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Se antes o empreendedorismo era um espaço majoritariamente masculino, agora, a presença feminina vem ganhando força nos últimos tempos. Cada vez mais as mulheres se posicionam como donas do seu próprio negócio. Estudo realizado com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnadc) mostrou que após diminuir para um total de 8,6 milhões, no segundo trimestre de 2020, o número de mulheres à frente de um negócio no Brasil fechou o quarto trimestre de 2021 em 10,1 milhões.

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Dentre essas empreendedoras está Tiane Melo, que é pedagoga, produz conteúdo para as redes sociais e também empreende. Bastante conhecida pelo perfil no Instagram, o @mangapoética, ela compartilha com os mais de 115 mil seguidores várias frases com expressões tipicamente paraenses (veja galeria de fotos).

Atualmente, Tiane vende peças de vestuários e decoração com as conhecidas frases e conta como aconteceu o processo até conseguir empreender de fato. Segundo ela, a influência para o empreendedorismo sempre esteve presente em sua família. A mãe de Tiane vendia salgados e bolos, mesmo que não houvesse um profissionalismo. Quando as vendas em sua marca começaram de fato a demandarem mais dela, a pedagoga foi em busca de conhecimento. “Eu decidi entrar de cabeça na onda do empreendedorismo. Não tinha um conhecimento de fato, mas eu fui buscando através do próprio Instagram, seguindo e conhecendo pessoas que entendiam. Na prática eu fui aprendendo”, contou ela.

Como alguém que não possui toda a renda oriunda do empreendimento, Tiane afirma que uma de suas maiores dificuldades quando começou a empreender foi criar uma rede de fornecedores paraenses, nos quais ela tivesse maior confiança.

Tiane frisou que seu empreendimento diz muito sobre o paraense e a cultura do Estado. “A minha marca vende cultura paraense, não no sentido de um consumismo líquido, mas, sim, nessa questão de identidade e identificação com a marca”, afirmou.

Segundo informações da Junta Comercial do Estado do Pará (JUCEPA), 42,36% das empresas no Pará têm mulheres em seus quadros societários e de chefia, contra 57,64% formalizados por homens, em 2021. Somente em Belém, foi registrado o aumento de 29,63% em abertura de empresas neste ano. Já Ananindeua, na região metropolitana, registou um total de 11% em novos empreendimentos.

Os dados se confirmam na experiência da empreendedora, que afirma existir um companheirismo entre as demais mulheres do ramo. “Uma vai levantando a outra, vai dando dica, vai indicando fornecedor melhor de sacola de adesivo”, contou.

O empreendedorismo feminino ainda se mostra como uma porta para mulheres que vivem em submissão ou até uma forma de violência, analisou a empreendora. Para ela, o empreendedorismo feminino deveria ser uma política pública.

“Que existam incentivos, espaços, eventos. Tanto para mulheres que já empreendem quanto para mulheres que têm esse desejo”,  destacou.

Por Painah Silva e Gabriel Pires (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

Os festejos juninos, para algumas pessoas, representam uma oportunidade de negócio e renda extra. Entusiasmados pela retomada das comemorações de São João, após o período mais crítico da pandemia de Covid-19, os empreendedores sazonais aproveitam para comercializar acessórios, comidas típicas e fogos de artifício, que são característicos da festa.

De acordo com o analista do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas, Valdir Cavalcanti, as festividades como Carnaval e São João são épocas de grandes oportunidades de negócios, que costumam dar continuidade. “Nesse período, as pessoas, muitas vezes, têm oportunidades de ganhar o dinheiro extra. Mas o Sebrae tem observado que, algumas se descobrem empreendedoras e seguem com o negócio”, explica, em entrevista ao LeiaJá.

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Empreendedora desde 2020, Mel Vieira, pelo segundo ano consecutivo, vende bolos juninos. Tudo é feito de forma antecipada e planejada. “Começo a organizar o cardápio, realizar a abertura de agenda e prazos quase um mês antes [São João]”, ressalta a reportagem. Além da montagem do cardápio e dos bolos, Mel gerencia a página do negócio no Instagram e entrega final. Todas as vendas nesta época são feitas, exclusivamente, por encomenda.

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À reportagem, a empreendedora fala sobre as dificuldades de trabalhar com produtos específicos em épocas sazonais. “Uma das maiores dificuldades nesta época do ano sempre é o aumento do preço dos insumos e embalagens. A diferença é absurda!”, expõe.

Questionada sobre como, neste período de festa e inflação, ele tenta driblar a alta dos preços e, ao mesmo tempo, manter a qualidade dos produtos, Mel é categórica. “Quase nunca mudo os ingredientes para não comprometer a qualidade que entrego aos clientes. Então, estou sempre atenta às promoções nos supermercados e nas plataformas de delivery, como o Ifood. E assim, vou fazendo estoque de insumos e tento manter o preço justo para os clientes”, frisa.

Valdir Cavalcanti salienta que interessados em iniciar no empreendedorismo sazonal precisam apostar no planejamento da produção, como também, das vendas. “Geralmente, o Sebrae procura orientar a pessoa para que ela diminua aquilo que a gente chama de prática do amadorismo e comece a fazer a aplicação do profissionalismo do negócio. Além disso, direcionamos para que tudo seja feito com o máximo de qualidade, porque, no ano que vem, ela vai vender de novo a esse cliente que comprou agora”, recomenda.

O vereador do Recife, Alcides Cardoso (PSDB), apresentou um projeto de lei para instituir a disciplina de empreendedorismo na grade extracurricular das escolas públicas da capital pernambucana. Caso seja aprovado pela Câmara e sancionado pelo prefeito João Campos (PSB), a inclusão se dará de forma facultativa para alunos a partir do 6º ano do ensino fundamental nas instituições de ensino da rede municipal.
“Isso ajudará no desenvolvimento pessoal e profissional deles. E assim eles podem ter ainda mais em mente que a educação abre um mundo de possibilidades”, disse o parlamentar.
Segundo a proposta do vereador, as despesas com a sua possível execução serão bancadas por dotações orçamentárias próprias da Secretaria municipal de Educação no programa de ampliação e gestão da rede, na atividade de universalização e qualificação do ensino fundamental, e que podem ser suplementadas pela prefeitura se for necessário.
“O empreendedorismo não se trata apenas da gestão de uma empresa. É muito mais do que isso. Envolve a formação de pessoas criativas com autonomia e competências adquiridas no seu ensino que são necessárias para qualquer atividade da vida adulta, fazendo com que sejam mais capazes de tomar decisões. A educação empreendedora é uma tendência no ensino e Recife não pode ficar para trás”, defendeu o tucano.
O projeto de Alcides Cardoso, que já foi lido no plenário da Câmara, está tramitando nos colegiados da Casa com o número 122/2022 e aguarda parecer da Comissão de Educação, Cultura, Turismo e Esportes.

*Da assessoria de imprensa

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Sete Municípios de Pernambuco vão concorrer à etapa nacional do prêmio Prefeito Empreendedor 2022, um programa criado pelo Sebrae que oferece reconhecimento para prefeitos que implantaram projetos com o foco no desenvolvimento de pequenos negócios no município. 

O Sebrae em Pernambuco realizou na segunda-feira (13) a cerimônia de premiação da etapa estadual XI Prêmio Sebrae Prefeito Empreendedor no Grand Mercure Recife, localizado em Boa Viagem. Ao todo, 58 cidades participaram este ano, com 64 projetos inscritos, o que beneficiou mais de 300 mil pequenos negócios com as iniciativas. Os vencedores passarão pela pré-seleção nacional, serão julgados por uma comissão e convocados para etapa nacional, que acontecerá dia 28 de junho.

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O superintendente do Sebrae/PE, Francisco Saboya, reforçou a importância do prêmio para a instituição e o papel dos municípios para a transformação dos negócios. “Esse é um dos momentos mais especiais do nosso calendário, porque se trata do reconhecimento daqueles que, nas estruturas federativas desse país, são as entidades menos valorizadas. No Sebrae, nós acreditamos, de uma maneira muito profunda, que a transformação tem que vir da base. Essa transformação virá na hora em que os municípios assumirem a sua força, assumirem o seu poder de transformação e, assim, a gente mobilizando a sociedade, organizando o setor produtivo, melhorando o Marco legal, facilitando a abertura de negócios e apoiando o desenvolvimento sempre em parceria, a gente certamente vai ter um estado mais próspero.” 

Confira os vencedores em cada categoria na etapa estadual, que agora participarão da disputa a nível nacional:

Prefeito Elioenai D. Santos Filho do município de Cabrobó, 1° lugar na categoria Sala do empreendedor com o projeto “Cabrobó do futuro”;

Prefeita Márcia Conrado do município de Serra Talhada, 1° lugar na categoria Marketing Territorial e Setores Econômicos com o projeto “PAST- Assistência Técnica como Ferramenta para o desenvolvimento”;

Prefeito João Henrique de Andrade Lima Campos do Recife, 1° lugar nas categorias Inovação e Sustentabilidade e Cidade Empreendedora, com os projetos Recife gerando oportunidades e Recife acredita, respectivamente;

Prefeito Clayton da Silva Marques do Cabo de Santo Agostinho, 1° lugar na categoria Desburocratização com o projeto Programa de modernização da gestão urbana e ambiental;

Prefeito Otávio Augusto Tavares Pedrosa Cavalcante do município de Bodocó, 1° lugar na categoria Compras governamentais com o projeto Transformação e transparência para o desenvolvimento da nossa cidade;

Prefeita Raquel Teixeira Lyra Lucena da cidade de Caruaru, 1° lugar na categoria Empreendedorismo na Escola com o projeto Qualifica EJA;

Prefeito Nininho Carvalho do município de Parnamirim (representando os 13 municípios do CISAPE), 1° lugar na categoria Governança Regional e Cooperação Intermunicipal, com o projeto Consórcio Intermunicipal do Sertão do Araripe.

De acordo com um levantamento realizado pelo CEO da FM2S Educação e Consultoria, Virgilio Marques do Santos, das mais de 19 milhões de empresas abertas no Brasil, a maior parte, em torno de 92,4%, são compostas por microempreendedor individual (MEIs) e estabelecimentos de pequeno porte. Segundo a análise feita através dos dados do Ministério da Economia, para cada 100 MEIs, há 30 Micros, 10 pequenos negócios e uma sociedade anônima.

Ainda de acordo com a pesquisa, existe uma série histórica de abertura e fechamento de empresas no primeiro quadrimestre dos anos de 2012 a 2022, que pode estar em muito relacionado ao aumento do desemprego. Dessa forma, o trabalhador sem oportunidades vê no empreendedorismo, principalmente, na abertura de um MEI ou Microempresa, uma possível alternativa para se inserir novamente na economia.

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Dessa maneira, o CEO da FM2S destaca que é importante considerar que empreender nestes casos não é uma escolha, mas na verdade é uma questão de sobrevivência para essas pessoas, o que se caracteriza como uma modalidade diferente de negócios, que pode ser chamada de “empreendedorismo por necessidade”. Para buscar entender como essas pessoas se lançam no mundo dos empreendimentos, o relatório levantou 18 ramos que são os mais escolhidos por esses profissionais. 

A maioria são atividades que exigem menos capital de licença para abertura, sendo a modalidade MEI a mais adotada. Nos dados apresentados, se destaca o mercado varejista de artigos do vestuário e acessórios, com 760.700 MEIs ativos, o que demonstra que 76% das atividades realizadas nesse setor são desempenhadas por microempreendedores individuais.

No setor de promoção e vendas, os números chegam a 92% de cabeleireiros, manicures e pedicures atuando por meio do empreendedorismo individual. Para Virgílio, essa alta adesão ao MEI é explicada em parte por conta dos custos bem menores que essa modalidade abrange em comparação com o empregador de pequeno porte, facilitando, assim, a sobrevivência até mesmo de empresas pouco produtivas.

Diante destas análises, o CEO salienta que ao verificar o aumento de empresas no Brasil, principalmente os MEIs, é importante avaliar o contexto socioeconômico do país e em que condições nascem as iniciativas de empreendedorismo dessas pessoas, destacando que em um cenário de desemprego e recessão econômica, nem sempre a abertura de negócios significa uma mudança expressiva no rendimento da população.

O sistema educacional brasileiro, embora, na teoria, seja robusto, ainda peca em alguns pontos. As matrizes curriculares permanecem estagnadas, sem consonância com a realidade mutável do mundo. Assim, alguns temas emergentes deixam de ser introduzidos na Educação Básica, como o empreendedorismo. Ensinar crianças e adolescentes a empreender não é mostrá-los como abrir empresas, mas despertar neles características e habilidades inerentes ao comportamento empreendedor, seja nos negócios, seja na vida.

O itinerário formativo da Educação Básica, no Brasil, contempla disciplinas mais “generalistas”, básicas para a formação acadêmica. Óbvio que Português, Matemática, Física e História são essenciais para compreender o mundo, mas não devem estar sozinhas. Outras como Educação Financeira, Política e Empreendedorismo seriam muito proveitosas adições ao ról de temas levados aos adolescentes e crianças. Esta última, especialmente, é de grande importância na formação dos futuros homens e mulheres de negócios, profissionais de destaque e mesmo pessoas melhores. Porque empreender começa pelo CPF, na vida, com atitudes positivas que podem ser levadas para o CNPJ.

O pensamento empreendedor é algo que ainda falta ao brasileiro. Ter consciência de suas habilidades e das que ainda faltam, para ir atrás destas; ser determinado, ousado, obstinado; pensar de forma criativa e inovadora – tudo isso são características do bom empreendedor que não dependem de uma atividade laboral, mas que podem ser empregadas no dia a dia. Penso que, com a educação empreendedora sendo disseminada nas escolas, estaremos também construindo um futuro melhor para todo o país, com cidadãos mais conscientes e determinados a fazer tudo dar certo. Pode parecer utópico, mas sonhar também é uma grande característica empreendedora – quando aliada à realização do sonho.

Que bom que hoje já vemos projetos legislativos que estudam a inclusão da disciplina de Empreendedorismo no currículo escolar. A medida tem um enorme potencial de gerar transformação de vidas. Ao mesmo tempo, soluções educacionais já oferecem o arcabouço necessário para viabilizar esse ensino. É o caso do Geração Líder, uma plataforma de ensino que leva a educação empreendedora às escolas. A iniciativa, que inclui materiais didáticos e games educacionais, é uma grande alternativa aos centros educacionais que quiserem oferecer esse diferencial aos seus alunos. E, como o próprio nome deixa claro, formará uma nova geração de líderes muito mais capacitados.

É de pequeno que se constrói a mentalidade. Ao inserir o empreendedorismo nas bases da educação, o país estará realizando um investimento a longo prazo que retornará bons e numerosos frutos. É preciso sair do ensino tradicional e aderir ao ensino alinhado com as demandas para o futuro. Somente assim, aliando educação e empreendedorismo, conseguiremos dar um grande salto de desenvolvimento.

O Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) de Pernambuco realizará, entre as 19h e 22h desta quinta-feira (19), o evento presencial “Customer Experience: ressignificando a experiência do cliente”. O encontro trará estratégias para que os empreendedores saibam identificar erros e acertos na gestão de suas empresas, principalmente no que diz respeito ao relacionamento entre marca e consumidor.

Para isso, o Sebrae convidou a especialista em Customer Centric, Gisele Paula, que também é CEO do Instituto Cliente Feliz, co-fundadora da plataforma Reclame Aqui e autora do livro “Cliente Feliz dá lucro”. No evento, Gisele tratá um pouco da sua expertise em mais de 20 anos de atuação como executiva, abordando a importância da experiência do cliente nos negócios, como também o impacto gerado pelas relações cliente x empresa.

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Além da especialista, os participantes também terão a oportunidade de absorver conhecimentos com Luciano Santos, o executivo de vendas, mentor de carreiras, produtor de conteúdo, especializado em educação corporativa e eleito um dos Linkedin, Top Voices de 2020.

Para participar do evento, os interessados devem se inscrever gratuitamente por meio da página do Sebrae. O encontro acontecerá  no auditório Sebrae Recife, que fica localizado na Rua Tabaiares, 360, no bairro da Ilha do Retiro, no Recife.

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Andreina Fernanda, 20 anos, é uma estudante de Letras de Belém que encontrou um caminho para empreender e ajudar as pessoas. Maria Natureba, sua loja virtual, surgiu no auge da pandemia com o intuito de ajudá-la financeiramente. Andreina queria trazer para o público uma alternativa mais ecológica e com bom custo- benefício.

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“A Maria Natureba seria uma mulher vaidosa, uma pessoa que gosta de se cuidar com os produtos naturais, que é fissurada por esses produtos”, comentou. Apesar do amor pelo empreendedorismo, a estudante critica a exigência do mercado digital de estar constantemente ativa nas redes sociais. Veja a entrevista.

Como a loja surgiu? 

A Maria Natureba surgiu em julho de 2020, vai completar dois anos, por uma questão de necessidade. Minha mãe e eu estávamos desempregadas, e ela sugeriu que eu abrisse meu próprio negócio para que nós tivéssemos uma renda. Estando no auge da pandemia, tanto eu quanto ela estávamos sem perspectiva de futuro. Todo mundo estava isolado em casa e essa foi a forma que encontramos para arrecadar uma grana. Eu ganhei de presente da minha mãe um valor para investir na loja, R$ 100,00. Por ter uma conexão com produtos naturais, já que eu utilizava, gostava e conhecia a respeito, foi o ramo em que eu me encontrei. No início, minha mãe era a entregadora, isso beneficiava nós duas, porque eu vendia e ela entregava. 

E de onde vem o nome Maria Natureba?

O Maria Natureba é mais por Maria ser um nome comum. A minha avó tem Maria no nome, e nós vemos várias meninas com nomes compostos de Maria. E Natureba porque remete à natureza. É para representar. Maria Natureba seria uma mulher vaidosa, uma pessoa que gosta de se cuidar com os produtos naturais, que é fissurada por esse tipo de produtos. Essa foi a ideia que eu tive para o nome da loja.

É você quem faz os produtos naturais ou você tem fornecedores?

Os produtos são encomendados de fornecedores, de extratores e de fabricantes. Eu priorizo pessoas da região do Norte, justamente para ajudar. Inclusive, a maioria dos nossos óleos vegetais são extraídos por extrativistas do interior do Estado. Eu sempre procuro valorizar o pequeno extrator, o pequeno trabalhador. Mas às vezes não tem como. Por exemplo, o óleo de rosa mosqueta vem do sul do Brasil. Justamente porque a planta da rosa mosqueta não vinga na nossa região, que é uma região úmida. Nesse caso, eu preciso de um extrator da região sul.

Você trabalha sozinha ou tem ajuda de outras pessoas?

Atualmente a única coisa que eu não faço são as entregas. O restante, todo o preparo dos produtos, toda a questão dos fornecedores, de receber os produtos, de levar aos Correios os que são para outros Estados, embalar, separar, falar com clientes pelas redes sociais, tudo sou eu.

Você disse que começou a empreender por necessidade financeira, mas quais foram os outros motivos que levaram a esse caminho e que te fizeram permanecer?

Não é nada fácil, é uma tarefa árdua e muito difícil. É um retorno que não é proporcional ao quanto tu trabalhas. Às vezes nós somos muito desvalorizados. Quando se está trabalhando com o público nem todo mundo é muito amistoso, as pessoas são meio grosseiras, são vários fatores que desestimulam bastante. O que me fez continuar é a questão da necessidade, eu precisava dessa renda, já que não havia perspectiva de quando as coisas iriam melhorar. Eu peguei muito gosto pela ramo, e atualmente é o que me faz continuar. É uma área que eu amo. Antes eu via como algo temporário, mas hoje eu vejo como algo fixo.

No início quais foram os principais desafios que você encontrou?

O de lidar com diferentes públicos. Nem todo mundo é muito simpático, muito tranquilo. Aparece gente de todo tipo, e às vezes isso me deixava sem saber o que fazer. Outro ponto é falar com o público quando estou sendo gravada. Por mais que eu seja uma pessoa naturalmente muito comunicativa, quando eu preciso gravar um conteúdo já fico mais retraída, já não consigo fazer. É algo que até hoje preciso enfrentar. Também teve o desafio de arcar com toda a responsabilidade sozinha. De estar ativamente nas redes sociais, de embalar produtos, de entrar em contato com fornecedores, essa rotina me assustou no início. E ter que conciliar isso em um momento muito conturbado que foi o início da pandemia.

Um vídeo seu viralizou no Tik Tok. Tendo as redes como o seu meio de trabalho, como você vê essa necessidade das empresas precisarem estar presentes em quase todas as redes sociais?

Não é muito fácil, já que eu não levo muito jeito de blogueira. Tenho uma certa timidez para gravar vídeos e criar conteúdo. E o meio em que eu atuo, por ser virtual, precisa que eu esteja o tempo todo ativa. É muito complicado, porque às vezes tu não acordas bem, quer fazer uma coisa mas não está conseguindo produzir aquilo. Teu corpo não está bem, tua mente não está bem. É uma cobrança muito grande, é um peso enorme em cima de ti. Além da loja tem a minha vida pessoal. Sou acadêmica, curso Letras na Universidade do Estado do Pará (UEPA), faço contrabaixo acústico no Instituto Estadual Carlos Gomes e cuido de um irmão que é autista, tem transtorno do déficit de atenção com hiperatividade (TDAH), enquanto a minha mãe trabalha. Eu preciso conciliar toda a minha rotina com a dele, e também envolver a rotina da loja. 

Maria Natureba nasceu no período de isolamento, certo? Então quais foram as suas estratégias para se destacar nesse ramo em um período tão complicado?

Inicialmente, meu maior foco foi a divulgação. Eu pedi a amigos e conhecidos que divulgassem nas redes sociais para ganhar destaque e começar a ser conhecida. Após isso, ganhei alguns clientes, e conforme isso foi acontecendo procurei conquistá-los através do contato com eles. Perguntava o que eles acharam dos produtos, para ter o feedback e conseguir traçar os meus objetivos, já que eu precisava saber do que eles gostavam e do que que eles não gostavam, para saber o que iria fazer na loja. Também procurava criar conteúdo que me mostrava utilizando os produtos. Mostrando como ficava na minha pele, como reagia, como funcionava. Explicando melhor cada produto, porque muitas pessoas não conhecem. Para mim, o segredo do sucesso é o boca a boca. Não existe nada mais convincente do que isso.

De onde veio esse amor por produtos naturais? 

Tudo começou na minha adolescência, por volta dos 15 anos de idade, quando passaram a aparecer vários cravos e espinhas no meu rosto. Isso me deixava com baixa autoestima muito baixa. Eu comecei a tratar utilizando vários produtos de skincare, e acabava tendo muitas reações alérgicas. A minha pele é sensível, e descamava, coçava, irritava, e por isso precisei estudar sobre alternativas mais viáveis para o meu tipo de pele. Foi através da minha experiência que eu vi o quanto os produtos naturais poderiam ser maravilhosos. Poderiam mudar a minha vida e a vida de outras pessoas. O nosso rosto é a nossa imagem, é o primeiro contato que as pessoas tem com a gente, antes de olharem o nosso corpo elas olham o nosso rosto. Foi uma situação de alta necessidade. E a partir do momento que conheci melhor os produtos naturais, eu comecei a pesquisar a respeito, passei a ser uma pessoa mais consciente em relação ao meio ambiente e aos animais. Tudo isso agregou a esse amor que eu tinha, porque são produtos bons, são produtos que são baratos. São acessíveis e te dão um retorno muito grande. É um custo-benefício enorme. E mais a questão ambiental. São produtos veganos, 100% naturais, não machucam a natureza e não machucam os animais. 

O empreendedorismo entre os jovens tem aumentado muito nos últimos anos. O que você acha que tem despertado essa vontade de empreender tão cedo?

Acho que tem a questão da renda própria. Para mim também foi dessa forma, é uma questão de necessidade. Nós vemos que atualmente está tudo muito caro, gasolina, comida, energia, gás. E o que eu vejo ao meu redor são pessoas empreendendo por necessidade. Até mesmo por conta da alta de desemprego. Eu imagino que essa seria a forma que as pessoas têm encontrado para conseguir o seu sustento.

E quais são os planos para o futuro da Maria Natureba?

Planejo popularizar ela nacionalmente, abrir um ponto físico, ir mais além. Tornar ela uma fábrica de produção de produtos naturais.

Por Jéssica Quaresma (sob a supervisão do editor prof. Antonio Carlos Pimentel).

 

A Prefeitura de Paulista, na Região Metropolitana do Recife, abriu inscrições para cursos gratuitos destinados a mulheres que desejam empreender ou ampliar o sucesso dos seus negócios em vários níveis de desenvolvimento. O Programa Sebrae Delas tem como objetivo trazer projetos que lutam por igualdade, contra a discriminação e assédio, e que impulsionam o empreendedorismo feminino. 

Dentro do programa, o curso ‘Trilha Empodera’ já foi concluído, e as turmas com aulas presenciais do ‘Impacto Delas’ e do ‘Trilhas Vendas Online na Prática’ já foram iniciadas. As mulheres interessadas poderão realizar suas inscrições por meio de um formulário

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Estão abertas vagas para o curso ‘Efeito Furacão’, que tem como objetivo a pré-aceleração de negócios. A formação tem como público-alvo mulheres que são MEI, microempresárias, artesãs e produtoras rurais, possuindo carga horária de 22h, com aulas na modalidade on-line e horários disponíveis nos turnos da tarde e da noite. 

Para todas essas categorias, deve ser apresentado o CNPJ, além dos dados pessoais com endereço residencial no município de Paulista. Além disso, também estão sendo realizado cursos gratuitos para microempreendedoras individuais, em parceria com o CODAI-UFRPE. Essa ação conjunta vem realizando um grande trabalho de incentivo à independência financeira e ao protagonismo feminino. 

A iniciativa acontece através da Secretaria Executiva de Políticas para as Mulheres, em convenio com o Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae). Para mais informações, a Secretaria Municipal da Mulher disponibiliza o número de WhatsApp para contato: (81) 9 9912-0337.

De acordo com uma pesquisa realizada pelo Serasa Experian para revelar o cenário do empreendedorismo feminino, a independência financeira é o principal motivador para 40% das mulheres brasileiras que almejam empreender. Em segundo lugar está a busca por mais flexibilidade de tempo, com 29%. Entre as que já se arriscaram no seu próprio negócio, 57%, afirma que já possuem a totalidade de sua renda obtida por meio do seu empreendimento.

O levantamento, que foi realizado com 57,3% dos negócios, no nível de Microempreendedor Individual (MEI) ou microempresas, e 53,8% de pequeno e médio porte, também buscou identificar os desafios encontrados pelas mulheres na sua trajetória. Para 41% delas, o preconceito de clientes, fornecedores e parceiros, ao lado da dupla jornada de trabalho, são os dois principais obstáculos enfrentados.

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Além desse dado, 37% delas afirmaram que possuem a sensação de ter menos oportunidades que os homens no mercado de trabalho. Ao considerar esses problemas, a pesquisa questionou o que as motivam a continuar empreendendo, obtendo como resposta a busca por autonomia sobre a vida pessoal e profissional, 63%, e a importância de apoiar e incentivar outras mulheres a abrirem os seus negócios, 21%.

As entrevistadas também revelaram que a internet abriu oportunidades para quem pretende empreender, onde 78% delas afirmam que a digitalização tem contribuindo para seu negócio. Para 61%, a facilidade encontrada para divulgar seus produtos e serviços nas redes sociais é um fato decisivo. Outros benefícios do ambiente digital foram encontrados na entrega dos produtos (51%), novos meios de pagamento (43%) e inclusões de e-commerce ou marketplace (31%).

A plataforma de capacitação profissional gratuita “Eu Capacito” oferece cursos on-line para empreendedores. Os conteúdos são fornecidos por instituições como Google e Serasa Experian.

Os cursos – descritos abaixo - tem como objetivo auxiliar empreendedores no gerenciamento de deus negócios.

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Gestão financeira de empresas (Fiap) - Os alunos irão aprender sobre administração financeira, risco financeiro, decisões de estrutura e custo de capital.

Empreendendo para ser encontrado por clientes (Google) - No curso ensina o básico sobre como funciona os motores de pesquisa, pesquisa orgânica e paga, além do Google Search console.

Orientação financeira e empreendedorismo (Serasa Experian) - São abordados temas como elaboração do orçamento doméstico, definição de metas familiares, fundo de emergência e renegociação de dívidas. Os conhecimentos podem ser aplicados no ambiente familiar ou de negócios.

Empreendedorismo criativo (IDP) - O curso orienta o empreendedor em como usar a criatividade para expandir o negócio com estudo de caso.

Empreendedorismo e a segmentação de campanhas (SalesForce) - O curso traz introdução sobre segmentação por público em campanhas de marketing, além de ferramentas e automatização.

Os interessados podem se inscrever através do site Eu Capacito

Maioria da população do Brasil, negros e negras representam 56% dos brasileiros. No empreendedorismo, de acordo com um estudo realizado pela plataforma Movimento Black Money, aponta que 51% dos empreendedores são negros. Mesmo assim, devido ao racismo estrutural, esses trabalhadores são colocados em um lugar de pouco protagonismo e, muitas vezes, de invisibilidade.

Na tentativa de ocupar cada vez mais espaços, não apenas no empreendedorismo, a Futuro Black, iniciada em 2021, funciona como banco de talentos, assim como, de fontes profissionais negras. A iniciativa reúne cursos, palestras e consultorias destinada a pessoas negras e tem como principal premissa "não naturalize nossas ausências".

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Em entrevista ao LeiaJá, a Co-fundadora da Futuro Black, Dayse Rodrigues, explica que o banco de talentos, atualmente, contabiliza mais de 400 cadastros com profissionais de diversas áreas. “O banco de talentos não conta apenas com empreendedores. Temos também médicos, tatuadores, fotógrafos, entre outros”.

Após participação de empreendedores cadastrados na Fenahall, no início deste ano, a Futuro Black promove a 1ª feira de afroempreendedorismo de Pernambuco nos dias 7, 8 e 9 de abril. O evento é realizado na Casa Estação da Luz, localizada em Olinda, Região Metropolitana do Recife, e reúne 10 afronegócios, conta com rodas de conversa, lançamento de livro e atrações artísticas. A entrada é gratuita.

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Expositora na feira, Fernanda Mendes se descobriu artesão do barro durante a pandemia. "No início da pandemia, eu trabalhava como auxiliar de farmácia, mas fui demitida e passei um tempo trabalhando, ajudando minha mãe. Comecei com os vasos, muita gente começou a cultivar plantas nesse tempo. Comecei com pouco e , de repente, estava com um estoque", conta Fernanda que descobriu também, no final de 2021, o talento para pintura.

Integrante da Futuro Black desde o início deste ano, Fernanda fala com orgulho sobre a iniciativa. "Aqui é um ajudando o outro. Graças a Deus, é um dando apoio ao outro. A palavra que resume minha participação na Futuro Black é 'gratidão'. É bem gratificante fazer parte desse espaço e estar junto com todos aqui", ressalta.

Fernanda Mendes se descobriu artesão do barro durante a pandemia. Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

A maternidade foi a responsável pela a entrada no empreendedorismo de Ana Paula, dona da marca Afromatrena, e Maria de Jesus, do Ateliê Mãos de Fada. Apostando em itens que trazem a essência da negritude, ela também passaram a fazer parte do banco de talentos no início do ano e já sentem a diferença em seus negócios. 

“É um reconhecimento sem igual em todos os sentidos, de quem nos conhece e de quem passa a nos conhecer. Porque até então tudo é para os brancos, tudo só os brancos podem, tudo só nos brancos ficam bonito. E só o que nos resta é, como se diz, é o que os brancos não querem. Isso está mudando e está mudando radicalmente. Estamos tendo espaço, estamos tendo voz e a feira já é uma resposta”, expõe Maria de Jesus à reportagem.

Maria de Jesus (à esquerda) e Ana Paula (direita).  Foto: Rafael Bandeira/LeiaJáImagens

 

Nos dias 7, 8 e 9 de abril, a Casa Estação da Luz, localizada em Olinda, Região Metropolitana do Recife, recebe a 1ª feira de afroempreendedorismos de Pernambuco. A iniciativa é promovida pela Futuro Black, banco de talentos e fontes profissionais negras, e conta com a participação de 10 afronegócios, três escritores e apresentações artísticas em todos os dias do evento.

A abertura do evento será nesta quinta-feira (7), às 17h, e contará com pocket show da cantora Uana Mahin. Nos demais dias da feira haverá pinturas, debates e conexões para o fortalecimento do afroempreendedorismo, assim como, dos talentos que contam essas histórias.

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Confira a programação:

ABERTURA

Quinta-feira (07/04), das 17h às 21h30h.

Pocket show de Uana Mahin, às 20h

SEGUNDO DIA

Sexta-feira (08/04), das 14h às 21h30

Tarde no Jardim: pintura com Jeff Alan, caricaturas com César Praxedes e tranças com Ana Klyssya Tozer, da Gana Hare.

Apresentação de Gilmar Bola 8, às 19h

TERCEIRO DIA

Sábado, (09/04) , 14h às 21h30.

A Orquestra de Frevo Grupo efervescente convida Orquestra do Maestro Carlos e Mestre Lua, às 16h

Coco dos Pretos, às 17h

O período de Páscoa, além do simbolismo religioso, traz oportunidades de renda extra e reinvenção aos empreendedores com a fabricação e venda de ovos e outros produtos derivados do chocolate.

Um levantamento realizado pelo Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aponta que os pequenos negócios que apostaram nesses produtos aumentaram durante a pandemia de Covid-19. Em 2021, segundo a verificação, o surgimento desses negócios teve um aumento de 57%, comparando-se a 2019.

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A crise sanitária ainda não acabou e mesmo com grandes flexibilizações, alguns setores se encontram fragilizados, assim como, o poder de compra da população. Na mesma proporção, pequenos comerciantes assistem à alta de itens utilizados na fabricação dos produtos comercializados. Nesse período de elevação, uma das principais alternativas encontradas, principalmente, pelos pequenos comerciantes é repassar os novos custos para os clientes por meio do preço final da mercadoria. A decisão nem sempre é positiva e pode refletir no afastamento de antigos e novos compradores.

Em meio a esse cenário, o empreendedor Saulo Santos, dono da marca Brownie do Saulo, precisou se reinventar na tentativa de preservar a clientela e, ao mesmo tempo, não ter prejuízo nas vendas. Uma das alternativas colocadas em prática por Saulo, que está no segundo ano de vendas de ovos de chocolate, foi se antecipar nas compras dos produtos com os fornecedores. “Neste ano, eu me organizei melhor. Consegui fornecedores locais, pesquisei e antecipei as compras. Além disso, eu procurei alternativas com os fornecedores para diminuir os preços”, explica à reportagem.

Saulo Santos traz opções de ovos de Páscoa para todos os gostos e bolsos. Fotos: Júlio Gomes/LeiaJáImagens

Mantendo a qualidade e os clientes

Perder os compradores não é uma opção para Saulo. Por isso, além da antecipação da compra dos ingredientes, ele manteve os preços do ano anterior e colocou em prática a pré-venda dos chocolates. “Na pré-venda, o cliente compra o produto com desconto. Eles também têm a alternativa de parcelar o valor no cartão de crédito em até 10 vezes. Pessoas que comprarem mais produtos também terão descontos no preço final”.

Ao LeiaJá, o empreendedor conta que os preços dos ovos de Páscoa, sendo o de casca de brownie o carro-chefe, variam entre R$ 49,90 a R$ 65,90, podendo ser encomendados até a próxima quinta-feira (7). Saulo garante que a alta dos produtos de fabricação dos itens de chocolate não o fez modificar tanto as receitas, mantendo, assim, a qualidade dos artigos. 

Para atrair os clientes e divulgar os produtos, já que ainda não possui loja física, o responsável pelo Brownie do Saulo usa das redes sociais. Segundo ele, elas são responsáveis por 90% da clientela. "As redes sociais são necessárias. Você coloca o seu produto lá com uma boa foto mostra as pessoas, além de um perfil de qualidade, um produto de qualidade também", expõe.

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Esta semana a edição 2022 do Índice de Cidades Empreendedoras (ICE), baseada em dados do ano passado apontou que São Paulo continua no topo da lista com o melhor ambiente de negócios econômicos que favorecem o crescimento do país. No pódio da classificação geral estão ainda Florianópolis (SC) e Curitiba (PR).  

Trata-se de um mapeamento das características e condições de cada cidade, para que gestores criem políticas públicas que favoreçam o crescimento econômico do país. O levantamento foi criado pela Endeavor, uma organização que apoia empreendedores com potencial econômico e social, e nesta edição, produzido pela Escola Nacional de Administração Pública (Enap). Além da classificação geral, o ICE premia características específicas dos municípios brasileiros.

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 “No ranking geral, o empreendedorismo continua concentrado em cidades do Sul, Sudeste e Centro-Oeste, mas um olhar mais aprofundado por área nos permite ver que municípios do Nordeste e Norte também têm experiências bem-sucedidas relevantes”, informa em nota o presidente da Enap, Diogo Costa. 

“Essas experiências podem e devem ser replicadas no contexto pós-pandemia que vivemos, especialmente porque uma das marcas da atualidade é o rompimento das barreiras físicas e a instalação permanente dos negócios digitais no país”, prosseguiu o presidente. 

A seguir, o ranking dividido por categorias: 

Classificação geral: São Paulo (SP); Florianópolis (SC); Curitiba (PR); Vitória (ES); Belo Horizonte (MG); Porto Alegre (RS); São José dos Campos (SP); Osasco (SP); Joinville (SC); Cuiabá (MT). 

Infraestrutura: São Paulo (SP); Santos (SP), Brasília (DF); Porto Alegre (RS); Guarulhos (SP); Mogi das Cruzes (SP); Santo André (SP); Itaquaquecetuba (SP); Rio Branco (AC); Florianópolis (SC). 

Acesso à capital financeiro: São Paulo (SP); Osasco (SP); Porto Alegre (RS); Curitiba (PR); Belo Horizonte (MG); Rio de Janeiro (RJ); Vitória (ES); Florianópolis (SC); Brasília (DF); Santos (SP). 

Inovação: São Paulo (SP); Campinas (SP); Florianópolis (SC); São José dos Campos (SP); Curitiba (PR); Campina Grande (PB); Caxias do Sul (RS); Vitória (ES); Porto Alegre (RS); Rio de Janeiro (RJ).  

Por Camly Maciel

 

 

 

 

A exclusão de certos grupos na sociedade aparece até em coisas muito simples, como comprar roupa íntima. Se você é uma pessoa cisgênero (que se identifica com o gênero que lhe foi atribuído ao nascimento), você vai em uma loja e compra calcinha ou cueca em poucos minutos. Mas para travestis e mulheres e homens transgêneros até uma atividade tão simples quanto essa é cheia de obstáculos. Essas dificuldades, aliadas ao potencial de mercado e à preocupação com a saúde, motivam empreendedores a criar negócios mirando esse público.

No ano passado, a Pantys, marca de calcinhas absorventes para menstruação, lançou a cueca menstrual, voltada para homens transgêneros e pessoas não binárias (que não se identificam nem com o gênero masculino nem com o feminino). Oito meses após o lançamento, a cueca está entre os 10 produtos mais vendidos da marca ao redor do mundo e teve um crescimento médio de 190% por trimestre desde junho de 2021.

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A dificuldade em encontrar produtos que a atendessem como mulher trans fez a estilista Sandy Mel criar uma empresa especializada em calcinhas e biquínis, em Itajaí (SC). Com produtos que variam entre R$ 25 e R$ 150, além de mulheres trans e travestis, a empresa ainda atende mulheres cisgênero e homens crossdresses (que gostam de se vestir e de se portar de acordo com o gênero oposto), ainda que em menor quantidade.

Mas por que uma calcinha para mulheres trans e travestis precisa ser pensada especificamente para esse público? Entre essas pessoas, há muitas que não fizeram a cirurgia de redesignação sexual, ou seja, elas possuem um pênis. Assim, o tecido e a modelagem da calcinha precisam ser diferentes para conseguir acomodar o órgão.

Outro fator que interfere na modelagem é a "aquendação", técnica que consiste em esconder o pênis para que ele não fique ressaltado na calcinha. Esse método é muito utilizado por mulheres trans e travestis e por drag queens quando estão no personagem. Para "aquendar", é comum usar fita adesiva e cola no órgão genital, o que pode ser prejudicial à saúde. Nesse ponto, entram as calcinhas pensadas para esse público, que evitam o uso de substâncias que fazem mal ao corpo.

Na empresa de Sandy é ela, com sua experiência pessoal, quem desenha os produtos, faz os cortes, compra os tecidos, pensa nos modelos e conduz as vendas pelas redes sociais e marketplaces. Para confeccionar as peças, ela conta com uma equipe de costureiras.

"O maior desafio hoje é manter o padrão de qualidade, mesmo com o aumento do preço dos tecidos e dos aviamentos, sem aumentar o preço final. O público é muito exigente, sempre quer novidades, então eu renovo as opções de estampa a cada 15 dias. Tem loja que não vende tecido em pequena quantidade, então a compra mais básica que eu faço não fica por menos de R$ 1.500", explica.

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Victor Alves e Everton Torres perceberam que havia uma demanda no mercado e, em 2018, criaram a TGW, que fabrica e comercializa moda íntima, praia e fitness para mulheres trans e travestis em Blumenau (SC).

"Blumenau se tornou uma referência para pessoas trans com uma clínica voltada para esse público, que é reconhecida mundialmente. Então, percebemos a falta de oferta, porém uma grande demanda - não em termos de mercado, mas de necessidade. A mulher trans e travesti precisa poder comprar uma roupa íntima feita para o corpo dela, para que ela se sinta inserida na sociedade", explica Everton.

Por serem dois homens cisgênero, eles precisaram de ajuda para confeccionar os produtos. "Tivemos uma ajuda dessa clínica que atende pessoas trans para fazermos peças que se adequam ao órgão. Dependendo da qualidade da calcinha, acaba machucando e inflamando", conta Victor.

Hoje, na empresa, trabalham os dois sócios e uma revendedora que comercializa as peças nos Estados Unidos, além de um investidor anônimo. As vendas são feitas pelas redes sociais, e-commerce, Whatsapp e marketplaces. O carro-chefe, a calcinha, custa R$ 49,90. A dupla vende, em média, 100 pedidos por mês.

De olho na saúde

A saúde também é uma questão importante para o surgimento desses negócios. Em 2016, a empreendedora Silvana Bento criou a sua empresa, a Trucss, em São Paulo, a partir de um problema detectado no trabalho como técnica em hemoterapia. Observando as pacientes trans e travestis que chegavam aos hospitais, percebeu que muitas eram internadas para fazer cirurgia nos rins. Foi atrás de respostas e entendeu que o problema acontecia porque elas seguram a urina por muito tempo.

O motivo é explicado pela técnica da "aquendação". Como geralmente ela é feita com cola ou fita, só se retira no banho, o que faz com que a pessoa passe muito tempo sem fazer xixi, e isso gera doenças do trato urinário.

Diante desse cenário, Silvana pegou tecido, linha e agulha e desenhou um protótipo de calcinha que, com um funil entre as pernas, simula a técnica da 'aquendação'. Assim, a pessoa pode ir ao banheiro quando der vontade, sem grandes transtornos. Silvana entrou com o processo de patente em 2016, mas a aprovação pelo Instituto Nacional de Propriedade Industrial (INPI) leva em média seis anos para a concessão. Há casos em que os inventores tiveram que esperar mais de 10 anos.

A partir do modelo da calcinha, que custa em média R$ 70, ela desenvolveu também uma linha praia. Uma de suas clientes é a cantora Linn da Quebrada, atualmente participante do Big Brother Brasil 22. A BBB, inclusive, levou os produtos para usar durante o confinamento.

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As vendas da Trucss são feitas por um site - que conseguiu colocar de pé após sua participação no programa Shark Tank - pelo Instagram e pelo Whatsapp. No fim de 2020, Silvana acreditou que, com a chegada da vacina no próximo ano, a economia iria melhorar, e abriu uma loja física em São Paulo. Mas, com a fase vermelha da pandemia, que veio logo depois, teve que fechar após seis meses.

"Nossas vendas caíram 70% durante a pandemia. Eu tinha uma equipe, mas precisei dispensá-los e fiquei sozinha na marca, apenas com a pessoa terceirizada que fabrica as peças para mim", conta. Por ser um negócio pequeno e sem capital de giro, as vendas são feitas por encomenda, o que, para Silvana, é o maior desafio da empresa.

"Quando a pessoa compra, geralmente, ela precisa do produto com urgência. E eu demoro de dois a 20 dias úteis para entregar. Acaba sendo até constrangedor falar isso para uma cliente. Se eu conseguir fazer um estoque e ter os produtos na pronta-entrega, vai facilitar a conclusão da venda. Como eu terceirizo a fabricação, eu não tenho a costureira só para mim, então eu disputo com outras pessoas."

Um estudo do Serviço Brasileiro de Apoio às Micro e Pequenas Empresas (Sebrae) aponta que o empreendedorismo feminino no Brasil apresentou sinais de recuperação no último trimestre do ano passado, depois de sofrer retração a partir dos primeiros meses da pandemia do novo coronavírus (covid-19).

O estudo, realizado com base nos dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (Pnadc), mostrou que após recuar para um total de 8,6 milhões, no segundo trimestre de 2020, o número de mulheres à frente de um negócio no país fechou o quarto trimestre de 2021 em 10,1 milhões, mesmo resultado registrado no último trimestre de 2019, antes da pandemia.

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Apesar dessa evolução, a participação das mulheres empreendedoras no universo de donos de negócio no Brasil (34%) ainda está abaixo da melhor marca histórica, registrada no 4º trimestre de 2019, quando elas representavam 34,8% do total.

O estudo do Sebrae indica ainda que a participação feminina entre os donos de negócios empregadores também continua abaixo do período pré-crise. No final de 2019, havia 1,3 milhão de donas de empresas que contratavam empregados, o que representava 13,6% do total das donas de negócio. Já no final do ano passado, esse número havia recuado para 1,1 milhão (11,4% do universo).

Os dados mostram que 50% das proprietárias de negócios de estão no setor de serviços, enquanto 21% estão no setor de construção. Em relação aos homens, 35% dos donos de negócios se concentram no setor de serviços, enquanto 21% estão no setor de construção.

Ainda segundo a pesquisa, aumentou a proporção de mulheres que são chefes de domicílio. Em 2019, elas eram 47% e no último trimestre de 2021 as empreendedoras chefes de domicílio representaram 49% do total.

Por outro lado, diminuiu a participação das mulheres negras à frente dos negócios. Enquanto no último trimestre de 2019, antes da pandemia, elas eram 50,3% das donas de negócio, no último trimestre do ano passado, elas passaram a responder por 48,5%. Já as mulheres brancas passaram de 48,4% das donas de negócio para 49,9%.

O Sebrae mostra que a escolaridade das mulheres que estão empreendendo aumentou e que a diferença do número de mulheres com pelo menos o nível médio aumentou em relação aos homens entre o último trimestre de 2019 e o mesmo período de 2021.

No quarto trimestre do ano passado, 68% das empreendedoras tinham pelo menos o ensino médio. Entre os homens, essa proporção era de 54%. A variação no período foi de 11 pontos percentuais entre as mulheres e 4 pontos entre os homens.

A pesquisa mostrou crescimento da participação feminina nos setores de informação/comunicação e educação/saúde. Entre o quarto trimestre de 2019 e o mesmo período do ano passado, a presença das empreendedoras cresceu 3 pontos percentuais e 4 pontos, respectivamente.

O mercado da beleza vem crescendo cada vez mais. Novas técnicas vão surgindo e profissões muito conhecidas se renovando no mundo e, especialmente, no Brasil. Nos últimos anos, de acordo com a Associação Brasileira da Indústria de Higiene Pessoal, Perfumaria e Cosméticos (ABIHPEC), o comercio de produtos de beleza teve um aumento de 9,3% em janeiro de 2022, relação ao mesmo mês de 2021. Além disso, o país é o quarto no ranking mundial de consumo de cosméticos, de acordo com a Euromonitor. Esses resultados favorecem o crescimento de várias atividades econômicas voltadas para beleza.  

Um dos seguimentos do mercado da beleza favorecidos por essa ampliação são as profissionais de unhas, conhecidas como nails designers. O trabalho da nail designer é voltado para as técnicas de alongamento e decoração das unhas, diferente da manicure, que é responsável pela limpeza geral, como retirada de cutilas. Com o crescimento dessa profissão, muitas mulheres mudaram sua área de atuação para buscar a independência financeira ou se tornar dona da própria empresa.

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Um exemplo desse empreendedorismo no ramo da beleza é a nail designer e instrutora Glayce Goggin. A empresária, que tem dois estúdios de embelezamento de unhas, um no Recife, Pernambuco, e outro em Natal, no Rio Grande do Norte, trabalha no ramo há cinco anos. 

“Trabalhar com beleza nunca foi meu foco, eu trabalhava no setor imobiliário. Entrei nesse ramo quando conheci meu marido, que já trabalhava na área da beleza. Me mudei para a Itália com ele e fiz todos os meus cursos na Europa, eu fiz desde o básico até me tornar Instrutora Master Internacional e trouxe técnicas mais aprimoradas para o Brasil”, conta Glayce Goggin.

A empresária se destaca na área da beleza, com técnicas europeias e modernas, que fazem sucesso entre as clientes. Além da referência em euro nail, a Glayce tem uma forma de contratação diferente. A empresa trabalha com a seleção de pessoas sem experiência na área, o que acaba se tornando uma grande oportunidade para quem quer ingressar no mercado, mas não tem condições de arcar com as despesas dos cursos e materiais.

O valor de um curso e de materiais podem variar de estado para estado, mas a média de investimento pode chegar entre R$ 1.500 e R$ 2.000 apenas para iniciar, o que para muitas pessoas fica inviável. “Pensando em dar oportunidade as meninas que realmente querem aprender e gostam do ramo de beleza, mas não tem condições de pagar um curso, eu optei por contratá-las”, afirma Glayce. A capaictação acontece enquanto a profissional já está contratada, recebendo salário e de carteira assinada.

A nail designer também ressalta a dificuldade que encontrou para se tornar a profissional que é hoje, em um país distante. Com pouco conhecimento do idioma, ela teve que lidar, muitas vezes sozinha, com os obstáculos de uma iniciante. “Foi uma luta para eu aprender, para treinar e chegar no padrão que tenho hoje, não tive ninguém pra me ajudar. Por esse motivo eu também quero ajudar outras pessoas, é muito difícil ingressar e se tornar uma boa profissional, além do investimento ser muito alto você precisa praticar muito", avalia.

Glayce Goggin oferece método próprio de capacitação para funcionárias (Foto: Reprodução/Instagram)

A etapa de capacitação das pessoas interessadas em trabalhar para a empresa de Glayce dura em média três meses, onde elas aprendem técnicas europeias, para alcançar o nível de qualidade que a empresária precisa para suas funcionárias. “Durante todo o treinamento, as meninas trazem modelos para aprender as técnicas e todas fazem as unhas gratuitamente. Eu sou muito exigente no meu padrão, então se faz necessário todo esse tempo para a profissional estar capacitada”, revela Glayce. Apenas após o período de aprendizagem, a profissional é considerada capacitada e poderá iniciar o atendimento aos clientes do espaço.

Entender como funciona uma empresa e lidar com o cliente também faz parte do processo de aprendizagem: “Não é apenas fazer a profissional nas unhas, eu tenho que transformar a profissional em todos os sentidos, como lidar com o público, o que pode falar, o que não pode, como devemos tratar a cliente e como ter responsabilidade quando se trabalha em uma empresa”, diz Glayce.

Além da possibilidade de trabalhar com unhas, a Glayce tem oportunidade de ensinar suas técnicas em cursos, workshops, dentre outros. Para ter se tornado Instrutora Master Internacional, a empresária precisou passar por um processo rigoroso na Itália, local em que se especializou, para assim receber seu certificado. “Se tornar instrutora na Itália é diferente, eu tive que passar por uma prova por juízas, para poder pegar o certificado de instrutora. Para se tornar instrutora tem que ter uma certa experiência, tem que saber ensinar.” No Brasil também é necessário ter certificado, comprovando suas habilidades como instrutor, para aperfeiçoar e aumentar sua qualificação como profissional.

O iFood lançou um portal para compartilhar informações e ajudar pequenos e médios empreendedores a potencializar seus negócios. Segundo a plataforma, a presença de parcerias de restaurantes de pequeno e médio portes aumentou em 27%. O Blog iFood pretende, por meio de e-books, materiais gratuitos, fóruns para trocas de informações e eventos, atingir mais de 270 mil restaurantes.

Em nota divulgada pela plataforma, Cristina Schütz, gerente de marketing restaurantes, afirmou: “O Blog iFood para Parceiros é um canal feito de pessoas para pessoas. É um espaço onde vamos distribuir conhecimento para que os nossos parceiros construam seu futuro empreendedor, desenvolvendo novas oportunidades de mercado. Queremos trazer sempre mais clareza, transparência e apoiar no desenvolvimento dos negócios de todo o nosso ecossistema”.

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O canal traz informações como: operação do seu Delivery no iFood, dicas de gestão de negócios, vendas, marketing digital, novidades tecnológicas e insights sobre o universo da alimentação, além de materiais gratuitos como E-books, infográficos, webinars e eventos. Alguns conteúdos como: atrair e vender mais, programa de benefícios e descontos Vantagens do Chef, instruções sobre fazer entregas de comidas pelos restaurantes e como evitar cancelamentos de pedidos, já foram publicados.

Confira as principais categorias de conteúdo:

Operação do seu Delivery - informações e principais dúvidas sobre produtos, benefícios e operação no iFood, como cadastro, planos, Cardápio Digital, Entrega Fácil e ferramentas de marketing. 

Gestão do negócio - conteúdos que ajudarão o parceiro no dia a dia da administração da empresa, como gestão de pessoas, precificação, metas e estoque. São informações que auxiliam o empreendedor de primeira viagem.

Vendas e Marketing - no espaço de vendas e marketing, o blog abordará dicas e orientações para o parceiro vender mais e divulgar melhor os produtos, como: ter um cardápio atrativo, dicas de promoções, como usar as redes sociais pra vender.

Logística - a categoria de logística trará conteúdos que ajudarão o parceiro a garantir a qualidade da entrega, como: controle de temperatura dos alimentos, escolha de embalagem, modo de embalar, etc.

Universo da Alimentação - em “Universo da Alimentação”, o portal trará tendências e curiosidades sobre Food Service, Food Delivery e mercado tecnológico.

Reunindo mais de dois milhões de seguidores no Instagram, Pablo Marçal dispensa o rótulo de coach. Recentemente, ele ganhou destaque na mídia após promover uma imersão Pico dos Marins, em Piquete (SP), e necessitar da ajuda dos bombeiros para sair do local juntamente com alguns adeptos da ação.

Nesta sexta-feira (27), em formato remoto, Marçal integrou a grade do GO Digital Festival, realizado no Centro de Convenções, em Olinda. A presença, mesmo de forma online, instigou os fãs. Na ocasião, ele lamentou a ausência presencial no evento. "Quero pedir perdão por não está com vocês presencialemente. Sinto muito. Vou entregar minha energia dobrada a vocês", disse.

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Trazendo o tema 'Os códigos secretos para construir audiência e conquistar relevância e influência no mundo digital', Pablo Marçal pontuou as tendências de marketing, assim como, do empreendedorismo digital. Realizando a conferência dos Estados Unidos, ele promoveu um momento de interação com a plateia por meio das redes sociais e perguntas do auditório. 

GO Digital Festival

A primeira edição do Go Digital Festival, em Pernambuco, é realizada no Centro de Convenções, localizado em Olinda, nos dias 27 e 28 de janeiro. O evento reúne os principais nomes do marketing e do empreendedorismo.

A iniciativa é promovida pela GoKursos, a melhor plataforma de Educação continuada com foco em infoprodutores e, principalmente, em estudantes que desejam aprimorar a carreira profissional, em parceria com o Ser Educacional.

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