão dividiu o governo, mas a presidente entendeu que a liberação do visto não colocará em xeque a segurança do Brasil, apesar de o rigor nas fiscalizações em todo o mundo terem aumentado, em decorrência dos ataques terroristas feitos pelo Estado Islâmico na França e no Mali. O entendimento final do governo foi que existem outros mecanismos de controle e que o visto serve, principalmente, para verificação do fluxo migratório. O foco do governo com essa medida é atrair turistas dos Estados Unidos, Canadá, Japão, Austrália e China.

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A área militar era contra a liberação do visto sob a alegação de que será menos uma porta de controle de entrada de estrangeiros. O chefe do Estado Maior Conjunto das Forças Armadas, general José Carlos de Nardis, disse à reportagem que esta proposta "deveria ser revista, face a nova situação e conjuntura". Para ele, "a avaliação do ponto de vista da inteligência, segurança e defesa, não é bom".

O diretor da Agência Brasileira de Inteligência (Abin), Wilson Trezza, embora tenha dito que "a possibilidade de prática de um atentado não dependeria de um visto", reconheceu que eliminá-lo é uma barreira a menos. O Ministério das Relações Exteriores (MRE) defende a regra da reciprocidade, ou seja, tem visto para país que exige visto. A Secretaria de Grandes Eventos do Ministério da Justiça e o Ministério do Turismo defendem a liberação, sob a alegação de que ela não oferece riscos migratórios e nem ameaça à segurança nacional.

A nova lei estabelece que portaria conjunta dos Ministérios das Relações Exteriores, da Justiça e do Turismo poderá determinar a dispensa unilateral da exigência de visto para originários de países especificados na norma. Estes países ainda não foram definidos. Serão beneficiados aqueles que chegarem ao Brasil até 18 de setembro de 2016 (data final dos Jogos Paraolímpicos), com prazo de estadia limitado a 90 dias, improrrogáveis, a contar da data de primeira entrada em território nacional. O visitante estrangeiro também não precisará comprovar que possui ingressos para assistir a qualquer evento dos Jogos Olímpicos.

LEI ANTITERRORISMO - O governo gostaria também, que no menor prazo possível, a Câmara apreciasse e aprovasse o projeto de lei que tipifica crimes de terrorismo. O texto aprovado pela Câmara, foi modificado pelo Senado e agora retorna para decisão dos deputados.

Uma das polêmicas do texto é se atos provenientes de manifestações políticas e movimentos sociais ou reivindicatórios poderão ser enquadrados como crime de terrorismo. A Câmara entende que a lei não se aplicaria a manifestações políticas, movimentos sociais, sindicais e religiosos que tenham o objetivo de defender direitos, garantias e liberdades constitucionais. Mas o texto aprovado no Senado, relatado pelo senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), prevê o contrário.

Outra mudança diz respeito ao tamanho da pena, que na Câmara é menor que a do Senado, além da própria tipificação do crime. A legislação brasileira não prevê o crime de terrorismo. Em caso de eventual atentado, os atos praticados seriam enquadrados com base em outros crimes, como homicídio doloso (intencional) e porte de arma de uso restrito, por exemplo.

A partir de março de 2016, os brasileiros que estiveram no Canadá poderão voltar ao país facilmente.  Os visitantes que passaram pela região da América do Norte nos últimos 10 anos ou tem visto americano válido, podem viajar para o Canadá apenas com uma pré-autorização gratuita que deverá ser obtida na internet. 

O objetivo é expandir o programa ETA (Autorização Eletrônica de Viagem) e fazer com que o visitante tenha acesso ao serviço de forma rápida e sem custo. Com essa decisão do governo canadense, os brasileiros não precisarão mais de visto no passaporte para entrar no país. A nova regra só é valida para turistas que entrarem no Canadá por via aérea. Além do Brasil, os moradores da Bulgária, México e Romênia também serão beneficiados com essa medida.

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Como tirar visto canadense

1° Preencher os formulários:
IMM5257E (Formulário individual necessário para todos os solicitantes).
IMM5645E (Formulário de informações familiares necessário para todos os solicitantes).
IMM5713E (Formulário de autorização necessário para famílias onde todos os solicitantes assinam).

2° Criar uma Conta GCKEY on-line.

3° Fazer o teste de elegibilidade.

4° Anexar os documentos necessários.

5° Pagar a taxa do visto no valor de 100 dólares canadense.

6° Após terminar o processo, o Consulado Canadense tem de oito a vinte dias úteis para responder sua solicitação. Se aprovado, seu passaporte deverá ser enviado para o anexo do visto.

Como tirar passaporte

1° Preencher o formulário no site da Polícia Federal.

2° Após o preenchimento será gerado um boleto no valor de R$ 257,25 que deverá ser pago em até 20 dias.

3° Agendar a data e escolher um posto da Polícia Federal para se apresentar. Na data escolhida, leve a documentação solicitada.

4° No dia serão colhidas impressões digitais dos dez dedos e será tirada uma fotografia.

5° No final, o solicitante receberá um protocolo com a data de entrega do passaporte de até seis dias úteis. É preciso ir retirá-lo pessoalmente, levando um documento de identidade. Se o passaporte não for retirado em até 90 dias, ele será automaticamente cancelado.

As Comissões de Desenvolvimento Regional e Turismo (CDR) e Relações Exteriores e Defesa Nacional (CRE) aprovaram nesta quinta-feira (22) um projeto de lei vindo da Câmara que dispensa o visto de entrada no País para turistas estrangeiros durante o período de realização dos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio, em 2016. Pelo proposta, do deputado Alex Manente (PPS-SP), o visto teria validade de 90 dias a contar da entrada do turista no País. Se o projeto for aprovado no Plenário do Senado e promulgado pela presidente Dilma, os estrangeiros terão autorização para entrar no Brasil até 18 de setembro do ano que vem.

"Acreditamos que a iniciativa tratará benefícios similares da Copa", comenta o presidente da CDR, David Alcolumbre (DEM-AP). No ano passado, também foi autorizada a entrada de turistas no País sem a necessidade de visto, mas eles tinham que comprovar que detinham ingressos para jogos da Copa. Pelo novo projeto, isso não será necessário na Olimpíada.

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"Isso é importante para o País, para o turismo brasileiro, principalmente num ano que será muito difícil para a economia. Será uma forma de atrair recursos para o Brasil, gerar renda para a população", destacou Alcolumbre. As informações são da Agência Senado.

O Canadá decidiu retirar a exigência de visto para brasileiros que querem visitar o país. A medida contemplará aqueles que já passaram por território canadense nos últimos dez anos ou que já tiveram o visto americano aprovado. O objetivo do Canadá é aumentar o volume de viagens de negócios e turismo no país, além de fomentar a realização de intercâmbios estudantis de até seis meses. A medida deve entrar em vigor a partir de março de 2016.

Todo o processo de autorização será realizado de maneira on-line. Os brasileiros que cumpram estes requisitos terão apenas que preencher um formulário na plataforma ETA – Autorização Eletrônica de Viagem. A ferramenta, disponibilizada pelo governo canadense, possibilitará aos turistas brasileiros conseguir a pré-autorização de viagem de maneira rápida e sem custo.

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A pré-autorização do ETA será concedida em caráter temporário e terá que ser validada em solo canadense assim que o visitante passar pelos guichês de imigração no aeroporto. Desta maneira, quem visitar o Canadá não terá que se submeter a processos longos e burocráticos como tirar visto americano. Com a medida, o Canadá também contemplará países como Bulgária, México e Romênia.

A partir de março de 2016, brasileiros que viajarem para o Canadá não precisarão mais do visto para entrar no país. A liberação da exigência, semelhante a que existe nos Estados Unidos, foi anunciada nesta sexta-feira (16) no site do governo canadense.

A medida vale apenas para viagens aéreas e atingem também moradores do México, Bulgária e Romênia. Com isso, o viajante deixará de desembolsar cerca de 100 dólares canadenses (R$ 297,14) para tirar o visto, além de mais 30 dólares canadenses (r$ 89,14) de taxa.

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Por outro lado, o governo do Canadá pretende ampliar o uso do eTA (Autorização de Viagem eletrônica na sigla em inglês), ainda obrigatório para todos os turistas - por questões de segurança, justificam. Para inscrever-se, basta entrar em cic.gc.ca/english/visit/eta.asp.

O Ministério do Turismo encaminhou um projeto de lei ao Congresso que suspende a exigência de visto para americanos que querem entrar no Brasil. A medida terá validade de até oito meses a partir do início de 2016. O objetivo é atrair 1,4 milhão de estrangeiros ao País durante o período anterior e posterior aos Jogos Olímpicos e Paralímpicos do Rio de Janeiro.

De acordo com o ministro da pasta, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), que esteve na manhã desta quinta-feira (24) na abertura da Expo Internacional de Turismo da Associação Brasileira de Agências de Viagem (ABAV), no Anhembi, em São Paulo, a medida pode atrair dinheiro para os cofres brasileiros já que o dólar tem se valorizado cada vez mais perante o real. Hoje, os Estados Unidos exigem que o brasileiro que quiser entrar no país tenha o documento.

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Mesmo sem reciprocidade do país vizinho, Alves acredita que a medida pode ajudar na crise econômica brasileira. "Eu entendo que pelo momento que o Brasil vive, com a dificuldade do dólar tão alto para viajar e tão barato para chegar aqui, com as Olimpíadas e Paralimpíadas que vão acontecer, trazendo o mundo para um mega evento, é hora do turismo crescer, se desenvolver, gerar emprego e renda."

Ele acredita que os americanos são grandes fãs dos Jogos e virão ao Brasil em paso caso a exigência do visto seja suspensa. A medida é discutida com os ministérios das Relações Exteriores e da Justiça. Na próxima terça-feira (29), Alves se encontra com o colégio de líderes do Congresso para solicitar que o projeto seja incluído na pauta da casa.

"É hora de gastar no Brasil. Isso vai fortalecendo o Ministério. Espero que, pelo convencimento, eu possa vencer essa batalha", afirmou o ministro que acredita encontrar um cenário "favorável" à proposta. Se o projeto de lei seja for aprovado pelos deputados federais e sancionado pela presidente Dilma Rousseff (PT), a validade será até o final do ano e, revogado, será exigido novamente o visto aos americanos.

Apoio tucano

A proposta foi anunciada em um auditório cheio de empresários do setor de turismo e foi aplaudida pelo público presente. O governador Geraldo Alckmin (PSDB) participou da solenidade e demonstrou ser favorável. "Nós temos uma possibilidade enorme de termos mais turismo estrangeiro. Uma das questões importantes é ter uma excepcionalidade no visto de entrada. Não tem nenhuma razão o Brasil ter o mesmo nível de exigência do que os Estados Unidos, são situações totalmente diferentes", disse o tucano.

A nova tendência entre as mamães endinheiradas do Brasil aparentemente é ter seus filhos nos Estados Unidos para garantir o passaporte americano das crianças. Explorando este mercado crescente, a companhia “Ser mamãe em Miami”, fundada pelo médico brasileiro Wladimir Lorentz, oferece um pacote para casais que desejam realizar o parto na cidade norte-americana.

Lançado há pouco menos de um mês, o médico, que trabalha como pediatra nos Estados Unidos há 17 anos, oferece pacotes (que não incluem estadia) com três opções: parto natural, ao valor de US$ 9.840; pacote intermediário com plano de cesárea, a US$ 11.390; e o serviço mais caro, em caso de parto múltiplo (gêmeos ou mais bebês), que custa US$ 14.730. Na cobertura, estão: atendimento pré e pós-natal, três dias de internação hospitalar em suíte VIP e exames básicos para a mãe e o bebê.

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Para estar apta a realizar o parto nos Estados Unidos, basta possuir um visto americano de turista válido e um atestado médico caso a mãe esteja em estado avançado de gravidez, para apresentar junto à companhia aérea. Segundo o médico, a viagem não prejudica a gravidez, mas recomenda-se que as futuras mães façam uma consulta com um obstetra antes de viajar e que o voo seja realizado antes dos sete meses de gestação.

Ainda que ter um filho americano não dê aos pais o direito de residir nos Estados Unidos, muitas famílias têm buscado a opção de dar a luz no país já que, atualmente, todos os nascidos no país, mesmo com pais em turismo ou vivendo temporariamente, têm direito à pleitear a nacionalidade americana. Para os papais e mamães que desejam ter filhos por lá, basta “apenas” juntar muito dinheiro e saber como tirar visto americano de turista.

Para atrair mais investimentos para o país e reforçar o ritmo de crescimento econômico, o governo português flexibilizou os critérios para estrangeiros aplicarem dinheiro em Portugal e conseguirem a Autorização de Residência Especial para Investimento (ARI), também conhecida como "Visto Gold", e poder circular livremente pelos países da União Europeia.

A partir de agora, os estrangeiros de fora do bloco europeu que aplicarem no país 350 mil euros em investigação científica ou na compra de um imóvel com mais de 30 anos de construção ou localizado em área de reabilitação urbana passarão a ter direito ao visto. Pelas novas regras, quem aplicar 250 mil euros em produção artística e preservação ou conservação do patrimônio cultural também passa a ser elegível ao "Visto Gold", bem como aqueles que colocarem 500 mil em fundos de investimentos destinados à capitalização de pequenas e médias empresas.

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"São três novas formas de acesso ao visto de residência que já estão valendo", diz Paulo Lourenço, cônsul-geral de Portugal em São Paulo. Ele destaca que as regras antigas foram mantidas. Isto é, os estrangeiros que aplicarem pelo menos 1 milhão de euros no mercado financeiro, 500 mil euros na compra de imóveis e abrirem um negócio que contrate pelo menos dez trabalhadores. "O que o governo fez foi ampliar os critérios para a concessão de visto de residência", diz Lourenço.

Entre os motivos da mudança, o cônsul aponta o sucesso do programa criado dois anos e meio atrás. Outro fator seria uma maior necessidade de reforço dos mecanismos de controle, após um episódio de corrupção na aprovação de vistos a investidores chineses, que detêm a maior fatia dos recursos.

Desde que foi criado, o programa já atraiu 1,5 bilhão de euros de investimentos para Portugal, com a concessão de 1.525 vistos, a maior parte obtidos pela compra de imóveis. Depois da China, o Brasil é o principal país investidor nesse programa.

Na opinião de Lourenço, a alteração nas regras de concessão de vistos deve ampliar os investimentos de brasileiros no país. Ele não se arrisca a fazer projeções de quanto Portugal poderá captar a mais com a flexibilização, mas os investimentos "vão estar sensivelmente aumentados", prevê.

No caso do Brasil, nem mesmo a desvalorização do câmbio, que deve se acelerar a partir de agora pelo fato de o País ter perdido o selo de bom pagador dado pela agência de classificação de risco Standard & Poor's, deve afetar negativamente o interesse dos brasileiros em aderir ao programa. "O euro continua sendo uma moeda muito forte e a economia portuguesa está se recuperando", afirma. As projeções para este ano indicam que o Produto Interno Bruto (PIB) de Portugal deve crescer 1,5%, enquanto no Brasil o cenário é de queda de 2,5%.

Imóveis

Lourenço diz que investir em Portugal é uma forma de diversificar os ativos numa economia que está em recuperação e tem sustentação. A maior parte dos investimentos de brasileiros em Portugal por meio desse programa se dão pela compra de imóveis. "É o investimento unipessoal", diz o cônsul. Ele não tem dados exatos de quanto o Brasil aplicou em Portugal porque muitos brasileiros têm cidadania portuguesa e, portanto, as aplicações ficam fora dessas estatísticas de investimentos estrangeiros. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Para visitar os Estados Unidos, os brasileiros precisam ter, além do passaporte, obrigatoriamente o visto americano. O processo de emissão é feito por fases e acaba sendo um pouco cansativo, mas não existem grandes complicações.

Fique atento a todas as etapas e saiba como tirar visto americano:

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1- O primeiro passo é preencher o Formulário DS-160 no site do consulado americano (https://ceac.state.gov/genniv/). É preciso ter muita atenção, qualquer informação incorreta pode estragar a viagem.

2- Em seguida, entre no site oficial de informações de visto para os Estados Unidos (https://ais.usvisa-info.com/pt-BR/niv) e crie uma conta. Preencha todos os dados com a ajuda do Formulário DS-160 e emita o boleto. Caso o pagamento seja feito na hora com cartão de crédito, o sistema libera a opção para agendar a entrevista. Se a pessoa preferir pode pagar com o boleto, terá o prazo de 24 horas. Feito o pagamento, agende duas entrevista: a primeira para cadastramento no Centro de Atendimento ao Solicitante de Visto (CASV), e o segundo no consulado de sua preferência.

3- No entrevista do CASV, é necessário levar passaporte (validade mínima de seis meses) e as confirmações de envio do formulário DS-160 e do agendamento da entrevista impressas. Chegando lá, são recolhidas as digitais do solicitante e é tirada a foto para o visto americano

4- A entrevista no consulado dura cerca de 2 horas. É preciso chegar com pelo menos uma hora de antecedência devido o número de entrevistas agendadas. É preciso levar:

- Passaporte (com validade mínima de seis meses);

- Página de confirmação do preenchimento do formulário DS-160;

- Página de confirmação de agendamento;

- Documentos pessoais, por segurança;

- Visto e/ou passaporte antigo (se houver)

O solicitante poderá escolher em qual língua, inglês ou português, quer fazer a entrevista. Algumas das perguntas mais comuns são:

● O que você faz no Brasil? É formado? Qual o seu rendimento mensal?

● Já esteve em outros países? Quais?

● Quais lugares pretende conhecer nos Estados Unidos?

● Você tem parentes nos Estados Unidos?

5- Depois da aprovação na entrevista, o passaporte ficará no consulado e será devolvido com o visto onde foi escolhido no momento do agendamento (no CASV ou na residência do solicitante). Caso o visto seja negado, será necessário começar o processo inteiro novamente.

As entrevistas para obtenção do visto para os Estados Unidos voltaram a ser realizadas nesta segunda-feira, 29, nos consulados do país em São Paulo, no Rio de Janeiro, Recife e na Embaixada em Brasília.

Na semana passada, todas as entrevistas agendadas foram adiadas por causa de uma pane no sistema de autorização da impressão do documento nos passaportes, em Washington. O problema afetou as solicitações feitas depois do dia 8 de junho.

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O estudante David Rosset, de 20 anos, tinha entrevista agendada para o último dia 17, que foi desmarcada, o que atrasou sua viagem para Los Angeles. "Tinha passagem para o dia 20 e minhas aulas no curso de Cinema começaram no dia 22. Precisei remarcar minha passagem para o dia 4 (de julho)."

Com viagem marcada para agosto para a Califórnia, o filho da engenheira Ana Paula Mendes Passos, de 44 anos, faria entrevista no dia 22 deste mês e ela também foi cancelada. "Viemos de Salvador e precisei mudar a minha passagem. Conseguimos remarcar para hoje e já vou voltar à noite para Salvador."

Por volta do meio-dia, o clima estava calmo e com filas curtas na sede do consulado, na Chácara Santo Antônio, na zona sul da capital, mas a procura era grande. "Sempre tem movimento e fila aqui", disse um comerciante da região, que não quis se identificar.

Quem foi ao local pela primeira vez não encontrou dificuldades para receber atendimento. "Para mim, está tranquilo. É a primeira vez que venho. Quero tirar o visto para programar a minha viagem (para os Estados Unidos)", diz a professora Naiara Brilhante, de 25 anos.

Atraso

Em nota, o Consulado dos Estados Unidos em São Paulo informou que vai entrar em contato com os solicitantes que tiveram a entrevista cancelada no período de 17 a 26 deste mês para finalizar o processo de solicitação do visto.

O órgão disse ainda que pode ocorrer atraso na devolução do passaporte, cujo prazo médio é de dez dias.

A embaixada disse que está finalizando o serviço para solucionar os problemas técnicos no sistema. "Os problemas técnicos que afetaram o sistema de emissão de vistos de não-imigrantes e passaportes americanos no exterior já foram quase totalmente normalizados. Todas as embaixadas e consulados dos EUA, que emitem vistos ao redor do mundo, já restabeleceram conexão e estão agendando entrevistas e emitindo vistos".

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