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A TIM Brasil está de cara nova. Desde o fim de janeiro, o executivo italiano Alberto Griselli, de 52 anos, é o CEO da operadora, no lugar de Pietro Labriola, que assume o Grupo TIM, na Itália.

Em sua primeira entrevista no cargo, Griselli diz que a marca da sua gestão será a da continuidade ao plano estratégico traçado na gestão anterior e enfatiza que "não há plano de venda da TIM Brasil". "Na verdade, estamos na contramão, participando da consolidação do setor", afirma ao Estadão/Broadcast, sistema de notícias em tempo real do Grupo Estado.

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Confira, a seguir, os principais trechos da entrevista:

O que muda na TIM sob seu comando?

Temos um plano robusto em andamento e já avançamos muito. O objetivo é tornar a TIM Brasil a melhor operadora de telecomunicações ao longo do nosso plano de três anos. Isso significa ganhar a liderança em aspectos muito importantes. Um deles é o serviço ao cliente, que envolve a qualidade da rede e o atendimento. Outro é sermos reconhecidos como a marca preferida no setor. E o terceiro é atingir a liderança na temática ESG (ambiental, social e governança, na sigla em inglês).

Surgiram recentemente notícias sobre a possibilidade de venda da TIM Brasil. A empresa está à venda?

Não. Inclusive, o Pietro (Labriola) já deixou bem claro nas suas declarações como CEO do grupo que a TIM Brasil não está à venda. Na verdade, estamos na contramão, participando da consolidação do setor.

O que faz a TIM crescer hoje e como acelerar para o futuro?

O negócio principal é o serviço móvel. Aí o crescimento é moderado, de um dígito médio, por se tratar de um setor maduro. Nossa diferenciação é a mudança da estratégia de volume para valor, focando na qualidade do serviço e na rentabilização da base de consumidores. O segundo negócio é a banda larga, que, para nós, ainda é uma componente pequena na receita, mas crescendo numa velocidade maior, de 15%. O terceiro elemento é a plataforma de clientes. Entram aí acordos com empresas digitais com alto potencial de crescimento. Oferecemos nossa marca, base de clientes e canais comerciais para acelerar o crescimento dessas empresas. Em troca, nosso cliente ganha um portfólio mais rico, com oferta de serviços financeiros e educação, por exemplo, onde já fechamos parcerias. E temos uma remuneração na forma de comissão de vendas e equity (participação no capital da parceira). A receita com isso era zero anos atrás e já chegou a R$ 100 milhões.

Como está a instalação das redes 5G? A determinação da Anatel é de ativação do sinal nas capitais até julho.

O regulador foi firme em estabelecer um mecanismo de licitação que prioriza os investimentos e a popularização do serviço. Estamos trabalhando com esse timeline, que depende de liberação das frequências (faixa de 3,5 Ghz, que depende de limpeza para evitar interferências). Estamos trabalhando para lançar comercialmente de forma ampla de junho para frente.

Onde o 5G deve aparecer primeiro?

Há parcerias comerciais em andamento que permitirão a digitalização de processos produtivos e novas soluções. Há parceria com Stellantis (montadora resultante da fusão entre Fiat Chrysler e o Grupo PSA) e Enel (distribuidora de energia). Tem outras chegando, como no setor de agronegócios. Vamos lançar novos cases até junho. E também queremos implementar o 5G em conjunto com eventos ligados ao consumidor, como Rock In Rio e Noites Cariocas (patrocinados pelas teles). Aí queremos mostrar ao público todas as potencialidades do 5G. Isso depende também do nível de penetração dos celulares no mercado brasileiro, que está em 2% no caso do 5G.

Qual a expectativa para o fechamento da venda da Oi para TIM, Vivo e Claro?

Faltam passos societários e operacionais. Há passos a serem respeitados, e não dependem só de nós. Somos quatro. Entre abril e maio o cliente da Oi será cliente da TIM.

Quais as sinergias esperadas com a incorporação das redes, clientes e licenças da Oi Móvel?

As mais importantes são de natureza técnica. A TIM é quem tem menos banda por cliente no mercado brasileiro. Com a entrada do espectro da Oi, daremos um pulo grande na qualidade do serviço. A segunda vantagem é receber um pedaço dos clientes, o que gera uma contribuição nos resultados. Daí o nosso crescimento da receita, que era de um dígito médio e vai passar a ser de dois dígitos.

Quais suas considerações sobre o Acordo em Controle de Concentrações (ACC), fechado entre TIM, Vivo, Claro e o Conselho Administrativo de Defesa Econômica (Cade)?

Foi justo. O acordo permite aos pequenos provedores terem acesso a ativos que ajudam o negócio deles e, ao mesmo tempo, não impactam as sinergias que buscávamos na operação.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O decreto, assinado pelo prefeito João Campos nesta segunda (14), dispensa de licenciamento as empresas que desejam instalar pequenas antenas e estações transmissoras e de radiocomunicação. Sinal 5G permite troca de grandes volumes de dados em altíssima velocidade e segurança

O Recife deu um passo importante para facilitar os investimentos no sinal de internet 5G, de alta velocidade e, com isso, gerar mais empregos e melhorar a qualidade da internet móvel dos recifenses. Agora, a cidade passa a ter uma legislação de vanguarda, alinhada às melhores práticas para desburocratizar e simplificar o licenciamento de novas antenas no município. 

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A Prefeitura passa a dispensar o licenciamento urbanístico para instalação de estações transmissoras e antenas de radiocomunicação de pequeno porte, que podem ser instaladas em mobiliário urbano ou infraestrutura de suporte já existente. O prefeito do Recife João Campos fez o anúncio e assinou o decreto, no seu gabinete, nesta segunda-feira (14). O decreto será publicado na edição desta terça-feira (15), do Diário Oficial do Município (DOM).

“Acabei de assinar um decreto que regulamenta a instalação de antenas de 5G aqui no Recife. Com ele, a gente vai simplificar e desburocratizar o processo de instalação dessas antenas. Tendo em vista que é um ganho de tecnologia, uma competitividade importante para o Recife, ter uma legislação moderna e eficiente que ajude os investimentos, para a gente ter esse importante mecanismo de comunicação, de informação, tendo grande capilaridade na cidade. Com isso, o Recife vai se destacar entre as grandes cidades brasileiras e ter uma nova legislação que garante agilidade no processo de instalação do 5G”, esclareceu João Campos.

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A medida vai facilitar a chegada do sinal tecnológico de alta velocidade, segurança e qualidade na cidade. A norma atualiza a lei municipal 18.285/2016, que disciplina a instalação desse tipo de equipamento.

Devido à alta densidade e capacidade de transferência de dados, o sinal de internet móvel 5G exige uma maior oferta de antenas, de modo a distribuir a informações entre celulares e aparelhos com acesso à rede mundial de computadores. Para maior cobertura da tecnologia, a estimativa, segundo entidades da área de tecnologia e inovação, é que os municípios tenham estações transmissoras a cada 100 metros de distância uma da outra, a uma altura mais próxima ao chão, diferentemente das tradicionais antenas fixadas nos topos de edifícios. Essa mudança vai permitir o tráfego de dados sem perda de qualidade. 

Na prática, o decreto municipal desburocratiza o processo de licenciamento e instalação de estações e antenas em locais em que já exista infraestrutura de suporte necessária para fixação dos aparelhos. Isso significa que a empresa poderá colocar novos equipamentos em postes de energia elétrica, semáforos, fachadas de imóveis, abrigos de ônibus, relógios eletrônicos digitais e outros tipos de mobiliários urbanos.

“A implantação dessas antenas para a implantação do 5G será um avanço inestimável para o desenvolvimento do Porto Digital. Porque essa estrutura poderá viabilizar a agilidade necessária para que as empresas de nosso parque tecnológico façam as entregas de forma mais rápida e precisa e ainda melhorar de forma exponencial a nossa comunicação”, disse Pierre Lucena, presidente do Porto Digital.

"Recife é uma cidade de vanguarda no que se refere à inovação. A atualização na legislação vai trazer ainda mais segurança jurídica para que empresas de telecomunicação possa realizar seus investimentos. Com isso, toda a área de Tecnologia e Inovação se beneficia, nos permitindo desenvolver produtos e serviços aos nossos clientes e consumidores", destaca Beto Macedo, diretor de D&O do CESAR School.

Nos casos em que não houver infraestrutura já licenciada, o procedimento para licenciamento urbanístico terá prazo máximo de 60 dias para análise, com exceção quando houver exigências por parte dos órgãos licenciadores. Já o licenciamento ambiental da infraestrutura de suporte localizada em Unidades Protegidas (UP) será feito por meio de licenciamento simplificado.

A possibilidade de chegada do sinal móvel de internet 5G vai permitir que o Recife seja um território de experimentações a céu aberto e poder implementar políticas de inovação, como os living labs, que abrem caminho para o desenvolvimento de tecnologias que utilizam a internet das coisas (IoT). A melhoria no serviço móvel de internet vai em consonância com a premissa do Marco Legal de Ciência, Tecnologia e Inovação (CTI), um projeto da Prefeitura que deverá ser enviado à Câmara Municipal de Vereadores. A proposta estabelece o marco legal na cidade nestas áreas, melhorando o ambiente regulatório do município para o desenvolvimento dessa e outras políticas relacionadas à tecnologia e inovação.

“A desburocratização para instalação de antenas de pequeno porte vai permitir um salto em investimentos de telecom para gerar mais empregos, melhorar a qualidade da internet e impulsionar o mercado de TI na cidade. Se o Recife já é reconhecido por sua grande capacidade de oferecer serviços tecnológicos com o Porto Digital, essa atualização normativa vai atrair ainda mais investimentos e melhorar o ambiente para que startups e empresas de tecnologia aportem aqui, estimulando a incorporação de inovações na economia e a geração de empregos de qualidade e bem remunerados”, afirma o Secretário de Desenvolvimento Econômico, Ciência, Tecnologia e Inovação do Recife, Rafael Dubeux.

O Ministério das Comunicações informou nesta quarta-feira (26) que 12 capitais brasileiras já estão totalmente prontas - tanto em infraestrutura quanto em legislação - para receber a quinta geração de internet móvel, o 5G.

Leiloado em novembro do ano passado, o padrão 5G oferecerá internet de alta velocidade em todas as capitais brasileiras até 31 de julho deste ano.

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Para as demais localidades, é importante que haja adequação de leis municipais e da instalação de infraestrutura adequada para o funcionamento da tecnologia. De acordo com os termos do leilão do 5G, empresas que arremataram as concessões de uso das bandas também firmaram o compromisso de ampliar para 100% do território nacional a cobertura do padrão atual, o 4G.

“Nossa missão é garantir a tecnologia 5G conectando o Brasil e levando a internet para todos os brasileiros", afirmou em nota o ministro das Comunicações, Fábio Faria. "Ao longo dos anos, faremos com o que o país tenha assegurado a cada um o direito de acesso à internet; todos nós sabemos a importância que isso tem", complementou.

Para que a tecnologia chegue a todas as cidades, é ideal a  adequação da Lei Geral das Antenas. O prazo para o processo vai até 2029. 

Na parte de infraestrutura, o Decreto nº. 10.480 de 2020 detalha a expedição de licenças para que as operadoras possam realizar a instalação da rede. A instalação das novas antenas do 5G difere das tecnologias anteriores, já que necessitam de densidade maior de replicadores de sinal. Os grandes centros urbanos terão uma antena para cada 100 mil habitantes - número 10 vezes maior do que o que se usa atualmente no padrão 4G. “Este é mais um dispositivo que contribui para a expansão das redes 5G, que, em comparação às tecnologias anteriores, requerem maior densidade de antenas (mas de menor tamanho)”, explica o secretário de Telecomunicações Arthur Coimbra.

A responsabilidade de fiscalização e regulamentação das antenas que serão instaladas em todo o Brasil é da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), que participará de todo o processo de transição da atual rede de antenas para o novo padrão.

As companhias aéreas americanas, que ameaçaram processar as operadoras de telefonia AT&T e Verizon para pedirem que adiassem o lançamento da tecnologia 5G, anunciaram na segunda-feira à noite (3) que chegaram a um acordo de princípio para transferir a implementação para 19 de janeiro.

Conforme representantes da indústria aérea, obteve-se um rascunho de acordo de última hora com a AT&T e, depois, com a Verizon, o que significa um novo adiamento de 15 dias da instalação de novas bandas de frequência 5G.

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Em conversa com AFP, uma porta-voz da AT&T confirmou que um acordo foi firmado com o Departamento dos Transportes e que "se aceitou duas semanas a mais para a implantação do serviço".

As duas operadoras "concordam em não implantar a tecnologia 5G em 5 de janeiro, ou seja, na quarta-feira, mas em 19 de janeiro", disse outro funcionário da indústria aérea.

No domingo (2), Verizon e AT&T haviam rejeitado um pedido das autoridades para voltar a adiar o início da rede 5G.

Embora as companhias aéreas invoquem possíveis interferências nos dispositivos a bordo de aeronaves, em particular, a entrada em serviço do 5G, inicialmente programada para 5 de dezembro, já havia sido adiada e deveria entrar em vigor nesta quarta-feira.

"Ninguém assinou nada ainda, mas, no momento, estamos processando a demanda deste período de duas semanas", disse um representante das companhias aéreas.

As empresas se preparavam para entrar com uma ação na Justiça, de modo a conseguir este adiamento e modificações técnicas na implantação da rede de conexão de alta velocidade.

Durante esse "intervalo de duas semanas", as alterações feitas, em especial, nas instalações dos aeroportos, precisarão ser revistas pela autoridade reguladora da aviação federal dos Estados Unidos, a FAA (na sigla em inglês), "para garantir que cumprem todas as condições de segurança para os voos".

As bandas de frequência de 3,7 GHz a 3,8 GHz foram concedidas à AT&T e à Verizon em fevereiro, após uma oferta bilionária.

Diante das preocupações com possíveis problemas de interferência com dispositivos que medem a altitude nos aviões, a FAA emitiu novas regras, limitavam o uso desses aparelhos em aviões, em determinadas situações.

As companhias aéreas americanas protestaram contra os possíveis custos da aplicação das novas disposições e pediram às autoridades que encontrem uma solução rapidamente.

A Comissão de Ciência, Tecnologia e Comunicações (CCT) do Senado recebeu nesta quarta-feira (8) o ministro das Comunicações, Fábio Faria, para debater o leilão da rede 5G, ocorrido em novembro.

O senador Jean Paul Prates (PT-RN) questionou a concentração da tecnologia em apenas três empresas.

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O ministro argumentou que esse modelo é presente em muitos países e que a entrada de novas empresas na faixa nacional é difícil, mas que nos blocos regionais há mais competitividade. 

*Da Agência Senado

Após sair com um lance vitorioso no leilão do 5G e ter sido classificada como uma das seis novas entrantes no setor de telefonia móvel, a Fly Link apresentou um pedido de desistência do lote arrematado. A empresa havia levado o H42 com uma outorga de R$ 900 mil, para operar na faixa de 26 GHz e atender cidades do Sul de Minas Gerais, municípios de Goiás, de São Paulo e a cidade de Paranaíba, no Estado de Mato Grosso do Sul.

Na faixa de 26 GHz, as empresas devem prover com 5G redes empresariais em setores como da Indústria, Mineração, Logística e Agronegócio.

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Quem arrematou lotes na faixa tem como compromisso a implementação de projetos de conectividade nas escolas.

Em nota, Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) afirmou que o pedido de desistência foi apresentado pela Fly Link, nesta segunda-feira (8), no qual informou o desinteresse no ativo por não ter arrematado outros lotes que complementariam o seu modelo de negócios.

De acordo com a agência, o edital estabelece que a desistência de participação em qualquer dos lotes implica a execução da Garantia de Manutenção da Proposta e aplicação de multa de 10% sobre o preço ofertado na proposta vencedora. "Tendo em vista que não houve proposta adicional ao Lote H-42 considera-se o mesmo deserto", afirmou a Anatel.

Novembro já começou com diversos lançamentos e novidades sobre a quinta geração da tecnologia móvel, já que o Governo Federal realizou na última semana o primeiro leilão 5G, evento promovido pelo Ministério das Comunicações e pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel). Ao todo, o leilão rendeu cerca de R$ 46 bilhões, e assim, diversas operadoras e empresas levaram consigo lotes de frequência. A nova tecnologia vai passar a ser ofertada no mercado brasileiro a partir de julho do próximo ano. Mas afinal, o que é o 5G, e quais as maiores novidades em relação a sua tecnologia?

De acordo com Flávia Cruz, coordenadora da divisão técnica, telecomunicações e conectividade do Instituto de Engenharia de São Paulo, a tecnologia que envolve o 5G vai trazer para os usuários maior velocidade de resposta no aspecto da comunicação móvel. “Ou seja, ficará bem mais rápido fazer downloads de filmes e vídeos, a baixa latência [tempo de espera para um dispositivo responder ao comando] permitirá o uso remoto de tecnologias, além da comunicação máquina-a-máquina, base da automação e aplicação do IoT [Tecnologia das Coisas] e das Cidades Inteligentes”, explica.

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Vale lembrar que a quinta geração de internet móvel não vem apenas para ser uma nova tendência entre os consumidores, já que do ponto de vista do mercado de trabalho ainda podem surgir novas ofertas e demandas. Segundo Flávia, é possível que haja uma descentralização cada vez maior quando se trata da força de trabalho, visto que muitas aplicações, ainda que sejam críticas, poderão ser executadas de maneira remota.

A especialista completa dizendo que diante desse cenário envolvendo tecnologia móvel, grandes computadores e notebooks ainda vão continuar sendo usados, mas entre os jovens, estes serão itens cada vez menos utilizados. “Embora os smartphones possam ter potência de processamento e internet tão bons quanto, falta ainda a memória no celular, neste ponto, a computação em nuvem será impulsionadora do uso cada vez menor de aparelhos exclusivamente dedicados à computação”, projeta.

Acessibilidade

De acordo com dados da Anatel, mesmo com a tecnologia do 4G em voga, mais de 33 milhões de brasileiros ainda utilizam a geração anterior, o 3G. Por conta disso, há a discussão sobre o quanto os novos recursos tecnológicos são democráticos, e se eles podem abranger parte da população que ainda não possui ferramentas para utilizá-los. Para a especialista em tecnologia, a democratização dos recursos já está sendo feita, principalmente pelas empresas que adquiriram lotes que têm como requisito o fornecimento da tecnologia 4G em localidades que ainda estão com o 3G.

Assim, é importante desmistificar que a nova geração não vai ser a responsável por tornar as outras tecnologias mais escassas, mas sim o desenvolvimento de aplicações suportadas por tais tecnologias. “Com o tempo, os desenvolvedores deixarão de atualizar os aplicativos, e eles não serão mais suportados. Os celulares que funcionam com tecnologias anteriores continuarão funcionando na rede 5G, apenas não aproveitam dos benefícios do baixo tempo de resposta por conta da configuração de antenas e processar”, esclarece.

 

Com o leilão do 5G definido, as operadoras de telecomunicações terão de correr agora para fazer frente aos compromissos de implementação das redes definidos pelo governo e colocar em prática seus planos de negócios para ganhar dinheiro com a nova tecnologia. Para isso, porém, o setor terá de superar alguns "gargalos".

Um deles é a escassez de mão de obra qualificada, na avaliação de Luiz Henrique Barbosa, presidente da Associação Brasileira das Prestadoras de Serviços de Telecomunicações (Telcomp). "Existem mais de 400 mil vagas abertas no ramo de telecomunicações, de tecnologia da informação, que não são preenchidas por falta de profissionais qualificados", afirma ele.

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Segundo Barbosa, a falta desses profissionais capacitados abrangeria de desenvolvedores de aplicativos para explorar as novas funcionalidades do 5G a técnicos que trabalham com a instalação de equipamentos.

Outro gargalo apontado pelo setor diz respeito à burocracia para instalação de antenas nos municípios. Embora exista legislação federal orientando o licenciamento de novas estações rádio-base, são as leis municipais que definem as regras de instalação.

Um levantamento realizado pela Conexis, o sindicato patronal das grandes operadoras, apontou que apenas 7 das 27 capitais brasileiras teriam legislações consideradas "modernas" para instalação de infraestrutura. Nos outros casos, as regras apresentariam defasagem, conflitos e excesso de burocracia.

"O 5G vai exigir de 5 a 10 vezes mais antenas do que o 4G, considerando a mesma área de cobertura, mas são antenas pequenas que podem ser instaladas nas fachadas dos edifícios", afirma o presidente executivo da Conexis, Marcos Ferrari.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O leilão da tecnologia 5G abriu portas para seis novas operadoras de telefonia móvel entrarem no mercado brasileiro. O número foi destacado pelo ministro das Comunicações, Fabio Faria, em coletiva à imprensa sobre os resultados do certame, finalizado nesta sexta-feira (5).

Quatro delas arremataram lotes no certame na quinta-feira, 4: A Brisanet, o Consórcio 5G Sul, a Cloud2u e a Winity II Telecom.

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Já nesta sexta, às entrantes foram a Neko Serviços de Comunicações Entretenimento e a Fly Link.

"Gera mais competição, que é sinônimo de melhores preços e melhor qualidade de serviço", comentou o conselheiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Emmanoel Campelo, sobre os números.

O leilão do 5G, realizado na quinta (4) e nesta sexta-feira (5), teve como saldo um valor econômico final de R$ 46,79 bilhões, a partir dos lotes leiloados nas faixas de 700 MHz, 3,5 GHz, 2,3 GHz e 26 GHz. O ágio médio em relação ao preço mínimo foi de 218%, e de 12% em relação ao valor econômico.

O ministro das Comunicações, Fabio Faria, afirmou que o certame "superou todas as expectativas". "Temos certeza que todos os valores arrecadados serão convertidos em benfeitorias", disse o ministro em coletiva à imprensa sobre os resultados do leilão. "Foi o maior leilão da história da América Latina na telecomunicação e o segundo maior do Brasil, atrás apenas do pré-sal", comentou.

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Sobre os lotes que não foram arrematados - o que aconteceu principalmente na faixa de 26 GHz -, Faria afirmou que os espectros poderão ser negociados em breve.

O ministro e os técnicos da Anatel, no entanto, não apontaram para um período específico e nem divulgaram a quantidade final de lotes que não foram arrematados.

"O entendimento que nós temos é que se em algum momento próximo for oportuno republicar, seria basicamente uma republicação do edital nos mesmos termos, não seria um novo leilão", afirmou o conselheiro Carlos Baigorri.

Dos lotes arrematados, na faixa de 700 MHz, o valor econômico final foi de R$ 3,57 bilhões, com ágio de R$ 1,27 bilhão.

Para a faixa de 3,5 GHz, nacional, o valor econômico final ficou em R$ 22,79 bilhões, ágio de R$ 145 milhões, e regional, R$ 7,92 bilhões e R$ 1,88 bilhão, respectivamente.

Já na faixa de 2,3 GHz (bloco de 50 MHz), o valor econômico final arrecadado foi de R$ 5,96 bilhões, e ágio de R$ 1,09 bilhão.

No bloco de 40 MHz, os números foram de R$ 3,49 bilhões e R$ 653 milhões, respectivamente.

Enfim, na faixa de 26 GHz, o valor econômico final somou R$ 3,03 bilhões, com ágio de R$ 54 milhões.

A Telefônica Brasil arrematou três lotes de abrangência nacional (G03, G04 e G05) por R$ 52,824 milhões cada. Eles estão na faixa 26 GHz e têm como compromisso a implementação de projetos de conectividade de escolas.

O restante dos lotes do tipo G (G06 a G10), que contam com bloco de 200 MHz, não foram arrematados, declarados desertos por falta de garantias válidas. "De G06 a G10 não há garantia de manutenção de proposta de preço. Pela inexistência de garantia válida para esses lotes, serão declarados desertos", afirmou o presidente da Comissão Especial de Licitação do 5G na Anatel, Abraão Balbino e Silva.

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A Tim, por sua vez, arrematou o lote H31 na faixa de 26 GHz por R$ 12 milhões e ágio de 5,97% para prestação de serviços no Estado de São Paulo, com exceção de alguns municípios paulistas.

Nesta faixa, as empresas devem atender com 5G redes empresariais em setores como da Indústria, Mineração, Logística e Agronegócio. As empresas que arrematam a faixa têm como compromisso a implementação de projetos de conectividade de escolas.

Já os lotes H32 a H36, também na faixa de 26 GHz para atender São Paulo, foram declarados desertos.

Dezoito lotes do tipo H na faixa 26 GHz, regionais, também foram declarados desertos. Esses blocos, de 200 MHz, eram voltados para a prestação de serviços no Norte (H01 a H06), Nordeste (H07 a H12), e Centro-Oeste (H13 a H18).

Os lotes leiloados nesta faixa impõem o compromisso de implementação de projetos de conectividade de escolas. Anteriormente, a Claro e a Telefônica Brasil arremataram cinco lotes (dois pela Claro e três pela Telefônica) que têm esse mesmo objetivo, mas são de abrangência nacional.

Região Sul

A Tim arrematou o Lote H19, na faixa 26 GHz, para prestação de serviços na Região Sul, com uma proposta de R$ 8 milhões e ágio de 6,12%. Nesta faixa, as empresas devem atender com 5G redes empresariais em setores como da Indústria, Mineração, Logística e Agronegócio. As empresas que arrematam a faixa têm como compromisso a implementação de projetos de conectividade de escolas. Já os lotes H20 a H24, também para a Região Sul, na faixa de 26 GHz não receberam propostas.

A Telefônica Brasil S.A. arrematou o segundo lote (B02) para implantação da tecnologia 5G ofertado pela Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), nesta quinta-feira (4), com oferta de R$ 420 milhões, e ágio de 30,69%. Já a TIM levou o terceiro lote (B03), com R$ 351 milhões, apresentando um ágio de 9,22%.

Com abrangência nacional na faixa 3,5 GHz, os lotes exigem uma série de compromissos da empresa vencedora, como a implantação do 5G em municípios com mais de 30 mil habitantes, backhaul de fibra óptica em cidades, compromissos associados à migração de canais transmitidos por TV parabólica para uma nova banda (Ku), e à implementação de redes públicas.

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O lote B04, por sua vez, não foi arrematado, pela não apresentação de propostas válidas. Com isso, ele será subdividido em nova etapa do leilão.

A Claro S.A foi quem arrematou o primeiro lote (B01) para implantação da tecnologia 5G, com abrangência nacional na faixa 3,5 GHz, a partir de uma oferta de R$ 338 milhões, e ágio de 5%.

O presidente da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), Leonardo Euler de Morais, afirmou nesta quinta-feira (4) ser "provável" que o leilão do 5G não seja finalizado ainda hoje, com chances de se estender até esta sexta-feira (5). "Deve avançar até amanhã. Vamos aguardar o leilão, mas o resultado deve ser promissor com 15 proponentes", disse Morais em entrevista à imprensa antes da realização do certame.

O leilão tem propostas de 15 grupos, entre empresas e consórcios, interessados nas frequências que serão licitadas pela agência, entre elas Claro, Vivo e TIM, as maiores teles, além da mineira Algar e da paranaense Sercomtel e dez empresas de menor porte.

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As faixas leiloadas - 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHZ - servirão tanto para ativar o 5G, quanto para ampliar o 4G.

Enquanto leilão 5G ocorre em Brasília, em outra parte da cidade o vice-presidente da República, Hamilton Mourão, comentou sobre o impulso que a tecnologia levará à região. "Será uma revolução. Para controle dos parques, para a comunicação, será uma mudança radical", previu ele, que também é o presidente do Conselho Nacional da Amazônia Legal.

O vice-presidente salientou que, na região, há lugares sem energias elétrica e outros sem conexão à internet. "Imagine a revolução na educação e na saúde, a integração das comunidades indígenas", citou no evento paralelo à Convenção do Clima (COP-26), o Pavilhão Brasil, que conta com stands em Brasília e em Glasgow (Escócia).

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O painel é organizado pelo Ministério do Meio Ambiente (MMA), em parceria com a Confederação Nacional da Indústria (CNI).

O ministro do MMA, Joaquim Leite, que tem recebido vários integrantes do governo no último dia para acompanhar a evolução da COP-26, também comentou que a Amazônia está isolada do mundo atualmente, mas que isso deve mudar com a chegada do 5G. "Com certeza isso trará riqueza ao território", afirmou.

Após anos de pesquisa, articulação e negociação, está marcado para esta quinta-feira (4) o leilão das frequências que serão usadas na quinta geração de internet móvel, o 5G. Considerado um grande marco tecnológico, o padrão viabiliza inovações dignas de ficção científica: carros autodirigíveis, procedimentos médicos a distância, automação completa de linhas de produção, vigilância e monitoramento de todo o tráfego urbano, além de entretenimento em altíssima qualidade e conectividade semelhante à encontrada em países desenvolvidos.

Mas, segundo o Ministério das Comunicações, as inovações do 5G não são apenas melhorias de serviços para uma parcela limitada da sociedade. De acordo com os termos do certame, aprovado pelo Tribunal de Contas da União (TCU) em 25 de agosto, o leilão do 5G será responsável também pela ampliação da internet móvel de quarta geração (4G) para localidades que ainda não contam com essa tecnologia, ampliando assim a base total de usuários brasileiros.

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“Podemos dizer sem medo de errar que a chegada do 5G vai levar o país para outro patamar de inclusão digital", destacou  o secretário de Telecomunicações do Ministério das Comunicações, Artur Coimbra, em entrevista para a Agência Brasil. "Vamos cobrir todas as rodovias federais com pelo menos conectividade 4G, além de banda larga móvel para quase 10 mil localidades rurais, com a expansão do serviço para escolas e centros de saúde. Nossa meta para o ano que vem, e já temos condições, é de levar internet para 100% das escolas públicas do país”, acrescentou o secretário.

Benefícios do 5G

Sobre o mercado e os preços que deverão ser praticados com a chegada da nova tecnologia, Coimbra afirmou que há uma tendência ao avanço tecnológico com a manutenção de preços, e que a adoção do padrão 5G não será elitizada. “Na prática, haverá uma melhora na dinâmica do custo-benefício. Em telecomunicações, há um fenômeno conhecido de avanço tecnológico sem necessariamente reajuste de preços”, explicou.

Artur Coimbra informou que existe também, dentro do governo, uma preocupação sobre a escassez de semicondutores que assola o mundo. Segundo o secretário, o Ministério das Comunicações já elaborou algumas alternativas para reforçar e atrair a produção de eletroeletrônicos, como tablets e celulares compatíveis com o novo padrão 5G, para solo nacional.

Estrutura e inclusão

Segundo o Ministério das Comunicações, a chegada do 5G eliminará um dos grandes empecilhos na universalização do acesso digital: a infraestrutura. A pasta informou que o leilão do 5G – de caráter não arrecadatório para o governo – terá grande parte do dinheiro da concessão revertida para ações de avanço no setor.

De acordo com Artur Coimbra, as metas futuras do Ministério das Comunicações após o leilão do 5G serão de caráter social, com o objetivo de traçar os perfis de brasileiros que ainda não estão incluídos na revolução digital, mesmo após chegar à meta de 100% do território conectado. 

“Estamos muito perto de eliminar a necessidade de infraestrutura para levar inclusão digital. Agora, vamos focar no uso do Fundo de Universalização dos Serviços de Telecomunicações [Fust], que vai permitir cobertura para todo o agro, para resolver as questões que ainda limitam o acesso à internet pelas pessoas.”

Os termos do leilão do 5G preveem a obrigação de cobertura das 26 capitais e do Distrito Federal até julho de 2022. O serviço deverá cobrir todas as cidades brasileiras com mais de 50 mil habitantes até 2028, enquanto o serviço de 4G deverá cobrir todo o território nacional.

O leilão do 5G está marcado para começar às 10h, no auditório do Espaço Cultural Renato Guerreiro da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel), em Brasília. A abertura do leilão será feita pelo ministro das Comunicações, Fábio Faria, pelo presidente da Anatel, Leonardo de Morais, e por conselheiros da agência. Está prevista a presença do presidente Jair Bolsonaro na solenidade. 

Às vésperas do leilão do 5G, marcado para quinta-feira (4), apenas sete das 27 capitais brasileiras estão totalmente preparadas para a nova tecnologia de comunicações, de acordo com o Conexis Brasil Digital, entidade que reúne as principais operadoras que atuam no País. A licitação prevê que as empresas comecem a oferecer o 5G até 31 de julho de 2022, mas o cumprimento desse compromisso e a qualidade do serviço dependem, também, dos próprios municípios, explicam as teles.

A avaliação do Conexis usa como referência a lei municipal de antenas de cada capital e o grau de aderência aos dispositivos da legislação federal sobre o tema - a Lei Geral de Antenas (LGA), de 2015. Esse texto traz uma série de regras que facilitam a instalação de antenas, que hoje possuem o tamanho de caixas de sapato. Outro critério usado pela entidade é o processo de liberação de antenas em cada municípios e o tempo de análise e liberação após o pedido das companhias.

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A necessidade de antenas para o 5G é bem maior do que para frequências como o 2G, 3G e 4G, e, embora a competência sobre a instalação de antenas seja da União, muitos municípios avançam sobre o tema ao impor restrições a esse tipo de equipamento por meio de leis sobre uso e ocupação do solo. O resultado disso é a queda na qualidade dos serviços e sinais intermitentes, já que as antenas são cruciais para uma internet de qualidade e estável.

"Quanto mais adaptada a lei municipal à LGA e quanto mais célere o processo de avaliação dos pedidos de licença, mais rápido o 5G estará disponível para o município e para o consumidor", afirmou o presidente do Conexis, Marcos Ferrari.

LISTA

Por esses indicadores, as capitais mais preparadas para o 5G são Boa Vista, Brasília, Curitiba, Fortaleza, Palmas, Porto Alegre e Porto Velho. De acordo com Ferrari, a capital gaúcha se tornou referência para o 5G. "Além de ter uma legislação aderente à LGA, o processo de emissão de licenças para antenas é totalmente informatizado, sem intervenção humana, e é liberado uma hora após o pedido", disse. Antes dessas mudanças, cada pedido levava até dois anos para ser processado.

Nessas cidades, a lei não impõe condicionamentos que afetem a topologia das redes e a qualidade ou impõe vedações para a prestação do serviço de telecomunicações. Esses municípios tampouco estabelecem limites de exposição humana à radiação não ionizante - uma competência da Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) - ou licenciamento para miniantenas, nem cobram taxas por direito de passagem.

Quatro capitais estão em fase de adaptação para a nova legislação. São elas: Belo Horizonte, Florianópolis, Rio de Janeiro e São Paulo. Segundo Ferrari, esses municípios estão em diálogo com as operadoras e pretendem fazer mudanças em suas leis para que elas se tornem aderentes à legislação federal.

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) atualizou nesta quarta-feira, 27, os valores estimados com o leilão do 5G. Se todas as faixas forem arrematadas, o certame deverá movimentar R$ 50 bilhões.

Desse total, R$ 47 bilhões dizem respeito a compromissos a serem assumidos pelas vencedoras com implementação das redes e R$ 3 bilhões em pagamento de outorgas que vão para os cofres públicos.

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A previsão anterior era de até R$ 10 bilhões em outorgas. Mas esse valor recuou porque ainda não estava inclusa a previsão de R$ 7 bilhões de compromissos com a ativação de internet de alta velocidade nas escolas - contrapartida ligada à faixa de 26 Ghz e que foi definida só na reta final de modelagem do edital.

A Anatel celebrou a quantidade de propostas recebidas nesta quarta de proponentes para o leilão de 5G. Ao todo, a agência reguladora recebeu ofertas de 15 grupos - empresas ou consórcios.

Desse total, cinco empresas já oferecem o serviço de telefonia e dados móveis, enquanto as outras dez são novas entrantes, o que representa algo inédito em termos de competição em leilões já realizados pela agência reguladora.

"Esse número de ofertas cumpriu a expectativa otimista que tínhamos. Já imaginávamos um número parecido com esse, de 15 proponentes, pela maneira com que o edital foi modelado", afirmou o superintendente de Competição e presidente da Comissão Especial de Licitação, Abraão Balbino, em coletiva de imprensa. "O número de dez novos entrantes é algo inédito na história de leilões da Anatel. É a prova de que o modelo foi bem sucedido no quesito de competição e estímulo aos novos entrantes", acrescentou.

As cinco proponentes que já oferecem o serviço de internet e dados móveis são as teles nacionais Vivo, Claro e TIM e as regionais Algar e Sercomtel.

A Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) informou que 15 grupos, entre empresas e consórcios, apresentaram propostas para participar do leilão da internet móvel de quinta geração (5G). Isso quer dizer que a lista de concorrentes, desta vez, irá muito além das gigantes Vivo, TIM e Claro, que apresentaram propostas. A Oi, como esperado, ficou de fora.

A abertura dos envelopes com as ofertas será em 4 de novembro. Por ora, ainda não foram tornados públicos quais os ativos visados para cada um dos grupos nem o valor dos lances. Nos próximos dias, a agência reguladora vai verificar se os proponentes estão devidamente habilitados a participar do certame, ou seja, se apresentaram todas as garantias financeiras e documentos exigidos pelo edital.

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A faixa de 3,5 Ghz - a mais visada para o 5G - oferecerá quatro lotes nacionais no leilão. Isso porque o certame foi desenhado numa época em que as quatro grandes teles atuavam no ramo. Mas, com a saída da Oi do setor móvel, sobrará um lote nacional à disposição de quem quiser se aventurar nesse mercado.

Por outro lado, há um desafio grande para novos entrantes. "Esse é um mercado altamente dominado. Para competir será necessário tirar cliente dos concorrentes, o que não é simples", pondera o consultor e ex-presidente da Anatel, Juarez Quadros.

"Um novo entrante vai ter que tomar cliente dos outros para se viabilizar financeiramente. E o edital é rigoroso em exigir que se comprove a instalação da infraestrutura", acrescenta Quadros, referindo-se ao risco elevado de se investir sem ter um retorno à altura.

O que está em disputa

Este será o maior leilão já realizado pela Anatel, podendo movimentar R$ 49,7 bilhões. Desse total, R$ 10,6 bilhões são outorgas pelas faixas e R$ 39,1 bilhões, compromissos de investimentos na implementação das redes. As faixas leiloadas - 700 MHz, 2,3 GHz, 3,5 GHz e 26 GHZ - servirão tanto para ativar o 5G quanto para ampliar o 4G.

O governo calcula que o 5G vai gerar US$ 1,2 trilhão em investimentos nos próximos 20 anos.

A nova tecnologia promete velocidades até 20 vezes superiores às atuais, além de um tempo de resposta (latência) baixíssimo entre os dispositivos conectados. Isso vai permitir o desenvolvimento de novas aplicações, desde carros sem motorista até inovações na indústria, mineração e agricultura, entre outros setores.

Na briga

Além de operadoras regionais como Brisanet, Secomtel e Algar Telecom, foram confirmados também grupos ligados a grandes investidores, como o Pátria Investimentos.

Participam ainda a Mega Net Provedor de Internet e Comércio de Informática Ltda (Iniciativa 5G Brasil, consórcio de 421 provedores), NK 108 Empreendimento e Participações S/A (Highline do Brasil), e Winity II Telecom Ltda (ligado à gestora Pátria Investimentos).

Estão na disputa também Brasil Digital Telecomunicações Ltda, Cloud2u Indústria e Comércio de Equipamentos Eletrônicos Ltda, Consórcio 5G Sul, Fly Link Ltda, Neko Serviços de Comunicações, Entretenimento e Educação Ltda e VDF Tecnologia da Informação Ltda.

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A Sony lançou o Xperia Pro-I, o primeiro smartphone do mundo a apresentar um sensor de uma polegada equipado com foco automático com detecção de fase. Ele está posicionado não apenas como um telefone, mas como um membro da família de câmeras da série Alpha. Após o lançamento do Xperia 1 III, o público tech não estava contando com mais um lançamento de alta linha este ano, mas a empresa resolveu aumentar a competitividade com o “Pro Eye” (o “I” de Pro-I lê-se em inglês e significa “imagem”).

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O Xperia Pro-I combina o sensor de uma polegada da Sony, encontrado na linha RX100 de high point end, junto com o processamento avançado e autofoco encontrados em sua linha de câmeras com uma ótica Zeiss Tessar de 24 mm e compacta tudo em um smartphone que tem apenas 8,9 mm de espessura.

A Sony afirma que o Xperia Pro-I é desenvolvido com a mesma tecnologia de imagem da linha Alpha, daí a insistência de que é tanto uma câmera quanto um smartphone. Embora existam outras câmeras disponíveis que alavancam um sensor de uma polegada, a Sony é a primeira a trazer esse tamanho para um smartphone junto com autofoco de detecção de fase total. Além disso, esses smartphones não estão facilmente disponíveis no oeste, e o Pro-I será lançado com suporte total nos Estados Unidos (não será vendido no Canadá).

O Xperia Pro-I é alimentado por um processador Qualcomm Snapdragon 888, compatível com 5G, possui taxa de varredura por toque de 240 Hz e dissipação de calor (projetado para jogos), além de 12 GB de RAM e 512 GB de capacidade de armazenamento e suporta mídia SDXC de até 1 TB. Ele também ainda oferece um fone de ouvido e usa uma bateria de 4.500 mAh que pode carregar rapidamente até 50% em 30 minutos com o carregador de 30W incluído. O telefone também é IP 65/68 à prova de água e poeira.

Recursos de fotografia

O Pro-I usa o sensor Exmor RS do tipo 1.0 com uma densidade de pixel de 2,4 µm que, segundo a Sony, resultará em um desempenho “impressionante” em baixa luminosidade. Ele também suporta fotografia RAW de 12 bits e um sistema especial de íris de abertura dupla (f / 2 ef / 4) que permite aos fotógrafos ajustar fisicamente a profundidade de campo em vez de depender de software. Além de um sensor do tipo 1.0, o Xperia PRO-I apresenta um BIONZ X para dispositivos móveis e um LSI front-end. A Sony diz que este processador avançado permite que o dispositivo forneça velocidade sem precedentes e qualidade de imagem aprimorada em uma ampla gama de cenas.

Esse sensor principal apresenta os 315 pontos de foco automático de detecção de fase mencionados anteriormente, que oferecem cobertura de 90% do sensor. A Sony aponta que além de um sensor maior, esse 90% é uma melhoria em relação aos 70% encontrados no Xperia 1 III. Essa cobertura permite que o Pro-I suporte olho-AF em tempo real para humanos e animais, rastreamento em tempo real, 20 quadros por segundo AF / tiro burst AE e um obturador anti-distorção que permite a captura mais limpa de movimentos rápidos objetos.

Embora a câmera principal seja do tipo de uma polegada, ela é suportada por duas câmeras adicionais com sensores menores: uma ultra-larga de 16 mm com um sensor de 1 / 2,5 polegadas e uma de 50 mm com um sensor de 1 / 2,9 polegadas. A Sony optou por não adicionar uma lente telefoto a esta câmera porque diz que, com base no feedback, a maioria de seus usuários prefere ter acesso às três distâncias focais fornecidas. Em suma, diz que seus usuários geralmente não usam uma telefoto, mesmo quando têm acesso a ela. Além dos três sensores de captura de imagem, o Pro0I também possui um único sensor 3D iTOF.

Deve-se notar que todos os três sensores capturam fotos de 12 megapixels, apesar do sensor principal de uma polegada ser um sensor de 20 megapixels. Resumindo, a Sony está usando uma colheita de 12 megapixels do sensor de 20 megapixels por causa das limitações de espaço entre o sensor e a lente. A qualidade das fotos que ele pode tirar ainda será dramaticamente melhor do que sensores menores porque está usando uma área de superfície maior para capturar imagens do que os sensores de smartphone típicos, mas não está usando o sensor completo de uma polegada aqui.

O aplicativo de fotos no Xperia Pro-I permite configurações manuais personalizadas, configurações automáticas facilmente acessíveis e a capacidade de tirar fotos em RAW com suporte para fotos de 12 bits. O app foi projetado para ter uma interface que lembra as câmeras da linha Alpha, e a abertura do sensor principal pode ser ajustada entre f / 2 ef / 4 pelo app.

Recursos de vídeo

A Sony diz que o Xperia Pro-I é o primeiro smartphone do mundo a permitir aos usuários gravar vídeo de alta qualidade em 4K 120p, o que significa que a filmagem é realmente capturada e armazenada em 120 quadros por segundo em vez de interpolados para 24 quadros por segundo após a captura. É também o primeiro na linha Xperia a oferecer tecnologia Eye-AF e rastreamento de objetos na captura de vídeo.

O vídeo é capturado em HDR H.265 .MP4 e HLG bt2020 de 10 bits com profundidade de bits 4: 2: 0.

Vídeo estável é possível graças a uma combinação de Optical SteadyShot e tecnologia “FlawlessEye” da Sony. A combinação permite uma redução na vibração, mesmo em condições de pouca luz.

Além dos microfones estéreo, o Xperia PRO-I possui um microfone mono integrado próximo à câmera principal, que permite a gravação nítida da fala enquanto outros sons permanecem no fundo. Além disso, o Xperia PRO-I inclui a tecnologia de separação de áudio da Sony para filtrar efetivamente o ruído do vento, tanto para microfones estéreos quanto monaurais.

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Em julho, a OnePlus anunciou que não lançaria o modelo 9T, no entanto, alguns vazamentos especularam o lançamento do OnePlus 9RT. Na manhã da sexta-feira (8), a página Weibo do OnePlus divulgou a confirmação oficial de que a empresa anunciará o 9RT em 13 de outubro na China. 

Espera-se que o OnePlus 9RT seja uma versão atualizada do OnePlus 9R, lançado no início deste ano. O OnePlus 9RT agora está disponível no site da empresa para o país de lançamento. O drop oficial oferece uma prévia do que está em oferta no próximo smartphone. 

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O módulo da câmera na parte traseira parece diferente de seu antecessor, e há uma atualização. O 9R possui um sensor primário de 48 MP na parte traseira, enquanto o 9RT está equipado com um sensor de 50 MP. O OnePlus 9RT terá o controle deslizante de alerta e os botões de controle de volume no lado direito, e o logotipo da empresa estará no centro da parte traseira. No entanto, não há muitas informações sobre o painel frontal - a tela e a câmera frontal. 

O site oficial também dá aos entusiastas uma “espiada” na retail box do OnePlus 9RT, que traz o design de cor vermelha da marca registrada do fabricante do smartphone, mas parece mais elegante. Será possível saber mais sobre o que está em oferta quando o lançamento oficial do produto ocorrer. Por enquanto, aqui estão alguns rumores de especificações que podemos esperar ver no smartphone OnePlus 9RT. 

Especificações esperadas do OnePlus 9RT 

De acordo com os rumores, serão vistas algumas atualizações no OnePlus 9RT de seu antecessor. Espera-se que o 9RT seja alimentado pelo chipset Snapdragon 888, uma melhoria do Snapdragon 870 no 9R. A tela será a mesma, uma tela AMOLED FHD + de 6,55 polegadas com uma taxa de atualização de 120Hz. 

Ele virá com o Android 11, baseado no ColorOS 12. Espera-se que os sensores da câmera sejam semelhantes, exceto pelo aprimoramento no sensor principal. O 9RT terá um sensor primário Sony IMX766 de 50MP, uma lente ultra-grande angular de 16MP, uma lente macro de 5MP e uma lente monocromática de 2MP. Espera-se que a câmera frontal tenha o mesmo sensor de 16 MP em um recorte tipo furo. 

Quanto à bateria, é esperado que ela tenha 4.500 mAh com suporte de carga de 65W Warp. O telefone deve ser lançado no mercado indiano, mas se isso será com o anúncio da China na próxima semana ou em uma data posterior, ainda não foi confirmado. 

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