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A ex-chefe de gabinete da Presidência da República em São Paulo, Rosemary Noronha divulgou nota à imprensa nesta quinta-feira (29) em que nega as acusações feitas contra ela pela Polícia Federal. "Enquanto trabalhei para o PT ou para a Presidência da República, nunca fiz nada ilegal, imoral ou irregular que tenha favorecido o ex-ministro José Dirceu ou o ex-presidente Lula em função do cargo que desempenhavam", diz.

Na última sexta-feira, Rosemary e o advogado-geral da União adjunto, José Weber Holanda Alves, braço direito do advogado-geral da União, Luís Inácio Adams, foram indiciados pela Polícia Federal após a Operação Porto Seguro. Segundo interceptações telefônicas, Rose operava valendo-se de sua influência no governo federal.

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O advogado Jose Antonio Alvares afirmou nesta segunda-feira (26) que o Supremo Tribunal Federal (STF) foi "muito rigoroso" na aplicação das penas impostas a seu cliente, o deputado federal Pedro Henry (PP-MT). Os ministros da Corte fixaram nesta segunda uma pena de 7 anos e 2 meses de prisão ao parlamentar pelas condenações de corrupção passiva e lavagem de dinheiro.

Com essa sanção, o parlamentar escapou de cumprir a pena inicialmente em regime fechado, quando o condenado é obrigado a passar o dia inteiro no estabelecimento prisional. Apenas pessoas condenadas a penas superiores a 8 anos de prisão é que são obrigadas a cumprir o início da pena em regime fechado.

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O defensor se disse aliviado pelo fato de Henry poder cumprir sua pena em regime semiaberto. "Claro (que é). Isso é até genérico, e (...) olha que estamos falando de um deputado federal, que tem uma notoriedade grande. De uma maneira geral e técnica, o regime semiaberto é muito mais agradável do que um regime fechado. O regime fechado vão pegar você e jogar lá na Papuda, um presídio", afirmou o advogado, referindo-se à mais famosa penitenciária da capital do país.

Jose Antonio Alvares não quis adiantar se vai entrar com recursos contestando a decisão do STF. Ele disse que é preciso aguardar a publicação do acórdão do julgamento - a íntegra da decisão da Corte - para ver quais pontos devem ser atacados pela defesa.

O advogado afirmou que o Congresso terá de enfrentar uma "questão política" caso o STF determine, ao final do julgamento, que os deputados federais condenados na ação tenham de perder imediatamente os mandatos para os quais foram eleitos. "Isso é uma situação completamente hors concours (excepcional). A gente vai ter que passar por isso. Eu não acredito que vai existir por parte do presidente do Legislativo, da Câmara dos Deputados, um ato que venha desafiar o STF, não acredito nisso, mas eu acredito sim que ele vá respeitar a própria Constituição que determina que tenha que existir um processo disciplinar administrativo antes da cassação", afirmou.

O advogado Marcelo Bessa, defensor do deputado federal Valdemar Costa Neto (PR-SP), afirmou que não ia se pronunciar. Na sessão desta segunda, Valdemar foi condenado a 7 anos e 10 meses de prisão no processo e, assim como Pedro Henry, vai começar a cumprir a pena em regime semiaberto.

Ao pedir cautela quando novas declarações atribuídas a Marcos Valério começaram a surgir na imprensa durante o julgamento do mensalão, o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, classificou o empresário mineiro como "um jogador". Reservadamente, ministros do Supremo concordam com Gurgel e compartilham a opinião de quem acompanha de perto o escândalo desde o seu início: Valério não dá um passo sem consultar seu advogado, o respeitado criminalista Marcelo Leonardo.

Desde que assumiu como defensor do "operador" em 2005, no auge do caso, Leonardo impôs seu estilo, sempre sóbrio e direto, às vezes sisudo.

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A primeira ordem que impôs para abraçar a causa vigora oficialmente até hoje: Valério não deveria dar entrevistas.

Mas nos anos que se seguiram e mesmo durante o julgamento, várias declarações em tom de ameaças publicadas na imprensa são atribuídas ao empresário mineiro. O alvo é geralmente o PT, mas, mais recentemente, o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva entrou na mira.

Em setembro do ano passado, o nome de Lula foi incluído nas alegações finais da defesa de Valério encaminhadas ao Supremo. O advogado, que assina o documento, sustentou que a acusação da Procuradoria-Geral da República é um "raríssimo caso de versão acusatória de crime em que o operador do intermediário aparece como a pessoa mais importante da narrativa, ficando mandantes e beneficiários em segundo plano, alguns, inclusive, de fora da imputação, como o próprio presidente Lula".

Nota

Na época, Leonardo divulgou nota negando ter cobrado a inclusão do ex-presidente na denúncia do mensalão. Essa parte das alegações finais, porém, foi mantida nos memoriais - relatórios derradeiros da defesa - encaminhados aos ministros do STF.

Valério já havia sofrido condenações - corrupção, peculato e lavagem de dinheiro - no julgamento da ação penal no Supremo quando a revista Veja publicou reportagem afirmando que o empresário havia dito a pessoas próximas que o ex-presidente só não virou réu porque ele, o ex-ministro José Dirceu e o ex-tesoureiro Delúbio Soares mantiveram silêncio. "Lula era o chefe", disse Valério, segundo a revista.

O advogado vinha sustentando publicamente que considerava não ser mais possível propor delação premiada na fase de julgamento da ação. Mas também em setembro, dias após Valério procurar espontaneamente o Ministério Público Federal para prestar novas informações, sua defesa subscreveu um fax encaminhado ao STF com pedido de inclusão do empresário no programa de proteção a testemunhas em troca da delação.

Entre advogados que atuam no mensalão, a suspeita é que o objetivo de Valério - que já recebeu penas de 40 anos - seja garantir sua segurança na prisão. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O advogado José Luiz de Oliveira Lima afirmou que vai apresentar na sexta-feira um novo memorial questionando alguns dos argumentos apresentados pelo relator do processo do mensalão no Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, para condenar o ex-ministro da Casa Civil José Dirceu. "Irei apresentar um memorial na sexta-feira e vou colocar pontos da defesa e alguns dados referentes ao voto do relator", afirmou.

O defensor do ex-presidente do PT José Genoino, Luiz Fernando Pacheco, fez críticas a Barbosa e comemorou o voto favorável à absolvição proferido pelo revisor, Ricardo Lewandowski. No caso de Genoino, o advogado atacou o relator de forma direta. Foi um voto pobre, não se aprofundou na pessoa do Genoino. Foi um voto 'en passant', como se fosse possível alicerçar uma condenação criminal dessa forma", disse Pacheco, que comemorou a absolvição feita por Lewandowski. "Foi um voto bem estruturado, juridicamente correto, justo e traduz o que afirmamos há sete anos, que há falta de provas para condenar e provas de que ele não praticou os crimes". Defensor de Delúbio Soares, o advogado Arnaldo Malheiros Filho não quis se pronunciar.

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Assim que for publicada oficialmente a decisão do Supremo Tribunal Federal  (STF) condenando quem recebeu dinheiro do esquema do mensalão, advogados dos réus considerados culpados pretendem recorrer à Corte sustentando que o julgamento teve contradições. A medida deverá postergar o cumprimento de penas que serão fixadas pelo STF.

O advogado do deputado federal Pedro Henry (PP-MT), José Antônio Álvares, afirmou que os ministros do Supremo estão cedendo às pressões da opinião pública ao condenar os réus do processo do mensalão. Henry foi condenado por corrupção passiva e lavagem de dinheiro, sendo absolvido da acusação de formação de quadrilha. "Os ministros são pessoas como nós, leem jornais e sofrem essa pressão", disse. "Acredito que a pressão da sociedade tem sido um fator determinante nesse julgamento."

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O advogado afirmou que recorrerá das condenações de seu cliente por meio de embargos de declaração. Álvares sustenta que Henry foi condenado "apenas por ser líder do PP na época". O advogado afirmou ainda que tinha esperança de votos por absolvição de juízes "garantistas" e "legalistas", mas isso não ocorreu.

A expectativa da defesa é que no julgamento dos embargos o STF possa rever sua posição retirando as condenações, ainda que o objetivo desses recursos seja apenas o de esclarecer as decisões do tribunal. Advogado do delator do esquema, o ex-deputado federal Roberto Jefferson, Luiz Francisco Barbosa afirmou que o relator do processo, Joaquim Barbosa, fez uma confusão de datas e fatos, concluindo que foi indevido o recebimento pelo ex-parlamentar de R$ 4 milhões. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O advogado Luiz Francisco Corrêa Barbosa, que defende o presidente do PTB, Roberto Jefferson, afirmou neste sábado (15) que o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva deveria estar entre os réus do processo do mensalão. "Estamos fazendo um julgamento de mentirinha", disse Corrêa Barbosa, ao comentar a reportagem publicada neste final de semana pela revista Veja. De acordo com a publicação, o publicitário Marcos Valério, segundo pessoas da sua intimidade, apontaria Lula como o chefe do esquema de compra de apoio político.

O defensor de Jefferson foi autor no Supremo Tribunal Federal (STF) de vários pedidos de inclusão do ex-presidente no rol de acusados, desde que o caso chegou à Corte em 2005. O colegiado, contudo, barrou todas as investidas. Na última delas, no dia 15 de agosto passado, o STF decidiu que apenas o Ministério Público, por competência legal, é quem pode investigar a participação do ex-presidente no episódio.

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Para o advogado, as declarações demonstram que o suposto sistema montado para manter Valério e outros envolvidos no caso em silêncio começou a falhar, diante da iminente perspectiva de réus do processo irem para a cadeia. "Agora a zaga do Lula começou a deixar a bola passar", ironizou.

Corrêa Barbosa disse que, se não ocorrerem cobranças da opinião pública, uma investigação do Ministério Público contra o ex-presidente não vai adiante. Isso porque ele se diz descrente com o fato de o MP abrir uma apuração sobre o envolvimento de Lula. Ele se disse "muito decepcionado com esse pessoal", referindo-se aos procuradores da República.

O advogado de Roberto Jefferson disse que, pela lei, o MP tinha 15 dias para analisar o caso e, se não encontrar indícios de envolvimento do ex-presidente, enviar um pedido ao Judiciário para arquivar a apuração. Se tiver elementos para levar adiante no período, pedir abertura de inquérito. Numa comparação, ele lembrou que o caso do senador cassado Demóstenes Torres (sem partido-GO) demorou três anos para que o procurador-geral da República, Roberto Gurgel, pedisse a abertura de inquérito ao STF.

O presidente do PTB será um dos réus que começa a ser julgado a partir desta semana por corrupção passiva e lavagem de dinheiro por ter recebido dinheiro para votar, segundo a acusação, favoravelmente ao governo no Congresso.

O ex-seguraça de Sérgio Falcão, apontado como principal suspeito de cometer o assassinato do empresário, está sendo ouvido no Departamento de Homicídio e Proteção à Pessoa (DHPP), no bairro da Imbiribeira, Zona Sul do Recife. O homem, filmado pelas câmeras de segurança do prédio 14 Bis, chegou na sede da especializada por volta das 8h50, desta segunda-feira (3), e não quis falar com a imprensa.

O suspeito, que integrou a Polícia Militar durante 30 anos, chegou acompanhado por dois advogados, que continuam defendendo a versão de que Sérgio teria cometido suicídio. O ex-segurança se apresentou de forma espontânea e está sendo ouvido pela delegada Vilaneida Aguiar, responsável pelas investigações do caso desde a última sexta-feira (31).

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As imagens do circuito interno do prédio, divulgada na quinta-feira (30), mostram o segurança entrando no elevador e descendo no 10° andar do edifício, onde fica o apartamento do empresário. Após oito minutos ele volta aparentemente nervoso, esconde uma arma na cintura, entra no elevador e deixa o prédio. O empresário foi encontrado morto na última terça-feira (28) em um dos cômodos do apartamento. 

Na sexta-feira (31), o advogado da família de Sérgio Falcão se pronunciou sobre o caso. Em coletiva de imprensa Ernesto Cavalcanti afirmou que os familiares do dono da construtora Falcão não acreditam na hipótese de suicídio, já que ele era acompanhado por dois psiquiatras que descartaram tendências suicidas na vítima. 

Segundo o advogado, Sérgio enfrentava crises financeiras e conjugais, mas isso não o teria motivado a tirar a própria vida. O fato do laudo não encontrar resíduos de pólvora nas mãos do empresário também levam os familiares a crer que o segurança seja o principal suspeito de ter cometido o homicídio, por questões financeiras.

O advogado da família do empresário Sérgio Falcão, morto na última terça-feira (28), se pronunciou sobre o caso. Em coletiva de imprensa, concedida nesta sexta-feira (31), Ernesto Cavalcanti afirmou que os familiares do dono da construtora Falcão não acretidam na hipótese de suicídio, já que ele era acompanhado por dois psiquiatras que descartaram tendências suicidas na vítima. 

Segundo o advogado, Sérgio enfrentava crises financeiras e conjugais, mas isso não o teria motivado a tirar a própria vida. O fato do laudo não encontrar resíduos de pólvora nas mãos do empresário também levam os familiares a crer que o segurança seja o principal suspeito de ter cometido o homicídio, por questões financeiras.

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Imagens do circuito interno de TV da área interna e externa do prédio, divulgadas pela polícia, mostram o suposto segurança entrando no elevador e descendo no 10° andar do edifício, onde fica o apartamento do empresário. Após oito minutos ele volta aparentemente nervoso, esconde uma arma, entra no elevador e deixa o prédio. O advogado do suspeito procurou o Departamento de Homicídios e Proteção a Pessoa e afirmou que ele vai se apresentar espontaneamente na próxima semana. 

 

 

Assassinado com 14 tiros na última quinta-feira em Caraguatatuba, no litoral norte de São Paulo, o advogado Diego Luiz Berbare Bandeira avisou, em 19 de junho, durante uma reunião na Assembleia Legislativa na capital, que recebia ameaças de pessoas que se sentiam incomodadas com a sua atuação na Comissão de Direitos Humanos da subseção de seu município na Ordem dos Advogados do Brasil (OAB). Os alvos do defensor eram policiais civis e militares, diretores de presídio e autoridades em geral.

O advogado foi assassinado por dois homens quando chegava em casa, no fim da tarde da última quinta-feira. Segundo depoimentos colhidos pela polícia, os bandidos estavam em uma moto, com capacete, e desapareceram após disparar contra a vítima.

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No vídeo gravado durante a reunião da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia, o advogado apontou corrupção de funcionários e maus-tratos contra os presos do Centro de Detenção Provisória de Caraguatatuba. Também citou nominalmente policiais militares que forjariam flagrantes de tráfico de drogas e disse que era alvo de ameaças porque incomodava muita gente.

Presidente da Comissão de Direitos da Pessoa Humana da Assembleia Legislativa, o deputado estadual Marco Aurélio (PT) estava presente na reunião de junho e divulgou uma nota nesta semana lamentando o assassinato. "A morte do advogado Diego Bandeira precisa ser apurada e não pode ficar impune. Nós, da Comissão de Direitos Humanos, vamos levar a frente as denúncias que ele fez. Sua morte não pode ser em vão", disse Marco Aurélio. Amanhã, integrantes da Comissão de Direitos Humanos da OAB de São Paulo estarão em Caraguatatuba.

A presidente da subseção da OAB em Caraguatatuba, Gislayne Macedo de Almeida, disse ontem que espera uma resposta. "Tudo deve ser muito bem apurado. Não tenho hipótese nenhuma sobre o que aconteceu, mas quero acompanhar a investigação, que cabe à polícia."

Questionada sobre as denúncias feitas pelo advogado, bem como sobre sua morte, a Secretaria de Segurança Pública do Estado afirmou que a Polícia Civil investiga o caso e que há dois suspeitos, ambos presidiários, sendo investigados como mandantes do crime. Segundo a SSP, mais detalhes não podem ser revelados para não atrapalhar as investigações. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo

O advogado Alberto Zacharias Toron afirmou nesta quinta que o voto do ministro do Supremo Tribunal Federal Ricardo Lewandowski, revisor do processo do mensalão, que absolveu seu cliente, o deputado federal João Paulo Cunha (PT-SP), das acusações de corrupção passiva e de um crime de peculato "lava a alma" e põe as coisas "nos devidos lugares". Segundo o defensor, o voto de Lewandowski abre caminho para que os ex-sócios da agência de publicidade SMP&B sejam absolvidos dos mesmos crimes.

"Este voto do ministro Lewandowski, ele lava a alma do deputado federal João Paulo Cunha, põe as coisas nos seus devidos lugares e agora vamos esperar os debates entre os ministros do Supremo Tribunal Federal para ver qual voto eles vão sufragar: se o voto do relator, que não traz nenhum fundamento, ou se é este voto ricamente fundamentado pelo ministro Ricardo Lewandowski", afirmou. O relator do processo, Joaquim Barbosa, concordou com todos os pedidos de condenação feitos pelo Ministério Público contra João Paulo.

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Contudo, Toron disse que a manifestação do revisor ainda não é motivo para comemoração. Após o intervalo da sessão do Supremo Tribunal Federal (STF), o ministro continuará a analisar se o deputado cometeu lavagem de dinheiro e um outro crime de peculato.

Ao isentá-lo do crime de corrupção passiva, Lewandowski considerou que a Procuradoria-Geral da República não conseguiu provar que os R$ 50 mil que João Paulo recebeu da agência SMP&B, do publicitário Marcos Valério, foi uma propina que tinha como objetivo favorecê-lo na futura licitação de publicidade institucional da Câmara dos Deputados, presidida à época pelo petista. O ministro aceitou o argumento da defesa apresentado à Justiça de que o dinheiro, recebido pela mulher de João Paulo, Márcia Regina, serviu para bancar pesquisas pré-eleitorais.

Para o revisor, no caso do primeiro crime de peculato, o petista, apesar de presidente da Câmara, não era o detentor dos recursos da Casa relativos ao contrato com a agência de publicidade. Na visão do ministro, a decisão sobre as liberações cabiam ao diretor-geral e ao diretor de Comunicação da Casa.

O ex-juiz espanhol Baltasar Garzón, advogado o fundador e editor-chefe do WikiLeaks Julian Assange, disse neste domingo que o ativista australiano continua determinado a lutar por seus direitos. Segundo Garzón, Assange "instruiu seus advogados a entrarem com ações legais para proteger os direitos do WikiLeaks, dele próprio e de todos aqueles estão sendo investigados atualmente", mas não ofereceu mais explicação. As declarações do advogado foram feitas após Garzón se reunir com Assange, antes de seu cliente discursar hoje na janela da embaixada do Equador, em Londres.

O jornal El País informou, em reportagem publicada em sua edição online, que Garzón garantiu que tomará todas as medidas legais para defender seu cliente e que pediu garantias à Justiça da Suécia sobre um compromisso de não extraditar o australiano para os EUA. "(Assange) nunca se negou a responder à Suécia, disse o advogado, em referência a acusações de crimes sexuais que o australiano enfrenta no país nórdico. Ele buscou garantias que não tinham sido dadas."

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O ex-juiz declarou que o Equador poderá considerar fazer um apelo ao Tribunal Internacional de Justiça em Haia, na Holanda, a fim de obrigar a Grã-Bretanha a conceder a Assange passagem segura para fora do país.

No entanto, o ministro britânico de Relações Exteriores, William Hague, disse em um comunicado emitido após a decisão do Equador na semana passada de garantir asilo político a Assange, que o Reino Unido estava sob "obrigação vinculativa" de extraditá-lo à Suécia, segundo reportagem do El País.

O jornal afirmou também que Garzón negou categoricamente que há uma negociação da defesa sobre uma extradição de Assange de Londres para a Suécia. "Não há negociação. Pelo menos que eu saiba, porque não é o nosso trabalho, nem a nossa responsabilidade negociar."

Garzón disse após o encontro com Assange, que o fundador do WikiLeaks estava com espírito de luta. "Ele está agradecido ao povo do Equador e, especialmente ao Presidente Rafael Correa, por conceder-lhe asilo", declarou Garzón. Ele sempre lutou pela verdade e Justiça, sempre defendeu os direitos humanos e vai continuar a fazer isso. Ele exige que o WikiLeaks e seus próprios direitos também sejam respeitados." As informações são da Associated Press.

Os bacharéis em direito que pretendem fazer o VIII Exame de Ordem Unificado têm até está quinta-feira (16) para se inscrever através da internet, nos sites da OAB ou da FGV.  O Conselho Federal da Ordem dos Advogados do Brasil alerta para exame atento do edital. A taxa de inscrição custa R$ 200,00.

A primeira fase corresponde a uma prova objetiva  composta de 80 questões e será realizada no dia 9 de setembro, das 14h às 19h. Os aprovados nessa primeira fase farão uma prova subjetiva ou prova prático-profissional no dia 21 de outubro, no mesmo horário. Essa prova será composta de quatro questões práticas sob a forma de situações-problema, valendo, no máximo, 1,25 (um e vinte e cinco) pontos cada, e mais uma peça profissional valendo cinco pontos sobre tema da área jurídica de opção do examinando, de acordo com as opções descritas no edital.

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A aprovação no Exame de Ordem é requisito necessário para a inscrição nos quadros da OAB como advogado.

O advogado José Luiz Oliveira Lima criticou a denúncia feita pelo Ministério Público no processo do mensalão e disse confiar na absolvição do ex-ministro José Dirceu. Para ele, a afirmação de que Dirceu seria "chefe de quadrilha" não está comprovada nos autos.

"Os autos não demonstram isso. Tenho que me basear nas provas dos autos, não posso ficar no mundo da ilação ou da fala fácil", disse ao chegar ao Supremo Tribunal Federal (STF) para acompanhar o primeiro dia do julgamento.

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Oliveira Lima afirma não haver provas sobre a compra de votos no Congresso Nacional. "A tese não foi comprovada, não por inércia do Ministério Público, mas porque não há nos autos nenhuma prova contra o ex-ministro José Dirceu. Não é verdade que houve a propalada compra de votos afirmada pelo ex-deputado Roberto Jefferson". O advogado disse acreditar em um julgamento "sereno" e na absolvição de Dirceu.

Após a prisão de Bruno Vieira Emereciano, irmão do radialista e humorista Rodrigo Vieira Emerenciano conhecido popularmente por ‘Mução’, que ocorreu nesta segunda-feira (23) em seu apartamento residencial no bairro de Meireles, em Fortaleza, Ceará, o advogado do acusado, Paulo Quezado, chega ao Recife amanhã (24).

Bruno foi encaminhado ao Centro de Triagem (Cotel), situado no município de Abreu e Lima, Região Metropolitana do Recife (RMR). Depois de várias buscas e investigações em torno de Mução, ficou comprovado a não participação do radialista, motivo pelo qual a delegada responsável pelo caso, Kilma Caminha, revogou a prisão temporária do mesmo.

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O acusado pode pegar pena acima de quatro anos de prisão sem o direito de cumpri-la em liberdade condicional. O trabalho de apuração ainda não foi concluído, aguardando o encerramento das últimas perícias. Pedro Quezado informou que só irá dar alguma declarção sobre o caso após ler o decreto de prisão. Bruno está à disposição da justiça federal.

Nesta tarde de sábado (30), foi feita uma coletiva de imprensa em defesa do radialista Rodrigo Vieira Emerenciano, de 35 anos, conhecido popularmente como ‘Mução’. Ela foi realizada às 15h30 no Hotel Beach Class, no bairro de Boa Viagem, no Recife. De acordo com o advogado de Mução, Waldir Xavier, o radialista agradeceu em nota agradeceu a imprensa, amigos e familiares por terem ficado aguardando a evolução e apuração dos fatos. 

Ainda segundo o advogado, duas hipóteses foram cogitadas pela Polícia Federal (PF) para o crime. Uma delas foi a possibilidade de ter sido um Hacker que tenha entrado, via Wireless, no computador do humorista, ou o envolvimento de uma terceira pessoa muito próxima da vítima. “Foi durante as investigações que chegaram ao irmão dele, que espontaneamente se entregou a polícia”, explicou Waldir Xavier.

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O advogado ainda não tem o conhecimento do material apreendido e só poderá falar sobre o conteúdo após a conclusão das investigações da polícia. Tanto Rodrigo, como o seu irmão, ainda não entraram em contato com o defensor. “Essa questão é muito delicada e creio que ele ficará apenas com uma grande decepção”, enfatizou.

Waldir Xavier informou que Mução está bem e se encontra na casa de amigos e parentes no Recife. “Ele está se recuperado emocionalmente e moralmente”, concluiu.

O radialista Rodrigo Vieira Emerenciano, que interpreta o personagem “Mução”, acusado de compartilhamento de conteúdos pornográficos pela internet, pode ficar livre ainda nesta sexta-feira (29). A 13ª Vara Federal de Pernambuco revogou agora a pouco o pedido de prisão contra o radialista. “Mução” ainda está na sede da Polícia Federal em Pernambuco, no bairro do Recife, entretanto, a expectativa é de que ele volte para Fortaleza em liberdade ou continue na capital pernambucana.

O avogado do radialista, Walmir Xavier, afirmou que o acusado não tem culpa no caso. “Ele é inocente. Alguém invadiu o computador dele e praticou o crime”, declarou o advogado. Walmir Xavier é de Fortaleza e está contando com a ajuda de um advogado recifense, Bruno Coelho.

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*Com informações de Tatyane Serejo











Policiais do 95.º Distrito Policial prenderam nesta quinta-feira, 21, o terceiro suspeito de participar da tentativa de assalto contra a advogada Renata Fabiana de Campos Moraes, de 38 anos, na zona sul de São Paulo no último domingo, 17. Renata morreu após ser baleada na cabeça, quando tentou fugir.

Nesta quarta-feira, 20, dois adolescentes de 17 anos foram apreendidos e confessaram ter participado da tentativa de roubo. Segundo o delegado Gilmar Contrera, do 95.º Distrito Policial, no total, quatro adolescentes participaram do latrocínio, um deles, P. de 17 anos, que já tinha passagem pela polícia, e é autor do disparo que matou a advogada.

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O ativista chinês cego Chen Guangcheng embarcou ontem com a mulher e os dois filhos para Nova York, pondo fim a sete anos de perseguição pelas autoridades que comandam a vila rural onde ele vivia. A viagem abre um futuro incerto para o advogado autodidata, que pode ser impedido de voltar à China, a exemplo de outros dissidentes que deixaram o país.

Chen só foi avisado que embarcaria em poucas horas para os Estados Unidos na manhã de ontem, quando recebeu a visita de funcionários do governo chinês no hospital onde estava havia 17 dias. A família recebeu instruções para fazer as malas e foi levada para o aeroporto.

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"Neste momento, eu sinto todo o tipo de emoções e sentimentos", declarou o ativista em entrevista por telefone ao Washington Post. Sua mulher, Yuan Weijing, disse ao jornal que eles ainda não decidiram quanto tempo permanecerão nos Estados Unidos. O advogado autodidata vai estudar Direito na New York University, onde seu amigo Jerome Cohen é professor. Ambos se conheceram em 2003, quando o ativista visitou os Estados Unidos a convite do Departamento de Estado.

No dia 22 de abril, Chen escapou da prisão domiciliar ilegal a que era submetido e se abrigou quatro dias mais tarde na Embaixada dos Estados Unidos em Pequim, colocando as duas maiores economias do mundo em um impasse diplomático. Ele deixou a representação diplomática americana no dia 2, na véspera da chegada a Pequim da secretária de Estado Hillary Clinton.

Estudo

O acordo inicial entre os dois governos previa que Chen permaneceria na China, onde poderia estudar longe de sua vila rural, Dongshigu, na Província de Shandong.

Mas o ativista abandonou em poucas horas a intenção de permanecer no país, após amigos relatarem a intensificação da perseguição a ativistas registrada desde o início de 2011.

Antes de sua fuga, Chen havia passado 19 meses em prisão domiciliar, totalmente isolado do mundo exterior. O ativista, cego desde a infância, foi encarcerado na própria casa depois de cumprir 4 anos e 3 meses de prisão sob a acusação de "danificar propriedade e organizar multidão para atrapalhar o trânsito".

Nos anos anteriores, ele havia enfurecido os líderes locais de sua região ao expor milhares de abortos e esterilizações forçados, ordenados pelos responsáveis pelo controle de natalidade. Mesmo sob a estrita política de filho único, essas medidas são ilegais. Antes de ser condenado, Chen passou seis meses em prisão domiciliar.

"A partida de Chen para os Estados Unidos não deve representar um momento de 'missão cumprida' para o governo americano e para nenhum outro governo que valoriza os direitos humanos e o estado de direito na China", afirmou Phelim Kine, pesquisador sênior para a Ásia da Human Rights Watch. Segundo ele, a etapa mais difícil será garantir que o ativista possa voltar à China quando quiser, "assegurando seu direito nos termos da legislação internacional".

Asilo

Chen sustentou, desde o início, que não estava buscando asilo político nos Estados Unidos e pretendia ir ao país para estudar e descansar, retornando posteriormente à China. Com isso, ele busca evitar o destino da maioria dos ativistas chineses que se mudaram para o exterior e foram esquecidos depois de alguns meses.

"Mesmo entre seus simpatizantes, alguns se preocupam que ele pode ter embarcado em uma viagem rumo à irrelevância", observou a escritora Lijia Zhang, que conhece Chen há mais de uma década.

Como muitos, ela é pouco otimista. "É bastante provável que as autoridades chinesas impeçam Chen de retornar, da mesma maneira que fizeram com outros dissidentes."

Também é incerto o futuro do restante da família Chen que permaneceu na vila Dongshigu e ainda é alvo de perseguição dos líderes locais. A região continua cercada por capangas, que impedem o acesso de jornalistas e qualquer pessoa estranha, até mesmo diplomatas.

O sobrinho do ativista cego Chen Kegui, está preso e é acusado de tentativa de homicídio por ter atacado, usando uma faca de cozinha, três homens que integravam um bando que invadiu sua casa na noite do dia 26 de abril, quando a fuga de seu tio foi revelada.

Advogados que se dispuseram a defendê-lo foram ameaçados com a cassação de suas licenças e impedidos de viajar à região, na Província de Shandong. As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

O publicitário Duda Mendonça trocou de advogado às vésperas do julgamento do processo do mensalão pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Duda e sua sócia, Zilmar Fernandes, são réus na ação por lavagem de dinheiro e evasão de divisas e eram defendidos desde 2005 pelo criminalista Tales Castelo Branco. A defesa da dupla foi assumida pelo advogado Luciano Feldens.

A banca de advocacia de Feldens atua na defesa do banqueiro Daniel Dantas no caso da Operação Satiagraha, deflagrada em julho de 2008 pela Polícia Federal. No ano passado, o Superior Tribunal de Justiça (STJ) anulou uma condenação de Dantas por considerar ilegal a participação de servidores da Agência Brasileira de Inteligência (Abin) na ação policial. O Ministério Público recorreu da decisão ao Supremo.

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Em julho do ano passado, o Ministério Público Federal pediu, nas alegações finais, a condenação de Duda e Zilmar pelos dois crimes. O procurador-geral da República, Roberto Gurgel, sustenta que há farta prova de que eles receberam no Brasil e no exterior mais de R$ 10 milhões do esquema comandado pelo empresário Marcos Valério Fernandes de Souza, a mando da cúpula do PT. No depoimento mais dramático da CPI dos Correios, em agosto de 2005, Duda Mendonça admitiu ter recebido parte da dívida da campanha presidencial de Lula em recursos pagos fora do País via caixa dois.

No final de julho de 2011, Tales sustentou, também nas alegações finais, que não há crime no fato de seus clientes terem mantido depósito no exterior. O advogado disse também que, como o saldo da conta no final do ano era menor de R$ 100 mil, não havia a exigência, segundo as normas do Banco Central, de declarar esse recurso. Essa tese já constava de parecer que Tales encomendara a Luciano Feldens. Além disso, pela legislação atual, o crime de lavagem de dinheiro precisa ter um delito antecedente, o que, disse o ex-defensor nas alegações, não há.

O motivo de Tales ter deixado a defesa de Duda e Zilmar, segundo pessoas próximas que acompanharam o caso, seria um desentendido ao longo da condução do caso. A troca de advogados no processo foi oficializada ao Supremo no final do mês passado. Procurado, Tales não quis comentar o que o levou a desistir da causa. O ex-defensor acredita que os dois serão inocentados no julgamento. "Acredito piamente não só na absolvição, mas também na inocência deles", afirmou Tales.

O atual advogado, que também preferiu não falar sobre a troca na defesa, disse que o caso da dupla "independe de ter havido mensalão". "No caso de Duda, não se trata de interpretação de prova, se trata de falta de base legal da acusação", disse Feldens, que não descarta pedir novas diligências antes do julgamento do processo. A reportagem não localizou Duda ou Zilmar.

Na semana que vem, os ministros do Supremo se reúnem para definir regras do julgamento (se o tribunal fará sessões nas manhãs e às tardes, por exemplo). A previsão é que o julgamento ocorra até agosto, antes da aposentadoria do ministro do STF Cezar Peluso.

A polícia do Paraná prendeu na tarde de terça-feira, em Foz do Iguaçu, Evangevaldo Castanheira dos Santos, de 42 anos. Bacharel em Direito, é conhecido como "advogado do crime" e era uma das pessoas mais procuradas pela polícia no Estado. Contra ele havia mandados de prisão da Justiça do Paraná e de Minas Gerais. Somente no Paraná, onde começou no crime roubando carros de luxo em Curitiba, ele responde a dois inquéritos e dez processos por roubo, furto, receptação e formação de quadrilha.

Segundo a polícia, a atuação não se restringe ao Paraná. Santos também responde a processos por furto e roubo em Minas Gerais e no Ceará, onde já esteve preso. Em dezembro de 2004, chegou a ser preso em Mato Grosso do Sul, acusado de falsificação de cartões de crédito. Também foi detido em 2007, em Rondônia, quando trafegava com um veículo que tinha o chassi adulterado e transportava mais de 300 quilos de cocaína. Ele teve passagem ainda pela Polícia Federal por contrabando, receptação, estelionato e formação de quadrilha.

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A prisão do advogado foi realizada por policiais do Centro de Operações Policiais Especiais (Cope) e da Divisão Estadual de Narcóticos (Denarc). Ele foi preso quando deixava seu automóvel em um posto de combustível para que fosse lavado. Segundo a polícia, Santos morou por alguns anos na Venezuela e na Bolívia, mas nos últimos meses tinha se instalado em Foz do Iguaçu. Ao tomar conhecimento disso, foram levantadas as informações que levaram à prisão do advogado.

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