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Nesta terça-feira (23), o Supremo Tribunal Federal julgará se o artista plástico Romero Britto poderá acrescentar mais um "t" ao seu sobrenome de registro, Brito. Desde 2018, o pernambucano tenta fazer a alteração, embora tenha tido o pedido negado duas vezes nas instâncias inferiores. O caso se encontra na Quarta Turma da corte.

No recurso, Romero Britto defende sua solicitação alegando que a proibição da mudança do nome civil prevista em lei pode ser relativizada, "eis que não ocasionará nenhum prejuízo ao nome característico de família". O caso do artista plástico está sob a relatoria do ministro Marco Buzzi.

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Britto recorre da decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) de 2018, que manteve a sentença que negou o pedido de inclusão da letra. O órgão justificou que, embora a imutabilidade do nome não seja absoluta, sua retificação, cancelamento ou substituição não podem ficar ao arbítrio do seu portador.

De acordo com a sentença, o fato de o artista ser reconhecido pela assinatura "Romero Britto” não justifica a mudança do registro. A legislação brasileira estabelece que pessoas maiores de 18 anos podem solicitar mudança de nome, "desde que não prejudique os apelidos de família”.

Conforme a determinação da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), uma nova taxa extra na conta de luz começará a ser cobrada a partir desta quarta-feira (1°). Nomeada de “escassez hídrica”, a bandeira representa um aumento de 49,6% (ou R$ 4,71) em relação à atual bandeira vermelha patamar 2 (de R$ 9,49 por 100 kWh), que já havia subido 52% no final de junho.

O reajuste foi solicitado pela Câmara de Regras Excepcionais para Gestão Hidroenergética (CREG), grupo presidido pelo Ministério de Minas e Energia, com o objetivo de buscar medidas de garantia de suprimento de energia no Brasil. 

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A chegada do novo patamar, considerado crítico em decorrência da falta de chuvas, define o valor da bandeira em R$ 14,20 a cada 100 kWh consumidos, determinação válida até 30 de abril de 2022, para supostamente “incentivar” a economia de energia pelos consumidores.

De acordo com o governo, os consumidores de baixa renda que aderirem à tarifa social não serão afetados pelas novas regras da bandeira tarifária. Para aqueles que conseguirem poupar energia, descontos serão disponibilizados na conta de luz nos próximos meses.

A CREG aprovou também um programa de incentivo à redução do consumo de energia para o mercado regulado, que passa a valer a partir de setembro. O novo programa concederá bônus de R$ 50 por 100 kWh reduzidos, limitado à faixa de economia entre 10% e 20%.

As bandeiras tarifárias e a crise hídrica

Imerso na maior crise hídrica dos últimos 90 anos, o Brasil tem enfrentado uma intensa oscilação entre as bandeiras tarifárias, mecanismo acrescentado ao valor total da conta dos consumidores a depender das condições de geração de energia no setor elétrico.

Dessa forma, quando o cenário é favorável e as usinas hidrelétricas têm reservatórios de água abundantes, aplica-se a bandeira verde. No caso de situações menos positivas para o setor, a bandeira amarela entra em vigor. No momento em que o cenário se complica, a bandeira vermelha, nos patamares 1 e 2, passa a ser válida e indica condições mais caras de geração de energia.

A bandeira de emergência hídrica, que entrará em vigor em setembro, no entanto, não existia, e provocará um aumento de 6,78% na tarifa média dos consumidores regulados, a exemplo dos residenciais. O acréscimo tem relação com o alto custo de funcionamento das usinas termelétricas, que foram acionadas por conta da ausência de chuvas em regiões estratégicas do país.

A Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), instituição que figura entre as maiores da região Nordeste e oferta 6.982 vagas distribuídas entre três campi via Sistema de Seleção Unificada (Sisu), anunciou, nesta segunda-feira (5), que manterá o argumento de inclusão regional no curso de medicina, no Recife, durante a edição 2021. A medida vale também para todas as áreas dos demais campi.

Com a decisão, que faz parte do conjunto de ações afirmativas da Universidade, estudantes que cursaram o ensino médio em escolas regulares e presenciais localizadas em Pernambuco recebem um acréscimo de 10% em suas notas. Em caso de aprovação, é necessário apresentar documentos comprobatórios no ato de matrícula.

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Candidatos a cursos nos campi Agreste (Caruaru) e Vitória de Santo Antão só terão direito ao acréscimo na nota caso tenham cursado e concluído o ensino médio em escolas regulares e presenciais localizadas nas mesorregiões Agreste e da Zona da Mata pernambucanas. No curso de medicina - campus Recife, egressos de escolas de todas as regiões do Estado têm direito ao argumento de inclusão regional.

O acréscimo de 10% será feito na nota final do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem), obtida por uma média ponderada das notas das provas, com efeito classificatório, não sendo levado em conta na análise do atendimento de eventuais critérios eliminatórios. Estudantes que se encaixem tanto nos critérios da “Lei de Cotas” quanto nas exigências do argumento de inclusão regional devem escolher entre as duas opções.

As inscrições para o Sisu começam nesta terça-feira (6) e seguirão até 9 de abril. O resultado está previsto para o dia 13 do mesmo mês.

Seguindo o cronograma de aumentos tarifários, neste sábado (7), o metrô do Recife encerra o reajuste progressivo e fixa o valor da passagem em R$ 4. A alta é feita enquanto a Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) sofre com falhas recorrentes no serviço e investiga as causas da colisão entre composições que deixou cerca de 60 usuários feridos às vésperas do Carnaval.

De acordo com a companhia, há sete anos sem reajustes, o preço da passagem estava defasado e não supria o custo de manutenção. Sobretudo, após ter sofrido um corte nos repasses do Governo Federal.

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Para garantir o equilíbrio das contas, foi proposto que os 245 mil passageiros diários arcassem com os custos e seis aumentos foram agendados. Iniciado em maio de 2019, até março deste ano, o escalonamento fez com que a antiga passagem de R$ 1,60 ganhasse R$ 2,40 e atingisse R$ 4. No entanto, os passageiros reclamam de descaso da CBTU diante suspensões inesperadas do serviço e reincidência de falhas. Também há a denúncia de um suposto sucateamento do sistema para forçar a privatização do serviço.

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Por Aurilene Cândida

A partir de 2021, a Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) irá ampliar o bônus de inclusão regional nas notas de estudantes do Sistema de Seleção Unificada (Sisu). Segundo a instituição, o acréscimo de percentual na média final do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) irá valer apenas para estudantes do estado de Pernambuco.  

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Atualmente, apenas egressos de escolas da Zona da Mata e do Agreste de Pernambuco recebem 10% a mais na nota do Enem, caso forem concorrer ao Sisu. No entanto, a decisão tomada pela instituição não valerá para todos os cursos. 

Em 2019, a Cidade Universitária realizou um levantamento para saber a origem dos candidatos aprovados no curso de medicina no campus Recife. No total, foram  ofertadas 140 vagas, mas apenas 53, ou 37,9%, foram preenchidas por jovens pernambucanos. As outras 87 vagas, ou 61,1%, ficaram com vestibulandos de outros estados. 

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Um novo reajuste na tarifa do metrô do Recife está marcado para ocorrer neste domingo (8). A partir da data, a passagem passará a custar R$ 3. Vale lembrar que mais um aumento ainda está previsto para 2019.

Com o aumento de 40 centavos, a passagem sai de R$ 2,60 e pula para R$ 3. A Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) já havia afirmado que o reajuste é decorrente da "avançada defasagem ante ao custo de manutenção do sistema". Só neste ano, este será o terceiro acréscimo no valor do serviço.

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Além do ajuste de setembro, um novo acréscimo de 40 centavos está marcado para o dia 3 de novembro de 2019, e mais dois estão programados para o primeiro trimestre de 2020. A intenção é que em março do próximo ano, a passagem seja de R$ 4.  

Os usuários reclamam dos aumentos em contraste ao serviço e as condições oferecidas pela entidade. Além de denunciar a insegurança, diversas falhas técnicas resultaram em repetitivas paralisações, que pegaram os populares de surpresa.

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No primeiro dia útil do reajuste da tarifa do metrô do Recife, nesta segunda-feira (6), usuários reclamaram da medida e esperam que o novo valor recolhido pela Companhia Brasileira de Trens Urbanos (CBTU) seja utilizado para aprimorar o serviço de transporte. Este é o primeiro dos reajustes propostos até março de 2020.

Insatisfeitos com a mudança de R$ 1,60 para R$ 2,10, oficializado nesse domingo (5), os passageiros acreditam que a medida é incompatível com a atual situação do transporte. "Só vive quebrando. É um absurdo, se tivesse melhoria tava bom, mas nunca tem", declarou a caixa de loja Sônia Inácio.

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Este é o primeiro aumento proposto pela CBTU, que pretende escalonar os reajustes até março de 2020, com a tarifa alcançando o valor de R$ 4. O forneiro Anderson Júnior acredita que "esse aumento é abusivo", e mostrou-se pessimista quanto ao uso da nova receita pela administradora. "Isso aí não vai melhorar nada. Só vai piorar para nós [usuários]". 

O próximo aumento está marcado para o dia 7 de julho, com a taxa elevada para R$ 2,60; no dia 8 de setembro, o valor sobe para R$ 3; Já em 3 de novembro a passagem passa a custar R$ 3,40. Em 2020, o reajuste já inicia em janeiro, dia 5, com R$ 3,70; enquanto o último acréscimo está marcado para 7 de março, dia que passa a valer R$ 4.   

Quem utiliza o metrô do Recife no dia a dia sabe das dificuldades enfrentadas e o que deve ser melhorado. Além da ampliação da frota, os passageiros pedem manutenção regular e esperam que o novo valor tarifário promova mais segurança nos vagões e estações.

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O ministro da Educação, Mendonça Filho, disse, na última terça-feira (6), que já conseguiu elevar o orçamento do Ministério da Educação (MEC) em cerca do 7% para 2017. “Isso mostra claramente o nosso compromisso para ter maior volume de recursos dedicados à educação pública em nosso país”, disse, ao rebater crítica sobre o projeto que desvincula as receitas da União e dá ao governo o direito de usar, livremente, 30% receitas obtidas com impostos e contribuições que, obrigatoriamente, deveriam ser alocados em determinadas áreas.

A Constituição estipula que União invista um mínimo de 18% do que arrecada em educação e, estados e municípios, 25% de suas receitas. Já o Plano Nacional da Educação (PNE) estabelece que, até 2024, o Brasil invista pelo menos 10% do Produto Interno Bruto (PIB) em educação. Atualmente, o investimento é de 6,2%.

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O Orçamento de 2016, aprovado pelo Congresso em janeiro, previa R$ 99,8 bilhões em recursos para a educação. Segundo Mendonça Filho, o governo de Dilma Rousseff deixou um corte de R$ 6,4 bilhões, sendo que R$ 4,7 bilhões já foram recuperados.

O ministro esteve na última terça-feira (6), na cerimônia de lançamento do Relatório de Monitoramento Global da Educação 2016, da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura (Unesco). Durante o evento, o representante da Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação, Heleno Araújo, criticou as medidas adotadas pelo governo do presidente Michel Temer e pediu que seja cumprida a meta do PNE, de 10% do PIB para a educação.

Segundo Araújo, o PNE é um instrumento necessário também para consolidar as metas da educação previstas na Agenda 2030 da Organização das Nações Unidas, que traz os 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável, o plano de ação e as 169 metas prioritárias que devem ser alcançadas pelos países-membros até 2030.

O Relatório de Monitoramento Global da Educação vai monitorar esse objetivo global de educação pelos próximos 15 anos. Segundo o estudo, é preciso mudar a maneira como a educação é pensada, pois ela, muito além de apenas transferir conhecimentos, tem a responsabilidade de fomentar os tipos certos de habilidades, atitudes e comportamentos que levarão ao crescimento sustentável e inclusivo.

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O Governo Federal enviou, na noite dessa quarta-feira (18), à Comissão Mista de Orçamento (CMO) uma mensagem modificativa alterando a receita da proposta orçamentária de 2016 (PLN 7/15) para incluir a arrecadação com a Contribuição Provisória sobre Movimentações Financeiras (CPMF), cuja recriação está prevista em uma proposta de emenda constitucional em tramitação na Câmara dos Deputados (PEC 140/15).

De acordo com o texto, a previsão de arrecadação é de R$ 32,2 bilhões se a PEC for aprovada em dezembro e a cobrança começar em abril. Em contrapartida, a mensagem reduz a arrecadação com o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em R$ 8,2 bilhões, o que dá uma arrecadação líquida de R$ 24 bilhões a ser incorporada nas receitas do projeto orçamentário.

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A mensagem informa que os valores arrecadados com a reintrodução da CPMF mudam conforme a data de promulgação da PEC. Se o texto for promulgado em fevereiro, por exemplo, a cobrança se iniciaria em junho e totalizaria R$ 18,5 bilhões em 2016 (em termos líquidos).

Relatório e emendas

A mensagem modificativa será analisada agora pelo relator da receita de 2016, senador Acir Gurgacz (PDT-RO), que deverá apresentar um novo relatório, em substituição ao apresentado há duas semanas. Ele não é obrigado a acolher os números do governo. Na prática, a questão será definida em negociações entre o Executivo, Gurgacz e os integrantes da Comissão de Orçamento, onde o parecer será votado.

Com o envio do texto do governo, o prazo de apresentação de emendas ao relatório foi reaberto hoje pela comissão e vai até sexta (20).

Acréscimo

A versão atual do relatório da receita aponta um acréscimo de R$ 31,4 bilhões na arrecadação federal para o próximo ano. Com isso, a receita primária líquida total da proposta, que exclui as transferências constitucionais para estados, Distrito Federal e municípios, subiu de R$ 1,18 trilhão para R$ 1,21 trilhão.

No texto já apresentado na Comissão de Orçamento, Gurgacz deixa claro que não concorda com a reintrodução da CPMF. Ele ressaltou que a PEC 140/15 enfrenta resistências para ser aprovada no Congresso Nacional. Além disso, o senador disse que o ajuste fiscal pretendido pelo Planalto deve priorizar cortes de despesas, e não criação de impostos.

*Da Agência Câmara

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