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Em assembleia realizada nessa terça-feira (11), professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) decidiram por uma nova paralisação. A categoria promete para as atividades no dia 25 deste mês, em apoio às frentes sindicais que combatem a polêmica PEC 241, que instituiu teto para gastos públicos. Entretanto, o ingresso numa greve por tempo indeterminado dependerá dos funcionários públicos de outros setores.

De acordo com a Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), o principal protesto da categoria é contra possíveis cortes financeiros na educação. Em entrevista ao LeiaJá nesta quarta-feira (12), o presidente da Adufepe, Augusto Barreto, disse que ainda não foram definidas as atividades da paralisação do dia 25, mas já existe um consenso sobre a adesão a uma greve por tempo indeterminado.

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“A princípio, a greve dos professores da UFPE só acontecerá se existir uma greve geral dos funcionários públicos do Brasil. Isso é consenso entre os docentes. Esse também é o pensamento do sindicato nacional, o Andes”, revelou o presidente da Adufepe.

A assembleia promovida pela Adufepe foi realizada na própria sede da Associação, no Campus Recife da UFPE, bairro da Cidade Universitária. No total, 59 professores participaram do encontro, além de cerca de 40 estudantes.  

O sétimo dia do estado de greve dos professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) será marcado por uma nova paralisação com participação de servidores e terceirizados da instituição. Os atos correspondem contra o Projeto de Lei da Escola sem Partido, a PEC 241 e a PLC 54 (prevê alterações na Lei de Responsabilidade Fiscal com restrições para os servidores). Desde o início desta quinta-feira (29) atos estão sendo realizados no campus da universidade pública.

“Hoje cedo já realizamos uma panfletagem das 6h às 9h aqui na UFPE. Às 10h realizaremos um ato unificado com microfone aberto para que cada um possa da sua opinião sobre os rumos do movimento. Pela tarde vamos fazer um ato de reunião com a central de mobilização para fazermos uma avaliação. Professores, servidores e alunos poderão dar sua contribuição”, comentou o presidente da Associação de docentes da UFPE (Adufepe), Augusto Barreto.

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O responsável pela associação negou que esteja previsto um ato conjunto com centrais sindicais para às 15h em frente à Federação das Indústrias de Pernambuco (FIEPE), na Avenida Cruz Cabugá. “As centrais não puxaram nenhuma manifestação de rua ou caminhada. Nossa ação pela tarde se concentrará apenas aqui na entrada do campus da UFPE”, informou.

Augusto ainda lembra que a assembleia, anteriormente prevista para esta quinta-feira (29), para definir se os professores iniciariam de fato uma greve geral será remarcada. “A assembleia ainda não definimos. Devemos marcar para as próximas semanas”, complementou.

Depois de uma assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (22) no Recife, os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) decidiram entrar em estado de greve. Dessa forma, a categoria agilizou os passos para uma paralisação geral e por tempo indeterminado, que pode ser concretizada já em outubro.

Em entrevista ao LeiaJá, o presidente da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), Augusto Barreto, informou que cerca de 100 professores participaram do encontro de hoje. Segundo o educador, a votação pelo estado de greve foi quase que unânime. “Nós temos várias pautas de reivindicações, mas as principais são contra o projeto de lei que privatiza a universidade pública, descaracterizando o ensino público e também somos contra a PEC 241 e a PL 257”, comentou Barreto.

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O presidente da Adufepe também deixou claro que a diretoria da associação foi contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. “Foi um golpe! Não reconhecemos esse atual governo”, declarou o professor.

No dia 29 deste mês, a categoria se reunirá novamente na sede da Adufepe, no Recife. Na ocasião, os professores poderão votar pelo indicativo de greve e, em outubro, poderá ocorrer mais uma assembleia para decidir a greve em si. Para que ela aconteça, pelo menos 10% dos associados à Adufepe deverão participar da reunião. Atualmente, a Associação conta com 2.500 professores. 

Nesta quinta-feira (22), os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) prometem parar as atividades. O ato, decidido na semana passada em assembleia, acontecerá em apoio às frentes sindicais que protestam contra o impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff e possíveis alterações nas leis trabalhistas. 

Segundo a Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), os educadores realizarão, das 6h às 9h, uma panfletagem na entrada do Campus Recife da universidade. Já à tarde, no horário das 15h, eles se juntarão a outros trabalhadores em um ato público, em frente à Federação das Indústrias de Pernambuco (Fiepe), na Avenida Cruz Cabugá, área central da capital pernambucana.

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Depois que as frentes sindicais se encontrarem em frente à Fiepe, os grupos prometem sair em caminhada por outras vias do Centro do Recife. De acordo com a Adufepe, os professores não descartam o anúncio de uma greve, mas garantem que nenhuma decisão será tomada amanhã. 

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe) anunciou, nesta quarta-feira (14), que a categoria vai cruzar os braços no dia 22 deste mês. Em assembleia, os professores decidiram que vão aderir à paralisação nacional marcada por várias centrais sindicais, no combate a possíveis alterações trabalhistas, como o aumento na carga horária de trabalho.

Por meio do site oficial, a Adufepe entende que “no geral, a paralisação pode ser definida como um primeiro passo”. “E a greve, por consequência, uma consolidação dessa luta pelos direitos e por uma universidade pública”, complementou a associação.

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A assembleia desta quarta-feira foi realizada na sede da Adufefe, nas dependências do Campus Recife da UFPE, no bairro da Cidade Universitária, Zona Oeste da cidade. A princípio, a categoria concordou que, no dia seguinte a paralisação, as aulas serão retomadas.  

Na próxima segunda (12), os prefeituráveis do município de Caruaru, no Agreste de Pernambuco, irão participar de um debate, na Associação dos Docentes da UFPE (ADUFEPE), das 17h às 19h. Participam do encontro, no Auditório Luiz Gonzaga, nas mediações do Centro Acadêmico do Agreste (CAA), os candidatos Raquel Lyra (PSDB), Jorge Gomes (PSB), Ricardo Soares (PHS), Erick Lessa (PR), Eduardo Guerra (PSOL) e Jefferson Abrãao (PCB). Tony Gel (PMDB) e Jefferson Abraão (PCB), que também concorrem ao pleito, não confirmaram presença.

Sob mediação do Presidente da ADUFEPE, Augusto Barreto, o primeiro bloco será destinado à apresentação. Logo depois, será voltado para perguntas e respostas. Os candidatos também responderão aos questionamentos do público. A última rodada encerra o evento com as conclusões finais. 

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Na próxima quarta (24), a Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe) realiza debate com os candidatos à Prefeitura do Recife, das 14h às 17h. As três horas da sabatina serão transmitidas, em tempo real, na página da entidade no Facebook (www.facebook.com/adufeperecife). O evento acontece no auditório Paulo Rosas, localizado na Cidade Universitária. 

Com mediação do presidente da ADUFEPE, Augusto Barreto, o encontro será dividido em cinco blocos. O primeiro é dedicado para apresentação individual dos postulantes. No segundo bloco, os candidatos farão perguntas entre si (com réplica e tréplica). Entre os temas que serão debatidos estão serviço público, comunidade acadêmica e mobilidade.

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Os representantes da entidade também realizarão perguntas aos postulantes e, em seguida, o público fará os questionamentos finais – cada participante pode fazer uma pergunta que será respondida por todos os candidatos. No final, cada candidato fará sua última consideração. Para Augusto Barreto, com o evento, a ADUFEPE visa elucidar e cumprir seu papel para uma maior conscientização política.

Os oito candidatos à Prefeitura do Recife confirmaram presença sendo eles: Geraldo Julio (PSB), João Paulo (PT), Daniel Coelho (PSDB), Priscila Krause (DEM), Edilson Silva (PSOL), Carlos Augusto (PV), Simone Fontana (PSTU) e Carlos Pantaleão (PCO). A associação  promoverá debates para as eleições de outros dois municípios que possuem campus na UFPE, nas cidades de Caruaru e Vitória. Mais informações no (81) 3036-2250. 

A Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe) nomeou, no início deste mês, o professor Augusto César Barreto como novo presidente da instituição, para assumir o cargo por dois anos. Entre suas expectativas, Augusto revelou para o Portal LeiaJá que objetiva desenvolver o fortalecimento da categoria educadora e a credibilidade da sociedade, diante do cenário da educação. O novo presidente também descartou greve neste mês de julho.

Para Augusto, os docentes, de um modo geral, têm ficado à margem das propostas políticas do governo interino, conduzido por Michel Temer. “A luta será por melhores condições de educação, trabalho dos professores e salário, principalmente diante do cenário neoliberal que o governo interfere na gestão da educação, tendo em vista que a categoria protagonizou o processo de redemocratização há 32 anos”, afirma Barreto, destacando que a política do atual governo vai de encontro às necessidades brasileiras e educação do país, devido a propostas da atual gestão como a privatização, que levaria, segundo ele, a precarização de trabalho, diminuição da qualidade dos docentes e retrocesso das condições trabalhistas.

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Apesar de alguns estados terem professores em greve, o presidente garante que, em Pernambuco, a categoria não pretende acatar paralisação neste mês. De acordo com a proposta do governo, o reajuste do piso salarial dos professores das Instituições Federais de Ensino Superior (IFES) terá validade de dois anos, cabíveis entre 2016 e 2017, com recebimento de 5,5% em agosto deste ano e 5,0% em janeiro de 2017, equivalente a um ajuste cumulativo de aproximadamente 10,8%.

Segundo o presidente, no caso de descumprimento em relação ao reajuste, haverá debates para definir um posicionamento sobre a possibilidade de uma nova greve. Haverá um quórum, em assembleia presencial, com um número mínimo de 10% dos professores sindicalizados, equivalente a 234 integrantes que estejam de acordo para a deflagração da greve em Pernambuco. Atualmente, aAdufepe possui 2343 professores filiados.

Nesta sexta-feira (1º), a nova diretoria da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe-PE), eleita nos dias 7 e 8 de junho, tomará posse. A solenidade que marcará o início da nova gestão está marcada para as 19h, no Campus Recife da própria UFPE, no Auditório Paulo Rosas. A nova formação da cúpula tem como presidente o professor Augusto César Barreto, do Centro Acadêmico de Vitória (CAV), que encabeçou a chapa Adufepe Democrática Plurarl e Combativa, dona de 54% dos votos válidos.

Nesses momentos que antecedem a posse, Barreto falou sobre suas pretensões como presidente da associação. “Lutaremos por um plano de carreira que atenda aos interesses dos professores, com valorização dos salários e isonomia entre ativos e aposentados. Atuaremos também para valorizar a profissão docente, com melhoria das condições de ensino, pesquisa e extensão”, destacou. E completou: “Queremos fortalecer a luta sindical em defesa do projeto de educação pública, autônoma, gratuita e de qualidade, historicamente construído pela entidade nos seus 37 anos de existência”.

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Confira abaixo a nova composição da diretoria da Adufepe-PE:

Presidente: Augusto Barreto

Primeiro vice-presidente: José Edeson de Melo

Segunda vice-presidente: Luciana Cramer

Primeira Secretária: Fábia Ponttes

Segundo Secretário: Gilberto Gonçalves

Primeiro Tesoureiro: José Audísio Costa

Segundo Tesoureiro: Sérgio Sette

Suplente de Presidente: Fátima Cruz

Suplente de Tesoureiro: Fernando José do Nascimento

Suplente de Secretário: Luís Alberto Lira Soares

Os professores que compõem o Sindicato dos Trabalhadores em Educação de Pernambuco (Sintepe), Seção Sindical dos Docentes da Universidade de Pernambuco (Adupe) e Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), paralisam suas atividades nesta terça-feira (10). As interrupções fazem parte do Dia Nacional de Luta em Defesa da Democracia e Contra o Golpe, em apoio a presidente Dilma Rousseff.

Serão realizados atos, na tarde desta terça, na Praça do Derby, Centro do Recife, para marcar o dia de paralisações. Tanto os docentes quanto outros segmentos sociais irão participar de uma grande ação de encerramento, às 16h, na Praça.

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De acordo com o presidente da Adupe, Sérgio Galdino, o movimento é em defesa de todos os avanços sociais conquistados durante o governo do PT. “O governo fez pela universidade em 12 anos o que o Brasil não conseguiu em 500. Se a gente tivesse consciência da dimensão disso, todo mundo iria às ruas”, afirmou.

Campanha salarial

Os docentes do Sintepe também irão realizar uma reunião, na manhã desta terça, junto às secretarias de Administração e Educação de Pernambuco, para a negociação da Campanha Salarial Educacional 2016. Segundo o presidente do sindicato, Fernando Melo, o objetivo é pressionar o governo para o cumprimento da Lei do Piso.

““Em 2015 e 2016, não houve o cumprimento dessa lei por parte do governo. Para o ano passado, estava previsto um reajuste de 13,01%, mas a gestão estadual, após estabelecimento de diálogos, ofereceu 7,01%. Para este ano, não houve nenhuma negociação, nenhum diálogo”, disse.

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Insatisfeitos com os cortes anunciados pelo Governo Federal, professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) prometem, em forma de protesto, parar as atividades nesta quarta-feira (23), nos três campi da instituição de ensino. Os docentes são contra a retirada do abono permanência, o adiamento do reajuste salarial para agosto de 2016 e a suspensão dos concursos públicos.

Liderados pela Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), os professores iniciarão a manifestação no Campus Recife às 10h, na Avenida dos Reitores, no bairro da Cidade Universitária. Já nas unidades do interior do Estado, os atos começarão às 14h em Vitória de Santo Antão, e às 16h30 em Caruaru.

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De acordo com a Adufepe, as ações de protesto fazem parte das atividades do Dia Nacional de Paralisação dos Servidores Públicos Federais, formalizadas após uma assembleia na última sexta-feira (18). Segundo a assessoria de imprensa da UFPE, não é possível confirmar se as aulas serão paralisadas ou não, porque isso dependerá de cada professor, que poderá aderir ou não ao movimento da Adufepe.

O semestre acadêmico teve início e a expectativa dos alunos da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) é grande para o andamento ou começo dos cursos. Porém, a aula inaugural, que aconteceu nesta segunda-feira (24) e que recebeu mais de 35 mil alunos, nos três campi da instituição de ensino, pode também a última antes dos professores deflagrarem greve. Isso porque nesta terça-feira (25), a classe se reúne, em assembléia, no Clube Universitário, às 9h, para definir se as atividades vão parar.

Segundo o presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), Gilberto Cunha, os professores vão discutir uma única pauta. “Vamos debater e votar uma única pauta, a greve!” enfatizou. Ainda conforme Cunha, a paralisação será um reflexo de várias insatisfações da classe. “Estamos lutando pela equiparação salarial dos servidores federais para 27% até 2016, autonomia universitária, estruturação da carreira e condições de trabalho, uma vez que a verba de R$ 11 bilhões foi cortada”, enumerou.   

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Na manhã de hoje, o reitor Anísio Brasileiro deu as boas-vindas aos estudantes, falou sobre a estrutura da UFPE e lembrou o compromisso social da universidade pública. “Este é o lugar da construção da ciência e é também o lugar da generosidade, da contradição e da ousadia. É o lugar do acolhimento, da diversidade”, ressaltou, de acordo com a assessoria de imprensa.

O Clube Universitário fica no Campus Recife da UFPE. O endereço é Avenida Professor Moraes Rego, 1235, no bairro da Cidade Universitária, Zona Oeste da cidade.

 

 

Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) estabeleceram uma data para decidirem se vão ou não entrar em greve. No dia 25 deste mês, os educadores participarão de uma assembleia promovida pela Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe). Nessa data, ocorrendo a participação de pelo menos 237 professores – 10% do total de associados -, a paralisação poderá ser deflagrada. O segundo semestre acadêmico está marcado para iniciar no próximo dia 24.

Segundo o presidente da Adufepe, Gilberto Cunha, a data da assembleia foi definida após uma reunião realizada nessa quarta-feira (5). Também ficou acertado que nos dias 13 e 18 deste mês serão realizados encontros para mobilizar a comunidade acadêmica, visando a participação na assembleia que poderá parar as atividades na Federal.

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Para Cunha, a política salarial aplicada pelo governo federal poderá influenciar na decisão dos docentes por uma greve. “A gente observa que nosso salário está defasado. O governo não respeita a lei que determina o aumento da remuneração. O ganho da última greve foi muito pequeno. Não foi uma coisa satisfatória. E proposta que o governo está fazendo agora, de dar um reajuste de 21% em quatro anos, não agrada de forma alguma a categoria”, declarou o presidente da Adufepe, em entrevista ao LeiaJá

Os professores estão com uma contraproposta de reajuste salarial de 19,7%, já para 2016. Além da questão salarial, eles pedem melhores condições de trabalho e mais investimentos nas universidades públicas. De acordo com Cunha, os docentes estão com medo que novos cortes atinjam as instituições de ensino.

A última greve dos docentes da UFPE aconteceu em 2012. A paralisação durou mais de 110 dias e foi considerada um dos maiores atos grevistas da história. Relembre: Acaba greve dos professores da UFPE. 

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Apesar das greves que já acontecem em outras instituições de ensino federais espalhadas pelo Brasil, os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) descartaram uma paralisação na manhã desta segunda-feira (25), após assembleia realizada pela categoria. Indo de encontro ao Comando Nacional de Greve, os trabalhadores da federal pernambucana não vão parar as atividades no próximo dia 28.

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Mais de 380 docentes participaram da reunião. Desse total, 272 pessoas votaram contra a greve e apenas 82 docentes queriam a paralisação, além das 28 abstenções. A não deflagração da paralisação fez muitos alunos comemorarem, no auditório do Centro de Tecnologia e Geociência (CTG), Campus Recife da UFPE.

De acordo com o presidente da Associação dos Docentes da UFPE, Gilberto Sousa, o descarte da greve já era esperado pela Associação pela impressão deixada por muitos professores das unidades acadêmicas da Federal. Segundo Sousa, não havia "anseio" para deflagrar greve este ano, apesar de toda a mobilização nacional. "Pelo que a gente vinha acompanhando, a gente percebeu essa falta de anseio para deflagrar greve este ano. Mas vale lembrar que o movimento de greve é nacional. Apenas não haverá greve na UFPE. Nós, da diretoria da Adufepe, vamos discutir como será nossa participação nas atividades nacionais dos professores que estão em greve", disse o presidente ao LeiaJá.

O docente Everton Matias, há 15 anos da área de educação da Federal pernambucana, criticou os professores que temiam que a paralisação prejudicasse0 os alunos. Ele complementou seu depoimento dizendo que “a greve é nacional e os problemas acontecem em todo o Brasil. Aqui na UFPE não é diferente. É bolsa de aluno atrasada, o RU é um colapso desde o começo. O país tem dinheiro, porque a crise não é para todos. Se a gente não agir, no ano que vem haverá mais cortes”.

A última greve da UFPE aconteceu em 2012. Relembre: Acaba greve dos professores da UFPE.

 

Apesar das greves que já acontecem em outras instituições de ensino federais espalhadas pelo Brasil, os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) descartaram uma paralisação na manhã desta segunda-feira (25), após assembleia realizada pela categoria. Indo de encontro ao Comando Nacional de Greve, os trabalhadores da federal pernambucana não vão parar as atividades no próximo dia 28.

Mais de 380 docentes participaram da reunião. A não deflagração da paralisação fez muitos alunos comemorarem, no auditório do Centro de Tecnologia e Geociência (CTG), Campus Recife da UFPE.

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Mais informações em instantes 

A próxima segunda-feira (25) será de muita expectativa para alunos e docentes da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE). Isso porque a Associação dos Docentes (Adufepe) realizará uma assembleia para decidir se os servidores entrarão em greve ou não. Conforme os posicionamentos de outras associações de professores federais, o risco de paralisação é grande, pois, no último sábado (16), das 43 seções sindicais do Sindicato Nacional (Andes-sn), 25 foram favoráveis a deflagração da greve a partir do dia 28 deste mês.

Nesta segunda-feira (18), representantes da Adufepe realizaram uma reunião para avaliar a conjuntura de uma possível paralisação e definir novas ações. Segundo a Associação, a grande preocupação dos professores que participaram do encontro de hoje é o engajamento dos docentes na mobilização e compreensão dos principais motivos da greve. Para que a paralisação seja deflagrada será necessária a participação de pelo menos 10% dos associados, o que corresponde a cerca de 250 trabalhadores.

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A assembleia está marcada para as 9h30, no auditório do Centro de Tecnologia e Geociência (CTG), Campus Recife da UFPE. Defesa do caráter público de educação e garantia da função social das instituições federais de ensino superior em prol dos trabalhadores, reestruturação da carreira para o magistério federal e melhores condições de trabalho são algumas das reivindicações dos docentes. A categoria também pede valorização salarial para ativos e aposentados e combate a reforma da previdência.

Leia também: Professores da UFPE votam a favor do indicativo de greve

Veja a agenda pré-assembleia: 

19/05 – Enviar relatório da reunião do setor das Ifes realizada em Brasília para sindicalizados;

20/05 – Visita ao Centro Acadêmico do Agreste (Caruaru) com panfletagem e debate;

21/05 – Visita ao Centro Acadêmico de Vitória;

25/05 – Assembleia Geral com pauta única – Deflagração da greve.

 

Professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), depois de uma assembleia realizada na manhã desta quinta-feira (14), votaram, em sua maioria, a favor do indicativo de greve. Cerca de 60 docentes participaram da reunião, realizada na sede da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), no Campus Recife da instituição de ensino. Reuniões serão realizadas a nível nacional no próximo dia 28, com o objetivo de definir os encaminhamentos para a deflagração de uma greve geral. Até lá, as aulas na Federal pernambucana devem continuar normalmente.

Já nesta sexta-feira (15), será feita uma discussão a nível nacional para decidir quais serão as atividades de paralisação geral. A decisão será tomada por representantes da própria Adufepe e de integrantes de sindicatos de outros estados. De acordo com o presidente da Associação, Gilberto Sousa, o indicativo de greve é o caminho para a construção de uma greve. "É um posicionamento da categoria que mostra que estamos empenhados e construindo uma pauta de reivindicações. A greve é uma construção!", disse Sousa. Ainda segundo o presidente, no próximo dia 28, para seja deflagrada a greve, será preciso que pelo menos 10% dos docentes associados à Adufepe participem da assembleia. Atualmente, cerca de 2.500 professores fazem parte da Associação.

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Segundo a Adufepe, defesa do caráter público de educação e garantia da função social das instituições federais de ensino superior em prol dos trabalhadores, reestruturação da carreira para o magistério federal e melhores condições de trabalho são algumas das reivindicações dos docentes. A categoria também pede valorização salarial para ativos e aposentados e combate a reforma da previdência.

O indicativo de greve foi proposto pelo setor das Instituições Federais de Ensino Superior (Ifes) do Sindicato Nacional das Instituições de Ensino Superior (Andes-SN). Nos dias 25 e 26 do mês passado, a Andes-SN definiu que haveria rodada de assembleias gerais nas seções sindicais, com a previsão de participação de 37 centrais sindicais.

A última greve dos professores da UFPE aconteceu em 2012. A paralisação durou mais de 112 dias e foi considerada um dos maiores atos grevistas da história. Relembre: Acaba greve dos professores da UFPE.

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Ingressar em uma universidade pública é o sonho de muitas pessoas. Existe uma expectativa pela garantia de uma boa infraestrutura, ensino de qualidade e gratuidade. Entretanto, alguns estudantes dos campi federais de Pernambuco sofrem com a ausência de estrutura em alguns cursos, atrapalhando o aprendizado prático. Apesar dos problemas, muitos relatam que os professores superam barreiras para suprir as deficiências. Ausência de iluminação, laboratórios sucateados, estrutura sem manutenção, obras inacabadas, falta de energia e prédios inaugurados, porém fechados, são problemas elencados.

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No Departamento de Educação Física da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE), localizado no Campus Recife, no bairro da Cidade Universitária, alunos falam que a estrutura está abandonada. “Os banheiros estão inutilizáveis, a academia está com equipamentos enferrujados, há salas com entulhos e lixo, e há obras inacabadas. Como podemos desenvolver os nossos conhecimentos práticos dessa forma?”, questiona o estudante Caio Barbosa. 

O presidente da Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe), André Luiz Simões, também compartilha que existem muitos problemas. “Recentemente, os alunos de odontologia não tinham o produto para esterilizar os instrumentos. Como o atendimento é feito nessa situação?”, questionou o professor. Ainda em entrevista ao Portal LeiaJá, Simões falou que esse caso é pontual, porém, não é o único. Até a energia elétrica é foco de reclmação. “A instituição e o número de alunos cresceram, por isso ocorrem as quedas de energia. Não se tem uma estrutura para suprir a sobrecarga de energia. Inclusive, devido às quedas, muitos  trabalhos já foram perdidos”, lamenta. 

UFRPE

Essa realidade não é diferente na Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE). No curso de gastronomia, que existe há quase dez anos, a cozinha que era para ser entregue em 2011 ainda está de portas fechadas. Desde o início do curso, as aulas são realizadas em uma cozinha terceirizada no bairro de Boa Viagem, Zona Sul da capital pernambucana. A estudante do terceiro período, Laís Moreira, natural da Bahia, demonstra desmotivação diante das dificuldades. Ouça no áudio abaixo:

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Estudantes do curso de medicina veterinária do Campus da UFRPE do Recife também apontam irregularidades. “A falta de estrutura é geral, existem obras inacabadas há anos e laboratório sem utilização", desabafa a estudante do oitavo semestre de veterinária, Rhaysa Oliveira, que também destaca a falta de energia e a insegurança dentro da unidade.  Confira o vídeo:

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Na Unidade Acadêmica de Garanhuns (UAG), nossa equipe de reportagem se deparou com o Hospital Veterinário ainda em construção. Durante nossa apuração, um dos professores informou que o prédio ainda não foi inaugurado e só está sendo utilizada uma sala para aulas práticas. Existe inclusive material de construção nas áreas interna e externa do local. Um aluno do sexto semestre do curso, que não quis se identificar, classificou como precária a situação. “Só após sete anos de curso, o Hospital Veterinário começou a funcionar. A precariedade das aulas práticas, em relação aos pequenos animais, é grande, porém, temos excelentes docentes", explica o universitário. Uma estudante do nono ano, que também não revelou a identidade, lamenta concluir a graduação com essa lacuna. “Quando percebi que o curso não tinha condições de proporcionar essa prática, segui outro rumo. Infelizmente, só agora o Hospital começou a funcionar e a minha esperança é que os novos alunos não passem pelos mesmos problemas”, disse. 

Na Unidade Acadêmica de Serra Talhada (UAST), localizada no Sertão do Estado, também existem obras inacabadas. “Falta muita coisa: laboratórios, espaço para prática esportiva, áreas de vivência, restaurante universitário e inclusive sala de professores. Enfim, tudo que uma universidade federal deveria oferecer basicamente”, pontua Otávio Henrique Souza, aluno do terceiro semestre de ciências econômicas.

Posicionamento das instituições

A assessoria de imprensa da UFRPE se posicionou sobre alguns pontos apresentados na matéria. Por e-mail, a instituição informou que diversas questões já foram solucionadas. Uma delas é o Hospital Veterinário de Garanhuns, que já está funcionando normalmente. A obra da nova Biblioteca, ao lado do Hospital Veterinário, já foi licitada e a empresa está sendo contratada para a segunda etapa da edificação.

Em relação à cozinha do curso de gastronomia, houve solicitação, pela coordenação do curso, de mudanças estruturais no prédio que já havia sido inaugurado, tendo sido necessária a intervenção de outra empresa, que já está iniciando o processo e concluirá as reformas em breve. As obras dos prédios da Biblioteca e do restaurante na Unidade Acadêmica de Serra Talhada também estão licitadas, lembrando que, naquela região, algumas empresas declararam falência e, portanto, foi necessário realizar outros processos licitatórios até que se contratem as empreiteiras adequadas à finalização dos serviços, o que está sendo providenciado.

A UFPE também se posicionou. Conforme e-mail encaminhado pela assessoria de imprensa, não existem obras inacabadas ou paralisadas. Porém, em função do volume de obras nos setores, algumas salas possuem equipamentos novos que precisaram ser deslocados por medida de segurança. Cada empresa, junto com a Prefeitura do Campus, tem um cronograma específico para as obras.

Sobre os banheiros, O Núcleo de Educação Física de Desportos (NEFD) fez a solicitação de reparo à Prefeitura da Cidade Universitária, que já colocou como prioridade a manutenção dos mesmos. Paralelo a isso, o Plano de Ação Institucional (PAI) 2014 de ambos os órgãos já prevê uma reforma completa dos banheiros do ginásio, com início previsto ainda para este semestre. Quanto aos materiais do curso de odontologia, a Pró-Reitoria para Assuntos Acadêmicos informou que os insumos já estão sendo providenciados pela coordenação do curso e pelas chefias dos departamentos de Odontologia.  

Em relação à queda de energia, a maior parte dos casos é decorrente de falhas no fornecimento da Companhia Energética de Pernambuco (Celpe). Para resolver os problemas internos de fornecimento, está sendo feita a poda de árvores para evitar a queda de galhos nos fios, que ocorre principalmente em dias de chuva. Outra medida que vai aperfeiçoar a distribuição de energia no Campus é a aquisição de uma subestação 69 KV (em licitação), aliada a uma nova rede (de distribuição de energia) a ser implantada.

 

 

 

Os professores da Universidade Federal de Pernambuco (UFPE) não vão parar as atividades nesta quarta-feira (21), quando será realizada uma paralisação nacional sob o comando do Sindicato Nacional dos Docentes das Instituições de Ensino Superior (ANDES-SN). A decisão foi tomada nesta terça-feira (20), em uma reunião entre diretores da Associação dos Docentes da UFPE (Adufepe), na sede da instituição, no bairro da Cidade Universitária, no Recife.

De acordo com informações da assessoria de comunicação da Adufepe, na última assembleia, realizada no dia 24 de abril, os docentes não decidiram indicativos de paralisação. Por isso, os professores resolveram manter suas obrigações e cumprir expediente. Porém, para o presidente da Associação, José Luis Simões, isso não quer dizer que a categoria não aderiu ao movimento nacional.

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“Nós não discutimos isso (paralisação) em assembleia. Mas, vamos apoiar o movimento. Iremos realizar panfletagens na entrada do Campus e conscientizar os alunos sobre como o dia é importante. É o momento de negociação com o governo federal”, disse José Luis.

Diferente dos docentes da UFPE, os professores da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) aderiram à paralisação nacional desta quarta-feira. Veja AQUI.

Diante dos rumores de um começo de greve dos servidores de instituições de ensino federais em alguns estados brasileiros, a Associação dos Docentes da Universidade Federal de Pernambuco (Adufepe) vai se pronunciar na próxima segunda-feira (17), às 9h. A instituição convocou a imprensa para apresentar uma posição sobre o plano de lutas do Movimento Docente em 2014, a partir do Congresso Nacional do ANDES - Sindicato Nacional.

A Adufepe quer deixar a sociedade esclarecida sobre a possibilidade de haver greve este ano. A Associação também pretende abordar os recentes fatos de insegurança no Campus Recife da UFPE.

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A última grande greve da UFPE, ocorrida em 2012, durou mais de 100 dias. Confira como a Adufepe avaliou essa paralisação.

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